28 de dez. de 2019

Orixá Regente 2020 - Omulu (Obaluaye) e Oxalá





Todo o final de ano a confusão acontece, quando muitos espiritualistas que insistem em não compreender como funciona a contagem dos ciclos maiores e menores da Astrologia (associado aos 7 astros da Astrologia tradicional e as 7 linhas da Umbanda) insistem erroneamente em associar o primeiro dia do ano a regência do orixá, o que não existe. NON ECSISTE.

Quarta feira tradicionalmente é associada aos orixás Xangô e Iansã por isso que muitos espiritualistas estão dizendo que esses serão os orixás regentes do ano. Porém a verificação de qual orixá (na verdade qual linha de orixá) vai reger o ano obedece a três pontos fundamentais: ciclo maior, ciclo menor e associação de cada uma das sete linhas com os 7 astros regentes de ciclo. Fora disso é achismo puro e comprovarei os motivos com esse longo (mas necessário) texto.

Pra entender tudo isso precisamos entender como funciona o relógio dos magos ou estrela de 7 pontas  que é a imagem inicial desse texto lá no topo. A partir dela podemos vislumbrar que existem 3 ciclos dentro desse relógio.

CICLO MENOR E ÓRBITA PLANETÁRIA



O ciclo menor respeita a ordem decrescente, a partir de Saturno, dos astros com maior órbita em relação a Terra. Temos, portanto:

Saturno – 29,5 anos
Júpiter – 12 anos
Marte – 2 anos
Sol – 1 ano (movimento aparente em relação à Terra, durante a translação, pois a Terra é o centro do disco zodiacal)
Vênus – 7 meses e meio
Mercúrio – 88 dias
Lua – 29 dias

O ciclo menor aponta o regente de cada ano. Em 2019 tivemos Marte (simbolizado nos orixás por Ogum), portanto seguindo a ordem desse ciclo o astro seguinte, de 2020, é o Sol (simbolizado nos orixás por Oxalá).

Agora, para entendermos como todo o simbolismo e mitologia dos arquétipos começou (afinal estamos associando mitologia greco-romana com astros e dias da semana), por sua vez associados a arquétipos da Astrologia e esses ao estudo dos orixás (em especial na excelente obra de W.W. Matta e Silva "A Umbanda de Todos Nós" a qual comentarei ainda nesse texto). Para entender como tudo começou (o simbolismo dos arquétipos dentro da mitologia) precisamos entender como foi estruturado o ciclo maior

CICLO MAIOR E O MITO DE CRONOS



O ciclo maior aponta o regente de cada 36 anos. O ciclo maior conta a história da mitologia greco-romana a partir de Cronos e a partir dela entenderemos o básico de alguns símbolos astrológicos. Cronos na mitologia representa o tempo que rege os destinos e era filho de Urano (que representava o céu estrelado) e Gaia (a Terra). A pedido de Gaia, Cronos usou uma foice para castrar seu pai (Urano).

A partir dos restos castrados que caíram na água, surgiu Afrodite (Vênus). Somente depois disso é que Cronos teve o seu filho Zeus (Júpiter), que por sua vez deu origem aos outros deuses: Hermes (Mercúrio), Ares (Marte), Artemis (Lua) e Apolo (Sol). Ou seja, o ciclo maior conta a história mitológica dos deuses gregos a partir de Cronos (Saturno) na construção do Monte Olimpo que arquetipicamente representa o sistema solar e na Astrologia o disco zodiacal tendo a Terra (Gaia) como centro no lugar do Sol (Apolo)

Por esse motivo o ciclo maior começa com o senhor do tempo, que rege o primeiro período de 36 anos, logo após vem o ciclo de 36 anos de Vênus (Afrodite), depois Júpiter (Zeus) até que se reinicie novamente com Saturno, como aconteceu em 2017, após os 36 anos do ciclo maior do Sol (1981-2016)

Em cada ciclo maior de 36 anos teremos um ciclo menor, anual. No primeiro e no último ano de cada grande ciclo o regente anual será o mesmo do regente maior. Por isso que em 2016 tivemos a regência anual do Sol (último ano do ciclo maior do Sol) e em 2017 Saturno como regente anual, pois naquele ano se iniciava o grande ciclo de 36 anos de Saturno (como podemos ver na tabela abaixo).


Por isso que depois de 2016 (ano do Sol) não tivemos Vênus como regente anual, pois apesar de corresponder a ordem dos astros no ciclo menor em 2017 se iniciava um grande ciclo, ou seja, tanto no ciclo maior como menor em Saturno, que na sequência dos ciclos menores é seguido como já exposto aqui por Júpiter, Marte e o Sol.

Curiosamente no início de cada grande ciclo (ano 1, ano 37, 1909, 1945, 1981, 2017) se nos basearmos no estudo da Numerologia, que reduz números maiores que 9 sempre a um número entre 01 e 09, encontraremos sempre o número 1 como o regente do inicio de um grande ciclo. 3+7= 10 = 1+0 = 1, 1+9+0+9 = 19 = 1+9 = 10 +1+0 = 1. Sendo assim além do estudo solidificado dos arquétipos planetários (base da Astrologia) ao longo da história, temos ainda com base na Numerologia um motivo para entender porque a cada 36 anos temos um novo ciclo.

Mas fica a pergunta: porque 36 anos como tempo de um ciclo maior? Cada Era Astrológica engloba 2160 anos (período no qual o pólo celeste sai de um signo de entra em outro).

Pois bem, 2160 anos equivale exatamente a 60 períodos de 36 anos. O ciclo de 36 anos de um astro representa tão somente um segundo na escala cósmica, sendo que um minuto equivale exatamente à passagem de uma era para a outra.

(1 minuto = 60 segundos, 60 períodos de 36 anos = 2160 anos).

Uma Era Astrológica = 2160 anos

Um ciclo Astrológico = 36 anos

Uma Era Astrológica ( 1 minuto cósmico) = 60 ciclos astrológicos (1 ciclo astrológico = 1 segundo cósmico)

Sendo assim uma Grande Era ou a Precessão dos Equinócios equivale a 25.920 anos ou 12 minutos na escala cósmica.

Esse é o motivo porque os antigos "dividiram" o céu em 12 áreas com 30 graus cada (signos), 12 meses ao ano, pois toda a interligação desses números e arquétipos está baseada no movimento da Terra e dos astros em relação ao Sol em uma Grande Era, sendo a Astrologia "apenas" a interpretação dos arquétipos dessa interligação.

Não bastasse todo esse ajuste perfeito dos ciclos planetários temos a órbita de Urano (na mitologia representando o céu estrelado) passando exatamente 7 anos em cada signo (84 anos no total), ou seja, dentro de cada ciclo maior de 36 anos são necessários 7 anos para um transcurso completo entre os 7 astros no ciclo menor, exatamente o tempo de Urano em um signo.

Dito isso toda a estrutura que compõe a contagem dos ciclos maiores e menores que marcam a passagem dos anos e Eras não tem qualquer ligação com a contagem cíclica semanal que mostraremos a seguir.

CICLO SEMANAL E O CULTO A APOLO



O ciclo semanal nada mais é do que os 7 dias da semana que conhecemos hoje cada um desses dias associado ao panteão mitológico greco-romano. “Monday” ou “dia da lua” como segunda feira, “Saturday” ou “dia de saturno” como sábado e por ai vai:

Domingo – Apolo (Sol)
Segunda – Artemis (Lua) irmã gêmea por isso considerada luminar junto com o Sol
Terça – Ares (Marte) irmão
Quarta – Hermes (Mercúrio) irmão
Quinta – Zeus (Júpiter) Pai
Sexta – Afrodite (Vênus) Tia-Avó (irmã de Cronos ambos nascidos de Urano, Urano bisavô de Apolo)*
Sábado – Cronos (Saturno) Avô

*O mito mais popular, de Afrodite Urânia contado por Hesíodo

A ordem desses dias foi construída pela crença popular na importância de Apolo, que representava (e representa) o Sol na mitologia. Nada mais natural que o astro que traz o calor, a luz, proporciona o alimento fosse alçado como a divindade mais popular na mitologia greco-romana e por isso mesmo demarcasse o ciclo mais comum e constante que cada pessoa vivia ao longo do ano, o ciclo de uma semana. A estruturação desse ciclo parte exatamente da genealogia familiar de Apolo que é seguido por sua irmã gêmea na mitologia (Artemis-Lua, tanto que na Astrologia Sol e Lua são os único luminares), em seguida seus irmãos filhos de Zeus (Ares e Hermes ou Marte e Mercúrio), seu pai Zeus, sua tia-avó Afrodite e por fim seu avô Cronos.

O ciclo semanal ou ciclo de Apolo é, portanto um ciclo de curta duração associado a um ciclo semanal que não foi feito para marcar ciclos de um ano (ciclo menor) ou de 36 anos (ciclo maior) ou de 252 anos (grande ciclo) ou 2160 anos (Era) ou 25.920 anos (grande Era). Dito isso não faz qualquer sentido querer utilizar um ciclo semanal para demarcar astros associados a entrada de um ano pois a função do ciclo semanal não é essa dentro dos 3 ciclos marcados na estrela de 7 pontas ou “relógio dos magos”, dentro do relógio há o caminho correto (mostrado aqui respeitando toda a mitologia e arquétipos associados a Astrologia) tanto para contar uma semana, contar a regência de um ano (ciclo menor) e contar a regência de 36 anos (ciclo maior) que estão associadas ao calendário maior de Eras e Grande Era Astrológica.

Por tudo isso não, em hipótese alguma, você pode associar um orixá do ano ao dia da semana, isso não existe   

AS SETE LINHAS DA UMBANDA E OS 7 ASTROS DA ASTROLOGIA QUE COMPÕE O RELÓGIO DOS MAGOS

W.W. Matta e Silva foi um dos maiores expoentes da Umbanda no Brasil e trouxe em uma de suas obras o melhor esquema de associação das sete linhas da Umbanda (as sete linhas dos orixás) com os sete astros da Astrologia tradicional que compõe o “relógio dos magos” e toda ampla associação com os arquétipos e símbolos da mitologia grego-romana.

Sendo assim, o esquema fica com base na obra "A Umbanda de todos nós" (página 89):

Linha de Orixalá
Linha de Yemanjá
Linha de Xangô
Linha de Ogum
Linha de Oxossi
Linha de Yori
Linha de Yorimá

Na obra cada linha está associada a um astro e um dia da semana:

Linha de Orixalá - Sol e domingo
Linha de Yemanjá - Lua e segunda feira
Linha de Xangô - Júpiter e quinta feira
Linha de Ogum - Marte e terça feira
Linha de Oxossi - Vênus e sexta feira
Linha de Yori - Mercúrio e quarta feira
Linha de Yorimá - Saturno e sábado

A partir desse esquema trazido por Matta e Silva temos a clara associação de cada uma das 7 linhas da Umbanda com os 7 astros que compõe o relógio dos magos ou estrela de 7 pontas utilizada para fazer todo o cálculo de ciclos e Eras e a partir desse estudo trago uma breve associação dos arquétipos:

Marte/linha de Ogum - expande a capacidade de enfrentamento práticos das situações, em suma expande a ação, a decisão

Saturno/ linha de Omulu - Obaluaye- expande as restrições, provações, tudo aquilo que foi plantado mal "floresce" mais claramente pela lei do retorno, o karma

Júpiter /linha de Xangô- expande as realizações, mostra os caminhos abertos, tudo aquilo que foi plantado no bem "floresce" mais claramente pela lei do retorno, o karma

Mercúrio/linha de Yori - expande as comunicações e o aprendizado, em suma expande o aprendizado teórico, a indecisão, pois se reflete mentalmente sobre várias direções.

Sol/linha de Oxalá - expande a visão das situações, coloca tudo às claras, potencializa a percepção intelectual, realça situações: a calmaria fica ainda mais visível, assim como o conflito também fica ainda mais claro

Lua/ linha das mães ou linha das águas, popularmente conhecida como linha de Iemanjá (Iemanjá, Nanã, Oxum, Iansã) - expande o sentimento em relação às situações, potencializa a percepção emocional, torna as situações mais suscetíveis ao emocional dos envolvidos

Vênus/linha de Oxóssi - expande a socialização, motiva as trocas intelectuais e emocionais entre as pessoas, uma preocupação maior com as aparências, a sexualidade

Dito isso, se fossemos calcular o orixá do ano com base no primeiro dia da semana (no caso de 2020 uma quarta feira) teríamos que associar a Mercúrio e a linha de Yori, sem qualquer ligação possível com Xangô ou Iansã. O orixá Xangô (a linha de Xangô) está claramente associado com o arquétipo de Júpiter (regente da quinta feira) então mesmo que quiséssemos utilizar o ciclo semanal para apontar o regente do ano, Xangô só poderia reger o ano se começasse em uma quinta feira. Mesmo usando o ciclo semanal para tentar apontar o regente do ano (o que já seria errado) mesmo assim o ciclo semanal jamais apontaria Xangô como regente de 2020, mas sim a linha de Yori.

E obviamente utilizando o ciclo correto, a regência do ano fica associada ao Sol e, portanto a Oxalá como o orixá regente do ano juntamente com Omulu/Obaluaye da linha de Yorimá regente do ciclo de 36 anos

Em hipótese alguma se usa o ciclo semanal do relógio dos magos para apontar o astro/orixá regente do ano, esse apontamento cabe ao ciclo menor do ano mostrado pelo relógio dos magos. E mesmo se o ciclo semanal fosse usado (o que seria errado) ele não mostraria Xangô como o regente, pois pelo relógio dos magos Xangô (Júpiter) é regido pela quinta feira e não quarta feira

OS CICLOS MAIS RECENTES DE 36 ANOS

No capítulo XI livro “Brasil o Lírio das Américas” analisei os últimos ciclos de 36 anos que a humanidade passou respeitando obviamente todas as associações aqui mostradas mostrando como cada um deles está perfeitamente encaixado a cada um dos períodos temporais de 36 anos:

"No último grande período de 36 anos em Marte (1909 – 1945) conhecido como “o deus da guerra” tivemos exatamente as duas grandes guerras, sendo que a última delas terminou exatamente ao fim desse período astrológico.

No último grande período de 36 anos da Lua (1945 – 1981) conhecida como “a grande mãe”, a sustentação emocional, tivemos exatamente o processo de liberação feminina e o “baby boom” com um espantoso crescimento da população mundial

Estamos atualmente no grande período de 36 anos do Sol (1981-2017) conhecido como “o senhor do palco”, o rei, o líder, que marcou a ampla disseminação das artes em geral com a internet (livros, vídeos, músicas) e durante um período de 20 anos (1988-2008) a existência de uma única superpotência mundial como “o líder do mundo”.

Em 2017 até 2052 entraremos em um período de 36 anos regidos por Saturno conhecido como “o pai severo”, “o senhor do karma”, “a foice de chumbo”.

Tanto nos anos regidos por Saturno (como por exemplo, 2013 e 2017) como nos grandes períodos regidos por esse planeta (2017-2052) tudo aquilo que precisa ser destruído para uma nova e melhor reconstrução é, literalmente, arrancado pela foice de Saturno, o que explica o ápice da transição planetária exatamente no meio deste grande período, em 2036

Reparem que nos grandes ciclos de Marte (1909-1945), Lua (1945-1981) e Sol (1981-2017) tivemos acontecimentos perfeitamente alinhados com a natureza principal de cada um desses astros, considerando os arquétipos astrológicos, da mitologia greco-romana e dos orixás todos associados entre si. O “baby boom” ocorreu sobre a regência do ciclo maior da “linha das mães”, as duas grandes guerras no ciclo maior regido pela “linha das demandas” (ogum) o mediador dos choques que envolvem questões kármicas e assim por diante.

Ou seja, existe todo uma base de estudo que se comprova pelos fatos, tanto na regência dos ciclos maiores (36 anos) como nos ciclos menores (um ano) e um motivo para toda a mitologia de cada um desses ciclos, associada a Astrologia, Numerologia e ao estudo dos Orixás. Não adianta a pessoa ou estudioso querer “encaixar” o orixá do ano com base no primeiro dia da semana, pois tal esquema não vai se sustentar se comparado com todos os ciclos aqui mostrados (maior de 36 anos e menor, anual).

Deixarei a seguir alguns exemplos de regência anual nos últimos anos para que os leitores percebessem a perfeita associação com as características do orixá regente daquele determinado ano.

ALGUNS EXEMPLOS DA REGÊNCIA ANUAL (CICLO MENOR)

Nos anos regidos por Mercúrio, por exemplo, a linha regente é Yori que está associada às crianças, ao aprendizado, disseminação do conhecimento como foi explicado até aqui, não a toa entre 1990 e 1997 tivemos o boom mundial da internet, sendo que o protocolo padrão que usamos hoje e permite a rede global (IP) foi lançado exatamente em 1983 (outro ano de Mercúrio). Quando falamos que um orixá (uma linha de orixá) rege o ano estamos falando que os assuntos ligados aquela linha e por sua vez ao astro regente serão aqueles de maior destaque no ano.

Vejamos alguns anos:

1989 – Queda do muro de Berlim, foi regido por Vênus (Oxóssi): expande a socialização, motiva as trocas intelectuais e emocionais entre as pessoas

1998 – Impeachment de Bill Clinton, foi regido pela Lua (linha das mães): expande o sentimento em relação às situações, potencializa a percepção emocional, torna as situações mais suscetíveis ao emocional dos envolvidos (exatamente o motivo do processo de impeachment)

2001 – Torres Gêmeas, ano regido por Marte (linha de ogum ou linha das demandas): expande a capacidade de enfrentamento práticos das situações, em suma expande a ação, a decisão (exatamente o que aconteceu com o início da guerra ao terror)

Reparem que há ainda situações que ativam a energia do orixá de forma destrutiva: o mesmo Oxóssi (Vênus) foi o regente do ano de 2003 (o grande tsunami que aconteceu em uma região e época que recebia turistas do mundo inteiro) e motivou toda uma ação global e fraterna sobre as vítimas do tsunami. Igualmente o tsunami de 2011 em Fukushima aconteceu ainda sobre a regência de Oxóssi (pois a regência do ano se inicia apenas a partir de 20 de março e o sismo aconteceu dia 11)


ANO DE 2020 COM OMULU (OBALUAYE) E OXALÁ


O que podemos esperar de um ano regido por Oxalá na companhia de Omulu? Como expliquei anteriormente em outros textos sobre o grande ciclo de Saturno e o próprio arquétipo astrológico e mitológico de Saturno, esse astro representa o limite, superação de barreiras e superação do medo, desenvolvimento através do esforço e persistência, o resgate kármico, o aprendizado através do desapego e da destruição de situações que precisam ser renovadas. 

Saturno é a foice que ceifa a terra, por isso que simbolicamente representa processos revolucionários. Exatamente por essas características é que pude apontar com tranqüilidade que todo o processo de queda do marxismo na América do Sul e fortalecimento da direita no mundo seria confirmado com a entrada do grande ciclo de 36 anos de Saturno, como realmente vimos nos últimos anos e em especialmente em 2019, quando a América do Sul resistiu a ofensiva marxista e a exceção de Argentina e Venezuela, todos os demais governos marxistas caíram. Saturno regeu pela última vez o período que englobou a Revolução Francesa e a Revolução Americana, ou seja, nos seus grandes ciclos a foice de Saturno vem romper com situações de estruturas sociais e governamentais que precisam ser renovadas.

Dentro desse processo temos a ação do Sol que expande a visão das situações, coloca tudo às claras, potencializa a percepção intelectual, realça situações: a calmaria fica ainda mais visível, assim como o conflito também fica ainda mais claro. Ou seja, todas as situações no âmbito social ou governamental que já estiverem "maduras" para serem transformadas (potencializando uma calmaria ou conflito já existente) receberão uma "luz extra" para que seja possível erguer uma nova estrutura. Casos como Venezuela, problemas no Oriente Médio como aqueles envolvendo Síria e Turquia (em 2016 que foi um ano do Sol aconteceu a tentativa de derrubar Erdogan do poder), a questão entre Israel e Irã (vejo como praticamente certa a queda de Netanyahu para a ascensão de uma liderança mais conciliadora na região) além da própria questão envolvendo China, Rússia e EUA. De alguma forma a aliança camarada entre Trump e Putin virá a tona  

Outro ponto relevante é que Omulu assim como o arquétipo de Saturno age como um verdadeiro senhor do karma, então muita coisa que foi plantada “mal” desde o último ano do Sol (2016) será resgatada de forma impressionante agora em 2020. Quando Omulu vem como regente maior de um ano solar, sobretudo um ano do Imperador (arcano 04) a colheita daqueles que exerceram mal o poder virá de forma muito clara, seja na forma de restrições ou de perda total

Será um ano para aprendermos as lições da prudência, persistência, contenção de exageros e disciplina na construção de novos hábitos ao longo do tempo pela constância da força de vontade.

Ação dos eclipses ao longo de 2020 no mundo:





Previsões para o esporte no ano de 2020:





O ano do Sol no Brasil:


20 de dez. de 2019

2020 - O Ano do Sol e Oxalá no Brasil


Muitas das informações aqui postadas foram publicadas no dia 07 de agosto e sobre elas vou colocar alguns muitos adendos interessantes para o atual momento já que estamos a beira de entrar no ano de 2020. Falarei nesse texto sobre impeachment, recuperação econômica, purificação do STF em 2020, datas delicadas para o Brasil em 2020 e um resumo astrológico do caso Flávio. 

No mapa do Brasil (07 de setembro de 1822 às 15h45min, São Paulo) algumas posições chamam a atenção: O Sol (figuras de autoridade, como políticos e empresários) está alocado na casa 08 (porões do poder, negociações nos bastidores, acordos secretos) sob o signo de Virgem (agindo de forma organizada, perfeccionista e precavida) o que permite facilmente compreender que somente quando um esquema de corrupção atingiu níveis estratosféricos foi finalmente desbaratado, pois a coisa em menor escala já era organizada há muito mais tempo.

Em 2016 tivemos um ano regido pelo Sol o que ativou os assuntos da casa 08 do mapa do Brasil. Naquele ano a governanta foi impichada exatamente quando Saturno em trânsito quadraturava com o Sol do mapa do Brasil (ou seja, transformação tensa, tumultuada nos esquemas dos porões do poder) e curiosamente Saturno estava transitando exatamente sobre a casa 10 do mapa natal do Brasil (a casa da presidência)

Mais precisamente em meados de 2020 (entre maio e novembro) Urano em trânsito ficará conjunto com o Saturno natal do mapa do Brasil, Saturno esse que representa as forças armadas, o Exército do Brasil apontando alguma participação mais ativa do Exército em alguma questão ou escândalo de informação (pois o Saturno do Brasil está na casa 03) vindo a tona sobre o Judiciário.

O ano de 2020, assim como 2016 (ano do impeachment) será regido pelo Sol apontando que novamente as questões ligadas aos esquemas dos porões do poder estarão em destaque o que será potencializado pelo trânsito de Urano exatamente sobre a casa 03 do mapa do Brasil (noticias bombásticas tudo vindo a tona pelos meios eletrônicos). 

Alias é bom lembrar que Urano em trânsito entrou na casa 03 do Brasil exatamente no início da Lava Jato no primeiro trimestre de 2014 trazendo investigações pioneiras e as maiores manifestações organizadas pelos meios eletrônicos refletindo bem a ação de Urano em trânsito naquela época no signo de Áries ativando a casa 03 do mapa do Brasil

Outro ponto relevante é que arquetipicamente a casa 08 em um mapa simboliza as profundas transformações de vida e morte (tanto literalmente como figurativamente a nível emocional) o que explica o impeachment em 2016 (pois o Sol natal do Brasil está na casa 08). Se lembrarmos 2016 o que ocasionou a morte política da governanta? Exatamente a incapacidade de organizar a condução política do país afinal o Sol representa a figura de autoridade máxima da política (o presidente) e considerando que o Sol natal do Brasil está em Virgem na casa 08 a falta de articulação e organização política costuma ser fatal.

Em 1992 Collor foi impiachado em um grande ciclo do Sol e em um ano de Saturno, 2016 foi um ano de grande ciclo do Sol e em um ano do Sol, agora 2020 será um ano do grande ciclo de Saturno e em um ano do Sol

Ao longo do ano de 2020 teremos dois trânsitos muito tensos sobre o Sol natal do Brasil. O primeiro será na segunda quinzena de janeiro (20 a 26 de janeiro) e depois na primeira quinzena de junho (04 a 10 de junho). É um período que pode demarcar desde uma grande queda ou escândalo na política até alguma questão climática intensa ou de acidente coletivo de grande repercussão nacional.

Urano tem uma ação muito elétrica e explosiva causando abalos violentos nas estruturas que precisam ser transformadas o que acontecerá desde agora até setembro de 2021. Um acúmulo de tantas coisas será revelado sobre a suprema corte, mais precisamente de alguns ministros que isso levará uma multidão de pessoas a se manifestarem, algo talvez maior (por incrível que pareça) do que a indignação do povo contra o petismo e contra Lula que levou milhões as ruas. É como um bombardeio tão grande e por tanto tempo que será impossível manter o atual status quo que existe no STF

Entre meados de 2020 e final de 2020 teremos um duro ataque contra a imagem de Moro. Os corruptos e membros do antigo aparelhamento estatal vermelho estarão desesperados com o amplo processo de purificação do STF e buscarão atingir de toda forma a reputação de Moro. Nessa época Urano em trânsito estará quadraturando com o Sol natal de Moro (Leão na casa 09, a autoridade do brilhante juiz)

O CASO FLAVIO E O MAPA DO BRASIL - A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA


O mapa do Brasil possui uma posição ruim que explica a corrupção sistêmica que é a quadratura entre Plutão e Urano conjunto com Netuno. Por envolver as casas 02 e 11, sobretudo com Plutão na casa 02 no grau zero de Áries foi instituída desde o passado remoto a política do compadrio, dos grandes campeões nacionais, ou seja, o governo e seus principais grupos de influência canalizando recursos públicos para criar mega empresas que pudessem controlar o mercado segundo os interesses desses grupos políticos, dificultando a iniciativa privada, inchando o funcionalismo público e colocando grande carga de impostos.

A casa 02 representa as empresas e produtores de riqueza do país

A casa 11 o povo e ao mesmo tempo os grupos de poder representados no Congresso

Ocorre que o Sol natal do presidente Bolsonaro está exatamente sobre o Plutão natal do Brasil na casa 02 e exatamente por isso a ação de Kiron (transitando pelo grau 1 de Áries) atua não apenas na saúde de Bolsonaro (demarcando o atentado previsto aqui e o recente problema de suspeita de câncer de pele) mas também problemas sobre a produção do país.

Exatamente no dia 18 de dezembro quando eclodiu a investigação do MP sobre Flávio, Júpiter em trânsito estava exatamente quadraturando com o Plutão natal do Brasil e ao mesmo tempo conjunto com Netuno e Urano do mapa natal do Brasil, aumentando a tensão desse aspecto (quando Júpiter fica conjunto com Urano e juntos quadraturam com Plutão algo "explode" vindo a tona nas questões do poder) e exatamente por Plutão natal do Brasil estar na mesma posição do Sol natal de Bolsonaro (grau zero de Áries) o escândalo eclodiu diretamente sobre a prole do presidente.

Já sobre a recuperação econômica: entre novembro e dezembro de 2020 Júpiter e Saturno começarão a entrar em Aquário e esse trânsito fará um sextil (aspecto bem favorável) com o Plutão da casa 02 do Brasil. Então entre novembro de 2020 e janeiro de 2021 poderemos ter realmente algum panorama de melhoria significativa na economia.

Economicamente o Brasil será realmente uma potência mundial e celeiro de alimentos do mundo entre o final de 2025 e início de 2026, quando Plutão em trânsito estará em Aquário em sextil com o Plutão natal do Brasil, ao mesmo tempo que Netuno em trânsito sobre Áries estará conjunto com o Plutão natal do Brasil e por fim Urano entrando em Gêmeos estará igualmente fazendo um sextil com o Plutão natal do Brasil demarcando verdadeiramente um novo milagre econômico e cumprir a profecia feita lá no livro "Brasil o Lírio das Américas" (lançado em 2014) que até 2029 o Brasil será o celeiro do mundo e uma potência econômica.

Curiosamente esse ano (2026) demarcará o fim da era Putin na Rússia e a definitiva pá de cal no marxismo que nunca mais se levantará nem no Brasil e nem na América do Sul 

Para verificar as profecias feitas desde 2014 que vem se cumprindo, as profecias feitas em 2019 mês a mês e saber como adquirir os livros lançados até o momento:


O estudo sobre 2036 e o ápice da Transição Planetária (entenda porque Jesus é simbolizado pelo Sol e exatamente por isso na Umbanda um ano do Sol é regido por Oxalá):





13 de dez. de 2019

Lemúria e um Rolezinho Astral com Jeremias


Se você caro leitor caiu de pára-quedas aqui na página recentemente por conta das previsões, estudo das profecias e por desventura não conhece os livros que escrevi ou os textos mais antigos do blog (2010, 2011, 2012) é importante explicar que Jeremias e Anik são dois amigos espirituais que participam constantemente de algumas das narrativas que eu trouxe (nos textos e livros) bem como outros amigos espirituais que compõe o time (ou fraternidade para os mais tradicionais) ao qual sou filiado e que conta com diversos outros espíritos, como Ramatis, a equipe espiritual do Dr Fritz, Frei Fabiano de Cristo, o homem da túnica azul royal e tantos outros em diversas funções (socorristas, guardiões, professores e tantos outros) , os amigos que atuam mais próximos da Umbanda (a falange ligada a Vó Cambina e a linha de Omulu) e especialmente a linha do Oriente que sempre auxiliam os estudiosos céticos e dedicados a comprovar os mistérios das ciências ocultas com racionalidade. 

Jeremias, assim como Anik são dois guardiões que coordenam equipes que atuam diretamente na execução do chamado "cronograma da transição planetária" descrito inicialmente no blog ao final de 2012 e mais detalhadamente em 2014 no livro "Brasil o Lírio das Américas" com detalhes e previsões de acontecimentos futuros que eram improváveis e aconteceram exatamente como previsto.  Por estudar desde muito cedo a Astrologia e as profecias (em especial as bíblicas resultando em um livro detalhado de mais de 600 páginas sobre o tema) e desde pequeno acompanhando o intercâmbio espiritual de forma muito clara, pois meu pai era médium totalmente inconsciente (o único que conheci) do Dr. Fritz, por tudo isso eu venho sendo preparado para duas tarefas em especial.

A primeira delas é explicar e detalhar o cronograma da Transição Planetária, comprovando as informações mediúnicas que tenho trazido exatamente através dos fatos previstos que se concretizem. À medida que a capacidade mediúnica foi crescendo e permitindo que eu captasse com maior clareza e correção as informações sobre os acontecimentos futuros então foi possível trazer o cronograma (em 2014) e todo o estudo sobre 2036 vastamente embasado nas profecias bíblicas e principais profetas da história da humanidade (ou seja, aqueles com alta taxa de acertos em prever o futuro). O desenvolvimento dessas habilidades permitiria, igualmente, trabalhar com a Astrologia preditiva e orientar, com alto percentual de acerto, as pessoas nas suas próprias questões pessoais.

A segunda tarefa é exatamente falar do passado imemorial da humanidade. Para isso era fundamental refinar a percepção das experiências conscientes via projeção astral e isso somente aconteceria, segundo o próprio Jeremias, quando eu adquirisse capacidade mediúnica suficiente para perceber com clareza (leia-se alta porcentagem de acertos) o que estava sendo dito ou captado sobre o futuro, pois para acessar o arquivo das memórias do universo (Akasha) é preciso provar que se pode acessar esse arquivo e se a pessoa não consegue enxergar o futuro nesses arquivos certamente não enxergará o passado, ou seja, quem nunca viu nada sobre o futuro igualmente jamais vai conseguir ver qualquer coisa sobre Atlântida, Lemúria, civilizações perdidas, pois não conseguiu comprovar acesso ao Akasha e desenvolver as habilidades necessárias para separar o que é animismo e onirismo de visões e percepções realmente fidedignas, realmente comprovadas nos fatos.

Vejam que eu mesmo com alto grau de acerto volta e meia dou uma escorregada nas previsões, agora imagina quem nunca previu nada ou tem baixíssimo índice de acerto querendo falar que acessa Akasha, de Atlântida, que psicografa Chico Xavier, que a nova era virá daqui a mil anos, que nibiru está vindo....é claro que só vai sair fantasia da própria cabeça do medianeiro, 100% egotrip.

Por saber da dificuldade e delicadeza desse trabalho é que tenho feito um trabalho árduo de pesquisa astral para compilar as obras da Saga Atlante pois não quero entregar um trabalho que seja 90% ficção anímica, mas no máximo 20-30%  (o que será muito melhor do que qualquer obra mediúnica lançada ate hoje sobre o tema). Por isso aos amigos que volta e meia perguntam sobre o lançamento dos livros podem aguardar que apesar da demora virá um material de primeira, único na literatura espiritualista, com base verídica comprovada no Akasha, honrando verdadeiramente a civilização atlante, como manda o figurino.

Em uma recente viagem das viagens astrais que tenho feito nesses meses na companhia dos amigos espirituais e em especial de Jeremias para a elaboração da Saga Atlante (já que a Anik anda trabalhando dobrado na Rússia combatendo as artimanhas putinescas sobre a América do Sul e que em breve vai resultar em uma obra como continuação do "Brasil o Lírio das Américas' e "Armagedoom 2036"), o guardião Jeremias me acompanhou até uma montanha bem alta onde eu podia observar um conjunto de montanhas menores e vastas florestas verdejantes, um cenário bem parecido com as localidades neozelandezas onde a saga do "Senhor dos Anéis" havia sido filmada. Contemplando aquela bela paisagem ele explicou:

– Aqui nessas terras apenas se fala o “maui” – disse de forma enigmática antes de mostrar a imagem de um grande mapa tridimensional sobre a relva da floresta no horizonte.

No mapa havia um grande triângulo que ligava três pontos: a ilha de Páscoa, Stonehange e Gizé. Curiosamente as linhas que formavam aquele triângulo passavam por grandes impérios da antiguidade: Machu Pichu, Roma, Paris e o interior do grande triângulo abarcava a maior parte e mais rica da Amazônia.


 – Esse mapa aponta – explicou Jeremias – que os três grandes monumentos de pedra com formas diferentes (as cabeças na ilha de Páscoa, o grande círculo de pedra em Stonehange e as pirâmides em Gizé) foram construídos para demarcar os locais que congregariam os maiores impérios da Europa, Oriente Médio e o solo mais rico da Terra.

Lembrei imediatamente dos famosos moais da ilha de Páscoa, sobretudo porque nas diversas pesquisas de acesso ao Akasha que eu havia feito a forma do rosto dos atlantes sempre aparecia como bem semelhante: maxilar protuberante, cabeça quadrada e as vezes um pouco alongada, boca pequena e nariz alongado. Porém Jeremias chamou minha atenção mentalmente:

– Não esqueça que apesar de parecidos é “maui” e não moai – encerrou de forma enigmática antes que ao longe no horizonte uma explosão semelhante a de um vulcão acontecesse e a projeção astral se encerrasse naquele momento.

Ao acordar fui conferir afinal o que seria o tal “maui”...será um país da África (pensei), mas aí pensei “não burro, Mali não é maui”. Para a minha surpresa “maui” dizia respeito a uma mitologia, uma espécie de semideus nominado como “maui” que era venerado pelos maoris, os primeiros habitantes da Nova Zelândia. Pensei comigo mesmo; “mas que confusão, moai, maui, maoris”. Resolvi então abrir o mapa mundi no computador e vi que apesar de inóspita no oceano pacífico, a ilha de Páscoa estava próxima da Nova Zelândia (tanto que uma das primeiras expedições que chegou a ilha foi de um neozelandês).

Olhando por alguns segundos aquela imagem no mapa da Nova Zelândia e a Ilha de Páscoa eu me lembrei de uma antiga teoria nos círculos esotéricos sobre o continente de Mú, que existiria uma grande massa territorial no oceano Pacífico da qual teriam sobrado as suas terras mais altas (Austrália, Nova Zelândia, Havaí, Taiti, ilha de Páscoa). Levando em conta os nomes sagrados muito parecidos das regiões da Nova Zelândia e ilha de Páscoa (maui e moai) e que esses nomes eram ainda foneticamente semelhante a ‘Mú” a teoria poderia ter algum fundo de verdade.   
 
Porém havia um problema: essa grande região continental (Mú) que teria existido no oceano Pacífico era descrita por Emanuel no livro ‘A Caminho da Luz” como a Lemúria (e não Mú) enquanto que em muitas tradições ocultistas, sobretudo na teosófica (“Isis sem Véu” por exemplo) a região da Lemúria é descrita como extensa massa territorial que unia Madagascar, Índia e Austrália numa espécie de grande porção territorial triangular sobre o oceano Índico. Outro dado curioso é que se olharmos os mapas das placas tectônicas veremos que exatamente na região onde seria a “ponte” entre Madagascar e Índia há uma junção de 4 placas “quebradas” fazendo fronteira entre si exatamente ali (placa africana, placa indiana, placa australiana e placa da Antártida).


 Aproveitando a conexão mental que eu havia mantido com os temas apresentados na projeção, Jeremias apareceu no meu campo mental telepaticamente:

– Muito bom, vamos prosseguir os estudos – disse de forma bem humorada – Repare que nas regiões geográficas conhecidas como Atlântida, Lemúria (sobre o índico) e Mú (sobre o pacífico) há fenômenos climáticos únicos. Nas fronteiras da antiga Atlântida existem formações de intensos furacões, nas regiões do índico próximas da Índia as monções com chuvas torrenciais e obviamente a grande zona de intensos abalos sísmicos conhecida como anel de fogo que praticamente demarca as fronteiras do que seria o antigo território de Mú – concluiu sob a minha total atenção mental antes que eu questionasse:

– Então como podemos resolver essa aparente divergência sobre a localidade da Lemúria e de Mú Jeremias? – questionei mentalmente

Divertindo-se com a minha insaciável curiosidade sobre a história da humanidade Jeremias esclareceu algo que eu não havia pensado:

– José, a história da Terra é muito mais antiga do que você pode supor. O grande exílio de Calisto que trouxe os draconianos para a Terra há aproximadamente um milhão de anos é apenas um sopro na história do planeta Terra. Muitas e muitas outras civilizações, seja em função de pesquisas, exílio ou trabalho pela evolução planetária já visitaram o orbe há muitos milhões de anos. Muitas delas montaram temporárias estruturas semi materiais em direto intercâmbio com cidades astrais e não deixaram resquícios materiais no planeta. Da mesma forma cicatrizes na face do planeta são hoje praticamente invisíveis, como por exemplo, essas que delimitam as divisões das profundas placas tectônicas. Em um passado remoto há milhões de anos quando os cientistas de Júpiter ou “Neberu” na linguagem dos antigos habitantes, trabalhavam criando as pontes entre os dois mundos e os dois planos da existência. Tanto a Lemúria das terras do Índico como também Mú no Pacífico existiram éons antes da Atlântida se materializar na Terra, mas igualmente possuem a mesma essência como já mencionamos em obra anterior (A Bíblia no 3º Milênio): cidades astrais antiqüíssimas que colaboraram com o processo evolutivo da Terra há milhões de anos.

Satisfeito com aquelas informações eu finalmente compreendi a existência de mais uma das míticas cidades astrais que comporiam “Agarta” ou o conjunto das cidades celestiais que desde tempos imemoriais auxiliavam a evolução da Terra: Atlântida, Hyberbóreo, Shamballa, Lemúria e Mú. Até que o rolezinho astral proporcionara algumas boas reflexões....

Atlântida e Lemúria - a origem da humanidade (e porque as teorias de Zecharia Sitchin são uma furada) - texto de março de 2014:



Atlântida - o real significado do oroboro:



A profecia sobre 2036:




24 de mai. de 2019

Não Seja um Olavete - Porque a Manifestação do dia 26 vai Afundar o Presidente


Quando a miopia política atinge parcela expressiva da população, mas, sobretudo o próprio presidente, normalmente é quando as emoções falam mais do que o senso estratégico, então se faz necessário pontuar de forma clara e detalhada não apenas o atual cenário político como também os desdobramentos, no futuro, de determinadas atitudes. Sem modéstia alguma afirmo que não teve analista ou "guru" algum que previu nos últimos 5 anos o cenário da política como eu previ (com alta porcentagem de acerto) e exatamente por isso me sinto na obrigação de alertar, de forma ainda mais clara, porque as manifestações do dia 26 serão um desastre político para o presidente. 

Ao leitor que acompanha o que escrevo há alguns anos ou o que está conhecendo minhas análises políticas pela primeira vez preciso informar, brevemente, que desejo o sucesso do governo Bolsonaro, não apenas pelo político honesto sem condenações ou inquéritos por corrupção que ele é como pelo time que ele montou no governo com um economista de viés liberal (Paulo Guedes), um estrategista para combater a corrupção (Moro) e uma cúpula ministerial de base militar com os quadros mais moderados que a direita poderia produzir. Previ no início de 2014 que teríamos um escândalo maior que o mensalão (poucos meses depois veio a Lava Jato) previ que gente graúda seria presa, que Dilma cairia, que Lula seria preso e outras previsões que soaram surreais na época. Previ que os militares ascenderiam ao poder até 2018 ainda durante o ano de 2014. Lutei com afinco desde essa época contra o petismo e soube, desde 2014, que o caminho do Brasil para tirar o petismo do poder e colocar os militares estava traçado. Enquanto alguns "analistas" previam que o Brasil estava fadado ao comunismo eterno após a eleição de Lula e que os militares não impediriam a ascensão total da esquerda como ocorrera na Venezuela eu sempre expus exatamente o contrário, mostrando que o guru da Virgínia não tinha razão. Então (desculpem pelo longo parágrafo) sinto a obrigação de compartilhar o que se desenha para o futuro próximo, mais uma vez transmitindo sob o auxilio dos guardiões superiores que desde 2014 tem ajudado de forma mais próxima esse trabalho de tentar desvelar com a maior clareza possível o que se desenha no horizonte da geopolítica brasileira

O primeiro ponto que devemos considerar quanto a essa manifestação é que ela não foi espontânea. Quando o presidente soltou a mensagem no whatsapp falando da incapacidade de conseguir governar o país e de um Congresso dominado por interesses escusos os grupos ideologicamente mais próximos do olavismo (os olavetes, a ala radical da direita) já estava avisada e pronta para começar a mobilização. O segundo ponto é que essa mobilização, motivada exatamente por esse texto do presidente não foi a pauta das reformas ou pacote anticrime mas sim contra o centrão, contra o Congresso corrupto. Os principais grupos organizadores, que se reconhecem claramente como olavetes e os principais influenciadores do youtube ideologicamente ligado ao olavismo deixaram isso bem claro, em vídeos, nos banners e tweets ainda que exista um pequeno verniz para tentar transmitir a imagem de que é uma manifestação pelas reformas. Não, essa é uma manifestação organizada por olavetes e com a pauta principal se manifestar contra o centrão. Esse é o motivo pelo qual, muitos membros moderados da direita como os generais Santos Cruz e Paulo Chagas, Janaina Paschoal, Joice Hasselman, parte da bancada do PSL, Lobão, Rodrigo Constantino, Arthur e demais membros do MBL e do Vem Pra Rua, além de parte expressiva do empresariado que apoiou Bolsonaro e os liberais da direita, como Marcel Von Hattten colocaram posição de não comparar a manifestação

A ala olavete é a verdadeira responsável pela crise de governabilidade que o presidente vem passando, exatamente pela total falta de senso estratégico e de articulação política, que começou exatamente no caso da comitiva do PSL que foi pra China e que foi achincalhada pelo guru da Virgínia (que poderia ter conservado de forma privada ou se manifestado de forma educada), isso sem falar no ataque direto a cúpula de militares escolhida pelo próprio presidente de forma anticristã, anticonservadora, com vocabulário que nem um filósofo de botequim usaria  e por motivos dos mais pueris como entrevista para o Bial (que o próprio guru também concedeu) ou fotos com membros da esquerda (sendo que o próprio Olavo afirmou que trabalharia com Suplicy e já tirou foto sorridente com Gilmar Mendes) tudo isso culminando com ataques das hostes olavistas contra outros membros da direita que lutaram de forma ostensiva para derrubar o petismo e pela divulgação das idéias da direita, como o caso da Janaina e do Arthur entre tantos outros.

Enquanto a ala olavete e os discípulos olavetanos não forem formalmente afastados e rechaçados pelo presidente (que ao contrário tem se aliado cada vez mais a esse grupo) será impossível formar qualquer aliança política mais sólida dentro do Congresso, pois os olavetanos enxergam os parlamentares do centrão (e alguns até mesmo o Congresso inteiro) como ilegítimo, corrupto. Como esperar que o governo firme uma aliança, uma base de votos dentro do Congresso e dentro da própria direita com uma ala histriônica que ataca todo mundo da própria direita porque acreditam que direita é apenas quem segue de joelhos o que Olavo diz ou ensina? É claro que não tem como dar certo. Por esses primeiros pontos a manifestação em si já seria um desastre do ponto de vista político, pois automaticamente dificulta ainda mais que o governo forme uma base política dentro do Congresso e dentro da direita, pois transmite a mensagem que o presidente pretende continuar alimentando a aliança pessoal com o olavismo.

Mas calma, ainda estamos no começo. Tem mais. Só existem três situações de mobilização popular que causam movimentação ou apreensão no Congresso.   

1) Em época próxima de eleição (os deputados ficam mais sensíveis ao clamor das ruas porque desejam a reeleição) e devemos considerar que os parlamentares estão com menos de 6 meses de mandato

2) Se a vontade popular expressa uma situação política já consolidada (exemplo: impeachment da governanta, ela já contava com alta rejeição dentro do Congresso e somado a isso o forte apoio popular pelo impeachment apenas acelerou a vontade da maioria do Congresso, inclusive porque boa parte dos parlamentares viu uma clara chance de acabar com a hegemonia petista)

3) O temor das forças armadas (o Congresso sabe que somente o Exército é capaz de mudar o sistema constituído, seja por vontade própria como foi no processo de abertura nos anos 80 ao ouvir a população ou por uma ameaça institucional, como foi nos anos 60 com a ameaça comunista)

Como o Congresso não está nem em época de eleição e muito menos há o temor que as forças armadas apóiem uma revolução popular para derrubar o poder Legislativo, não há qualquer temor por parte do Congresso, mesmo se que se coloque um milhão, três milhões de pessoas na rua, isso apenas vai aumentar a percepção do Congresso que Bolsonaro não deseja fazer política e que deseja alimentar o nós contra eles (ou seja, seus apoiadores mais radicais que são as olavetes contra o Congresso) 

Aqui é importante um adendo: como expliquei no post "Olavo versus militares" (deixarei o link ao final) Olavo não apenas lutou para derrubar o marxismo ou combater o marxismo cultural ( o que nesse ponto o colocou como aliado pontual da direita para eleger Bolsonaro) mas o seu objetivo vai além disso: ele acredita que somente um Executivo forte, na imagem de um imperador quase absolutista ou com poderes moderadores (algo que só existe hoje nas monarquias do Oriente Médio) aos moldes do absolutismo monárquico da Idade Média em estrita aliança com a Igreja Católica (a volta da Santa Inquisição funcionando como o novo STF) seria a única forma de se estabelecer um governo conservador e próspero (inclusive linkei no post todos os vídeos que ele mesmo afirma isso) o que explica não apenas a crença do guru de que a Idade Média era melhor do que a Renascença, o Iluminismo e o que veio depois (ou seja, as democracias modernas) como também explica a repulsa do "filósofo" ao heliocentrismo (óbvio, pois Galileu fora condenado pela "Santa" Inquisição) e a cientistas como Darwin, Newton e Einstein que trouxeram comprovações científicas que colocaram por terra conceitos bíblicos, o que obviamente um amante da Idade Média absolutista católica jamais toleraria. O olavismo acredita que é possível uma revolta popular que derrube os poderes constituídos e que permita a criação de um governo messiânico absolutista, acreditam inclusive que podem manobrar a população para realizar essa revolução e que conseguiriam sobrepujar até mesmo o Exército (que obviamente não permitiria a escalada de uma insanidade dessas). Por isso o esforço do olavismo em atacar os generais da cúpula do governo, pois na cabeça deles sem colocar o povão contra os militares não tem como se fazer revolução popular messiânica. 

Estão entendendo o que realmente está por trás da idéia que os olavetes têm dessa manifestação? 

Dito isso, o centrão não apenas está despreocupado com o tamanho da manifestação do dia 26 (por saber que as eleições ainda estão distantes e não há o perigo de uma intervenção militar) como já traçou a estratégia para anular o presidente Bolsonaro, independente que ele estimule mais duas, três ou dez manifestações nos próximos meses.  A estratégia é muito simples: Maia aproveitou o vácuo de poder político deixado pelo presidente para tomar conta do Congresso. Enquanto o presidente e a cúpula do governo tinha que se preocupar com crises internas desencadeadas pela cúpula olavista (contra Bebiano e depois contra os militares) deixou a articulação de lado, ou seja, não formou uma base parlamentar no Congresso.

E aqui é preciso dizer claramente: isso aconteceu porque o presidente se recusou a dialogar. O partido do presidente elegeu 55 parlamentares, a bancada liberal sempre apoiou a maioria das reformas (como vimos na votação da mp 870 e sobretudo do coaf) assim como boa parte da bancada ruralista, evangélica e da bala. Até mesmo dentro do chamado centrão (um grupo de mais ou menos 200 deputados que reúne gente de paridos pequenos do "baixo clero" bem como deputados do dem, mdb, pp e outros) o presidente contava no inicio do mandato com votos favoráveis, tanto isso é verdade que mesmo sem articulação alguma a votação do coaf rendeu 210 votos ao governo (sendo que o governo precisa de uma base de 310-320 votos) o que por si só ja anula a tese de Congresso corrupto ou centrão corrupto. A própria característica fisiológica de boa parte dos parlamentes do centrão é obter decretos e liberação do orçamento que estão perfeitamente de acordo com as regras republicanas de política. Bolsonaro simplesmente se recusou a fazer política, acreditou que bastaria ordenar e o Congresso obedeceria e que assim o país andaria, o que está longe de ser o regime presidencialista, no qual Executivo e Legislativo precisam dialogar.  

Maia se aproveitou desse vácuo político deixado pelo presidente e se elegeu com folga para presidente da Câmara em primeiro turno, conseguindo ele próprio formar maioria para votar o que quiser dentro do Congresso. O DEM, partido de Maia, conta não apenas com a presidência das duas casas, como um ministro importante no governo (Onyx) e controle do Congresso. Maia percebeu a partir desse ponto que por imprudência, Bolsonaro concedeu as ferramentas políticas necessárias para o DEM se cacifar não apenas como uma direita liberal moderada, mas também como o partido fiador das reformas econômicas. Não é segredo que DEM e PSDB planejam a fusão de forças e até mesmo dos partidos com vistas as eleições de 2022 para a presidência e governos. Então qual a estratégia adotada? Ninguém quer assumir em 2022 um país quebrado ao mesmo tempo que sangrar politicamente o presidente apenas causaria maior agitação do eleitorado (afinal ele foi eleito com quase 60 milhões de votos) então Maia decidiu que a estratégia seria isolar politicamente Bolsonaro, ou seja, impor sucessivas derrotas no Legislativo e ao mesmo tempo fazer com que o próprio Congresso proponha as leis e projetos, como aconteceu nessa semana com a reforma tributária e mesmo dentro da própria reforma da previdência. Isolar politicamente o presidente mostrando para a nação que ele não tem poder algum de gestão política e que todas as reformas pelo bem do país estão sendo criadas e conduzidas apenas pelo Legislativo. Um presidente que fique sem força política dentro do Congresso por quatro anos e um conjunto de parlamentares mostrando serviço aprovando uma série de reformas econômicas é a estratégia de Maia para cacifar o DEM para as eleições presidenciais de 2022, algo que para Maia seria mais interessante do que paralisar economicamente o governo ( o que a não aprovação do crédito suplementar de 250 bi faria), pois isso apenas atrasaria o protagonismo do Congresso na retomada do crescimento do país e ao mesmo tempo uma eventual pedalada ou processo de impeachment contra Bolsonaro apenas insuflaria agitações sociais e a subida de um general (Mourão) a cadeira presidencial)

Essa é a estratégia de Maia que sabe que mesmo não consiga derrotar Bolsonaro em 2022 através de um candidato (provavelmente Dória) mesmo assim poderá agir da mesma forma por mais 4 anos. Outro ponto nessa variável é que dificilmente os militares apoiariam a reeleição de Bolsonaro caso ele insista até 2022 em permanecer aliado do olavismo e sem formar uma base política no Congresso. Naturalmente nomes como Guedes e em especial Moro seriam os escolhidos para representar uma direita mais moderada, enquanto cada vez mais o presidente, nesse cenário, estaria isolado politicamente dentro do Congresso e cada vez mais identificado com o olavismo.

Ou seja, em todos os cenários possíveis essa manifestação e a insistência de Bolsonaro em não formar uma base política no Congresso e continuar alinhado ao grupo dos olavetes vai deixá-lo cada vez mais imobilizado na presidência, restando insistir em chamar as pessoas para as ruas o que tende a gradualmente enfraquecer, sobretudo se o Congresso conseguir passar as reformas econômicas que deseja

A única, única saída do presidente é TRABALHAR, fazer POLITICA dentro do regime presidencialista, parar de atiçar as ruas e de dizer que não pode governar, aceitar o jogo democrático como ele é, formar uma maioria simples no Congresso e começar a governar, qualquer tentativa fora disso ou que estimule algo fora disso é um tiro no pé e que só vai atrasar a capacidade política do presidente de governar

Não há como governar pelo twiter ou achar que as ruas farão a articulação política que ele não tem feito na sua base. Já falei aqui, tem que por a Joice na articulação com o Congresso, pacificar o PSL, negociar homem a homem com os elementos da bancada ruralista, da bala, dos evangélicos e procurar atender, dentro dos limites republicanos, as demandas da bancada mais fisiológica que é o centrão, visto que o único grupo que realmente não tem como o governo tirar da oposição é o grupo de 140 parlamentares do pt, psol e satélites marxistas.

Se o presidente joga o centrão todo no colo do Maia e não forma nem uma base com aqueles que ele ajudou a eleger, então como ele espera aprovar as coisas no Congresso? Na base do grito, do xingamento, com os pitbulls de twiter? Com a seita olavetana que acha comunista qualquer um que discordar uma vírgula do guru desbocado da Virginia?

Tá na hora do presidente escutar os militares e a ala sensata da direita e começar a trabalhar, parar de fazer "nós contra eles" com o Congresso e começar a unir a sua base e iniciar um grande dialogo de conciliação com o Congresso e com o povo pelas reformas como foi feito na época do plano real, sem isso o governo vai naufragar nas mãos de um parlamentarismo branco, pois se o presidente abre um vácuo de poder, o Legislativo toma conta e não adianta gritero na rua e twet malcriado ou se achar enviado de Deus que isso não vai mudar a posição dos parlamentares.

Por isso eu e vários outros da direita não apoiamos essa manifestação do dia 26, manifestação essencialmente organizada por olavetes e que em nada vai contribuir para a harmonia dos poderes e para o governo do presidente, pelo contrário, vai enfraquecer ainda mais o presidente diante do Congresso.

Bolsonaro tem tudo para fazer um bom governo, não é difícil unir uma base de 310 parlamentares, sendo que 210 já se mostraram dispostos a participar do governo. Mas isso só vai acontecer com dialogo e política dentro do Congresso e não com griteiro contra o centrão ou maluquices messiânicas antidemocráticas de gente que nunca foi cristã ou conservadora, mas essencialmente marxistas de direita.

Essa manifestação do dia 26 apenas vai ajudar a afundar politicamente o presidente dentro do Congresso. O que realmente vai fazer com que ele consiga governar é formar uma base política no parlamento, romper formalmente com a seita olavetana e começar a tomar pra si o protagonismo político para o qual foi eleito, não porque seja um messias ou um enviado para ser o imperador do Brasil, mas pelo voto de milhões para exercer um mandato dentro do regime democrático e dentro dos protocolos republicanos permitidos. Qualquer coisa fora disso é afundamento político.

Olavo versus militares - Vamos entender o que está acontecendo:



O projeto absolutista olavista versus os militares:



As previsões trazidas desde 2014 sobre a geopolítica do Brasil cumpridas nos últimos anos: