6 de jan. de 2011

A Profecia no Codex de Dresden em 2036 e a "volta de Jesus" em 2052 (Parte II)


Antes de ler esse texto, veja a primeira parte AQUI

Vale ainda fazer uma observação sobre a questão do pássaro acima da cabeça do guerreiro maia que representa o planeta Mercúrio na figura do codex de Dresden. Como podemos observar na figura abaixo, o capacete alado de Hermes é composto por duas asas, ou seja, a representação do pássaro pousado na cabeça do guerreiro maia é mais do que evidente. Mas não é só isso: Hermes carrega numa das mãos um bastão com duas SERPENTES envoltas, bastão esse denominado de caduceu (não confundir com o bastão de Esculápio ou Asclépio que possui uma única serpente e é o símbolo da medicina).

Podemos observar numa das mãos do guerreiro maia um bastão que não está inclinado e nesse bastão podemos ver, tendo um pouco de atenção, a cabeça ou o esqueleto da cabeça de duas serpentes, ou seja, o guerreiro maia segura um caduceu invertido, que simboliza não as duas serpentes subindo mas sim as duas serpentes descendo, o que pode simbolizar a ação direta do Apophis em 2029 e 2036, visto que o símbolo do Apophis nas profecias é a primitiva serpente Apep.


Fica muito claro que esse guerreiro maia no codex de Dresden está representando o deus mitológico Mercúrio e como já vimos no texto anterior, Mercúrio será o planeta regente do ano de 2036 dentro do ciclo de 36 anos de Saturno (2017-2052).

O próprio símbolo do planeta Mercúrio que aparece na estrela de 7 pontas já aparece com esse capacete alado como podemos observar na figura abaixo


Uma outra informação interessante é que o deus grego Hermes e Mercúrio na mitologia romana, tinha na mitologia como pais Zeus e MAIA. Na mitologia foi ele que criou a balança (alguém aí lembrou do dia do julgamento onde nossas ações serão “pesadas” na balança?)

Por fim, uma questão que poderia surgir é como que os maias tiveram acesso à mitologia grega. A resposta dessa questão está exatamente na resposta de como os maias conseguiram tamanho conhecimento no estudo dos astros e suas posições no céu. A teoria mais plausível seria de que tanto os avanços obtidos na civilização maia, bem como de civilizações americanas ainda mais antigas, como a de Tihuanaco na Bolívia que também apresentou grande conhecimento sobre os astros no céu, seria uma influência atlante, que também alcançou não apenas a Grécia como o Egito. Seria plausível, portanto, a pouco mais de 900 anos um encontro entre gregos e maias na península de Yucatán no México ou até mesmo em épocas mais remotas.

Um indício que poderia confirmar essa teoria de contato entre gregos e o povo maia são as estátuas de grandes cabeças encontradas no México próximas a Yucatán esculpidas pelo povo olmeca e também estátuas encontradas na Bolívia, que apresentam aparência inconfundivelmente africana e tem, pelo menos, 2 mil anos de existência segundo análise dos historiadores.


Os olmecas apresentavam feições diferentes da população nativa e também possuíam semelhanças impressionantes com as feições da esfinge do Egito. Caso tenha ocorrido, num passado remoto, anterior aos maias, um contato de povos próximos a Yucatán com egípcios e povos da região do Nilo, nada impediria que tivesse também ocorrido contato semelhante com os gregos e romanos, que dispunham no período de avanços tecnológicos suficientes para realizar tal viagem.

Além das evidentes referências a mitologia greco romana, a própria cultura maia criou lendas fantásticas que explicassem a história do seu povo, exatamente como a mitologia greco romana, o maior exemplo dessa inspiração é o Popol Vuh.

Em virtude de todas essas informações, fica evidente que o Codex de Dresden não fala absolutamente nada de 2012, mas aponta claramente para o evento do Apophis em 2036 e o início da era de regeneração ao inicio do ciclo de 36 anos de Vênus, em 2052.

Um comentário:

cassiano muniz disse...

bom , não sei , pena que os maias não estão aqui para contar pq sumiram misteriosamente da história , mas de uma coisa é certa , não só os maias mas praticamente todas as civilizações antigas eram extremamente inteligentes , um conhecimento que se houvesse continuação acredito que seríamos muito mais avançados em tudo , mas não sei , se houve interação entre ele talvez teríamos evidências mais contundente , a teoria do antigo astronauta explicaria seu conhecimento , mas assim como o texto não há prova irrefutável .