13 de fev. de 2014

Crer ou Analisar? O que é Ser, Realmente, um Livre Pensador




Diariamente todos nós somos bombardeados com uma enxurrada de informações (corretas e equivocadas) e opiniões pelos diversos meios de mídia (internet, redes sociais, televisão) desde os assuntos mais simples, até questões de maior relevância. Mas antes de entrar no mérito do texto (crer ou analisar), precisamos antes de qualquer coisa compreender a diferença entre informação e opinião.

Imagine a seguinte cena: um jornalista vê um homem com os braços para o alto em frente a uma casa, uma criança acima do homem 1 metro pairando no ar enquanto um cachorro late para o homem. Essa é a informação, a cena descrita com alguns detalhes e que poderia ter ainda maiores detalhes, como a expressão do homem, da criança e etc. Agora, vamos supor que o jornalista não divulgasse essa informação, mas sim as possíveis chamadas abaixo:

“Pai arremessa filho perigosamente para o alto enquanto cachorro enfurecido tenta amedrontá-lo”

“Homem brinca alegremente com criança e cachorro em um dia de Sol”

Repararam a diferença entre informação e opinião? A opinião é somente uma análise pessoal sobre o fato e não o fato em si e é aqui que começa a questão central do texto: crer ou analisar?

Justamente pelo grande volume de informações e opiniões que circulam pela internet (isso sem entrar no mérito de informações falsas ou factóides divulgados na mídia) muitas pessoas desenvolveram um curioso método para lidar com o grande volume de material que aparece a cada minuto em todas as mídias: acreditar ou desacreditar completamente uma pessoa ou um veículo de mídia. E aqui começa um grande problema: a gradual perda de analisar informações e opiniões.

Desacreditar um meio de comunicação ou uma pessoa que é fonte de informação e opinião é algo compreensível por diversos motivos, seja por discordâncias ideológicas (tendência do meio de comunicação ou da fonte pessoal desse meio em apoiar determinada opinião, visão dos fatos), seja por seguidos equívocos comprovados ao opinar sobre determinada informação.

Acontece que o contrário, ou seja, acreditar piamente em um meio de comunicação ou uma pessoa que é fonte de informação e opinião sobre determinada assunto é um grande perigo, ainda mais quando tal fenômeno acontece em larga escala em uma sociedade ou grupo determinado de pessoas, pois permite que aquele grupo seja manipulado quando perde a capacidade de analisar e refletir constantemente.

O excesso de opiniões e informações disseminadas nas mídias atualmente trouxe exatamente esse problema para uma grande parte da sociedade, independente do nível financeiro, social ou cultural: a perda na capacidade de refletir, sobretudo as informações e opiniões vindas daqueles (mídia e formadores de opinião) que determinado grupo, grande ou pequeno de pessoas dentro da sociedade, consideram infalíveis.

Já dizia um famoso escritor: “As pessoas não querem conhecimento, elas querem a certeza” (Bertrand Russel).

Conhecer, conhecimento, significa receber uma opinião ou uma informação, analisá-la com a lógica e a razão para atestar a possibilidade de ser verdadeira ou não, compará-la com outras fontes semelhantes sobre o mesmo assunto e a própria experiência pessoal de quem recebeu a opinião ou informação para aí sim fazer um juízo sobre tal opinião ou informação, pois é através desse processo que a pessoa vai sentir a veracidade ou não da informação. 

Acontece que para algumas pessoas é mais fácil, ao invés de realizar todo esse processo sobre o conhecimento, simplesmente serem convencidas, compelidas ou manipuladas a ter certeza sobre determinada narrativa, elas não desejam pensar ou refletir por si próprias, querem receber “verdades absolutas” ou certezas das fontes ou pessoas as quais elegeram como infalíveis.     



É exatamente isso que Kardec abordou na Codificação quando falou da fé raciocinada, de utilizar a razão e o sentir, lado a lado, para formular uma compreensão sobre determinada informação ou opinião. Acreditar por acreditar, ou crer simplesmente porque fulano que tem alguma credibilidade disse, ou crer porque a maioria acredita em tal idéia, informação ou opinião é o que Kardec classifica como fé cega, a crença das mais perigosas, pois torna a pessoa facilmente manipulável.

Mesmo que uma pessoa acredite e confie nas boas intenções e no conhecimento de alguém, seja o seu pastor da Igreja, seja o dirigente da casa espírita, o pai de santo da casa de Umbanda, o escritor que domina determinado assunto, ela nunca deve abrir mão da capacidade de refletir, analisar e formar assim uma fé raciocinada sobre qualquer informação ou opinião que receber, de quem quer que seja, tendo em mente e no coração que existem sim fontes confiáveis, mas não fontes infalíveis e justamente por isso o ato de crer por crer sem maiores critérios comparativos e analíticos poderá abrir brechas que a levará, em situações futuras ao absorver informações e opiniões de outras fontes sem realizar qualquer análise ou reflexão, a ser facilmente manipulada ou alienada.

Ser um livre pensador, sobretudo em questões filosóficas e espirituais como as que são abordadas aqui no blog, requer exatamente o desenvolvimento constante dessa fé raciocinada e mais ainda, sobre aquelas fontes que naturalmente tendemos a confiar cegamente como verdades absolutas. Vou citar um exemplo prático, já que muitos leitores do blog são espíritas por formação ou conhecem a doutrina.

Kardec e Chico foram e são, sem sombra de dúvida, os maiores expoentes e as fontes mais confiáveis do Espiritismo. Mas isso significa que ambos foram infalíveis nos relatos mediúnicos e informações filosóficas que trouxeram? E mais ainda: e quando a opinião de ambos, sobre um mesmo assunto, mostrou-se conflitante, o que fazer? Dizer que as obras do Chico não eram espíritas?

Na Codificação, Kardec criou um método comparativo de análise das comunicações mediúnicas, o chamado controle universal do ensino dos espíritos e ao comparar as inúmeras mensagens recebidas para a Codificação dos médiuns franceses que conhecia, descartou quase 90%, deixando apenas algo próximo de 10% que entrou na Codificação e mais alguns textos que ainda seriam analisados e que foram divulgados na Revista Espírita e posteriormente na Gênese. E mesmo com um filtro valoroso como esse, foi publicada uma informação que décadas depois seria contradita por Chico Xavier: a de que Marte era um mundo menos evoluído que a Terra. Chico, através do irmão X (Humberto de Campos) trouxe informação exatamente oposta: de que a civilização de Marte seria mais avançada do que a humanidade terrícola. O que um espírita, que porventura acredite piamente em Kardec e em Chico faria numa situação dessas? Descartaria por completo o trabalho de um em detrimento do outro?

Discordância semelhante ocorre na questão das almas gêmeas. Kardec é claro nas questões 298 e 299 do Livro dos Espíritos em afirmar textualmente que as almas não são criadas aos pares e que não existem metades eternas ansiosas por se encontrarem, enquanto que o espírito de Emmanuel no livro O Consolador pela mediunidade de Chico Xavier, páginas 323 e 327, afirma que as almas gêmeas foram criadas umas para as outras, tendo como aspiração suprema a união entre si, desejando a integração eterna.

Em ambos os casos, um livre pensador que acredite ou simpatize, no caso, com a filosofia espírita, buscaria refletir, comparar as informações, analisar a lógica e racionalidade das explicações para somente então formular uma opinião, sentir o que parece mais adequado à sua consciência, ao invés de dizer “Se Kardec e a codificação disse, então está certo e o contrário está errado” ou então “Se Chico falou ele está certo e todo o que disser o contrário está errado”.

Acredito que essa seja a postura de um livre pensador, alguém que dificilmente será alienado ou manipulado mas, acima de tudo, evitará uma visão maniqueísta ou polarizada das coisas. 

No meu próprio caso pessoal, admiro a obra de Ramatís e do Robson Pinheiro, o que não significa que terei em mente que tudo aquilo dito por Ramatís ou pelo Robson é verdadeiro ou infalível. 

Ramatis, por exemplo, fala sobre a diferença entre o Cristo planetário e Jesus, já o Róbson acredita que Jesus e o Cristo são a mesma entidade, crendo inclusive que Jesus foi o criador da Terra, isso dito pelo próprio em recente palestra no Lar de Frei Luiz. 

Acredito que o livre pensador encontra um meio termo entre o “extremo do crítico” e o “extremo do fã”, sendo esse meio termo exatamente uma fé raciocinada com critério: crer não apenas por crer, mas crer ou sentir veracidade em algo apenas após um criterioso exame racional e comparativo de informações e da própria experiência vivenciada e que sirva de base para uma comparação.


Por todos esses motivos eu acredito na fé raciocinada e na sua importância para formar livres pensadores e justamente por perceber isso e entender a condição falível do médium é que formulei o método comparativo de estudo das profecias, para evitar ao máximo que minhas próprias limitações e erros mediúnicos influenciassem o estudo das profecias, pois ao comparar as profecias mais confiáveis do mundo, dos profetas que tiveram vários acertos em previsões e ao encontrar um foco comum entre vários deles para o mesmo ano, 2036, para o auge dos eventos da transição planetária ou ápice do Apocalipse, eu encontrei um caminho alicerçado na lógica e com bases de reconhecida comprovação pelos acertos proféticos, que impediriam que meus eventuais erros de análise atrapalhassem a trajetória do estudo, pois o caminho bem alicerçado já estava traçado e bem embasado.

Dito isso é importante relembrar o que foi escrito linhas atrás: “Ser um livre pensador, sobretudo em questões filosóficas e espirituais como as que são abordadas aqui no blog, requer exatamente o desenvolvimento constante dessa fé raciocinada e mais ainda, sobre aquelas fontes que naturalmente tendemos a confiar cegamente como verdades absolutas.” 

Algumas pessoas podem confiar cegamente, por exemplo, nas profecias bíblicas e na interpretação que alguém fez delas (alguns dizendo inclusive terem feito através do Espírito Santo), porque esse alguém parece confiável ou tem boa oratória, bom poder de persuasão, mas isso é pouco para desenvolver fé, crença ou sentimento de veracidade no que é dito por esse alguém, por isso mesmo é uma confiança ou uma certeza cega. 

Entretanto, ao utilizar um método comparativo, unindo em um foco comum diversos profetas com vários acertos comprovados (profecias cumpridas) que falaram de um mesmo tema (um grande evento de mudança no planeta) e apontaram, todos, em um mesmo ano, aí já deixa de ser uma fé cega, passa a ser uma fé racional, pois está alicerçada em um método lógico e científico e não apenas em deduções pessoais, dando maiores subsídios para que a pessoa possa acreditar em determinada análise, não por causa da opinião da pessoa que divulga aquela análise, mas pela lógica, critério e ciência que o método reúne as informações sobre aquele assunto. Crer em algo simplesmente porque alguém supostamente confiável disse ou porque várias pessoas acreditam é fé cega, que facilmente pode levar a manipulação e a alienação.

Sem um caminho e sem um método, como o desenvolvido por Kardec na Codificação, ou ainda o método que desenvolvi no estudo das profecias (sem que com isso faça qualquer comparação de valor com o nobre codificador, apenas buscando o mesmo caminho da fé raciocinada), sem um caminho ou método o médium está fadado a cometer graves equívocos de análise, sobretudo quando dispensa conhecimentos científicos, astronômicos e matemáticos em prol de uma idéia pessoal. Matemáticos podem errar, os números não. Astrônomos podem errar, as leis de Newton não. Cientistas podem errar, os átomos não.


Que possamos refletir e não sermos meras marionetes que “engolem” informações e opiniões de outrem sem maiores reflexões, seja qual tema for. É realmente possível, por exemplo, pessoas em corpos físicos sendo arrebatadas aos milhares para o céu para serem salvas durante a “Grande Tribulação”? É realmente possível que o Sistema Solar orbite uma estrela que é muito mais nova do que o próprio Sol e a maioria dos planetas do próprio Sistema Solar? Se você parou para pensar nessas duas perguntas ao invés de dizer “sim” para a possibilidade real levantada nas duas perguntas, parabéns, você já está apto para tomar a pílula vermelha...

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7 de fev. de 2014

A Questão Nibiru



Durante a enxurrada de teorias diversas que surgiram na internet antes do final de 2012 e a suposta data da profecia maia, eu publiquei diversos textos no blog tentando esclarecer que não teríamos astro algum invadindo o sistema solar, fosse um planeta ou uma anã vermelha ou marrom e que também não temos nenhum planeta ou orbe nas imediações do sistema solar capaz de atingir a Terra nos próximos 30 anos e que não existe qualquer orbe ou planeta com uma órbita excêntrica que a cada 3600 anos adentre subitamente o sistema solar causando enormes convulsões.

Tive a idéia de fazer esse post justamente para compilar as informações dos vários posts já publicados no blog e trazer algumas novidades sobre o tema, visto que o tema “Nibiru” ou “astro intruso” é um dos temas que mais gera perguntas dos leitores do blog interessados no tema profecias e transição planetária. Vamos então abordar os assuntos ligados a Nibiru por tópicos, indicarei vários links para não deixar o texto ainda mais extenso em virtude da grande quantidade de temas.



Pergunta: Nemesis, a Estrela da Morte ou irmã gêmea do Sol existe?

Antes de falar em Nibiru é importante falar sobre a possibilidade, muito provável por sinal, de que exista alguma estrela (anã marrom ou branca) ou algum planeta com a massa equivalente a de Júpiter além da nuvem de oort e que seria o responsável pelos limites bem definidos do cinturão de kuiper assim como pela excêntrica órbita de Sedna (vemos ambos na imagem acima). Se tal orbe existir ele ainda está bem longe do sistema solar e nada indica que esteja em rota de colisão para adentrar no sistema solar, pois tal movimentação causaria perturbações tanto no cinturão de Kuiper como na própria órbita de Sedna. Portanto, se esse astro existir e se for uma estrela anã marrom, branca ou até mesmo vermelha, então é bem provável que ela seja a estrela que compõe o sistema binário com o nosso Sol, visto que na maioria dos sistemas solares existem estrelas binárias formando o sistema. Mas mesmo que tal astro seja o “segundo sol” ele não está em rota de colisão com o nosso sistema solar e nem jogando algum planeta ou estrela na direção do nosso sistema solar ou da Terra.

Para saber mais do Cinturão de Kuiper, Sedna e Eris, entre no link a seguir do blog: AQUI 

Para complementar o assunto, de 2007 a 2011 os astrônomos estudaram a região próxima do cinturão e da órbita de Sedna com o 2MASS (Micron Two All Sky Survey) que rastreou a região em 3 comprimentos de onda infravermelha diferentes e descobriu 173 anãs marrons, todas muito longe do sistema solar. Se existisse alguma outra estrela, mesmo com brilho fraco, nas imediações daquela região ela teria sido rastreada pelas lentes do 2MASS.

Sobra a possibilidade da existência de um planeta massivo agindo sobre o cinturão e a órbita de Sedna, mas mesmo assim muito distante e sem qualquer indicativo, pelo comportamento do cinturão e de Sedna, que esteja vindo na direção do Sistema solar.



Pergunta: Mas e Ramatís? Ele não fala em Mensagens do Astral a respeito de um astro higienizador?

Falei sobre esse tema no link a seguir: AQUI   

Expliquei, inclusive, que o tal astro que será visível no céu não será um planeta ou uma estrela anã invadindo o sistema solar, mas tão somente uma materialização temporária da egrégora do Sol das Trevas, após ser retirada da Terra no dia do juízo ou ápice da Tribulação (retirada essa que eu explico em pormenores no livro A Bíblia no 3° Milênio), envolta do asteróide Apophis antes que ele caia na Terra e essa materialização temporária será vista no céu com espanto pelos astrônomos como um planeta que surgiu, aparentemente, do nada. Inclusive o próprio Ramatís afirma que a principal ação é da aura energética do astro, a nível astral.

Eis o que foi dito no link acima:

Vejamos o que é dito no início do capitulo 12 de “Mensagens do Astral”:
Pergunta: - Por que motivo designais esse astro umas vezes como "intruso" e outras vezes como planeta "higienizador"?
Ramatís: – Denominamo-lo de astro "intruso" porque não faz parte do vosso sistema solar, e realmente se intromete no movimento da Terra, com a sua influência, ao completar o ciclo de 6.666 anos. Em virtude do seu magnetismo primitivo, denso e agressivo, ele se assemelha a um poderoso ímã planetário, absorvendo da atmosfera do vosso globo as energias deletérias, por cujo motivo o figuramos também como um planeta "higienizador". 13 (13) - Nota do autor espiritual: - Convém não esquecer que a ação mais importante do planeta "higienizador" é no mundo oculto; a sua aura magnética, em fusão com a aura terrena, então proporcionará o ensejo para a emigração coletiva de "Juízo Final".
Ou seja, a denominação “planeta” não é porque seja um planeta rochoso, mas sim porque irá agir como um gigantesco imã planetário.
E para validar ainda mais a minha interpretação do que foi dito por Ramatis temos no mesmo capitulo 12, página 187:
Pergunta: - Muitos que têm lido as vossas comunicações avulsas alegam que é um absurdo o volume de 3.200 vezes maior do que a Terra, que atribuístes ao planeta intruso. A passagem desse astro junto ao nosso planeta, e com tal volume, acarretaria talvez uma catástrofe em todo o sistema solar?
Ramatís: – “É que ao captardes o nosso pensamento confundistes o volume áurico do planeta com o seu volume material. Esse volume de 3.200 vezes maior do que a Terra não é referente à massa rígida daquele orbe, cujo núcleo resfriado é um pouco maior que a crosta terráquea. Estamos tratando da sua natureza etéreo-astral, do seu campo radiante e radiativo, que é o fundamento principal de todos os acontecimentos no "fim dos tempos". É o volume do seu conteúdo energético, inacessível à percepção da instrumentação astronômica terrestre”
Primeiramente Ramatís deixa claro que o médium não é infalível, pois esclarece que o volume referido é quanto a natureza astral do Astro e que essa natureza é o fundamento principal dos eventos denominados de “fim dos tempos”.
Outro dado interessante é que Ramatís não fala em massa rígida do astro intruso mas sim em núcleo resfriado um pouco maior que a crosta terráquea, crosta essa que é apenas a “casca do ovo” fininha que envolve o planeta Terra, com 60 km de profundidade e representa apenas 1% de toda a massa do  nosso planeta.
Se fôssemos compactar essa pequena quantidade de massa física da crosta terrestre, teríamos algo com tamanho próximo da Lua (que tem o equivalente a 1,2% da massa terrestre). Ora, se as profecias falam num astro sendo visto nos céus da Terra como um segundo Sol e passando tão perto do planeta, ele realmente não poderia ter tamanho “físico” muito maior do que a Lua. Se considerarmos que o núcleo astral do "astro" intruso vá se materializar, isso poderia ser por resfriamento? Sem dúvida, inclusive nos fenômenos de materialização de ectoplasma, o ectoplasma materializado se apresenta como substancia fria e úmida, exatamente o que pode e deve acontecer com relação a materialização da egrégora do Sol Negro na estrutura do asteróide Apophis, pois o espaço sideral acima da atmosfera terrestre é frio, ainda mais se o objeto estiver encoberto pela parte escura do planeta Terra, ou seja, o hemisfério onde for noite (a parte da Terra que não esta virada para o Sol durante o movimento de rotação), criando frio suficiente para facilitar o fenômeno.


Pergunta: Mas Zé, e as imagens de Nibiru feitas pelos telescópios? E as imagens que mostram um segundo Sol nos céus em diversas partes do mundo??

Respondi essa questão em 2012 no Facebook.  Existem diversos vídeos circulando no Youtube desde 2009 mostrando o interessante fenômeno.   
  
Na verdade esse tipo de fenômeno não é novo, existem filmagens dele desde 2009 (ou seja, 4 anos) e inclusive com imagens bem maiores de um suposto segundo Sol. Curiosamente, até hoje, nenhum astrônomo, seja amador ou profissional, conseguiu qualquer imagem óptico do suposto Nibiru, algo de se estranhar, pois um objeto supostamente com esse tamanho e brilho no céu seria facilmente visível por qualquer telescópio “meia boca”, algo que desde 2009 até hoje não aconteceu. Todas as imagens disponíveis circulando pela web são ou falsas ou de interpretação equivocada.
Em uma delas a imagem de um quasar é confundida com o suposto "Nibiru", em outra uma imagem da estrela V838 Monocerotis é confundida com o "temível" Nibiru e em outra imagem, feita por computador e atribuída uma suposta imagem de um radiotelescópio do pólo sul que sequer poderia tirar uma foto a cores de uma estrela ou planeta. Nos dois links abaixo eu mostro e explico essas imagens:

Link 01: AQUI 

Link 02: AQUI 

Mas voltemos a questão do vídeo: o astrônomo Jim Kaler definiu o fenômeno do Sol duplo como um efeito de refração ótica, causando uma ilusão de ótica (da mesma forma que a luminosidade que existe na Lua apesar de parecer que é da Lua, na verdade vem do Sol). Esse fenômeno físico e estudado pela ciência acontece pelo surgimento de uma imagem causada pelo desvio de luz refletido pelo objeto, ou seja, quando as partículas atmosféricas (que possuem água) refratam ou dobram a luz (a exemplo do que ocorre, por exemplo, quando olhamos pra uma poça d’água no chão refletindo a imagem que vem do céu). Perto do horizonte, onde o ar é mais denso, esse fenômeno da refração ótica é mais fácil de acontecer. Deixo um link do astrônomo Carlos Oliveira (Astropt) que explica mais profundamente o fenômeno trazendo vários exemplos de imagens):

Link "dois sóis" na china: AQUI 

Segue abaixo um vídeo que mostra “assustadores” dois sóis (e que nada mais é do que a refração da luz que vem do Sol em partículas da atmosfera): AQUI 

Vamos à próxima questão.

Pergunta: Mas o Washington Post, conceituado jornal americano, divulgou em 1983 que o satélite IRAS descobriu Nibiru, como me explica isso?

Falei sobre isso no link a seguir: AQUI


Pergunta: E os anunaki? O que você acha dos estudos de Zecharia Sitchin?

Sitchin foi um estudioso da cultura suméria, falecido em 2010 que se especializou em línguas semíticas para desenvolver o seu trabalho, compilado em 12 obras que falam, em outro temas, de Nibiru e a civilização anunaki. Segundo Sitchin, existiria um planeta chamado Nibiru que a cada 3600 anos passaria por dentro do sistema solar cruzando perpendicularmente a eclíptica.  Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria um planeta que teria colidido com um planeta denominado Tiamat, que ficava entre Marte e Júpiter. Após essa primeira colisão, teria se formado a Terra e o cinturão de asteróides. Posteriormente, uma das luas de Nibiru teria caído em Tiamat ( suposta versão original da Terra) partindo o planeta em duas partes, que viriam a ser atingidas numa segunda passagem de Nibiru, o que causou a mudança de órbita de uma dessas metades criando o que supostamente seria hoje a órbita da Terra.

Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria o lar de uma raça humanóide avançada (ou seja, possuíam corpos físicos como os hominídeos) denominada anunaki que seria equivalente aos nefilim descritos na Bíblia e chegaram pela primeira vez na Terra a aproximadamente 450 mil anos com o intuito de extrair ouro e outros minérios para levar ao seu mundo de origem e para isso criaram geneticamente o homo sapiens a partir de experiências genéticas do homo erectus com genes extraterrestres e que as referências dos sumérios de aproximadamente 2 mil anos A.c. seriam referências aos anunaki.
E o que eu acho dessas informações? Eu acredito, particularmente, que a história mais antiga da Terra encontra excelentes relatos na obra do Feraudy (que escreveu diversos livros sobre a Atlântida e um livro sobre Erg), assim como em muitos mapas e relatos da Teosofia sobre a Atlântida e que complementam algumas informações trazidas pelo Robson Pinheiro no capítulo 7 do livro Senhores da Escuridão. Juntando todas essas informações, podemos concluir que um grupo de aproximadamente 2 mil espíritos veio para a Terra, há aproximadamente 1 milhão de anos (e não 450 mil) e eram conhecidos como morgs segundo a obra do Feraudy ou dragões, segundo a obra do Robson Pinheiro. Vieram após destruir um mundo que ficava exatamente entre Marte e Júpiter e que era conhecido como Erg (o que varia da versão de Sitchin sobre a Terra ou Tiamat ser o mundo que estava localizado naquela região).
Os dragões vieram em grupo de 2 mil espíritos apenas como uma rápida parada para seguirem jornada de conquista sobre outros mundos, mas foram aprisionados na esfera terrestre pelos espíritos superiores. Tal aprisionamento aconteceu quando eles tentaram partir da Terra e seguir o caminho de domínio e conquistas em outros mundos da galáxia, evento que aconteceu há um milhão de anos e não a 40mil-12 mil anos (quando aconteceu o exílio de Capela e que alguns confundem tal exílio de alguns magos negros de Capela como sendo o exílio dos dragões)
Ao comparar essas fontes de informação é interessante notar algumas semelhanças: Sitchin fala de um povo vindo dos céus (os anunaki) invadindo e dominando a Terra que supostamente naquela época de 450 mil anos atrás ficava entre Marte e Júpiter, enquanto que Feraudy fala de um povo conhecido como Morg invadindo um mundo (Erg) que ficava entre Marte e Júpiter, em época ainda mais recuada.
Quanto ao estudo de Sitchin sobre a civilização suméria, abordando por ele na sua coletânea de 12 livros, existe um outro especialista em línguas semíticas que estudou as tábuas sumérias estudadas por Sitchin e chegou a conclusões divergentes, inclusive sobre a existência de Nibiru.
Esse especialista chama-se Michael Heiser, Ph.D. em hebraico bíblico e línguas semíticas da Universidade de Wisconsin. Parte do trabalho dele, em inglês, foi traduzido e comentado pelo professor Fábio Sabino e que está nos dois vídeos abaixo que somam no total aproximadamente 40 minutos:
Vídeo 01:


Vídeo 02:


Cabe a cada um comparar essas informações e formular o entendimento sobre o assunto. Da minha parte, após estudar todas as informações que expus neste post, eu concluo que não existe um planeta ou astro Nibiru que adentre o sistema solar a cada 3600 anos. 

No link abaixo, um texto que explica os mapas da Teosofia e o processo de evolução humana segundo a arqueologia, mostrando a época exata que os "gigantes" (nefelins ou anunakis) teriam chegado a Terra:

A História da Atlântida, Lemúria e dos Dragões 

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