Recebi uma pergunta interessante sobre esse tema Nibiru e Anunakis: “Primeiramente quero dizer que nunca
havia visto um site desta dimensão, tão abrangente, contendo informações que em
outros sítios de estudo não pude encontrar, que continue desta maneira, trazendo
informações tão importantes para nossas vidas, parabéns. Minha pergunta é a seguinte.
De maneira sempre lúcida como é de praxe deste site, QUEM SÃO OS ANUNNAKIS? SÃO
NOSSOS CRIADORES? SÃO NOSSOS "PAIS” GENETICAMENTE FALANDO? ELES ESTÃO VOLTANDO?
Aguardo sua resposta, um grande abraço e até a próxima dúvida, Antonio.”
Primeiramente,
obrigado pelos “confetes” Antônio, é sempre bacana ter esse retorno positivo
das pessoas que acompanham o blog.
Existem diversas interpretações sobre o tema (anunakis) a
maioria de alguma forma repete as teorias de Zecharia Sitchin e por tabela,
em virtude dos relatos dele, acredita que existe um mundo chamado “Nibiru” que
viria em 2012 e traria grandes catástrofes. Vamos então, antes de mais nada,
saber qual a teoria de Sitchin sobre os anunakis e tentar separar aquilo que
tem coerência, daquilo que não tem coerência. Vamos então a teoria de Sitchin:
Segundo diz sua teoria, haveria um planeta desconhecido de
nossa ciência, com uma órbita elíptica que passaria pelo interior do sistema
solar a cada 3.600 anos, planeta esse chamado Nibiru.
Comentário: Como já demonstrei nos 5 posts comentando a
palestra do André Luiz Ruiz, não existe um corpo com essas características,
inclusive no terceiro post eu falo sobre a questão das tábuas sumérias e as
fotos falsas do suposto Nibiru:
Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria um planeta que
teria colidido com um planeta denominado Tiamat, que ficava entre Marte e
Júpiter. Após essa primeira colisão, teria se formado a Terra e o cinturão de
asteróides. Posteriormente, uma das luas de Nibiru teria caído em Tiamat (
suposta versão original da Terra) partindo o planeta em duas partes, que viriam
a ser atingidas numa segunda passagem de Nibiru, o que causou a mudança de
órbita de uma dessas metades criando o que supostamente seria hoje a órbita da
Terra.
Comentário: O relato mais fiel que possuímos sobre algo
parecido ocorreu a aproximadamente um milhão de anos, quando um planeta (Erg)
que ficava entre Marte e Júpiter foi destruído por uma civilização denominada
Morg em virtude de um evento que comprometeu a estabilidade da vida no seu
mundo de origem. Após a destruição de Erg, a 1 milhão de anos, esses seres (Morgs) chegaram a Terra e aqui foram aprisionados pela justiça Divina, não conseguindo
mais sair do raio de ação da aura planetária. Esses seres, atualmente, são
conhecidos como os dragões ou supremos ditadores do abismo (astral mais
inferior da Terra). Os relatos sobre Erg podem ser lidos na obra de Feraudy que
aborda o tema e também na série de textos aqui do blog intitulada “Dragões e
magos negros”
Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria o lar de uma raça
humanóide avançada (ou seja, possuíam corpos físicos como os hominídeos)
denominada anunaki que seria equivalente aos nefilim descritos na Bíblia e
chegaram pela primeira vez na Terra a aproximadamente 450 mil anos com o
intuito de extrair ouro e outros minérios para levar ao seu mundo de origem e
para isso criaram geneticamente o homo sapiens a partir de experiências
genéticas do homo erectus com genes extraterrestres e que as referências dos
sumérios de aproximadamente 2 mil anos A.c. seriam referências aos anunaki.
Comentário: Antes de mais nada, vamos ver o texto bíblico
que fala dos nefilim bem como seu contexto pra entender, segundo a Bíblia,
quando surgiram os tais neflins. A história deles começa nos primeiros
versículos do capítulo 6 da Gênesis que fala sobre os eventos envolvendo Noé. A
palavra nefilim vem da raíz hebraica nefilá que significa “caído”. Aqui a coisa
começa a ficar interessante, pois o capítulo fala da união dos filhos dos
deuses (elohim) com as filhas do homem e fala que nesse tempo, quando os filhos
dos deuses se uniam às filhas dos homens, já existiam os gigantes (chamados de
nefilins, caídos). Já abordei aqui no blog que os “tempos de Noé” se referem a
época do afundamento da Atlântida, o farol do mundo, a mais alta montanha que
foi submersa pelas águas, por isso o relato do “dilúvio universal” fala nas
águas cobrindo o mais alto monte da Terra (Gênesis 7:19-22).
Ora, os filhos dos deuses ou “filhos de elohim” nada mais
eram do que os atlantes, mas os “originais”, ou seja, aqueles espíritos de grande moral que criaram a
última Era de Ouro encarnando como atlantes, que era um povo alto (com altura dos homens variando entre 2,10 a 2,50) de nobre
caráter que auxiliou no desenvolvimento do homo sapiens para o homo sapiens
sapiens, pois após o afundamento da Atlântida os remanescentes de nobre moral
da Atlântida tiveram filhos com as “filhas dos homens” ou seja, a civilização
humana que existia na Terra a aproximadamente 11.500 anos e era um protótipo do
que é hoje o homo sapiens sapiens.
Já os nefelins ou “caídos” eram os espíritos dos rebeldes
capelinos encarnados na Atlântida e que foram os responsáveis pela queda e
afundamento da Atlântida. Dessa forma a
teoria de Sitchin perde o sentido, pois o exílio de Capela ocorreu a
aproximadamente 12 mil anos e não a 450 mil anos, a Bíblia deixa claro que os
nefelim eram os rebeldes capelinos encarnados como gigantes atlantes na época
do afundamento, da mesma forma que a teoria de Sitchin não se enquadra nos estudos
do Feraudy e nem das minhas próprias buscas sobre o tema, pois o exílio dos
dragões foi bem anterior a 450 mil anos, sendo que os dragões ou morgs não
vieram pra cá em corpo físico e sim em corpo astral.
Realmente os dragões realizaram experiências genéticas,
mas não pra extrair minerais e sim pra construir pirâmides (mas isso é uma
outra e longa história que merece um livro e não cabe num texto), foram eles
que aperfeiçoaram o homo erectus, mas depois de um curto espaço de tempo foram
os dragões definitivamente exilados para o astral inferior da Terra e dessa
forma foram espíritos de luz que deram continuidade ao avanço genético da
humanidade, passando pelo homem de cromagnon até chegar ao sapiens sapiens.
Falei sobre isso recentemente no texto sobre os ciclos planetários: AQUI
Vejamos então o que diz a Gênesis 6:4
“Naqueles dias estavam na terra os nefelim, e também depois
vieram os filhos de Elohim, que se uniram com as filhas do Homem, nasceram-lhe
os valentes do mundo, os renomados”
Ou seja, segundo a Bíblia:
Nefelin = os gigantes, os caídos, os exilados de Capela que
corromperam a Atlântida quando começaram a encarnar entre os atlantes
Filhos de Elohim = os
filhos dos deuses (atlantes da era de ouro), espíritos que possuíam grande
moral assim como os atlantes da era de ouro e que antes do afundamento da
Atlântida já atuavam no desenvolvimento genético da humanidade, sobretudo na
Europa e África (vide o link do texto que deixei a pouco)
Valentes do mundo = nova humanidade, o sapiens sapiens com o
característica aventureira de busca e conquista, expansão pra novos horizontes,
o que alavancou o desenvolvimento social dessa nascente humanidade, mesmo que
envolta em muitas guerras, pois os espíritos que ali encarnavam eram os mesmos
rebeldes capelinos que afundaram a Atlântida em meio a guerras e agora
reencarnavam numa sociedade mais rústica para evoluir.
Em suma, se considerarmos que a Bíblia se refere aos anunaki
/ nefelim como os rebeldes capelinos que encarnaram na Atlântida e com a guerra afundaram a grande Poseidonis,
estes ainda estão encarnando no meio de nós em várias partes do mundo, assim
como espíritos exilados de diversos outros orbes, perfazendo um total de 2
terços de toda uma humanidade potencialmente em vias de ser exilada no processo
que será acelerado nos próximos 24 anos até seu auge em 2036.
Se considerarmos os anunaki como os dragões que vieram pra
cá a um milhão de anos, estes estão confinados ao astral mais inferior do
planeta Terra e apenas aguardam o inevitável degredo.
De uma forma ou de outra não teremos Nibiru ou qualquer
outro planeta adentrando o sistema solar, muito menos habitantes desse suposto
planeta, que não existe, voltando em naves pra criar o caos na Terra, até porque os tais
“nefelins” ou “anunakis”, considerando que são os exilados de Capela em um
grupo e em outro grupo os dragões, já estão trazendo bastante caos pra Terra e
serão em sua grande maioria inevitavelmente exilados.
Quem ainda espera era de luz em 2012, sistema solar
orbitando Alcyone, resgate por naves de ETS ou teoria apocalípticas como Nibiru
vindo em direção a Terra em 2012 eu apenas digo uma coisa: continuem esperando,
de preferência fazendo algo realmente útil em benefício do próximo, pois
nenhuma dessas teorias vai acontecer ao final de 2012: nem chegará Nibiru ou um
apocalipse mala e muito menos adentraremos numa era de luz ao afinal de 2012.
Não precisamos esperar que a mudança venha de fora, com um
banho de fótons ou uma nave no céu,
basta olhar ao redor e dentro de si, pra constatar que a mudança é inevitável e
quem não buscar melhorar-se sinceramente, vai ser retirado da Terra
inevitavelmente. Cabe a cada um escolher se muda por espontânea vontade nos
próximos anos e luta de verdade pra vencer as más inclinações (começando por
reconhecer que possui várias dessas inclinações, sem autoenganos) ou se muda
compulsioriamente, ao longo de milhares de anos em um mundo mais atrasado
através de duras expiações. Essa escolha, esse momento decisivo cabe a cada um; é responsabilidade única de cada um, pessoal e intransferível.
Talvez por isso essas épocas que aproximam ao auge de uma
grande mudança (2036) causem tanta inquietação nas pessoas, pois elas sentem,
mesmo que tentem fugir do confronto consigo mesmas, que precisam olhar frente a frente pra
quem realmente são e escolher então como vai ser a mudança: se real, sincera,
laboriosa ou a autoilusão que levará ao inevitável exílio.
A escolha, como sempre, é de cada um.