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1 de mai. de 2025

E SE A PROFECIA DE MALAQUIAS ESTIVER CERTA

 

Com a morte do Papa Francisco a famosa profecia de Malaquias, também conhecida como "Profecia dos Papas" voltou aos holofotes, assim como outras profecias famosas, como a profecia do "Papa negro" de Nostradamus e outras profecias de Nostradamus, que inclusive tem várias profecias sobre os últimos papas no fim dos tempos. Antes de falar sobre três dessas profecias de Nostradamus (que analisarei em seguida sendo que uma delas possui correlação direta com a profecia de Malaquias) vamos falar um pouco sobre o que foi dito recentemente por alguns "especialistas" sobre a profecia de Malaquias (especialistas entre aspas pois pra mim quem não possui um estudo detalhado e comparativo das profecias e especialmente não possui um percentual alto e detalhado na previsão do futuro não tem como fazer qualquer análise sobre como ou quando será a grande tribulação e o ápice do apocalipse). 

Nos últimos dias (aliás desde a internação de Francisco) apareceu "especialista" falando em "lista de 113 papas", quando a profecia de Malaquias traz 112 frases, apareceram outros dizendo que se tratava de uma lista falsa, quando na verdade a lista com as 112 frases já é conhecida há séculos e especialmente previu em detalhes e com alto grau de acerto os últimos papas, especialmente os últimos oito. 

O fato inegável é que a lista apresentou nas últimas décadas um alto grau de acerto e já é conhecida há séculos, sendo que nessa lista se formos seguir em ordem cronológica, o papa Bento XVI seria o penúltimo Papa da lista enquanto que o Papa Francisco o último papa. Dito isso (ou seja, considerando esse fato independente de qualquer opinião) temos duas simples conclusões: 

Ou a profecia de São Malaquias errou quem seria o último papa (pois pelo menos teremos mais um papa eleito nos próximos dias) ou há uma interpretação que explique porque Francisco não seria o último papa e que o próximo papa sim seria o "Pedro Romano" descrito como o último papa da profecia de Malaquias. Antes de aprofundar essa questão vamos analisar três quadras importantes de Nostradamus que inclusive permitirão compreender a análise que farei sobre a profecia de Malaquias no decorrer desse textão. 

NOSTRADAMUS PREVIU UM PAPA NEGRO? 

Vamos conhecer a famosa quadra que supostamente teria previsto um papa negro: 

Centúria I - Quadra 43 

"Avant qu’advienne le changement d’Empire,

Il adviendra un cas bien mervellieux,

Le champ mué, le pillier de Porphire

Mis, tranflaté fus le rocher noilleux" 


Antes que advenha a mudança de império

 Virá um caso bastante maravilhoso

 A fortaleza mudada, o pilar da rocha (porfírio)

 Mas transmutado sobre o rochedo negro.” 


Essa quadra eu já havia interpretado em 2013, pouco depois da eleição de Francisco. O Império é a Igreja Católica, o caso maravilhoso (pessoa, ato ou fato extraordinário, surpreendente segundo o dicionário) é a renúncia do papa Bento XVI. A rocha é a representação da Igreja, na Bíblia a pedra, a rocha, o primeiro papa é Pedro. A fortaleza que mudará, que é o pilar da rocha (papa, pilar da Igreja). A rocha sendo transmutada significa a mudança de papa e a eleição do rochedo negro, ou seja, um papa negro. Francisco foi eleito substituindo Bento XVI que renunciou e por ser jesuíta utilizava as tradicionais vestes negras. Dessa forma essa profecia de Nostradamus já estaria cumprida, pois claramente fala da mudança de pontificado após um caso "bastante maravilhoso" (no sentido de extraordinário, incrível, relacionado à Igreja), caso esse que foi a renúncia de Bento XVI,o que reforça a interpretação que tal quadra não se aplicaria ao momento presente do atual conclave de 2025. 

Em outra quadra (que eu também interpretei em 2013) Nostradamus também previu um acontecimento inusitado na Igreja (os dois papas ao mesmo tempo) e com a recente morte de Francisco a interpretação dessa quadra se torna cristalina: 

Centúria V - Quadra 92 

"Apres le fiege tenu dixfept ans,

Cinq changeront entel revolu terme

Puis feral'vn efleu de melmtemps

Qui des Romains ne fera trop conforme" 


“Depois que o trono real completar 17 anos

Cinco mudarão em tal termo de revolução

Depois será eleito um de mesmo tempo

Que dos romanos não será muito concordante 


Pio XI, o papa que assinou o tratado de Latrão em 1929 e morreu em 1939 ficou exatamente 17 anos e 4 dias no trono papal. Depois dele foram eleitos cinco papas (Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II) que mudaram de trono exatamente da mesma forma: ao morrer. Ou seja, mudaram no mesmo termo de revolução. 

O sexto, Bento XVI, mudou o trono papal sem morrer, de forma diferente. “Depois dos 5 papas será eleito um de mesmo tempo”, ou seja, que terá 17 anos como papa a partir da sua eleição. Bento XVI ficou 7 anos e 315 dias como papa e desde o final de fevereiro de 2013 até sua morte em 31 de dezembro de 2022 foi o primeiro e único papa emérito, ou seja, desde a sua eleição até a sua morte (período que foi papa e depois papa emérito) ele permaneceu 17 anos e 08 meses. Por fim a sua renúncia rompendo com uma tradição de séculos explica o verso final "que dos romanos não será muito concordante". 

Há ainda uma terceira quadra trazida por Nostradamus que fala, ainda de forma mais clara, sobre o período que a Igreja teve dois papas: 

Centúria III - Quadra 5 

"Pres loing defaurde deux grands luminaires,

Qui furviendra entre Avril & Mars

O quel cherté! mais deus grands debonnaires,

Par terre & mer secourrount toutes parts" 


“Próximo à “LOING” a falta de dois grandes luminares

Que virá entre Abril e Março

Ó que carestia! Mas dois grandes "de bons ares"

Por terra e mar socorrerão todas as partes.” 


Há duas quadras nas quais Nostradamus usa o anagrama "loing" (além dessa C3Q5 há a C3Q19), um recurso que ele utilizou em diversas outras quadras como por exemplo com o termo "jovialiste" e "chiren". 

“Loing” é um anagrama para o papa Bento XVI (estudo que eu trouxe lá em 2010 no blog), primeiro porque o nome de Bento XVI é Joseph Aloisius (LOI) Ratzinger (ING). Além disso a palavra LOING tem dois algarismos romanos (LI) que somados equivalem à 51, enquanto que os algarismos romanos de Bento XVI também resultam em 51 (se você multiplicar XV e somar ao I). 

Quando a quadra fala em "próximo à LOING a falta de dois grandes luminares" é uma clara referência ao período que tivemos dois papas e que próximo à morte de Bento XVI (loing) ocorrida no último dia de 2022, pouco mais de dois anos depois aconteceu a morte de Francisco, ou seja, próximo da morte de Bento XVI a falta do segundo luminar da Igreja, Francisco, já que por vários anos ambos foram papas ao mesmo tempo (um de fato e um emérito) 

Bento XVI assumiu o pontificado em abril de 2005, enquanto Francisco assumiu o pontificado em março de 2013, ou seja, a previsão deixa claro que está falando do período que a Igreja teve dois papas (luminares), ou seja, a profecia foi exata: os dois luminares vieram entre abril (eleição do primeiro, Bento XVI) e março (depois, Francisco eleito)   

Em março de 2020 a OMS declarou a covid como uma pandemia, a "carestia" (crise social e econômica acompanhada de problema no fornecimento de alimentos, epidemias e aumento na mortalidade) e aqui Nostradamus ainda deixa claro que estava vendo nitidamente o cenário futuro: fala em dois (papas) de "bons ares", uma referência que apesar dos "ares contaminados" pelo vírus os dois papas permaneceriam vivos e a mais óbvia de todas, que o papa a comandar o mundo católico nessa crise vinha de Buenos Aires. 

Por fim na última linha a clara referência a pandemia (que atingiu todo o mundo): por terra e mar todas as partes (do mundo) seriam socorridas com a vacina, exatamente o que aconteceu no período que a Igreja teve dois papas, mais claro do que isso impossível. Vale ainda ressaltar que a outra quadra (C3Q19) que cita "loing" também fala em um período de "grande pestilência", ou seja, a interpretação de "loing" como Bento XVI é totalmente correta. 

Dito tudo isso, fica evidente que Nostradamus previu, em ao menos 3 quadras um período que a Igreja teria dois papas ao mesmo tempo. E esse acontecimento único nos últimos séculos é a chave para que possamos compreender a profecia dos papas de São Malaquias, que talvez não esteja errada na previsão sobre o último papa (o que saberemos em alguns dias). 

UMA RELEITURA DA PROFECIA DOS PAPAS DE SÃO MALAQUIAS 

Como expliquei no início desse estudo ou a profecia de Malaquias (A Profecia dos Papas) errou a previsão sobre o último papa, mesmo com alto grau de acerto na descrição profética dos papas anteriores ou, em uma segunda hipótese, há uma explicação que coloque não o Papa Francisco como o último pontífice da lista, mas sim o Papa que o sucederá em alguns dias. 

Caso o sucessor de Francisco esteja claramente dentro das características que Malaquias denominou para o último Papa como “Pedro Romano” (há vários cardeais concorrendo com “Pedro” no nome e também nascidos na Itália, ou seja, pertencentes ao berço do Império Romano), então nesse caso a análise que eu trarei a seguir pode ser a explicação para a lista de Malaquias. Entretanto, caso o sucessor de Francisco não esteja claramente dentro das características proféticas de “Pedro Romano” então teremos a certeza de que a profecia de Malaquias infelizmente errou quando e como viria o último Papa, mesmo que desde 1595 (quando foi publicada) tenha acertado com ótima precisão a maioria dos papas eleitos desde então. 

Feitas essas considerações vamos ao estudo a seguir que tenta interpretar como a profecia de Malaquias indicou que o sucessor de Francisco (e não Francisco) é que seria o último Papa, Pedro Romano. 

Primeiro ponto a ser compreendido é que a profecia de Malaquias para o penúltimo Papa da lista, a frase 111 em uma lista de 112 frases é descrito como “Gloria Olivae”. 

A palavra "oliveira" (no singular) é em latim "oliva" ou "olea", enquanto a palavra "oliveiras" é oleae ou olivae em latim. Portanto a famosa profecia de Malaquias sobre o penúltimo Papa (111º) da lista de 112 frases que fala "Gloria olivae" não se traduz como "glória da oliveira”, mas sim como "glória das oliveiras" (no plural). 

Vimos há pouco que outro profeta com grande porcentagem de acerto (Nostradamus) fez não uma, mas várias profecias sobre um período com dois papas. Considerando esse acontecimento (dois papas ao mesmo tempo por vários anos, em uma Igreja única fora de um período de Cisma) a explicação para a profecia de Malaquias é que a profecia dedicada ao penúltimo papa, “Glória das Oliveiras” representa, ao mesmo tempo, o pontificado de Bento XVI e de Francisco e que o sucessor de Francisco, esse sim, seria o “Pedro Romano” previsto por Malaquias. 

Porém, para que essa hipótese seja ao menos considerada é preciso encontrar, primeiro, uma clara associação entre “Glória das Oliveiras” e o pontificado de Bento XVI e Francisco. E aqui as coisas começam a ficar interessantes, pois temos não uma, mas duas referências bíblicas sobre “Glória das Oliveiras”. 

A primeira delas está no livro de Apocalipse: 

“Estas são as duas oliveiras e os dois candelabros que estão diante do Deus da terra.” (Apocalipse 11:4) 

A imagem de duas árvores (oliveiras) e dois candelabros representa entre outras coisas a imagem da Menorá e do Chanukiá, os dois tipos de candelabros utilizados na Festa das Luzes no Judaísmoo. 

A Menorah possui 7 braços e o Chanukiá possui 9 braços. É exatamente através do óleo produzido pelas olivas das oliveiras que se produz a luz (glória) em cada braço da Menorá e do Chanukiá. 

Os dois candelabros somam exatamente 16 braços, sendo que desde que a Igreja se tornou um reino (Vaticano) Bento XVI e Francisco foram exatamente o sétimo e oitavo papa, ou seja, eles são as duas oliveiras que completam os 16 braços (8 papas) dos dois candelabros. É importante relembrar que a Igreja de Pedro surgiu nos seus primórdios exatamente a partir de judeus seguidores do Cristo. 

Mas há ainda outra referência bíblica: a Paixão de Cristo. Na sua entrada triunfal em Jerusalém praticamente uma semana antes de ser crucificado, Jesus foi recebido por uma multidão exatamente na descida do Monte das Oliveiras, da mesma forma que após a sua crucificação e sua ressurreição por 40 dias, a sua subida aos céus após esses 40 dias foi exatamente no Monte das Oliveiras, quando em corpo glorioso (corpo com o qual se manifestou por 40 dias) ele subiu aos céus. Exatamente o período que envolve a Paixão de Cristo e a ressurreição corresponde à festa mais importante do mundo Católico: a Páscoa. 

Na liturgia Católica o domingo de Ramos (que simboliza a chegada de Jesus à Jerusalém) é o domingo anterior ao domingo de Páscoa, quando Jesus ressuscitou. Após esses 40 dias ressurreto, Jesus subiu aos céus exatamente no Monte das Oliveiras. Portanto a profecia sobre a “glória das oliveiras” representa exatamente o período da ressurreição, em corpo glorioso, no qual Jesus esteve ressuscitado. 

Bento XVI foi eleito em 19 de abril de 2005 – o domingo de Páscoa em 2005 foi no dia 27 de março, ou seja, Bento XVI foi eleito no 24º dia da ressurreição de Jesus. 

Francisco foi eleito em 13 de março de 2013 – o domingo de Páscoa em 2013 foi no dia 31 de março (19 dias antes da ressurreição) 

A Páscoa é a festa mais importante para o mundo católico e foi exatamente poucos dias após essa data, durante o período da ressurreição de Jesus que Bento XVI assumiu. Poucos dias antes da Páscoa após Ratzinger ter “morrido” como papa e “ressuscitado” como papa emérito, Francisco se tornou o novo papa e teve como primeira responsabilidade exatamente comandar os festejos da Páscoa. Além de tudo isso Francisco morreu exatamente no dia seguinte ao domingo de Páscoa. 

Se considerarmos que a “glória das oliveiras” representa exatamente a Páscoa e a ressurreição, os dois papas tiveram o início e final do seu pontificado diretamente relacionado à Páscoa e além disso foi a primeira vez que a Igreja teve um papa emérito: nas outras três oportunidades que papas abdicaram em vida do pontificado nenhum deles permaneceu como papa emérito. 

Por toda essa condição única envolvendo um pontificado duplo (ainda que de fato após a renúncia de Bento XVI, Francisco tenha sido o papa de fato), o 111º nome e penúltimo da lista de Malaquias pode não ter errado, mas sim ter se referido a um período de um duplo pontificado, começado com Bento XVI e terminado com Francisco muito próximo da Páscoa e ressurreição, representando a “glória das oliveiras”, quando um Papa (Bento XVI) assumiu exatamente durante a ressurreição pascal, "morreu" como Papa e "ressuscitou" como Papa Emérito exatamente um pouco antes da Páscoa permitindo que Francisco conduzisse a principal festa do mundo Católico e exatamente foi o final da Páscoa que marcou o fim do pontificado de Francisco. 

Tal interpretação obviamente se diferencia das 110 frases anteriores (uma para cada papa), porém o último da lista de previsões (112) também é totalmente diferente dos demais (uma descrição mais longa do que uma simples frase), o que reforça como interpretação possível a de que a 111º profecia da lista de 112 frases de Malaquias se refira a dois papas pois ambos ostentaram o título papal ao mesmo tempo por vários anos, com o início do primeiro pontificado e final do segundo pontificado exatamente durante a ressurreição de Cristo, a glória das oliveiras. 

Dito isso o último papa da lista da profecia de Malaquias seria o último papa, aquele que presenciaria a grande tribulação e a queda de Roma (cenário amplamente descrito nas principais e mais confiáveis fontes proféticas do mundo) algo que estaria de acordo com o amplo estudo das profecias que aponta o ápice dos eventos para 2036 (em aproximadamente 11 anos) dentro de uma janela temporal de um pontificado. 

112 OU 113 PAPAS NA LISTA DE MALAQUIAS 

A famosa profecia dos Papas de São Malaquias (que está em destaque na imagem acima) está contida no livro “Lignum Vitae Ornamentum et Decus Ecclesiae”, um conjunto de cinco livros no qual a profecia está mais precisamente no segundo livro (Liber Secundus), página 311. Deixarei esse livro linkado a seguir para que o próprio leitor interessado no tema confira:

https://books.google.com.br/books?id=UJommEJQ5o0C&printsec=frontcover&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false

A obra foi lançada em 1595 pelo monge Arnold Wion, sendo que ele atribui as profecias à Malaquias, arcebispo que viveu na Irlanda no século XII e contém 112 frases em latim, sendo que 111 delas são frases curtas, com 2 a 4 palavras correspondentes cada uma das frases a um papa. A discussão começa exatamente por conta da última frase (a 112) que fala sobre o último Papa, o descrevendo como Pedro Romano. 

Se o leitor observar atentamente, logo abaixo da frase 111 da lista há dois parágrafos: Logo abaixo da linha que descreve "Gloria Olivae"(glória das oliveiras) há uma linha muito maior do que todas as demais linhas onde está escrito "In pescutione extrema S.R.E ugedebit. (Na perseguição final à Santa Igreja Romana ele vai arar) e logo abaixo dessa linha há a linha que descreve Pedro o Romano: "Petrus Romanus, qui pascet oves in multis tribulatiónibus; quibus transáctis, civitas septicóllis diruétur, et ludex treméndus iudicábit pópulum ſuum. Finis" (Pedro, o Romano, que alimentará as ovelhas em muitas tribulações; quando acabarem, a cidade dos sete montes será destruída, e o temível Juiz julgará o Seu povo. O Fim." 

Como o parágrafo "In pescutione extrema S.R.E ugedebit." já é diferente (pois é maior que todas as outras descrições proféticas de cada papa) essa descrição foi naturalmente associada com a descrição do parágrafo final que fala de Pedro Romano, pois o parágrafo "In pescutione extrema S.R.E ugedebit." já fala em uma perseguição final, extrema, muito mais adequada ao cenário de grandes tribulações descrito no longo parágrafo final sobre Pedro Romano. 

Além dessa constatação o cenário que marcou o pontificado de Francisco não foi o cenário de uma "perseguição final", portanto não faria sentido associar Bento XVI como "gloria das oliveiras" e o trecho que descreve "Na perseguição final à Santa Igreja Romana ele vai arar" (penúltimo parágrafo) à Francisco, especialmente porque se considerarmos o penúltimo e último parágrafo como um único vaticínio (diferente de todos os demais) faz muito mais sentido considerar a imagem de Pedro Romano como um pastor que vai arar (ugedebit) a terra em um momento de grandes tribulações e perseguição final à Igreja antes do grande juízo. 

O termo utilizado "ugedebit" não se traduz como "ele vai sentar”, mas sim "ele vai arar" (no sentido de preparar a terra para o cultivo) da mesma forma que como explicado anteriormente "olivae" significa oliveiras e não oliveira, considerações importantes já que a maioria dos sites que divulgam a profecia dos papas divulgam uma tradução errada (sentar ao invés de arar, oliveira ao invés de oliveiras). 

É importante fazer essas longas considerações pois tenho visto muitos autoproclamados "especialistas" em profecias falando da lista de Malaquias como uma lista de 113 frases ou 113 papas quando na verdade, como amplamente explicado aqui a lista contém 112 frases. 

Seja considerando uma lista com 112 nomes (como eu considerei ao analisar Glória das Oliveiras como o período de papado duplo que precede o último papa) ou considerando um malabarismo interpretativo que tente encaixar Francisco a um suposto nome adicional entre "Gloria Olivae" e "Petrus Romanus", de uma forma ou de outra a lista de São Malaquias aponta claramente que o Papa que será eleito como substituto de Francisco é o último nome da lista e que definitivamente os acontecimentos proféticos relacionados à Grande Tribulação estão cronologicamente próximos de acontecer. 

Ah.... e apenas por curiosidade: considerando os papas eleitos a partir da publicação do livro (em 1595) o próximo Papa será o trigésimo sexto (36). 

OS DOIS FAVORITOS (PROFETICAMENTE FALANDO) 

Dois cardeais correspondem exatamente, de forma cristalina, à definição de “Pedro Romano”: Pietro Parolin e Pierbatistta Pizzaballa, ambos têm “Pedro” como nome e ambos são italianos. Caso um deles seja eleito, então certamente a interpretação feita nesse texto explicaria a profecia de Malaquias para o penúltimo papa. Mais precisamente se o nome de Pizzaballa for o escolhido a profecia estará ainda mais completa, pois nas profecias de João XXIII (trazidas na obra de Pier Carpi e que previu a vinda de JPII e Gorbachev ao mesmo tempo sendo que o livro foi lançado anos antes desse fato acontecer) é mencionado que o Papa do fim dos tempos (como descrito no 112º e último nome da profecia de Malaquias que fala no período de juízo e perseguição da Igreja) será um franciscano (Pizzaballa é franciscano). 

Além disso Pizzaballa tem 60 anos, completados exatamente no dia 21 de abril (dia da morte de Francisco e da fundação de Roma) e é o cardeal de Jerusalém, o que colocaria um encaixe perfeito como Pedro Romano ou “Pedro II”, pois a Cristandade se iniciou exatamente em Jerusalém. 

Curiosamente nas bolsas de aposta sobre o próximo Papa dentre dos seis primeiros nomes três deles são Pedro: Pietro Parolin, Peter Turkson e Pierbatistta Pizzaballa (além de Peter Erdo que consta na lista dos dez primeiros) 

No próximo texto trarei a análise astrológica do conclave apontando porque os nomes de Parolin e Pizzaballa são não apenas os nomes mais fortes profeticamente falando com base nas profecias, mas também aqueles com os melhores mapas astrológicos para a definição do próximo pontífice. 

Por fim, ao corajoso leitor que chegou até o final desse texto enorme eu deixarei os links para a obra original em francês de Nostradamus (que contém as quadras e sextilhas) e também o link da página que fala sobre o estudo completo sobre 2036. 

Livro original em francês com as profecias de Nostradamus:

https://archive.org/details/lesprophtiesdemm00nost


O estudo completo sobre a profecia de 2036: 

https://www.facebook.com/360490373972933/photos/pb.100044199317841.-2207520000../2658650474156900/?type=3


24 de abr. de 2017

A Profecia de Malaquias – O Último Papa em 2080???


E lá vamos nós novamente.....


Expliquei em um post recente porque as profecias não trabalham com futuro alternativo, texto que foi publicado aqui (há inclusive um vídeo que explico o assunto dentro do post):

Os conceitos que eu trouxe são, inclusive, baseados na CIÊNCIA. Um dos maiores cientistas do nosso tempo, Neil Tyson, confirma exatamente o que eu falei no link acima:

“eu sou um prisioneiro do tempo presente… sempre transitando do passado para o futuro. Não tenho acesso ao passado. Não tenho acesso ao futuro. No entanto, se você for para uma dimensão mais alta, não é irrealista pensar que você sai da dimensão temporal e olha para o tempo como nós olhamos para o espaço” 

O texto e o vídeo completo estão aqui:

Neil Tyson cunhou essa afirmativa ao comentar sobre o famoso filme “Interesteler” que trouxe vários conceitos modernos de física quântica, entre eles a possibilidade de seres em dimensões superiores enviarem mensagens para nós contando sobre coisas do futuro que pra nós ainda não aconteceram (pela prisão que estamos na nossa linha do tempo), mas que eles, em dimensões superiores, já perceberam. Exatamente o que eu afirmei no link acima explicando porque não existe “futuro alternativo” em profecias.

Mas como tem gente teimosa que ainda insiste em outras datas ou “alternativas” sobre o futuro é importante lembrar que além da CIÊNCIA, dois profetas comprovam a minha afirmativa: Jesus e Malaquias. Ambos JAMAIAS erraram uma única profecia. Jesus, assim como Cayce foi claro ao apontar o auge dos eventos para 2036 e Malaquias acertou simplesmente todos os últimos 110 papas da Igreja. Se o futuro fosse algo “alternativo” que não pudesse ser visto seria simplesmente IMPOSSÍVEL que tivéssemos dois profetas acertando TUDO que previram e com SÉCULOS de antecedência.

A lógica e a ciência desmontam a teoria de um “futuro alternativo” mostrando que claramente existe um mecanismo que permite que entidades de dimensões mais elevadas enviem informações sobre o que vai acontecer para profetas preparados. Essa conversa de que não se coloca data em profecia é papo furado de quem não consegue enxergar o futuro, pois o próprio Jesus foi bem claro ao delimitar o auge dos eventos, mais ainda Edgar Cayce que em vida deixou várias mensagens proféticas que se cumpriram e várias apontando para o auge dos eventos em 2036 como mostrado aqui:  


Todas as escolhas que fazemos no presente são alternativas (futuros possíveis) até que se concretizem como escolhas, no nosso presente, na nossa linha temporal. O que profetas de alto valor como Jesus, Malaquias e Cayce fizeram foi tão somente ter acesso à essas dimensões superiores, acesso às informações dos espíritos realmente de dimensões superiores que enxergam essa nossa linha temporal de cima e portanto já viram o que escolheremos nos próximos milhares de anos mas que nós, ainda na nossa linha do tempo, não escolhemos.

Por isso esses profetas tiveram acesso tão claro ao futuro e por isso não existe essa história de “futuro alternativo”, sobretudo em relação a um evento tão importante (exílio planetário e mudança de Era), evento planejado com milênios de antecedência. Da mesma maneira a conversa fiada de que “não podemos enxergar o futuro porque a humanidade está constantemente fazendo escolhas” também é uma falácia, pois a profecia não é estudo de probabilidade, mas sim enxergar o que a humanidade como um todo vai escolher, que para nós aqui nessa linha do tempo ainda é presente e impossível de ver, mas que através de dimensões superiores é possível ver esse futuro de escolhas como um passado já marcado no espaço (na linha do tempo) como bem esclareceu o Neil Tyson.

Tanto é possível que temos casos de vários profetas que enxergaram o futuro. Sendo assim, pela ciência e pela lógica (pouco importa a crença da pessoa) é algo perfeitamente e comprovadamente possível.

MAS VOLTEMOS A MALAQUIAS

Malaquias como mencionei anteriormente, acertou mais de uma centena de papas nas suas previsões, inclusive os últimos 6 claramente identificados em suas profecias. O ponto é que nessa lista, o atual pontífice é o ÚLTIMO PAPA. Portanto não existe a mínima chance de eleição papal em 2080, mundo em guerra ou a beira de um cataclismo nessa época, pois o próprio Jesus, Cayce e demais profetas apontaram para 2036 esse auge e depois a entrada de uma Era Nova em 2057.

Com ficção ou sem ficção, não existe outra alternativa de futuro a não ser que alguém acredite que pode saber mais de profecias do que o próprio Jesus e do que os maiores profetas da história (pra isso terão de prever e acertar bastante coisa antes de cogitarem possuir um dom profético maior que o próprio Jesus) 

Vejamos os últimos 6 nomes da lista de 112 papas de Malaquias, profeta nascido há quase mil anos:

O Pastor Navegante (Pastor Et Nauta) – João XXIII foi pastor quando jovem, patriarca da cidade de Veneza na qual é conhecida pela navegação dentro da cidade em pequenos barcos. O símbolo do seu brasão é um leão que simboliza a cidade de Veneza (107º nome da lista)

A Flor das Flores (Flos Florum) – Há três flores no brasão escolhido pelo papa Paulo VI (108º nome da lista)

Da Meia Lua (Medietate Lunae) – Há duas traduções para essa passagem: da meia lua e lua da neutralidade, ambos contemplando a rápida passagem de João Paulo I que ficou exatamente um ciclo lunar no pontificado, um período neutro sem qualquer atividade relevante, sendo que o dia da sua morte foi marcado por um eclipse lunar (meia lua). (109º nome da lista)

O trabalhador do Sol (Labore Solis) - João Paulo II nasceu no dia de um eclipse solar e seu funeral aconteceu no dia de um eclipse solar, além disso, foi o papa que mais viajou pelo mundo no seu longo pontificado (por isso o trabalhador, marcado pelo Sol no seu nascimento e morte) (110º nome da lista)

A Glória das Oliveiras (Gloria Olivae) – Bento XVI escolheu seu nome papal em homenagem a são Benedito que fundou a ordem dos beneditinos, conhecida desde sua fundação como olivetanos, pois a cidade italiana na qual foi fundada a ordem era produtora de oliveiras. (111º nome da lista)

Eis a última insignia da profecia dos 112 papas:     

"In persecutione extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus, qui pascet oues in multis tribulationibus: quibus transactis ciuitas septicollis diruetur, & Iudex tremêdus iudicabit populum suum. Finis."

“Na perseguição final a sagrada Igreja Romana, reinará Pedro Romano, que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências, as quais transcorridas e sendo então a cidade das sete colinas (Roma) destruída, o formidável juiz julgará o seu povo. Fim” (112º nome/último da lista)

Pedro ou a Pedra de Roma é o nome que Malaquias atribuiu ao último papa. A associação com Francisco é clara: quanto a sua nacionalidade (pois se refere a Pedro ou a Pedra de Roma) o que é explicado pela eleição do primeiro papa da América do Sul. Francisco é da Argentina, que deriva do termo latim Argentum que significa “prata”, que é retirada exatamente da pedra (Francisco ainda trocou o anel e cruz costumeiramente de ouro por objetos de prata). Há ainda uma outra clara associação que não considera Pietro como “pedra” mas sim literalmente como o nome Pietro ou Pedro: o nome do papa é uma homenagem a Francisco de Assis, nascido Francisco Pietro de Bernadone no antigo império romano.

Está muito claro que o último papa foi eleito em 2013 e que não teremos outros papas depois dele (ou ao menos a instituição papal e a Igreja como conhecemos) segundo estabeleceu Malaquias em suas profecias.

Dito isso, está claro que não existe profecia de Malaquias para 2080 ou eleição de papa em 2080.


Vamos ver o que outro famoso profeta falou sobre a eleição do último papa:

"sairá do ramo que tinha ficado durante tanto tempo estéril, um príncipe, que virá do paralelo 50º para renovar toda a Igreja cristã” (Nostradamus - Carta a Henrique II)

No paralelo 50 ao sul do plano equatorial, temos apenas 3 países "cortados" por esse paralelo Nova Zelândia, Chile e... Argentina, terra do atual papa.  O ramo do qual veio Francisco é a companhia de Jesus, que pelos idos de 1540 atuou ativamente na Reforma Católica e quase 500 anos depois, através de um de seus membros (Francisco) realizará uma nova reforma. São esses quase 500 anos o período denominado "estéril", ou seja, sem atuação em reformas.

Detalhe: Nostradamus cita antes dessa afirmativa que será germinada uma Babel durante o "primeiro holocausto" e que essa "Babel" se unirá ao holocausto e que não passará de 73 anos e 7 meses

O Vaticano (a Babel) surgiu com o tratado de Latrão em 1929, um tratado feito com Mussolini que veio a apoiar o holocausto de Hitler. A eleição do papa Francisco, entronizado com 73 anos e 3 meses de vida (não passará de 73 anos e 7 meses) aponta exatamente que o Vaticano (a Babel citada por Nostradamus) não passará após o pontificado de Francisco, apontando que realmente uma profunda mudança vai acontecer até a época da sua morte.

Nostradamus ainda confirmou que sabia como aconteceria a ascensão de Francisco ao trono papal:

Centúria V Quadra 92
“Depois que o trono real completar 17 anos
Cinco mudarão em tal termo de revolução
Depois será eleito um de mesmo tempo
Que dos romanos não será muito concordante”

Pio XI, o papa que assinou o tratado de Latrão em 1929 e morreu em 1939 ficou exatamente 17 anos e 4 dias no trono papal. Depois dele foram eleitos cinco papas (Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II) que mudaram de trono exatamente da mesma forma: ao morrer. Ou seja, mudaram no mesmo termo de revolução.

O sexto, Bento XVI, mudou o trono papal sem morrer, de forma diferente. “Depois dos 5 papas será eleito um de mesmo tempo”, ou seja, que ficará 17 anos no trono. Sabemos pela profecia de Malaquias e Apocalipse que depois desses 5 papas viriam  apenas mais 2 e Bento XVI não completou 17 anos no papado, justamente por não ter seguido o “termo de revolução” dos papas anteriores. Sendo assim, Francisco é o papa que ficará 17 anos no papado.

De 2013 à 2029 são 17 anos transcorridos. Em 2029, antes de dezembro, Francisco terá 92 anos, o mesmo número da quadra. Em 2029 completar-se-ão 100 anos do tratado de Latrão

E realmente não será muito concordante dos romanos, pois segundo as profecias de João XXIII ele terá de enfrentar problemas internos contra o governo italiano, mais especificamente em Roma. E Nostradamus deixou ainda outra quadra impressionante sobre o tema:

Centúria X Quadra 03
"Depois de cinco, a igreja será fechada,
Um fugitivo abandonará o polonês:
Falsos rumores, boatos de socorro,
Então o chefe a Sé abandonará"

O termo em francês para polonês está escrito "Penelon" que é um anagrama de polenne. João Paulo II foi o quinto papa da lista que sucedeu no mesmo termo de revolução após os 17 anos de Pio XI (essa quadra hoje nos indica a interpretação correta da C5Q92)

A quadra fala que o chefe (papa) a Sé abandonará, mais precisamente abandonará o polonês, fugirá. Bento XVI foi o sucessor que abandou, fugiu do cargo de papa e exatamente por ter sido o sucessor do polonês no cargo de papa é que a profecia fala em abandono, pois ele abandonou o cargo que deveria ter dado continuidade após a morte de JPII e por isso “fechou” a Igreja (pois ainda estava vivo quando abdicou do cargo)

E de forma curiosa, a quadra também traz cifrada a informações sobre o atentado contra JPII em 13 (soma dos números da quadra e centúria) de maio (mês 5) quando temporariamente o papa precisou abandonar a Sé.

Seguindo a tradição midráshica e cabalista dos estudos proféticos, Nostradamus deixa mais de uma "camada" para o estudo da certeira profecia, mostrando mais de uma informação oculta sobre o futuro em uma mesma profecia.

A série de textos com as profecias de João XXIII, Nostradamus e Parravicini adentra ainda mais profundamente no tema, mostrando todo o cenário futuro com base nas profecias dos três grandes profetas.

Outra profecia famosa que é associada aos papas desde a criação do Vaticano é o capítulo 17 do Apocalipse (amplamente interpretado no livro A Bíblia no 3º Milênio assim como todos os versículos do Apocalipse e as principais profecias dos livros proféticos bíblicos) e ela confirma que o “último rei” da Igreja é mesmo Francisco.

Apocalipse 17:11 fala que o oitavo papa é dos sete e vai para a perdição. A associação que a grande maioria faria é de que esse papa teria alguma característica dos 7 anteriores: nome, nacionalidade, continente. Mas não tem.

Então qual o significado de “é dos sete”? A referência é uma pista deixada por João para que fosse possível identificar a origem do papa. Jorge Mario Bergoglio é jesuíta, é umas das maiores senão a maior ordem da Igreja e foi fundada exatamente por sete homens. Sendo assim, João profetizou que o último papa, o oitavo rei, seria um jesuíta.

E ainda forneceu uma outra pista velada: falou que esse papa era a “Besta que era e já não é”, ou seja, comparou o papa a Roma, ou seja, a um território. Ao dizer que o oitavo (rei, papa) era um território (Roma), ele quis dizer que o último papa viria do oitavo maior território do mundo, exatamente a Argentina.

Sendo assim, de forma velada, João sabia que o último papa seria um jesuíta argentino.

Tudo isso exposto fica a pergunta:

Estaria Nostradamus errado? Estaria Parravicini errado? Estaria Malaquias errado?

Estaria Jesus errado?

Estaria Cayce, que afirmou mais de uma vez em vida que o auge dos eventos seria em 2036, estaria ele errado?

Profecia não trabalha com ficção. Profecia não trabalha com futuro alternativo. Profecia é simples: ou você consegue enxergar o futuro ou não consegue (pelo menos com alto grau de acerto), ou você confirma as profecias de Jesus ou não confirma. Simples assim

Só há um cronograma para o ápice dos eventos (e que vem se confirmando desde 2014) e esse ápice é em 2036

Só há uma data para a Era de Regeneração: 2057

Não há outro cronograma, não há outra data, não há outra alternativa.

Profecias cumpridas desde 2014 (inclusive contendo a previsão sobre dia e hora exatos da eleição do último papa, esse sim, o último papa da lista de Malaquias):  

Estudo completo sobre 2036-2057:   


20 de fev. de 2015

Papa Francisco - O "Pedro Romano" Profetizado como Último Papa da Igreja


Jorge Mario Bergoglio Vaticano


Pergunta que recebi no facebook:

"Boa tarde Zé. Na profecias de Malaquias ele fala de 113 papás e o último será Petrus Romanus.  Estou confusa.  Papa Francisco é  o 113 papa.?  Se for o que ele tem a ver com Pedro Romano?"

Resposta: Boa tarde. Na verdade a profecia fala em 112 papas, sendo o último deles o atual papa Francisco:

"112 Pedro, o Romano (Petrus Romanus), que apascentará as ovelhas em meio a muitas tribulações. Passadas estas, será destruída a cidade das sete colinas e o Tremendo Juiz julgará o Seu povo. Fim"

Dois outros profetas trazem as pistas para esse significado, são eles Paracelso e Nostradamus:

“Estás predestinado a ser rodeado por muitas adversidades. Tens o nome de uma pedra e és uma pedra larga e delgada. Cairás sob o castigo que quebrou todos os impérios. E a tua sabedoria, no final dos tempos, será definida como loucura” (Paracelso)

Paracelso define que o papa tem o nome de uma pedra, por isso a referência a Pedro (pedra) Romano (em Roma). Francisco foi o primeiro papa vindo da América, mais precisamente da Argentina, nome que deriva do latim Argentum ou simplesmente prata uma substância que é retirada do rochedo, sendo considerado pedra todo o pedaço de um rochedo. O território argentino é comprido (largo) e "magro" (delgado)

Sobre Nostradamus:

“Antes que advenha a mudança de império
 Virá um caso bastante maravilhoso
 A fortaleza mudada, o pilar da rocha
 Mas transmutado sobre o rochedo negrumoso.” (Centúria 1, quadra 43)

O Império é a Igreja Católica, o caso maravilhoso (pessoa, ato ou fato extraordinário, surpreendente segundo o Aurélio) é a renúncia do papa. A rocha é a representação do papa, na Bíblia a pedra, a rocha, o primeiro papa é Pedro. A fortaleza que mudará, que é o pilar da rocha (papa) é uma referência ao Vaticano, que é a fortaleza do império católico e o pilar do papado e passará por grandes mudanças. A rocha sendo transmutada significa a mudança de papa e a eleição do rochedo negrumoso. A prata tem a sua maior aplicação exatamente na forma granulada e pode ser encontrada em rochedos grumosos. O termo utilizado por Nostradamus em francês arcaico é "noilleux" que dá a idéia de algo negro, mas também grumoso, granulado, o que deixaria a profecia ainda mais surpreendente, pois Francisco é o primeiro papa jesuíta, que devido a suas vestes tradicionalmente negras deixariam a profecia exata: um papa jesuíta (negro) e vindo da prata (argentum, argentina).

Dessa forma a referência ao último papa como uma "pedra" (Petrus) fala da sua origem na Argentina (argentum, prata), ou de outra forma, da argentina em Roma (prata em Roma, pedra em Roma), algo realmente inusitado: um papa vindo de fora da Europa (certamente seria profetizado pelo seu local de origem).

O próprio Nostradamus na epístola a Henrique II foi ainda mais claro:  "um príncipe, que virá do paralelo 50º para renovar toda a Igreja cristã”Apenas 3 países são "cortados" pelo paralelo 50º: Nova Zelândia, Chile e Argentina 

Mas além de Nostradamus temos um outro profeta que sabia que o último papa seria um jesuíta argentino. Trata-se de João Evangelista, no livro do Apocalipse, mais precisamente no capítulo 17. Nesse capítulo, João associa claramente a Besta à Roma, pois descreve que as 7 cabeças da Besta são 7 montes (Apocalipse 17:9), sendo que Roma é conhecida como a cidade das 7 colinas. Diz ainda que sobre a Besta está assentada uma mulher (Apocalipse 17:3), que se vestia de púrpura, adornada com ouro, embriagada com o sangue e os mártires do cristo (Apocalipse 17: 4 e 6). Essa mulher é a Igreja Romana que perseguiu os cristãos primitivos e que tem as suas lideranças utilizando a cor púrpura e adornadas com ouro.

A profecia está no versículo 10:  "são 7 reis, cinco caíram, um existe, o outro ainda não é vindo e quando vier convém não ficar muito tempo."

Ou seja, quando João teve essa visão descrita na Revelação, 5 reis (casados com a Mulher, portanto papas casados com a Igreja assentada em Roma, a mulher assentada na Besta) já haviam morrido. O Vaticano, o reino, erguido nas 7 colinas, foi erguido em 1929 pelo tratado de Latrão, é um Estado-monárquico, portanto tem um rei como dito na profecia. Seu rei é o papa.

Nessa época Pio XI, papa desde 1922 era o papa, portanto os 5 reis já mortos nessa visão foram: Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I.

É dito na profecia que um rei existe, ou seja, JPII era o papa que João de Patmos via na visão do Apocalipse e disse que após este papa, o próximo não ficaria muito tempo, no caso, Bento XVI que ficou 7 anos e alguns meses.   

É feita então a profecia sobre o oitavo e último rei (papa) que viria após Bento XVI:

“E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo (rei), e é dos 7, e vai à perdição” (Apocalipse 17:11)

Vimos que Roma representa a Besta, uma das 4 representações da antifraternidade ao longo da história (Império romano, Alemanha das duas guerras, Estados Unidos e no fim a China aliada a ala radical islâmica). Quando Francisco foi eleito, Roma (a besta) já não era a manifestação temporal da antifraternidade. Temos, portanto, na profecia dito o seguinte: Roma é também o oitavo e é dos 7 e vai à perdição.

João deixa as pistas: compara esse rei (papa) que viria após Bento XVI a um território (Roma) e fala que é o oitavo (não fala em oitavo rei, fala apenas em oitavo, deixando subentendido ser o oitavo rei) e fala que é dos sete.

O que poderia estar ligado aos 7 papas anteriores ao atual? A resposta é simples: uma congregação ou ordem atuante no Vaticano, na verdade, a maior delas. E existe uma ordem, que foi criada "coincidentemente" por sete homens, que é a maior ordem do Vaticano e "coincidentemente" é a ordem do atual papa, de onde ele vem: trata-se da ordem dos jesuítas.

Na profecia o papa é comparado a um território (Roma). Bergoglio vem da Argentina que é o país com o oitavo maior território do mundo. João aproveitou tal coincidência para comparar o oitavo papa a Roma, dizendo que "Roma (besta) é o oitavo" não faria sentido supor que o oitavo papa seria o território de Roma, sendo logicamente mais fácil compreender que ele profetizou "o território, lugar geográfico" é o oitavo.

Tal entendimento ajudaria, finalmente, a compreendermos  porque Malaquias falou em "Pedro Romano" ou em "pedra de Roma" associando a natureza geográfica inusitada do papa (da América, de fora da Europa) ao citar "Roma", pois o atual papa vem de um país com o nome de um pedra (prata extraída da rocha, argentum).

Da mesma maneira, o santo ou personalidade da Igreja mais famosa e importante que nasceu no império romano foi Francisco de Assis, nome utilizado pelo atual papa, podendo ser, portanto, facilmente considerado como o principal apóstolo romano ou o Pedro Romano.

Todas essas análises indicam claramente que o atual papa é, portanto, o derradeiro papa da lista de 112 papas profetizados por Malaquias. Ele foi profetizado no Apocalipse, por Paracelso, Nostradamus e também em vários desenhos de Parravicini. 

Sobre o Futuro
E como será o futuro de Francisco segundo as profecias? Existem profecias sobre o seu desencarne? Como acontecerá o fim da Igreja e a invasão sobre a Europa? Deixará Francisco um sucessor para liderar o mundo católico? Todas essas perguntas estão analisadas e respondidas na série de textos sobre os eventos que acontecerão sobre Francisco e a Igreja até os idos da década de 30, série que contém 6 partes. A primeira delas está aqui:


Ao final de cada texto tem um link para o texto seguinte.



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Fórum Profecias 2036:

11 de fev. de 2013

O Terceiro Segredo de Fátima e as Profecias de Malaquias e Monge Pádua sobre os Últimos Papas

o último papa e o fim de Roma

Não se sabe o conteúdo do terceiro segredo de Fátima, sabemos apenas os dois primeiros, que foram revelados. Sabemos também que o Papa Paulo VI em 1967 ao ler o terceiro segredo desmaiou e decidiu não revelá-lo, assim como os outros papas. Com a renúncia de BentoXVI, a primeira em 6 séculos, provavelmente alguns especularão que esse poderia ser o terceiro segredo, mas na minha opinião o terceiro segredo é um complemento do segundo:


O segundo segredo foi assim descrito:

"Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida (Apophis em 2029), sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo pelos seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre (nessa época será o ultimo, sucessor do Bento 16). Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo (confronto com a China, que motivará maiores perseguições ainda sobre os católicos por parte na aliança chinesa com a ala radical islâmica apos 2029), promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz."

Mais sobre esse período de lutas pode ser visto no post “A Terceira Guerra e os pássaros de aço”, que aborda os eventos entre 2032 e 2036:  AQUI 

Ou seja, o terceiro segredo é a confirmação de que a Rússia entrará na guerra, ate mesmo para defender os seus cristãos, visto que pela constituição a Rússia é uma nação cristã. A visão sobre esse terceiro segredo que fez um papa desmaiar quando o viu é justamente o inicio de uma grande guerra que exterminará o território italiano e o Vaticano, colocando fim a Igreja católica do ocidente e fazendo com que a Rússia e o catolicismo oriental lutem pelo cristianismo contra a aliança de chineses e da ala radical islâmica. Em suma, o terceiro segredo fala do fim da Igreja, da destruição do Vaticano e, sobretudo da renovação do Cristinismo apos o fim da guerra.

Vale ressaltar que essa destruição de Roma e por conseqüência da Igreja, foi prevista por vários profetas, entre eles Dom Bosco, Malaquias e Monge Pádua que assim falaram sobre os tempos finais do pontificado do último papa da Igreja, o sucessor de Bento XVI:

“Na suprema desolação do mundo reinará Pedro Romano, último pontífice. Roma criminosa será destruída e o Juiz tremendo julgará, triunfante, todos os povos (Monge Pádua)

“Na perseguição final a sagrada Igreja Romana, reinará Pedro Romano, que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências, sendo que então a cidade das sete colinas (Roma) será destruída e o formidável juiz julgará o seu povo” (Malaquias)  

Tanto Monge Pádua (1527) como Malaquias (1094) foram formidáveis em profetizar sobre a vinda dos papas, sobretudo os últimos. Vejamos o que disse Monge Pádua:

“Seu reinado será tão rápido como a passagem de uma estrela cadente” (assim aconteceu no papado de João Paulo I que ficou poucos dias como papa)

“Virá de longe e manchará a pedra com o seu sangue” (assim aconteceu com JPII, veio da distante Polônia e sofreu um atentado, manchando com sangue a “pedra” que significa Igreja)

“Semeador de paz e esperança em um mundo que vive suas últimas esperanças” (em um mundo que vive a expectativa de guerras e apocalipses, como o último em 2012, Bento XVI buscou a união com judeus e com a Igreja Católica russa, dizendo inclusive que a crença sobre a espera da vinda do Messias (Parusia) é semelhante entre católicos e judeus)

Vejamos o que disse Malaquias:

“Da Meia Lua” (João Paulo I tornou-se papa exatamente quando a Lua estava pela metade e morreu no mês seguinte, durante um eclipse lunar)

“Do trabalho do Sol” (JPII nasceu no leste europeu, o Sol nasce exatamente no leste, viajou por todo o mundo, exatamente como os raios do Sol e não bastasse isso nasceu no dia de um eclipse solar)

“Da Glória da Oliveira” (Bento XVI nasceu e foi batizado durante a Páscoa, época que as Igrejas da Europa são decoradas com ramos de oliveira, não bastasse isso ele é da Ordem dos Beneditinos, conhecida como olivetana pois o seu símbolo é a oliveira)

Sobre o último papa ambos falam em um juízo pra humanidade (uma referência do Apocalipse ao dia do juízo, o ápice da Tribulação) com a queda de Roma e um juízo de toda a humanidade. Considerando os acertos de ambos e as previsões de Dom Bosco e Nostradamus sobre esses mesmos eventos e também os relatos contidos no Apocalipse, realmente estamos sendo testemunhas de mais uma importante página da história do nosso mundo sendo construída nesse momento bem diante dos nossos olhos.  

O Papa Negro: AQUI 

Nostradamus - O Penúltimo e o Último Papa: AQUI

Nostradamus - A Terceira Guerra e o Fim de Roma: AQUI 


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