Pergunta
interessante que recebi no blog:
"Olá
José, primeiramente o parabenizo pelo site e digo que o venho acompanhando desde
sempre, já tenho seus livros e estou ávido por novidades. e lendo em outros
sites de fim-de-mundo/apocalipse etc, notei que até agora você não mencionou
nem no site nem nos livros algo relacionado com o "arrebatamento". Aí
está minha dúvida, ocorrerá mesmo o arrebatamento? ou isso é coisa só das
igrejas evangélicas? e se acontecer, como será? fico muito grato se esclarecer
minha dúvida." (Edson)
Resposta: Olá
Edson, fico feliz pelo teu interesse no tema e por buscar o estudo do
tema. Vamos compreender, primeiramente,
como os protestantes e católicos compreendem o arrebatamento. Em linhas gerais,
o arrebatamento para os protestantes e católicos, está ligado a volta de Jesus
(fenômeno que denominam como Parúsia ou Advento) que simbolizaria o julgamento
de Jesus sobre a humanidade, para salvar os justos e condenar os ímpios. Tal
entendimento é utilizado para embasar a tese da ressurreição dos mortos
(cadáveres) e para explicar a vinda da Nova Jerusalém e a condenação da Besta.
Ao
longo do final do livro A Bíblia no 3º Milênio é explicado como será a vinda da
Nova Jerusalém e afinal o que ela é, da mesma forma que é mostrada a natureza
da última manifestação da Besta. Já sobre a ressurreição dos "mortos"
e os versículos mais utilizados pelos defensores de tal tese, eu explico a questão
exatamente nos capítulos 10 e 11 da Bíblia no 3º Milênio interpretando I
Tessalonicenses 4:13-17 e I Coríntios 15 (capítulo inteiro), demonstrando que é
inviável a ressurreição de cadáveres e invalidando biblicamente os argumentos que os defensores da ressurreição dos cadáveres defendem.
Da mesma forma, ao longo do livro é explicado o arrebatamento de João na ilha de Patmos (capítulo 14 da Bíblia no 3º Milênio) e o arrebatamento de Elias, ambos da mesma natureza do arrebatamento vivenciado pelo profeta Ezequiel, ou seja, o espírito adentrando conscientemente o plano astral em corpo espiritual.
Da mesma forma, ao longo do livro é explicado o arrebatamento de João na ilha de Patmos (capítulo 14 da Bíblia no 3º Milênio) e o arrebatamento de Elias, ambos da mesma natureza do arrebatamento vivenciado pelo profeta Ezequiel, ou seja, o espírito adentrando conscientemente o plano astral em corpo espiritual.
Vamos
então analisar mais profundamente a tese do arrebatamento, segundo as tradições
protestante e católica, como descrito na Wikipédia:
Arrebatamento: "Trata-se de um momento no qual Jesus
resgataria os salvos para a Nova Jerusalém, deixando na Terra os demais seres
humanos que não o aceitaram como salvador.
De acordo com a
maioria das pessoas que advogam essa tese, após o arrebatamento, haverá um
grande caos na terra durante sete anos (três anos e meio de falsa paz e três
anos e meio de guerras), com o governo do Anticristo (líder político mundial),
do falso profeta (líder religioso ecumênico) e da Besta (O deus da religião do
futuro). Esse período é chamado de Grande Tribulação. Após os sete anos Jesus
voltaria novamente junto com os salvos para reinar no nosso planeta por mil
anos. Após o milênio irá acontecer o Juízo Final e a construção do "novo
céu" e da "nova Terra" (Nova Jerusalém).
Segundo algumas
interpretações de certas passagens bíblicas — tais como I Tessalonicenses
4:13-17, I Coríntios 15:51-52 e Mateus 24:40-41 — alguns textos bíblicos
apresentam esta doutrina como uma realidade que impulsiona a fé e a esperança
de um futuro sem dores, tristeza e morte.
A exegese
católica não crê em um arrebatamento nestes termos e nem tampouco nos mil anos literalmente
falando que, para a mesma, consistiriam no lapso de tempo entre a Ascensão de
Jesus e os tempos em que vivemos, mas na Parúsia, que é a segunda vinda de
Jesus Cristo no final dos tempos e sua manifestação gloriosa ao mundo para
julgar pessoalmente cada homem segundo sua fé e obras e a história humana. Os
justos seriam salvos e gozariam a vida eterna, a criação será renovada e os
maus condenados à eternidade sem Deus, que é o inferno. "
Tal
análise comum a católicos e protestantes (e em parte nas Igrejas neopentecostais) é baseada nos relatos de Jesus no Sermão Profético (citando a profecia
de Daniel dos 70 períodos) e nos relatos do Apocalipse.
A idéia dos "7 anos" diz respeito ao entendimento de que a profecia de Daniel equivaleria a 70 semanas, ou seja, 70 períodos de 7 anos (um entendimento equivocado, pois cada período corresponde a um ano, segundo o entendimento mostrado em Daniel 9:2 que cada período equivale a um ano, sendo iniciada a profecia a partir da restauração de Jerusalém em 1967). Sendo assim o período da grande tribulação equivale, em verdade, a um ano (último período da profecia dos 70 períodos de Daniel) e não a 7 anos.
A idéia dos "7 anos" diz respeito ao entendimento de que a profecia de Daniel equivaleria a 70 semanas, ou seja, 70 períodos de 7 anos (um entendimento equivocado, pois cada período corresponde a um ano, segundo o entendimento mostrado em Daniel 9:2 que cada período equivale a um ano, sendo iniciada a profecia a partir da restauração de Jerusalém em 1967). Sendo assim o período da grande tribulação equivale, em verdade, a um ano (último período da profecia dos 70 períodos de Daniel) e não a 7 anos.
Considerando
tal entendimento, temos nesse um ano (e não 7 anos) um período de 6 meses no
qual o falso profeta, segundo a profecia de Daniel, constrói uma aliança que sustenta sua invasão sobre Israel
e um período de 6 meses que representa a ofensiva da nação Americana sobre
Israel (em socorro) até o confronto no Megido. Esses 6 meses finais tem um marco profético,
um sinal, que é exatamente o início do ano novo judaico em 4 de outubro de
2035, exatamente quando o Sol estiver dentro da constelação de Virgem e a lua
sobre os pés da constelação (sob os pés da Virgem).
Depois desse sinal vem
ainda os sinais da Lua ficando vermelha e o Sol escurecendo em um eclipse,
ambos em fevereiro de 2036 (eclipse lunar e solar), período que vai culminar com
a derrota, a queda da ultima manifestação da Besta que é descrita como um
"dragão vermelho, a primitiva serpente" (Apocalipse capitulo 12)
sendo precipitada sobre a Terra, exatamente como na mitologia egípcia e hebréia,
na qual a serpente Apep/Apophis é derrotada pela manifestação solar (Rá), por
isso Jesus disse que ele era uma "estrela" (sou a radiosa estrela da
manhã), pois ele derrota simbolicamente a serpente primitiva quando o asteróide
Apophis cai sobre a Terra ( a manifestação solar derrotando as trevas, Rá
derrotando Apep, Jesus colocando Apophis abaixo) colocando fim a Era de
expiação e ao mesmo tempo isso acontece em abril, época que é comemorada a
Páscoa (período que Jesus ressuscitou, voltou a vida).
Essa
é a simbologia da "volta de Jesus" derrotando "a Besta" e
trazendo o marco de uma nova era para a Terra, pois a partir da queda do
asteróide todo o ápice do exílio planetário (a ceifa, separação do joio do
trigo) será realizada.
A
explicação desses sinais e da cronologia dos eventos será o tema do próximo
livro que estou escrevendo sobre o estudo do ápice dos eventos em 2036.
Por fim, na Bíblia no 3º Milênio temos a explicação sobre "os mil anos" , interligado na descrição do Apocalipse ao conflito de "Gog e Magog" e sobre "A nova Jerusalém", tudo isso explicado nos seguintes capítulos:
Por fim, na Bíblia no 3º Milênio temos a explicação sobre "os mil anos" , interligado na descrição do Apocalipse ao conflito de "Gog e Magog" e sobre "A nova Jerusalém", tudo isso explicado nos seguintes capítulos:
Gog
e Magog, o conflito do Armagedon - capítulo 23 da Bíblia no 3º Milênio
Os
mil anos e "a volta de Jesus" - capítulo 25 da Bíblia no 3º Milênio
A
Nova Jerusalém - Final do capítulo 23 da Bíblia no 3º Milênio e capítulo 26
O Erro da Doutrina Milenarista
Todas
essas análises explicam o conteúdo das profecias, sobretudo as bíblicas,
demonstrando que antes do final deste século, estaremos em uma nova Era, uma
Era de Regeneração, com todas as almas rebeldes, inclusive os dragões e magos
negros todos eles já exilados do orbe terrestre. Diferentemente do que os "pré" e
"pós" milenaristas pregam, os mil anos representam exatamente o dia
do juízo, relembrando as palavras de Pedro:
“Mas
há uma coisa, caríssimos, de que não vos deveis esquecer: um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como, um dia.
Entretanto, virá o dia do Senhor como
ladrão. Naquele dia os céus passarão
com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com
todas as obras que ela contém.” (2 Pedro 3: 8,10)
"Ele apanhou o Dragão, a primitiva
Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou
por mil anos. Atirou-o no abismo, que fechou e selou por cima, para que já
não seduzisse as nações, até que se completassem mil anos. Depois disso, ele
deve ser solto por um pouco de tempo. Depois de se completarem mil anos,
Satanás será solto da prisão. Sairá dela para seduzir as nações dos quatro
cantos da terra (Gog e Magog) e reuni-las para o combate. Serão numerosas como
a areia do mar." (Apocalipse 20:2-3, 7-8)
Pedro
mostrou as chaves para o entendimento exato de que os mil anos não são
literais, mas sim a representação do dia da volta do Senhor. Basta ler
atentamente os versículos acima pra notar "a deixa" que ele expôs no
texto. É exatamente pelo equivoco de muitos estudiosos, inclusive no meio
espírita, de interpretar esses mil anos como mil anos literais e também por
lerem a profecia dos 70 anos de Daniel como uma profecia de 70 semanas ou 490
anos que não conseguiram chegar ao entendimento sobre o auge das profecias em 2036 e
como acontecerá o ápice da transição planetária.
Através
dos amplos estudos da "Bíblia no 3º Milênio" e do próximo livro que será lançado com a
cronologia do Apocalipse e o ápice para 2036 é possível compreender como todo
esse processo acontecerá e que nem em 2015, 2017, 2018 ou 2019 teremos
"auge do Apocalipse" ou "inicio de uma nova Era".
Somente o ano de 2036 é que consegue juntar em um mesmo foco as profecias de Parravicini, João XXIII, Edgard Cayce, Nostradamus e sobretudo as profecias bíblicas de Daniel e Jesus no sermão profético e Apocalipse como o ápice dos eventos, ápice da Grande Tribulação, auge do exílio planetário, para que somente então possa ser iniciada uma nova Era, bem delimitada por Chico Xavier para se iniciar quase 20 anos o auge dos eventos, iniciando-se em 2057 como ele deixou claro, de forma cristalina, no livro "Plantão de Respostas - Pinga Fogo volume II" sob a inspiração de Emanuel.
Somente o ano de 2036 é que consegue juntar em um mesmo foco as profecias de Parravicini, João XXIII, Edgard Cayce, Nostradamus e sobretudo as profecias bíblicas de Daniel e Jesus no sermão profético e Apocalipse como o ápice dos eventos, ápice da Grande Tribulação, auge do exílio planetário, para que somente então possa ser iniciada uma nova Era, bem delimitada por Chico Xavier para se iniciar quase 20 anos o auge dos eventos, iniciando-se em 2057 como ele deixou claro, de forma cristalina, no livro "Plantão de Respostas - Pinga Fogo volume II" sob a inspiração de Emanuel.
Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:
Fórum Profecias 2036:
9 comentários:
muito bem explicado, José Alencastro exclarecedor como sempre, Deus seja louvado.
Parabéns pelo seu trabalho!!!!
Gostaria de fazer uma pergunta acerca do evangelho de Pedro onde mesmo cita que no dia do Juízo os céus seriam incendiados e os elementos abrasados se desfariam. Os antigos já diziam popularmente que a Terra culminaria em fogo!! De acordo com seus estudos o que realmente representa essa passagem bíblica? Desde já agradeço.
Olá Simone
No Sermão Profético, contido nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), o próprio Jesus esclarece que o auge dos eventos ou "dia da ceifa" será pelo fogo e pelas águas.
Creio que a queda do Apophis desencadeará uma série de eventos envolvendo terremotos e vulcanismo, alem de tsunamis. Dessa forma, acredito que os relatos citados por Pedro confirmam o que Jesus diz no Sermão Profético
Abraço
Olá José, primeiramente parabéns pelo trabalho.
Gostaria de saber o que você pensa sobre as profecias de Alois Irlmaier.
Você as conhece? Se sim, são confiáveis? Agradeço a atenção.
OLa José
Gostaria de lhe perguntar.
Pq há mediuns que saem do corpo durante a incorporação(acoplamento aurico) e pq outros não.
Isso é uma capacidade psiquica do mediun?
Obrigado
Olá,
não entendo sobre o assunto, mas, nem sei como, estava pesquisando algo e me deparei com este site. Passei o dia inteiro lendo com voracidade. Duas perguntas leigas, mas sinceras:
1. como se preparar (se isto é possível) para 2036? Não para se proteger e nem se preservar, mas por acreditar que um fio, talvez, de nossa energia se distribua, de algum modo, pelas coisas e pessoas após a passagem deste corpo material e com esta expansão, alguma mínima energia positiva de nossas experiências sejam difundidas, ainda que em nanoescalas.
2. bem curiosamente: o que vem após 2036?
Obrigada por me fazer pensar sobre coisas que jamais tinha dedicado tempo e ânimo. Talvez alguma transformação comece aqui.
Angie
Zé, ainda em relação aos mil anos, há uma interpretação no meio espírita que diz que a Bíblia abarca o período da raça Adamica desde Adão em 4000 ac até 3000 dc, englobando a semana cabalística milenar. Segundo essa interpretação, baseada nos primeiros capítulos de "a caminho da luz" de Emmanuel, o último período de mil anos corresponde ao dia final da criação do Gênesis, sendo o shabbat, o dia da espiritualização. Assim, conforme a lógica de que o fim da última hora do sexto dia seria em 2057 (Emmanuel, pinga fogo, e Ismael em Brasil coração do mundo e pátria do evangelho ) entendemos que de 2015 a 2057 seria a hora final do sexto dia, como todo dia tem seu ápice, bateria justamente nosobre meados da década de trinta. Isso não significaria entender hermeticamente os mil anos tb como essé milênio menos conturbado e de espiritualização que se inicia em 2057 e vai até o início do século XXXI? Em tempo, as perturbações dos ais do apocalipse, ainda segundo Emmanuel, se avizinham, e divaldo, ao mencionar a data de 2052, parece fazer referência ao ciclo de 36 anos das regências astrológicas (no caso, regência de saturno) cujo meio se dá tb nos meados da década de 30, além do ciclo astronômico de 15 anos, mencionado por haroldo dutra dias, que se fechou em 2012 para reiniciar e seguir até 2027 e, em seguida até 2042, com seu ápice em 2035. Além disso, Ismael menciona dois ciclos de 100 anos a começar de 1857, fechando em 2057; avaliando o primeiro (1857-1957) vemos que os eventos dão sempre nos ápices de cada meio século, com eventos de cunho econômico e guerras, apontando a época por volta de 2032 para os momentos mais extremos dessa fase final deste bicentenario.. aparentemente a grande perturbaçao parece realmente ser aguardada para os anos de 2032 a 2036, que constituem um encontro anômalo dos ápice de diversos ciclos astronômicos profetizados, além das profecias que mencionam fatos específicos. A dúvida portanto é apenas se haveria possibilidade dessa interpretação do período de 2057 a 3057 como os mil anos do Reino de Deus, chocando com a idéia de um sábado milenar para a raça Adamica. ..(?)!
Olá Danilo, tudo bom?
Conheço a obra do Haroldo é excelente, ele tem buscado estudar a fundo o tema profecias. Quando você puder, depois de ler "Armagedoom 2036", adquira "A Bíblia no 3º Milênio" pois lá está interpretado todo o apocalipse e as principais profecias biblicas do Velho Testamento (versículo por versículo)
O único porém, ou senão (e isso você poderá perceber quando ler "Armagedoom 2036") é que o Haroldo faz o estudo profético com base na hermeneutica judaica, isso por um lado é bom porque ajudou ele a identificar os ciclos (fechando a questão de 2057 com o que está nas obras do Chico), porém em alguns pontos isso pode dificultar o estudo mais amplo das profecias, pois para os judeus, na sua maioria, Jesus não é o Messias, ou seja, eles nao aguardam "a volta" do Messias mas a vinda do Messias que nao veio e alem disso nao consideram Daniel, profeta do VT, como profeta (e o motivo é não apenas por ele ser citado por Jesus no Sermão Profético, como ele profetizar a destruição de Israel durante o Armagedom). Tanto isso é verdade que o proprio Haroldo adota a interpretaçao de que os relatos de Daniel seriam para o tempo de Jesus, o que mostro ser um completo engano e que na verdade são 70 anos e não 490 anos.
Independente dessas questões, há muito mais concordância em relação a obra do Haroldo e creio que pelo proprio espirito de estudo dele ele irá compreender esse ponto e analisar as profecias não apenas pela ótica da hermeneutica judaica, mas também pela ótica cristã.
Abraço
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