23 de nov. de 2010

A Transição Planetária e os Espíritos Missionários (Parte II)


GABRIEL

Vamos conhecer agora um pouco do segundo missionário que está encarnado no Brasil, espírito cuja história foi contada no livro “A História de um Anjo” do Roger Paranhos, editora do conhecimento.

A história desse grande espírito é narrada desde o Velho Testamento, quando ele aparece explicando para Daniel muitas das visões que o profeta, que voltaria séculos depois como João Evangelista estava enxergando. Esses eventos envolvendo Gabriel e Daniel estão bem precisos em Daniel 8:16 e 9:21. Inclusive Gabriel é relatado como “um ser em forma humana” (Daniel 8:15) do que fica claro se tratar de entidade angélica, que ainda possui perispírito e não entidade arcangélica.

Séculos depois Gabriel é responsável por anunciar a vinda de João Batista a seu pai, Zacarias (Lucas 1: 11-19) informando que este espírito era a reencarnação de Elias (Lucas 1:17), bem como Gabriel também anuncia , 6 meses depois, a vinda de Jesus para sua mãe Maria (Lucas 1:26-36). Gabriel é aqui relatado claramente como um anjo:

“Apareceu-lhe então um anjo do Senhor” (Lucas 1:11)

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré” (Lucas 1:26)

Fica claro que Gabriel é um anjo com forma humana.

Gabriel poucos anos depois de anunciar a vinda de João Batista e Jesus, reencarnou como filho de Maria e José e irmão de Jesus e Judas Tadeu. Ficou conhecido nas escrituras como Tiago Menor (Justo), autor do livro de Tiago contido no NT (daí o seu nome Tiago o Justo, pois seu evangelho prega a justificação da fé em Jesus através das obras de caridade).

João Evangelista e Tiago Menor (este último Gabriel encarnado) foram os discípulos mais ligados a Jesus, e coube a Tiago Menor a liderança do Cristianismo Primitivo após a morte de Tiago Maior (que era mais velho que Tiago Menor, além de ser irmão de João Evangelista).

Tiago Menor (Gabriel reencarnado) foi o líder do Cristianismo primitivo do ano 44 ao ano 62, quando foi assassinado. Poucos anos depois é ele, Tiago Menor (Gabriel) que é enviado a ilha de Patmos como o mensageiro (anjo) de Jesus para ajudar João Evangelista a compreender melhor as visões que teria em desdobramento e relataria no livro da Revelação, também conhecido como Apocalipse. Ou seja, Gabriel continuava a tarefa que realizou com o profeta Daniel, já que João Evangelista era Daniel reencarnado.

Vejamos a semelhança das narrativas:

“Dirigiu-se então em direção ao lugar onde eu me achava. À sua aproximação, fiquei apavorado e caí com a face contra a terra. Enquanto falava comigo, desmaiei, com o rosto em terra. Mas ele tocou-me e me fez ficar de pé.”. (Daniel 8:17-18)

“Revelação de Jesus Cristo... Ele, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João” (Apocalipse 1:1)

“Ao vê-lo, caí como morto aos seus pés. Ele, porém, pôs sobre mim sua mão direita” (Apocalipse 1:17)

“Voltei-me para saber que voz falava comigo. Alguém semelhante ao Filho do Homem, vestindo longa túnica até os pés, cingido o peito por um cinto de ouro.” (Apocalipse 1: 12-13)

“Seus olhos eram como chamas de fogo. O seu rosto se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força” (Apocalipse 1:14-16)

“Levantando os olhos, vi um homem vestido de linho. Cingia-lhe os rins um cinto de ouro. Seu rosto brilhava como o relâmpago, seus olhos, como tochas ardentes, seus braços e pés tinham o aspecto do bronze polido” (Daniel 10:5-6)

Fica claro que o anjo que aparece para Daniel e João Evangelista é o mesmo espírito, um anjo com forma humana, porem era também semelhante a Jesus (O Filho do Homem).

Pelos relatos dos historiadores, podemos observar que Tiago Menor (uma das encarnações de Gabriel) era de forma impressionante muito parecido com Jesus. Contam as “Lendas Douradas” escritas por Voragine (bispo de Gênova) que Tiago Menor era tão parecido com Jesus, que o beijo dado por Judas Iscariotes no jardim do Getsêmani foi justamente para diferenciar Jesus de Tiago Menor, evitando que os soldados romanos prendessem o homem errado.



Séculos depois, mais precisamente pelos idos de 609, Gabriel visita Maomé, que contava com 40 anos de idade e o ajuda a escrever vários versos, que depois da morte de Maomé foram compilados no livro conhecido como Alcorão. Esses versos foram ditados, segundo a tradição islâmica, pelo anjo Gabriel nos últimos 23 anos de vida de Maomé, do ano 609 ao ano 632.

Além da devoção a um Deus único, os princípios do Islã se assentam na crença nos quatro anjos: Gabriel, Miguel, Azrael e Izrafel, do que fica claro que o espírito que anunciou os versões do Alcorão a Moisés não era um arcanjo mas sim um anjo. Inclusive na tradição islâmica, de inicio Maomé se recusou a recitar os versos trazidos pelo anjo, e o anjo Gabriel teve que segura-lo, por 3 vezes, até que ele aceitasse a missão a ele confiada. Ora, para se materializar e segurar alguém certamente ele teria que possuir ainda um perispirito, algo que entidades arcangélicas já não possuem mais.

Maomé era ninguém menos que o próprio Moisés, Elias e João Batista reencarnado e justamente por isso Gabriel trouxe a Maomé a missão de restaurar o judaísmo e o cristianismo (sobretudo o cristianismo romano, que havia adulterado a maioria dos valores do cristianismo primitivo ensinado por Jesus), trazendo essa mensagem restauradora como uma nova religião para os povos árabes.

A escolha de Maomé para essa missão não poderia ter sido outra, afinal aquele espírito havia realizado importante missão junto ao povo judeu como Moises e Elias e importante missão junto ao Cristianismo, preparando o caminho para a vinda de Jesus, quando reencarnou como João Batista, primo de Jesus.

O mais interessante é que um dos pilares básicos do Islamismo (religião criada por Maomé cujos adeptos são denominados muçulmanos) é a necessidade da prática da caridade, exatamente o pilar fundamental contido em todo o evangelho de Tiago (Gabriel). A religião islâmica considera inclusive Jesus como uma dos maiores profetas e estuda os ensinamentos de Jesus, juntamente com os livros bíblicos que contém ensinamentos de Moises e João Batista. Sendo assim, os livros sagrados para os muçulmanos são o Alcorão (dividido em Suras), a Torá (que contem as mais de 600 leis legislativas de Moisés ao povo hebreu), além do evangelho de Jesus (descrito nos 4 livros dos evangelistas e que também serve de base para o Evangelho Segundo o Espiritismo).

Gabriel estaria hoje com a idade aproximada de 18 a 19 anos, faixa etária próxima à idade de João Batista.


EMMANUEL



Antes de analisar o objetivo da atual encarnação de Emmanuel, vamos relembrar algumas das encarnações pretéritas do mentor de Chico Xavier, informações estas que constam nos próprios livros ditados ao Chico pelo Emmanuel:

Emmanuel foi  Publius Cornelius Lentulus, apelidado de Sura, morreu em 63 aC. Foi uma das figuras capitais na conjura de Catilina. Foi pretor em 75, governador da Sicília em 74, cônsul em 71 após a morte de Espartaco. Em 70, foi expulso do senado, com outras pessoas, por imoralidade. Juntou-se neste momento a Lucio Catilina, político romano que procurava devolver aos aristocratas as prerrogativas do patriciado (Roma tinha passado por uma reviravolta popular rumo da democracia, redesenhando os poderes em prol das classes populares, as plebes - que ganhou direitos inusitados, tudo isso após a sublevação de Espártaco que arregimentou 200 mil homens contra o exercito romano e o derrotando 6 vezes).

Os conspiradores foram presos e obrigados a confessar (mediante tortura). Públio Lentulus foi obrigado a abdicar de seu cargo de pretor (chefe de policia) e, temendo que pudesse influenciar alguém, o imperador romano o condenou a morte. Sura, era em suma um verdadeiro crápula.

Emmanuel então reencarna, como neto de Sura, com o mesmo nome (Públio Lentulus Cornélio), agora um senador incorruptível e austero, justamente com a missão de consertar as besteiras que fez no passado, SE consertando. Mas, como a natureza não dá saltos (e ninguém vira santo depois que morre) ele continua com um péssimo caráter espiritual. Foi nesta encarnação que ele encontrou Jesus, mas mesmo as palavras do Nazareno não conseguiram demovê-lo de seu orgulho e cegueira. Com o passar do tempo (e das bordoadas que leva nesta e em outras encarnações) é que ele vai depurando seu espírito, sempre com base na Lei do retorno.

Emmanuel e Moisés se encontraram um século antes da vida de Jesus, quando Moisés (João Batista) na personalidade do escravo romano Espartáco iniciou o fim da Republica Romana, da qual Emmanuel fazia parte conforme relatado no livro Há dois mil anos (pretor e depois consul Sura).

Emmanuel veio depois como o senador Públio Lentulus e na encarnação seguinte como um escravo (Nestório) abraçando definitivamente os ideais de Moisés (João Batista/Espartáco). O mesmo perfil austero que Emmanuel apresentava quando se comunicava com Chico Xavier pode ser igualmente observado em João Batista, mais um indício que denota a profunda ligação e admiração entre esses dois espíritos.

A partir dessa encarnação, Emmanuel começa sua ascensão espiritual e já na época do Brasil colônia encarna como o padre Manoel da Nóbrega, lutando por uma vida mais decente para os índios que eram explorados no Brasil pelos portugueses. Nessa encarnação, Emmanuel convive com o padre José de Anchieta (uma das encarnações de Frei Fabiano de Cristo) e realizam importante trabalho com os jesuítas para catequizar os índios e de certa forma diminuir as hostilidades entre eles e os colonizadores portugueses.

Vale ressaltar que antes de encarnar como Manuel da Nóbrega, Emmanuel reencarna como São Remígio , nascido em 439 , bispo francês de família nobre. Considerado como o apóstolo dos pagãos, nas Gálias, era conhecido pela sua pureza de espírito, e profundo amor a Deus e ao próximo. Desencarnou em janeiro de 535, aos 96 anos. Foi nessa encarnação que Emmanuel inicia um ciclo de encarnações onde trabalharia diretamente junto a Igreja Católica. Depois de encarnar como Manuel da Nóbrega, Emmanuel reencarna nessa seqüência:

Padre Damiano (1613 – até próximo de 1700), nasceu na Espanha e exerceu o oficio de padre também na França, onde desencarnou.

Jean Jaques Tourville, prelado católico no período anterior a revolução francesa, era educador da nobreza, viveu na França e antes de estourar a revolução refugiou-se na Espanha, onde desencarnou no final do século 18.

Padre Amaro, humildade sacerdote católico que viveu no Pará e posteriormente no RJ, viveu entre os séculos 19 e 20 e teve contato com Bezerra de Menezes.

Em suas cinco ultimas encarnações podemos perceber que Emmanuel viveu sempre como religioso católico. E a atual encarnação de Emmanuel, quais informações temos disponíveis?

Sônia Barsante, freqüentadora do Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier, testemunhou que em determinado dia no ano 2000 Chico Xavier ausentou-se por alguns momentos em transe mediúnico. Ao retornar, disse-lhe com alegria que fora em desdobramento espiritual até uma cidade do Estado de São Paulo para visitar um bebê que seria o espírito de Emmanuel já reencarnado. Terminou dizendo-lhe e aos demais que lá estavam presentes: “vocês ainda vão reconhecê-lo.” Emmanuel conta hoje portanto com idade entre 11 e 12 anos, vivendo em São Paulo.

Numa pergunta feita por Gugu Liberato, se Emmanuel reencarnaria, Chico assim afirmou: “Ele diz que virá novamente para trabalhar como professor”.

O que podemos entender sobre professor? Um palestrante, se valendo da excelente oratória adquirida na época do senado romano, um professor das multidões, ensinando milhares e milhares de jovens os conceitos espíritas através da união entre espíritas e católicos, aproveitando o amplo conhecimento que Emmanuel adquiriu da estrutura católica e dos evangelhos bíblicos. Um verdadeiro educador, buscando assim como Gabriel primeiramente a união entre espíritas e católicos. 

Esses três espíritos, João Batista, Gabriel e Emmanuel, estão encarnados hoje no Brasil, com a missão de preparar o Brasil para que nos próximos 20 anos já tenha se tornado o farol do mundo, a pátria do Evangelho, a nação que ajudará o mundo a passar pelas duras provações que se avizinham ate o ápice do exílio planetário daqui a pouco mais de 25 anos, em 2036.

A Transição Planetária e os Espíritos Missionários (Parte I)



A Era de Regeneração, substituindo a Era de Expiação e Provas, começa a se aproximar, à medida que o Exílio Planetário se intensifica, trazendo as mudanças que são comuns a esse período de transição.

A Era de Expiação e provas é como uma casa, saturada de poeira, sujeira, moveis caindo aos pedaços, com animais pestilentos se proliferando por todos os cantos. E nessa moradia em estado deplorável, encontram-se vários moradores, superlotando a casa e causando balburdia e fazendo cada vez mais sujeira. Se inicia então o período de Transição, quando batem a porta da casa algumas pessoas, desejosas por colaborar na limpeza, na reconstrução de alguns moveis e na reeducação dos moradores daquela casa, até então entregue a sujeira e ao caos. Esses novos moradores são enviados pelo governo, que temeroso com a situação da casa estabelece novas normas para que os moradores permaneçam naquela casa: precisarão cuidar da própria higiene e também colaborar com o reerguimento da moradia. Muitos infelizmente não se adaptam e precisam então ser encaminhados para outras casas, na verdade para ajudar na construção de novas casas, vivendo também num ambiente empoeirado e caótico, mas com o objetivo de fazer com que uma nova casa surja.

A Terra hoje em dia vive exatamente o período de Transição: novos moradores estão chegando para ajudar e motivar os que já habitam a casa a realizarem a limpeza, a “higiene moral” de si mesmos bem como a higiene dos sistemas que estão em vigor na moradia.

Quando se inicia esse processo de limpeza, é natural que a poeira levante, que o lixo se acumule por algum tempo em alguns pontos até que seja jogado em blocos para fora da casa, que ocorra mais barulho pela atividade de limpeza na casa e que o esforço na limpeza traga suor, cansaço para os moradores, assim como sujeiras escondidas em cantos sempre cobertos venham a tona, bem como fiquem visíveis as estruturas e moveis da casa que precisam de reparo, um reparo muitas vezes demorado e cansativo.

Os novos moradores da Terra, ou seja, aqueles espíritos que vem reencarnando nas últimas 3 décadas podem ser divididos de forma sintetizada em 3 grupos:

Espíritos em encarnações provacionais, nas chamadas “encarnações chave”. São os trabalhadores da ultima hora descritos na parábola de Jesus, muitos só começaram a trabalhar pelo ideal do cristo nessa ultima oportunidade, mas receberão o mesmo salário dos trabalhadores do cristo que já estão na labuta a várias encarnações e esse salário é a Terra Regenerada. Esses espíritos têm a sua ultima chance de permanecer na Terra, assumiram compromissos antes de reencarnar assim como muitos egípcios assumiram quando reencarnaram na época de Akhenaton. Segundo análises da Alta Espiritualidade, infelizmente aproximadamente 2 terços desses espíritos irão falhar em sua ultima oportunidade.

Índigos. São espíritos que começaram a encarnar pelos idos de 1980, apresentam grande conhecimento intelectual e inato da espiritualidade, bem como um desejo de mudança e modificação das estruturas que julgam arcaicas, são o que os especialistas definem como geração Y (80 em diante) e os mais modernos da geração X (final dos anos 70). Em sua grande maioria apresentam bagagem moral para permanecer na Terra após a época de transição. A missão deles é ajudar nesse processo de renovação, quebra de velhas idéias e estruturas e motivar os espíritos em encarnação provacional chave a conseguirem se salvar do exílio. As provações pelas quais os índigos necessitam passar são na sua grande maioria mais brandas do que a dos espíritos em encarnação provacional chave.

Missionários. Número bem reduzido de espíritos que começaram a encarnar entre os anos 90 e 2000 e muitos ainda estão em processo de nascimento na Terra. São conhecidas por alguns como crianças cristal ou jovens cristal. O que os diferencia dos índigos é a moral, extremamente superior, espíritos livres de provação, vem para ensinar e dar o exemplo de nobres conceitos de vida nos mais diversos campos da existência humana.

Tanto os índigos como os missionários serão figuras de grande importância nesse processo de transição, que segundo nos esclarecem alguns médiuns famosos já estará no fim lá por meados de 2050. Divaldo Franco, através de Joana de Angelis nos esclarece que pelos idos de 2052 já será possível vislumbrar a Terra em processo de regeneração, período que Chico Xavier, através de Emmanuel no livro “Plantão de Respostas, segundo volume” aponta para 2057. Ou seja, entre 2052-2057 poderemos já vislumbrar a casa praticamente limpa e reformada, com seus moradores mais “higienizados mentalmente”, apesar da exaustão que estejam sentindo pela grande limpeza e mudança realizada.

O período de 2052 até os idos da década de 70 do terceiro milênio será o processo de ajustes finais e encerramento do processo do exílio planetário, período esse que a Era de Regeneração já será sentida de forma bem mais visível pelos moradores da Terra após a “grande faxina” do período de transição.

Dentre esses espíritos missionários, iremos conhecer hoje a história de 3 deles, algumas de suas encarnações pregressas, muitas delas inclusive já relatadas por outros médiuns, bem como algumas novidades sobre esses espíritos.

JOÃO BATISTA



O primeiro deles é João Batista, informação que foi trazida pelo espírito do medico Adolph Fritz em mais de uma ocasião nas reuniões que participei no final dos anos 80 e toda a década de 90. Já nos 90 o Dr Fritz trouxe algumas informações que só hoje estão sendo publicas nos livros espiritualistas, como por exemplo o pré exílio no lado obscuro da Lua . Segundo informações dele, João teria hoje aproximadamente 20 anos, nasceu numa família pobre do interior de Minas Gerais e veio com a missão de realizar grandes mudanças sociais e de modernização da estrutura da Igreja Católica no Brasil, auxiliando a missão de um outro espírito missionário, Gabriel, no processo de união entre católicos e espíritas, visando resgatar o Cristianismo Primitivo no seio da Igreja Romana, missão essa que terá também o apoio de perto de um outro missionário, Emmanuel . Todos esses três espíritos vem com a missão principal de colaborar nesse processo de união entre católicos e espíritas, com o objetivo de auxiliar no despertar de inúmeros espíritos encarnados, muitos deles conhecidos como “católicos não praticantes” mas que simpatizam com a obra de Chico Xavier e que também acreditam na reencarnação.

João Batista vem para ser um grande detonador psíquico das massas, exatamente como foi na época de Jesus. Pouco antes do inicio da missão messiânica de Jesus, João realizava o batismo do arrependimento ou batismo das águas no rio Jordão, próximo ao templo essênio de Qumran, do qual fazia parte. Era visto pela população como o messias esperado, o Elias reencarnado, o rei Melkisedeque (supremo sacerdote essênio). Ele era realmente Elias reencarnado, aquele que prepararia o caminho para o messias, o rei Melkiseque, que eram as atribuições do seu primo Jesus. João batizava, pregava nas imediações de Qumran e a noite, em desdobramento astral continuava o processo de despertar daqueles que eram batizados por ele, um verdadeiro mago, mago regenerado que durante o batismo nas águas fazia com que todos os batizados naqueles poucos segundos em baixo dagua se desdobrassem conscientemente e vissem com os próprios olhos da alma a realidade do plano espiritual. Muitos judeus pobres (ebionitas) foram despertados pelas mãos e pelo magnetismo de João, preparando o caminho para a vinda do Messias.

João Batista veio preparar aqueles espíritos ali encarnados para que eles recebessem a mensagem de Jesus, essa era a função do seu batismo do arrependimento. Durante o batismo nas águas, João abria a visão espiritual dos batizados, permitindo que eles enxergassem momentaneamente o plano espiritual e naquele momento descarregava grande quantidade de energia através do chacra superior da cabeça (o coroa), para que aqueles espíritos relembrassem do compromisso que assumiram antes de reencarnar ali, que era de receber o Messias e ajuda-lo na divulgação da lei de amor.

João Batista não foi apenas a reencarnação do profeta Elias, mas também a reencarnação de Moises. O fenômeno presenciado no Monte Tabor pelos apóstolos ficou conhecido na doutrina espírita como ubiquidade. Por isso também que Jesus disse que a lei mosaica foi até João Batista, mas que da lei divina dos 10 mandamentos não seria tirado um til sequer. Elias (Moises) foi o profeta do Deus único, defensor ferrenho do monoteísmo quando Israel degradava novamente para o politeísmo. Caberia novamente a Moises preparar o caminho de Jesus, na personalidade de João Batista.



“A lei (mosaica, as mais de 600 leis legislativas) e os profetas duraram até João. Desde então é anunciado o Reino de Deus, e cada um faz violência para aí entrar. Mais facilmente, porém, passará o céu e a terra do que se perderá uma só letra da lei” (divina, dez mandamentos, lei do espírito descrita por Paulo) (Lucas 16:16-17)

João Batista disse que veio preparar o caminho de Jesus, na verdade essa preparação veio desde a época da sua encarnação como Moises quando implantou o monoteísmo no povo hebreu.

Na encarnação seguinte vem como Elias, que significa em hebraico “ O Senhor é meu Deus” , foi o profeta que mais combateu o sincretismo religioso dentro do povo hebreu pra manter firme a chama do monoteísmo no povo hebreu, já que na época o rei de Israel chamado Acabe se submeteu a vontade da sua esposa fenícia Jezabel e se submeteu ao culto do Deus pagão Baal e a ao culto a outros deuses, já que sua esposa era politeísta (o casamento de ambos visava fortalecer politicamente a região e o rei israelense) . Elias demonstra a força férrea de Moises ao matar com a espada os sacerdotes de Baal e a enviar uma violenta praga, assim como fez nos tempos em que era Moises. Moises foi um dos maiores mestres e ao mesmo tempo um guerreiro, foi sua vontade férrea e seu poder magnetizador que manteve unido o povo hebreu nas décadas de peregrinação no exército, essa personalidade é refletida nas leis mosaicas ou legislativas que ele usou para manter a ordem junto ao povo hebreu.

Elias organizou a resistência à implantação do politeísmo nas terras de Israel, liderando outros profetas monoteístas no Monte Carmelo (no mesmo local onde foi construído o mosteiro dos essênios onde Jesus realizou seus primeiros estudos, pois a comunidade dos essênios existia desde os tempos de Moisés, sempre composta pelos hebreus mais graduados e seguidores de forma reta das leis divinas, comunidade que depois se expandiu com a vinda dos terapeutas, um grupo de seguidores de Buda que em 300 Ac chegou a região e se uniu a comunidade dos essênios) Toda a história da resistência de Elias e sua defesa incondicional ao monoteísmo esta relatada nos livros de Reis I e II que estão no VT bíblico. Ao desafiar os sacerdotes de Baal no sudeste do monte Carmelo, Elias faz descer fogo do céu e incendeia o altar onde estavam as oferendas a Deus, feito que os sacerdotes de Baal não conseguiram realizar, sendo por isso degolados junto com suas estátuas. Por isso que séculos depois Elias retorna exatamente nas proximidades do Monte Carmelo como João Batista e fala que Jesus viria para batizar no Espírito e em fogo, numa clara alusão ao poder de Deus em atuar sobre a vida humana.

Encarnações de João Batista:

Encarna como Atlas, líder do povo vermelho da Atlântida (9.625 Ac)

Encarna como o faraó Menés e unifica o alto e baixo Egito (3.140 mil Ac)

Encarna como Moisés e implanta o monoteísmo no povo hebreu (1328 Ac)

Encarna como Elias e luta pela manutenção do monoteísmo ( 900 Ac)

Encarna como Espártaco, escravo romano, nasce em 120 A.c que luta pela libertação dos escravos romanos e luta para aniquilar o corrupto governo Romano, morrendo perto de (73 Ac)

Encarna como João Batista em época próxima do nascimento de Jesus (3 A.c), vivendo com ele junto a comunidade dos essênios preparando o povo da região de Israel através do seu batismo, para a recepção ao Mestre, que retornava do Egito apos longa peregrinação.

Por fim, Moisés retorna como Maomé no ano de 570, para unificar várias tribos árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica. Detalhe interessante é que nessa encarnação Maomé desencarna exatamente como Elias. Elias é arrebatado em espírito aos céus numa carruagem com cavalos. Maomé é arrebatado aos céus montado na égua Al Borak, no exato local onde está hoje erguido o Domo da Rocha.

“Continuando o seu caminho, entretidos a conversar, eis que de repente uma carruagem de fogo com cavalos de fogo os separou um do outro, e Elias subiu ao céu num turbilhão” (2 Reis 2:11)


Comunidade Profecias 2036 no Orkut: http://www.orkut.com.br/Community?cmm=98634186