4 de ago. de 2015

Viagem no Tempo - Akasha, Universos Paralelos e Linhas Temporais


Viagem no tempo, wormwhole

Pergunta que recebi nos comentários do blog sobre viagem no tempo, universos paralelos e linhas temporais:

"José quero te fazer uma pergunta que não tem muito haver com o post. Diz se que quando a pessoa morre, o lado de lá não possui "tempo" como conhecemos, então uma pessoa pode morrer e escolher encarnar em um local totalmente diferente e anos antes da ultima encarnação dela? Por exemplo uma mulher que nasceu em 1970 na Inglaterra e morrer, pode nascer em outra dimensão na terra também em 1970, só que por exemplo, no japão? sempre tive essa duvida. Ou se ela morresse por exemplo em 2014, ela poderia reencarnar em outro país somente depois desse ano, como se dá o processo de reencarnação, as pessoas podem escolher qualquer país, ou existe alguma interferência de algo no astral?" (Pergunta enviada por Leidiane no texto do blog de 26/06/15)

Resposta: Olá Leidiane, no caso que você trouxe essa pessoa só poderia reencarnar após 2014.

Existe muita confusão no meio espiritualista para compreender a idéia de tempo, planos (dimensões) e realidades paralelas. Compreendendo cada um desses três itens é possível compreender porque da impossibilidade de alguém voltar a encarnar no passado, o que por sua vez não significa que seja impossível viajar ao passado (mas isso eu explicarei ao final deste texto). Vamos então compreender os três conceitos:

Tempo é apenas uma forma de demarcar o transcorrer de um momento presente a um momento futuro, que pode ser medido em segundos, horas, dias, anos, milênios numa contagem progressiva.

Vamos citar um exemplo: na Terra, um ano equivale ao movimento de translação da Terra em relação ao Sol (365 dias), enquanto que em Marte a translação leva 780 dias (pouco mais de 2 anos terrestres equivalem a um ano em Marte).

Se considerarmos, por hipótese, que um terráqueo e um marciano fossem idênticos fisicamente e fossem viver exatamente o mesmo tempo de vida, eles viveriam um período de ano diferente em cada mundo: o terráqueo viveria 80 anos na Terra e menos de 40 anos em Marte, da mesma forma que se o marciano viveria menos de 40 anos em Marte ele viveria 80 anos de vida na Terra, pois o "quantum" de vitalidade da sua encarnação não depende do movimento de translação de um planeta ou outro, tal movimento serve apenas para marcar a medida de tempo. Se um corpo físico se deteriora completamente em até 120 anos, qualquer pessoa que tivesse um corpo físico em Marte não chegaria nem a 60 anos marcianos.

Esse "quantum" de vitalidade é a linha temporal que cada ser vive encarnado, o que alguns chamam de tempo biológico. Da mesma forma que cada 60 segundos equivalem a um minuto, demarcando "x" quantum na linha temporal, o mesmo vai ocorrer em qualquer lugar do plano material, independente das órbitas planetárias ou que tipo de medida uma civilização usa.

O que ocorre é que no plano astral o "quantum" da linha temporal é diferente: quanto mais próximo da freqüência do plano material (ou seja, matéria astral mais próxima da matéria física), mais próximo será a contagem desse tempo (como por exemplo, plano astral inferior e plano astral intermediário) enquanto que quanto mais elevado o plano astral em relação à freqüência do plano material (ou seja, matéria astral em freqüência muito mais vibrante que a matéria física), menos tempo os habitantes desse plano precisarão para vivenciar os mesmos acontecimentos que as consciências mais atrasadas do mundo físico e do astral inferior e intermediário levam.

Segundo os hinduístas que estudam o conceito do Manvantara, um "piscar de olhos" no plano ou dimensão mais próxima de Deus (ou seja, um quantum de tempo bem rápido para os espíritos que vivem nessa dimensão) equivale a mais de 2 bilhões de anos terrestres na dimensão física: o que eles levam um átimo de tempo (pra eles) para vivenciar, nos precisaríamos de mais de 2 bilhões de anos, pois são consciências muito mais superiores, que abarcam galáxias inteiras e muitos planos/dimensões acima de nós.


Para compreender melhor a idéia de linha de tempo e como os espíritos superiores (que vivem em planos superiores) podem enxergar o futuro (o futuro que nós ainda vamos decidir, mas que eles já viram o que decidimos, pois o "um ano" deles abarca vários anos nossos) eu explico isso entre 1 hora e 10 minutos e 1:26 minutos da palestra abaixo: Palestra aqui 

Compreendida tal idéia, temos que entender os conceitos de plano astral e plano mental. Falo sobre isso nos meus dois livros, mas pra facilitar deixo esse link do site do Del Debbio que explica de forma sintetizada o conceito: Planos e dimensões

Compreendido esse conceito, você entenderá que sempre que faz uma escolha abre mão de uma outra realidade no mesmo instante e a longo prazo, de bilhões, trilhões de realidades que não foram executadas.

Realidade – A escolha do livre arbítrio

luz azul

A linha temporal que você, eu e todos os encarnados e desencarnados da Terra decidiu seguir, escolhendo um caminho e abrindo mão de outro a cada segundo define a realidade, a linha do tempo que estamos inseridos. Um mundo no qual Elvis tivesse vivo, Senna fosse heptacampeão e o Brasil nunca tivesse sido campeão mundial de futebol não existe como "realidade paralela", ou seja, não existe uma dimensão paralela com essa realidade simplesmente porque ela não se tornou realidade, ficou apenas plasmada no campo da possibilidade, alimentada artificialmente como qualquer idéia ou sentimento que possa alimentar uma egrégora.

Ocorre que da mesma forma que existe essa idéia ou "fantasia" plasmada como uma "realidade virtual" existe também plasmada como uma "realidade virtual" todas as lembranças do que REALMENTE aconteceu: trata-se do Akasha que guarda a memória de tudo aquilo que foi concretizado, realizado na linha do tempo.

A diferença do Akasha para as outras "realidades virtuais" ou "universos paralelos" está exatamente nisso: um (o Akasha) guarda um banco virtual das ações e escolhas concretizadas e que aconteceram na linha do tempo desde há trilhões de éons, enquanto que as idéias ou realidades que não se concretizaram (como os milhares que acham que Elvis não morreu ou poderia não ter morrido) permanecem em egrégoras que funcionam como realidades paralelas acessadas mentalmente pelas pessoas que a ela se ligam, mas sem que alguém possa encarnar nela.

Para maior compreensão sobre o que é e como funciona o Akasha e a tecnologia de acesso a esse banco de dados no mundo espiritual, eu relato com profundidade no livro A Bíblia no 3º Milênio capítulo 14 e capítulo 17 e ao longo do livro Brasil o Lírio das Américas.

Viagem ao Passado

Mas então como é possível viajar ao passado? Sim é possível. Todas as dimensões ou planos são interpenetrados um dentro do outro como uma cebola em várias camadas, sendo o mundo material o centro menos abrangente, enquanto o plano mais superior e próximo de Deus a dimensão que engloba todas as demais dimensões é a “casca” da cebola.

Da mesma forma que espíritos desencarnados e atrasados moralmente precisam de autorização e ajuda para acessar uma freqüência mais alta do plano astral (para visitar algum amigo ou para participar de alguma atividade especial) e por sua vez os espíritos mais adiantados podem "descer" para dimensões de freqüências inferiores quando assim desejarem, o mesmo ocorre no acesso ao passado: Aos ainda moralmente atrasados (que ainda precisam encarnar, por exemplo) é dado apenas o poder de acessar o Akasha, ou seja, o arquivo virtual do que já aconteceu sem, entretanto, poder participar ativamente daquela realidade.

Entretanto, para as almas evoluídas moralmente isso é possível, ou seja, essas almas têm permissão até mesmo de realizarem um intercâmbio via plano astral ou plano mental em alguns casos, pois só o fazem com autorização para um objetivo específico que esteja dentro do Grande Plano Divino (como por exemplo, trazer profecias exatas sobre o futuro!)

Jesus meditando

Permitir que almas primárias e em processo de provação e expiação voltassem ou encarnassem em linhas de tempo que já vivenciaram criaria elos e questões provacionais de origem kármica ainda piores, pois permitiria que o futuro escolhido pelo livre arbítrio de todas as outras pessoas fosse alterado, fazendo com as almas ficassem presas eternamente num "spin" eterno dentro de um faixa da linha de tempo, da mesma forma impedindo que a pessoa se responsabilizasse por sua escolha, já que poderia, mesmo inconscientemente, buscar transformar alguma situação que já tivesse realizado seu livre arbítrio quando voltasse no tempo encarnando novamente. Por isso que existe tal limitação no intercâmbio com o passado: aos mais atrasados, no máximo um acesso ao Akasha, aos mais evoluídos (beeem evoluídos, de avatar “pra cima” na escala evolutiva) aí sim realizar um intercâmbio com o passado com um propósito bem definido pelo Grande Plano Divino, como por exemplo, trazer profecias sobre o futuro da humanidade visando o esclarecimento e preparação das pessoas para as transformações inevitáveis dentro de um ciclo evolutivo planetário (e tem gente que ainda acha que foi "à toa" Jesus ter feito profecias no Sermão Profético e dito que voltaria enquanto João estivesse vivo, o que fez ao trazer a Revelação na ilha de Patmos...)

Quanto à pergunta sobre a questão da reencarnação (se podemos escolher em qual lugar e condições podemos encarnar), isso depende da situação de cada espírito. Falei bastante sobre isso  AQUI 

Aconselho como textos adicionais ao conteúdo aqui abordado:

Manvanta e os planos do Universo:

A Arte de estudar Profecias:

Muitos dos temas aqui abordados (plano astral, plano mental, akasha, intercâmbio com os espíritos para ter acesso a informações sobre o futuro como os eventos narrados no livro Brasil o Lírio das Américas, lançado em setembro de 2014 e que já começam a se materializar no mundo físico) estão nas duas obras que escrevi disponíveis no site do Clube dos Autores em promoção do site até o dia 09 de agosto. Clicando no banner abaixo ele redireciona para os dois links dos livros:



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26 de jun. de 2015

Matrix Decodificada - Os Significados Espirituais e Mitológicos


Matrix significados espirituais


Mais de quinze anos após o primeiro filme (Matrix 1999) há ainda muito por ser compreendido sobre os significados ocultos da trilogia. Nas próximas linhas alguns significados dos personagens e história do ponto de vista da atual realidade da Terra (entre o plano físico e astral na atual Era de expiação e provas) e também alguns significados mitológicos e bíblicos dos personagens de Matrix. Escolha sua pílula... 

Zion – simboliza o astral inferior, representa o lugar que os espíritos libertos do materialismo se reúnem para combater a escuridão e a ilusão, simbolizada pelo mundo material (no filme a superfície terrestre está coberta de trevas e as máquinas fazem os seres humanos dormirem em casulos, enquanto permanecem presos ao materialismo através das ilusões e dos gozos oferecidos pela matrix) 

Matrix , neo na cidade das maquinas


Matrix – simboliza a interação entre o mundo material e o astral intermediário. Nesses dois planos muitos espíritos “dormem” encarnados no mundo físico sem qualquer percepção da realidade espiritual (dormem a semelhança dos seus corpos presos aos grandes casulos), ao mesmo tempo que enquanto dormem (estão encarnados) vivem as ilusões da matéria acreditando que o plano material é a verdadeira realidade. 

Ocorre que o plano material é interpenetrado pelo astral intermediário e nesse plano temos a face “astral” da Matrix (simbolizando nessa face o astral intermediário): a luta entre os espíritos libertos do materialismo, que por conhecerem as regras do astral, diferente do mundo físico, conseguem voar, mover-se mais rapidamente, tudo que um encarnado em projeção consciente ou em algum trabalho mediúnico mais ostensivo consegue fazer, ao mesmo tempo enfrentando os “agentes” ou “programas” que atuam para manter o mundo das ilusões como ele está. Se os agentes podem ser compreendidos como os “obsessores” ou “kiumbas” que agem nessa realidade, Smith é o claro arquétipo do mago das trevas com a capacidade de realizar amplos processos obsessivos ao ponto de conseguir se replicar em toda Matrix, agindo diretamente sobre o chacra cardíaco e transmitindo uma substância negra e viscosa (vibrião), quando então transforma o obsesediado em uma marionete sob o seu controle (ao ser transformado em alguém com a aparência de Smith)

Os despertos (como Neo, Morfeus, Seraph, Trinity, Niobe entre outros) representam os espíritos com conhecimento da vida espiritual que lutam tanto no astral inferior como no astral intermediário e também no físico para despertar os encarnados que ainda dormem e que vivem a “realidade” da Matrix semelhante ao mundo como o conhecemos, enquanto que em suas batalhas esses “despertos” vivem os confrontos no astral intermediário contra agentes e outros programas. O filme ao retratar a Matrix mostra essas duas realidades, interagindo entre si, de forma bem semelhante ao que ocorre no mundo físico e no astral intermediário, dois “locais” (planos) diferentes em um mesmo “local”.

Máquinas - As máquina representam a própria falta de espiritualidade, de alma, o excesso de materialismo, ou seja, o principal adversário do ser humano na sua jornada evolutiva: a falta de percepção da essência espiritual, do divino. Por isso elas são apresentadas no filme se alimentando dos humanos (os encarnados dormindo nos casulos, sem consciência da realidade espiritual), vivendo na escuridão e prontas para destruir qualquer luta pelo despertar espiritual. A própria Fonte das máquinas, apresentada ao final do filme mostra o resultado disso: a destruição do mundo das ilusões, através da ação do escolhido

Matrix cidade das trevas


Neo – É um arquétipo que representa todos os profetas, os escolhidos por Deus para anunciar sobre a vida espiritual, realizar feitos fantásticos, ajudar a livrar a humanidade do materialismo, das trevas e da ilusão. Neo é uma referência clara em seu nome ao profeta Noé, pois na Bíblia Latina o profeta é descrito como Noe e na versão Grega como Nwe, ou seja, um anagrama para New = novo = neo = Noé.

Há ainda outras curiosidades: quando Deus anuncia o dilúvio a Noé (lembrando que a batalha final entre Neo e Smith é no meio de uma chuva torrencial), o profeta contava com 600 anos. Segundo as escrituras, nenhum homem poderia viver mais do que 120 anos e no diálogo com o Arquiteto, este diz que Neo é a sexta anomalia, ou seja, depois de 5 anomalias de 120 anos ou 5 “encarnações” ou 600 anos de vida surge o aviso de Deus a Noé que o mundo seria destruído pelo dilúvio universal.

Zion é a forma inglesa de Tsion (monte Sião em árabe) o monte mais alto de Israel (na época de Abraão chamado de Sião e hoje conhecido como Monte Hermon. Tsion significa “cume”. No dilúvio bíblico a Arca de Noé ficou acima do monte mais alto, ou seja, o próprio Sião. Biblicamente, o monte mais alto representa o afundamento da Atlântida que na época era o maior farol de conhecimento da humanidade, já no filme representa a destruição do mundo das ilusões quando as “águas”(simbolizando a purificação) cobrirem todo o astral inferior (simbolizado por Zion), permitindo simbolicamente a vitória da espiritualidade sobre o materialismo.

Morpheus – Clara referência ao mitológico deus grego Morfeus que significa “moldador de sonhos”, em um sentido mais amplo aquele que consegue agir do plano astral sobre os que dormem no plano físico, influenciando e moldando seus sonhos.

Essa faceta de Morfeus é mostrada na própria influência que ele realiza sobre os companheiros de luta para que acreditem na profecia do escolhido, despertando um sentido ainda maior de fé e espiritualidade. Por tudo isso é ele a guiar Neo por toda a jornada de esclarecimento e descoberta sobre o que é a Matrix assim que ele é liberto ao mesmo tempo que encoraja com o seu discurso na caverna de Zion a resistência contra a invasão das máquinas.

Matrix, Neo e Morfeu, pilula vermelha e azul


Curiosamente Morfeus comanda a nave Nabucodonosor, nome de um famoso rei bíblico que após um sonho (opa) busca a ajuda de um profeta, Daniel (ooopa) para interpretar o sonho. Dentro da nave tem a inscrição Marcos 3:11, a nave do anunciador da profecia (Morfeus) e do profeta que vai realizar a profecia (Neo) , sendo que Marcos capítulo 3 (terceiro milênio, iniciado em 2001) tem 35 versículos (termina em 2036...oooooopa).

Ou seja, Mark ou Marcos (MA) capítulo 3 (TRIX) acaba no versículo 35, ou seja, a Matrix (o mundo das ilusões alimentado pelo materialismo) acaba no ano 35 do terceiro milênio (2036... ooooooooooooopa).

Mas vamos prosseguir com a análise mais espiritual do filme...

Na mitologia, o plano astral ou reino subterrâneo era conhecido como Hades (guarde bem esse nome) e dentro dele dois deuses mitológicos tinham a capacidade de conduzir as almas, de agir diretamente com grande força sobre esse “reino”. Um deles já foi apresentado, Morfeus.

O outro, na verdade a outra é Hécate, conhecida como a deusa tríplice por carregar duas tochas de fogo e uma chave. E quem é Hécate, a deusa “tripla” que é encarregada de salvar o chaveiro em Matrix Reloaded e que foge em uma moto após receber uma chave do chaveiro? Bingo se você respondeu Trinity.

No segundo filme surge a figura de Perséfone, que segundo a mitologia era uma bela mulher de olhos escuros (como a protagonista Mônica Belucci), que vivia em um casamento tranqüilo com Hades, a exceção de um episódio, quando Hades sentiu-se atraído por uma ninfa chamada Menthe (no filme o seu esposo desperta a fúria de Perséfone quando se envolve com uma mulher do restaurante, fazendo com que ela leve Neo, Trinity e Morfeus ao chaveiro). Segundo a mitologia, Perséfone interferia nas decisões de Hades sempre em favor dos heróis e mortais, sempre disposta a atendê-los quando buscavam ajuda.

E quem era o esposo de Perséfone no filme? Trata-se de Merovíngeo, a representação do próprio Hades, o deus mitológico do mundo inferior, ou seja, do plano astral. No filme ele é um programa responsável por traficar todas as informações da Matrix, corroborando para o entendimento que ele é o próprio Hades.

No primeiro filme (Matrix, 1999) por volta de 01h32min o agente Smith revela que aquela versão de Matrix era a segunda, pois a primeira havia sido um fracasso em virtude da sua “perfeição” e inevitabilidade, algo “corrigido”, segundo o Arquiteto ao final do segundo filme da trilogia, através do Oráculo. Na mitologia, Hades faz parte dos deuses da segunda geração (coincidência não?).

Seguindo essa linha de interpretação associando os principais programas da Matrix às principais divindades mitológicas, a Fonte (personagem que Neo encontra na cidade das máquinas ao final do ultimo filme) representa o deus Urano, divindade do céu e da noite, criando seres gigantes com vários braços e pernas (a semelhança das máquinas) e por odiá-los os aprisionou na Terra, inclusive uma indício desse entendimento é que, por aprisionar os filhos mais novos de Gaia, o próprio personagem aparece ao final do filme com um rosto de criança. Em um sentido mais filosófico, representa as forças primordiais instintivas, infantis, que muitas vezes permitem que os desejos e a falta de discernimento nublem os sentimentos mais nobres, conduzindo ao materialismo (representado no filme pelas máquinas) e a falta de espiritualidade.

O Arquiteto e o Oráculo simbolizam os pais de Hades, ou seja, Cronos e Reia, os criadores da primeira Matrix. Inclusive segundo a mitologia foi durante o reinado de Cronos que a humanidade viveu sua “Era de Ouro” (uma clara referência a primeira geração da Matrix que refletia a “perfeição” e “inevitabilidade” segundo as palavras de Smith e do Arquiteto ao longo da trilogia)    

A mitologia de Reia (Oráculo) é ainda mais interessante: devido a um oráculo de Urano, Cronos seria destronado por um dos seus filhos. Após Cronos matar cinco filhos (Arquiteto derrotando as 5 anomalias da Matrix), Reia resolve salvar o sexto filho (a sexta anomalia, Neo, que é ajudado o filme inteiro pelo Oráculo) e ele então derrota Cronos tornando-se o rei dos “deuses” (programas que dominam a Matrix). Esse deus, filho de Reia, que representa a sexta anomalia ou Neo é exatamente Zeus, que na mitologia é também conhecido como o “ajuntador de nuvens” (em uma passagem do segundo filme, Neo voa pelos céus e faz um redemoinho com as nuvens).

Em um sentido mais filosófico, o Arquiteto e o Oráculo representam a capacidade criativa de cada pessoa: a face mais intelectual, analítica, racional, a inflexibilidade (Arquiteto) e a face mais intuitiva, emocional, flexível (Oráculo)

Mas voltando a Hades/Merovíngeo..... porque o nome de Merovíngeo? Os merovíngeos foram uma linhagem de reis franceses (por isso o personagem fala francês) que reivindicaram seu reinado e uma terra prometida por acreditarem que representavam uma linhagem sagrada de supostos filhos de Jesus e Maria Madalena, nada mais adequado para um ser mitológico (Hades) que equivale ao arquétipo do diabo criado pelos católicos como um ser que advoga pra si poder semelhante a Deus (e por isso advoga ser descendente do próprio Jesus, que diga-se de passagem não teve filhos e nem filhas apesar de realmente ter se casado com Maria de Magdala como explico em pormenores no livro A Bíblia no 3º Milênio)


Smith (com “mito” no próprio nome, ou seja, “is mith”) é uma referência mitológica a Poseidon. Na mitologia Poseidon é filho de Cronos e Reia (Arquiteto e Oráculo representados no filme) e irmão de Zeus (o escolhido), sendo seu antagonista. O filme mostra algumas pistas sobre isso: como na mitologia, na qual usa um tridente, Smith usa três dedos junto (como um tridente) para criar cópias suas dentro da Matrix. Além disso, na mitologia Poseidon é o deus supremo das tempestades, exatamente o cenário da luta final contra Neo, quando Smith já controla toda a Matrix. Para não restar dúvidas, em seu encontro com Oráculo, Smith a chama de mãe, como Poseidon chamaria Reia. Estes são os significados espirituais e mitológicos da trilogia Matrix.

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