19 de ago. de 2015

O Sistema Filosófico e Econômico na Era de Regeneração: Nem Capitalismo e nem Socialismo

Esquerda, direita, liberalismo e estatismo

Dando continuidade aos assuntos abordados no texto sobre as manifestações de 16 de agosto de 2015 no Brasil e sobre as considerações sobre "esquerda", "direita", "liberalismo" e "estatismo", inclusive com um teste bem interessante. O texto está aqui: Agostode 2015 - O 3º Ato da Revolução Brasileira na Aurora do Terceiro Milênio 
  
Eis o trecho do livro "Brasil o Lírio das Américas" entre as páginas 237 e 247, abordando os pontos positivos e negativos do sistema capitalista e socialista e porque nenhum deles será o sistema da Era de Regeneração: 


Capitalismo, Socialismo e uma Nova Visão

O capitalismo possui como elementos característicos: a maioria dos meios de produção pertencentes à propriedade privada com o objetivo de criar produtos ou serviços que alcancem lucro monetário dentro de um mercado consumidor.

O mercado consumidor é composto por pessoas com capacidade monetária de compra, seja por trabalharem em empresas privadas, estatais ou por serem donas de uma empresa (propriedade privada). Atualmente a face mais moderna do capitalismo que surgiu no final dos anos 80 nos Estados Unidos e na Inglaterra é o monetarismo, que possui como premissa básica o controle por parte do Estado do volume de moeda e outros meios de pagamento como forma de manter a “estabilidade” da economia.

O socialismo possui como elementos característicos: a defesa da administração pública ou coletiva das propriedades e dos meios de produção, distribuição de bens, busca por igualdade de oportunidades e métodos de compensação para os grupos ou classes sociais em situação menos favorecida.

Sua face mais moderna é o Estado de Bem Estar Social, que é definido pelas políticas de bem estar social implementadas pelos organismos políticos e econômicos que compõe a organização do Estado regulamentando a vida social, política e econômica de uma nação através de parcerias com sindicatos e empresas privadas para garantir serviços públicos à população.

Os principais exemplos de sociedades de Estado de Bem Estar Social são a Noruega e a Suécia e tal face moderna do socialismo surgiu em resposta aos governos totalitários de Hitler e Mussolini na Segunda Grande Guerra, como forma de implantar ideais socialistas dentro de uma sociedade majoritariamente capitalista a nível global e ao mesmo tempo garantisse benefícios à população que assegurassem o estado democrático, no qual o proletariado representado pelos sindicatos atuaria junto à iniciativa privada e mesmo sem ter o controle dos meios de produção ou a administração coletiva destes teriam em contrapartida benefícios sociais públicos.

Dentre os diversos ramos ideológicos dentro do socialismo, todos defendem de alguma forma certo grau de controle estatal, seja no próprio capital circulante (dinheiro), seja racionalizando a produção de bens e serviços de uma sociedade de forma a adequar tal produção as necessidades da sociedade, evitando desperdício e escassez e assim, teoricamente, evitando inflação e recessão.

A defesa desse controle estatal, em maior ou menor grau dentro dos diversos ramos ideológicos do socialismo visa, em essência, diminuir a concentração de riqueza e poder em um pequeno segmento da sociedade, permitindo assim maior compartilhamento da riqueza, caracterizando a busca por maior justiça social, exatamente o que o Estado de Bem Estar Social busca realizar ao implantar ideais socialistas dentro de uma economia de mercado, de capital, ou seja, capitalista.

Ocorre que existe uma grande diferença entre o socialismo teoricamente “justo” a nível social e o modelo que existiu na realidade.

No socialismo utópico não haveria ociosos, ou seja, todos trabalhariam e produziriam bens e serviços, pois em essência todos são bons, mas são corrompidos pelas injustiças sociais e instituições sociais ineficientes e toda a sociedade deveria ser reorganizada em grandes fazendas industriais para a produção de bens agrários e industriais.

Já no socialismo católico, a Igreja se colocava como o instrumento de justiça social, defendendo uma jornada de trabalho menor para os trabalhadores (na época nos anos de 1900, superior a 12 horas diárias, sem descanso nos finais de semana, direitos trabalhistas ou um salário mínimo, o que nos dias de hoje seria considerado escravidão).

Em contrapartida a todas as questões doutrinárias visando justiça social e menor distribuição de renda, a aplicação do socialismo ou das teorias ligadas ao socialismo através de um Estado sobre uma sociedade foi um desastre, ocorrido no governo de Stálin na antiga União Soviética, somente comparado a Grande Depressão, igualmente um fracasso ideológico, só que do capitalismo.

O Estado socialista de 1921 comandado por Stálin e que perdurou até 1953 aboliu qualquer princípio democrático, proibindo oposição política ao partido comunista, colocando todos os sindicatos sob o comando do partido comunista, prendendo e perseguindo quem se opusesse ao regime, número que pode ter superado 10 milhões de pessoas nas gélidas prisões da Sibéria, ocasionando mais de 2 milhões de mortes.

Ao revisitarmos a história recente temos como mostrado a pouco, dois exemplos bem distintos da aplicação dos ideais socialistas: no modelo soviético de Stálin um comportamento totalitário (poder político total sem oposição) e autoritário (poder concentrado nas mãos de uma única autoridade na imagem do ditador) no qual a aplicação das teorias socialistas gerou fome e concentração de poder ao invés de justiça social e divisão do poder.

Entretanto, se observarmos o atual modelo da Noruega e Suécia de Estado de Bem Estar Social, veremos duas democracias pluripartidárias que conseguiram de forma eficiente, mesmo dentro de uma economia capitalista, desenvolver valores socialistas como maior justiça social, menor concentração de renda e uma integração mais equilibrada entre a produção das propriedades privadas produtivas e o planejamento econômico do governo estatal, diminuindo desperdícios de uma economia de mercado descontrolada ou totalmente liberal e aplicando de forma mais eficiente os recursos disponíveis, no caso da Noruega o uso da riqueza obtida com a exploração do petróleo e no caso da Suécia a utilização de altos impostos para bancar o custo dos serviços públicos sociais eficientes

Se observarmos bem, existem duas semelhanças entre o capitalismo e o socialismo: pessoas e dinheiro.

Tanto nas visões clássicas da doutrina socialista e da doutrina capitalista, o ser humano é compreendido sob dois extremos: no socialismo a figura do indivíduo praticamente desaparece dentro da coletividade, a livre iniciativa é desvalorizada em prol de uma maior padronização coletiva de comportamento controlada pelo Estado em benefício da sociedade.

Tal cenário enfraquece a eficiência e a meritocracia, além de causar um aumento demasiado no tamanho do Estado que precisava bancar uma quantidade acima do necessário de funcionários públicos para gerar mercado consumidor

Já no capitalismo o individualismo é exaltado acima do coletivo, a livre iniciativa é valorizada e as diferenças sociais existem devido a menor interferência do Estado no comportamento do cidadão dentro da economia.

Tal cenário apesar de incentivar a eficiência e a meritocracia gera normalmente grande concentração de recursos no mercado especulativo, em virtude do objetivo da economia ser o lucro individual e não o bem
estar coletivo.

Em ambos os extremos ideológicos, o sucesso ou o fracasso dos dois entendimentos depende do nível moral da sociedade e do Estado que exerce um grau maior ou menor de controle sobre a política e a economia.

Em um grupo de pessoas de nível moral mais elevado o senso de coletividade e fraternidade será naturalmente maior, enquanto que em um grupo composto por pessoas com baixa moral, mais propensas a ganância, busca por mais poder e mais corruptas, o senso de coletividade e bem estar coletivo será menor.

Um exemplo realista desse entendimento é a porcentagem de imposto sobre a renda da população cobrada na Suécia e no Brasil, ambas as nações cobram praticamente a mesma porcentagem, mas devido ao nível bem menor de corrupção e concentração de poder político estatal que ocorre na Suécia em relação ao Brasil, os recursos obtidos com os impostos são aplicados de forma muito mais eficiente.

Mesmo em uma sociedade mais próxima do ideal, composta por pessoas com maior moral, ética e desejo pelo bem e justiça coletiva e assim, naturalmente, com um governo estatal também mais evoluído moralmente, o indivíduo precisa ser considerado como uma “peça” única e individual, com seus anseios e vontades pessoais, ainda que inserido numa coletividade e desejoso por contribuir com o bem estar coletivo e justamente por isso a diversidade de oportunidades sociais deve existir, cabendo ao Estado nesse modelo moralmente avançado buscar alocar os indivíduos nas funções necessárias ao bem estar da sociedade segundo as inclinações pessoais e capacidades individuais do indivíduo e não apenas levando em consideração a necessidade do Estado para determinado serviço necessário.

Essa visão que prioriza o valor individual e único do indivíduo e ao mesmo tempo valoriza o esforço coletivo pelo bem da sociedade é o meio termo entre as filosofias capitalista e socialista que pautará as sociedades da Era de Regeneração, pois devemos considerar que cada vez mais a tecnologia estará presente, fazendo com que a jornada de trabalho seja cada vez menor e à medida que as diferentes funções laborativas sejam pagas de forma semelhante sem grandes diferenças, naturalmente todo o serviço e produção serão melhores e maiores, pois os funcionários trabalharão com o que gostam, onde gostam e com menos tempo de serviço ao dia (pois existirão mais funcionários para uma mesma função devido ao maior uso de máquinas) poderão estudar e conseguir maior aprimoramento.

A segunda semelhança entre o socialismo e o capitalismo é o dinheiro.

Em ambas as ideologias existem reflexões sobre como trabalhar a dinâmica entre Estado, sociedade e produção de riquezas através do dinheiro, o meio de valor utilizado para troca de bens. A diferença é que na Era de Regeneração, o dinheiro não será definido como “o meio de valor utilizado para a troca de bens”, mas sim como o valor que define o mérito por um trabalho ou atividade realizada em prol do bem da coletividade.

Essa nova visão coletiva sobre o significado do dinheiro colocará limites claros, a nível máximo e mínimo, sobre quanto uma pessoa pode ter de valores em sua possa ou quanto pode receber por determinado serviço, pois se analisarmos de forma racional não existe nenhuma atividade ou trabalho que valha cem vezes ou mil vezes o valor de um outro trabalho, considerando os recursos disponíveis e a necessidade de um equilíbrio coletivo a nível da distribuição de renda.

E ao invés de ser “medida” como uma moeda (dólar) com um valor imaginário definido e que cria valores materiais a partir do nada (injeção de dinheiro no mercado bancário com o aumento sucessivo do teto da dívida interna do país, no caso dos Estados Unidos na casa dos trilhões de dólares), uma “evolução” diante do “antigo” sistema que representava o valor do dinheiro pelo quanto supostamente valia um punhado de metal (ouro), ao invés disso o valor do dinheiro será definido por valores palpáveis e necessários ao bem estar da coletividade: capacidade de produzir alimentos, capacidade de trabalho, capacidade de produzir energia. Ou seja, a riqueza de um país não estará mais baseada em quantas armas atômicas uma nação pode produzir e assim atrelar a força do seu exército ao valor da sua moeda, mas a riqueza será medida na capacidade de produzir alimentos, produzir bens e serviços e na capacidade de produzir energia.

A grande diferença nessa nova forma de analisar e definir o que é e o quanto vale o dinheiro é gerar uma sociedade global, na qual cada país será uma célula interligada ao grande corpo, focada em expandir sua capacidade produtiva, não para alimentar um mercado especulativo baseado em dinheiro de papel ou dinheiro digital com valores especulados, mas voltado para aproveitar de forma sustentável os recursos disponíveis em cada recanto do planeta, buscando a cooperação e troca equilibrada entre os povos e não o medo da invasão ou perda de mercado consumidor.

Devemos lembrar que após os grandes eventos da década de 30 no terceiro milênio, o mundo e seus bilhões de sobreviventes buscarão, instintivamente, uma ajuda mútua para resolver problemas que serão pertinentes a todos.

As pessoas que estiverem na Terra nessa época futura terão vislumbrado anos de guerra e confrontos baseados na antifraternidade que atingirão um clímax com o exílio planetário em 2036. Esses sobreviventes entenderão, pela experiência própria, que o modelo social e econômico atual faliu e que algo novo deve ser tentado, baseado na cooperação, fraternidade, mas acima de tudo na lógica: dinheiro de papel e ouro no meio de zonas devastadas não alimenta ninguém, água e alimentos sim, por isso esse novo entendimento a respeito de uma nova forma econômica e social, além do que se entende hoje como capitalismo e socialismo irá florescer, inclusive antes da Era de Regeneração e é exatamente isso que os guardiões e o Grande Conselho desejam que ocorra com o Brasil: o nascimento de uma nova sociedade, um processo que não será do dia para a noite e nem será algo fácil, pois rompe com interesses estabelecidos e isso sempre gera insatisfação e reação naqueles que de alguma forma conseguem vantagens com o sistema já estabelecido, não desejando perder o seu poder conquistado.

Retornando do transe mediúnico, Jeremias prosseguiu:

– Homens poderosos buscaram manter o poder de atuação que detinham no astral, quando precisaram reencarnar na Terra. Civilizações como a do Antigo Egito, Roma e recentemente os Estados Unidos tiveram entre seus líderes espíritos que apenas ostentaram uma roupagem carnal diferente, mas a base de poder e dominação era a mesma. Lincoln, espírito que pessoalmente após seu desencarne inspirou a construção da sua própria face esculpida no Monte Rushmore, foi em encarnação pregressa um faraó egípcio e posteriormente um dos césares de Roma. Empenhou-se no fim da escravidão por apenas três motivos: a principal fonte de renda dos EUA na época era o imposto de importação, sendo que quase 80% deste valor vinham dos Estados ao Sul que desejavam separação da federação.

O segundo motivo é que ao colocar fim a escravidão, haveria a criação de um novo sistema econômico, o capitalismo de consumo como o conhecemos atualmente, onde é necessário cada vez mais pessoas trabalharem para produzir, consumir e assim manter o crescimento (insustentável) da economia, na qual apenas uma pequena parcela detém o controle dos meios de produção (empresas) e agentes (bancos) do sistema financeiro. Com o fim da escravidão o mercado consumidor e a força de trabalho seriam criados. O terceiro motivo era a chance de esse espírito resgatar um karma milenar, pois foi responsável em encarnações pregressas pela escravização de milhares de pessoas e com o fim da escravatura resgataria esse débito, ainda que à custa de quase um milhão de mortos durante a guerra civil americana. (*) – Brasil, o Lírio das Américas, página 237 à 247


(*) Vários estudiosos e livros, baseados em estudos sobre os discursos de Lincoln e todos os documentos a respeito do processo histórico sobre o fim da escravidão comprovam o entendimento apresentado por Jeremias, entre esses trabalhos destaca-se o livro “Lincoln Unmasked” publicado em 2006 por Thomas DiLorenzo, professor de economia da Loyola University de Maryland. Maiores informações sobre o tema podem ser acessadas em um texto de Walter Williams, professor honorário de economia da George Mason University traduzido aqui: 


Deixo como complemento ao tema abordado aqui e no texto anterior sobre as manifestações de 16 de agosto (link no início deste post) dois links para enriquecer a reflexão sobre os vários espectros da filosofia econômica e política: O primeiro deles é sobre um exemplo bem sucedido de direita centro liberal (Alemanha): AQUI 

O segundo link é um vídeo com uma análise do sociólogo de esquerda Demétrio Magnoli, analisando as diferenças entre a esquerda da América Latina e na Europa, traçando um panorama das esquerdas no Brasil e explicando porque a saída da crise não é extinguir o PT (entre os minutos 12:40 e 24:00): VÍDEO AQUI 


Espero que todo esse material seja útil para ajudar algumas pessoas a terem uma visão mais realista sobre filosofia, sociedade e economia ao invés de acreditar que uma filosofia, um partido ou um político são soluções mágicas para os problemas do país , quando na verdade a questão é muito mais profunda, não é o "nós contra eles", mas sim o cada um pelo bem coletivo, mais fraterno e voltado para o desenvolvimento de todos como sociedade, coisas que nem o capitalismo, socialismo ou comunismo em suas filosofias puras, sob qualquer aspecto, pode fornecer a humanidade.  Dando continuidade ao tema, deixo também um texto que analise a política nos tempos de Jesus e como o seu código moral e ético pode ser aplicado nos dias de hoje, o texto está AQUI 


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Agosto de 2015 - O 3º Ato da Revolução Brasileira na Aurora do Terceiro Milênio




Textos sobre as duas manifestações anteriores no Brasil:

15 de março: AQUI 

12 de abril:  AQUI 

O tempo do "nós contra eles" ou "luta de classes", "luta do proletariado contra azelite" acabou. Estamos vivendo o início da revolução brasileira na aurora do terceiro milênio, englobando todos os cantos do país, todas as cores, todas as classes sociais, todos os credos, uma demonstração inequívoca da maturidade cívica do povo brasileiro, manifestando-se pacificamente e democraticamente na luta contra a corrupção e em defesa da democracia.

Na democracia pluripartidária todas as manifestações pacíficas e que cobrem suas demandas dentro dos dispositivos legais (presentes na Constituição) são manifestações dentro da lei. Da mesma maneira que é assegurada à parcela da população expressar sua insatisfação com o atual governo, com base nas acusações e indícios levantados na operação lava jato é assegurada a parcela, atualmente minoritária da população, expressar sua defesa ao atual governo, da mesma forma que está sendo assegurado ao próprio governo ampla defesa e direito ao contraditório. Isso é democracia, esse é o rito legal e legítimo para que então se decida, através da análise das instituições competentes e da Justiça se é o caso de ocorrer um processo de impeachment, dispositivo legal e previsto na Constituição 

Não há, portanto, golpe ou golpismo algum: todo o direito de defesa está sendo assegurado ao governo e ao mesmo tempo manifestações pacíficas e ordeiras pedirem um processo previsto na Constituição (impeachment e que já ocorreu antes) é algo totalmente legal, dentro da lei.

Se vai ocorrer ou não impeachment ou cassação de mandato (dispositivos legais previstos na Constituição) isso vai depender do julgamento das autoridades competentes, observando como deve ser em uma democracia, o amplo direito de defesa ao governo e a manifestação de parte da população que o apóia, da mesma forma permitindo amplo direito de manifestação favorável ao impeachment ou cassação à parcela da população que vê nas informações trazidas nos últimos meses pela operação Lava Jato material suficiente para um impeachment.

Isso é democracia, quem quiser defender a manutenção do governo que traga argumento comprovando que as promessas de campanha foram cumpridas e que não houve descumprimento no relatório das contas públicas com o uso de recursos de bancos federais para maquiar o orçamento federal (algo que nem o próprio governo negou em sua defesa). A simples eleição pelo voto não garante o cumprimento do mandato, mas tão somente a "presunção de legitimidade do voto", legitimidade que pode ser destruída por uma ação de investigação eleitoral ou impugnação (ação como a que está ocorrendo no TCU e TSE), pois mandato não é cheque em branco ou garantia de impunidade caso algum delito tenha sido cometido. Quem concorda ou discorda sobre a questão do impeachment que o faça com argumentos e observando o que prevê as leis da Constituição, isso é debate, isso é democracia.

Sejamos coerentes com os dispositivos legais da democracia e não coloquemos preferências partidárias ou por determinado político acima dos fatos e do processo democrático de direito. 

Estamos observando, após essa terceira manifestação o alvorecer de um novo Brasil. Um Brasil que não tolera mais a corrupção, que não tolera mais falsas promessas de campanha convertidas em mentiras no decorrer de um mandato. Um país que conseguiu se unir a um objetivo comum: cobrar da Justiça e dos políticos uma solução para a corrupção, que não poupe quem quer que seja, que investigue a todos independente de partido ou envergadura política e condene quem for culpado, seja de que partido ou ideologia for. Não há mais um partido salvador ou um salvador da pátria intocável; o povo finalmente descobriu que as demandas da maioria estão acima de qualquer partido ou de qualquer político, que o bem do Brasil, as melhorias e soluções para diversos problemas estão acima de lutas partidárias, conchavos políticos ou interesses pessoais de alguns políticos.

O povo finalmente começa a descobrir, após três manifestações gigantes que tomaram o país em seis meses, que ele precisa assumir o protagonismo da política, não a política partidária simplesmente, mas a política em seu sentido mais puro: a organização do povo no debate e cobrança das demandas que julgam importantes, junto aos partidos que representam o povo, já que vivemos em uma democracia representativa (na qual os partidos representam o povo).

Creio pessoalmente que ainda teremos ainda muitas manifestações como essas e creio que iremos ainda mais além, sobretudo no debate de idéias e soluções para alguns problemas do país, como por exemplo, presidencialismo ou parlamentarismo? voto distrital ou o modelo atual? urnas atuais ou urnas com voto impresso? Como fazer um reforma tributária que reduza impostos? Como diminuir o tamanho do estado (seus ministérios e cargos de confiança, não apenas a nível federal como estadual)? Como criar um modelo sustentável para a previdência? O debate político precisa ser muito maior do que "socialismo" versus "capitalismo" ou de "coxinhas" contra "petralhas". Combater de forma infatigável a corrupção é o mais importante, fortalecer ainda mais a independência das instituições também, condenar os políticos que tenham sucumbido a corrupção e renovar os nomes da política também é fundamental. É um exercício longo e constante, um novo hábito que eu acredito estarmos começando a desenvolver como nação, a verdadeira revolução que vai tornar o Brasil o Coração do Mundo. Para colaborar com esse processo de reflexão quero trazer dois textos bem interessantes. O primeiro deles é um teste pessoal, com várias perguntas, para que cada um possa conhecer que tipo de ideologia ou filosofia, social e econômica mais tem afinidade. O resultado é um diagrama no qual a pessoa pode ficar mais a "esquerda" ou mais a "direita" e ao mesmo tempo mais a posição "liberal" ou mais a posição "estatal" e ainda mais ao centro. Esse teste que tem perguntas bem interessantes para reflexão pode ser feito aqui (façam com calma, tem muitas perguntas): TESTE CLIQUE AQUI 

Seguindo essa linha de reflexão filosófica sobre modelos sociais e econômicas e mostrando que a questão está muito além de capitalismo x socialismo, trago um trecho do livro Brasil o Lírio das Américas, com quase 10 páginas, explicando porque no mundo de Regeneração não teremos nem capitalismo e nem socialismo e porque atualmente no Brasil NENHUM partido representa a filosofia de fraternidade social, democrática e desenvolvimento econômico, baseado na livre iniciativa e bem estar coletivo, que existirá na Era de Regeneração.



Para aqueles que não leram o livro ainda, vale a leitura e para os que já leram, vale a releitura (lembrando que o livro está em promoção até o dia 22 de agosto) no link abaixo:



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