6 de mar. de 2011

Ashtar Sheran: Os Extraterrestres e o Exílio Planetário


Ultimamente, um dos assuntos mais comentados tanto no meio espírita como espiritualista é a grande mudança pela qual a humanidade está passando, período esse conhecido como transição planetária e que demarca o final da Era de expiação e provas para que possa se iniciar a Era de Regeneração. Junto ao estudo desse assunto ( a transição planetária), surgem análises e teorias sobre como se dará esse período de transição, segundo o entendimento das pessoas interessadas no tema, englobando assim outros temas, como a questão de 2012 , salto quântico, comando Ashtar, aparições extraterrestres, surgimento da Nova Jerusalém, temas esses que abordarei no presente texto.

O mais importante, primeiramente, é definir quem são os extraterrestres. E pra começar a responder essa pergunta, eu diria que toda a humanidade é extraterrestre, pois já vivenciou encarnações em outros orbes antes de encarnar na Terra. O exílio de Capela a vários milênios, o exílio ainda mais antigo dos habitantes de Erg (planeta explodido pelos habitantes de um outro planeta que pertencia ao nosso sistema solar e já não esta mais nesse sistema solar, habitantes esses que também vieram exilados pra Terra com os habitantes de Erg) e o atual encarne de espíritos vindos de Alcyone, são apenas alguns dos exemplos dos vários grupos de espíritos vindos de outros mundos que encarnaram e encarnam na Terra.

Compreendendo isso, fica mais fácil entender que nós, espíritos encarnados na Terra, não somos muito diferentes dos espíritos que estão encarnados em outros mundos, orbes, estrelas do nosso sistema solar, bem como nos outros bilhões de sistemas solares que existem no Universo. Em outros planetas do nosso sistema solar, como por exemplo Marte, Saturno e Júpiter, os espíritos também possuem corpos, só que muito mais semelhantes em termos de vibração da matéria ao nosso corpo perispiritual ou corpo astral, que possui matéria mais etérea, com maior capacidade de vibração, sem que no entanto esse corpo deixe de ser matéria, corpo, carne, só que mais etéreo. Explicarei isso em pormenores no próximo texto, mas em síntese podemos definir assim os corpos materiais mais etéreos em planos acima da nossa terceira dimensão ou plano material:

A matéria ou princípio material em dimensões ou planos mais sutis e menos densos do que a terceira dimensão, é composta por átomos com maior quantidade de elétrons livres, a luz nessas dimensões tem uma quantidade maior de fótons e cada um desses fótons tem uma freqüência de radiação maior, permitindo que ele possua mais energia e que por isso mesmo transmita essa energia ao principio material através dos elétrons livres. Dessa forma, o movimento dos elétrons envolta do núcleo se torna mais acelerado, sem que sua estabilidade seja comprometida. E com esse movimento mais acelerado e a capacidade de reter maior quantidade de energia, o átomo e a matéria podem então suportar em seu centro (ainda não conhecido pela atual ciência humana e composto de fluido universal) uma quantidade maior de fluido universal e é exatamente essa maior quantidade de fluido universal fusionada ao centro atômico ( e consequentemente uma menor quantidade de principio material, sendo essa menor quantidade com maior capacidade de armazenar energia) que permite uma matéria mais etérea em dimensões ou planos mais sutis. A série de 3 textos sobre luz e fótons explica mais a fundo essas questões.

A existência física, encarnada, dos habitantes da Terra ocorre na terceira dimensão ou plano material, enquanto a existência dos espíritos nos demais orbes do nosso sistema solar que abrigam vida inteligente ocorre na quarta dimensão, uma faixa vibratória onde está localizado o plano astral da Terra. Os corpos físicos dos habitantes desses mundos, como por exemplo Marte e Alcyone , possuem uma matéria num estado de vibração semelhante a matéria que existe no nosso corpo astral (perispiritual), assim como a matéria que existe no plano astral terrestre.

Os espíritos desses mundos habitados do nosso Sistema Solar já conhecem a vida extraplanetária, são mundos Regenerados que compartilham experiências de vida entre si, assim como o homem atualmente compartilha experiências com habitantes de outros continentes.

A Terra, dos mundos habitados, é atualmente o mundo mais atrasado do Sistema Solar e justamente por causa disso, a incumbência de auxiliar os moradores do planeta Terra ficou com os seus “irmãos mais velhos”, ou seja, os espíritos de mundos mais evoluídos, que estão atualmente auxiliando encarnados e desencarnados da Terra. Essa ajuda ocorre em duas frentes: um grupo desses espíritos começou a reencarnar em maior número nos últimos 30 anos na Terra, enquanto que um outro grupo estabeleceu bases ao redor da Terra, no plano astral terrestre, para ajudar em diversos processos de equilibro energético, para que a Terra não entre em colapso devido a intensa vibração negativa dos espíritos que habitam atualmente a Terra, algo entorno de 20 bilhões de espíritos.

O grupo de espíritos que vem auxiliando a Terra nessas bases astrais, composto de habitantes de outros mundos do nosso Sistema Solar, é conhecido no meio espiritualista como comando Ashtar.


É um grupo grande de espíritos que auxilia a Terra desde épocas imemoriais, quando os dragões foram exilados para o planeta Terra. Foram a fonte direta de ajuda nas Eras de Ouro da civilização atlante, auxiliaram e auxiliam diretamente o Grande Conselho da Terra, sobretudo nas questões kármicas envolvendo os habitantes terrenos e também atuam na contenção de magos negros e dragões , sobretudo no atual período de transição planetária, períodos esses que normalmente são muito turbulentos, onde dragões e magos negros tentam a todo custo manter o status quo que estão acostumados a séculos, milênios .

Mais sobre dragões e magos negros: AQUI 
 
Atualmente esse grande comando vem intensificando sua ação sobre o planeta, preparando a Terra para o auge do período de transição planetária quando ocorrerá a execução do exílio em massa, em alguns anos, de 2 terços dos habitantes do planeta.

Para os cientistas terrenos, o campo magnético da Terra vem se enfraquecendo (pois não rechaça mais como antigamente os raios x e massa coronal vindos do Sol pelos ventos solares), mas na verdade é justamente o contrário: o campo magnético da Terra está se fortalecendo, pois está absorvendo cada vez mais energia solar e usando essa energia para realizar processos de purificação de energia astral, onde a energia deletérea produzida pela ação e pensamento dos encarnados em desequilíbrio é levada até o núcleo do planeta e depois volta, num processo de subida , com tanta força que muitas vezes causa explosões nas áreas mais altas da magnetosfera e descarrega uma energia intensa no plano material, descarga essa que vai enfraquecendo a medida que desce, mas que pode ocasionar , de forma pontual, certos fenômenos como os que temos visto ultimamente, como a mortandade de pássaros na Suécia, Canadá, Estados Unidos, exatamente no hemisfério norte onde está a maior concentração da população terrestre.

Como a Terra precisa purificar cada vez mais cargas de energia negativa nesses tempos finais do processo exilatório, ela precisa de mais energia para realizar esse processo (energia essa que está vindo atualmente do Sol e em breve virá de Alcyone).

Então, com mais energia, ela pode descarregar com mais força essa energia purificada, onde os vulcões e placas tectônicas agem como uma válvula de escape dessa tamanha energia gerada no astral e que se manifesta até a dimensão física do planeta.

A partir do inicio de 2013 esse processo será acelerado, com a chegada das duas “correntes” de energia que vão ligar a Terra a Alcyone, num portal que será aberto no final de 2012. Mais informações sobre esse evento : AQUI 
 
Ou seja, não teremos nem fim de mundo, nem início de uma era de luz ou regeneração em 2012, mas tão somente o prosseguimento de um processo para auxiliar a Terra nos anos finais do exílio planetário, que terá seu apogeu entre 2029 e 2036 e seu ápice em 24 de abril de 2036, definido na Bíblia como o “Grande dia da ira de Deus” (Apocalipse 6:17), uma visão hiperbólica, para explicar a magnitude dos eventos renovadores que sacudirão a superfície física e astral do planeta Terra.

O comando Ashtar irá auxiliar diretamente os habitantes desencarnados do planeta no processo de exílio que ocorrerá em 3 etapas, nas 3 passagens do asteróide Apophis: 2013, 2029 e 2036.

Atualmente milhões de espíritos que já tiveram sua íltima chance na Terra estão sendo levados do plano astral terrestre para colônias espirituais na Lua, onde aguardarão a passagem do asteróide Apophis, que servirá como “veículo” por uma das correntes que ligará a partir de 2013 a Terra ao portal dimensional localizado em Alcyone.

É esse tipo de resgate, dos futuros exilados, que estão sendo levados por veículos interestelares da Terra até a Lua que o comando Ashtar está e estará executando.


Não teremos resgates de encarnados subindo aos céus, corpos humanos sendo arrebatados em naves luminosas, nada disso acontecerá; é muito mais um desejo inconsciente de estudiosos de fenômenos ufológicos que anseiam por uma prova mundial da existência da vida extraplanetária.

As aparições de naves que ocorrem são apenas momentâneas materializações de naves e corpos de espíritos que estão na mesma vibração dos espíritos desencarnados da Terra e justamente por isso ocorrem mais a noite, pois necessitam de menos ectoplasma, menos energia para se materializar e ficarem visíveis, pois como a noite temos menos luz natural o corpo materializado precisa refletir menos luz, pois o que vemos na verdade não é a matéria, mas a luz que incide sobre a matéria materializada . Seria inviável arrebatar corpos físicos de encarnados em naves que sequer possuem matéria tão densa como a do plano material terrestre.

Muito também têm se falado sobre um “salto quântico” pra quarta ou até mesmo quinta dimensão quando entrássemos no famoso cinturão de fótons, como se, de uma hora pra outra, os que não fossem exilados se tornassem anjos de luz.

Sejamos realistas, o planeta está convulsionando nesse período de transição, mesmo as pessoas com alguma consciência da espiritualidade acabam sofrendo, na sua maioria, por vezes processos obsessivos em virtude de sua própria invigilância. Ainda somos facilmente presas do egoísmo, da intolerância, da maledicência, da vaidade, do orgulho, da presunção. Crer que num passe de mágica virá uma luz exterminando nossos “átomos impuros” como num passe de mágica é mais ou menos a velha idéia que muitos religiosos têm de que basta ser batizado pelo padre e pronto, você estará com a “salvação” garantida.

Na realidade, o um terço que não será exilado e permanecerá na Terra não é muito melhor do que os dois terços que serão exilados, tanto é que esse um terço que ficar terá muito trabalho na reconstrução física, social, econômica e espiritual do planeta, pois muitos permanecerão por simplesmente terem demonstrado sincera vontade em reformular comportamentos morais enraizados, que persistiram muitas vezes por milênios.

Os dois terços de exilados são aqueles sem o menor interesse em se reformular moralmente, ainda muito presos ao desejo de poder, dominação, ostentação e riqueza material, como se a vida física de encarnado fosse o objetivo e não o meio para se alcançar o avanço moral do espírito. Mesmo espíritos de boa moral, com algum conhecimento espiritual, ao desencarnarem ainda necessitam se alimentar no astral, ás vezes demoram meses para aprender a volitar nas colônias espirituais, então como poderíamos imaginar que de repente, num passe de mágica, os “eleitos” entrariam numa quinta dimensão, sem o mínimo preparo?

Ainda serão necessários pelo menos mais dez séculos até que, gradativamente, a existência física na Terra deixe de ocorrer no atual plano material e passe a ocorrer no plano astral mais inferior, onde hoje está atualmente o umbral. Será uma mudança gradativa, geração após geração os corpos dos terráqueos serão cada vez menos materiais, cada vez mais a matéria da terceira dimensão irá ficar sutilizada e aos poucos as pessoas estarão se alimentando muito mais de fluido universal (prana) do que de matéria propriamente dita. Será um processo gradativo, na mesma medida que a esfera mental da Terra se purifique, após milênios de intensos desequilíbrios. Essa será a nova Terra, que simbolicamente João enxergou como uma pirâmide espiralada descendo dos céus e descreveu, primeiramente como tendo o formato de um quadrado (sua base) em Apocalipse 21:16 e depois os demais pormenores cheios de significados amplos que futuramente serão explicados, mas deixando como mensagem clara que a “Nova Jerusalém” vai surgir quando os 4 cantos da humanidade, os 4 tipos sanguíneos, as 4 etnias básicas que compõe a raça humana se unirem na busca pela elevação rumo a espiritualidade, o símbolo da pirâmide que desce dos céus até a Terra, como fica claro no ultimo versículo em Apocalipse 21:27.

Inclusive a descrição da Nova Jerusalém no cap 21 é bem semelhante à colônia astral “Nosso Lar” descrita por André Luiz através do médium Chico Xavier como podemos ver na figura abaixo:


25 de fev. de 2011

Luz e Fótons: O Processo de Ascensão da Terceira para a Quarta Dimensão (Parte III - Final)


A segunda parte dessa série de textos está : AQUI 

No texto anterior dessa série de 3 textos deixei um link de um excelente texto de outro blog, que afirma ser o Bóson de Higgs e o fluido universal a mesma coisa. Surgiu então interessante pergunta, que reproduzo aqui:

“Percebi uma certa contradição entre o seu texto e o outro em relação ao seguinte aspecto:

No seu texto você diz que não existe princípio material no fluido universal. São princípios diferentes. No entanto, parece que a autora do texto afirma algo diferente. Veja esse trecho:

O Bóson de Higgs seria a menor partícula que forma tudo o que existe. Por exemplo, três Bósons de Higgs formam um Quantum. Cinco ou seis Quantuns formariam um próton. X prótons mais Y nêutrons e Z elétrons, temos todos os elementos da tabela periódica que conhecemos.

Assim sendo, o que a física quântica denomina Bóson de Higgs, chamamos de Fluido Cósmico Universal. Dois nomes diferentes para uma mesma coisa. Poderia nos explicar melhor essa questão?”

Respondendo a questão, sem dúvida essa contradição existe, pelo menos de forma aparente. O Bóson de Higgs não é o fluido universal mas sim o elo de ligação, a linha limite, entre o fluido universal e o principio material, pois o principio material origina-se do fluido universal e a cada dimensão mais sutil, o principio material vai voltando ao seu estado de origem, se desintegrando pouco a pouco e volta a ser fluido universal.

O fluido universal é a vibração da onda, é a energia que impulsiona o movimento cinético dos átomos, é a origem de todas as forças que agem no universo (como a gravidade).

O Bóson de Higgs é na verdade o “ponto de mutação”, no qual o fluido universal se transforma em principio material, principio material esse que seria nessa forma primária e bem próxima ao fluido universal, o que abordamos aqui com o nome de molécula elementar ou antimatéria.

A Física moderna explica o início do Universo através da separação da matéria e da antimatéria que no inicio eram uma coisa só (segundo as teorias mais modernas).

Ou seja, pra resumir a história, a antimatéria nada mais é do que a matéria que existe no plano astral, que teve parte dessa matéria astral (pois no inicio eram uma coisa só) “precipitada” através de uma redução vibratória para o plano material, na forma de moléculas elementares. Sendo assim, o processo de ascensão gradativo em aproximadamente mil anos da terceira para a quarta dimensão nada mais é que do que a matéria que esta aqui hoje no plano material voltando ao seu estado natural, que conhecemos como antimatéria. A antimatéria, assim como a matéria, também possui fluido universal em seu centro, vibrando e também um dia voltará a ser apenas fluido universal, que é a vibração que sustenta a criação Divina.

Mas voltando ao Bóson de Higgs, como eu disse esse bóson é o ponto de mutação entre o fluido universal e principio material (molécula elementar, principio comum de todos os núcleos atômicos, a contrapartida no plano material da matéria que existe no plano astral, que falamos a pouco ser a antimatéria).

O fluido universal seria, na verdade, o campo de Higgs . Segundo a teoria de Higgs, no espaço vazio, o campo de Higgs adquire um valor diferente de zero, que permeia a cada lugar no universo todo o tempo. Este Valor da Expectativa do Vácuo(VEV) do campo de Higgs é constante e igual a 246 GeV. A existência deste VEV diferente de zero tem um papel fundamental: dá a massa a cada partícula elementar, incluindo o próprio bóson de Higgs. Como detalhe, a aquisição de um VEV diferente de zero quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca, um fenômeno conhecido como o mecanismo de Higgs. Este é o único mecanismo conhecido capaz de dar a massa aos bósons de calibre(particulas transportadoras de força) que é também compatível com teorias do calibre.


Essa já seria uma explicação interessante buscando unir ciência e espiritualidade, mas temos ainda algo mais interessante: a teoria das supercordas. Ela diz basicamente o seguinte:

"toda matéria e energia existente no universo seria, na verdade, uma string (ou vibração energética, corda vibrando) interligada. Fazendo analogia com um instrumento musical, as partículas atômicas seriam as notas, as leis da física atuariam como partituras e o universo seria uma sinfonia de superstrings vibrando. Como sabemos, a causa primária dessas vibrações é Deus, que cria e mantém tudo e todos. As partículas atômicas, de acordo com a abordagem das superstrings, também são vibrações que variam ao infinito e esta é uma das conclusões revolucionárias da nova teoria que explica, finalmente, o porquê da existência de uma grande quantidade de partículas. Na nova proposição, as strings de energia se interconectam, propagando sua influência em uma trama infinita".

Ou seja, pela teoria o principio material é a corda, o que faz a corda vibrar é o fluido universal, dentro e fora da corda, dando assim um novo entendimento para a idéia de campo e partícula.

O interessante é que essas considerações confirmam a lei hermética conhecida como Lei da Vibração: “nada está parado, tudo se move, tudo vibra”

Agora vem algo ainda mais interessante: já percebemos que o fluido universal é uma espécie de agente na matéria, aquilo que faz tudo vibrar. Só que existe um agente que pode agir também sobre o fluido universal, essa agente é o espírito através da força do pensamento, que nada mais é do que uma vontade direcionada agindo em graus diferentes sobre o fluido universal. 

Mas voltando ao fluido universal e ao principio hermético do Mentalismo (que explicam em boa parte a questão do vril, que nada mais é do que a manipulação do fluido universal sobre a matéria através de comandos mentais) encontrei um texto que pode nos ajudar a compreender melhor esse fenômeno, pois algumas partes desse texto com algumas explicações podem ser bem esclarecedores.

O texto completo está aqui:  AQUI 
 
Texto: Existe uma teoria na Física chamada de “Superposição Coerente”, ela define que, quando um elétron (ou qualquer outra partícula) é observado, ele se apresenta com propriedades físicas bem definidas: localiza-se em um ponto preciso do espaço, em um momento determinado, e seus atributos podem ser medidos (dentro de certos limites estabelecidos pelo princípio da incerteza de Heisenberg). Antes da medição ser feita, porém, essas propriedades e atributos não existem. O que existe é apenas a probabilidade de que o elétron apresente tais e tais características, bem como outras características opostas. Isto é, o elétron tanto pode estar no ponto x quanto no ponto y ou no ponto z, e assim por diante, para cada um de seus atributos. Antes de medirmos os elétrons, todos esses atributos encontram-se entrelaçados, e é esse entrelaçamento que produz as ondas de probabilidade. Os físicos denominam isso de função de onda ou superposição coerente porque, nesse estado, todas as probabilidades do elétron se superpõem umas às outras. Durante o ato da medição o entrelaçamento se desfaz e, dentre todos os conjuntos de atributos possíveis ao elétron, apenas um torna-se "real". Esse momento em que a superposição de ondas se desfaz é o chamado colapso da função de onda. Enquanto o elétron não for medido, ele não tem nenhuma característica concreta. É a medição que cria as características do elétron .Em outras palavras, a realidade que eu percebo é criada pela minha percepção.

Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações, todas ao mesmo tempo. E quando você olha, ela passa a estar em apenas uma das possíveis posições. Ou seja: As coisas só se tornam constantes quando você olha pra elas. Quando não olhamos é como uma onda, quando olhamos é como uma partícula. superposição implica que uma partícula pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.

Comentário: “Isso explica porque o plano material ocupa o mesmo lugar em que esta o plano astral mas não é percebido pela maioria, não sendo portanto pra essa maioria uma realidade, pois a mente dessas pessoas não capta a existência das partículas que compõe esse plano astral”

Texto: Na realidade, a ciência não consegue provar que uma partícula subatômica exista antes de detectá-la, nem saber onde ela surgirá, mas apenas dizer que há uma probabilidade de ela existir e de aparecer em determinado local. Quatro hipóteses tentam explicar esse "problema de medição", das quais essas aqui são interessantes:

Teoria das Variáveis Ocultas (defendida por Einstein e David Bohm) : Os eventos quânticos não são puramente aleatórios, mas as partículas surgem em determinado local devido a razões ocultas que ainda iremos descobrir

Comentário: “ as partículas surgem da interação do fluido universal com a molécula elementar, o que influencia toda a estrutura do centro atômico e nessa interação uma das forças que pode agir é exatamente a força da mente ”

Texto: Teoria da Conexão Matéria/Mente (defendida por Eugene Paul Wigner, Jack Sarfatti, Walker e Muses) : A própria mente do observador, no ato de medir, influencie a manifestação do evento; seria a mente o fator que interferiria no aparecimento e no local do aparecimento da partícula subatômica ou até a criaria.

Comentário: “essa teoria respalda meu ultimo comentário, a criação de partículas subatômicas pode ser realizada pela interferência da mente e isso no  plano astral seria ainda mais potencializado, permitindo a criação de formas muito maiores a partir da criação de varias  partículas compondo uma forma maior" 


Texto: O físico Amit Goswami explica: O mundo tem várias formas de realidade em potencial, até você escolher. Mas, como um objeto pode ter dois estados ao mesmo tempo? Em vez de pensarmos nas coisas como possibilidades, temos o hábito de pensar que as coisas que nos cercam já são objetos que existem sem a minha contribuição, sem a minha escolha. Você precisa banir essa forma de pensar, tem que reconhecer que até o mundo material que nos cerca - as cadeiras, as mesas, as salas, os tapetes - não são nada além de possíveis movimentos da consciência, e estou a todo tempo escolhendo momentos nesses movimentos para manifestar minha experiência atual.

Comentário: “Indo um pouco mais além, estamos todo o tempo sendo levados a escolher momentos nesses movimentos. Uma cadeira de madeira por exemplo, foi montada por uma pessoa ou máquina, que moldou essa matéria numa forma, utilizando os conhecimentos que temos hoje para agir na matéria, isso tudo por leis naturais que regem o nosso mundo e controladas por uma mente superior, o Cristo planetário. O que os mestres e os magistas fazem é interferir na forma diretamente naquilo que altera a estrutura da forma: o fluido universal. É isso que permite fenômenos como teletransporte e transmutaçao “

Texto: Tudo é possibilidade subconscientemente. Por exemplo, Pega-se uma carta de baralho com a borda perfeitamente afiada e tenta-se equilibrá-la sobre a borda em cima de uma mesa. De acordo com a física clássica, a carta permanecerá, em princípio, equilibrada para sempre. Já de acordo com a física quântica (função de onda de Schrödinger), a carta cairá em poucos segundos, mesmo que se faça o máximo para equilibrá-la - e cairá simultaneamente para os dois lados, direito e esquerdo. Quando se põe em prática esse experimento com uma carta verdadeira, conclui-se que a física clássica está errada: a carta cai mesmo. Mas o que se vê é que ela cai para a direita ou para a esquerda, aparentemente ao acaso, e nunca para a direita e para a esquerda ao mesmo tempo, como a equação de Schrödinger quer nos fazer acreditar. Essa contradição enganosa é o próprio cerne de um dos mistérios mais originais e duradouros da mecânica quântica. Em meados dos anos 50, americano Hugh Everet III, então estudante da Universidade de Princeton, decidiu rever o postulado do colapso em sua tese de doutoramento. Ele levou a idéia quântica até o limite, com a seguinte pergunta: "O que aconteceria se a evolução temporal do universo inteiro fosse sempre unitária?" Neste cenário, a função de onda evolui de forma determinista, não deixando nenhum lugar para o misterioso colapso não-unitário ou para Deus jogar seus dados. Neste caso, a nossa carta de baralho quântica estaria de fato em dois lugares ao mesmo tempo. Mais ainda: a pessoa que estivesse olhando para a carta entraria numa superposição de dois estados mentais diferentes, cada qual percebendo um dos resultados.

Se apostasse dinheiro no palpite de que a carta cairia com a face voltada para cima, acabaria numa superposição de sorriso e cara fechada, pois ganharia e perderia a aposta simultaneamente. Everett intuiu brilhantemente que os observadores desse determinista (mas esquizofrênico) mundo quântico poderiam perceber a velha e boa realidade com a qual estamos familiarizados. Mais importante: eles perceberiam uma aparente casualidade, que obedeceria a regras probabilísticas perfeitamente definidas. O ponto de vista de Everett ficou conhecido como a interpretação dos mundos múltiplos da mecânica quântica, porque cada componente da superposição que constitui um observador reconhece ou percebe o seu próprio mundo. Ao remover o postulado do colapso quântico, esse ponto de vista simplifica a teoria subjacente. Mas o preço que se paga pela simplicidade é a conclusão de que essas percepções paralelas da realidade são igualmente reais. O trabalho de Everett foi ignorado por quase duas décadas. Muitos físicos confiavam que haveria de surgir uma teoria fundamental que mostrasse que o mundo era, afinal de contas, clássico em certo sentido, sem esquisitices do tipo "um corpo poder ocupar dois lugares ao mesmo tempo". Mas toda uma série de novos experimentos iria pôr fim àquela expectativa. O experimento de "escolha retardada", proposto por Max Tegmark e John Archibald Wheeler, demonstrou mais uma característica quântica da realidade que desafia as descrições clássicas: não apenas um fóton pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, como também o experimentador pode escolher, depois do acontecimento, se o fóton estava em dois lugares ou somente em um.

Jeffrey Satinover fala sobre isso: "Agora você pode ver em inúmeros laboratórios pelos EUA objetos que são suficientemente grandes para serem vistos a olho nu e que estão em dois lugares simultaneamente. Pode-se até tirar uma foto disto! Suponho que se você mostrasse essa foto, as pessoas diriam 'Legal, posso ver essa luz colorida, um pouco ali, um pouco aqui... é a foto de dois pontinhos, o que tem demais? Estou vendo duas coisas.' Não! É uma coisa só em dois lugares ao mesmo tempo. Acho que as pessoas não se impressionariam, pois acho que elas não acreditam. Não que digam que sou um mentiroso, ou que os cientistas estão confusos. Acho que é tão misterioso que não dá para compreender o quão fantástico é. Todos viram Jornada nas Estrelas e o teletransporte, então se perguntam 'Mas e daí, o que isso quer dizer?' Mas temos que parar e pensar no que isso realmente significa. É o mesmo objeto e ele está em dois lugares ao mesmo tempo!"

O trabalho de Everett deixou uma pergunta crucial: se o mundo real tem superposições macroscópicas tão bizarras, por que não as percebemos? A resposta veio em 1970, por meio de um artigo de Heinz Dieter Zeh, da Universidade de Heidelberg, Alemanha. Ele mostrou que a equação de Schrödinger dá origem ao efeito de não-coerência. Nossa carta quântica derrubada está sempre recebendo o impacto de enxeridos fótons e moléculas de ar, que podem comprovar se a carta caiu para a direita ou para a esquerda, destruindo dessa forma a superposição e tornando-a inobservável. Ou seja, o mundo está sempre contribuindo para que permaneçamos na ilusão de que as coisas são "normais", ou seja, que a carta vai cair com apenas um dos lados pra cima.

É como se o ambiente desempenhasse o papel de observador, causando o colapso da função de onda (uma simples molécula de ar sendo o suficiente). Para todos os fins práticos, essa minúscula interação muda a superposição para a situação clássica num abrir e fechar de olhos. Mas, como pode um fóton desempenhar a função de "observador"? Não requer uma "consciência", um "julgamento", pra interferir na realidade?

Comentário: “O ambiente observador, nada mais é do que a própria ação mental do Cristo Planetário, a qual estamos inseridos, também como mentes em ação e que podemos interferir para moldar a realidade, não apenas a nível material, mas a nível do fluido universal . “

Texto: A teoria da não-coerência explica por que não vemos rotineiramente superposições quânticas no mundo ao redor. Não é porque a mecânica quântica deixa intrinsecamente de funcionar para objetos maiores que um determinado tamanho mágico. Na verdade, é praticamente impossível manter objetos macroscópicos, como gatos e cartas de baralho, isolados a uma distância que impeça a não-coerência. Objetos microscópicos, ao contrário, são mais facilmente isoláveis de seu ambiente e assim preservam o comportamento quântico

Comentário: Por fim, pra explicar melhor essa questão da vibração, da mente em relação a física quântica, tem um interessante texto do teólogo Leonardo Boff que reproduzo também. O texto completo está aqui: AQUI
 
“Matéria é energia altamente condensada. Que pode ser liberada como o mostrou, lamentavelmente, a bomba atômica”. (comentário: essa energia é o fluido universal, como já abordamos no texto passado sobre os fótons e a luz)

O caminho da ciência percorreu, mais ou menos, o seguinte percurso: da matéria chegou ao átomo, do átomo, às partículas subatômicas, das partículas subatômicas, aos “pacotes de onda” energética, dos pacotes de onda, às supercordas vibratórias, em 11 dimensões, representadas como música e cor.

Assim um elétron vibra mais ou menos quinhentos trilhões de vezes por segundo. Vibração produz som e cor. O universo seria, pois, uma sinfonia de sons e cores. Das supercordas chegou-se, por fim, à energia de fundo, ao vácuo quântico. O universo não é feito por coisas mas por redes de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil”. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e redes.

O universo não é feito por coisas mas por redes de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil”. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e redes.

Que é esse”algo mais profundo e sutil” de onde tudo emerge?

Os físicos quânticos e astrofísicos chamaram de “energia de fundo” ou “vácuo quântico”, expressão inadequada porque diz o contrário do que a palavra “vazio” significa.

O vácuo representa a plenitude de todas as possíveis energias e suas eventuais densificações nos seres. Dai se preferir hoje a expressão pregnant void “o vácuo prenhe” ou a“fonte originária de todo o ser”

( comentário: o “vácuo primordial” seria a Fonte, Deus, de onde emerge o fluido universal na sua mais alta “voltagem” para que “desça” através dos planos/dimensões do Universo)
“Não é algo que possa ser representado nas categorias convencionais de espaço-tempo, pois é algo anterior a tudo o que existe, anterior ao espaço-tempo e às quatro energias fundamentais, a gravitacional, a eletromagnética, a nuclear fraca e forte.

De lá emergiu, sem que possamos saber porquê e como, aquele pontozinho extremamente prenhe de energia, inimaginavelmente quente que depois explodiu (big bang) dando origem ao nosso universo.

Com o surgimento do universo, irrompeu simultaneamente o espaço-tempo.

O tempo é o movimento da flutuação das energias e da expansão da matéria. O espaço não é o vazio estático dentro do qual tudo acontece mas aquele processo continuamente aberto que permite as redes de energia e os seres se manifestarem.

A estabilidade da matéria pressupõe a presença de uma poderosíssima energia subjacente que a mantém neste estado.

Na verdade, nós percebemos a matéria como algo sólido porque as vibrações da energia são tão rápidas que não alcançamos percebê-las com os sentidos corporais. Mas para isso nos ajuda a física quântica, exatamente porque se ocupa das partículas e das redes de energia, que nos rasgam esta visão diferente da realidade”.

Comentário: A união entre espiritualidade e ciência passará inevitavelmente por algumas mudanças, mudanças de conceito (sobre o que é vibração e energia), sobre o que é a matéria (a descoberta pela ciência das propriedades do fluido universal) e sobretudo mudanças na forma como buscar entender as leis físicas e sua aplicação no nosso dia, não partindo mais apenas da aplicação nesse plano (o material), mas considerando também a existência do astral. O que atualmente cientistas como o Amit, o Michio e outros estão fazendo é abrir caminho para a ciência do futuro, para uma humanidade consciente da existência do plano astral, onde a interação consciente entre os dois planos será muito maior, já que o objetivo da evolução dos que permanecerem na Terra é fazer com que a vida que hoje se manifesta no plano material se manifeste no astral com a sutilização da matéria, sutilização essa que ocorrerá num gradativo processo de ascensão nos próximos mil anos.

Link para “O Caibalion” : AQUI