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14 de jun. de 2013

As Profecias, o Mapa Natal e a Astrologia

Sol brilhante, revolução solar, sol 33

O que as profecias, o mapa natal e a Astrologia têm em comum? Ao começar a aprender como fazer um mapa astral e após ler o texto abaixo, você descobrirá que ambas possuem muita coisa em comum

Uma profecia que aparece tanto no livro de Daniel 12:7 como no Apocalipse é a profecia dos 3 tempos e meio (um tempo, mais dois tempos mais meio tempo) e que no Apocalipse capítulo 11 aparece equivalente a 1260 dias e 42 meses, ou seja, 3 anos e meio. Quando publiquei no Youtube há dois anos um vídeo com a interpretação completa desse capítulo do Apocalipse, demonstrei claramente que esses 3 períodos e meio equivaleriam a períodos de décadas, ou seja, 35 anos.

Mas afinal, o que uma profecia que fala em 3 anos e meio e 35 anos tem haver com Astrologia? Os ciclos de Saturno e do Sol respondem essa pergunta.

Saturno leva exatamente 29 anos e 167 dias para dar uma volta completa no Sol, ou seja, se na Terra uma pessoa leva um ano para completar seu primeiro aniversário, se estivesse em Saturno ela levaria 29,45 anos (praticamente 29 anos e meio) para completar seu primeiro ano de vida.

Como Saturno é o planeta das limitações, representa situações que necessitam de árdua disciplina e firmeza para que sejam superadas (barreiras, provações), normalmente por volta dessa época, bem próxima dos 30 anos, é que a pessoa começa a perceber, ter consciência das próprias limitações, é a fase do amadurecimento, de começar a dar forma prática aos sonhos e aos verdadeiros objetivos de vida que a pessoa buscará (ou deveria buscar) ao longo da vida adulta para realizar a sua verdadeira vontade, simbolizada pelo nodo lunar norte ou caput draconis.

O Sol, por sua vez, a cada novo ano de aniversário de uma pessoa retorna para o mesmo signo e graduação do mapa natal, é a chamada revolução solar. Por exemplo, eu nasci em 25 de junho de 79 às 18h40min no Rj, com o Sol a 3 graus 43’ 37”. Nesse ano de 2013, o Sol estará novamente em Câncer em 3 graus 43’37” no dia 24 de junho 9 minutos antes da meia noite.

A revolução solar mostra, portanto, o verdadeiro aniversário, normalmente no mesmo dia ou um dia antes do dia de nascimento. Ocorre que no aniversário de 33 anos de uma pessoa, o Sol não apenas passa pelo mesmo signo e pela mesma graduação do mapa natal, mas também pelo exato ponto que o Sol se encontrava no mapa natal.

Ou seja, os 33 anos marcam a plena revolução solar, um novo nascimento, quando o indivíduo após tomar consciência das suas limitações e das provações que precisa superar para alcançar seus sonhos quando realiza o ciclo de Saturno (29,45 anos) dá início a sua “nova vida” na busca desses objetivos, na busca de realizar a sua verdadeira vontade, quando atinge os 33 anos.

Entre a revolução de Saturno e o final do primeiro aniversário da revolução completa do Sol (29,45 a 34 anos) é exatamente o momento que o signo Ascendente do mapa natal começa a ganhar mais força, pois o disco zodiacal funciona no sentido antihorário, ou seja, o ponto do ascendente demarca em um dia o horário do amanhecer, o meio céu o ponto mais alto (meio dia), a descendente o entardecer e o inferior céu o ponto mais baixo (meia noite), por todos esses motivos o signo que estava no Ascendente do mapa natal equilibra as suas forças com o signo solar exatamente na fase próxima da revolução completa do Sol, entre 30-35 anos, pois marca a ascensão verdadeira, o novo nascimento solar no disco zodiacal.

Existem estudos amplos sobre o tema, inclusive o consagrado Alexandre Volguine expõe alguns métodos interessantes, que levam em conta principalmente a passagem do ascendente anual da revolução solar em relação ao ascendente natal para calcular períodos mais prováveis para desencarnes ou graves problemas que podem colocar a vida de uma pessoa em perigo.

Futuramente eu farei cálculos com esses métodos levando em conta a data de “nascimento” do Vaticano e dos Estados Unidos, com o objetivo de estudos mais amplos no tema profético, mas isso é uma outra história, para outra ocasião....

Voltando ao tema principal do texto, essas informações explicam porque a Igreja adotou a versão de que Jesus morrera com 33 anos. Na verdade, Jesus realmente morreu no ano 33, mas quando estava as vésperas de fazer 36 anos. Para alinhar a morte e o renascimento (ressurreição) de Jesus ao ciclo completo da revolução solar, o “renascimento do Sol”, ficou estabelecido que Jesus teria 33 anos na sua morte e que esse seria o ano 33 do calendário gregoriano (inclusive o primeiro dia da semana foi nomeado de Dia do Senhor ou Dia do Sol, ou seja, domingo).

Sol brilhante no sistema solar, revolução solar, revolução saturno, sol 33

O significado oculto, midráshico, que os profetas utilizaram na profecia dos 3 tempos e meio é exatamente dessa interação entre o ciclo de Saturno e o ciclo do Sol.

De 29,45 anos (ciclo Saturno) a 33 anos (ciclo Sol) temos exatamente 3,55 anos ou simplesmente 3 anos e meio, 3 tempos e meio.

Do início que se identifica, se toma a consciência de uma limitação, uma provação (Saturno), até a chegada a um novo início da luz (Sol) são exatos 3 anos e meio ou 3 tempos e meio. Jesus no sermão profético, em Mateus 24:32 compara a chegada de uma nova era (A Nova Jerusalém citada no Apocalipse) ao verão (a estação do Sol, pois os dias começam mais cedo e as noites começam mais tarde).

"Ele enviará seus anjos com estridentes trombetas, e juntarão seus escolhidos dos quatro ventos, duma extremidade do céu à outra. Compreendei isto pela comparação da figueira: quando seus ramos estão tenros e crescem as folhas, pressentis que o verão está próximo. Do mesmo modo, quando virdes tudo isto, sabei que o Filho do Homem está próximo, à porta." (Mateus 24:31-33)

Considerando que o auge dos eventos do dia do juízo será em 24 de abril de 2036, a profecia de Jesus faz todo o sentido se calculada pelo início do verão no hemisfério norte (90% da população do mundo, incluindo Israel está nesse hemisfério), pois o verão começa nessa região no dia 21 de junho e segundo a profecia de Jesus as mudanças para uma nova era estarão “as portas” do verão, na primavera.

Se considerarmos esses 3 tempos e meio da profecia como décadas, teremos 35 anos. A partir do início do terceiro milênio (2001) temos 35 anos completos exatamente em 2036, sendo que 36 (o ano do auge das mudanças) representa exatamente a kamea solar da Cabala, assim como representa o caminho do meio dos 72 nomes de Deus na Cabala. 

Da mesma forma no disco zodiacal a décima casa (10) ou meio céu representa o ponto mais alto, o meio dia, o ponto mais brilhante do zodíaco, mostrando claramente a nível astrológico e cabalístico que a décima repetição desses 3 tempos e meio, a partir do terceiro milênio, representam realmente o amanhecer de uma nova era para a Terra. Por isso que ao fazer um mapa astral a casa 10, assim como o Ascendente e o signo solar são tão importantes para compreender várias questões â respeito de uma pessoa e ajudar no seu processo de autoconhecimento ao analisarmos o seu mapa natal.  


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10 de out. de 2012

O Grau 33


acacia mimosa

Volta e meia recebo alguma pergunta sobre a maçonaria e seus símbolos e justamente por esse motivo decidi criar esse post, apesar de não ser maçom. Antes de mais nada é preciso esclarecer que os 33 graus pertencem ao Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), o rito mais popular nas lojas maçônicas do Brasil.


Esses 33 graus são constituídos de 3 graus simbólicos (os três primeiros) e 30 graus filosóficos que tem por objetivo estudar a filosofia e moral através dos mitos associados simbolicamente a cada um desses graus, estimulando a gentileza, honestidade, honradez e compreensão, mas, sobretudo a fé, esperança e caridade.

Os 33 graus são também divididos em simbólicos (1 ao 3), inefáveis (4 ao 14), capitulares (15 ao 18) areópagos  ou filosóficos (19 ao 30) e administrativos (31 ao 33). Cada grau possui uma denominação.

Mas afinal, porque exatamente 33 graus? Esse número representa, simplesmente, a jornada de todo homem (que visa à ascensão espiritual) através da sua própria lapidação. O primeiro modelo simbólico dessa jornada encontra-se na própria descrição da vida de Jesus que simbolicamente viveu 33 anos, morreu e ressuscitou após receber a coroa de espinhos de acácia, morrer na cruz e ressuscitar 3 dias depois.

escada caracol


A acácia é tradicionalmente um símbolo solar, pois sua flor imita o formato do disco solar e suas folhas se abrem com a luz do sol e se fecham ao anoitecer. No tabernáculo, segundo consta no antigo testamento, a madeira da acácia, devido a sua característica de não apodrecer foi utilizada na Arca (coberta por ouro), na Mesa e no Altar. Além disso, as flores da acácia cegam, suas sementes matam, mas a raíz cura, o que simbolicamente mostra que nela habitam a morte e o renascimento.

Ela também representa a essência divina que existe dentro de cada alma humana, essência que jamais pode morrer e que impulsiona a alma a se elevar, a subir através da escada de Jacó, a subir através da arvore das vidas, através de sucessivas mortes e ressurreições (reencarnações).

A acácia representa, portanto, a arvore que sustenta cada pessoa, simbolizada pela coluna vertebral com suas 33 vértebras, representa os espinhos e o veneno que precisamos vencer dentro de nós mesmos com aquilo que temos dentro de nós mesmos, pois na raiz da acácia, a raíz da arvore que sustenta a própria pessoa está o antídoto, ou seja, elevar a energia da raiz (base da coluna) através do desenvolvimento filosófico, de si mesmo, o autoconhecimento, com o objetivo de desenvolver o aspecto moral e assim atingir a sabedoria, a coroa, a esfera/ponto mais alto da arvore das vidas cabalística.

A luz divina e a luz do cristo estão simbolizadas dessa forma através da acácia. Considerando que a acácia é a própria arvore das vidas, podemos analisar então o aspecto principal dos 33 graus simbólicos do REAA.

arvore das vidas



A própria arvore das vidas apresenta em sua estrutura simbólica 3 colunas (esquerda, centro e direita) que representam as 3 colunas que sustentam o templo ou loja maçônica em seu aspecto espiritual com sabedoria, força e beleza. A Sabedoria imagina a construção, organiza o caos, determina a vontade para a realização, a Força executa com base nas sábias instruções para que assim seja erguida com Beleza a edificação, fruto da harmonia que se reflete nas formas e nos simbolismos que representam os aspectos morais que são os propósitos e os verdadeiros pilares visíveis através da fraternidade e da caridade: a verdadeira Beleza, criada pela Força orientada pela Sabedoria.

Na arvore das vidas, como observado na figura acima, temos 10 sephirot e 22 caminhos entre elas, que representam os 22 arcanos maiores (devidamente numerados na imagem acima). Além desses elementos, que somam 32, temos uma sephira oculta, que fica entre Kether e Tipheret, denominada Daath que representa o grau 33, o conhecimento (da’at) oculto, quando a sabedoria e a força se manifestaram, fazendo com que todos os chacras, como flores de acácia se abrissem para a luz (solar) divina, depurando por completo seu veneno pra que dessa forma essa luz circule perfeitamente ao longo das 33 vértebras, num movimento que forma o símbolo do infinito em subida e descida, morte e renascimento, tal qual a escada em caracol que representa na escada de Jacó a ascensão moral do homem (subida) através do recebimento cada vez mais consciente da luz divina (descida) vinda do Alto.

Daath está associada também ao abismo e esse simbolismo representa plenamente o despertar para o renascimento através da sabedoria e da força, pois na mitologia antiga, no abismo residia uma gigantesca serpente primitiva, serpente essa que representa a energia que flui ao longo da coluna e dos chacras (kundalini) e que no abismo, no interior profundo de cada pessoa, se apresenta como o instinto primitivo, o impulso animalesco e feroz que precisa ser primeiro domado e depois controlado, controle esse que somente a sabedoria aliada a força (de vontade) pode realizar, permitindo então que a serpente, agora livre do seu primitivismo, se eleve e encontre as forças superiores, tal qual a serpente que se eleva no bastão de Asclépio, símbolo da medicina, e que representa exatamente a cura de qualquer veneno.  


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