13 de mai. de 2019

As Previsões para Maio, Junho e Julho de 2019



No decorrer desse texto trarei um panorama dos próximos três meses com as previsões astrológicas para o período analisando os efeitos da prolongada quadratura Netuno (em Peixes) e Júpiter (em Sagitário) assim como o eclipse que acontecerá no começo de julho e os efeitos sobre o Brasil na questão da reforma da previdência. Ao final trarei um rápido e simplificado estudo com base na Astrologia sobre o próximo grande tsunami

QUADRATURA NETUNO EM PEIXES COM JÚPITER EM SAGITÁRIO – CHUVAS, TORNADOS E PROBLEMAS PARA A IGREJA

Essa quadratura ficará ativa entre os dias 24 de maio e 14 de julho (grau de variação da quadratura de até 3 graus) com ambos os astros muito fortes em seus signos arquetípicos como já ficou no início do ano por algumas semanas. Como explicado no texto sobre o atentado no Sri Lanka essa quadratura potencializa os períodos de chuvas e tornados nas épocas que esses fenômenos costumam acontecer, como por exemplo a temporada de tornados no leste dos EUA e Caribe que se inicia em 1º de junho. Igualmente por Peixes estar muito associado a Igreja Católica poderemos ter novos atentados ou depredações envolvendo ataques as Igrejas ou ao mundo católico no geral. A questão foi explicada aqui:




BRASIL – REFORMA DA PREVIDÊNCIA VAI PASSAR

O eclipse do dia 02 de julho confirma o texto que publiquei no dia 21 de fevereiro:


O eclipse do dia 02 de julho estará exatamente sobre a América do Sul, será um eclipse total do Sol. O eclipse (Sol e Lua em conjunção exata) fará um sextil exato sobre o Saturno natal do Brasil que está em Touro (mapa da independência) ao mesmo tempo que o trânsito de Marte nesse dia no grau zero de Leão fará um trígono exato com o Plutão natal do Brasil e também teremos Júpiter em trânsito fazendo um sextil muito forte com o Ascendente do mapa da Independência do Brasil. Todas essas posições apontam de forma amplamente favorável para a aprovação da reforma de independência, pois o único aspecto tenso está no limite de 3 graus de variação (uma quadratura entre o trânsito de Marte e o Marte natal do Brasil).

Como expliquei em setembro de 2016 há uma ação do eclipse a nível coletivo: "Na Astrologia os eclipses demarcam a explosão de situações que já estavam em ponto de ebulição, ou seja, acelera processos, precipita a resolução de situações que já eram esperadas ou a ponto de ocorrer. Por envolver os dois luminares age com grande influência sobre a população e questões de ordem governamental." (o exemplo utilizando na época é que horas antes do eclipse no início de setembro Temer assinou o termo de posse apos o impeachment de Dilma e dias depois o MP denunciou Lula pela primeira vez)

Devido aos trânsitos positivos, em sua maioria, do eclipse sobre o mapa do Brasil a reforma não apenas passará mas passará em boa medida, com algo na casa dos 700-800 bilhões de economia para os próximos 10 anos, aquilo que o governo ja mais ou menos aguardava como uma boa reforma da Previdência

REGRA DAS QUADRATURAS

Como já expliquei anteriormente o método que utilizo se baseia na identificação de quadraturas com até 3 graus de variação que envolvam entre si os astros Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão, ou seja, não consideramos quadraturas que apresentem Lua, Vênus ou Mercúrio como marcadores, mas tão somente as quadraturas envolvendo os 7 astros citados e com no máximo uma variação de 3 graus. Esse método é responsável por identificar a maioria (mais de 80%) dos eventos envolvendo grandes atentados, grandes terremotos com potencial destrutivo, desastres aéreos ou de ordem natural (fortes chuvas, tornados). O método como tenho mostrado mensalmente desde fevereiro (links ao final) tem sido bem eficaz. Mas faltam os outros 20% para deixar o método de previsão ainda mais acurado: são os poucos eventos que não se encaixam na regra citada acima. Qual a regra para identificar essa minoria de eventos? Basicamente oposições (também de até 3 graus) que envolvam apenas Urano, Marte, Júpiter e Saturno entre si, ou seja, Marte-Júpiter, Saturno-Júpiter, Saturno-Marte (se bem que na maioria desses casos normalmente Júpiter está presente se opondo a um dos outros três astros) ou uma posição que reforce uma quadratura de até 4 graus (fortalecendo a tensão no céu) como, por exemplo, uma das oposições citadas aqui ou uma conjunção de até 1 grau de um astro, ascendente ou meio céu com estrelas “maléficas” como, por exemplo, Algol. Esse método simples e eficaz contempla praticamente 100% dos principais eventos destrutivos de grande porte e dessa forma permite uma boa previsibilidade sem exercícios mirabolantes como, por exemplo, considerar sesquiquadratura, quintil, conjunção com estrela variando 10 graus e outros métodos que não apresentam detalhamento e porcentagem de acertos pois acabam funcionando como “ah, durante 25-27 dias do mês teremos trânsitos tensos com possibilidade de algo acontecer”. Aí vira chutometria prever que a cada 25-27 dias de um mês pode acontecer um terremoto ou um grande acidente.

Vejamos alguns exemplos dos principais eventos nos últimos anos que comprovam a eficácia do método:

Terremoto do Haiti em 12 de janeiro de 2010 - quadratura com menos de 1 grau de variação entre Saturno e Plutão

Terremoto de 6,7 que sacudiu o Acre em 26 de novembro de 2015 - quadratura exata entre Saturno e Netuno com o agravante que Saturno estava fortalecido pela conjunção com o Sol

Terremoto de 7,7 nas ilhas Salomão em 8 de dezembro de 2016 - oposição com 2 graus de variação entre Urano e Júpiter, ao mesmo tempo que Júpiter estava quadraturando com Plutão

Tsunami na Groenlândia em 18 de junho de 2017 - quadratura com 3 graus de variação entre Marte em Câncer e Júpiter em Libra

Grande terremoto no México em 19 de setembro de 2017 - oposição com variação de 2 graus entre Júpiter e Urano

Terremoto de 6,7 no Japão que matou 11 pessoas em 6 de setembro de 2018 - quadratura Marte e Urano com menos de 3 graus (com o agravante que Marte estava em um grau crítico, o 29)

Tsunami de Sunda na Indonésia em 22 de dezembro de 2018 - quadratura com 3 graus de variação entre Júpiter em Sagitário e Netuno em Peixes (a mesma que está se repetindo muito esse ano de 2019 pelo movimento retrógrado de Júpiter)

Terremoto de 7,2 em papua nova guiné dia 06 de maio de 2019 - oposição exata entre Marte e Júpiter

Dito isso vamos ao que interessa: as profecias com o método que realmente funciona dentro da Astrologia.


MAIO

Do dia 02 ao dia 09 tivemos a oposição entre Júpiter (no signo de fogo Sagitário que rege as viagens) e Marte (no signo de ar Gêmeos) demarcando o desastre aéreo na Rússia que vitimou mais de 40 pessoas, assim como os testes de mísseis na Coréia do Norte (Marte que simboliza a guerra, armamento e Gêmeos, elemento ar, combinando com o elemento fogo de Sagitário expandido pela presença de Júpiter, posição clássica para eventos destrutivos e explosivos do céu ao solo

Dia 15 – Teremos uma boa aspectação no céu envolvendo Sol em Touro com Plutão em Capricórnio, Saturno em sextil com Netuno e Marte praticamente em sextil com Urano que pode trazer algum avanço positivo ou significativo em questões como o conflito da Venezuela, as reformas no Brasil ou ainda a questão envolvendo o Afeganistão e os Talibãs (acordo que os americanos vem tentando algum tempo). Outra questão que pode se encaminhar ou pelo menos diminuir de intensidade é a guerra econômica entre EUA e China pois apesar da conjunção Plutão Saturno (os dois astros mais poderosos na destruição juntos no militar Capricórnio mostrando o embate atual que temos visto entre as duas superpotências) nesse dia teremos muitos bons aspectos no céu que influenciarão diretamente as tensões dessa conjunção, então a partir do dia 15 alguma novidade positiva pode vir nesse tema.

Dia 24 - ao fim de maio (quadratura júpiter e netuno). Período que poderemos ver novamente problemas envolvendo a Igreja, ciclones/furacões na região dos EUA e Caribe e inundações no geral (desde a possibilidade de fortes chuvas a tsunami, ainda que a data mais provável para um grande tsunami eu esclareça ao final desse texto quando e por que.


JUNHO

Dia 09 e 10 de junho (ativa entre os dias 07 e 11) – Teremos a quadratura bem forte de Júpiter e Netuno que estará ativa entre os dias 24 de maio e 14 de julho e junto com ela a quadratura Netuno e Sol, ou seja, teremos uma grande quadratura envolvendo Netuno, Júpiter e Sol e mais especificamente nas primeiras horas do dia 10 no Brasil devido ao movimento da Lua ela fará uma quadratura ao mesmo tempo com Sol e Júpiter, ou seja, teremos uma grande cruz no céu. (Um mês depois da grande quadraturado dia 09 de junho teremos no dia 09 de julho uma outra grande quadratura. No dia 10 da grande cruz no céu teremos ainda Marte em oposição a Saturno. Nesses dias entre 07 e 11 mas especificamente nos dias 09 e 10 e mais ainda no dia 10 poderemos ter algum grande evento de ordem natural (forte terremoto, explosão vulcânica) e questões ligadas a grandes confrontos como por exemplo a guerra comercial envolvendo EUA e China, a questão da Venezuela ou algum atentado político. Locais conhecidos pelo turismo mundial como por exemplo Paris, Londres ou Berlim podem passar por alguma tentativa de terrorismo portanto é aconselhável cuidado nesses dias, nesses locais, em especial no metrô, aeroporto ou grandes pontos turísticos. 

12 a 15 de junho - oposição exata Marte com Saturno envolvendo os signos de água e terra (Câncer e Capricórnio) ao mesmo tempo que a quadratura Netuno, muito forte em Peixes (também elemento água) estará quadraturando com Júpiter e especialmente no dia 12 a Lua (regente de Câncer) estará exatamente sobre Spica, o que pode demarcar entre outras coisas um forte deslizamento/desabamento, choque de navio, problemas com pontes sobre rios e exatamente no dia 12 o desencarne de alguma personalidade (a imagem do homem velho característica quando Capricórnio recebe muita tensão e ao mesmo tempo temos a Lua brilhando em Libra, indicativo de reconhecimento, pessoa reconhecida)

20 de junho a quadratura júpiter e netuno estará potencializada por uma uma oposição exata entre marte e plutão. Apesar de não considerar a oposição Marte-Plutão como marcador de eventos sem dúvida ela fortalece a quadratura de Jupiter e Netuno o que demarca classicamente fortes terremotos, possibilidade de vulcanismo ou incêndio envolvendo explosões, além de demarcar no âmbito militar mais um possível teste com armamento nuclear ou divulgação de nova tecnologia atômica 

JULHO

07 de julho - 14 de julho - Urano Touro em quadratura com Marte em Leão, Jupiter em Sagitário quadraturando com Netuno em Peixes. Metade dos astros em movimento retrogrado e se não bastasse isso tudo as tensões no céu serão fortalecidas por uma oposição do Sol (em Câncer) primeiro com Saturno e depois com Plutão. Período bem delicado para novos desastres aéreos que podem inclusive envolver prédios ou vias movimentadas com aeronave ou helicóptero de pequeno porte, pois Urano combusto com Marte normalmente desencadeia acidentes sérios com veículos e explosões. Período para redobrar o cuidado nas viagens por ruas e avenidas. Igualmente essas posições astrológicas favorecem grandes focos de incêndio e repentino tsunami (ou seja formação muito próxima da costa) ou repentino desabamento de estruturas com pouca estrutura para receber um forte terremoto (como o acontecido há poucos anos no Nepal)

28 – 30 de julho – Quadratura sol em leão e urano em touro. Metade dos astros em movimento retrogrado. As mesmas indicações do trânsito anterior podem acontecer nesses três dias, com a diferença que esse trânsito é um pouco menos tenso, pois Urano estará quadraturando com o Sol e não com Marte e ao mesmo tempo não teremos oposição do Sol com Saturno ou Plutão que não estarão em conjunção em Capricórnio. Além do que já foi dito podemos ter especificamente alguma manifestação nas ruas (seja alguma greve ou a população se reunindo pela reforma da previdência)

Reparem que pelo método temos em média de 09 a 11 dias em um mês (30-31 dias) como as datas mais sensíveis para eventos de grande porte, o que significa que o método normalmente age em 30% dos dias de um mês e com alto grau de acerto (pois nos 70% restante do mês praticamente não temos eventos de grande porte) por isso funciona tão bem e não simplesmente apontando catástrofes para o mês inteiro (o que repito, seria chutometria ou leitura fria)


REGRA DE ANÁLISE ASTROLÓGICA PARA O PRÓXIMO GRANDE TSUNAMI

Os dois eventos sísmicos mais fortes da história dos últimos 150 anos foram o tsunami de Valdivia no Chile e o tsunami na explosão do Krakatoa. Em ambos não apenas tivemos uma forte quadratura envolvendo astros (sempre desconsiderando Mercúrio, Vênus e Lua, apenas quadraturas de até 3 graus entre os outros 7 astros) como foram quadraturas especificamente envolvendo Sol e Plutão e signos do elemento terra e ar.

Nos outros 3 tsunamis mais mortíferos em seqüência: Sumatra, Japão 2011 e Chile 2014 em todos eles tivemos uma quadratura envolvendo Plutão (com um dos outros seis astros) a exceção do tsunami de Sumatra que envolveu uma quadratura Urano e Marte. O que isso significa? Que não apenas os maiores sismos com tsunami tendem a ter a participação de Plutão quadraturando até 3 graus com outro dos seis astros (Netuno, Urano, Sol, Júpiter, Marte, Saturno) como na única vez que Plutão não esteve nos 5 tsunamis mais mortais dos últimos 150 anos esteve presente o outro regente de Escorpião: Marte. Nada mais óbvio, afinal representa a morte e o renascimento, Plutão as profundezas (forças tectônicas mais poderosas) simbolizando a ação nesses grandes desencarnes coletivos.

Considerando esses dados meramente estatísticos (através dos mapas que você pode conferir nos links ao final desse texto) é muito provável que o próximo grande tsunami aconteça envolvendo uma quadratura de até 3 graus entre Plutão e um dos seis astros citados, com uma atenção maior para quadratura Plutão - Sol envolvendo os elementos terra e ar (e sendo assim como Plutão estará ainda alguns anos em Capricórnio, temos que observar as passagens do Sol pelo signo de Libra com variação de até 3 graus) e mais ainda quando tivermos um período muito longo (acima de 3 meses) sem um sismo de 7 graus ou acima (acumulação de muita energia). Essas são as coordenadas mais próximas para um grande tsunami que buscarei observar nas previsões mensais/bimestrais que divulgo na fanpage.

Esse período em 2019 acontecerá especificamente entre os dias 10 e 17 de outubro e mais especificamente ainda no dia 13 de outubro quando entraremos na Lua Cheia
 
Links dos mapas:

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Deixarei nos links a seguir os principais estudos e previsões cumpridas com base na Astrologia para que o leitor possa compreender o atual momento que estamos vivenciando e como é possível prever de forma detalhada e simples com base na Astrologia (e não na chutometria travestida de Astrologia) eventos futuros.

Ano dos desabamentos:





Previsões cumpridas abril: 




Previsões cumpridas março:




Previsões cumpridas fevereiro:




Saturno em Capricórnio e as mudanças coletivas no cenário brasileiro (texto de 2017 cumprida a risca):




Previsões feitas em 2014 sobre a ascensão dos militares e queda definitiva do petismo (a chegada de Saturno em Capricórnio trazendo os militares, nada de Saturno entrando em Sagitário):



9 de mai. de 2019

Bolsonaro, Moro, Militares e Olavetes – “Generais Ultimato” o Filme de 2019


Olavo deseja controlar o governo, por isso insiste nos constantes ataques aos generais que pertencem à cúpula do governo com as desculpas mais esfarrapadas (porque general deu entrevista pra Globo, porque general tirou foto com alguém da esquerda, porque general discordou de algo do presidente, tudo que ele próprio tem feito, sobretudo a se negar a cumprir o que Bolsonaro pediu de parar com as brigas, além de dar entrevista pra Bial e dizer que trabalharia junto com o Suplicy) 

E não, não existe essa história de imprensa jogando Olavo contra os militares e militares contra Olavo, os ataques são gratuitos, debaixo calão (palavrões ad hominem) e asquerosos (como o feito sobre o general Villas Boas) e sempre iniciados pelo Olavo. E não, o governo Bolsonaro não depende de Olavo pra existir, depende sim dos militares e da ala econômica liberal que trabalham em uníssono e que comungam de boa parte da pauta de costumes ou conservadora. Não adianta tentarem criar teorias conspiratórias que não existem, a verdade é que hoje o grande problema do governo chama-se Olavo de Carvalho

Olavo sabe que a presença dos militares no núcleo duro do governo, na cúpula impede que ele tenha a ascendência que gostaria de ter. Por isso os ataques de Olavo não vão parar, os militares respondam ou não, pois o pretexto ou desculpa esfarrapada para os ataques pouco importa

Olavo tem duas características que demonstrou de forma reiterada nos últimos anos e, sobretudo nos últimos dias: uma personalidade narcisista e pouco apreço pela democracia (instituições estabelecidas) o que expliquei amplamente no texto sobre o que deseja Olavo (link ao final). Olavo acredita que os constantes ataques e “argumentos” esfarrapados (na verdade xingamentos ad hominem) reunirão pressão popular para a saída dos militares do governo, inclusive do próprio vice, permitindo que assim Bolsonaro escolha uma nova equipe de governo, a dedo pela sugestão de Olavo e com esse apoio popular consiga uma revolução anárquica do povo sobre o Congresso para uma definitiva tomada de poder do povo resgatando a monarquia (só que absolutista) com rei e Igreja mandando no país, as forças armadas obedientes à vontade popular pois o “golpe” da República seria assim desfeito. Pena, para Olavo, que esse enredo jamais, jamé, nunquinha da silva vai se concretizar.

Bolsonaro sinceramente tem apreço por Olavo. Igualmente o presidente tem apreço pelos militares. Mas não entendeu (ou não quer entender) que só há uma saída para a crise: o rompimento total e irrevogável com o olavismo.

O olavismo não aceita os militares no poder, não aceita qualquer pensamento dentro da direita que não seja 100% alinhado com Olavo (acreditam que um milímetro discordante já é globalista fabiano), são em suma os petistas de direita, ou seja é impossível formar uma força ou partido político de direita realmente forte no país com o olavismo. Olavismo e olavetes são petistas de direita, são a extrema direita, não representam os valores conservadores de respeito a democracia e ao diálogo (não existe dialogo quando você já começa atacando alguém com palavrões), quando não apresentam o mínimo de respeito pela alta cúpula do governo escolhida pelo presidente eleito, quando pouco se importam com o momento do país na busca por aprovar uma reforma fundamental e focam em objetivos meramente pessoais de poder. O olavismo hoje é o verdadeiro inimigo do governo

A saída para a crise é óbvia. Não existe a opção de Olavo parar com os ataques contra a cúpula militar do governo. A partir desse ponto só existem dois caminhos: ou os militares permanecem no governo (e teremos o resto do mandato presidencial com fortes turbulências, sobretudo pela desconfiança dos parlamentares que avaliarão fraqueza no comando do presidente e, sobretudo falta de fidelidade para defender os comandados que ele mesmo escolheu diante dos ataques) ou os militares retirando apoio do governo e nesse caso, leia-se “retirar o apoio ao governo” a perda de total apoio político, pois Guedes e Moro jamais permaneceriam em um governo sem a base dos militares e pior ainda, com estes substituídos por indicados do olavismo. Pior ainda: o Congresso não negociaria com o novo governo, já tivemos uma pequena amostra do que foi o embate Carlos e Maia, parou tudo. Com Olavo e companhia pior ainda.

É importante ressaltar (e desculpem pelo texto longo) que o argumento de militares positivistas comunistas ou traidores no seio do governo é outra falácia do olavismo. Olavo, como ele mesmo reconheceu, só percebeu que existia uma guerra cultural nos anos 90 enquanto que os militares lutaram de forma árdua contra o comunismo esse tempo todo nos anos do governo militar. Em 1989 Olavo não fazia a menor idéia do que estava acontecendo, tanto que reconhece isso publicamente ao dizer que votou no Lula. O mérito de Olavo ter percebido, ainda que tardiamente, a guerra cultural (ver link ao final) não concede a ele o direito de desmerecer ou julgar os militares como fracos na luta contra o comunismo, pois ele mesmo durante o regime militar nada fez contra o comunismo. Da mesma maneira tal mérito não permite que tente inventar argumentos que não existem, como por exemplo, de traidores na alta cúpula do governo, sendo que o próprio pt reconheceu que não conseguiu aparelhar as forças armadas. Se a alta cúpula do exercito tivesse comunas já seriamos uma Venezuela faz tempo. Então por mais que existam méritos na análise sobre o marxismo cultural, a guerra cultural, isso não dá o direito a Olavo de tentar reescrever a história, desmerecer o papel dos militares e menos ainda utilizar de vocabulário chulo. Olavo definitivamente não tem razão, tanto não tem razão no julgamento que fez e faz dos militares que disse antes da eleição do Lula que o Brasil estava fadado a virar um país comunista de forma irreversível, analise totalmente míope exatamente porque ele não entende o papel fundamental que as forças armadas tiveram e tem no combate ao comunismo.  

Outro ponto é que não foi Olavo que elegeu Bolsonaro. Quem elegeu Bolsonaro foi o sentimento antipetista que se acentuou a medida que as negociatas foram expostas pela Lava Jato, iniciada em 2014 e a partir dai as grandes manifestações começaram. Sem Moro e sem Lava Jato não teria discurso de guerra cultural, pois não haveria a prova. Se há um responsável por mostrar as vísceras da corrupção petista esse responsável se chama Sérgio Moro. Bolsonaro inclusive somente começou a decolar nas pesquisas lá pelos idos de final de 2016-começo de 2017 quando adotou de forma clara a meta de uma economia mais liberal, atraindo boa parte do eleitorado tucano antipetista. Ao se posicionar claramente contra Lula (o que nenhum outro candidato fez), sendo um político livre de casos de corrupção e com um proposta econômica diametralmente oposta ao petismo e, sobretudo favorável a Lava Jato e aos militares é que Bolsonaro reuniu os votos para ser eleito. O petismo destruiu a segurança pública e a economia então obviamente que um discurso que não defendesse bandido vitima da sociedade e ao mesmo tempo enaltecesse a policia e novas leis para a posse de arma traria votos. Ao mesmo tempo a pauta contrária ao aborto trouxe votos, não porque Olavo tenha disseminado essa pauta, mas porque boa parte da população católica, evangélica e espírita é contra o aborto. Se muitos vloggers e blogs de direita prosperaram divulgando a questão da guerra cultural, prosperaram porque o sentimento antipetista foi fermentado por outras condições (descritas nesse parágrafo), ou seja, a divulgação da guerra cultural não foi o motivo para as pessoas votarem no Bolsonaro, foi o antipetismo e a identificação do povo do antipetismo em Bolsonaro que permitiu que essas mesmas pessoas começassem a ouvir sobre o tema da guerra cultural. Foi o antipetismo que permtiu que o assunto da guerra cultural viesse a tona e não o assunto da guerra cultural que fermentou o antipetismo. Por isso que é uma imensa falácia acreditar que sem Olavo o governo não sobrevive ou que sem Olavo o governo perderia as redes. Falácia!!! Bolsonaro, os militares e Moro são muito maiores do que Olavo que naturalmente pelo próprio narcisismo superestima o próprio papel que tem na política do país      

SEM MILITARES, IMPEACHMENT NO HORIZONTE

Postas as peças no grande tabuleiro e com as primeiras jogadas já vislumbradas pelos jogadores o cenário é simples. Para todos interessa a aprovação da reforma da previdência, pois sem ela não tem governo futuro, o país quebra. No cenário político a esquerda está morta: Lula não pode ser candidato, o petismo não tem um sucessor e aquele que seria o principal nome da esquerda (Ciro) briga com o petismo. E o antipetismo é muito mais forte do que os votos da esquerda.  A única saída para a esquerda ressuscitar seria o STF soltar Lula, mas isso somente seria feito caso o governo perdesse o apoio dos militares

Sobra a centro esquerda/centro (tucanos e dem) e a direita. Tucanos e democratas já estão enxergando o cenário que descreverei a seguir e planejam unir os partidos para conquistar a presidência (Dória) e os governos do RJ (Maia) e SP (Alckmin) tentando se apresentar como opção moderada entre as pautas da esquerda (bem estar social) e direita (economia liberal, privatização, fortalecimento da segurança e algumas pautas conservadoras) no vácuo do racha entre Bolsonaro/olavismo e os militares, pois nesse cenário um impeachment seria inevitável, mesmo sem qualquer motivo sustentável para impichar o presidente. O resultado disso? Dois possíveis: Mourão assumiria (caso não tivesse entregue o cargo de vice na retirada dos militares do governo) e ficaria até 2022 com a direita dividida entre militares e olavistas pulverizando votos e assim permitindo alguma chance para a aliança tucanos-dem. No outro cenário um impeachment a partir de janeiro de 2021 levaria Maia a presidência (caso Mourão renunciasse junto com a cúpula militar) o que levaria uma agitação ainda maior a população e que igualmente dividiria votos nas eleições de 2022 dentro da direita.

Mas Zé o que você acha que vai acontecer?

Acredito que Olavo não vai parar com os ataques aos militares e em breve Moro será o próximo alvo. Acredito que Bolsonaro vai continuar na estratégia de colocar panos quentes elogiando Olavo e os militares. Acredito que isso será um sinal de fraqueza política de Bolsonaro, pois o Congresso enxergará que ao não defender os militares que ele mesmo colocou no governo Bolsonaro não mostra liderança e fidelidade aos membros do governo e pior, se permite que xinguem desse jeito membros da Alta Cúpula sem rejeitar tais xingamentos de forma enérgica o que então permitirá no diálogo com membros da política que não são do governo. Por fim e o mais importante: os militares já deram o ultimato para o capitão e deixaram isso claro com a fala de Sérgio Moro hoje defendendo o general Villas Boas: ou Olavo é afastado do governo até o final do ano ou nós, os militares, ficaremos somente até o final do mandato (2022) apoiando um outro nome (Moro) para o próximo pleito presidencial e lavando as mãos no caso de um processo de impeachment. 


Mas Zé? Você acha que pode acontecer processo de impeachment?


Se Maia e o Congresso perceberem esse racha dentro do governo é fácil construir, infelizmente, um cenário de impeachment, mesmo com a aprovação da reforma da previdência. E esse cenário pode ser construído em 2019 (creio que não), mas em 2020 sem maiores problema. E infelizmente isso pode acontecer. O problema técnico está descrito nesse texto aqui:


E também no vídeo nos primeiros 09 minutos:


Qualquer um dos cenários com a saída dos militares do governo ou a manutenção dos militares sem o afastamento completo do olavismo será extremamente danoso para o governo. Torço sinceramente para que Bolsonaro tenha bom senso e compreenda que muitas vezes ser presidente é tomar decisões difíceis pelo bem maior da nação, decisões que muitas vezes são muito difíceis como ter que se indispor com um filho por conta de posicionamento político ou ter que romper com alguém que já foi um grande aliado político. O governo Bolsonaro não se sustenta sem os militares e não se sustenta se não romper com o olavismo. Quanto mais cedo Bolsonaro entender isso melhor para o governo e melhor para o país.

Alias sobre 2020 o livro “Brasil o Lírio das Américas” lançado em 2014 e que previu a queda do petismo e ascensão dos militares ao poder até 2018 traz informações relevante sobre o ano que vem em duas passagens (a informação foi reiterada):

"Conseguem compreender o significado de Saturno e Plutão, entre 2018 e final de 2020 no signo regido por Saturno e no grande período de 36 anos de Saturno? Resumo em uma palavra: Revolução." (página 284)

“De forma serena e ao mesmo tempo resoluta, Jeremias prosseguiu:

– Em 1820 ocorreu a revolução constitucionalista que expulsou a família real portuguesa do Brasil o que culminou com a Independência do Brasil em 1822. Lembra o que o homem da túnica azul Royal falou sobre os anos de Saturno, entre 2020 e 2022?

– Sim – respondi – Ele resumiu em uma palavra: revolução

O gigante guardião ponderou alguns segundos, sob o olhar atento de Anik e então continuou com o seu raciocínio:

– Revolução é a mudança do estado das coisas a partir da vontade da maioria da população. Se a mudança do status quo é realizada por uma minoria, sem apoio da maioria, então não é uma revolução e sim um golpe. Estamos, portanto, transmitindo para você, que a partir de 2020 teremos a aceleração de um processo, um anseio coletivo da maioria, pela implementação, de forma prática, de mudanças necessárias com o objetivo de trazer uma verdadeira e positiva mudança a nível político e social no país, fortalecendo a democracia, a fraternidade e combatendo chagas como a corrupção e a má distribuição de renda.” (página 294)

O filme “Generais Ultimato” já está em cartaz no Brasil. E é bom lembrar quem colocou o Thanos tupiniquim atrás das grades...   
      
Texto sobre Olavo e os militares (aconselho quem ler esse texto também assistir o restante do vídeo que deixei ao longo desse texto entre os minutos 09 e minuto 20):


As previsões que se cumpriram desde 2014 e como adquirir as obras que previram todo o atual cenário geopolítico brasileiro e mundial: