Recebi uma interessante pergunta por email sobre esses temas:
“Tem já algum tempo que algo venho me
questionando interiormente q é o seguinte Zé.
Em relação aos nossos relacionamentos pessoais , sejam eles a nível
familiar , amizades duradouras , namoros noivados e possíveis casamentos ,
pais, filhos,este ultimo com mais
profundidade, onde se encaixa sem colocar nenhum tipo de elemento fantasioso,onde realmente se
encaixa? E o q diz a Espiritualidade a
respeito destes ''encontros'' se é q podemos nominá-los desta maneira. Existe
um programação pré determinada? Existe o chamado acaso? Podemos concordar com o
ditado de que nada acontece por acaso?
Vamos então a essas questões:
Sobre a família e o casamento: o
Evangelho Segundo o Espiritismo esclarece a diferença entre a família física e
a espiritual exatamente no capítulo 14, item 8:
"Há, pois, duas espécies de
famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços
corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam
no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas,
frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem
moralmente, já na existência atual."
É normal que a família física seja
usada como elemento dinamizador de resgates kármicos entre espíritos que
outrora foram antipáticos, para que cultivem através da convivência mais
próxima o perdão, ou pelo menos o abrandamento das desarmonias que cultivaram
no passado. Ocorre também que normalmente pelo menos um dos membros da família
física pertence também à família espiritual do espírito, até como forma de
ajudá-lo a superar esses resgates no seio familiar.
Já na obra "Vida e Sexo" de
Emmanuel, pela mediunidade de Chico Xavier, ele define os casamento ou uniões
estáveis (comuns hoje em dia) em diversos tipos, sob a ótica espiritual:
A união de dois seres em caráter
permanente é como um barco que sai do porto dos sonhos em busca do mar da
experiência. A manutenção dessa rota é a dedicação de cada um. Os filhos os
problemas são balanços do barquinho e é necessário muito equilíbrio para que
não afunde. Os desafetos do passado na presença dos filhos são as pedras
tentando derrubar a embarcação. Não nos casamos por acaso, embora existam
casamentos acidentais.
Tipos de casamento:
Acidentais: não foram planejados na
vida espiritual e por um envolvimento qualquer se casam. Não havia na
programação dessa existência o casamento e quando isso ocorre gera consequências
infelizes; nunca sabemos se é casamento acidental ou providencial.
Provacionais: geralmente antes do
casamento se entendem bem, como se os espíritos providenciasse para que tudo
fosse cor-de-rosa e assim se casam, depois afloram as lembranças inconscientes
do passado que retornam - vêm para se reajustarem. Não se depuram por
sofrer e sim como aceitam a dor.
Sacrificiais: um dos cônjuges é muito
mais evoluído em relação ao outro, muitas vezes nem era necessário reencarnar,
mas voltam para elevar o companheiro (a). É importante não descer e assim
elevar o outro.
Afins: os dois se dão muito bem –
complementação – são felizes em estar juntos, igualdade de vibrações.
Transcendentais: dois espíritos
evoluídos para realizarem em conjunto uma tarefa junto à coletividade, muito
grande, não vêm somente para usufruir da felicidade, mas para se apoiarem e
fazerem algo pelos outros.
Casamento Perfeito: é quando atingem
os objetivos, o transcendental, afim, o sacrificial, etc. Quando ele é
ajustado é perfeito, até o acidental poderá ser perfeito.
Basicamente é isso que a
Espiritualidade fala sobre essas questões.
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