16 de mai. de 2025

PREVISÕES FINAL DE MAIO E JUNHO - RISCO DE TSUNAMI E A GUERRA SE ALASTRA NO MUNDO

A partir do dia 29 de maio até 01 de julho Saturno e Júpiter estarão quadraturando e essa quadratura dará início a um período astrológico que infelizmente será muito ruim para intensificar a escalada de todas as guerras que já estão em andamento no mundo, especialmente no âmbito bélico, mas também em outras frentes, como na área comercial. 

Primeiro ponto relevante é que um pouco antes dessa quadratura se iniciar, mais precisamente três dias antes, Saturno entrará no signo de Áries (no dia 26 de maio) e ficará conjunto com Netuno. Só essa conjunção em Áries já seria suficiente para potencializar o lado negativo do arquétipo ariano por envolver Saturno nessa conjunção: guerra, confrontos e tudo pelo poder. E com Netuno aqui as coisas ficam ainda mais complicadas: mesmo em alguns momentos em um cenário de relativa chance de alguns acordos por paz, Netuno por tensão agirá ocultando a verdade que estará longe dos holofotes e das manchetes. Questões envolvendo espionagem e alguma grande invasão hacker deve acontecer no período dessa conjunção, bem como confrontação ou enorme tensão envolvendo marinha, portos, navios e submarinos, seja por explosões ou afundamentos. 

Saturno e Netuno permanecerão conjuntos até o dia 01 de setembro, agindo nos primeiros 3 graus de Áries ao mesmo tempo que até final de setembro ainda teremos os efeitos do eclipse solar ocorrido no grau 9 de Áries. É importante ressaltar que essa conjunção Saturno-Netuno (rara, por envolver dois astros de longa órbita) voltará a ficar ativa nos meses de fevereiro e março de 2026 e nesses dois períodos essa conjunção deve afetar profundamente a Rússia e seu czar autocrata, Putin. Como expliquei em um texto de 2022 há um estudo bastante interessante de André Barbault sobre como o ciclo astrológico da conjunção Netuno-Saturno afeta historicamente a Rússia (e ex-URSS) por conta da busca de uma utopia netuniana (socialismo) como forma de construir uma nova sociedade geopoliticamente (Saturno) ainda mais levando em conta a história de líderes autocratas russos. Dessa forma enquanto o ciclo Júpiter - Saturno demarcaria mudanças sociais e econômicas mais amplas, a nível mundial (tanto o ciclo menor de 20 anos como o maior de 200 anos) o ciclo de Saturno - Netuno demarcaria mudanças profundas na civilização russa como, por exemplo, o período que demarcou a queda do muro de Berlim (89) e a dissolução da união soviética (91) que teve exatamente no seu meio uma conjunção Saturno - Netuno.

Nesse ciclo que se repete a cada 36-37 anos o anterior, antes de 1990 aconteceu em 1953 e demarcou a morte de Stálin, assim como o anterior em 1917 demarcou a revolução russa. 

Essa conjunção irá se repetir exatamente no ano de 2026, data que segundo as minhas análises, tanto pelo mapa astral de Putin como pelas profecias de Nostradamus, será o ano do fim da Era Putin na Rússia, de acordo também com o método de Barbault o que é mais um indicativo bem interessante. Acredito que nesses dois momentos, em 2025 e depois no início de 2026, a conjunção Saturno-Netuno vai definitivamente atrair a entrada da Europa para um confronto com a Rússia com o objetivo muito claro de colocar fim ao reinado de Putin. 

Por conta dessa conjunção, entre 29 de maio e 01 de julho é aconselhável que aqueles que possuem Sol, Ascendente, Marte ou Júpiter (regente de 2025) assim como Saturno ou Urano em qualquer grau dos 6 primeiros graus de Áries (ou seja, no grau zero, 1,2,3,4,5 ou 6) tenham bastante cuidado com acidentes e questões de embate, pois será um período muito propício para problemas nesse sentido, especialmente acidentes triviais como tombos e acidentes com queimaduras.   

Mas voltando a quadratura Júpiter - Saturno/Netuno: entre os dias 29 de maio até o dia 09 de junho teremos uma quadratura combusta envolvendo esses dois astros, pois Júpiter estará nos graus finais de Gêmeos e ao mesmo tempo Saturno bem no início de Áries (grau zero, cúspide) fazendo uma quadratura dentro do limite de 3 graus de variação envolvendo o elemento Ar (Gêmeos) e o elemento Fogo (Áries). É um período clássico para grandes incêndios e explosões, bem como erupção vulcânica. Por envolver Netuno em Áries nessa combinação tensa, também é possível que vejamos algum episódio estranho envolvendo grande neblina, fumaça, dia perdendo muito da luminosidade por conta de poluição, cinzas ou poeira vulcânica cobrindo determinada região, enorme tempestade de areia. 

Outros acontecimentos específicos que essa quadratura costuma proporcionar envolvem atentados contra universidade ou escolas (por conta da presença de Júpiter, especialmente em Gêmeos), atentado de grandes proporções por questão religiosa, especialmente envolvendo explosão. Incêndio ou problema relevante envolvendo hospital ou centro de saúde também podem acontecer nos dias desse trânsito. 

A partir do dia 10 de junho até o dia 01 de julho, Saturno e Netuno continuarão conjuntos em Áries e ao mesmo tempo ambos farão uma quadratura com Júpiter em Câncer. Nos eventos de âmbito natural a combinação de uma conjunção tensa em Áries é clássica para a erupção vulcânica e é certo que até 01 de setembro teremos alguma erupção vulcânica relevante, caso ocorra nessa janela de 10 de junho à 1 de julho é mais provável que ocorra em região submarina ou próxima de lago podendo gerar tsunami. Também é muito provável que nessa janela de quase 3 semanas tenhamos alerta de tsunami ou episódio de grande inundação. No mundo, os conflitos marítimos em área de fronteira devem se intensificar, o que pode representar novos problemas e escalada de tensões na região do Mar Vermelho, na questão de Taiwan e também nas águas próximas do Japão. 

No mês de junho os dias mais tensos para eventos bastante destrutivos serão os dias de 09 até 22 de junho, pois nessas quase duas semanas além da quadratura Júpiter - Saturno/Netuno teremos também Marte quadraturando com Urano. Aqui será um período crítico para que a humanidade evite o alastramento de um grande confronto, especialmente na região da Caxemira e mais especialmente entre os dias 09 e 17 de junho, quando Marte estará em Leão quadraturando com Urano, ou seja, entre os dias 09 e 17 de junho teremos duas enormes quadras igníferas, dias que explosão, incêndio ou fogo em enormes proporções deve se manifestar em algum evento bastante destrutivo. 

Especificamente nesse período de 09 a 22 de junho, especialmente se até o dia 20 não tiver ocorrido grande sismo, é certo que veremos enorme terremoto e nesse caso poderemos ver um tsunami relevante devido a quadratura Júpiter em Câncer com Netuno em Áries ficar potencializada pela explosiva quadratura Marte-Urano, que favorece bastante os terremotos marítimos. 

Infelizmente toda essa combinação que potencializa ainda mais a tensão sobre Urano pode desencadear enorme acidente aéreo além de grande e incomum acidente em terra, como enorme engavetamento e ponte caindo com carros.  

FIM DE JUNHO COM RISCO DE GRANDE TSUNAMI 

Por fim, pra encerrar com chave apocalíptica o mês de junho, logo após a quadratura Marte-Urano ser desfeita (no dia 17 de junho) logo em seguida, do dia 19 de junho até o dia 28 de junho o Sol em trânsito entre os graus finais de Gêmeos e iniciais de Câncer vai quadraturar com Saturno e Netuno em Áries, reativando toda a tensão da quadratura que envolveu Júpiter em Gêmeos nos primeiros 9 dias de junho, já que tanto Júpiter como o Sol agem como amplificadores de tensões, especialmente em quadraturas e mais especialmente quando a quadratura envolve dois astros de longa órbita conjuntos (no caso Saturno e Netuno). 

Entre os dias 22 e 28 de junho Sol e Júpiter estarão conjuntos em Câncer (elemento Água) e ao mesmo tempo ambos os astros (que agem como enormes amplificadores, sobretudo quando conjuntos) estarão quadraturando com a conjunção Saturno-Netuno em Áries, o que vai amplificar a natureza de Netuno (elemento Água) e de Câncer (tensionado por quadratura com Sol e Júpiter) e se até essa janela de 9 dias, especialmente até o dia 20 não tiver acontecido sismo relevante acima de 7.5 ou um pequeno tsunami, então essa janela de 9 dias deve demarcar tsunami relevante, especialmente se entre os dias 20 e 28 tivermos uma série de 2 a 3 terremotos na casa dos 7.0-7.5 na mesma região, o que nessa janela astrológica tende a ser o prenúncio de um terremoto muito maior a caminho. 

Em um mundo que já está bastante conturbado, infelizmente o mês de junho não trará alívio, pois essa série de tensões (durante todo o mês de junho) classicamente costumam potencializar os conflitos em vigor e dar início a novos conflitos. 

As previsões publicadas em abril que se cumpriram nos detalhes: 

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2025/05/as-previsoes-de-abril-que-se-cumpriram.html

ASTROLOGIA PREDITIVA – AGENDA DE MAPAS MÊS DE MAIO 

Quem tiver interesse em um estudo mais detalhado através da Astrologia preditiva (previsões) feito através do mapa anual (que engloba a análise das oportunidades e dificuldades para os próximos 12 meses) entre em contato no email ou no perfil pessoal do face (que deixarei a seguir) para maiores informações sobre agenda, como funciona o trabalho e valores. Maiores informações sobre o trabalho com a Astrologia (também na área de autoconhecimento com o mapa de poder pessoal) nos canais de contato a seguir:  

Perfil pessoal no face:

https://www.facebook.com/josemaria.alencastro/

Email: profecias2036@gmail.com


13 de mai. de 2025

O CAPÍTULO 13 DO APOCALIPSE

 

Na obra "A Bíblia no 3º Milênio" lançada no ano de 2013 eu trouxe uma análise completa, versículo por versículo, de todo o livro do Apocalipse e ao mesmo tempo em conjunção com o livro de Daniel e com o Sermão Profético, pois as três narrativas proféticas estão interligadas. 

Com a eleição do novo Papa surgiram algumas teorias especulando que ele representaria o Leão descrito no capítulo 13 do Apocalipse. Após analisar em detalhes a profecia de Malaquias e as profecias de Nostradamus sobre Roma no período próximo à Grande Tribulação (ápice da Transição Planetária) em texto que deixarei linkado no textão a seguir, trarei agora a análise versículo por versículo do capítulo 13 do Apocalipse. 

Para compreendermos basicamente a narrativa profundamente simbólica do livro da Revelação (Apocalipse) é importante entender que o Apocalipse retrata 4 manifestações temporais (ou seja, em épocas diferentes) da Besta ou Fera. A palavra utilizada no grego koiné para definir essa criatura é "therion", que significa "animal feroz", sendo que os 4 cavalos (montados pelos cavaleiros) no Apocalipse são as mesmas manifestações temporais das 4 Bestas e cada uma delas representa uma máquina bélica de destruição que reinou por determinado período da história. Compreendido esse ponto fundamental da hermenêutica do Apocalipse, vamos enfim ao estudo publicado e extraído da obra "A Bíblia no 3º Milênio": 

A última manifestação da Besta, por exemplo, que mostra a aliança entre a China e a ala radical islâmica juntamente com a ação destruidora do Apophis, é mostrada no capítulo 11 do Apocalipse como “uma Besta que sobe do abismo”, pois associa essa imagem a mitologia serpente Apep (Apophis em grego) e ao cavaleiro de nome Morte, que representa o falso profeta e também é descrito no relato do quarto selo, a respeito do quarto cavalo. 

Essa derradeira manifestação da Besta surge também nos capítulos 12, como o “Dragão Vermelho” sobrepujando o antigo território romano, local que atualmente corresponde ao território europeu da União Européia e da mesma forma é descrita no capítulo 17, como a Besta que devora as carnes da Prostituta. 

É importante ressaltarmos esses pormenores, pois logo após as visões do capítulo 12 do Apocalipse, o capítulo 13 descreve também uma Besta com dez chifres e sete cabeças (a semelhança do capítulo 12), entretanto a diferencia da manifestação da Besta no capítulo 12: enquanto que no capítulo 12 surge um Dragão Vermelho com dez chifres e sete cabeças representando a invasão e domínio sobre a Europa da aliança sinoislâmica, a Besta do capítulo 13, com os mesmos dez chifres e sete cabeças representa o mesmo território Europeu, só que em outro tempo, na Segunda Guerra, quando cronologicamente ocorreu a aliança entre a manifestação da Besta naquela época, ou seja, a Alemanha, que aliou-se a manifestação da Besta que já existia, Roma, a cidade das sete colônias que outrora possuía dez territórios. 

Com a segunda guerra mundial, portanto, surgiu a segunda manifestação da Besta (o cavalo vermelho) que se aliou a primeira manifestação da Besta (o cavalo branco e seu cavaleiro na época), a aliança entre Alemanha e Itália (antiga Roma). 

O capítulo 13 do Apocalipse mostra, portanto, a Europa e, sobretudo Roma, na época da segunda guerra mundial, enquanto que o capítulo 12 mostra Europa e Roma na época da Grande Tribulação. 

No capítulo 13 temos a aliança entre a primeira e a segunda manifestação da Besta, enquanto que no capítulo 12, temos a invasão da quarta manifestação da Besta sobre a primeira manifestação Besta, descrita também no capítulo 17 como a Besta que demora as carnes da Grande Prostituta, mostrada como a “Besta que era e já não é”. Eis os significados importantes para compreendermos os relatos proféticos sobre Roma, Europa e a sede da Igreja Católica no Vaticano, pois na profecia eles aparecem em diferentes momentos cronológicos da história humana. 

Apocalipse capítulo 13 – Ano 476 ao ano de 1945 

“Vi, então, levantar-se do mar uma Besta que tinha dez chifres e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças, nomes blasfematórios. E a Besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”. (Apocalipse 13:1-2) 

A Besta aqui relatada é Roma, a cidade das sete colinas ou montanhas que representam as sete cabeças, como interpretamos nos estudos a respeito do capítulo 12 do Apocalipse, da mesma forma que os dez chifres dizem respeitos aos territórios de Roma ocupados no passado, após a queda do império ocidental, quando dez povos bárbaros ali se estabeleceram e deram origem aos povos que existem atualmente na Europa. Essa Besta parece um leopardo, mas não é, pois o Cristianismo Primitivo é que verdadeiramente representa Jesus, o Leão da Tribo de Judá, enquanto que o Cristianismo Romano, criado em 325 no Concílio de Nicéia pelo imperador Constantino e que perseguiu os cristãos primitivos por mil anos, não é o verdadeiro Cristianismo, sendo por isso comparado a um leopardo e não ao verdadeiro Leão. 

Entretanto, ao chegarmos à época da segunda guerra, não existe mais império Romano Ocidental e nem Império Romano Oriental, o único sobrevivente desse grande império ou Besta é o poder papal. Portanto essa manifestação temporal da Besta é, na verdade, o poder papal, que já existia na época do império Romano e reinava justamente na cidade das sete colinas. Quando João afirma: “e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio” ele afirma que todo o poder de outrora do império Romano, a primeira Besta ou Dragão, constituído pelo império ocidental, oriental e papal passou a pertencer unicamente ao império papal. 

O Dragão que deu o poder à Besta é o império romano visto por Daniel e como o cavalo branco com seu cavaleiro. Já a Besta que recebe o poder, o trono e o poderio do Dragão é o império papal, que nada mais é do que a parte sobrevivente da primeira manifestação da Besta, que se alia a segunda manifestação da Besta durante a segunda guerra e que tem suas carnes possuídas pela quarta manifestação da Besta, quando no capítulo 17 do Apocalipse, João compara essa Besta (poder papal) à Prostituta.

Para facilitar ainda mais esse entendimento, segue um diagrama cronológico com as aparições da primeira manifestação da Besta ao longo do Apocalipse: 

Ano de 325 – A Criação do Cristianismo Romano, mostrada na visão do cavaleiro com arco e coroa montado sobre o cavalo branco. Nessa época, o Império Romano se expressava pelo Império ocidental, oriental e papal. 

Segunda Guerra Mundial – Do antigo Império Romano sobreviveu apenas o poder papal, instalado na cidade das sete colinas (Roma) através do Vaticano, essa é a manifestação do Império Romano descrita no capítulo 13 do Apocalipse. 

Grande Tribulação – Quando a quarta manifestação da Besta, correspondente a aliança entre chineses e ala radical islâmica conquistar o poder futuramente, buscarão a destruição do império papal, o último resquício do Império Romano, por esse motivo o império papal é descrito no capítulo 17 do Apocalipse como a Besta que era e já não é, pois além de não ser nessa época futura a manifestação temporal da Besta, também não representa a primeira manifestação da Besta (Império Romano) em sua totalidade. Da mesma forma no capítulo 12 do Apocalipse é descrita a subjugação do império papal mediante as forças invasoras da quarta manifestação da Besta.  

Compreendidos esses significados, podemos analisar o restante do capítulo 13 do Apocalipse:  

Uma das suas cabeças estava como que ferida de morte, mas essa ferida de morte fora curada. E todos, pasmados de admiração, seguiram a Besta. e prostraram-se diante do Dragão, porque dera seu prestígio à Besta, e prostraram-se igualmente diante da Besta, dizendo: Quem é semelhante à Besta e quem poderá lutar com ela?” (Apocalipse 13:3-4) 

João aqui nesse versículo começa a contar o processo de queda do Império Romano que levou o Dragão (o próprio Império Romano) a ceder o seu poder para a Besta (império papal). Como relatado nos estudos sobre o capítulo 12 do Apocalipse, as sete cabeças representam as sete colinas existentes na cidade de Roma, que outrora foi sede do Império Romano do Ocidente. A ferida mortal diz respeito justamente à queda do Império Ocidental, ocorrida em 476, quando todo o Império Ocidental e a cidade de Roma foram dominadas por dez povos bárbaros. Dentre esses povos bárbaros, foram os Ostrogodos que tomaram especificamente a cidade de Roma. Em 538 eles perderam sua força e foram expulsos, permitindo que o poder papal começasse sua ascensão  novamente em Roma, essa foi a cura da ferida de morte. 

“Foi-lhe dada a faculdade de proferir arrogâncias e blasfêmias, e foi-lhe dado o poder de agir por quarenta e dois meses.” (Apocalipse 13:5) 

42 meses equivalem à 1260 dias, que profeticamente são convertidos em 1260 anos. Desde a ascensão do poder papal no lugar do Império Ocidental de Roma em 538 (queda dos ostrogodos) à 1798 quando as tropas de Napoleão invadiram Roma e aprisionaram o papa, desde então o papa não teve o mesmo poder que tinha até então. Essa “boca” é exatamente a figura arquetípica do papa, que segundo a crença católica é infalível e fala em nome do Espírito Santo, ou seja, as palavras do papa são como as palavras do próprio Deus, segundo a doutrina católica. 

“Abriu, pois, a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu.” (Apocalipse 13:6) 

Tabernáculo era o local sagrado, a tenda, onde se realizavam as cerimônias em homenagem a Deus, desde a época de Moisés, passando depois às residências (ekklesias) humildes na época do Cristianismo Primitivo perseguido por Roma. As “blasfêmias contra Deus” dizem respeito às adulterações feitas pelo Cristianismo Romano em cima da doutrina do Cristianismo Primitivo enquanto que as blasfêmias ao tabernáculo representaram as perseguições contra os cristãos primitivos, que se alongaram por aproximadamente mil anos depois do Concilio de Nicéia em 325, quando foi criado o Cristianismo Romano, que adulterou muitas das doutrinas do Cristianismo Primitivo, como por exemplo, banir a doutrina da reencarnação do Cristianismo. 

Foi-lhe dado, também, fazer guerra aos santos e vencê-los. Recebeu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação” (Apocalipse 13:7) 

As guerras feitas “em nome” dos santos, e para (“aos”) santos, podemos observar entre essas guerras as Cruzadas (1095-1272) e a “Santa” Inquisição (1184- 1761) como expoentes máximos dessas guerras relatadas no versículo. 

“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” (Apocalipse 13:8) 

Desde a fundação do Cristianismo Primitivo, a “fundação do mundo” cristão, citada no versículo, aqueles que prestam adoração, ou seja, adoram o Cristianismo Romano, manifestado desde os seus primórdios pelo poder papal, não estarão inscritos no livro da vida (eterna), pois perseguiram e mataram os cristãos primitivos em nome da Igreja Romana, desde sua criação por Constantino. 

“Se alguém tem ouvidos, ouça: Se alguém está destinado à prisão, irá para a prisão. Se alguém deve morrer pela espada, é pela espada que deve morrer. Aqui se fundamenta a perseverança e a fé dos santos.” (Apocalipse 13:9-10) 

Clara referência ao fim do domínio papal em 1798, pois o papa foi levado em prisão naquele ano pelas tropas napoleônicas. Após esse ano, os papas assistiram a diversos problemas, invasões e mortes nos estados papais, como na época do papa Gregório XVI e pior ainda nos idos de 1860 quando todos os estados papais, exceto Roma, foram tomados por forças invasoras e os exércitos leais ao papa foram duramente derrotados. No versículo a seguir veremos como foi a recuperação do Cristianismo Romano, com a criação do Vaticano, em 1929. 

“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.” (Apocalipse 13:11-13) 

Ou seja, a “Besta com os dois chifres” parecia um cordeiro, mas não era, pois falava como Dragão. Esses dois chifres são o nazismo e o fascismo, representados por Hitler e Mussolini, que se aliaram de fato em 1936. 

Mussolini criou o Vaticano pelo tratado de Latrão e contava com amplo apoio da Igreja nessa época. Ambos fizeram realmente fogo cair do céu até a terra. As terras onde os dois controlavam (Hitler e Mussolini) realmente adoravam a primeira Besta, ou seja, o poder papal, já que os dois líderes eram aliados e Mussolini tinha total apoio da Igreja, através do Vaticano. 

De forma resumida: a “outra Besta que subiu da terra” foi a Alemanha, a segunda manifestação da Besta que tinha dois chifres, representando o nazismo e o fascismo e exercia todo o poder da primeira Besta (poder papal) exatamente na sua presença, pois o Vaticano na época apoiava Mussolini, que por sua vez representava um dos chifres da segunda Besta. 

Roma, como também nós vimos no início desse estudo, representa o Dragão e essa outra Besta (Alemanha, aliada a Mussolini que por sua vez tinha o apoio do poder papal na época) é que falava como um Dragão. Os dois chifres que surgiram naquela época foram o fascismo e o nazismo, sendo que o Vaticano nasceu aliado a Mussolini, por isso os dois chifres tinham a semelhança de um Cordeiro, pois a aparência do Vaticano, aliado de Mussolini na época, é semelhante à de um Cordeiro por se utilizar da imagem de Jesus, que é o Cordeiro Verdadeiro. 

“E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da Besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à Besta que recebera a ferida de espada e vivia.” (Apocalipse 13:14) 

O império Romano ocidental recebeu uma ferida de morte, mas sobreviveu, através do poder papal em Roma. A imagem que foi feita para o poder papal foi exatamente a criação do Vaticano em 1929 pelo tratado de Latrão. 

“E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da Besta, para que também a imagem da Besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da primeira Besta.” (Apocalipse 13:15) 

Mussolini, um dos chifres da segunda Besta (Alemanha na segunda guerra) deu o espírito, deu a vida à imagem da Besta (poder papal que recebera anteriormente o poder da primeira Besta, o Império Romano) através do Tratado de Latrão que criou o Vaticano. Todos os que não adorassem o conjunto daquela imagem na época (Alemanha, Itália e o Vaticano) seriam mortos pelo regime fascista e nazista. 

“A segunda Besta faz também com que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão direita ou na fronteE ninguém pode comprar nem vender se não tiver a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome.” (Apocalipse 13:16-17) 

A segunda Besta é a Alemanha da segunda guerra mundial. O império nazista estabeleceu a chamada saudação nazi, que obrigava as pessoas dos povos conquistados pela Alemanha naquela época a erguerem a mão direita em forma de saudação, da mesma forma que os soldados do exército possuíam uma marca no quepe que ostentavam na fronte, com o símbolo da águia sobre a suástica. Essa era a marca na mão direita e na fronte. 

Mas João ainda fala de outra característica: o nome da Besta e o número do seu nome. Considerando que esse nome é materialismo ou simplesmente busca por poder material através da guerra, o número da Besta está associado ao padrão monetário, ao dinheiro, pois ninguém poderia comprar ou vender se não tivesse dinheiro para isso. Ao vislumbrar o símbolo da águia, o mesmo símbolo do antigo Império Romano que existia em sua época, João associou esse padrão monetário aos números romanos, mais precisamente os seis primeiros números romanos, pois ao logo de toda a narrativa bíblica o número seis parece associado ao gênero humano. Dessa forma, como explicamos anteriormente nos significados do 666, o número da Besta descrito no versículo 18, tem como principal significado o padrão monetário em números romanos, ou seja, notas em papel moeda com o valor dos seis primeiros números romanos. 

“Aqui é preciso sabedoria: quem possui entendimento, calcule o número da Besta; é um número de homem; o número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13:18) 

Os seis primeiros números romanos (1,5,10,50,100 e 500) somados equivalem  exatamente ao 666, inclusive atualmente na Europa existem cédulas com todos esses valores numéricos. Além disso, novamente voltando às questões dos horrores do nazismo, o número 666 é associado ao símbolo “S” que em grego significa Sigma, pois essa letra é a décima oitava do alfabeto grego (6+6+6 = 18). Considerando-se que o Apocalipse foi escrito por João em grego koiné, provavelmente ao enxergar os símbolos nazistas como a “SS” ou a Suástica, certamente ele associou, também, esses símbolos a letra grega que, como mostrado há algumas linhas, também apresenta ligação com o número 666. 

Para aprofundar ainda mais o estudo sobre esse tema aconselho a leitura dos dois textos linkados a seguir: 

Robert Prevost - O Petrus Romanus previsto por Malaquias como o último Papa:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2025/05/prevost-e-eleicao-do-ultimo-papa-da.html

Os significados do 666:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2011/05/666-os-7-principais-significados.html