4 de jun. de 2022

A Questão Kármica da Ucrânia e a Ação do Mundo Espiritual na Guerra

 

Em um post anterior foram detalhadas todas as previsões sobre o atual conflito na Ucrânia, as motivações espirituais do mago das sombras mais perigoso da terra (antecipar um conflito nuclear com o objetivo de evitar o exílio planetário) e como o cronograma dos guardiões superiores foi elaborado (e divulgado entre 2012 e 2014) sendo cumprido à risca desde então. Esse post pode ser lido aqui:

Link

Nas próximas linhas vou trazer algumas informações sobre a questão kármica da guerra na Ucrânia e também alguns detalhes sobre como o mundo espiritual vem ajudando tanto os encarnados fugindo das zonas de conflito e também como vem sendo feito o auxilio aos desencarnados. Como esse texto vai funcionar basicamente na forma de um relato projetivo também deixarei linkado a seguir dois textos que explicam a dinâmica do karma, especialmente nas questões que envolvem guerra, o que vai facilitar o entendimento daqueles que não conhecem ou não estão familiarizados com a dinâmica do karma e da reencarnação.   

Tragédias Coletivas: Predestinação ou Fatalismo, Livre Arbítrio ou Karma?


O Karma Planetário


Feitas essas considerações iniciais para contextualizar as informações que trarei a seguir vamos finalmente ao texto: Alguns dias depois do início da invasão russa sobre o território ucraniano procurei estabelecer uma conexão mental com os amigos espirituais para facilitar a transmissão de qualquer informação que eles julgassem relevante sobre o que estava acontecendo ou sobre o que viria a acontecer. 

Sempre que buscava estabelecer essa conexão mental apenas uma palavra era dita como se uma voz ecoasse no centro do meu cérebro: “Bratslávia”. Pesquisei na internet e o nome parecia se referir à capital da Eslováquia. Após dois ou três dias sem qualquer informação adicional vivenciei a primeira das duas experiências projetivas que esclareceram algumas questões importantes do ponto de vista espiritual da guerra na Ucrânia, questões que eu buscarei detalhar nesse texto. 

Após deitar por volta de 1h da madrugada despertei a lucidez no mundo espiritual em um local semelhante à estrutura física do meu quarto no mundo físico, porém com algumas construções e aparelhos diferentes que eram visíveis mesmo com a baixa luminosidade. Em um intercâmbio daquela realidade astral com o mundo físico vi ao mesmo tempo o meu corpo físico deitado de lado na cama enquanto os olhos físicos se moviam rapidamente, característica da fase do sono REM. Após observar por alguns segundos o que estava acontecendo e perceber que estava lúcido no mundo espiritual levantei da cama e caminhei em corpo astral até uma confortável poltrona negra e no meio de alguns aparelhos tecnológicos (alguns deles que serviam para facilitar a atividade projetiva e o arquivamento de lembranças absorvidas no subconsciente para que fossem “baixadas” para o consciente) utilizado pelos amigos espirituais quando se fazia necessário um trabalho mais prolongado para trazer informações do mundo espiritual em grande quantidade e dessa forma diminuir o nível de animismo, natural pelo efeito que o cérebro físico causava sob o cérebro perispiritual. 

No meio daqueles aparelhos encontrei uma folha e após pegá-la comecei a ler algumas letras que estavam visíveis emanando uma suave luz prateada. O idioma era totalmente desconhecido pra mim, parecia alguma língua eslava e das palavras ali escritas duas chamaram a minha atenção como se brilhassem com mais força para que o meu cérebro perispiritual as reconhecesse: "Wratislavia" e "Edviges" 

Após aquelas duas palavras brilharem os aparelhos tecnológicos que estavam na contrapartida astral do meu quarto começaram a emitir uma luz suave e um característico ruído eletrônico, um padrão que eu tinha observado em outras atividades: o sinal que uma nova experiência projetiva se iniciaria. Após alguns segundos de diminuição da lucidez no mundo astral abri os olhos perispirituais e vi ao meu redor uma série de mesas e cadeiras simples de madeira em um local aberto onde algumas pessoas estavam sentadas se alimentando enquanto uma equipe de pessoas comandadas por um senhor com aparência de uns 60 anos e boa constituição física (ou perispiritual?) preparava alimentos atrás de uma bancada em algo que parecia um grande fogão com algumas panelas. Apesar da claridade o céu estava levemente acinzentado, demarcando o amanhecer naquela região astral e ao redor era possível observar várias casas que apresentavam um formato triangular no topo (cobertura) todas agrupadas próximas de uma grande área verde com árvores e gramado muito bem cuidados. Após observar rapidamente todo aquele cenário eu olhei para uma das minhas mãos e vi que a mesma folha continuava com as duas palavras brilhando de forma mais destacada. 

Pensei por alguns instantes ao observar que as pessoas que estavam ali, sejam desencarnadas, sejam encarnadas em projeção falavam um idioma eslavo que eu não compreendia, um idioma semelhante ao que estava escrito na folha em uma de minhas mãos. Apesar de não enxergar naquele momento as equipes dos guardiões Anik e Jeremias ainda assim eu conseguia sintonizar mentalmente com eles e recebi telepaticamente uma mensagem informando que eu procurasse o senhor que estava atrás da bancada preparando o café da manhã, pois ele compreenderia o meu idioma. 

Naquele momento relembrei a explicação que o próprio guardião Jeremias já havia trazido em obra anterior (Armagedoom 2036, páginas 75 e 76). Segui as orientações de Jeremias e caminhei na direção do homem que segurava uma panela com uma espécie de sopa e perguntei de forma direta: 

– Estou procurando essa pessoa aqui (apontei o nome que estava na folha de papel), chama-se Edviges e acredito que esteja nessa cidade aqui (apontei para o trecho que brilhava escrito “Wratislavia”. 

As pessoas ao redor do homem atrás da bancada olharam curiosas pra mim quando eu falei aquelas palavras. Na hora pensei que fosse pelo idioma, mas depois descobri que era pelo fato de eu não fazer a mínima ideia de quem era a tal da Edviges. Como se estivesse em uma conexão mental distante eu podia ouvir a voz de Jeremias conversando mentalmente com o senhor atrás da bancada enquanto ele era informado pelo guardião o motivo da minha visita. 

De forma paciente o senhor explicou que estávamos em uma colônia astral na Polônia e que eu encontraria Edviges seguindo um curto caminho que atravessava a área verde e terminava em uma pequena rua com algumas casas dispostas lado a lado. Ao receber as orientações do cozinheiro e todo o cenário descrito por ele (rua, forma da casa, lugar) rapidamente fui projetado para aquele local imaginado por ele, um dos muitos fenômenos do mundo astral devido à plasticidade da matéria astral e da capacidade da conexão mental do perispirito, sem as limitações do corpo físico, permitir deslocamentos mais rápidos nas colônias espirituais. 

Ao abrir os olhos após ser projetado a alguns metros bem a frente da entrada da casa, avistei a guardiã Anik sem a tradicional armadura que os guardiões utilizavam em missões. Anik usava roupas comuns, uma calça e uma camisa e sua altura, de aproximadamente dois metros se destacava ainda mais por estar ao lado de uma mulher com aparência de não mais do que 30 anos e que tinha pouco mais de um metro e meio, cabelos e olhos escuros e a pele bem branca vestindo também uma calça e camisa bem simples.  

Com um sorriso de boas vindas no seu rosto, Anik se aproximou de mim, na companhia de Edviges e esclareceu algumas dúvidas que eu já acumulava naqueles poucos minutos de projeção: 

– Não temos muito tempo José. Há muitas informações que precisamos transmitir até você, mas elas serão trazidas em um segundo encontro, pois em alguns minutos você vai começar a perder gradualmente a lucidez projetiva e não vai conseguir captar adequadamente todos os pormenores que precisamos detalhar – concluiu a guardiã de forma tranquila enquanto eu conseguia enxergar ao longe, quase no limiar entre duas frequências distintas do mundo astral, uma equipe provavelmente ligada ao grupo de Anik e Jeremias trabalhando em uma espécie de central de dados no meio de vários computadores, transmitindo informações para a outra “base” que ficava na contrapartida astral do meu quarto no mundo físico, uma tecnologia que eu ainda estava longe de compreender completamente como funcionava, mas que servia para ajudar na transmissão dos “pacotes de dados” do cérebro perispiritual para o cérebro físico. 

Anik então prosseguiu com algumas considerações finais antes que aquele primeiro encontro se encerrasse: 

– Em virtude do conflito na Ucrânia uma grande estrutura foi construída na contrapartida astral do território polonês que vem recebendo um grande contingente de refugiados ucranianos. Aqui procuramos prestar assistência aos encarnados e desencarnados criando um cinturão de segurança que impeça as milícias trevosas de atuarem de forma mais intensa no solo europeu e ao mesmo tempo aproveitamos para iniciar as bases da missão que já estava programada para se iniciar em 2023 em solo europeu (se referindo ao cronograma dos guardiões trazido em 2014 no livro “Brasil o Lírio das Américas”). No próximo encontro através da via projetiva que realizaremos aqui eu o acompanharei novamente até o encontro com Edviges – a guardiã sorriu com um gesto de gratidão para a jovem que retribuiu de forma afirmativa com o semblante sereno – com o objetivo de esclarecermos algumas questões kármicas que envolvem essa guerra, envolvendo os povos da Ucrânia e da Rússia. 

Após receber aquelas orientações da gigante guardiã gradativamente eu fui perdendo a lucidez astral até que a conexão lúcida do cérebro perispiritual com o cérebro do corpo físico foi perdida. Nas horas seguintes, como posteriormente esclareceu Jeremias, eu permaneci em corpo astral próximo da cama e do corpo físico inerte enquanto as memórias da experiência extrafísica lúcida que já estavam armazenadas no cérebro físico eram potencializadas através da tecnologia que os guardiões dispunham e que permitia uma conexão mais clara do cérebro físico com as memórias do cérebro perispiritual, durante aquela experiência, memórias perispirituais que não foram diretamente conectadas com o cérebro físico durante a experiência projetiva lúcida. Fazendo uma analogia mais clara, aquela tecnologia funcionava mais ou menos como os arquivos perdidos dentro de um computador que estão no aparelho, perdidos, mas que podem ser encontrados e trazidos a tona, algo extremamente útil na rememoração de experiências projetivas lúcidas, permitindo acessar mais informações e detalhes, assim como superar as naturais limitações de lucidez e tempo de duração que uma experiência projetiva apresenta, mesmo para projetores mais experientes. 

Ao acordar do sono físico eu estava curioso para saber, afinal, quem era a tal Edviges e também se a ida à colônia espiritual na Polônia não poderia conter algum grau de animismo. Pesquisando os termos “Edviges” e “Edwiges” no google encontrei a referência à Edviges “da Silésia”, uma região da Polônia na qual ela, uma santa da Igreja Católica havia vivido. Porém não havia qualquer referência à “Wratislavia” então fui pesquisar novamente sobre a região da Silésia e encontrei em uma das cidades referidas ao território da Silésia uma cidade chamada Breslávia, sendo que suas referências etimológicas mais antigas remontavam, realmente, ao termo Wratislavia descrito na carta astral em letras prateadas. Com todas aquelas indicações ao lugar e a santa que até então eu desconhecia havia ficado claro pra mim: uma autêntica experiência projetiva, sem nibirutices, sem animismos, havia acontecido.  De forma sábia a Espiritualidade Superior delegava à um espírito experiente no trabalho pastoral e caritativo a tarefa de lidar com aquela situação delicada que impactava os dois mundos, material e espiritual. Uma alma experiente que na sua última encarnação havia atuado de forma decisiva, por décadas, como patriarca da Igreja Católica e que possuía plena consciência dos grandes desafios que o continente europeu e especialmente o Vaticano vivenciaria nos próximos 14 anos.    

 

No segundo encontro, através da via projetiva, ao conversar com Edviges, contando com o suporte da equipe ligada a Anik (a guardiã russa que conhecia profundamente a região, física e astral que envolvia o conflito), recebi os esclarecimentos sobre toda a trama kármica que envolvia a guerra de Putin sobre a Ucrânia e que descreverei a seguir. 

Dois grandes grupos de espíritos ligados ao processo de decadência da monarquia absolutista do Império Russo que encarnaram entre o final dos anos 1700 e inicio dos anos 1900 encarnou na região que constituía o Império Russo e que depois da revolução de 1917 se tornaria a URSS (que colapsou em 1991) reencarnaram nos últimos 60 anos na região da Rússia, Polônia, mas principalmente na Ucrânia. 

Um desses grupos de espíritos reencarnados é composto por espíritos mais identificado com o antigo modelo imperial russo e pelo modelo de poder que sucedeu o império, ou seja, a união das repúblicas soviéticas entorno da "grande mãe Rússia", em outras palavras, espíritos que lutaram ativamente seja para proteger um desses modelos ou para instalar o "novo" modelo da URSS (que nada mais era do que um novo formato para o mesmo modelo autocrático de poder dos czares imperiais). 

Nesse grupo de espíritos reencarnados está a maioria do Exército russo, separatistas ucranianos (especialmente na região de Dombass que desejam uma integração daquele território com o Estado russo) assim como dos ucranianos que rejeitam a idéia de uma aproximação com a zona do Euro e se posicionaram contra os protestos de 2014 (o “Euromaidan” que juntou milhares de ucranianos exigindo maior aproximação da Ucrânia com a zona do Euro). 

Já o outro grupo é formado por espíritos que encarnaram no Império Russo e depois na URSS e que não se identificam com o modelo autocrático dessas duas "Eras" políticas que existiram (e ainda existem, ainda que com um pouco mais de maquiagem ou verniz “democrático” no governo Putin), seja por espíritos que lutaram para derrubar o Império Russo, seja por espíritos que sofreram nas primeiras décadas pós-revolução de 1917 os horrores do período Stalin. Nesse grupo a maioria é de pessoas que compõe o Exército ucraniano e grupos civis que se colocaram na resistência ucraniana contra a invasão russa, além da parcela da população ucraniana que defendeu e defende maior integração do país com a zona do Euro. 

Sem dúvidas os protestos que ocorreram em 2014 na Ucrânia por uma maior aproximação do país com a zona do Euro (democracias do Ocidente) e distanciamento do modelo autocrático do neoczar Putin (autocracia russa) e que resultaram na invasão russa sobre a Criméia constituíram o estopim para a grande "catarse kármica" que aconteceria 8 anos depois (a invasão de Putin sobre o território da Ucrânia em 2022) envolvendo milhões de espíritos ligados diretamente a esse karma coletivo (no seu contexto mais amplo como explicado nos textos linkados sobre tragédias coletivas e karma planetário) que age não apenas no processo evolutivo de cada uma das pessoas envolvidas como igualmente chama a atenção do mundo para a necessidade da defesa das democracias e sentido humanitário de cooperação e coexistência, ainda mais em um cenário no qual toda a humanidade vem enfrentando há dois anos um problema em comum, a pandemia. 

Milhares que outrora foram poderosos da nobreza imperial russa, em posições clericais, do Exército ou do governo, que formavam a minoria controlando os destinos de uma maioria pobre, décadas depois reencarnavam lutando no meio do povo por uma revolução que trouxesse maior justiça social, mas que, em essência, visava apenas transferir o poder autocrático de mãos em uma nova roupagem (ao invés de monarquia, "repúblicas socialistas"). Quantos desses milhares reencarnaram e permaneceram fiéis ao velho modelo autocrático? Quantos desses despertaram e descobriram o valor das verdadeiras democracias e verdadeiras liberdades. Nessa intrincada trama, coletiva e individual, o roteiro kármico rege os mesmos atores em diferentes papéis, diferentes cenários que, assim como um grande filme trazem um importante aprendizado, tanto para aqueles que atuam como aqueles que presenciam. 

Tanto em 2014 como agora em 2022 a soberania da Ucrânia, conquistada em 1991 esteve ameaçada e exatamente por isso a Espiritualidade Superior destinou como possibilidade de escolha, para conduzir os rumos do país nesse momento difícil, alguém que fosse verdadeiramente sintonizado com os valores democráticos e que buscasse modernizar e reformar questões na esfera agrícola, política e judiciária com medidas voltadas para o progresso e maiores liberdades, mas ao mesmo tempo um espírito familiarizado com o mecanismo da máquina autocrática russa existente desde o tempo dos czares. 

Essa opção se consumou exatamente com a eleição em 2019, aos 40 anos, do atual presidente Zelensky que é a reencarnação do czar Alexandre II que foi um dos maiores reformistas do Império Russo e, para muitos, aquele que permitiu os primeiros passos para uma série de mudanças que levaria décadas depois ao fim da monarquia czarista. Curiosamente o primeiro ano de reinado de Alexandre II (1855) foi marcado pelos desdobramentos da Guerra da Criméia (1853-1856) e coincidentemente Zelensky foi eleito na esteira da invasão russa sobre a Criméia (em 2014, 5 anos antes da sua eleição). O governo Zelensky também vem sendo marcado por uma série de reformas para enfraquecer o poder de várias oligarquias ucranianas notadamente sintonizadas com os interesses de Putin (aliança econômica com a Rússia). 

Da mesma forma que a ascensão de Alexandre II ao poder (e curiosamente Zelensky tem Olexandrovytch no seu nome) marcou o início de um grande movimento para enfraquecer o forte regime autocrático russo da monarquia dos czares, igualmente a ascensão de Zelensky ao poder demarca importantes acontecimentos, como a invasão russa sobre a Ucrânia que demarcarão o fim da Era Putin, como já previsto anteriormente, para o período de 2026 (deixarei o texto linkado a seguir). Ciclos kármicos importantes e decisivos nos momentos/anos finais que precedem o ápice da grande tribulação, o exílio planetário, a separação do joio do trigo para a vinda da Era de Regeneração. 

2026 - O Fim da Era Putin

O estudo completo sobre a profecia de 2036 - o ápice da transição planetária