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4 de dez. de 2014

Experiências com Projeção Astral: Cerveja e Coordenadas "Vivas"


Na última semana que passou vivenciei uma experiência com projeção astral bem interessante. Como todo o final de ano, época que também coincide com o recesso dos trabalhos espirituais do grupo de Apometria ao qual participo, procuro fazer uma análise sobre os trabalhos que foram desenvolvidos ao longo do ano, as técnicas em si, inclusive novas informações trazidas pelos amigos espirituais com o intuito de tornar ainda mais eficiente a ação mental do grupo na utilização das técnicas apométricas.

Comentei anteriormente que existe uma diferença entre a obsessão e a goécia, inclusive muito bem exemplificada na obra Tambores de Angola (na minha opinião o melhor livro dele) do Robson Pinheiro: a obsessão é a ação, individual ou coletiva, de um ou mais espíritos encarnados ou desencarnados na perseguição e cultivo de ligações energéticas de baixa vibração, enfermiças, ligadas a pensamentos e sentimentos de ordem inferior que visam influenciar negativamente o obsediado.

Na goécia essa ação é, digamos, mais profissional: há a contratação de entidades especializadas em processos obsessivos no astral que se utilizam, inclusive, de técnicas hipnóticas para potencializar pensamentos e sentimentos negativos já pré existentes no obsediado, além de utilizarem aparelhagens e outras estratégias, como vibriões e ovóides (há maiores informações sobre isso no livro Brasil o Lírio das Américas, capítulo 8, no relato da missão contra o mago Kukulkan).

A Apometria além de tratar casos mais complicados na área de saúde, que necessitam de técnicas que não são usualmente utilizadas em passes individuais ou coletivos (como por exemplo, a dialimetria, também explicada no livro Brasil o Lírio das Américas), trata especificamente no combate às chamadas obsessões mais complexas, o que em alguns centros espíritas é conhecido como “anti goécia”.

Realizando a tradicional reflexão que costumo fazer ao final de cada ano de trabalhos, pedi uma orientação especial dos amigos espirituais sobre algo de novo ou algo que pudesse acrescentar ao combate às obsessões mais complexas (goécias), casos que freqüentemente o grupo de Apometria que trabalho encara ao longo do ano. Foi aí que aconteceu uma interessante experiência projetiva, em resposta ao pedido que realizei.  


“Acordei” no plano astral, desdobrado conscientemente em um grande elevador na companhia de um sereno amigo espiritual (identificado após rastrear sua vibração energética, pois mesmo um espírito com aparência serena e amiga pode ser, em verdade, algum kiumba disfarçado de ser de luz), observando que o elevador não subia verticalmente em 90 graus, mas sim em 45º. A entidade falou mentalmente comigo que havia uma entrega para mim no local de destino do elevador.

Chegamos a uma espécie de grande sala, na qual algumas pessoas aguardavam receber algo, que os funcionários do local entregavam. Compreendi, observando o local, que parecia algo como uma agência de Correios, na qual as pessoas recebiam cartas ou notícias através de outras “mídias” de pessoas desencarnadas. De alguma forma, os espíritos conseguiam se comunicar com amigos e parentes encarnados e, certamente, para aqueles que não acreditam em reencarnação ou temem entrar em um centro espírita ou espiritualista, aquela era uma ótima solução.

Uma funcionária vestida com um uniforme azul, entregou-me uma carta. Ao receber o pequeno envelope, assim que o segurei, fui literalmente teletransportado para um local fora daquele ambiente. Percebi que naquele caso, a carta que eu recebi não era para ser lida, mas sim o “caminho” para o destino ali marcado. Ainda conseguia me surpreender com as tecnologias e novidades do mundo espiritual, mas já que estava ali certamente era por algum motivo e como não havia sentido nada de negativo energeticamente desde a trajetória do elevador, prossegui atento, porém tranqüilo.

O local no qual me encontrava era uma longa rua com alguns estabelecimentos abertos. Em alguns trechos da calçada havia barracas que ofereciam alimento gratuitamente. Ao longo da rua havia muitos jovens, a sua maioria encarnados em desdobramento inconsciente e semiconsciente, com profundas olheiras e na grande maioria com aspecto alcolizado e drogado.        

Quando percebi quem estava servindo os alimentos fiquei impressionado: eram alguns dos guardiões que faziam parte da equipe de Jeremias. Mentalmente um deles me explicou enquanto eu observava a cena:

– Estamos aqui oferecendo remédio para esses jovens, que após longas noites abusando de álcool e drogas, começam a sofrer processos de vampirização energética. Então uma das soluções que encontramos foi a de levar ajuda a essas pessoas, que ficam perambulando pelo astral (inferior e intermediário pelo que eu entendi do pensamento dele) enquanto dormem no mundo físico.

Reparei que os alimentos tinham formas bem convidativas: alguns tinham a aparência de suculentos hambúrgueres e outros pareciam atrativos cachorros-quentes. Na verdade aquela era apenas a forma que escondia o remédio colocado pelas equipes socorristas, sempre trabalhando em conjunto com os guardiões, com o objetivo de ajudar em qualquer oportunidade possível, a diminuir os inúmeros processos de vampirização entre os encarnados.

Caminhei mais alguns metros quando observei em um estabelecimento, parecido com um quiosque e ali, a frente, dois homens de pé conversando. Mentalmente recebi nova mensagem, do mesmo guardião que havia encontrado instantes antes:

– Repare que agora você vai receber sua resposta. Um deles é dos nossos.

Permaneci observando a certa distância, quando um dos homens pediu uma cerveja para o atendente do quiosque, enquanto o outro homem, já posicionava animadamente o copo para receber o “suco de cevada”. A cerveja, dentro de uma garrafa aparentemente comum de 600 ml, apresentava grande brilho, então o homem (na verdade um guardião disfarçado) que havia pedido a cerveja a sacudiu rapidamente e ao invés de encher o copo do outro homem, jogou todo o liquido sobre o seu corpo astral. O homem parecia desnorteado não acreditando no que havia acontecido e então algo interessante aconteceu: pequenas larvas escuras, semelhante a vibriões, começaram a aparecer e se desprender do corpo do sujeito, caindo uma a uma, “mortas” no chão.

Após aquela visão eu acordei, tracionado para o corpo físico, ainda ouvindo mentalmente a voz do guardião que servia os remédios em forma de alimento para aqueles jovens:

71 e 3....

Pensei comigo qual seria o significado daqueles números e então novamente o guardião falou comigo mentalmente

– São coordenadas.


Levantei-me da cama e quando liguei o computador fui pesquisar sobre os conhecidos banhos utilizados na Umbanda. Intuitivamente eu lembrava da existência entre esses banhos de um que se utilizava de cerveja, mas não recordava para qual situação tal banho seria indicado. Fui pesquisar então e eis que encontro em todos os sites especializados no assunto, a mesma indicação: o banho de cerveja é indicado para desagregar energias negativas, inclusive já havia publicado uma lista com vários tipos de banhos comumente utilizados na Umbanda aqui:


A forma de realizar o banho é simples: após o banho higiênico, diluir uma garrafa de cerveja em 3 litros de água mineral e banhar-se, dos pés a cabeça com esse preparado, secar-se e em seguida utilizar roupas brancas. O ideal é fazer antes de dormir.

Pude presenciar, claramente, via projeção astral consciente que o banho realmente funciona para desagregar energias negativas. Mas ainda me perguntava afinal o que seriam aquelas coordenadas (71 e 3) e como que tal banho foi realizado no astral. Novamente a mesma vibração mental do guardião adentrou meu campo energético:

– Os amigos socorristas aproveitam o excesso de substâncias alcoólicas que alguns encarnados levam a esses locais, no caso os fluidos etéricos ligados a substâncias como o malte e a cevada e obviamente o próprio álcool, para criar também o remédio que servirá para desagregar substâncias astrais enfermiças da aura das pessoas que estão sofrendo processos obsessivos, pois se ingerido em excesso o álcool junto com tais substâncias que formam a cerveja e outras bebidas fazem mal a saúde, na dosagem adequada o álcool, o malte, a cevada e o levedo proporcionam grande limpeza externa na aura energética, aplicados na forma de banho.

Refleti sobre aquelas informações por alguns instantes, mas os números ou coordenadas não saíam da minha cabeça. Porque afinal o guardião teria indicado aqueles números pra mim, afinal o que os amigos espirituais queriam mostrar ou comprovar além da experiência que eu já tinha vivenciado no plano astral.

Peguei algumas informações no próprio site do Google e tentei então digitar na caixa de busca do Google mapas as coordenadas (latitude e longitude), mas depois de umas 4 tentativas frustradas apareciam apenas resultados desconexos no programa, como se o programa não conseguisse ler o que eu estava digitando.  Eu já tinha visto que no mapa cartográfico que tais coordenadas indicavam algum lugar remoto no meio do mar da Noruega.

Novamente a mesma voz falou mentalmente e claramente para mim:

– Tente 71º 01’ 01’’ e 03º 01’ 01’’

Digitei os números e novamente o programa não leu corretamente as coordenadas, parecia que estava com “vida própria” e apontou para um resultado sem qualquer nexo com as coordenadas que eu havia digitado: uma pequena cidade na república checa chamada Horazdovice


Cliquei então sobre o ponto mostrado no mapa: uma casa, próxima de algumas árvores e um lago. Ampliei o mapa e vi que havia uma grande cidade próxima chamada Strakonice. Novamente a voz se comunicou enquanto eu não compreendia como o programa poderia ter me levado até aquele local:

– Eis o local para onde o levamos através desse programa. Agora confirme a localização deste local.

Pensei comigo que tal local ficava na República Checa, mas por desencargo de consciência procurei na Wikipédia “onde” ficava a tal localidade de Strakonice (que descobri ser um distrito) e então quase caí pra trás da cadeira: o tal distrito ficava em uma região conhecida, como relatado na Wikipédia, na região da Boêmia do Sul!!!

Comecei a rir a frente do computador diante da criatividade dos amigos espirituais, pois além da Boêmia ser uma famosa marca de cerveja eu moro exatamente no sul. 

E pra não deixar qualquer dúvida sobre a utilização do banho de cerveja (pelo menos pra mim), na capital dessa região (Boêmia do Sul), capital intitulada České Budějovice está a sede de outra famosa cervejaria: a Budweiser!!!


De qualquer forma, com Budweiser ou Boêmia, havia ficado claro pra mim após os dois fenômenos, tanto a projeção astral como o local mostrado no mapa, que o banho de cerveja realmente tinha efeito para desagregar energias negativas.


No dia seguinte, quando confirmei no Google mapas a localização correta das coordenadas de latitude e longitude (71-3), exatamente no pequeno trecho do mar da Noruega, li novamente, no post sobre banhos energéticos que eu havia publicado em 17 de maio de 2013 sobre o banho de mar:

Banho de mar: Ótimo para descarrego e para energização – importante ser realizado em mar com ondas. A energia salina do mar “queima” as larvas e miasmas astrais.

Duas excelentes opções para desagregar energias negativas, o banho de cerveja e o banho de mar, que eu havia comprovado após aquelas interessantes experiências e a projeção astral orientada pelos amigos espirituais.

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Fórum Profecias 2036:


17 de mai. de 2013

Mexendo o Caldeirão (Parte I) - Os Banhos de Ervas

Congá com os 14 orixás

Na imagem acima um congá (tradicionalmente feito com a estrela de Davi) com os 14 símbolos dos 14 orixás, os 7 básicos (Oxóssi, Ogum, Xangô, Omulu, Oxum, Iemanjá e Iansã) que se ligam aos 7 raios, formando as 7 linhas da Umbanda e que tem, cada um, um par, os 7 desdobramentos (Obá, Ossan, Nanã, Obaluaê, Oxumaré, Logunedé e Oxalá), formando assim os 14 orixás que atuam através dos 7 raios, que formam as 7 linhas (os 6 pontos da Estrela, mais o ponto central que é o ápice por onde correm os raios ou linhas energéticas do congá).





Fontes de pesquisa:

http://www.minhaumbanda.com.br/blog/?p=5606#more-5606

http://www.fucesp.com/ervas/banho-de-ervas/


Meu canal no Youtube:




Para os médiuns umbandistas, banhos de ervas são fundamentais. Eles servem principalmente para limpar as energias negativas que estão impregnadas no corpo áurico, conseqüentemente, expelem influências de espíritos negativos. Ainda reequilibram e aumentam a capacidade mediúnica facilitando a incorporação e desobstruem os chacras ajudando a equilibrar o corpo físico e emocional. Obviamente que esses benefícios não são restritos a médiuns, mas a qualquer pessoa. Na Umbanda, especificamente, utilizamos ervas e flores em quase todos os rituais, inclusive nas giras e nas oferendas ritualísticas. Já os banhos de ervas são, de maneira geral, utilizados para que haja uma troca energética, é uma importante “ferramenta” natural que nos auxilia e nos proporciona enorme bem. Certamente que o melhor banho é aquele que o Guia ou o Pai/Mãe Espiritual aconselha ou orienta, afinal, é importante ir de acordo com nossas reais necessidades, aquelas que muitas vezes não conhecemos ou entendemos. ei que algumas vezes essas informações não chegam até nós e aí, precisamos buscar um pouco de conhecimento, alguns punhados de bom senso e uma pitada de intuição misturados com muita coerência e fé. Lidar com erva e planta (ou mesmo com banho de erva) é extremamente complexo. Elas, penso eu, são como gente, cada uma tem uma preferência, uma forma específica de melhor viver, florescer, doar, ceder ou se defender.

Elas possuem um jeito especial e particular de “falar” conosco e que, dependendo de nossa energia, também “respondem” de forma especial e particular; isso quer dizer que um banho de ervas, dependendo da energia pessoal de cada um, pode causar reações diferentes entre nós. Portanto, é importante ter boas orientações, ok? Mas vale saber, existem algumas ervas e flores que são harmonizadoras e que não causam malefício algum, portanto, podem ser jogadas da cabeça (coroa) para baixo, inclusive nas crianças. Essas ervas/flores são: camomila, alfazema, rosa branca e sálvia.*

* Comentário José Alencastro: Segundo a minha experiência mediúnica após ter acompanhado entorno de 500 reuniões mediúnicas do Dr. Fritz, somados aos meus próprios estudos pessoais da Umbanda e da Apometria, além da prática apométrica em si há vários anos, eu acredito que todos os banhos, sobretudo os de descarrego DEVEM ser realizados da cabeça até abaixo do corpo, pois é justamente nos chacras coroa, frontal e da nuca que certas formas pensamento e severos processos enfermiços astrais que influenciam patologias psicológicas se instalam, ou melhor, grudam. O próprio autor do texto fala a seguir do banho de mar, que é abundante em sal e que deve ser tomado de cabeça, então não há qualquer sentido de evitar o uso de banhos, inclusive de descarrego, nos chacras superiores. Qual o malefício que poderiam causar, sobretudo o sal grosso? A resposta é simples: em muitos assentamentos energéticos, que são feitos pelos médiuns ou cavalos e que são, em essência, iniciações, são utilizadas certas ervas e plantas e do magnetismo de quem fez o assentamento, sobretudo no coroa e no frontal e para evitar que esse assentamento, magnetização ou axé seja desfeito, é recomendado, sobretudo para os médiuns, não realizar os banhos, sobretudo de descarrego, sobre o coroa e o frontal. 

Vale ainda ressaltar que em muitos casos é TOTALMENTE necessário o banho de descarrego sobre o frontal e o coroa, sobretudo para desfazer iniciações ou assentamentos feitos com sangue animal, pois sem a desmagnetização dessa região na cabeça, o médium ou cavalo ainda permanecerá conectado a pessoa que fez a iniciação e aos espíritos que estejam atuando sobre ele. Tanto a Umbanda como a Apometria não apóiam, sob qualquer aspecto, a utilização de sangue animal ou humano para assentamentos ou iniciações, sendo altamente recomendável quem se submeteu a esse procedimento desfazê-lo o mais rápido possível, pois esse tipo de prática estabelece uma conexão mediúnica com entidades que ainda precisam desse tipo de energia e dela se alimentam, no caso os kiumbas e não os mentores, caboclos ou pretos velhos que jamais aceitam a presença de sangue para qualquer espécie de atividade. Vale ressaltar que no próprio site de onde a maioria das informações desse post foram retiradas e pertencentes a Federação de Umbanda de SP, é dito claramente que a verdadeira Umbanda não apóia qualquer sacrifício animal ou utilização de sangue em seus rituais:

http://www.fucesp.com/historia-da-umanda/o-n%C3%A3o-sacrificio/ 


E para aqueles que conhecem um pouco mais sobre ervas e Orixás, vale muito a pena unir a energia do dia da semana e do Orixá com as ervas, ou seja, aproveitar, por exemplo, terça-feira – dia da semana que é relacionado a Ogum - para tomar banho com ervas de Ogum. Um AXÉ todo especial no banho que se potencializa com nossa louvação e fé.

E seguem mais algumas dicas legais que podem facilitar ou inspirar mais um pouco a prática do Banho de Ervas tão transformadora e benéfica para todos nós. Os banhos de ervas secas devem ser preparados por infusão – ativar as ervas, colocá-las em um recipiente e derramar água fervente sobre elas. Tampar e deixar por 15 min. Coar e tomar o banho após o banho de higiene. Caules, raízes mais grossas e talos duros, como as espadas, devem ser fervidos por um período médio de 30 min. Os banhos de ervas frescas devem ser preparados por maceração – colocar em um recipiente com água as ervas e macerá-las por alguns minutos, podendo aquecer levemente, coar e tomar o banho após o banho de higiene. Os banhos normalmente devem ser preparados com números ímpares – com uma, três, cinco, sete ervas. Potencializamos o Poder energético e natural do banho quando usamos águas naturais – como água de rio, chuva, cachoeira, poço, mar, etc.

BANHO NATURAL – são banhos que realizamos em sítios energéticos onde as energias estão em abundância. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronário e frontal) localizados na cabeça. Aliás é uma ótima chance de naturalmente tratar da “coroa”, claro que se realizados em locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:


Banho de mar: Ótimo para descarrego e para energização – importante ser realizado em mar com ondas. A energia salina do mar “queima” as larvas e miasmas astrais.

Banho de cachoeira: Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias ao mesmo tempo em que limpamos toda a nossa aura.

Banho solar: É todo banho tomado durante o dia, mesmo que esteja nublado (sem sol). A energia solar vitaliza e energiza, pois o sol fornece o “Prana” que alimenta nossa alma.

Banho lunar: É todo banho tomado à noite, desde que a Lua esteja descoberta (não pode haver nuvens). São os banhos que apresentam um aspecto magnético, frio, úmido e calmante.


Sei que parece estranho falar em ‘banho solar’ e ‘banho lunar’, mas a idéia aqui é se colocar sob o sol ou a lua com serenidade, consciente da intensa energia natural direcionando-a para o chacra coronário. É imaginar uma espécie de funil sobre a cabeça e permitir a entrada do forte magnetismo do sol ou da lua deixando-o percorrer o corpo com naturalidade e espírito de agradecimento. São apenas alguns minutos (15) de concentração leve, de respiração pausada e serenidade interna para se beneficiar dessa imensa energia, para sentir as melhoras internas e externas em todos os sentidos.

Características de algumas ervas

Para banhos e ou defumações com várias finalidades (Fonte: Artigos de Adriano Camargo, publicados no Jornal de Umbanda Sagrada e no blog dele):


Arruda: Ótimo protetor astral, desagrega larvas astrais e energias enfermiças. Quebra as formações energéticas negativas resultantes de acúmulos de pensamentos negativos e de atuações do baixo astral.

Alecrim: Desagrega energias enfermiças, limpa e purifica o ambiente, criando uma “esfera” de proteção; boa contra obsessão; afasta a tristeza.

Alfazema: Ajuda a equilibrar nossas energias, limpa e purifica o ambiente trazendo a paz e harmonia.

Anis-estrelado: Atua melhorando nosso humor; desperta a intuição; torna o ambiente agradável e desagrega energias negativas.

Absinto – Losna: Em banhos,ela desagrega fluidos negativos. Na defumação, afasta influência negativa.

Alho (casca): Desagrega as energias negativas de ordem sexual, protege contra influências negativas e purifica o ambiente.

Artemísia: Quebra as correntes de pensamentos negativos e traz proteção.

Bambu: Contra influências negativas.

Botões de flor de laranjeira: Para o amor.

Camomila: Calmante, contra depressão e ansiedade.

Cana-de-açúcar (palha e bagaço): Dá força e vigor para enfrentar as situações do dia a dia.

Canela: Condensador de fluidos benéficos, destrói miasmas astrais; afrodisíaco; atrai a prosperidade.

Cebola (casca): Desagrega energias negativas de ordem sexual; afasta fluidos indesejados.

Capim limão / Capim Santo: Bom para acalmar e trazer bons fluidos.

Cravo: Afrodisíaco, estimulante, aumenta o magnetismo pessoal e atrai a prosperidade.

Eucalipto: Desagrega as energias negativas e enfermiças, renova nossas energias, equilibra o emocional.

Erva Doce: Acalma e harmoniza o ambiente, desagregando energias enfermiças e nocivas.

Girassol (folhas): Excelente condensador de fluidos positivos; ajuda a aguçar a intuição.

Guiné: Quebra formas-pensamento baixas e ajuda na comunicação com os bons espíritos. Bom contra obsessões de natureza sexual.

Hortelã: Bom para proteção e contra o desânimo.

Ipê amarelo: Para harmonizar ambientes.

Laranja (flor, folhas e casca): Estimula o amor nos tornando mais atraentes; também torna o ambiente mais agradável e “leve”.

Levante: Bom para proteção e abertura de caminhos.

Limão (casca): Queima os fluidos negativos e enfermiços.

Lírio: Bom para nos tornar mais puros, simples e humildes; estimula nosso lado compreensivo e amoroso.

Louro (“a folha do sacerdote”): Excelente para aguçar a intuição e para a prosperidade.

Maçã (folhas, flores e casca): Desperta nossa sensibilidade ao amor e aumenta nosso poder magnético de atrair o que nos agrada.

Malva: Acalma e desperta a sensibilidade.

Manjericão: Ótimo para tirar as energias negativas, trazer vida ao ambiente e às pessoas; aumenta o magnetismo pessoal; atua contra a depressão e ansiedade.

Maracujá (flor): Para fortalecer nossos laços de amizade.

Melissa: Acalma os ânimos e nos torna mais alegres; limpa e sutiliza o corpo astral.

Morango (folhas e fruto): Desperta o prazer em todos os sentidos.

Noz moscada: Aguça a intuição, ajuda na comunicação astral e é boa para a prosperidade.

Poejo: Ótima para proteção e para acalmar os ânimos.

Pitanga (folhas): Prosperidade e proteção.

Patchuli: Bom para o amor, a prosperidade e a intuição, fortalecendo o magnetismo pessoal.

Salsa: Usada para a proteção, afasta a negatividade.

Sálvia: Considerada a erva da saúde, serve para limpeza, proteção e intuição.

Rosa branca: Desperta o amor à espiritualidade.

Rosa vermelha: Desperta a paixão.

Rosa cor-de-rosa: Desperta o amor maternal, filial e fraternal.

Romã (casca e flores): Utilizada para a prosperidade, protege contra as emanações provindas da inveja e do ódio.

Orquídea: Utilizada para a prosperidade, protege contra as emanações provindas da inveja e do ódio.


Observação de Adriano Camargo: Ao trabalhar com as essências das ervas, banhos ou defumação, estamos entrando em um universo vegetal que vai além da matéria. Assim como não somos apenas carne e as divindades não são apenas arquétipos, as plantas também possuem um “espírito vegetal” que as anima e têm seus respectivos gênios e divindades guardiãs responsáveis pela força vegetal*. Portanto, ao trabalhar com ervas, entre em contato com estes espíritos, gênios e guardiões vegetais pedindo sua licença e sua força para realizarmos nossa tarefa. Dentro do conceito de divindades podemos recorrer a Oxóssi como Guardião do reino vegetal e a Ossain como gênio deste reino e da cura pelas ervas.

* Comentário José Alencastro: Essa força ou espírito vegetal é aquilo que Ramatís chama de eterismo vegetal, uma energia etérica que envolve as plantas e ervas, que não está "incorporada" na planta ou na erva, mas que é fruto da vibração de centelhas espirituais em estágio evolutivo anterior ao reino animal e por consequencia tambem anterior ao reino elemental e humano. Essa vibração é o chamado ectofitoplasma (ectoplasma vegetal), da mesma forma que existe o ectoplasma mineral, animal e humano. Um livro excelente sobre esse assunto é "Um Fluido Vital chamado Ectoplasma" de Mathieu Tubino, químico e professor da Unicamp, pela editora Lachâtre




Receitas de Banhos e Defumação


Para depressão e purificar a aura: Salsinha, anis-estrelado e alecrim.

Acabar com os males e desagregar energias negativas: Banho de cerveja.

Prosperidade financeira: Salsinha com noz-moscada

Para ajudar no comércio: Alecrim, abre-caminho, hortelã, levante, girassol, cana, açúcar mascavo. (Fazer banho, defumação e passar no chão do escritório ou loja.)

Para o amor: Anis-estrelado, calêndula, rosa vermelha, patchuli, malva branca e jasmim.

Para atrair a sorte: Milho de galinha, abre-caminho, café e açúcar mascavo.

Purificar o espírito e fortalecer o mental: Levante, alecrim e hortelã.

Para a saúde, ajuda a fortalecer pessoas debilitadas: Banho de leite com levante (feito às terças e quintas feiras).

Para prosperidade: Pó de café, açúcar, louro, manjericão, folha de pitanga, hortelã.

Para descarga forte: Folhas de eucalipto, casca de alho, palha ou bagaço de cana (seco), folha de bambu, folha de pinhão roxo.

Para descarga de energias sexuais densas: Cravo, canela, casca de alho roxo, erva-doce, casca de limão.

Para cansaço ou depressão: sementes de girassol, semente de imburana, anis-estrelado. (Exercícios respiratórios ajudam muito. Deixar no ambiente o preparado com essas ervas, de modo que o vapor fique no ar; respirar com calma, sem pressa e sem esforço.)

Contra a insônia: Pétalas de rosa, erva-sândalo, hortelã e cravo da Índia.

Para afastar a obsessão e alcoolismo: Alho, salsão, arruda, guiné, espada de São Jorge, folha de fumo, folha de mangueira, levante e cipó mil-homens

Para abrir caminhos: Açucena, agrião, angico, aroeira e espada de São Jorge

Para ajudar no desenvolver da espiritualidade: Jasmim, anis-estrelado e alfazema. As ervas acima servem para banhos e defumações. Para defumar, as ervas precisam estar secas.

DEFUMAÇÃO para prosperidade: Noz moscada, cana, incenso (resina), folha de louro, canela em pó, arroz com casca e alfazema

DEFUMAÇÃO para descarrego de energias pesadas: Manjericão, alecrim, mirra (resina), alfazema e arruda.

Obs.: O incenso e a mirra são resinas e servem apenas para defumação. NÃO se usa resina para banhos.)



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10 de fev. de 2013

Ramatís: Desdobramento nas Zonas de Vampirização do Astral Inferior

Médium magista, mago da capa verde

Um relato muito interessante sobre desdobramento consciente está no livro “Jardim dos Orixás” do médium Norberto Peixoto e vem bem a calhar nessa época do carnaval, pois explica em pormenores como funciona um dos muitos centros de vampirização dos encarnados localizados no umbral. Esse relato está no capítulo 3 desta obra, intitulado “Correntes astrais coletivas de pensamentos parasitas”. Eis o relato de alguns parágrafos dessa experiência projetiva:


"Existe um preto velho, de nome Pai Quirino, que nos assiste regularmente e que raramente se manifesta através da mecânica de incorporação nos terreiros, e por esse motivo é pouco conhecido da maioria dos umbandistas. Contudo, trabalha arduamente no Plano Astral, sob a égide da Umbanda, como auxiliar extrafísico de muitos médiuns, sendo "especialista" em incursões nas organizações das regiões umbralinas, onde atua como um tipo de guia "turístico"para grupos de medianeiros em visitação de estudo.

Na sua penúltima estada terrena, Pai Quirino, tendo sido um evangelizador franciscano atuante nos pobres vilarejos cariocas na época efervescente após o fim da escravidão, muito auxiliou os negros doentes e maltrapilhos que deram início ao que resultou no cinturão de favelas que cercam a capital carioca. Tendo fortes vínculos com esse bloco cármico de espíritos desde épocas que remontam à escravidão do Império Romano, quando foi implacável e culto senador escravocrata, em sua última encarnação, no século passado, veio como negro na cidade do Rio de Janeiro. Tendo nascido e crescido no berço do samba, da mais pura boemia e malandragem carioca dos arcos da velha Lapa, desde criança mostrou-se um pacificador, incapaz de esmagar uma mosca, e de grande inteligência.

 Quando adulto, foi conhecido e perspicaz compositor, escrevendo várias marchas carnavalescas. Através de um padre da comunidade que realizava missas regulares na favela em que morava, teve contato com alto dirigente da Secretaria de Segurança do Estado do Rio, tendo sido recrutado para ser "olheiro" - informante do serviço secreto do comando policial que combatia o tráfico e a prostituição.

Entre composições e saraus musicais na Escola de Samba do morro, completamente inserido na comunidade, ajudou a desarticular várias quadrilhas de traficantes e cáftens em todo o ex-Estado da Guanabara, comandadas por antigos generais e senadores romanos, encarnados numa minoria étnica e social excluída do progresso no Brasil contemporâneo.

Esse preto velho, Pai Quirino, apresenta-se a nossa clarividência vestido todo de branco, tendo entre 60-70 anos, com um brilhante colete amarelo-dourado sobre uma camisa de alva seda reluzente. Muito sorridente, simpaticíssimo, de aguda inteligência, bem-falante, versátil comunicador, aproximadamente 1,70 m. de altura, magro, de barba branca bem aparada e calvo. Quando se aproxima de nós, caminha num gingado matreiro, como se fosse um porta-bandeira à frente de uma escola de samba, e nos fala ao ouvido pausadamente: "Vamos, vamos, irmãozinho velho, sai do corpo, te mexe, Pai Quirino chegou para te levar a passear nos morros da verdadeira vida", e dá uma sonora e gostosa gargalhada.

Na noite passada nos vimos conduzido por esse arguto Auxiliar a um sítio do Umbral muito semelhante, em sua geografia astralina, às montanhas da Serra do Mar. Era um vale de um verde escuro, abafado, parecendo floresta tropical de um odor sulfuroso que de início nos fez arder um pouco o nariz, mas não a ponto de nos transtornar. Mostrou-nos várias construções para os visitantes encarnados desdobrados durante o sono físico se deleitarem nos prazeres sensórios. Entre salões de jogos, refinados bares musicais com todo tipo de alcoólicos e entorpecentes, restaurantes com as mais finas iguarias que podemos conceber, boates e ruas de diversificado meretrício, surpreenderam-nos as majestosas construções hoteleiras desta estação de  prazer umbralino.

O amigo, imediatamente "lendo" nossos pensamentos, levou-nos para conversar com um "gerente" de um desses hotéis. Com muita simpatia, fomos informados que de momento não havia quartos disponíveis, e que para os cômodos mais simples havia uma fila de espera de uma hora aproximadamente.

Perguntei o motivo de tanta procura e o "gerente" nos informou que aquele horário da noite era o pico do movimento nessa cidadela, colônia de todos os prazeres carnais para satisfazer os encarnados. Se aguardássemos um pouco, mais próximo do amanhecer, muitos visitantes já teriam despertado no corpo físico, diminuindo a ocupação dos quartos.

Diante da minha falta de entendimento do porquê dos hotéis e quartos, o gerente, muito amistoso pelo fato de estarmos acompanhados de Pai Quirino, nos informou, rindo maliciosamente, que os visitantes se hospedavam, iam jogar e beber nos cassinos e boates, depois voltavam acompanhados de belas e sensuais mulheres para terminarem o turismo noturno nas majestosas dependências dos confortáveis hotéis. Continuamos nosso "tour". Minha estupefação apenas tinha começado. Pai Quirino nos mostrou os outros hotéis e visitantes daquela estância "paradisíaca" do umbral inferior. Para nossa completa surpresa, e pela limpidez clarividente que esse amigo nos proporcionou, enxergamos enormes grupos de agitados padres, monges, freis, internos e ascetas em geral, do Catolicismo e outras religiões da Terra, projetados em seus corpos astrais, entregues a ansiedade alvoroçada diante da iminência de se locupletarem nos prazeres terrenos. Pai Quirino nos disse: "O espírito não suporta um bloqueio abrupto de suas disposições mais íntimas...".

Mulher em projeção astral

Na sua simpatia, elegância e matreira espontaneidade, continuou o comentário: "Muitos religiosos são beatos para os crentes da Terra, mas durante o desprendimento natural provocado pelo sono físico se mostram legítimos obsessores das operárias do sexo. Sendo elas mulheres sensuais e libidinosas do astral inferior, endurecidas pelos .sofrimentos e maus-tratos, na sua maioria são extremamente sinceras e fiéis aos seus ideais, embora tortuosos. Ao contrário da hipocrisia e dissimulação costumeira dos que as procuram para satisfazer seus desejos represados por compromissos religiosos na carne, de que no universo astral ficam desobrigados, como se estivessem em sonho prazeroso que ansiarão repetir novamente."

Continuando nossa visitação, nos encontrávamos curiosos sobre o motivo de tanta simpatia e bom trato dos habitantes do complexo hoteleiro de diversão e deleite mundano para com os encarnados, e como as construções eram mantidas, limpas e confortantes. Pai Quirino nos esclareceu: "As energias densas liberadas pelos prazeres intensos dos encarnados são o verdadeiro alvo de todas estas construções, na verdade um bem arquitetado centro vampirizador de fluidos. Como bem tratadas vacas leiteiras ordenhadas em tantos litros diários de leite para o desjejum dos hóspedes de uma pousada rural, os visitantes ébrios de êxtase sensório são sugados o bastante para não ficarem completamente exauridos. O planejamento psicológico, sub-reptício, dos arquitetos das Sombras, se fundamenta em criar dependência psíquica das fracas personalidades encarnadas, que represadas por vários motivos em suas satisfações animalescas na carne, encontram nestes antros os mais sórdidos recursos para se entregarem selvagemente. Quanto mais isso ocorre, mais se fortalece a organização trevosa, pelos intensos laços vibratórios que recrudescem na simbiose entre os habitantes encarnados da crosta e a coletividade que vive do vampirismo nas baixas zonas umbralinas, satisfazendo-se mutuamente".

Exímio conhecedor das maldades e técnicas dos magos negros, todo o tempo em que estivemos desdobrados com esse espírito nos amparando, seguiu-nos uma legião de agentes mágicos, de Exus Brasa. Quando estávamos retornando para o corpo físico, verificamos que iam deixando, pela manipulação do nosso ectoplasma, como se fôssemos uma bateria ou um tanque de combustível, um lençol de pedras graníticas incandescentes na trilha astral que estávamos seguindo. Explicou-nos Pai Quirino: "Isso é para a sua segurança mediúnica: como se trata de localidade muito densa, quase que materializada, os espíritos que ali habitam não conseguem volitar; andam como se estivessem presos ao solo pela força gravitacional, retidos nas escarpas montanhosas da região florestal visitada. Por esse motivo os Exus da nossa amada Umbanda deixam na estrada que seguimos a manta incandescente de brasas, para que não nos sigam e localizem o seu endereço no plano físico para futuros assédios e revides."



Essas informações trazidas na obra do caboclo atlante nos dão uma idéia do que ocorre nessa época do carnaval, em proporções ainda maiores do que nos demais dias do ano. É realmente um texto para amplas reflexões, sobretudo com relação ao importante papel que os guardiões desempenham, combatendo sempre na medida do que é possível ser feito, esses grandes processos de vampirização e alienação coletiva. Como resumo dessa experiência, o próprio Ramatís sintetiza a questão dessas obsessões logo na primeira pergunta do capítulo 3 do “Jardim dos Orixás”, esclarecimentos que não precisam de qualquer complemento:

Exército de guardiões com armaduras douradas, exús dourados

  “As formas-pensamentos construídas pela população encarnada e que sustentam as correntes mentais do plano astral inferior são espontâneas, desconexas, indisciplinadas e densas. Atraem-se por similaridade de freqüência vibratória que as enfeixam numa mesma onda. Chegam ao ponto de adquirir vida própria, pela intensidade e amplitude gigantesca que atingem quando a coletividade encarnada de vossas metrópoles da crosta adormece embalada por interesses comuns de sexo, gula, dinheiro, vaidade e satisfações materialistas variadas. Atraem para o seu fluxo magnético, como se fosse correnteza de um rio tempestuoso que arrasta as toras de madeira, levas de semi-adormecidos anestesiados que se locupletarão no sensório em localidades do Umbral inferior que com eles sintonizam. Muitos são"puxados"para os castelos medievais de prazer mantidos por organizações trevosas feudais que têm suas contrapartidas físicas nas casas noturnas, enfumaçadas boates e bares terrenos. Como se fossem bovinos em fileira adentrando o matadouro, aguardam o momento de serem "sacrificados" pelos capatazes - vassalos dos magos negros perdidos no passado.

Hipnotizados em espécie de transe, qual pássaro que não reage diante da serpente, são sugados em sua vitalidade que está potencializada pelo êxtase coletivo semiconsciente que alcançam nesses cenários lúgubres e concupiscentes. No entanto, como a sintonia se dá inicialmente pelo pensamento, que se manterá na densidade e "peso" específico do corpo astral, em faixa vibratória semelhante, podeis ir mudando gradativamente vossa casa mental, elevando vossa consciência e alterando vossos hábitos comportamentais, e conseqüentemente sutilizando vosso veículo astral. A elevação não significa mudança de lugar no espaço como entendeis, mas transferência do foco de consciência, das coisas ligadas ao sensório do ego inferior, para as concepções espirituais dentro das leis de causalidade cósmica, que equilibram e harmonizam. É como se fôsseis vos tomando refratários às vibrações de uma ordem de baixos fenômenos ocultos que vos cercam, sintonizando as de categoria mais elevada.

É necessário que essa reforma se concretize em vosso universo íntimo, para explorardes com segurança o imponderável ao plano físico, mas que vos cerca como se fosse unha à carne.”


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25 de abr. de 2012

A Arte da Magia: Umbanda e Kimbanda

Supernova, sistema solar, estrela brilhante, universo em arte digital

Nos últimos anos, com o sucesso das obras do Róbson Pinheiro, o meio espírita pôde conhecer um pouco mais alguns dos conhecimentos da Umbanda, graças ao trabalho pioneiro desse médium, sobretudo com o grande sucesso “Tambores de Angola”, desmistificando uma visão muitas vezes errônea que alguns espíritas tinham da Umbanda.

Nesse post falarei sobre a magia branca e a magia negra, sobre o que é afinal a kimbanda, a diferença entre exus e kiumbas e qual a forma de se realizar um trabalho voltado pra magia branca, inclusive na questão do horário. Só pelo horário de um trabalho é possível saber sua finalidade.

Mas antes de mais nada, um importante esclarecimento do livro “Tambores de Angola”, que deixarei disponibilizado em link ao final desse post, é um livro pequeno com pouco mais de 60 páginas:

“Não se devem confundir as pessoas mal intencionadas, os médiuns interesseiros com a religião em si. Em qualquer lugar onde as questões espirituais são colocadas como uma forma de se promover, tirar proveito ou manipular a vida das pessoas, envolvendo o comércio ilícito com as esferas invisíveis, ocorre desequilíbrio e é atraída a tensão de espíritos infelizes.” (Capítulo intitulado “Um Recurso Diferente”)   

O comércio ilícito com as esferas invisíveis é justamente a troca de favores com entidades trevosas, ou seja, doar algo que elas necessitam (ectoplasma dos encarnados) em troca de algum benefício, é quando o médium deixa de se preocupar com a causa, religião ou doutrina a qual milita e passa a usar essa causa, religião ou doutrina apenas para o benefício da promoção da própria imagem, extraindo energias ectoplasmáticas das pessoas com as quais tem contato das mais diversas formas, desde processos de vampirização direta no astral chegando até mesmo a ações de vampirização em grupos inteiros.

É importante ressaltar que em toda ação ou trabalho, seja por aqueles que operam no bem (magia branca) ou no mal (magia negra) necessita-se de energia ectoplasmática. Nos trabalhos de magia branca o ectoplasma serve como condutor das energias em alta vibração enviada pelos mentores, pretos velhos, espíritos de alta evolução moral, para que essa energia possa ser usada como remédio nos encarnados. Da mesma forma, nos trabalhos de magia negra, a energia coletada dos encarnados através de vampirização é impregnada com criações e clichês mentais negativos pra fortalecer as equipes trevosas e possibilitar que essas ataquem algum ou alguns encarnados em determinado trabalho.

Esse ectoplasma é armazenado numa espécie de reservatório psíquico, simbolizado na Umbanda na figura do congá (o altar) pra onde todos aqueles que trabalham em prol do bem canalizam sua energia mental, criando ali uma verdadeira egrégora, que utilizará o ectoplasma que está nesse resevatório para energizar os médiuns, favorecer os trabalhos de desobsessão, encaminhamento e tratamento das entidades trevosas, em suma, pra dar a sustentação energética aos trabalhos.  Em oposição a esse trabalho de luz, na magia negra também existem os reservatórios psíquicos, utilizados pelas milícias (equipes de espíritos trevosos) a serviço dos magos negros e seus asseclas, encarnados e desencarnados, pra realizar todo tipo de trabalho de combate a luz.

As milícias, falanges trevosas, recebem na Umbanda o nome de kiumbas, ou seja, espíritos a serviço dos magos negros, de má índole, encarnados ou desencarnados. Os kiumbas encarnados procuram os desencarnados pra conseguir vantagens materiais, explorar os outros e até mesmo trabalhos de morte ou destruição contra outras pessoas.

Por esse motivo a kimbanda ou quimbanda é conhecida no Brasil como magia negra, em oposição a Umbanda, que é conhecida como magia branca, essas são as nomenclaturas mais usuais, o próprio Robson Pinheiro faz essa clara associação: kimbanda ou quimbanda – trabalho feito com kiumba. É a definição que acho mais simples e de fácil compreensão. Entretanto, existe na Umbanda um trabalho que também é de magia branca, só que voltado para o resgate de seres trevosos ou simplesmente perdidos no astral inferior, realizado com o auxílio específico de seres de boa índole, mas de índole guerreira, que atuam como protetores dos trabalhos da Umbanda, sobretudo na entrada da casa onde ocorrem os trabalhos como nos quarteirões envolta.

Guardião, guardiões, exú, hostes do cristo no umbral, guerreiros

São a polícia do astral, a falange do bem, espíritos justiceiros a serviço dos mentores e pretos velhos. São eles que combatem as milícias e falanges trevosas, bem como combatem os kiumbas e magos negros. Esse trabalho de resgate e de polícia é feito pelos espíritos conhecidos como guardiões, falange do bem, exus, é um trabalho conhecido na Umbanda como “Trabalho de Esquerda” pois visa o combate aos marginais do astral inferior, os kiumbas e também os magos negros e suas instalações no astral, que volta e meia são destruídas pelas equipes de guardiões/exus, dentre essas instalações muitas “usinas” de reservatório ectoplasmático, uma espécie de congá, só que utilizado para fins trevosos que em nada tem haver com a nobre função do congá usado na Umbanda.

Alguns desses casos são narrados no livro “Tambores de Angola” e também aqui no blog, na série de 5 textos sobre experiências com desdobramento. O primeiro desses 5 textos está  AQUI 

Inclusive muitos kiumbas tentam se apresentar nas casas de Umbanda e a seus médiuns (cavalos) como se fossem exus, pra gerar confusão e dúvida quanto a ação dos verdadeiros exus, que são os guardiões guerreiros da Umbanda. Por esse motivo muitas pessoas ainda enxergam com maus olhos os exus, pois os associam de forma errônea aos kiumbas.

Outra confusão ocorre com as pombas-giras, pois muitas pessoas ainda associam seu nome a espíritos de polaridade femina (perispírito na forma feminina) muito ligados ao sexo desregrado e bebedeiras. Antes de mais nada, é preciso esclarecer que pomba-gira nada mais é do que o nome das guardiãs, ou seja, as exus de polaridade feminina que exercem o mesmo serviço dos guardiões/exus, normalmente nos trabalhos de esquerda e na proteção das casas de Umbanda ou toda e qualquer casa (espírita, apométrica) que trabalhe com magia branca, ou seja, voltada pra luz, para o bem ao próximo visando o crescimento espiritual e a reforma íntima. Espírito que se apresenta na forma de mulher que gosta de sexo desregrado ou bebedeira não é pomba-gira mas sim kiumba matreira ou maga das trevas querendo enganar os médiuns menos desavisados. Na trilogia “Reino das Sombras” o médium Robson Pinheiro também esclarece a real natureza da pomba-gira.

Pomba gira, sacerdotisa da luz, guardiã, guerreira, exú feminino

Inclusive a principal ação das guardiãs pomba-gira é ajudar a frear os desvios sexuais do ser humano (por isso são tão atacadas pelos kiumbas, pois é do desvio sexual que surge grande cota de ectoplasma que as trevas se alimentam), desvios que normalmente aparecem na forma de sexualidade desregrada, promiscuidade, uso excessivo de energia vital e mental na prática sexual, obstrução do chacra cardíaco devido a animalização do ato sexual em detrimento do sentimento (o que nos médiuns faz com que estes não consigam mais entrar em contato com esferas superiores pelo bloqueio do cardíaco, fazendo com que necessitem de vampirização de ectoplasma pra “cobrir” o gasto excessivo que realizam), bem como o total desequilíbrio do chacra básico, deixando a energia kundalínea ou telúrica totalmente presa aos chacras inferiores, fazendo com que o instinto sexual obstrua cada vez mais a razão e obstrua de forma completa expressões mais elevadas de sentimento. A guardiã pomba-gira é, em suma, uma guerreira magista, uma autêntica sacerdotisa, que tem firmes os seus propósitos, sobretudo quando encarnada, não se deixando levar pela sexualidade desregrada ou uso da sexualidade pra conseguir ascensão social ou fama.

Outra questão interessante é quanto ao horário de realização dos trabalhos espirituais, tanto na Umbanda, Espiritismo e Apometria, bem como exercícios de mentalização e meditação. Quem já freqüenta casas espíritas, de umbanda ou apometria, sabe que todos os trabalhos a noite tem um limite de horário, todos invariavelmente terminam as 23 horas ou no máximo 23:30h (salvo raras exceções quando por falta de médiuns suficientes, algumas pessoas são atendidas após esse horário, mas nesses casos de exceção a segurança astral entorno do local é redobrada naqueles minutos extras) e praticamente em sua totalidade, não existe trabalho espiritual em época de carnaval (aqui no Brasil). 

Isso ocorre por um motivo muito simples: na época do carnaval, as equipes de guardiões, que protegem os centros e casas espíritas e espiritualistas, não tem como realizar a plena segurança desses locais, devido a tamanha carga de energias negativas que é gerada nessa época. Da mesma forma, entre meia noite e uma e meia da manhã é o horário onde fluem com mais força as energias negativas do astral inferior (umbral) para o astral intermediário ( a contrapartida astral da superfície terrestre), quando os espíritos trevosos chegam em maior quantidade e força a superfície. Exatamente por isso, trabalhos espirituais de magia branca, em centros ou casas, assim como mentalizações e meditações não são realizadas nesse horário, pois a influencia negativa dessas entidades é muito maior e desordenada.

Nesse horário, entre meia noite e uma e meia, no auge da escuridão, é que as pessoas encarnadas e desencarnadas ligadas a magia negra fazem seus trabalhos de baixa magia. Inclusive na kimbanda, existe um dia especifico pra esse tipo de trabalho, quando é ainda menos aconselhável realizar qualquer trabalho espiritual, é exatamente no primeiro segundo de sexta feira, ou seja, na virada da noite de quinta pra sexta, entre os últimos minutos de quinta e a primeira uma hora e meia de sexta, é o dia da semana onde ocorrem os mais terríveis trabalhos de magia negra.

A magia negra ( magia realizada com a intenção de fazer mal a alguém) é usada em cultos em algumas terreiras (que não possuem ligação com a verdadeira Umbanda) sob o nome de catimbó (do tupi “morte na floresta”), onde trabalhos com kiumbas são iniciados sempre a meia noite . Pai Da Matta (W.W. da Matta e Silva) esclarece o assunto nos livros “Mistérios e Práticas da Lei da Umbanda” pagina 27 e 28 e no “Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda” páginas 132, 133 (4ª edição), ambos da editora Icone. O link para maiores informações pode ser visto AQUI 


W.W. da Matta e Silva esclarece:

 “Nesse “Catimbó”, que ainda hoje em dia existe (infelizmente) e em muitos Estados e que, por aqui, pela Guanabara, já incrementaram como uma espécie de apêndice de muitos “terreiros”, o qual fazem funcionar depois da meia-noite. Isso é que há de mais escuro, trevoso e prejudicial. Nele, o que manda é o dinheiro e o mal. Os despachos, “as arriadas” para os tais mestres de linhas com seus encantados é coisa corriqueira e tudo é feito na base do pagamento...Os seus praticantes – os chamados de “catimbozeiros” são de baixíssima moral espiritual etc. Esses infelizes estão irremediavelmente presos nas garras do astral inferior – no que há de mais inferior mesmo, do baixo astral..”

Como já exposto aqui, entre meia noite e uma e meia da manhã é o auge da escuridão, quando a energia solar se encontra em menor quantidade sobre a terra. Isso se explica pelo nascente e o poente do Sol, no inverno temos dias mais curtos, com intervalos de até 13 horas entre o poente e o nascente. Isso explica porque em países com invernos mais rigorosos, mesmo com a boa qualidade de vida (Suíça, Noruega) o índice de depressão e suicido é enorme. No Brasil por exemplo, o estado do RS e a capital Porto Alegre são os recordistas nessas estatísticas proporcionalmente, justamente pela diminuição dos raios solares. Em virtude disto, dessa baixa energia solar que atinge o auge exatamente entre meia noite e uma e meia da madrugada é que os trabalhos de magia negra são feitos. Se pegarmos os mapas com o horário do nascente e do poente veremos que o auge da escuridão é exatamente próximo a esse horário:

2 de abril de 2012: 18:04 – 06:15  (auge 00:09)

21 de maio de 2012: 17:30 – 06:36 ( auge 00:03)   

Quem quiser ver um pouco mais:

Texto sobre os efeitos do inverno rigoroso: AQUI 

Efemérides: AQUI 

Kiumba feminino, catimbó, obsessor, umbral, kimbanda, magia negra

Mentalizações e meditações entre meia noite e uma e meia da madrugada, tornam-se ainda mais perigosos em dias de abertura de grandes portais, como por exemplo o de 11-11-11 ou o de 21 de dezembro de 2012, que curiosamente vai ocorrer numa sexta feira. 

Magos negros e kiumbas , sabendo dessa grande energia purificadora que virá pra Terra nos primeiros raios de sol da sexta feira, 21 de dezembro, tentarão desesperadamente fortalecer suas construções astrais e usinas reservatórias de ectoplasma com pesados trabalhos de magia negra, exatamente de quinta pra sexta (20 de dezembro pro dia 21), tentando conseguir o máximo de ectoplasma dos desavisados , pois sabem que a partir dos primeiros raios de Sol do dia 21 de dezembro, uma pesada ofensiva será imposta pelos guardiões, aproveitando a energia desse portal. 

Essa ofensiva dos guardiões ocorrerá no mundo todo, respeitando o fuso horário de cada país, quando os primeiros raios de Sol chegarem a cada território global, começará intensa ação no astral intermediário e depois no astral inferior, pra levar uma quantidade significativa de espíritos já considerados exilados pela justiça divina que estão no umbral da Terra bem como nas regiões inferiores lunares, pois estes já serão exilados na primeira vinda do Apophis, em 9 de janeiro de 2013, que levará a primeira leva de exilados através das duas “correntes” entre a Terra e o cinturão de fótons em Alcyone e depois em 2029 e finalmente um gigantesco número de espíritos em 2036.

Ver mais sobre o primeiro exílio: AQUI 

Muitas mentalizações e meditações devem e precisam ser feitas nesse dia, pelas pessoas interessadas pelo bem do planeta para auxiliar os guardiões, mas de preferência ao meio dia, no auge do Sol ou caso não seja possível, em virtude da rotina profissional de cada um, pode-se realizar essa ação a noite, mas de preferência antes das 23horas. 

Trabalho espiritual, mentalização e meditação jamais devem ser feitos entre meia noite e uma e meia da madrugada, muito menos de quinta pra sexta, pois é o dia mais usado pra magia negra. Se os guardiões desaconselham até mesmo médiuns experientes e casas sérias a trabalhar nesse horário, o aviso é ainda mais taxativo pros que não tem o conhecimento de como se defender no astral mediante certas situações de embate.

Que cada um de nós possa aproveitar a salutar energia desse portal, a partir dos primeiros raios de Sol de sexta até as 23horas do mesmo dia, pois dessa forma sintonizaremos com a luz em plena segurança e ajudaremos os guardiões a destruir as instalações astrais que receberam autorização pra destruir.

Portal de luz em 2012, alcyone luz azul, iluminação


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