Tenho
recebido muitas perguntas de leitores do blog e da fanpage sobre a questão de
Chico Xavier ter marcado ou não uma data (2019) para o início de grandes
problemas para a humanidade ou para o início de uma nova era de evolução, paz e
contato com outras civilizações do Universo.
Selecionei
uma dessas questões, pois vou aproveitar o post para abordar uma outra análise
que algumas pessoas tem feito sobre a profecia de Daniel para 2018-2019. Vamos
lá:
Pergunta:
“Ola, querido irmão, que a paz de Deus esteja contigo. Você ja deu uma olhada
nos sites "o templo de yrys,"e"cura e ascensão"? Este tem
ate uma nova data para o ápice, que segundo eles será em abril de 2018. Será
que como a TERRA esta, ainda vai mais 20 anos? Creio que cada um estará onde
deve estar, mas pergunto-me é certo sair do litoral? Guardar alimentos? Pode me
orientar?ABRAÇOS.” (Débora)
Resposta:
Olá Débora
Aconselho
que leia os textos do blog e posteriormente adquira A Bíblia no 3º Milênio que
estuda não apenas todo o Apocalipse versículo a versículo, como as principais
profecias bíblicas e de outros profetas reconhecidos pelo seu alto grau de
acerto sobre o futuro, como Parravicini, Nostradamus, Cayce e João XXIII. Todos
eles apontam para o auge dos eventos em 2036. Quanto a questão das cidades litorâneas eu aconselho a leitura das informações trazidas no livro Brasil o Lírio das Américas, sobre a transformação de algumas localidades do Brasil que em um futuro próximo serão grandes metrópoles, como por exemplo as regiões do Mato Grosso, Goiás e parte de Minas Gerais.
Creio
que o método de comparação, das profecias trazidas pelos mais confiáveis
profetas, seja o método mais seguro para identificar quando ocorrerão tais
eventos. Quanto a profecia de 2018, existe uma corrente de pessoas que crê
nessa data por interpretar erroneamente a profecia dos 70 períodos, citada por
Jesus no sermão profético ao lembrar do profeta Daniel que trouxe tal
vaticínio.
Em
Daniel 9:2 o profeta define que cada período equivale a 1 ano, são portanto 70
anos, tempo citado como o de uma geração no livro de Salmos, a mesma 1 geração
citada por Jesus no sermão profético.
O
marco dessa profecia, ou seja, seu início, seria quando Jerusalém fosse restaurada
ao domínio dos hebreus e é aqui que os interpretes escorregam na casca
de banana, pois a profecia não fala em criação de estado judeu ou restauração de Israel,
mas é específica ao falar na restauração da antiga Jerusalém ao domínio dos
hebreus, fato que não ocorreu com a criação do Estado de Israel entre 1948 e
1949, pois a restauração da antiga Jerusalém, da época de Jesus, só aconteceu em
1967, portanto o início da profecia é em 1967 e, somando 70 anos a
partir desse ano, chegamos a 2036.
Os
"datistas" que falam em 2018 e 2019 baseados nessa profecia estão,
portanto equivocados. Infelizmente os espiritualistas e, sobretudo os espíritas
em sua maioria não gostam de estudar as profecias, inclusive as profecias
daquele que é o modelo de ser humano a ser seguido (Jesus) e que não apenas
trouxe várias profecias no sermão profético como ainda profetizou, ao final do
evangelho de João, que voltaria enquanto o discípulo amado estivesse vivo para trazer
novas revelações, exatamente o que fez décadas depois, quando na ilha de Patmos
trouxe as revelações do futuro da humanidade para o apóstolo João, ainda vivo, através
do livro do Apocalipse.
No sermão profético Jesus fala em um sinal, o sinal
do Filho do Homem,
quando o grande dia, o dia do juízo fosse acontecer: um relâmpago percorrendo
oriente a ocidente (Mateus capítulo 24) , sendo visto por todo o olho (internet, tv) e muita gente
interpretou como sendo o próprio Jesus, mas esqueceram de ler o resto da
Bíblia, quando o próprio Jesus fala em Lucas 10:18 que viu "Satanás cair do céu como
relâmpago", sendo que em Apocalipse 12:9 é dito que o dragão
vermelho, a antiga serpente que é o demônio e satanás foi precipitada ao chão.
Para os hebreus daquela época de Jesus e da época de Daniel, a serpente
primitiva era bem conhecida: tratava-se do mitológico Apep, serpente que segundo a mitologia vivia
no abismo, tanto que no próprio Apocalipse o "chefe dos mortos" é
nomeado como Apolion (Apolion e Apep vêm da mesma raiz semântica: destruidor)
E
como Apep será precipitado do céu como um relâmpago ou como um dragão vermelho
(serpente voadora vermelha) caindo ao chão? A resposta é simples: asteróide
Apophis, que significa exatamente em grego o nome do mitológico Apep, pois um asteróide
caindo no chão é como um relâmpago ou uma serpente vermelha (rastro vermelho)
caindo. Apophis, nome grego do mitológico Apep é o asteróide que vai cair na Terra em 2036, após os 70 anos,
uma geração completa, da retomada de Jerusalém pelo povo hebreu, cumprindo a
profecia de Daniel citada por Jesus no Sermão profético quando disse que ao fim desse periodo de 70 anos viria "o avassalador (destruidor) nas asas (vindo do céu) da abominação" (Daniel capítulo 9). Inclusive ao longo do
capítulo 12 do Apocalipse são citadas diversas metáforas sobre estrelas no céu
para identificar a passagem do asteróide, falei sobre isso no texto sobre as
luas de sangue aqui:
Esse
é o entendimento da profecia, baseado em tudo que o Messias nos trouxe. Portanto,
se alguém afirmar “que o auge dos eventos da transição planetária é 2018 ou
2019 porque a profecia de Daniel diz”, você já tem toda a explicação, de forma
clara, porque tal profecia não fala em 2018 ou 2019, mas sim em 2036.
E
falando sobre 2019, temos a questão dos relatos de Chico Xavier no Programa
Pinga Fogo e a data de 2019, e eu vou repetir o que eu já disse: o próprio
Chico, através de Emmanuel, respondeu a uma série de perguntas no Programa
Pinga Fogo e pouco tempo depois algumas das perguntas que não puderam ser
feitas no programa foram compiladas no livro "Plantão de Respostas Pinga
Fogo II", no qual o Chico, através de Emmanuel, respondeu diversas
perguntas, inclusive sobre quando começaria a nova era ou era de regeneração,
quando então Chico respondeu claramente que seria por volta de 2057, ou seja,
deixando claro que não teremos nova era alguma a partir de 2019.
Vale ainda observar que durante o programa
Pinga Fogo o Chico esclareceu que a humanidade apenas entraria numa nova era
após findado o prazo de 50 anos a partir de 1969 (ou seja, 2019) se
(ou seja, havia uma condição) o homem
não entrasse em guerras de extermínio (ele não falou especificamente em guerra atômica
ou nuclear, mas choques destrutivos e guerras de extermínio, repetindo, em momento algum condicionou apenas a uma guerra nuclear como impedimento para uma nova era).
Chico fala sobre a condição para uma nova era entre 1:55 e 2:28: AQUI
Chico fala sobre a condição para uma nova era entre 1:55 e 2:28: AQUI
Chico
Xavier, inclusive, trouxe o cronograma completo sobre como tudo isso
aconteceria, considerando 2057 como o início da era de regeneração (livro
Plantão de Respostas Pinga Fogo II) e não 2019, pois desde 1969 o homem entrou
em diversas guerras de extermínio, como a do Golfo e várias outras no Oriente
Médio (Iraque, Afeganistão, Síria).
No
vídeo abaixo, entre os minutos 2:30 e 3:50 Chico esclarece que somente quando a humanidade
abandonar o período bélico ela conseguirá
entrar em contato com outras civilizações extraterrestres, a partir de
bases de observação que serão construídas no solo lunar que ele denominou
"cidades estufa" capazes de extrair nitrogênio (azoto) e oxigênio,
além da água que segundo ele existia no solo lunar (fato comprovado
recentemente pela ciência).
Então
temos que entender que, não apenas entramos em várias guerras de extermínio
nesse período desde 1969, como da mesma forma ainda estamos no período bélico,
como da mesma forma ainda estamos bem longe de poder construir cidades estufa
na Lua e como da mesma forma o próprio Chico através de Emanuel esclareceu que
essa nova era com o fim do período bélico, somente começará em 2057, e se formos considerar as profecias do sermão profético, somente após duas décadas após o
auge dos eventos em 2036 profetizados por Jesus.
Vídeo
que Chico fala sobre a nova era entre 2:30 e 3:50 - AQUI
Livro Plantão de Respostas - Pinga Fogo II – página
14 - AQUI
Tendo
essas informações cristalinas transmitidas por Jesus em suas profecias e pela
mediunidade do Chico, podemos claramente delimitar o auge dos eventos da
transição planetária em 2036 e o inicio de uma nova era somente pelos idos da
década de 50, sendo que não teremos nem auge dos conflitos em 2019 e nem nova
era em 2019, da mesma forma que não faremos contato com outras civilizações
extraterrestres antes que tenhamos abandonado o período bélico e construído as
bases ou cidades em solo lunar
Por
isso pode ficar tranqüila, que nem em 2015, 2017, 2018, 2019 ou qualquer outra
data antes de 2036 teremos o auge dos eventos descritos no Apocalipse como o
ápice da grande tribulação ou auge da transição planetária.
E
falando sobre transição planetária é importante esclarecer: Transição
planetária não significa "era de luz", "nova era" ou
"era de regeneração começando", pois ainda estamos na Era de expiação
e provas, Era que foi definida assim como a Era de regeneração com exatidão por
Kardec no capítulo 3 do Evangelho Segundo o Espiritismo. A transição planetária
denota, tão somente, os últimos anos ou um período curto, que engloba os
últimos anos da Era de expiação e provas, quando uma grande faxina é feita para
preparar a casa (morada terrestre) para um novo mundo, mais limpo (livre de
formas pensamento enfermiças) e mais organizado. Dizer que a casa já está limpa
(Era de Regeneração, de luz) em pleno faxinão (transição) é, portanto um grande
equívoco.
Eis
como o nobre codificador definiu a Era de Regeneração:
"A
Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta das paixões
desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe
silêncio ao coração, da inveja que a tortura, do
ódio que a sufoca. Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra
amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem Deus e
tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis." (Evangelho
Segundo o Espiritismo, capítulo 3, item 17).
Fica evidente, portanto, que enquanto a humanidade não aprender a arte do bom convívio e da fraternidade, sem guerras de extermínio, atômicas ou não, não há como entrarmos em uma Era de regeneração, claramente definida por Kardec.
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