18 de nov. de 2014

Astrologia e a Jornada do Herói nos Filmes "De Volta para o Futuro" e "O Senhor dos Anéis"


Nesse texto vou falar um pouco sobre o significado da “jornada do herói”, uma representação ou metáfora que será amplamente mostrada no meu próximo trabalho, que será uma série de livros sobre a Atlântida.

A jornada do herói é a representação do caminho que todos nós trilhamos, reencarnação após reencarnação, na busca do autoconhecimento e desenvolvimento dos potenciais intelectuais e emocionais que todos possuímos.

O caminho em si é a constante evolução. A jornada são as encarnações.

O herói é a manifestação do iniciado, aquele que despertou (vontade, racional e emocional) para iniciar o trabalho sobre si mesmo.

Já representação da jornada é o conjunto de situações que visam mostrar e ativar os potenciais que o herói precisa desenvolver, assim como as limitações que precisa superar.

A representação desse conjunto de situações é mostrada através de diversos arquétipos, presentes na Astrologia, nos Arcanos Maiores e na Árvore das Vidas, que une através das suas 11 esferas e dos seus 22 caminhos os arquétipos da Astrologia e dos Arcanos Maiores. 

Utilizando a simbologia desses arquétipos é que diversas obras (livros, filmes, desenhos) ao longo dos milênios até os dias de hoje têm representado a jornada.

Nessas obras o personagem principal compreende através das aventuras que vivencia e espelham todo o potencial de si mesmo (defeitos e qualidades) , aventuras que trazem em seu significado exatamente os arquétipos, seja simbolizado nas características (positivas e negativas) dos 12 signos, dos 22 arcanos maiores ou nas 11 esferas da Arvore das Vidas.

O livro do Apocalipse, por exemplo, representa em cada um dos seus 22 capítulos um dos arcanos maiores.



A JORNADA ASTROLÓGICA PELAS 12 CASAS

Muitos livros e filmes constroem toda a jornada ao longo do zodíaco e suas 12 casas: o herói inicia sua trajetória (casa 01) apenas conhecendo a parte superficial de si mesmo, mas sente que precisa conhecer mais sobre si mesmo além daquilo que está apenas aparente (casa 01). Busca desenvolver e encontrar seus talentos (casa 02), normalmente através de um aprendizado (casa 03) que permita que ele se comunique melhor consigo mesmo e com o mundo (casa 03), então ele começa a buscar dentro de si, com as ferramentas obtidas nesse aprendizado, formas de se comunicar com as suas raízes psicológicas nas suas experiências do passado (casa 04) e nesse caminho encontra dentro de si um Eu mais confiante, alegre, renovado, o que alguns chamam de “criança interior”, a alegria de viver (casa 05) que começa a cultivar com grande disciplina, mesclando o aspecto mais emocional dessa alegria com o aspecto mais metódico e racional da disciplina (casa 06), permitindo que aos encontrar esse equilíbrio dentro de si ele inicie então a jornada pela parte superior do circulo zodiacal: a associação com outras pessoas, mas ainda sem um nível emocional profundo (casa 07), de onde surgem os arquétipos da oitava casa: o medo, a insegurança, o desejo de controle, pois o herói descobriu que possui controle sobre si mas não pode ter esse controle sobre outra pessoa, tem equilíbrio sobre si mas as diferenças com outras pessoas nunca trarão um equilíbrio exato como pode ter consigo mesmo, mas mesmo assim ele sente que precisa se doar ao outro, compartilhar, dividir, passar verdadeiramente pela morte do “eu” para que ocorra o nascimento do “nós”, um enlace emocional profundo (casa 08) e nessa jornada percebe que precisa cultivar conhecimentos e sentimentos em um aprendizado coletivo, um estudo superior, conhecer novas e distantes culturas, cultivar um sentido espiritual e de ética para aplicação a nível social (casa 09) para que finalmente descubra como vai realizar o seu trabalho, seu objetivo, seu ofício diante da sociedade (casa 10), permitindo que os valores éticos e espirituais que cultivou a nível coletivo possam ser canalizados, junto a um grupo por um ideal humanitário maior, coletivo, acima do eu (casa 11) permitindo a renovação de si mesmo através da reflexão dentro de si, de tudo aquilo que morreu e de tudo aquilo que sobreviveu dentro de si a nível espiritual, o que tornou-se verdade e o que descobriu-se ilusão (casa 12) para que novamente ele perceba que toda essa jornada mostrou que dentro de si ainda existe muita verdade e muita ilusão que precisam de uma nova jornada (voltando a casa 01)

Um bom filme que exemplifica bem essa jornada é o primeiro filme da trilogia “De Volta para o Futuro”.

Na casa 05, representada por Leão e Sol, a jornada do herói começa, pois simboliza o despertar, o iniciado que após iniciar a jornada de autoconhecimento, descobriu a alegria, a confiança, a autoridade sobre si mesmo.

O grande desafio surge na casa 08, representada por Escorpião e Plutão, quando simbolicamente o herói precisa matar o seu eu mais superficial, não apenas pelo enlace emocional com outra pessoa mas pelo encontro com sua essência espiritual mais profunda, representada exatamente por Plutão, no zodíaco aquele que está mais distante da Terra. Superar esse grande desafio é como superar o abismo das ilusões do eu mais superficial e trazer a força necessária para superar as barreiras da casa 10.

A casa 10, regida por Capricórnio e Saturno representa as barreiras e o conhecimento, a aridez emocional e o desejo pelo reconhecimento  profissional (do ofício, do caminho pessoal). É quando a razão tende a limitar as emoções, quando o desejo de reconhecimento do eu torna-se maior do que a utilização do conhecimento para algo maior a nível coletivo, quando o egoísmo mais racional e ligado a Saturno tenta se sobrepujar ao desejo de doação e fraternidade, simbolizado pela morte do ego em Escorpião/Plutão.

Um bom exemplo disso é o último filme da trilogia “Senhor dos Anéis”( que falarei mais ao final desse texto) quando o personagem principal sucumbe ao desejo de poder pessoal ao invés do bem coletivo, se recusando a se desfazer do anel no abismo. Alias, vale ressaltar que na Astrologia, o senhor dos anéis, literalmente, é Saturno.

Temos portanto, a nível astrológico um caminho simplificado em 3 itens, lembrando que é nesse caminho (propósito) que a vontade e a determinação são cada vez mais fortalecidos e alimentados cada vez mais por um autoconhecimento maior : o herói desperta a confiança em si mesmo e a alegria para prosseguir na sua jornada de autoconhecimento com prazer, encontra portanto a virtude, quando o sacrifício inicial da busca torna-se verdadeiramente sagrado ofício (Sol) .

Após conhecer a virtude ele precisa compreendê-la e o faz em Plutão/Escorpião, pois para conhecer seu eu mais profundo ele precisa doar-se verdadeiramente, conhecer o amor, o enlace emocional, a morte do “eu” para o nascimento do “nós”, descobre que não basta o controle de si e a autoridade solar, é preciso compartilhar emocionalmente, criar as ferramentas para a coexistência harmônica com o outro, pois é dessa forma que o herói aprende a coexistir e unificar suas diversas experiências reencarnatórias em si mesmo, pondo fim a ilusão de que são personalidades separadas, mas que todas são em verdades faces da mesma moeda, da mesma e única personalidade imortal fora do passado e do futuro, mas coexistindo no presente, eternamente. Ao superar Plutão, simbolizado pelo mitológico Hades, aquele que rege os demônios mais profundos do inconsciente pessoal, o herói compreende o abismo das ilusões e tem a prova decisiva a ser superada: a prova do poder.

Após conhecer e compreender a virtude, ele precisa aplicá-la a um ideal maior, além de si mesmo, o verdadeiro altruísmo e sabedoria, quando o conhecimento e perseverança egoísta de Saturno que traz como sua principal barreira a aridez emocional é superado pela coragem da transformação desperta em Plutão, lidando com as emoções e impulsos mais profundos e primordiais do ser, impedindo que o desejo pessoal supere a consciência do dever a nível coletivo, permitindo assim que a luz (Sol) domine a escuridão profunda (Plutão) utilizando a ceifa (simbolicamente Saturno).

Adentrarei nas explicações sobre os arcanos maiores na jornada do herói dentro do Apocalipse em um texto futuro, pois é muita informação e deixaria esse texto aqui enorme. Vamos então analisar algumas curiosidades da jornada do herói no clássico “De volta para o Futuro”.

A JORNADA

Como todo herói solar, existe uma referência a luz estelar e a luz vinda do céu. Basta comparar alguns exemplos com outros heróis solares da literatura moderna: Luke Skywalker além de ter como nome o “caminhante da estrela” possui uma espada (sabre) que emite luz.

He-man apenas surge quando ergue sua espada e recebe um trovão de luz, quando deixa de ser um homem normal e transforma-se em um herói bronzeado (pelo Sol). A simbologia da espada erguida recebendo luz é um símbolo solar clássico, pois representa o falo ereto. O princípio masculino (yang, pingala) é uma energia reta, direta, em movimento de subida, por esse motivo normalmente os heróis são apresentados com armas como espadas, martelos ou flechas.


A mesma simbologia acontece com o herói do filme “De volta para o futuro”: na parte final do filme o herói “morre” e “renasce” (escorpião) em cima do palco (nada mais leonino) como o homem de frente da banda “Starlighters” (algo como estrelas iluminadas) e para voltar à sua época (no futuro) ele precisa erguer uma antena (símbolo fálico) em seu carro- máquina do tempo para receber o raio do trovão e viajar no tempo.

Mas as “coincidências” não param por aí. As constelações ou conjunto de estrelas iluminadas (starlighters) no céu são 88 e pra viajar no tempo o carro precisa chegar a exatos 88 milhas por hora!! 

Toda a trama se desenrola no dia 25 de outubro de 1985 e entre os dias 5 e 12 de novembro de 1955, datas que o Sol está em Escorpião (regido por Plutão). “Coincidentemente” o veículo pra viajar no tempo precisa de Plutônio (elemento químico nomeado em homenagem a....Plutão!!!)


Para completar a jornada astrológica do herói solar por Plutão e Saturno falta compreender o significado amplo de Saturno: a própria viagem em si ao passado, “por acaso”, ao ficar preso (provação, barreira)  em uma situação que não haveria como escapar senão em uma única chance que exigiria total precisão e muitos problemas a serem resolvidos em um curto espaço de tempo e ao mesmo tempo com acesso a conhecimento e experiência (conhecia o futuro) já seria uma clara identificação com Saturno e sua ação astrológica, mas para deixar claro que os autores utilizaram massivamente diversas referências astrológicas na jornada do herói nesse filme, é simples: a viagem no tempo e o retorno ao futuro duram 29 anos e alguns meses (menos de 30 anos) similar ao período relativo ao retorno de Saturno, que é de 29 anos e meio)  

OS DRAGÕES: SUCUMBINDO AO ABISMO

Os ditadores do abismo ou dragões que atuam na Terra nos dias de hoje são espíritos que se utilizam dos chamados corpos artificiais, ou seja, mesmo com o corpo astral destruído e o corpo mental em estágio de ovóide petrificado, conseguem manifestar sua consciência através de um outro veículo, exatamente um corpo artificial, uma espécie de “cascão” mais bem elaborado. Não devemos esquecer que esses espíritos detêm um poder mental muito desenvolvido, não são apenas almas que dominam construções e leis no astral, mas também no mental, já “integraram” suas personalidades de milhares de encarnações anteriores, tendo plena consciência além do tempo e espaço de toda a linha temporal que percorreram e por isso mesmo, por esse controle da própria egrégora pessoal e todos os aprendizados que tiveram é que detém tanto poder, mas um poder voltado para a baixa moral, justamente porque ao realizarem a “jornada do herói” ou o “caminho do guerreiro” sucumbiram várias e várias vezes a fera, a besta, aos instintos, ao dragão interior.

É mais ou menos como no filme O Senhor dos Anéis: quando Gandalf cai da ponte com o demônio Balrog: ele derrota o demônio e retorna a vida com uma vestimenta diferente, não mais cinza, mas sim branca, até que metaforicamente tenha que passar por uma nova batalha, pois o “passar pelo abismo” é abandonar parte daquilo de si mesmo que não serve mais, assim como nós humanos que não temos lembrança do que fizemos quando encarnados no mundo animal a milhões de anos atrás e da mesma forma que um dia faremos, assim como Jesus fará um dia, quando alcançar o nível de um Cristo Planetário e tiver que abandonar o seu corpo mental inferior.


No caso de Gandalf, ele passou positivamente pela prova decisiva do abismo, prova essa que o iniciado só passa após milhares de encarnações e que no final da trilogia é mostrada na forma de fracasso, quando Frodo e seu ego inferior simbolizado na criatura Gollum brigam pelo poder do anel na beira do abismo: o ego inferior não querendo se livrar de tudo aquilo que apesar de aparentemente belo (o anel e seu poder de invisibilidade), mas que causava destruição e desequilíbrio, enquanto o ego superior cansado da jornada tinha na beira do abismo a prova decisiva, fatigado por inúmeras provações tinha a chance decisiva de abandonar aquilo que não servia mais e recomeçar uma nova vida.

Os dragões são exatamente como o Gollum ou o Balrog do filme, só que dominando por completo a natureza superior, emocional-racional simbolizadas em Frodo (o lado mais emocional) e Gandalf (o lado mais racional), após inúmeras falhas na prova decisiva de passar pelo abismo, a décima primeira sala da Esfinge (a fera), quando a décima primeira esfera simbolizada por daat na Arvore das Vidas é vencida e se descobre na décima segunda sala o espelho dourado que reflete as 11 salas anteriores, todo o caminho percorrido e nesse ponto a grande decisão precisa ser tomada, quando finalmente o iniciado conhece a si mesmo.

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7 de nov. de 2014

A Profecia dos Presidentes (Parte II)

profecia neila alckmin

Dando continuidade a profecia dos presidentes, trarei nesse texto a análise da profecia de Neila Alckmin e uma análise sobre o “código da Bíblia” e algumas profecias sobre presidentes que não se concretizaram, inclusive abordando a questão kármica sobre o impeachment de Collor e outras questões importantes, como a manipulação da população pela mídia e a questão das urnas eletrônicas.


Eis a pergunta que recebi no post do blog que interpretei a profecia dos presidentes, aqui:
http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2014/11/a-profecia-dos-presidentes.html#ixzz3IPNSk9dk  


Pergunta: "Olá José Existe algum fundamento nas previsões feitas pelo chamado código da Bíblia? Vi em um texto que para o período pós 2014 o nome de Dilma Rousseff não aparecia como um dos prováveis presidente do Brasil. Além disso, o texto afirmava que o Collor não era mencionado para ser presidente na época que venceu as eleições, vindo a sofrer Impcham. Que quem aparecia como provável vencedor daquele pleito era Guilherme Afif Domingos o que corrobora com uma previsão feita por Neila Alkimim para esta época." (Alessandro Silva)

Resposta: Olá Alessandro. Essa questão do Afif está no livro "A última contagem regressiva", que defende um grande evento apocalíptico em 2017 e que tem por base alguns estudos através do chamado "código da bíblia" através do software bíblia code oracle. O problema é que esse software apesar de "acertar" alguns eventos, também errou vários.

Segundo os entusiastas do código, entre eles Michael Drosnin, o código teria previsto o atentado as torres gêmeas e que Obama durante o seu mandato se envolveria numa guerra global, que levaria ao auge do Apocalipse em 2017. Particularmente, por todos os motivos expostos no blog, eu discordo quanto a essa data, pra mim continua sendo 2036. Além disso, em seus próprios livros, Michael apesar de ter previsto com êxito a morte de Ytzak Rabin, segundo ele utilizando o famoso programa que decodifica o código bíblico, também errou várias previsões, também baseadas segundo ele nesse código, como por exemplo, um evento atômico em 1996 e duas guerras mundiais em 2000 e 2006

Eis os links:

Os erros do código da Bíblia:
AQUI  


2017, a última contagem regressiva: 
AQUI  


No meu entendimento o código da bíblia, assim como o web bot, são apenas tentativas, até agora frustradas, de conseguir criar um programa capaz de prever o futuro. Acredito ainda que o método mais confiável seja comparar as profecias de profetas com grande número de acertos em suas previsões sobre um mesmo tema.

Sobre Neila Alckmin: não conheço muito das suas profecias, mas vale alguns comentários. O primeiro deles é que ela realmente existiu (ou seja, não é um hoax da internet), inclusive teve suas profecias publicadas no jornal O Globo e foi citada, recentemente, pelo Noblat:

"O candidato Collor de Mello levou a sério a previsão da vidente mineira Neila Alckimin, publicada, recentemente, pelo jornal O Globo, de que será assassinado antes da eleição de novembro. O ex-governador de Alagoas é um político supersticioso. Uma outra vidente, há muito tempo, já o prevenira de que morreria moço. Ele buscou contato com Neila, que confirmou o que o jornal publicara. Collor está assustado."



As mudanças programadas para o fim da inflação 

Neila Alckmin realmente fez a previsão de que Afif seria o presidente e não apenas ela. Nas reuniões que eu presenciei, o meu pai incorporado pelo Dr Fritz falou a mesma coisa, sou testemunha ocular disso: o plano da espiritualidade superior para o Brasil, como melhor caminho naquela época, seria a eleição do Afif. Presenciei ao longo de vários anos diversas profecias feitas por ele acontecerem, como por exemplo, uma que disse, semanas antes do lançamento do plano Real, que o Brasil estaria livre em breve, muito breve, da inflação, causando espanto entre os presentes, já que naquela época vivíamos os dias de inflação galopante. Isso entre outras profecias.

Ocorre que mesmo nos melhores caminhos planejados podem acontecer interferências, ainda mais quando a realização de uma determinada profecia depende do livre arbítrio de milhões de pessoas ou quando este livre arbítrio esta sujeito a algumas manipulações de pessoas poderosas, capazes de interferir com seu poder sobre muitas pessoas, o que de certa forma não anula o resultado final, pois se está programado que alguma situação precisa acontecer, ela acontecerá, de forma mais fácil ou difícil, com um candidato ou outro.  

Naquela época, o Brasil precisava passar por mudanças que levassem ao fim da inflação e isso aconteceria, tanto se a primeira opção (Afif) ou a segunda (Collor) fossem eleitos. Da mesma maneira acontece hoje no país: os valores democráticos e uma conscientização maior da população sobre o seu papel político, sobretudo de fiscalizar os eleitos, suas ações e analisar as informações na imprensa precisam ser desenvolvidas e isso poderia acontecer de duas formas, ou de forma mais branda se um dos dois adversários da atual presidente tivesse sido eleito ou da maneira mais dura, com a eleição da atual presidente, mas de uma forma ou de outra vai acontecer e não vai demorar muito, como falei amplamente no livro "Brasil o Lírio das Américas".

Sobre o tema vale ver com atenção o vídeo (sobretudo entre 9 e 16 minutos):


Vale ver o relato completo (2 horas e meia ): AQUI 

Brasília, o compasso aberto

Um pouco de história: A Queda de Collor

Um grande exemplo disso (interferências sobre a população) foi o próprio processo de eleição e renuncia do Collor; três candidatos na época causavam calafrios a Globo: Silvio Santos (que teve a candidatura impugnada por ser dono de TV), Afif e Lula: o primeiro porque se subisse a presidência poderia cassar a concessão publica da Globo e os outros dois pelo discurso reacionário. 

A chance de evitar um dos 3 nomes seria apoiar o "caçador de marajás" com pinta de galã e assim foi feito, com amplo apoio da mídia (por isso que desde essa época um dos sonhos do atual governo é controlar a mídia e tirar poder da Globo) ele foi eleito e logo no inicio do seu mandato fez a escolha que decidiu o seu futuro: cortar a propaganda estatal para economizar dinheiro, o que obviamente não agradou a emissora que ganhava milhões em anúncios estatais a cada mês. 

Começou a partir daí a "desconstrução" da imagem construída meses antes, levaram inclusive o líder dos caras-pintadas, na época conhecido como "Lindinho" no show da Xuxa para motivar os jovens a sair nas ruas bradando impeachment. Na sessão legislativa que condenou o ex presidente, transmitida ao vivo, parecia narração de jogo de futebol: cada voto favorável a condenação era comemorado como um gol. Vale lembrar que na época não havia qualquer condenação sobre ele pelo STF, tanto que anos depois ele foi absolvido de todas as acusações de prevaricação no próprio STF.

Acredito que naquela época o plano melhor ou "menos pior" seria mesmo o Afif, tanto que boa parte das suas idéias de "choque de gestão" foram usadas pelo próprio Collor, ainda que com erros terríveis, como o confisco da poupança, pouco dialogo com o mercado empresarial e claro o tiro no pé ao criar briga com a Globo, mesmo assim de uma forma ou de outra, o fim do sofrimento proporcionado pela inflação e desequilíbrios econômicos terríveis foi amenizado, pouco tempo depois, com a vinda do plano real, base da economia até os dias de hoje. E de certa forma o ex presidente passou por uma morte, no caso política, pois mesmo ao ser eleito senador, ele sofreu um massacre por anos que poucos sofreram na história, mesmo sem ter sido condenado. 

Para alguns espíritas, a explicação kármica para tudo isso, que concordo plenamente, é de que Collor seria o Marechal Deodoro reencarnado, também alagoano e que foi o primeiro presidente da República e renunciou após forte crise com o Congresso e população diante uma intensa crise econômica. Marechal Deodoro governou 2 anos, sendo que os 2 anos restantes do seu mandato seriam cumpridos exatamente entre 1990 e 1992.      


A Profecia de Neila Alckmin

Como eu mencionei no livro “Brasil o Lírio das Américas” sobre os dois caminhos (o mais brando e o mais árduo) e sobre o terceiro nível (quem tem o livro vai saber) que seria executado caso o caminho mais árduo fosse escolhido e assim respondendo a sua pergunta Alessandro, é provável que tenhamos as mudanças, que deveriam ter ocorrido já no pleito de 2014, ainda no período entre 2014 e 2018. Para exemplificar a questão, pois acredito que aqueles que já leram o livro já compreenderam o que eu falei nas linhas anteriores, eu trago a profecia feita pela Neila Alckmin, agora  mais facilmente interpretada (reparem que essa profecia já circula na internet desde antes das eleições de 2010):

“A filha distante de vermelho e sem amor pela nossa terra se elegerá graças aos votos de Minas Gerais. Tomará posse usando vermelho, mesmo diante da enorme tragédia que acontecerá pouco antes no Brasil, ofendendo aqueles que prezam o luto. Haverá apenas um lenço branco. Um governo triste e sombrio, porem breve, se iniciará sob o signo da tragédia das pedras. Governará ate o dia da grande festa dos soldados, de onde sairá para o hospital. A doença invisível que lhe corrói as entranhas mostrará sua força como nunca antes visto. Lutará e receberá medicação dos americanos que despreza. Sua agonia será forte e intensa. O Turco Branco tentará inutilmente se mostrar contrito e respeitoso, mas conspirará na grande casa branca perto do lago, ajudado pelo homem dos cabelos negros que foi falso amigo de Tancredo. Serão dias e noites de traição e disputas espúrias e de agonia no grande hospital dos patrícios. O Brasil sofrerá com os conchavos e a incerteza. Virão dias de medo e ameaças. Nunca foi amada e o povo acompanhará sua agonia distante. Não terá povo no seu funeral próximo ao carnaval.”


Vamos à interpretação:

“A filha distante (descendente de búlgaros) de vermelho e sem amor pela nossa terra se elegerá graças aos votos de Minas Gerais (para muitos a vitória apertada aconteceu pelos votos em MG).

Tomará posse usando vermelho, mesmo diante da enorme tragédia que acontecerá pouco antes no Brasil, ofendendo aqueles que prezam o luto (saberemos em breve caso aconteça uma tragédia no Brasil um pouco antes da posse).”

“Haverá apenas um lenço branco. Um governo triste e sombrio, porém breve, se iniciará sob o signo da tragédia das pedras (a profecia fala em uma tragédia com pedras, provavelmente ao final de dezembro de 2014 perto da posse).”

Observação complementar postada em 10 de novembro: "iniciará sob o signo da tragédia das pedras" pode ser uma referência não a um acidente ou desastre com pedras, mas sim ao próprio escândalo da petrobrás, o petrolão (petro = pedra). Será?

Governará ate o dia da grande festa dos soldados (7 de setembro, provavelmente de 2015 ou mais tardar 2016 pois a profecia fala em um governo breve), de onde sairá para o hospital. A doença invisível (câncer, tratou de um linfoma em 2009) que lhe corrói as entranhas mostrará sua força como nunca antes visto. Lutará e receberá medicação dos americanos que despreza. Sua agonia será forte e intensa.”

“O Turco Branco (a família de Temer veio do norte do Líbano) tentará inutilmente se mostrar contrito e respeitoso, mas conspirará na grande casa branca perto do lago (Palácio do Planalto), ajudado pelo homem dos cabelos negros que foi falso amigo de Tancredo (difícil dizer quem seria esse homem profetizado pela vidente, atualmente que eu lembre temos apenas dois remanescentes vivos da época de Tancredo que tinham aproximação ideológica com ele e exercem funções de destaque no Congresso: Sarney e Aloysio Nunes, sendo que o mandato do primeiro vai até início de 2015 e do segundo até 2018).”

“Serão dias e noites de traição e disputas espúrias e de agonia no grande hospital dos patrícios (patrício segundo o dicionário significa “conterrâneo”, ou seja, o hospital dos patrícios de Temer é exatamente o Sírio Libanês).”

“O Brasil sofrerá com os conchavos e a incerteza. Virão dias de medo e ameaças. Nunca foi amada e o povo acompanhará sua agonia distante. Não terá povo no seu funeral próximo ao carnaval. (a profecia prenuncia a morte em fevereiro ou março, época próxima ao carnaval)”

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