Mostrando postagens com marcador Armageddom 2036. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Armageddom 2036. Mostrar todas as postagens

24 de nov. de 2021

A Farsa Profética sobre 2027

 


Circula na internet mais uma data apocaliptica sem qualquer base profética, especialmente entre alguns grupos que misturam teorias esquisotéricas (Nibiru/nibirutas) com pseudo conspiracionismo (chip na vacina, terra plana) especialmente entre grupos evangélicos e espiritualistas que se interessam por ocultismo (e infelizmente acabam caindo em sites e vlogs notadamente ligados as teorias conspiratórias ligadas a Steve Bannon e Olavo de Carvalho, ou seja, da extrema direita, que tentam exaltar Trump e Bolsonaro como supostos grandes lideres que lutariam contra um "governo oculto" que na cabeça deles seria formados por todos aqueles que nao são da extrema direita). 

O negócio é uma enorme salada e se disseminou bastante também em grupos antivacina (e daí vem as teorias criadas de chip na vacina e os recentes absurdos trazidos por Bolsonaro em sua live tentando associar grotescamente a vacina à casos de HIV). Outra característica desses grupos, tanto nos mais ligados aos evangélicos como espiritualistas é vender (literalmente) a idéia de que são "soldados" do Cristo lutando contra o diabo que seria simbolizado nesse "governo oculto". Tanto a turba de imbecis que invadiu o Capitólio como os boçais que tentaram invadir o STF na manifestação que precedeu a "carta arrego" de Bolsonaro são parte expressiva desses grupos, doutrinados para seguir cegamente seus líderes. 

O grande problema dessas teorias que surgem de tempos em tempos é misturar pequenas verdades com grandes mentiras, o que tem dois objetivos principais: tentar dar algum verniz de racionalidade e suposta aprovação científica (vide os absurdos pseudo científicos do tratamento precoce) e ao mesmo tempo criar idéias tão estapafúrdias e já derrubadas pela ciência (como terra plana e chip na vacina) que isso serviria para testar a fidelidade e submissão total dos seguidores às teorias trazidas pelos líderes desses grupos, afinal se você defende terra plana e chip na vacina você não apenas é um imbecil, mas também alguém que seguirá cegamente qualquer ordem que seu líder mandar. 

Um dos exemplos recentes e clássicos foi a criação do Qanon (texto linkado a seguir resume as sandices desse grupo) que de forma resumida desenvolveu a idéia de que haveria um "deepstate", coincidentemente formado apenas por adversários de Trump que estariam tentando criar uma "nova ordem mundial" quando na verdade Trump e Putin lutavam juntinhos para derrubar a democracia no Ocidente e estabelecer governos de extrema direita nos EUA e Europa espelhando o modelo autocrático de força que existe na Rússia por todo o Ocidente em governos que se perpetuariam no poder rompendo com a Constituição (Trump por exemplo nao apenas não aceitou a derrota como falava em uma terceiro mandato). 

A grande malandragem desses grupos (Qanon olavetes) é apontar que todos aqueles (sejam politicos, empresários) que são contra seus “líderes” (Trump, Bolsonaro) seriam de um "deep state" demoníaco e que justamente por isso os defensores de Trump e Bolsonaro seriam por sua vez supostos “guerreiros do Cristo” em uma suposta luta espiritual, o que na verdade é uma grande malandragem pois muitos dos elementos (políticos, religiosos, empresários) desses governos estavam e estão envolvidos em casos cabeludos de corrupção com investigações amplamente avançadas. 

Pessoas e grupos poderosos que trabalham nos bastidores exercendo poder e fazendo o mal sempre existiram, a grande malandragem do Qanon e de outros grupos (inclusive brasileiros, especialmente as olavetes e muitos grupelhos evangélicos que abraçam as teorias conspiracionistas furadas ligadas ao qanon e ao boçalnarismo) foi querer criar a narrativa de que tais grupos seriam apenas "os outros", ou seja, que não existiriam políticos, empresários e religiosos apoiadores de Trump e de Bolsonaro nesses grupos (a velha retória da virtude inquestionável que o próprio petismo utilizou na sua criação e que por sua vez deriva do marxismo, ou seja, ironicamente o modus operandi da extrema direita seja olavista ou trumpista é bem semelhante a dialética marxista e exatamente por isso eu ja chamava os olavetanos, desde 2017, de petistas de direita) 

Fiquem atentos: Se lerem ou ouvirem médium apoiando discurso antivacina (que teria chip na vacina, vacina causaria hiv), apoiando Bolsonaro, apoiando olavismo, falando em "cabala escura", "Trump contra deep state" com certeza pertence a um desses grupos ou está tentando capitalizar seguidores junto ao pessoal que segue essas esquisoterices sem qualquer base racional ou profética.    

Sobre a farsa do Qanon:

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/01/22/qanon-por-que-os-seguidores-da-teoria-conspiratoria-racharam-com-a-saida-de-trump-do-poder.ghtml


O Xadrez Mundial: porque não existe nova ordem mundial alguma:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2016/10/especial-xadrez-mundial-parte-ii-de-iii.html

No meio de toda a salada conspiracionista do qanon e de grupos evangélicos e espiritualistas que apoiam o boçalnarismo e também apóiam boa parte das teorias conspiracionistas ligadas ao qanon surgiu a farsa pseudo profética de que supostamente no ano de 2027 seria a grande tribulação quando a suposta nova ordem mundial buscaria exterminar boa parte da população e,tudo isso, supostamente estaria previsto nas profecias biblicas. Muitos grupos evangélicos e espiritualistas, tanto no Brasil como em outras partes do mundo vem divulgando essa farsa profética, uma farsa pois não possui qualquer sustentação profética como mostrarei nas linhas a seguir.   

A FARSA DE 2027 

Dentro desses grupos surgiu a teoria baseada em uma leitura bem equivocada das profecias bíblicas (como deixarei explicado ao longo desse texto) que o tal "deep state" teria o prazo de até 2027 executar a tentativa de instalar uma nova ordem mundial (também deixarei linkado um texto que explica porque não existe NOM alguma, mas sim uma velha ordem estabelecida e mantida há décadas) e que supostamente, segundo a teoria esquisotérica, após 2027 se iniciaria um tempo de paz, pois o Cristo derrotaria os "infiéis" e segundo a leitura errada que esses grupos fazem das profecias salvaria os eleitos para um mundo de paz enquanto os infiéis seriam condenados à danação eterna. O problema como sempre está na falta de um estudo comparativo das profecias (essencial) e em alguma capacidade de ver o futuro (desejável). 

Quando elaborei o estudo sobre 2036 juntei os principais profetas da história apontando que todos eles, em uníssono, apontavam 2036 como o ápice dos eventos da grande tribulação, ou seja, se alguém aparece falando que essa data seria 2027 teria que provar, pelo menos dentro das profecias citadas por Jesus (Sermão Profético, Daniel capítulo 09 e Apocalipse) que a data supostamente seria 2027, algo que não fizeram. 

Além disso é desejável que quem deseja falar do futuro da Transição Planetária mostre alguma capacidade de enxergar com clareza o futuro, afinal se você nunca ou praticamente nada percentualmente previu do futuro como quer soltar alguma data ou dizer que viu algo do futuro? Alias tem muito médium que nem consegue enxergar o presente com lucidez, ainda hoje defendendo Bolsonaro como um suposto político a serviço do Cristo, então pra esses pior ainda: não conseguem nem enxergar o presente, muito menos o futuro. 

OS ANOS DE ALGOL E 2036 


Quem acompanha a página há mais tempo sabe que não apenas fui o único médium a prever a vinda da pandemia como também a introduzir o assunto sobre a próxima pandemia nos texto que fala dos "anos de Algol" (2025-2026) dentro do contexto sobre o estudo de 2036, inclusive dos difíceis acontecimentos que ocorrerão na década de 30 e que portanto colocam por terra a farsa da profecia de 2027, pois após 2027 ainda passaremos por difíceis acontecimentos que precederão a grande tribulação que será em 2036 e não em 2027. Esse texto (sobre os anos de Algol)que também linka outros textos com as previsões que fiz sobre a vinda e cura da pandemia podem ser acessados a seguir:

https://www.facebook.com/360490373972933/photos/pb.100044199317841.-2207520000../3910012665687335/?type=3

E por fim o estudo resumido sobre 2036 que trouxe em post recente juntamente com a explicação resumida da profecia de Daniel no capítulo 09 (vida dura pra quem tentar encaixar 2027 aqui): 

A base mínima de estudo a qual me refiro para começar a entender as profecias bíblicas (em especial sobre o final dos tempos) é estudar em conjunto o Apocalipse, Sermão Profético e pelo menos o capítulo 09 do livro de Daniel (ainda que o ideal seria o estudo de todo o livro Daniel). Qualquer interpretação ou conclusão sobre um versículo dentro de um desses três livros deve estar embasada nos três (e é ai que a maioria se embanana com teorias sem fundamento dentro dos 03 livros citados) 

O motivo é simples para estudar os três livros em conjunto: Jesus trouxe as profecias sobre o final dos tempos exatamente no Sermão Profético associando o marcador profético dos tempos finais ao capitulo 09 de Daniel e por fim complementando essas informações todas no livro da Revelação no qual inspira do inicio ao fim João na ilha de Patmos trazendo as visões do futuro da humanidade até a grande tribulação e o estabelecimento do reino de Deus na Terra. 

Portanto, ponto fundamental se você (seja médium, astrólogo ou não) deseja começar a estudar o assunto (profecia bíblica do fim dos tempos) precisa estudar os três livros em conjunto e em especial correlacionando as chaves entre si. Por exemplo, Daniel no capitulo 09 fala no "devastador vindo nas ASAS da abominação" para descrever o ápice da tribulação. O mesmo período referido no Apocalipse descreve o último dos cavaleiros associado a "abadom" e "apoliom" (devastador, assolador) como um dragão vermelho, uma primitiva serpente que é precipitada ao solo (ou seja voadora, nas asas da abominação como descrito por Daniel), ambos os relatos da grande tribulação correlacionados com aquilo que Jesus falou no Sermão Profético: “vi satanás cair do céu como um raio” (Lucas 10:18) e principalmente: "Porque, como o RELÂMPAGO parte do Oriente e ILUMINA até o Ocidente, assim será a volta do Filho do Homem. Logo após esses dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então, aparecerá NO CÉU o sinal do Filho do Homem" (Mateus 24:27-30) 

Temos, portanto um cenário claro nas três narrativas de forma intercalada: no ápice da Tribulação algo virá do céu, nas asas da abominação, um devastador, um assolador, com brilho, semelhante a um raio que cai, iluminando do oriente ao ocidente e sendo visto por toda a humanidade, algo que o Apocalipse associa a uma primitiva serpente, um dragão vermelho sendo precipitado ao solo (voando nas asas da abominação e caindo como um raio) 

Tal imagem ou personagem (primitiva serpente/dragão vermelho que cai, assolador, devastador, apoliom, abadon) são referências/sinônimos ao termo bíblico que aparece no Apocalipse descrito como theryon que literalmente significa animal feroz, as manifestações da Fera/Besta através de ações destruidoras. Porém esse personagem ou imagem é mais claramente associado no próprio Apocalipse a uma primitiva serpente, o destruidor, apoliom ou abadon do submundo ou reino dos mortos, das profundezas. Na cultura hebraica e egípcia daquela época essa lenda era conhecida como a lenda de Apep, a serpente do abismo que todas as noites tentava engolir o Sol. Apep significa exatamente destruidor, assolador, avassalador, a força que rege e lidera as profundezas e o mundo dos mortos. 

Essa Fera/Besta (theryon) associada a Apep é associada ao marco profético deixado tanto por Jesus no Sermão Profético como no Apocalipse e, obviamente, ambos apontam para o mesmo período. 

O MARCADOR PROFÉTICO 

Jesus explica no Sermão Profético citando a profecia da Daniel: "Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel (9,27) – o leitor entenda bem. Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será." (Mateus 24:15,21) 

Ou seja, aqui Jesus demarca QUANDO acontecerá a grande tribulação. Não adianta o astrólogo achar que será no ano 2370, o médium que acha que levará mil anos, isso não importa, o que importa é que está no texto bíblico exposto claramente. Então vamos ver qual o marcado cronológico colocado por Daniel no capítulo 09: 

"Setenta PERÍODOS foram fixadas a teu povo e à tua cidade santa para dar fim à prevaricação, selar os pecados e expiar a iniqüidade, para instaurar uma justiça eterna, encerrar a visão e a profecia e ungir o Santo dos Santos. Sabe, pois, e compreende isto: desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete PERIODOS; depois, durante sessenta e dois PERÍODOS, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição,depois desses sessenta e dois PERÍODOS, um ungido será suprimido, e ninguém será a favor dele. A cidade e o santuário serão destruídos pelo povo de um chefe que virá. Seu fim chegará com uma invasão, e até o fim haverá guerra e devastação decretada..Concluirá com muitos uma sólida aliança por um PERÍODO e no meio do PERÍODO fará cessar o sacrifício e a oblação; sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado" (Daniel 09:24-27) 

Aqui temos duas informações importantes: a primeira delas é que o texto fala em períodos e não em semanas (por erro de tradução bíblica). A palavra hebraica contida no texto é “shavuim” que significa períodos e não “shavua”, essa sim significa semanas. No livro de Daniel, capitulo 10 versículo 2 , a palavra “shavua” (semanas) é usada, aqui sim, designando semanas. Já no capítulo 9, o termo usado é ‘shavuim” 

Então correto na tradução não é utilizar a palavra semanas, e sim, períodos. No próprio capítulo 09, versículo 02 Daniel esclarece que cada um desses períodos seria de um ano, ou seja, 70 anos: 

"No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos." (Daniel 9:2) 

Ora, se a profecia de Daniel 09:24-27 fala sobre o tempo necessário para selar todos os pecados de Israel e instalar uma justiça ETERNA (ao final da profecia) levará 70 períodos e Daniel fala em 09:02 que 70 anos são o tempo para acabar com as assolações em Israel (o que só acontecerá com a instalação de uma justiça eterna) fica mais do que óbvio que os 70 períodos representam 70 anos. 

Sabemos que a profecia do final dos tempos citada por Jesus ao lembrar o profeta Daniel é de 70 anos, o ponto agora é sabermos quando a profecia começa a nível temporal na história: “Sabe, pois, e compreende isto: desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém” 

Sabemos que ao longo do Sermão Profético Jesus afirma que os tempos da grande tribulação acontecerão apenas quando o Evangelho fosse pregado no mundo inteiro, ou seja, qualquer tentativa de associar a profecia de Daniel tanto há semanas (490 anos) como iniciada no passado remoto está errada, pois o Evangelho foi somente pregado no mundo inteiro após a descoberta da América e da Austrália. Por uma simples lógica ao considerarmos os dois textos proféticos a restauração de Jerusalém poderia ter acontecido somente após a descoberta da Austrália. 

Exatamente no ano de 1967 a cidade de Jerusalém dos tempos de Jesus (Jerusalém Oriental, a cidade velha que não estava entre os territórios fornecidos a Israel em 1948) foi anexada pelo exército israelense. Portanto a restauração da cidade de Jerusalém ao domínio do povo hebreu aconteceu exatamente no ano de 1967, um fato histórico irrefutável. Vale ainda lembrar que Jesus afirma que nos tempos da Tribulação não ficará pedra sobre pedra em Israel,o que é mais um indicativo de que a profecia dos 70 períodos não se encerrou no passado, pois mesmo com a destruição do Templo ainda permaneceu de pé o Muro das Lamentações 

Considerando que a profecia tem 70 anos e se iniciou em 1967 por simples soma matemática chegamos ao ano de 2036 como o ano final da profecia (pois seu primeiro ano começou a ser contado em 1967 obviamente) 

Porém para que esse raciocínio seja válido ele precisa ser comprovado dentro do Apocalipse, afinal os três livros ou relatos (Sermão Profético, Daniel e Revelação) estão falando da mesmíssima coisa (grande tribulação, fim dos tempos). Se a profecia de Daniel dos 70 anos (1967-2036) se encerra com a vinda do assolador nas asas da abominação obviamente precisamos procurar no Apocalipse alguma informação sobre algo luminoso caindo do céu voando do Oriente ao Ocidente e que ainda seja parecido com uma serpente voadora vermelha e flamejante caindo do céu, afinal essa era a lenda de Apep citada no Apocalipse. Obviamente temos também no Apocalipse um marcador profético: 

"e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome. Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, CALCULE o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13: 17-18) 

A narrativa o Apocalipse descreve a luta da luz, do Sol, dos filhos da luz (pois associa a imagem de Jesus a um Sol bem no início e no final da narrativa) contra as trevas, os impérios que espalharam destruição e guerra, em suma as grandes representações da ferocidade humana na busca por poder, que em essência simboliza o materialismo e antifraternidade. Entendendo essas duas premissas fica fácil desvelar as chaves simbólicas do 666. 

Os primeiros seis números romanos (na época de Jesus o maior império existente) somam 666 e usualmente são utilizados na maioria do mundo como notas simbolizando dinheiro: 1,5, 10, 50,100, 500 (os EUA já teve nota de 500, o Euro ainda tem). E realmente, até a invenção dos cartões, você não comprava ou vendia sem esses símbolos. 

A segunda parte do versículo é ainda mais interessante pois muitos não observam o fato de que o 666 é o número de um homem ou de homem e que a partir desse número é que devemos calcular o número da Fera/Besta. Ou seja: 

666 - número de um homem 

? - número da Fera que deve ser calculado a partir do 666 

“Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, CALCULE o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis” 

Para os cabalistas (e na época de Jesus todo rabi era um cabalista) esse enigma é fácil: 666 é o número obtido através da kamea solar, representação que os rabis faziam de cada um dos 7 astros na Árvore da Vida, no caso da kamea solar um quadrado de 6 lados e 6 colunas formado por 36 números de 1 a 36 que somados entre si totalizam exatamente 666 (1+2+3+4...+34+35+36 = 666). 

Ora, tanto no inicio como ao final da narrativa do Apocalipse, Jesus é associado ao Sol: 

"Voltei-me para saber que voz falava comigo, vi alguém semelhante ao Filho do Homem. O seu rosto se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força." (Apocalipse capitulo 01) 

"Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos atestar estas coisas a respeito das igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a estrela radiosa da manhã" (Apocalipse capítulo 22) 

Ora, se Jesus é o cara, aquele que simboliza a luz, o Sol, a kamea solar então o cálculo a partir do 666 é fácil: o cálculo representa a soma dos 36 números da kamea, pois esses números totalizam exatamente 666. 

E se o número 36, calculado a partir do 666 como pediu a profecia, representa a Fera, a Besta, o ser que luta contra o Sol e contra a luz o que isso significa? Bem, a narrativa apocalíptica e profética de Jesus também explica: 

"Têm eles por rei o anjo do abismo; chama-se em hebraico Abadon e, em grego, Apolion" (Apocalipse 9:11) 

"Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos" (Apocalipse 12: 09) 

"Por isso, haverá no dia do juízo menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós. E tu, Cafarnaum, que te elevas até o céu, serás precipitada até aos infernos. Jesus disse-lhes: “Vi Satanás cair do céu como um raio" (Lucas 10: 14,15 18) 

Por ter vivido muito tempo junto com o povo egípcio antes da libertação, os hebreus conheciam todas as lendas egípcias então nada mais natural que em uma profecia se utilizassem de uma lenda egípcia para descrever o inimigo de Jesus, afinal foi o povo egípcio que escravizou os hebreus. Segundo uma famosa lenda egípcia todas as noites uma serpente primitiva gigantesca que vivia no fundo do abismo saia das profundezas e engolia o Sol, sendo que todas as manhãs o Sol derrotava essa serpente e voltava a triunfar com o esplendor do seu brilho. Na lenda o Sol era representado por Rá e a serpente por Apep. 

Apep é o nome egípcio para Abadon e Apolion, significa destruidor, avassalador. Essa é a serpente primitiva descrita na profecia do Apocalipse que tenta derrotar o Sol, um simbolismo para a luta entre Jesus (simbolizado pelo Sol) e seus opositores (representados nas trevas da primitiva serpente) durante os séculos do mundo de expiação e provas antes do ápice da Transição Planetária. 

Mas o que isso tem de ligação com o número 36, calculado a partir do 666 e representando a Fera? Exatamente no ano de 2036 virá um asteróide com o nome de Apophis (o nome grego para Apep) trazendo um rastro vermelho ao cair do céu, a semelhança de uma serpente voadora quando é precipitada ao solo, caindo como um raio na Terra. 

Ou seja, toda a narrativa do Apocalipse descreve um embate, por longos séculos, entre as trevas e a luz e demarca exatamente como e quando esse confronto vai terminar exatamente através do enigma do 666, pois o simbolismo aponta para a vitória do Sol (Jesus) sobre a Besta (humanidade bélica, provacional) quando definitivamente o asteróide cair e se desintegrar com o choque, simbolizando a derradeira derrota das trevas, a destruição definitiva da "primitiva serpente" e o triunfo da luz, o triunfo do Cristo, o início do Reino, cumprindo exatamente a profecia dos 70 anos de Daniel citada por Jesus no Sermão Profético que se iniciou em 1967 e termina em 2036. 

O ASTERÓIDE NA PÁSCOA DE 2036 

Por fim há ainda mais uma informação que corrobora com o entendimento de que a profecia diz respeito a vinda do asteróide Apophis em 2036. O asteróide está previsto para chegar (e se chocar com a Terra) exatamente em abril de 2036 e mais especificamente nos dias da Pessach judaica que para os cristãos representa a Páscoa. A Pessach a festa que representa a LIBERTAÇÃO do povo judeu do jugo egípcio: "Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. Quando começarem a acontecer essas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa LIBERTAÇÃO." (Lucas 21:26-28) 

Sabemos que o período decisivo da profecia dos setenta anos é a metade do período final, ou seja, os últimos seis meses da profecia, o que equivale ao período que vai de outubro de 2035 a abril de 2036, visto que a profecia de Daniel se encerra com a vinda do asteróide Apophis. 

Essa parte final da profecia entre outubro de 2035 e abril de 2036 (o meio período final dos 70 períodos da profecia) é ainda mais fantástica, pois está perfeitamente encaixada em outra profecia citada no Apocalipse que é o SINAL do Filho do Homem: exatamente no início de outubro de 2035 se inicia o ano novo judaico (04 de outubro de 2035) e nesse dia a Lua estará exatamente sobre os pés da constelação de Virgem enquanto o Sol transita pelo interior da Virgem como se estivesse nascendo e sobre a cabeça da constelação de Virgem as 12 estrelas que compõe as constelações do Leão maior e menor, a constelação dos reis, do LEÃO DA TRIBO DE JUDAH: 

“Apareceu em seguida um GRANDE SINAL NO CÉU: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.” (Apocalipse 12:1) 

Todo o relato do Sermão Profético confirma esse entendimento, pois Jesus aponta o auge dos eventos do grande dia do juízo para o período da libertação, a famosa festa da Pessach (conhecida exatamente como a festa da libertação) que acontece em abril de 2036. O Messias também fala que o evento acontecerá na primavera, durante o período da geração das flores e frutos, sendo que a primavera em Israel começa na Pessach, exatamente em abril. 

Há também ainda o relato de Jesus sobre os tempos do fim quando compara esse período a colheita dos grãos, quando o joio é separado dos grãos. O período da colheita começa exatamente no terceiro dia da Pessach, com a colheita da cevada e vai até o final da primavera, com a colheita do trigo, durante o período bíblico que engloba a ressurreição de Jesus por 40 dias, ou em outras palavras, o período da sua volta após a morte na cruz, ou seja, o ápice dos eventos proféticos acontecerá exatamente durante A VOLTA DE JESUS (Páscoa) 

A profecia deixada por Jesus é de uma clareza cristalina bastando apenas que o estudioso utilize o mínimo de lógica para estudar os três textos em conjunto (Sermão Profético, Daniel capítulo 09 e Apocalipse) para encontrar os pontos em comum e o desfecho em comum, pois claramente não cabe outra data para o fechamento dos 70 períodos e do calculo do 666 que não seja 2036 e mais precisamente abril de 2036 com todos os sinais relacionados a Pessach e Páscoa de 2036 também contidos nos três textos proféticos. 

2036 E A PROFECIA DE DANIEL - A SALADA HERMENEUTICA DA PROFECIA DOS 490 ANOS DE DANIEL 

A hermenêutica do texto bíblico segue uma regra fundamental: "versículo isolado fora do texto perde o contexto e vira pretexto". Por isso que pegar um versículo isolado, por exemplo, de Daniel capítulo 09 e não interpretá-lo em consonância com o Sermão Profético e o Apocalipse (todos interligados) leva a grandes equívocos, exatamente como está acontecendo com os entusiastas da "profecia de 2027" que defende erroneamente e sem base profética a grande tribulação para esse ano. 

No texto do Sermão Profético Jesus esclarece que o marco da libertação da maldade na Terra, ou seja, o dia do juízo ou ápice da grande tribulação será a semelhança da vinda do verão (a estação do ano que o Sol brilha mais forte e ao longo de toda narrativa bíblica Jesus é comparado ao Sol, a estrela radiosa da manhã o que está exatamente dentro da lenda que envolvia Apep/Apophis, a serpente primitiva que tentava todos os dias engolir o Sol e a cada amanhecer era derrotada pelo astro rei) e compara essa vinda do verão a geração da figueira (a árvore que dá bons frutos, ou seja, quando a humanidade se tornará como uma figueira, florescerá como uma figueira) o que está descrito ao longo de todo o capitulo 24 de Mateus e especificamente nos versículos 32 a 34. 

Pois muito bem, a Bíblia esclarece que uma geração equivale a 70 anos (Salmos 90:10) então falta descobrir o ponto de partida desse período para saber quando (marco temporal) vai se concretizar a profecia, o que Jesus também esclarece no Sermão Profético: 

"Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel (9,27) – o leitor entenda bem –" "porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será" (Mateus 24: 15,21) 

E o que podemos observar ao ler o capítulo 09 de Daniel? Logo no início Daniel recorda a profecia feita por Jeremias (Jeremias capítulos 25 e 26) de que Judá (hoje Israel) serviria a Babilônia por 70 anos enquanto os judeus de Judá seriam exilados para a Babilônia, fato conhecido como o cativeiro ou exílio na Babilônia. A profecia se cumpriu exatamente pois após o exílio por volta de 609 AC em 538 AC os persas (reinado de Ciro II) derrotaram os babilônios e autorizaram que os judeus retornassem e construíssem o templo judaico. 

Ou seja, quando Daniel profetiza sobre o futuro dos judeus e recebe através do anjo Gabriel a profecia dos 70 períodos ele recebe uma profecia de 70 anos (o mesmo tempo que o povo ficou cativo sem o templo) só que agora teria outros 70 anos (o tempo de uma geração para dar fim a prevaricação). Daniel como dito no versículo 02 desse capítulo 09 "teve a atenção despertada" para o fato de que o período da desolação de Jerusalém seria de 70 anos relembrando o que havia sido dito pelo profeta Jeremias e por isso roga por uma luz para saber quando os judeus teriam uma nação forte que não fosse mais invadida ou pisada pelas outras nações. E então ele recebe a visão sobre a restauração de Jerusalém até o tempo do fim. 

A maioria dos evangélicos e protestantes interpreta erroneamente essa passagem tentando um malabarismo hermenêutico, primeiro descartando a referência de Jesus ao período de uma geração (70 anos) ao citar essa profecia, descartam o fato de Daniel relembrar a profecia de 70 anos de Jeremias, descartam que o termo hebraico usado se refere a períodos e não a semanas (no capítulo 10 de Daniel é usado o termo "semanas" pois shavua e shavuim no hebraico possuem significados diferentes) mas sobretudo tentam adaptar os 490 anos (supostos 70 períodos de 7 anos) de forma picotada, ou seja, tudo teria começado com Artaxerxes da Pérsia permitindo em 444 AC que os judeus voltassem a Jerusalém quando na verdade já em 538AC Ciro II já havia permitido esse retorno e mesmo considerando 444 AC (que seria errado) calculam que haveria uma "pausa" no fluxo da profecia para tentar encaixar os 490 anos de 444AC até algum tempo próximo aos dias atuais, ou seja uma verdadeira salada e heresia hermenêutica 

Por tudo isso não há qualquer outro tipo de leitura considerando o que é dito por Jesus e por Daniel que não seja a restauração da cidade de Jerusalém, o que aconteceu em 1967 até que se encerre o período de 70 anos ou de uma geração em 2036 (pois os 70 anos são contados com 1967) e assim se chegue ao ano de 36 que representa o 666 (os números somados de 1 a 36 somam 666) e assim venha a serpente primitiva vermelha do céu sobre as asas da abominação trazendo a devastação e marcando o fim da Terra de expiações e provas. 

Por tudo isso qualquer outra leitura (2027, 2080 ou seja la qual for a data) não encontra embasamento nos textos proféticos, não adianta o cidadão pegar um texto e interpretar de forma isolada do tipo "ah eu vi que pelo kali yuga será em 2025, ah eu vi pelo calendário maia que será em 2040" tudo isso não importa, não tem relevância se não estiver alinhado com todas as profecias dos principais profetas da história e tanto Jesus, Daniel como os maiores da historia (Cayce, Nostradamus, Parravicini) apontaram claramente para 2036, então se algum calendário ou estudo mostra outra data é porque a interpretação do estudioso foi errada, simples assim. 

Esse estudo é um resumo de todo o material que disponibilizei de forma sintetizada no livro “Armagedoom 2036” e de forma mais aprofundada no livro “A Bíblia no 3º Milênio” (com quase 500 páginas de estudos proféticos) obras que aconselho fortemente para todo o estudioso que realmente deseja entender as profecias bíblicas sem achismos ou chutometria, mas, sobretudo sem malabarismos de interpretação de texto. 

Os livros impressos que escrevi são adquiridos diretamente no site do Clube de Autores nos seguintes links: 

A Bíblia no 3º Milênio (lançado em 2013):

https://clubedeautores.com.br/livro/a-biblia-no-milenio-2


Brasil: O Lírio das Américas (lançado em 2014):

https://clubedeautores.com.br/livro/brasil-o-lirio-das-americas


Armagedoom 2036 (lançado em 2015):

https://clubedeautores.com.br/livro/armagedoom


5 de abr. de 2017

Apocalipse em Setembro de 2017??? – Mais uma Profecia de “Fim de Mundo” Errada – A Essência do Estudo sobre 2036 (Estudo Transição Planetária 2036-2057 Parte I de II)

Dilúvio biblico

Como acontece todo o início de ano a internet é inundada por teorias sobre fim de mundo ou auge do Apocalipse para o ano que se inicia. Foi assim em 2012, 2015, 2016 e 2017 e assim será em cada novo ano que começar, normalmente seguindo o mesmo erro padrão: suposta vinda de Nibiru (isso desde os anos 90), quadras falsas ou fora de contexto de Nostradamus, profecias de profetas que nunca ninguém ouviu falar (e normalmente não possuem alto grau de  acerto em seus vaticínios) e claro, versículos do Apocalipse "interpretados" não respeitando as regras mais elementares de interpretação de texto. Querem um exemplo?

Se eu cito esses dois versículos do Apocalipse:

"Uma mulher revestida do Sol, a Lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de 12 estrelas" (Apocalipse 12:1)

"Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã." (Apocalipse 22: 16)

Você leitor entenderá que o Sol é uma estrela e por isso representa Jesus (a resplandecente estrela da manhã) que está passando pela constelação de Virgem com o satélite lunar (Lua) sob os pés da constelação (representada nas cartas astronômicas com uma mulher segurando uma espiga de trigo) e tendo as doze estrelas que compõe a constelação de Leão maior e menor (as constelações dos reis) compondo a coroa de 12 estrelas ou....

Vai interpretar que o nascimento através da mulher (constelação de Virgem) trata-se do planeta Júpiter (que não é uma estrela) representando Jesus (que foi claro ao associar sua imagem a de uma estrela) sendo "parido" pela constelação?

Veja bem leitor, o versículo fala em "mulher revestida de Sol" então como podemos dizer que um dos sinais do Apocalipse se refere a Júpiter sendo "parido" pela constelação de Virgem? Pois bem, essa é a mais nova "teoria" para tentar "encaixar" o auge do Apocalipse em 2017.


No inicio do ano expliquei o método de estudo das profecias (comparar todas as profecias dos profetas com alto grau de acerto em prever o futuro e a partir daí encontrar um resultado comum, o que anula o estudo de profecias isoladas) e também quais os 3 sinais que são mostrados no Apocalipse e Sermão Profético (profecias trazidas por Jesus):

Nesse outro post de 2014 expliquei mais especificamente a questão do sinal do Sol na constelação de Virgem (no livro "Armagedoom 2036" essa explicação ainda é acrescida da ligação desse sinal com o calendário hebraico de festas) e sobre o nascimento de Jesus (no link a seguir dentro dele há outro link com o estudo do mapa de Jesus explicando seu nascimento quando o Sol adentrava a constelação de Virgem em conjunção com a estrela Spica (espiga de trigo) e exatamente por isso o Apocalipse aponta o sinal da volta de Jesus a partir do Sol na constelação de Virgem:

É importante expor esse longo preâmbulo antes de analisarmos a "profecia" sobre 2017 para que o leitor compreenda bem o fundamento do estudo sólido e embasado sobre o auge dos eventos em 2036 e aprenda, por si mesmo, a rechaçar estudos que não apresentem uma base sólida e lógica de argumentos, como é o caso desse estudo sobre "apocalipse em setembro de 2017". Por isso leitor, antes de ler o texto a seguir leia o conteúdo dos dois links para compreender os elementos básicos que desmontam a teoria de "apocalipse em 2017".

APOCALIPSE: O CONFRONTO ENTRE AS TREVAS E A LUZ

Interpretei todo o livro do Apocalipse versículo por versículo em um estudo do livro mais famoso da Bíblia em conjunto com as demais profecias bíblicas e de profetas com algo grau de acerto como Cayce, Parravicini e Nostradamus, tudo isso no livro "A Bíblia no 3º Milênio". Dois anos depois realizei o mesmo estudo meticuloso sobre a profecia dos 70 períodos de Daniel, os sinais proféticos do Apocalipse em consonância com o calendário de festas hebraico além de realizar um estudo completo de cada versículo do Sermão Profético. São profecias interligadas que não podem ser estudadas de forma isolada (ou pior ainda, isolando um único capítulo ou pegando versículos soltos) e que falam sobre a mesma questão: uma grande transformação na Terra simbolizada por um grande acontecimento (o dia do Senhor, o dia do juízo, o advento) que demarcará os últimos dias de sofrimento da Terra (esse estudo em todas as religiões abraamicas é conhecido como escatologia), quando a luz (bem) vencerá as trevas (mal) simbolizando não o fim do mundo físico, mas o fim do mundo moralmente atrasado e que está distante da prática do bem.

O Apocalipse, portanto, narra de forma figurativa, metafórica, o confronto entre a luz e as trevas. Entender isso é compreender porque João nas suas visões do futuro da humanidade associou a imagem de Jesus ao astro rei (Sol) como aquele que vence as trevas.  E como João simbolizou as trevas? Veremos....

João associa Jesus, logo no início da narrativa do Apocalipse com a imagem do Sol:

"Voltei-me para saber que voz falava comigo. Alguém semelhante ao Filho do Homem, Seus olhos eram como chamas de fogo. O seu rosto se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força” (Apocalipse 1: 12-16)

Essa associação, em conjunto com as já expostas anteriormente (Apocalipse 12:1 e 22:16) já demonstram hermeneuticamente de forma incontestável  que Jesus é associado ao Sol e não a Júpiter

Ao mesmo tempo, João associa a imagem das trevas à uma antiga lenda que os hebreus herdaram dos egípcios quando estiveram escravizados. Essa lenda dizia que as trevas, simbolizada na imagem de uma gigantesca serpente que vivia na escuridão do abismo todas as noites tentava derrotar a luz, engolindo o Sol que a cada manhã ressuscitava triunfante derrotando a serpente denominada pelos egípcios como Apep (destruidor, assolador, devastador). João denomina o "rei do abismo" como apoliom e abadom (Apocalipse 9:11) que significam exatamente destruidor, devastador. Esse rei ou anjo do abismo que comanda a região dos mortos (sheol, lugar profundo no sentido hermenêutico de lugar profundo, trevas) segundo a descrição de João (Apocalipse 6:8 e 9:11) é o mesmo dragão que junto com seus anjos (angelos, mensageiro) combateu Miguel no céu (Apocalipse 12:7), dragão esse que é definido por João em Apocalipse 12:9 como a primitiva serpente, opositor (demônio, satanás), dragão vermelho (serpente voadora).

Ora, se Apep é definido como uma gigantesca serpente que vive no abismo e combate a luz, significando devastadora, destruidora, avassaladora (raiz semântica do termo apep) e João associa uma primitiva serpente que pode voar (dragão) até os céus (exatamente como na lenda para tentar engolir o Sol) a associando como o rei do abismo e a denominando de destruidor, devastador (apoliom, abadom) não há dúvida que a manifestação das trevas pelo dragão vermelho é uma clara referência à Apep da lenda egípcia assimilada pelos hebreus.

Ao mesmo tempo Jesus cita no Sermão Profético a profecia dos 70 períodos de Daniel que se encerra com a vinda de um assolador (devastador) nas asas (voando) da abominação, ou seja, o mesmo dragão vermelho sendo precipitado ao chão, sendo derrotado pela luz (Sol, Jesus)

Se identificamos a luz como o Sol e como Jesus, aquele que "nasce" da Virgem (constelação) para que morra e ressuscite (durante a Páscoa ou Pessach em abril), também identificamos as trevas como Apep, a serpente primitiva, o dragão do abismo (o mesmo dragão que em algum momento vai perseguir o Sol no céu quando ele sair da constelação de Virgem). E como identificaremos a vinda de Apep (pois essa vinda identifica o dia do Senhor, o dia do juízo, o dia da vitória da luz sobre as trevas)? A resposta está na passagem mais famosa do Apocalipse:

"Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência calcule o número da Besta (Fera) porque é número de um homem e esse número é 666" (Apocalipse 13:18)

O versículo nos diz que 666 é o número de um homem e que a partir desse número devemos calcular o número da Besta (therion, animal feroz).

E como vamos calcular esse número? A resposta é simples: com o mesmo método que qualquer rabi hebreu calcularia. Na Cabala, conhecimento que todo o rabi conhecia na época de João e conhece atualmente, 666 representa a kamea solar ou seja, representa o Sol

Mais sobre o estudo das kameas na Cabala:

Ao mesmo tempo a Bíblia sempre associa a descrição dos reis à estrelas. São Jerônimo quando fez a tradução da Bíblia para o latim (Vulgata Latina) cunhou, inclusive, a expressão em latim "lucis ferre" ou simplesmente "lúcifer" (o portador da aurora, a estrela da manhã) para traduzir algumas passagens que associam os reis Nabucodonor, Itobaal e Jesus (no Apocalipse capitulo 22) exatamente ao astro rei solar.

No versículo 13:18 o homem que é definido é o rei do abismo (denominado por João como Apoliom/Abadom) sendo que o número desse homem é 666 e partir do cálculo sobre esse número chegaremos ao número da Besta (therion, Apep, serpente primitiva, dragão vermelho). Calcularemos o número a partir do 666 como qualquer rabi calcularia, afinal se Jesus era um rabi (inclusive pregava dentro das sinagogas como mostrado em Lucas 4:15-16) e João o seu mais fiel seguidor ele não deixaria um número associado claramente ao estudo das kameas para que fosse calculado de outra forma.

Na Kamea solar temos um quadrado perfeito com seis linhas e seis colunas, sendo que cada linha e cada coluna somam exatamente 111 (pela disposição adequada dos 36 números que compõe os 36 quadrados da kamea 6 X6). E como chegamos ao 666 através do estudo da kamea solar? Somando todos os 36 números do quadrado mágico, soma (1+2+3+...34+35+36) que resulta exatamente no número 36.

Se o número da Besta é 36 (calculado a partir do 666 como indicou o versículo 13:18 do Apocalipse) e esse número está associado ao Sol (kamea solar) o que o 36 representa? A resposta também é simples: o ano (solar, pois calculamos os anos pelo movimento de translação da Terra em relação ao Sol) da vinda da Besta para que seja derrotada pelo Messias: 2036.

Jesus no Sermão Profético fala de um raio percorrendo o oriente até o ocidente visto por todo olho humano, Daniel fala de um assolador vindo nas asas da abominação, João fala em um dragão vermelho caindo dos céus o associando a serpente primitiva Apep. Então o que vai acontecer em 2036??

A resposta também é simples: a vinda do asteróide Apophis, nome grego de Apep, que significa exatamente destruidor, devastador, assolador, rasgando os céus com um rastro vermelho a semelhança de uma serpente voadora (dragão vermelho) sendo precipitada ao chão, asteróide que virá exatamente na época da Páscoa quando Jesus morre e ressuscita (a época da sua volta), logo após dois eclipses (solar e lua de sangue) em fevereiro e do inicio do ano novo judaico em outubro de 2035 quando o Sol estará saindo da Virgem com a Lua aos seus pés, cumprindo assim toda a profecia do Cristo sobre os tempos do fim!!!

Ano novo judaico 04 outubro 2035 constelação Virgem


Toda essa explicação já colocaria por terra qualquer possibilidade de 2017 como data do auge do Apocalipse, mas vamos conhecer o suposto "estudo" sobre "apocalipse em setembro de 2017" para mostrar os outros equívocos desse estudo além da clara falta de embasamento nas profecias bíblicas e em interpretações de texto elementares (como confundir Sol com Júpiter).

A SUPOSTA PROFECIA PARA SETEMBRO DE 2017

A base da interpretação do estudo que coloca setembro de 2017 como o auge do Apocalipse se baseia, como dito no início desse post, na associação de Jesus com o planeta Júpiter. A teoria considera que durante o nascimento de Jesus o planeta Júpiter estava em conjunção com Regulus (estrela alpha leonis) e com o Sol (nesse caso Jesus teria nascido leonino) em outras versões da mesma “profecia” para 2017 Júpiter estaria em conjunção com Regulus (obviamente na constelação de Leão) enquanto o Sol estaria na constelação de Virgem e essa constelação estaria “atrás” da constelação de Leão fazendo com que Jesus fosse um virginiano-libriano e por conta desse fenômeno Júpiter, Regulus e o Sol “atrás” dos dois fazendo uma brilhante conjunção que seria interpretada como a Estrela de Belém. O problema dessa teoria é que a constelação de Virgem não fica atrás da constelação de Leão, na verdade a constelação de Leão fica acima da constelação de Virgem, por isso que as doze estrelas que compõe Leo minor e Leo são interpretadas como a coroa de 12 estrelas sob a cabeça da Virgem. Como demonstrei no estudo sobre o mapa natal de Jesus (deixarei o link a seguir) Jesus não poderia ter nascido entre julho e agosto por conta do nascimento de João Batista (veja o estudo completo embasado nos relatos bíblicos):

Certamente Jesus nasceu entre o ano 3 AC e 2 AC quando Júpiter estava em conjunção com Regulus e por isso era conhecido como o “leão” da tribo de Judá. Ocorre que Jesus também cumpriu outras profecias sobre a sua vinda: nasceria de uma Virgem (quando do seu nascimento o Sol estava na constelação de Virgem) ao mesmo tempo em que o Sol entrava no signo de Libra (por isso ele era o Mestre da Justiça esperado pelos essênios) e exatamente por conta do seu nascimento acontecer quando o Sol fazia conjunção com a estrela Spica (espiga de trigo) ele cumpriu a profecia que narrava que ele nasceria em Belém (beit laheim significa a casa do pão).

Portanto, a associação de que Jesus seria representado por Júpiter por conta do nascimento durante a conjunção Júpiter e Regulus como a suposta Estrela de Belém é errada, pois a Estrela de Belém ou de Beit Laheim é a estrela Spica que estava em conjunção com o Sol durante o seu nascimento. Ainda considerando Júpiter como um importante marcador no nascimento de Jesus, mesmo assim esse marcador estaria no mesmo nível da representação solar, associação (com o Sol) que é feita de modo claro e inequívoco durante todo o Apocalipse. Portanto, a idéia de associar Jesus com Júpiter não possui qualquer base teológica minimamente sustentável. Mesmo assim vamos prosseguir a análise da “profecia para 2017”

OS ERROS CRASSOS DA SUPOSTA PROFECIA DE SETEMBRO DE 2017

Constelação de Virgem


Segundo essa “profecia” a partir de 20 de novembro de 2016 teria se iniciado um raro fenômeno: Júpiter entrando no “ventre” da Virgem (na constelação) e permanecendo lá durante 9 meses e meio até que em 23 de setembro de 2017 seria “parido” (sairia da constelação de Virgem) ao mesmo tempo que a Lua estaria aos pés da constelação de Virgem.

Bem, temos aqui uma série de problemas e erros. O primeiro deles é que o referido período é de mais de 10 meses o que está muito além de uma gravidez convencional. Vejamos a imagem do céu no dia 20 de novembro de 2016 através do Solar System Scope:

20 de novembro constelação


Em 20 de novembro de 2016 Júpiter (no centro da imagem) não está dentro do “corpo” da Virgem e pior, se considerarmos todo o conjunto de estrelas que compõe a constelação, Júpiter entrou bem antes de 20 de novembro de 2016 na constelação de Virgem. Vejamos a imagem do céu no dia 23 de setembro de 2017:

23 de setembro 2017 constelação


Podemos observar pela imagem que Júpiter continua dentro da constelação (bem dentro por sinal) e que após 10 meses (uma longa “gravidez”) ele continua dentro da constelação. Ou seja, mesmo com “boa vontade” (aceitando a idéia de que o sinal descrito no Apocalipse é Mulher/Virgem vestida de Júpiter ao invés do correto Mulher/Virgem vestida de Sol) não há como considerar a idéia de Júpiter sendo “gerado” e “parido” pela constelação. Há ainda outro equívoco interpretativo ao associar os três planetas (Mercúrio, Vênus e Marte) logo acima da constelação de Virgem como se esses compusessem a coroa de 12 estrelas juntamente com a constelação de Leão, quando na verdade o sinal profético fala em “coroa de 12 estrelas” e os três planetas não são estrelas (ainda que exista base teológica para associar o planeta Vênus ao ponto brilhante ou radiosa “estrela” matutina, mas isso apenas se aplica a esse astro pela sua ascensão brilhante durante o nascer do Sol), sendo esse sinal  de 12 estrelas formando uma coroa uma referência (como comentado anteriormente) as 12 estrelas que compõe a constelação de Leo e Leo Minor (9 estrelas em uma, 3 estrelas em outra como é possível observar na imagem acima)

Há ainda a citação de que 2017 seria uma data importante a nível profético por conta dos 100 anos da aparição de Fátima e do jubileu (50 anos) da retomada de Jerusalém pelos hebreus como forma de dar algum “peso” ao estudo. A nível profético, ao compararmos as profecias dos profetas com alto grau de acerto, poderemos ter um evento significativo no início de setembro de 2017, mas que não tem qualquer ligação com o ápice do Apocalipse ou com a profecia do sinal da Virgem: trata-se da viagem do papa as Américas (Colômbia) evento demarcado por Parravicini e Nostradamus como um sinal para um grande acontecimento de impacto mundial mas não o auge do Apocalipse (é bom já avisar pois antevejo gente falando em fim de mundo em setembro 2017 com base nesse estudo):

AINDA SOBRE 2017- A PROFECIA DOS JUBILEUS

Algumas informações amplas (em inglês) sobre o profeta Judah Ben Samuel:

Além dos "estudiosos" que pregam a teoria de Júpiter como representação de Jesus no sinal da Mulher com a luas aos seus pés (e vestida de Sol, não de Júpiter) temos ainda uma outra teoria para o Apocalipse em 2017: a profecia dos 10 jubileus de Judah Ben Samuel, um judeu alemão que estudava astrologia, geomancia e cabala e que antes da sua morte em 1217 escreveu alguns livros e entre seus escritos a famosa profecia, baseada em cálculo da astrologia e gematria e dos escritos da Tora. Considerando que cada jubileu possui 50 anos, a profecia diz o seguinte:

"O império turco otomano conquistará Jerusalém por 8 jubileus"

Realmente isso aconteceu: de 1517 até 1917, quando a Inglaterra reconquistou Jerusalém, a cidade esteve sob domínio turco otomano

"Durante o 9º jubileu Israel (Jerusalém em algumas versões) será terra de ninguém"

No período que engloba o nono jubileu (1917-1967) Jerusalém oriental (cidade velha) esteve sob controle internacional até 1950, pois após a criação do Estado de Israel em 1948 a Jordânia anexou a região e milhares de jordanianos ficaram morando na região até 1967, quando Israel ocupou a cidade (ocupação que permanece até os dias de hoje)

"Ao longo do 10º jubileu Israel terá o controle de Jerusalém significando o início da Era Messiânica"

Período de 1967 à 2017. Ou seja, a profecia fala que em 2017 se iniciaria a Era Messiânica que simboliza a vinda do Messias (para os judeus) e seu retorno (para cristãos em especial adventistas). Estamos no final desse prazo e levando em conta todas as demais profecias (Sermão Profético, Apocalipse, Cayce, Parravicini, Nostradamus com quantidade de acertos superior ao estudioso Ben Samuel) podemos concluir facilmente que não teremos nem vinda do Messias e nem inicio do auge do Apocalipse em 2017.

Com muito boa vontade, considerando que Judah Ben Samuel também estudava Astrologia, podemos considerar que ele associou a "Era Messiânica" ao grande ciclo de 36 anos de Saturno (entre 2017 e 2052) período no qual teremos o auge dos eventos (2036) e a vitória da luz sobre as trevas para que por volta de 2057 se estabeleça definitivamente a Era Nova na Terra. A nível profético não há qualquer outro "encaixe" que permita colocar 2017 como auge do Apocalipse ou "vinda de Jesus", pois tal entendimento, como exposto no texto, contrariaria as profecias do próprio Jesus no Sermão Profético e no Apocalipse sobre o auge dos eventos do chamado "dia do juízo". 


O CONTEXTO PROFÉTICO

Mas a pergunta que precisa ser feita é: qual o contexto profético de 2017 (ou qualquer outra data) dentro do Sermão Profético e do Apocalipse?

As profecias de Jesus tanto no Sermão Profético como no Apocalipse narram uma série de sinais (eclipse solar e lunar próximos em poucos dias, cumprimento dos 70 anos a partir da restauração de Jerusalém ao domínio hebreu, Sol passando pela constelação de Virgem com a Lua aos seus pés enquanto um dragão estivesse em trajetória próxima “perseguindo” o movimento do Sol no céu através das constelações)

As profecias de Jesus tanto no Sermão Profético como no Apocalipse falam de um raio percorrendo o céu, um dragão, claramente identificado com a lenda de Apep e facilmente identificado como o asteróide Apophis nessa trajetória no céu entre final de 2035 e abril de 2036. Ao mesmo tempo associa essa Besta ou Dragão ao número 666

Então como que alguém vai querer “soltar” uma data para o Apocalipse sem considerar todos esses sinais? Falar em 2017 com todos os erros mostrados aqui nesse texto e ainda sem explicar nada sobre o que seria o dragão, qual sua ligação com o 666, qual a base na profecia dos 70 anos, enfim, sem qualquer base sólida que englobe todos os pontos principais da profecia é uma total falta de método, chutômetro puro.

Quem quiser falar em alguma data para Apocalipse precisa apresentar um estudo explicando todas essas questões das profecias de Jesus no Sermão Profético e no Apocalipse além de mostrar uma data que responda de forma lógica á essas questões além de que terá de ser uma data citada por outros profetas com algo grau de acerto em prever o futuro.

Cayce falou em auge do Apocalipse para 2017, 2019, 2080? Não, falou claramente em 2036 (está por escrito na fundação cuidada pelos seus familiares)

Cayce sobre 2036 (links direto para o site da sua fundação):

Os links com as profecias do Cayce parecem estar fora do ar. A fundação A.R.E. cobra o valor de 39 dólares pelo acesso anual e irrestrito a toda biblioteca com as profecias "readings". Há outros sites que compilaram em parte todo esse material, por isso deixo a seguir os dois links que abordam sobre as mudanças do ano 36 (use a busca com o control f pelo termo 36 para encontrar as referencias na pagina) que foram abordadas e traduzidas no link acima (pois os textos estão em inglês):


Parravicini falou em auge do Apocalipse para 2017, 2019 ou 2080? Não, falou em 2036 (até no filme que fizeram sobre ele mostraram a mesma data que eu trouxe nos estudos)

Filme (em espanhol, fala sobre 2036 a partir de 1 hora e 36 minutos)  

Em consonância com a profecia do relógio profético citada por Parravicini em vários dos seus desenhos:

Isso sem falar em Nostradamus, João XXIII e tantos outros profetas com grande quantidade e grande porcentagem de profecias cumpridas, todos em uníssono apontando para 2036 como o auge dos eventos, a única data que explica todas as questões levantadas aqui nesse texto sobre as profecias de Jesus no Sermão Profético e no Apocalipse.

Eis a diferença do estudo sobre 2036 para qualquer outra data. É o estudo que explica de forma lógica, racional e, sobretudo inquestionável todo o cronograma de eventos proféticos trazidos por Jesus no Sermão Profético e depois no Apocalipse, sendo que devemos lembrar a importância que Jesus deu ao tema, pois ao final da sua ressurreição prometeu que retornaria enquanto João estivesse ainda vivo, o que fez durante a narrativa do Apocalipse na ilha de Patmos. Ora, se o próprio Cristo deu tamanha importância ao tema (trazer todo o roteiro do futuro da humanidade) é porque ele gostaria que nós compreendêssemos como tudo isso aconteceria.

Não há outra data para o auge dos eventos da Transição Planetária, não há outro cronograma por parte dos guardiões e do Governador da Terra, Jesus. Quem quiser contrariar esse cronograma e esse estudo que traga um estudo respondendo a todas essas questões (o que já se mostrou nesse pequeno texto ser impossível, a não ser que alguém queira desacreditar o que Cayce deixou em sua fundação ainda em vida ou queira mudar a historia anulando o fato que somente em 1967 a cidade de Jerusalém voltou ao domínio hebreu cumprindo assim o marco inicial da profecia de Daniel)

E além de trazer um outro estudo completo contrariando o auge dos eventos da Transição para 2036 (o que já se mostrou impossível) que comprove ter acesso ao cronograma de missões programadas pelos guardiões para os próximos meses e anos a nível mundial (o que venho fazendo desde 2014) trazendo com antecedência informações relevantes sobre fatos que se concretizarão nos próximos meses e anos com alto grau de acerto.

É somente assim que o estudioso/médium comprovará estar ciente do único cronograma mundial da Transição Planetária comprovando que realmente tem acesso às informações privilegiadas sobre o futuro próximo e missões de amplo espectro na Terra que somente aqueles que trabalham junto às equipes superiores de guardiões a nível mundial têm acesso.  

Tanto as profecias cumpridas já trazidas aqui no blog e nos livros lançados sob a supervisão das equipes dos guardiões Anik e Jeremias através deste canal mediúnico comprovando verdadeiro acesso à informações sobre eventos futuros organizados pelas Esferas Superiores bem como a indicação sobre como adquirir essas obras podem ser vistos nos seguintes links:

Profecias cumpridas e saber como adquirir os livros impressos ou em formato digital:



Recentes atentados na França:

Só há um cronograma mundial. Só há uma data para o auge dos eventos da Transição Planetária: 2036.

No próximo texto trarei a explicação completa apontando porque adentraremos em uma Era Nova somente em 2057 segundo as informações trazidas na Codificação através de Kardec e pela mediunidade de Chico Xavier. Com esses dois textos teremos o entendimento completo e embasado sobre o auge dos eventos da Transição Planetária em 2036 e a entrada da Era Nova em 2057, desmontando assim qualquer teoria “profética” que aponte um mundo Regenerado ou Era Nova antes de 2036 ou que aponte, igualmente de forma errônea, uma Terra que ainda não esteja Regenerada após 2057.

Antes de 2036 não há nem auge dos eventos do Apocalipse e nem entrada em Era Nova

Depois de 2057 não existe Terra em guerra ou na expiação

É assim que as profecias apontam em uníssono....sem “futuro alternativo” 

Parte II (A Era Nova em 2057):

http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2017/04/porque-nao-2019-e-porque-nao-2069-2080.html