18 de mai. de 2019

Bolsonaro e o Futuro Próximo do Brasil – Como o Presidente pode Evitar o Impeachment


Hoje o tio Zé trará noticias alvissareiras para os leitores que estão em cólicas com os últimos acontecimentos. Sem panos quentes, sem dourar a pílula, mas mandando a real e mostrando que temos um bom caminho de salvação do Brasil, nem tão difícil assim e que permitirá que o presidente cumpra seu mandato. Tá curioso? Então lá vem textão 

Muita gente perguntando se Bolsonaro vai chegar ao final do mandato e como será o futuro próximo do país. Então vou recapitular exatamente o que previ (com boa medida de acerto diga-se de passagem) até aqui e quem quiser conferir busque ler os posts que serão citados

Primeiro de tudo: previ lá em 2014 que teríamos a queda definitiva e a ascensão dos militares. Está escrito em pormenores no livro "Brasil o Lírio das Américas". E mais ainda: um cenário de duas grandes possibilidades com os militares no poder: um de união pelas mudanças e outro de revolução, confrontos, em especial a partir de 2020 (essa parte inclusive eu linkei no texto com a imagem do Paulo Guedes sobre os 3 principais pilares econômicos que precisamos aprovar nas próximas semanas). Ou seja, deixei bem claro: ascensão dos militares.

Em texto de 06 de dezembro de 2018 publicado aqui na fanpage falei amplamente sobre alguns delírios das olavetes. Quando os ataques mais abertos contra os militares começaram deixei ainda mais claro que só existia governo Bolsonaro se fechado com os militares. Isso está claro em vários textos em especial a partir de 2019

Dentre esses textos mencionei também que na queda de braço entre militares e os filhos do presidente, os militares venceriam, como tem vencido, mas que ainda assim teríamos problemas até o final do ano por insistência dos filhos. Ao mesmo tempo afirmei que teríamos a aprovação da reforma da previdência (essas informações estão nos texto de 15 de fevereiro e 21 de fevereiro)

No texto de 22 de dezembro de 2018 deixei claro o caminho necessário para o desaparelhamento do Congresso e do STF: um profundo processo de união do governo com os militares e a população debatendo reformas e já preparando a população para um plebiscito (semi constituinte) em 2020 se as reformas fossem barradas no Congresso. Nada disso foi feito, nem articulação com a população, nem qualquer diálogo estratégico com o Congresso e o pior ponto: permitir que gente da direita xingasse os militares, a alta cúpula do governo sem a devida resposta do presidente. Inclusive o inicio dessa crise, com a demissão do Bebiano que iniciou todo o processo de tentativa de fritura dos militares por conta das olavetes foi previsto no post do dia 04 de fevereiro

Portanto os alertas foram feitos com antecedência, assim como as previsões dos cenários que estavam por vir caso os caminhos corretos não fossem tomados. A partir do momento que o presidente escolheu os rumos que escolheu é óbvio que ele se aproxima muito mais do cenário revolucionário de 2020 descrito no livro que lancei em 2014 (Brasil o Lírio das Américas).

Ainda dá pra salvar o governo e evitar todo esse cenário, mas como disse nos dois últimos posts: não há tempo para meias medidas. E sinceramente eu não sei se o presidente está disposto a romper com o olavismo e fechar 100% com os militares, seguindo os conselhos destes de iniciar um profundo diálogo e conciliação com o Congresso, uma profunda campanha junto a população e ao Congresso como aquela feita para o plano Real. 

Sinceramente eu não vejo essa disposição no presidente, ao contrário, ele não aproveitou o capital político dos primeiros 3 meses de governo no qual deveria ter estreitado laços com o Congresso e com a população, ao contrário, crises internas dentro da própria direita foram alimentadas assim como discursos de fechamento do Congresso. Como esperar que o Congresso trabalhe por reformas se o governo não busca diálogo e ainda estimula sua base de eleitores a achincalhar o Congresso como símbolo da "velha política", colocando todo mundo (inclusive a base aliada eleita) no mesmo balaio de corruptos da velha política contra o país? O governo conseguiu a proeza de não formar sequer a base coesa no próprio partido com mais de 50 parlamentares (e em boa parte pelas críticas intestinas do olavismo contra os deputados). Bolsonaro contava com vários parlamentares simpáticos as reformas econômicas no início do mandato, desde os liberais do novo e mbl, passando pela bancada ruralista, da bala e evangélica e ao invés de unir essa base ele simplesmente achou que ia ordenar e todo mundo iria obedecê-lo sem contestação, sem diálogo? Bolsonaro deu as costas para o diálogo com a sua própria base, sequer formou uma base no Legislativo deixou um vácuo de comando aberto que obviamente não ficaria vazio, entregou de mão beijada o controle de todo o Congresso nas mãos do presidente da Câmara. 

O QUE MAIA E O CENTRÃO DESEJAM?

Maia deseja protagonismo, se colocar como uma opção moderada contra o petismo e menos histriônica do que o olavismo, por isso tem feito questão de dizer que "vai aprovar as reformas sem o governo ou apesar dos sobressaltos internos do governo", pois ele quer ganhar tutano político junto com o Congresso em cima da briga entre governo / militares versus ala olavista. Pra isso Maia tem usado, ou melhor, manipulado a seu favor o interesse da banda podre do centrão (parlamentares de oposição e também gente suspeita ou enrolada com a justiça) juntamente com o grupo dos insatisfeitos com a postura agressiva do governo de dizer que é tudo culpa do Congresso corrupto. Maia deseja cacifar o DEM para as próximas eleições, tanto nas prefeituras como nos governos, por isso tem reafirmado que a reforma da previdência vai passar e tem dado continuidade a reforma tributária. Esse é o objetivo e estratégia de Maia: mostrar protagonismo do Congresso, que estão trabalhando e que quem está tumultuando e batendo cabeça é o governo. 

Dito isso não é muito complicado estrategicamente para o governo reverter isso, pois assentando e pacificando a própria base (sobretudo o próprio partido) o governo rapidamente retomará o controle da maioria que precisa e pode assim dividir o protagonismo com o Congresso (algo que Bolsonaro estava tentando fazer antes que a crise envolvendo o nome de Santos Cruz viesse a baila por parte da ala olavista), pois o interesse de Maia (eleito por ampla maioria do Congresso em primeiro turno) e do centrão (a maioria de bancadas simpáticas ao programa do governo e anti petista) não é ser um novo pt mas sim um grupo com protagonismo político e que exatamente por isso tem reagido impondo tantas derrotas ao governo, pois não aceita a postura do governo de condenar todo o Congresso como corrupto ou contra o Brasil e ao mesmo tempo se aproveitam da falta de coesão do governo (ataque da direita histriônica contra os militares) para ganhar musculatura dentro do Legislativo sobre o Executivo.

Por tudo isso não é difícil para o governo conciliar os interesses do Executivo com o Legislativo, o ponto central é que pra isso a ala histriônica da direita (olavismo) precisa ser afastada, pois está claro para o Legislativo que é ela que estimula o discurso mais agressivo contra o Congresso   

O TRUNFO PARA VENCER AINDA DENTRO DA DEMOCRACIA

O caminho para solucionar esse imbróglio está nos dois textos que escrevi recentemente (linkarei ao final), mas resumindo: a ÚNICA saída para Bolsonaro é fechar com os militares em prol da união com o povo e com o Congresso por um grande pacto entorno das 3 ações/reforma econômicas para reerguer a economia, pois se continuar permitindo olavistas atacando o governo (sem que de uma resposta dura) ou estimular caneladas contra o Congresso por parte dos seus eleitores, aí é que não sai apoio algum no Congresso. É preciso também pacificar o PSL, unindo os políticos da base aliada com os militares deixando claro para ambos que não será mais aceita interferência olavista no governo, um compromisso pessoal do governo que o olavismo será retirado do governo e que nenhum ataque de qualquer olavista contra o governo ficará sem uma dura resposta do presidente.

Essa é a única saída, pois sem esse apoio político e dos militares nada impedirá Bolsonaro de ser impichado, visto que sem crédito suplementar ele terá que pedalar para pagar salários e aposentadorias e outras despesas da União e não terá apoio político para escapar de um impeachment. Mais ainda: sem esse apoio ou pacto com os militares, os militares não terão motivo algum para fechar Congresso ou impedir o processo de impeachment, pois terão um vice (Mourão) muito mais alinhado com o Alto Comando e com a base política simpática as reformas pronto para assumir. Então só há esse caminho para Bolsonaro não ser impichado, união total com os militares, foco em congregar a base e o Congresso e fundamentalmente limar o olavismo do governo, um pacto formal com todos esses atores políticos.

Caso faça isso Bolsonaro e o governo terão o discurso claro de união e de apoio popular pelas reformas colocando o ônus da aprovação nas costas do Congresso, ao mesmo tempo que contarão com a simpatia daqueles que desejam as reformas mas que não desejam ser colocados no mesmo balaio de petistas e parlamentares investigados. Ou seja, o governo precisa parar de afastar os aliados em potencial e pra isso precisa mudar a postura na articulação como expus aqui.

Se mesmo assim tudo isso não der certo, Bolsonaro terá ainda o apoio dos militares e poderá tentar uma cartada no caso do crédito suplementar não ser aprovado: um plebiscito pela aprovação de algumas reformas, pois pelo art 18 da CF basta apenas metade mais um voto no Congresso para esse tipo de decreto pelo Legislativo. Por isso ele precisa se unir aos militares e criar uma mínima base coesa dentro do Congresso, pacificar os ânimos. Essa é a forma de burlar, democraticamente, um Congresso que porventura tenha um número alto de parlamentares que não deseja trabalhar pelas reformas, apenas com metade dos parlamentares o governo pode governar por  plebiscito (isso ocorre muito na Suíça e já foi até dado como exemplo por Paulo Guedes em entrevistas) nas questões que não forem passíveis de decreto presidencial.

O grande “pulo do gato” nessa questão é que, pela lei, não existe uma definição constitucional apontando se o resultado do plebiscito precisa ser cumprido imediatamente pelo Congresso ou se seria apenas uma “consulta” que ainda assim precisaria de 3/5 dos votos no parlamento para ser aprovada (o que não faz sentido, afinal o plebiscito é exatamente para mostrar a opinião direta da maioria popular acima do Legislativo, escolhido pela mesma maioria popular). O grande pulo do gato é já colocar no plebiscito uma lei que legisle sobre o tema, ou seja, o resultado da votação do plebiscito deve ser de implementação imediata. Com esse artifício o governo que conta com amplo apoio popular mas limitações de negociação com o Congresso tem uma forma mais fácil de aprovar medidas importantes sem que precise de 3/5 dos votos mas sim apenas a metade dos votos mais um, tanto do Congresso como da população

Todas essas estratégias são caminhos melhores do que uma intervenção militar pelo artigo 142. Até porque no caso da maioria do Congresso aprovar o plebiscito e a maioria da população apoiar determinada medida do governo isso facilitaria muito mais uma resposta dos militares (art 142) contra qualquer barreira colocada pela presidência da Câmara ou no STF, com uma prova clara que o Legislativo estaria se recusando a cumprir a vontade da maioria. Essa é a brecha que Bolsonaro tem para acelerar o processo de reformas. 

Com o mínimo de coesão política com sua base e os militares Bolsonaro pode plenamente governar, pois mesmo que não tenha 2 terços do Congresso ele conta com metade além do apoio da população e pode dar essa "pedalada" no Congresso, dentro da lei e dentro da democracia. O ideal seria fazer isso apenas nas eleições de 2020, mas se a coisa toda se precipitar de forma intensa como tem se desenhado no horizonte, então ainda em 2019 isso pode ser feito. É um trunfo que Bolsonaro tem para negociar positivamente com o Congresso, pois todo mundo sabe do poder que ele tem nas redes e que se entrarem em um acordo, o Congresso pode evitar a exposição ao voto popular mostrando claramente que o Legislativo agiu contra o interesse da maioria da população caso não aprove alguma das reformas.

O caminho mais uma vez está ai presidente, não é difícil, mas não há mais tempo pra erros e meias medidas 

Os três pilares econômicos:


O caminho para sair da crise:


Por fim é importante que eu retifique dois erros no meio desses acertos: a grande guerra que se aproximava não era apenas em relação ao STF e a banda podre dentro do Congresso (não o Congresso inteiro), mas em relação a própria ala olavista e apesar de ter visto essa guerra no horizonte próximo (o texto foi publicado em final de março) não vislumbrei de forma clara que a ação do olavismo seria tão daninha ao governo:


"O STF e a banda podre do Congresso sabem que Bolsonaro precisa do apoio do Congresso para aprovar a fundamental reforma da Previdência e por isso ele não pode agora governar por medida provisória ou decreto. Exatamente por isso eles estão endurecendo o jogo, tanto com o acordão para dificultar a investigação dos crimes de corrupção pela Lava Jato como dificultar a aprovação do pacote anticrime de Moro. O objetivo é testar o novo governo, testar a capacidade de reação política e saber ate onde Bolsonaro, Moro e os militares estão dispostos a ir para combater a corrupção.

O governo precisa juntar os aliados para aprovar as duas reformas juntas, Previdência e pacote anticrimes (que na prática cria uma lei e põe abaixo o acordão feito pelo STF) ao mesmo tempo que precisa anular a pec da bengala, pois só assim Bolsonaro poderá desaparelhar a corte. 

Só que para juntar os aliados, Bolsonaro precisa de ARTICULAÇÃO o que falarei a seguir"

Texto completo:


E o segundo erro foi superdimensionar a aprovação das medidas econômicas (como a Previdência que acredito sim será aprovada entre junho e julho como previsto) e minimizar a capacidade de geração de crise do governo, o que resulta numa avaliação improvável de crescimento de 5% para o final desse ano. Se fizermos os 3 pilares citados nesse texto dá pra buscar uns 3% mas realmente, os 5% está fora do horizonte para esse ano de 2019

As previsões cumpridas desde 2014 sobre o futuro próximo do Brasil (clique na imagem abaixo):



13 de mai. de 2019

As Previsões para Maio, Junho e Julho de 2019



No decorrer desse texto trarei um panorama dos próximos três meses com as previsões astrológicas para o período analisando os efeitos da prolongada quadratura Netuno (em Peixes) e Júpiter (em Sagitário) assim como o eclipse que acontecerá no começo de julho e os efeitos sobre o Brasil na questão da reforma da previdência. Ao final trarei um rápido e simplificado estudo com base na Astrologia sobre o próximo grande tsunami

QUADRATURA NETUNO EM PEIXES COM JÚPITER EM SAGITÁRIO – CHUVAS, TORNADOS E PROBLEMAS PARA A IGREJA

Essa quadratura ficará ativa entre os dias 24 de maio e 14 de julho (grau de variação da quadratura de até 3 graus) com ambos os astros muito fortes em seus signos arquetípicos como já ficou no início do ano por algumas semanas. Como explicado no texto sobre o atentado no Sri Lanka essa quadratura potencializa os períodos de chuvas e tornados nas épocas que esses fenômenos costumam acontecer, como por exemplo a temporada de tornados no leste dos EUA e Caribe que se inicia em 1º de junho. Igualmente por Peixes estar muito associado a Igreja Católica poderemos ter novos atentados ou depredações envolvendo ataques as Igrejas ou ao mundo católico no geral. A questão foi explicada aqui:




BRASIL – REFORMA DA PREVIDÊNCIA VAI PASSAR

O eclipse do dia 02 de julho confirma o texto que publiquei no dia 21 de fevereiro:


O eclipse do dia 02 de julho estará exatamente sobre a América do Sul, será um eclipse total do Sol. O eclipse (Sol e Lua em conjunção exata) fará um sextil exato sobre o Saturno natal do Brasil que está em Touro (mapa da independência) ao mesmo tempo que o trânsito de Marte nesse dia no grau zero de Leão fará um trígono exato com o Plutão natal do Brasil e também teremos Júpiter em trânsito fazendo um sextil muito forte com o Ascendente do mapa da Independência do Brasil. Todas essas posições apontam de forma amplamente favorável para a aprovação da reforma de independência, pois o único aspecto tenso está no limite de 3 graus de variação (uma quadratura entre o trânsito de Marte e o Marte natal do Brasil).

Como expliquei em setembro de 2016 há uma ação do eclipse a nível coletivo: "Na Astrologia os eclipses demarcam a explosão de situações que já estavam em ponto de ebulição, ou seja, acelera processos, precipita a resolução de situações que já eram esperadas ou a ponto de ocorrer. Por envolver os dois luminares age com grande influência sobre a população e questões de ordem governamental." (o exemplo utilizando na época é que horas antes do eclipse no início de setembro Temer assinou o termo de posse apos o impeachment de Dilma e dias depois o MP denunciou Lula pela primeira vez)

Devido aos trânsitos positivos, em sua maioria, do eclipse sobre o mapa do Brasil a reforma não apenas passará mas passará em boa medida, com algo na casa dos 700-800 bilhões de economia para os próximos 10 anos, aquilo que o governo ja mais ou menos aguardava como uma boa reforma da Previdência

REGRA DAS QUADRATURAS

Como já expliquei anteriormente o método que utilizo se baseia na identificação de quadraturas com até 3 graus de variação que envolvam entre si os astros Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão, ou seja, não consideramos quadraturas que apresentem Lua, Vênus ou Mercúrio como marcadores, mas tão somente as quadraturas envolvendo os 7 astros citados e com no máximo uma variação de 3 graus. Esse método é responsável por identificar a maioria (mais de 80%) dos eventos envolvendo grandes atentados, grandes terremotos com potencial destrutivo, desastres aéreos ou de ordem natural (fortes chuvas, tornados). O método como tenho mostrado mensalmente desde fevereiro (links ao final) tem sido bem eficaz. Mas faltam os outros 20% para deixar o método de previsão ainda mais acurado: são os poucos eventos que não se encaixam na regra citada acima. Qual a regra para identificar essa minoria de eventos? Basicamente oposições (também de até 3 graus) que envolvam apenas Urano, Marte, Júpiter e Saturno entre si, ou seja, Marte-Júpiter, Saturno-Júpiter, Saturno-Marte (se bem que na maioria desses casos normalmente Júpiter está presente se opondo a um dos outros três astros) ou uma posição que reforce uma quadratura de até 4 graus (fortalecendo a tensão no céu) como, por exemplo, uma das oposições citadas aqui ou uma conjunção de até 1 grau de um astro, ascendente ou meio céu com estrelas “maléficas” como, por exemplo, Algol. Esse método simples e eficaz contempla praticamente 100% dos principais eventos destrutivos de grande porte e dessa forma permite uma boa previsibilidade sem exercícios mirabolantes como, por exemplo, considerar sesquiquadratura, quintil, conjunção com estrela variando 10 graus e outros métodos que não apresentam detalhamento e porcentagem de acertos pois acabam funcionando como “ah, durante 25-27 dias do mês teremos trânsitos tensos com possibilidade de algo acontecer”. Aí vira chutometria prever que a cada 25-27 dias de um mês pode acontecer um terremoto ou um grande acidente.

Vejamos alguns exemplos dos principais eventos nos últimos anos que comprovam a eficácia do método:

Terremoto do Haiti em 12 de janeiro de 2010 - quadratura com menos de 1 grau de variação entre Saturno e Plutão

Terremoto de 6,7 que sacudiu o Acre em 26 de novembro de 2015 - quadratura exata entre Saturno e Netuno com o agravante que Saturno estava fortalecido pela conjunção com o Sol

Terremoto de 7,7 nas ilhas Salomão em 8 de dezembro de 2016 - oposição com 2 graus de variação entre Urano e Júpiter, ao mesmo tempo que Júpiter estava quadraturando com Plutão

Tsunami na Groenlândia em 18 de junho de 2017 - quadratura com 3 graus de variação entre Marte em Câncer e Júpiter em Libra

Grande terremoto no México em 19 de setembro de 2017 - oposição com variação de 2 graus entre Júpiter e Urano

Terremoto de 6,7 no Japão que matou 11 pessoas em 6 de setembro de 2018 - quadratura Marte e Urano com menos de 3 graus (com o agravante que Marte estava em um grau crítico, o 29)

Tsunami de Sunda na Indonésia em 22 de dezembro de 2018 - quadratura com 3 graus de variação entre Júpiter em Sagitário e Netuno em Peixes (a mesma que está se repetindo muito esse ano de 2019 pelo movimento retrógrado de Júpiter)

Terremoto de 7,2 em papua nova guiné dia 06 de maio de 2019 - oposição exata entre Marte e Júpiter

Dito isso vamos ao que interessa: as profecias com o método que realmente funciona dentro da Astrologia.


MAIO

Do dia 02 ao dia 09 tivemos a oposição entre Júpiter (no signo de fogo Sagitário que rege as viagens) e Marte (no signo de ar Gêmeos) demarcando o desastre aéreo na Rússia que vitimou mais de 40 pessoas, assim como os testes de mísseis na Coréia do Norte (Marte que simboliza a guerra, armamento e Gêmeos, elemento ar, combinando com o elemento fogo de Sagitário expandido pela presença de Júpiter, posição clássica para eventos destrutivos e explosivos do céu ao solo

Dia 15 – Teremos uma boa aspectação no céu envolvendo Sol em Touro com Plutão em Capricórnio, Saturno em sextil com Netuno e Marte praticamente em sextil com Urano que pode trazer algum avanço positivo ou significativo em questões como o conflito da Venezuela, as reformas no Brasil ou ainda a questão envolvendo o Afeganistão e os Talibãs (acordo que os americanos vem tentando algum tempo). Outra questão que pode se encaminhar ou pelo menos diminuir de intensidade é a guerra econômica entre EUA e China pois apesar da conjunção Plutão Saturno (os dois astros mais poderosos na destruição juntos no militar Capricórnio mostrando o embate atual que temos visto entre as duas superpotências) nesse dia teremos muitos bons aspectos no céu que influenciarão diretamente as tensões dessa conjunção, então a partir do dia 15 alguma novidade positiva pode vir nesse tema.

Dia 24 - ao fim de maio (quadratura júpiter e netuno). Período que poderemos ver novamente problemas envolvendo a Igreja, ciclones/furacões na região dos EUA e Caribe e inundações no geral (desde a possibilidade de fortes chuvas a tsunami, ainda que a data mais provável para um grande tsunami eu esclareça ao final desse texto quando e por que.


JUNHO

Dia 09 e 10 de junho (ativa entre os dias 07 e 11) – Teremos a quadratura bem forte de Júpiter e Netuno que estará ativa entre os dias 24 de maio e 14 de julho e junto com ela a quadratura Netuno e Sol, ou seja, teremos uma grande quadratura envolvendo Netuno, Júpiter e Sol e mais especificamente nas primeiras horas do dia 10 no Brasil devido ao movimento da Lua ela fará uma quadratura ao mesmo tempo com Sol e Júpiter, ou seja, teremos uma grande cruz no céu. (Um mês depois da grande quadraturado dia 09 de junho teremos no dia 09 de julho uma outra grande quadratura. No dia 10 da grande cruz no céu teremos ainda Marte em oposição a Saturno. Nesses dias entre 07 e 11 mas especificamente nos dias 09 e 10 e mais ainda no dia 10 poderemos ter algum grande evento de ordem natural (forte terremoto, explosão vulcânica) e questões ligadas a grandes confrontos como por exemplo a guerra comercial envolvendo EUA e China, a questão da Venezuela ou algum atentado político. Locais conhecidos pelo turismo mundial como por exemplo Paris, Londres ou Berlim podem passar por alguma tentativa de terrorismo portanto é aconselhável cuidado nesses dias, nesses locais, em especial no metrô, aeroporto ou grandes pontos turísticos. 

12 a 15 de junho - oposição exata Marte com Saturno envolvendo os signos de água e terra (Câncer e Capricórnio) ao mesmo tempo que a quadratura Netuno, muito forte em Peixes (também elemento água) estará quadraturando com Júpiter e especialmente no dia 12 a Lua (regente de Câncer) estará exatamente sobre Spica, o que pode demarcar entre outras coisas um forte deslizamento/desabamento, choque de navio, problemas com pontes sobre rios e exatamente no dia 12 o desencarne de alguma personalidade (a imagem do homem velho característica quando Capricórnio recebe muita tensão e ao mesmo tempo temos a Lua brilhando em Libra, indicativo de reconhecimento, pessoa reconhecida)

20 de junho a quadratura júpiter e netuno estará potencializada por uma uma oposição exata entre marte e plutão. Apesar de não considerar a oposição Marte-Plutão como marcador de eventos sem dúvida ela fortalece a quadratura de Jupiter e Netuno o que demarca classicamente fortes terremotos, possibilidade de vulcanismo ou incêndio envolvendo explosões, além de demarcar no âmbito militar mais um possível teste com armamento nuclear ou divulgação de nova tecnologia atômica 

JULHO

07 de julho - 14 de julho - Urano Touro em quadratura com Marte em Leão, Jupiter em Sagitário quadraturando com Netuno em Peixes. Metade dos astros em movimento retrogrado e se não bastasse isso tudo as tensões no céu serão fortalecidas por uma oposição do Sol (em Câncer) primeiro com Saturno e depois com Plutão. Período bem delicado para novos desastres aéreos que podem inclusive envolver prédios ou vias movimentadas com aeronave ou helicóptero de pequeno porte, pois Urano combusto com Marte normalmente desencadeia acidentes sérios com veículos e explosões. Período para redobrar o cuidado nas viagens por ruas e avenidas. Igualmente essas posições astrológicas favorecem grandes focos de incêndio e repentino tsunami (ou seja formação muito próxima da costa) ou repentino desabamento de estruturas com pouca estrutura para receber um forte terremoto (como o acontecido há poucos anos no Nepal)

28 – 30 de julho – Quadratura sol em leão e urano em touro. Metade dos astros em movimento retrogrado. As mesmas indicações do trânsito anterior podem acontecer nesses três dias, com a diferença que esse trânsito é um pouco menos tenso, pois Urano estará quadraturando com o Sol e não com Marte e ao mesmo tempo não teremos oposição do Sol com Saturno ou Plutão que não estarão em conjunção em Capricórnio. Além do que já foi dito podemos ter especificamente alguma manifestação nas ruas (seja alguma greve ou a população se reunindo pela reforma da previdência)

Reparem que pelo método temos em média de 09 a 11 dias em um mês (30-31 dias) como as datas mais sensíveis para eventos de grande porte, o que significa que o método normalmente age em 30% dos dias de um mês e com alto grau de acerto (pois nos 70% restante do mês praticamente não temos eventos de grande porte) por isso funciona tão bem e não simplesmente apontando catástrofes para o mês inteiro (o que repito, seria chutometria ou leitura fria)


REGRA DE ANÁLISE ASTROLÓGICA PARA O PRÓXIMO GRANDE TSUNAMI

Os dois eventos sísmicos mais fortes da história dos últimos 150 anos foram o tsunami de Valdivia no Chile e o tsunami na explosão do Krakatoa. Em ambos não apenas tivemos uma forte quadratura envolvendo astros (sempre desconsiderando Mercúrio, Vênus e Lua, apenas quadraturas de até 3 graus entre os outros 7 astros) como foram quadraturas especificamente envolvendo Sol e Plutão e signos do elemento terra e ar.

Nos outros 3 tsunamis mais mortíferos em seqüência: Sumatra, Japão 2011 e Chile 2014 em todos eles tivemos uma quadratura envolvendo Plutão (com um dos outros seis astros) a exceção do tsunami de Sumatra que envolveu uma quadratura Urano e Marte. O que isso significa? Que não apenas os maiores sismos com tsunami tendem a ter a participação de Plutão quadraturando até 3 graus com outro dos seis astros (Netuno, Urano, Sol, Júpiter, Marte, Saturno) como na única vez que Plutão não esteve nos 5 tsunamis mais mortais dos últimos 150 anos esteve presente o outro regente de Escorpião: Marte. Nada mais óbvio, afinal representa a morte e o renascimento, Plutão as profundezas (forças tectônicas mais poderosas) simbolizando a ação nesses grandes desencarnes coletivos.

Considerando esses dados meramente estatísticos (através dos mapas que você pode conferir nos links ao final desse texto) é muito provável que o próximo grande tsunami aconteça envolvendo uma quadratura de até 3 graus entre Plutão e um dos seis astros citados, com uma atenção maior para quadratura Plutão - Sol envolvendo os elementos terra e ar (e sendo assim como Plutão estará ainda alguns anos em Capricórnio, temos que observar as passagens do Sol pelo signo de Libra com variação de até 3 graus) e mais ainda quando tivermos um período muito longo (acima de 3 meses) sem um sismo de 7 graus ou acima (acumulação de muita energia). Essas são as coordenadas mais próximas para um grande tsunami que buscarei observar nas previsões mensais/bimestrais que divulgo na fanpage.

Esse período em 2019 acontecerá especificamente entre os dias 10 e 17 de outubro e mais especificamente ainda no dia 13 de outubro quando entraremos na Lua Cheia
 
Links dos mapas:

.




Deixarei nos links a seguir os principais estudos e previsões cumpridas com base na Astrologia para que o leitor possa compreender o atual momento que estamos vivenciando e como é possível prever de forma detalhada e simples com base na Astrologia (e não na chutometria travestida de Astrologia) eventos futuros.

Ano dos desabamentos:





Previsões cumpridas abril: 




Previsões cumpridas março:




Previsões cumpridas fevereiro:




Saturno em Capricórnio e as mudanças coletivas no cenário brasileiro (texto de 2017 cumprida a risca):




Previsões feitas em 2014 sobre a ascensão dos militares e queda definitiva do petismo (a chegada de Saturno em Capricórnio trazendo os militares, nada de Saturno entrando em Sagitário):