29 de ago. de 2013

A Bíblia no 3º Milênio – Pergunta 01: Jesus cometeu suicídio?

Jesus quebrando a cruz

Após o lançamento do livro tenho recebido algumas perguntas dos leitores que estão lendo ou já leram a obra. À medida que novas perguntas chegarem, eu publicarei no blog e na fanpage com as respectivas respostas. Quem está lendo ou já leu o livro e tem alguma dúvida, pode enviar para o email do blog: profecias2036@gmail.com (inclusive se quiser receber o pdf com 20 páginas das quase 70 que compõe o capítulo 12 sobre a vida oculta de Jesus)

Eis a primeira questão:

Pergunta: No capítulo 12 que fala sobre a vida oculta de Jesus é informado que Jesus desencarnou na cruz após ingerir vinho envenenado, isso não seria suicídio? É informado no livro que ele recebe uma bebida para adiantar o seu desencarne na cruz, compreendi bem?

Resposta: A bebida dada a Jesus que continha vinho, mirra e um pó dourado extraído do lapis lázuli tinha como objetivo libertar o Messias, que já havia ganho uma sobrevida física no Monte das Oliveiras quando suou sangue, oras antes de ser julgado e crucificado. Naquele momento decisivo, pressentindo que seu corpo físico não suportaria o derradeiro sacrifício no madeiro, o Messias orou profundamente e recebeu auxílio espiritual de um anjo, segundo narrado no livro, seu antigo professor e rabino que já estava desencarnado, Hillel, auxiliado pela equipe socorrista de Gabriel, que naquela época estava encarnado como o seu irmão de sangue, Tiago Menor.

Uma pequena cirurgia astral foi realizada em Jesus proporcio­nando uma sobrevida de algumas horas, para que o Messias pudesse suportar o sacrifício no Gólgota.

Na cirurgia os laços fluídicos que ligavam o corpo astral de Jesus ao corpo físico foram artificialmente fortalecidos, como curativos que estancavam temporariamente um processo irreversível.

Após ser crucificado no madeiro, Jesus já havia cumprido a sua missão carnal, trazendo o exemplo final de mansuetude e doação em prol do gênero humano, não havia porque Jesus continuar sofrendo mais 30 minutos ou algumas horas na cruz, pois ele não tinha karmas a cumprir e sua missão encarnado já havia sido cumprida. 

Jesus não atentou contra a própria vida, mesmo tendo plena consciência que a bebida ingerida por ele ocasionaria de imediato o desenlace do seu espírito. Da mesma maneira alguém que sacrifica a própria vida carnal ao salvar alguém não comete suicídio, como por exemplo, uma pessoa que recebe um tiro ao colocar-se na frente de uma pessoa que receberia o disparo fatal.

Jesus ao aceitar mansamente ser crucificado sabia que morreria na cruz, mas era necessário que assim o fizesse como o derradeiro exemplo de amor pelo gênero humano e que ficaria gravado no inconsciente de toda a humanidade.

Como o Messias não merecia morrer através do terrível sufocamento pela pressão sobre os pulmões que acometia os crucificados, o preparado da bebida, sobretudo o pó dourado de lapis lázuli ajudou a acelerar a dissolução energética de todo o trabalho feito no Monte das Oliveiras que deu a sobrevida de algumas horas ao Messias, cessando o sofrimento na cruz, pois a missão carnal havia sido cumprida com êxito.

Sem o preparado ingerido por Jesus seria mais difícil e trabalhoso o desligamento dos laços fluídicos que ligavam o perispírito de Jesus ao corpo físico, laços estes que foram energizados horas antes no Monte das Oliveiras para que o Mestre suportasse o sacrifício final no madeiro. A ingestão da bebida não foi, portanto, um suicídio, mas sim parte do processo necessário ao desligamento dos laços fluídicos, sobretudo o cordão de prata, evitando que o Messias sofresse ainda mais tempo na cruz já que ele não tinha karma algum para expiar.      

Não devemos esquecer também que Jesus era um avatar encarnado e não um simples mortal. Era (e ainda é) o governador da Terra, aquele que ajuda e organiza bilhões de processos kármicos junto a uma gama enorme de almas evoluídas, inclusive quando um espírito encarnado deve ser desconectado do corpo físico, ou seja, quando os espíritos socorristas cortarão definitivamente o cordão de prata ocasionando o desencarne e isso não é considerado um assassinato, simplesmente porque estava na ficha kármica de determinada pessoa desencarnar.

Da mesma maneira não estava na ficha kármica de Jesus morrer por sufocamento, sendo que ele estava bem consciente do que precisava ser feito.

Cumprido o sacrifício no madeiro, o preparado de vinho e mirra que ajudava a anestesiar mulheres em trabalho de parto e os próprios crucificados, acrescido especificamente na bebida dada a Jesus, do pó dourado extraído do lápis lázuli em quantidade própria e adequada, foi decisivo para desfazer os laços energéticos feitos artificialmente no Monte das Oliveiras e ocasionar um desencarne instantâneo, sem maior dor, sofrimento ou opressão da carne, proporcionando assim plena lucidez ao Messias assim que desligou-se do corpo físico.

Jesus, portanto, não cometeu suicídio, ao contrário, utilizou seu desencarne (que ele sabia ser inevitável para um período muito próximo no qual ele foi crucificado) como exemplo final de doação e amor em prol do gênero humano, aceitando a crucificação no madeiro, mesmo sabendo que ela levaria ao seu desencarne.


O link com o resumo dos 27 capítulos, de A Bíblia no 3º Milênio com 650 páginas por 54,86 reais no Clube dos Autores:  


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20 de ago. de 2013

A Caridade e o Caminho para a Felicidade

Jesus e a samaritana no poço de Jacó

O texto abaixo está no final do capítulo 8 da obra “A Bíblia no 3º Milênio”, capítulo que fala sobre a fé, a graça, a caridade e a justificação da fé:

Mas afinal como podemos definir de forma mais ampla a caridade, que é a graça, o dom de amar manifesto em obras, ações?

Muitas vezes a caridade é confundida com conveniência, medo de ir pro “inferno” ou ser exilado para outro planeta, em outros casos vaidade e orgulho. Muitas pessoas doam altas quantias financeiras, mas em muitas ocasiões é por mera conveniência, apenas porque outras pessoas do mesmo círculo social de amizades também o fazem ou simplesmente porque aquele dinheiro não fará falta alguma e servirá ainda para promover a “boa imagem” do doador. Sobre esse tipo de “caridade” Jesus explica bem na parábola do óbulo da viúva.

Existem ainda os “caridosos” temerosos de irem pro “inferno” (na tradicional concepção protestante e católica) ou de serem exilados para um mundo inferior (concepção de espíritas e espiritualistas). Os temerosos nesse caso doam como forma de estabelecer um pacto com Deus: doam, mas querem em troca ter a “salvação” o que obviamente não transforma a ajuda ou doação em algo sincero, mas simplesmente um ato sem qualquer sentimento e pior ainda: eivado de segundas intenções e de caráter egoísta por parte daquele que doa.

Por fim existe o “caridoso” vaidoso e orgulhoso, que se vangloria demonstrando ter o poder de “ajudar”. Esse, em verdade, pouco se importa com as necessidades de quem ajuda, mas sim de mostrar o seu poder em ajudar. Isso demonstra que nem sempre ao ajudarmos alguém estaremos realizando um ato de caridade.

Caridade engloba essencialmente fraternidade e empatia, ou seja, sentir naquele necessitado e suas necessidades como se fossem as nossas próprias necessidades, não julgando os possíveis equívocos que levaram a pessoa a essa situação, mas sim enxergando que esses erros podem ser os mesmos que nós já cometemos no passado ou iremos ainda cometer, algum dia, no futuro.

Quando um mendigo nos pede um dinheiro na rua, ou um prato de comida, ao darmos a ele, na maioria das vezes está se prestando um ato humanitário de ajuda, mas raramente um ato de caridade, de amor verdadeiro.

Muitas vezes uma pessoa dentro do seu carro dá um “trocado” pra se ver logo livre das “lamúrias” do pedinte ou até mesmo com medo de sofrer um assalto. Quantas vezes escutamos os problemas de algum colega ou alguém próximo sem o menor desejo de buscar ajudar esse colega a encontrar uma solução, mas sim “rezando” para que o “tro­loló” acabe logo?

Jesus esclarece na parábola do bom samaritano o que realmente é a caridade, o verdadeiro sentimento de fraternidade e misericórdia com o próximo. Hoje em dia quantas vezes passamos pelas ruas e vemos pessoas atiradas na sarjeta, por tristes problemas como as drogas ou o alcoolismo, ou simplesmente porque não tiveram a chance de um emprego ou de possuir uma melhor educação e carinho dentro do seio familiar? Quantas vezes ao passarmos por essas pessoas agimos como o bom samaritano? Ou simplesmente quantas vezes sentimos o mínimo de vontade sincera para prestar ajuda, de colaborar no reerguimento desse irmão falido?

Ajudar sempre que possível é o mínimo que todo ser humano deveria fazer, se esforçando para aproveitar cada oportunidade colocada por Deus diariamente no caminhar de cada um de nós. Entretanto, Ele espera muito mais; espera que consigamos a partir dessa ação de ajuda, despertar a chama do amor dentro de nós, a chama da verdadeira caridade, aquele sentimento libertador que deixa o homem mais próximo de Deus.

Jesus ensinou a caridade em todas as suas parábolas, e sendo a caridade a exteriorização do amor ao próximo em obras, podemos definir a caridade como:

Doação sincera, sem esperar nada em troca. Assim foi toda a vida de Jesus, uma doação de amor a todo gênero humano, aceitando com resignação todas as limitações daqueles que o receberam. 

Perdão do fundo do coração, buscando harmonia e reconciliação, como na parábola do filho pródigo. 

Fraternidade, como a viúva do óbulo, doando uma parte do pouco que possuía, realmente amando ao próximo como a si própria.

Misericórdia, como o bom samaritano que socorreu o homem atacado pelos ladrões sem desejar nada em troca, senão a plena recuperação daquele que apareceu em seu caminho.

Pureza, como as criancinhas buscando se aproximar de Jesus sem medo ou desconfiança, exemplificando o poder da fé.

Justiça, como na parábola da adúltera, quando os acusadores viram nas limitações e erros daquela mulher os seus próprios erros e limitações.

Confiança na providência e justiça divina, como na parábola onde Jesus fala dos lírios do campo e dos pássaros do céu, que vivem como manifestação da glória e amor divino perante os olhos do mundo.

Discernimento, para saber a hora certa de bater à porta e orar e vigiar para se lembrar sempre de entrar pela porta estreita.

Humildade para aceitar com coragem os desígnios de Deus, aceitar a própria cruz, se espelhando naquele que nada devia, mas aceitou sem murmurar o desprezo e a incompreensão daqueles que o puseram na cruz.

Nessa busca, o arrependimento é o primeiro ato na busca do despertar da caridade: quando nos arrependemos dos atos contrários a lei de amor ao próximo que praticamos. É o primeiro passo para tomarmos a consciência daquilo que precisa ser mudado, melhorado, na busca da reforma moral.

Não devemos confundir, porém, o arrependimento com o sentimento de culpa, pois a culpa cria uma vibração envolta em depressão e baixa autoestima e nos faz pensar muito mais no ato errado que praticamos ao invés de pensar numa nova forma de agir, sustentada na busca da serenidade, alegria de viver e, sobretudo, uma vontade firme de progredir moralmente, agindo melhor consigo mesmo e com o nosso próximo.

Por isso que na maioria das religiões cristãs o batismo do arrepen­di­mento ou simplesmente o arrependimento é visto como base fundamental para o nascimento do novo homem, aquele que descobriu o amor dentro de si mesmo. O caminho do despertar da caridade passa pelos 3 batismos mencionados na Bíblia: o do fogo, arrependimento e Espírito Santo e ao percorrer esse caminho, o caminho da iluminação que leva a Verdade e a vida eterna (salvação), o homem finalmente encontra a divindade que sustenta a sua vida, encontra a verdadeira paz e a verdadeira felicidade.



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