1 de ago. de 2014

Os Significados da Menorah, do Tabernáculo e do Templo de Salomão

Menorah, Candelabro judeu com 7 braços, candelabro do tabernaculo

Menorah em hebraico significa “lâmpada”, “candelabro”, é um candelabro com sete braços onde são depositadas velas. Moisés criou esse símbolo com ouro maciço e o depositou dentro do Tabernáculo (Mikdash). O Tabernáculo ou Santuário, era divido em três partes básicas: Pátio ou Átrio exterior (onde estava localizada a porta de entrada, local descoberto e também o Altar e a Pia ), o Santo Lugar (local coberto também conhecido como átrio intermediário, onde ficavam a Mesa de Pães, o Altar de incenso e a Menorah) e o Santo dos Santos (um espaço também coberto, separado por um véu do Santo Lugar, também coberto e onde ficava a Arca da Aliança). Na figura abaixo é possível compreender melhor visualizando:


Mapa do Tabernáculo/Santuário, arca da aliança, templo de Moisés

O Tabernáculo foi erguido por Moisés nos anos do Êxodo e serviu como base para a construção do primeiro templo (de Salomão). O Tabernáculo era sempre montado no meio, no centro do acampamento das 12 tribos, ou seja, era o ponto de convergência para todas as tribos. O interior do Tabernáculo representava a essência divina que mantém a vida da alma humana. Seu exterior era modesto (assim como o corpo físico humano em comparação ao espírito / alma), no entanto seu interior era rico em ouro, pedras preciosas e os mais sublimes perfumes, representando o espírito, a alma humana e a beleza e o brilho de sua essência.

Além disso, o Tabernáculo representa o caminho da vida humana, de nascimento, passagem e reencarnação. No Átrio exterior temos três símbolos: a porta, a pia e o altar. A porta representa o nascimento, quando o bebê ainda nascido adentra no mundo material. O Átrio exterior, que não possui teto ou cobertura, representa exatamente o mundo material, aquele que é visível, que não está oculto. A pia representa a limpeza, a purificação, exatamente o objetivo de cada encarnação, representa as lutas e conquistas morais que o espírito encarnado obtém ao longo de sua encarnação, justamente através das águas, pois nascemos das águas (líquido amniótico) e nosso corpo possui mais de 70% de água. O altar é o local onde são feitos os sacrifícios, representa a morte do corpo físico e a libertação do espírito, ou seja, seu retorno a pátria espiritual, depois do sacrifico provacional na carne, encarnado.

Ao desencarnar, o homem adentra o mundo espiritual, representando pelo Lugar Santo, local coberto onde temos a representação da alma (espírito), seus corpos inferiores (astral, mental inferior e alem disso mais dois corpos quando encarnado: físico e duplo etérico) e dos corpos superiores (mental superior, átmico e búdico).

A Mesa dos Pães representa exatamente nos corpos inferiores, aqueles ainda formados por uma estrutura mais densa em relação aos corpos superiores. Exatamente por isso a mesa tem os 4 lados, representando esses 4 corpos inferiores, onde é depositado o alimento (pão), que representa a manifestação mais densa da vida, através do mundo das formas.

O Altar de Incenso representa os corpos superiores, a manifestação menos densa da vida espiritual, sua manifestação é a fumaça (alma e seus corpos superiores) de aroma especial que se liberta do incenso (mundo das formas, planos ou dimensões ainda muito próximos da matéria). O Altar também está numa mesa com 4 lados, mas devemos lembrar que a fumaça do incenso se eleva, portanto devemos unir os vértices da mesa num ponto superior, formando uma pirâmide, que tem em cada um das faces um triangulo, triangulo esse que representa exatamente os 3 corpos superiores que convergem para evolução, para o alto, para o encontro com Deus.

Deus, a essência divina, o Espírito Santo que habita em nós e sustenta a vida da nossa alma, do nosso espírito, é exatamente representado pela Arca da Aliança, está no mesmo espaço coberto do Tabernáculo onde estão representados os corpos inferiores, superiores e alma humana, mas permanece oculto por um fino véu.

A Menorah é exatamente o espírito humano, a alma humana, que ainda imperfeita ainda evolui, encarnação após encarnação, sendo sustentada e impulsionada pela essência perfeita, essência que torna o homem a imagem e semelhança de Deus, essência que é o Espírito Santo, o Espírito divino fusionado a alma humana.

A Menorah possui 7 braços, sendo um braço central de onde “saem” os outros 6 braços. Esse braço central é a representação simbólica da linha onde estão 7 principais centros de força (chacras) do espírito. No topo do braço central está exatamente o chacra coroa, e todos os demais 6 centros de força se elevam a vibração deste chacra (coroa) que é o responsável pela conexão do espírito com esferas cada vez mais superiores.

Quadro com a tenda do Tabernáculo e as 12 tribos no deserto

A Vela, que representa esse braço central do Menora, colocada no candelabro também representa exatamente a luz de cada chacra, através do fogo que consome a vela, da mesma forma que o fogo do Espírito Santo consome a alma, até que um dia ela se liberte e se eleve plenamente livre em seu retorno plenamente consciente à Divindade. 

Além disso, o óleo produzido pela ação do fogo (Espírito de Deus, essência perfeita dentro do espírito) sobre a vela (espírito humano) representa a unção, simbolicamente feita em cerimônias com o óleo sendo pingado sobre a testa (chacra frontal, terceiro olho), representa a consagração divina sobre o espírito humano, quando o homem estabelece uma conexão consciente com Deus, o verdadeiro e pleno Religare.

Foi essa conexão que Jesus e outros profetas, como Moisés, estabeleceram, por isso mesmo Jesus era chamado de Messias, palavra que se origina de Massiach e que significa ungido (por Deus) e que no grego foi traduzida  como Christos ou Cristo, dessa forma Yeshua Massiach ficou conhecido como Jesus Cristo ou Jesus, o ungido de Deus, ou ainda Yeshua Bar Abbas, Jesus Barrabás, Jesus o filho (Bar) do Pai (Abbas)

Tabernáculo com Arvore da Vida e Arcanos Maiores


Podemos ainda fazer uma interessante comparação entre o Tabernáculo e a Árvore das Vidas da Cabala. 

O Altar representa o Reino Material, o mundo das formas (Malkuth), a Pia representa a Lua, a sustentação, os ciclos lunares ao longo da vida humana (Yesod) e nesse pátio encontramos 5 arcanos do Tarô: o mago, a sacerdotisa, a imperatriz, a charrete e o louco e fazendo o intercâmbio entre a Pia, a entrada do Santo Lugar, o Altar e do Altar ao Véu está o arcano do dependurado. 

São cinco as esferas da Árvore das Vidas que compõe o Santo Lugar: Sol (Tiphereth) que representa o Altar, Marte (Geburah) e Mercúrio (Hod) tendo como elo de ligação o arcano do ermitão aquele que leva a Menorah tal como descrito na figura desta carta do Tarô, aquele que está a esquerda do Tabernáculo levando luz às trevas, a simbologia clássica do "Trabalho de Esquerda" realizado pelos guardiões no astral inferior, severos mas com luz, com glória.

A direita está Júpiter (Chesed) e Vênus (Netzach) tendo como elo de ligação o arcano da Justiça, o justo misericordioso e vitorioso que partilha os pães na Mesa de Pães. O arcano que une a glória e a vitória é o hierofante/papa e exatamente ele fica na entrada do Santo Lugar e transmite aos que não entraram no Santo Lugar os desígnios do juiz do arcano da Justiça, do ermitão e do dependurado. Entre o Altar e o Véu está o arcano da morte, pois sem renascimento não há como levantar o Véu.

No caminho do Altar ao Véu temos 3 arcanos: no do meio o dependurado (o elo de ligação entre os lugares do Tabernáculo), a esquerda o diabo (figura que representa todos os homens encarnados que ainda são opositores da lei divina por ignorar muitas vezes a lei do amor, por isso mesmo o arcano diabo está entre as esferas da mãe e do filho, entre a beleza e a busca do entendimento, entre o Sol (Tiphereth) e a busca espiritual no mundo astral (Binah). A direita,  entre a esfera do Sol e a esfera do mundo mental (Chokmah) temos o arcano do Sol (arcano 19), ou seja, a esfera do Sol (Tipheret) que representa o Altar, se prolonga até o lado direito do Véu onde está a esfera do mundo mental, permitindo que a luz solar do Altar transite entre o Lugar Santo e o Véu.

O Véu está representado pelo arcano 17, a Estrela, a estrela de Davi, o Selo de Salomão, o símbolo que levanta o véu e permite se chegar a Arca da Aliança que está simbolizada na esfera da Coroa, da Fonte Creadora (Kether). O arcano da Estrela possui como um dos seus símbolos a acácia, símbolo da imortalidade, da vitória do iniciado que subiu todos os degraus,  a descoberta  do mistério daquilo que une mãe e pai, astral e mental, entendimento e sabedoria, Binah e Chokmah , Hiram (rei  ordenador) e Hiram (construtor executor), os dois extremos que se tocam, a unidade na diversidade.

No caminho do meio, o que passa pelo Véu (estrela) está o arcano 20, o arcano do julgamento, que mostra em sua carta A Coroa (Kether) tocando a trombeta no céu enquanto 3 personagens nessa carta (os três arcanos que percorrem o caminho: diabo, dependurado e Sol), do esquife se levanta, nesta carta, o novo homem: o diabo, que foi dependurado e se tornou Sol e finalmente pode ver o mistério de Deus, a coroa, a Fonte Creadora, que emana para a esfera do mundo astral através do arcano 21, o mundo, o mundo das formas, o Universo e que também emana para a esfera do mundo mental através do arcano 10, a roda do destino, a ação que movimenta e ativa todo o desenrolar da Creação. Eis a simbologia da Arvore das Vidas , dos Arcanos Maiores e do Tabernáculo de Moisés (que serviu de inspiração para o primeiro Templo, de Salomão).        




As 22 figuras dos Arcanos Maiores: AQUI 

Significados da Estrela de Davi: AQUI 

A Câmara Espiritual de Cura: AQUI 




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24 de jul. de 2014

Astrologia : Desastres Aéreos

Disco astrológico número 13


Nos últimos 7 dias três aviões caíram em diferentes pontos do mundo.

Vamos então tentar compreender um pouco como a Astrologia analisa aspectos e configurações que podem indicar o perigo de um desencarne ou de desencarnes coletivos e até mesmo apontar como tais eventos podem acontecer para em seguida analisar os 3 mapas dos desastres aéreos.

A casa 08 por tratar dos assuntos relativos a Escorpião fala principalmente das energias vitais, dos assuntos ligados a sexo (fonte geradora da vida), vida e morte, por isso é conhecida como a casa dos "bruxos" ou dos médiuns, pois normalmente os grandes médiuns tem fortes posicionamentos nessa casa, tanto por disporem de maior cota de energias vitais (ectoplasma) como por lidarem com os assuntos do mundo espiritual (vida e morte).

Da mesma forma, Urano representa as rápidas mudanças, a visão de futuro, traz grande eletricidade aos eventos, por esse motivo na Astrologia o estudo de Urano e do posicionamento da casa 08 são tão importantes, pois aspectos muito tensos como oposições e quadraturas envolvendo o mapa natal de uma pessoa (sobretudo seu Urano natal) em relação a planetas em trânsito como Marte, Plutão, Urano e Saturno, sobretudo Urano e Plutão (que rege o signo de Escorpião e juntamente com Urano é um planeta transpessoal, que influencia mais o coletivo) indicam a necessidade de cuidado com acidentes e questões ligadas a saúde. Infelizmente nos 3 mapas a seguir envolvendo acidentes de avião os aspectos envolvendo Urano, a casa 08 e Escorpião são bem tensos, principalmente a grande quadratura envolvendo Urano e Plutão, tendo Urano no vértice principal em dois deles e em um signo de fogo (Áries), presente nos 3 desastres.

Analisei os mapas com o horário exato da queda do avião na Ucrânica (17 julho), o avião que caiu em Taiwan (23 julho) e esse último que caiu na África (24 julho), na região de Gao na fronteira entre Mali e Argélia. Ambos os desastres na África e na Ucrânia aconteceram com uma grande quadratura ( o triângulo em vermelho) apontando seu vértice principal para a casa 08 (casa arquetipicamente regida por Escorpião)

Mapa astral queda avião na África


O problema é que Saturno está exatamente em Escorpião (trânsito que permanecerá por alguns meses ainda), a grande quadratura ocorrida no momento que o avião caiu na Africa coloca ainda dois planetas transpessoais que muito afetam o coletivo (Plutão e Urano), Urano no vértice da casa 08 em Áries (signo de fogo) em um momento de céu com Sol em Leão e Ascendente em Leão (também fogo) e ainda um tenso quincúcio envolvendo Saturno e Urano acentuando a tensão ignífera desse momento fotografado nos céus de Gao. Para culminar nesse mapa extremamente tenso e literalmente explosivo, a estrela Algol ( conhecida como o olho da Medusa) está cravada no Meio Céu (um dos quatro eixos do mapa e o ponto mais alto)

Mapa astral queda avião na Ucrânia


Já no mapa do desastre da Ucrânia, Algol também está  cravada em um dos eixos (no caso o descendente), temos a mesma grande quadratura envolvendo Plutão e o vértice principal em Urano, só que dessa vez apontando para a casa 05. O grande problema aqui é que temos 3 grandes quadraturas e todas elas tem um dos pontos na casa 8, ou seja, todas estão interligadas na mesma casa, sendo que a principal delas envolve Urano e Marte em oposição com o Sol no vértice principal e na casa 08. Saturno em Escorpião (signo regente da casa 08) e em quincúcio com Urano completam o desenho extremamente tenso do mapa. Marte envolve normalmente confronto, luta, força e Urano envolve mudanças bruscas, elétricas e quando esses dois planetas estão envolvidos em uma oposição, em 3 grandes quadraturas e com 2 planetas transpessoais (Urano e Plutão) a chance de eventos desastrosos aumenta.

Mapa astral queda avião em Taiwan


O mapa da queda do avião no arquipélago de Penghu, em Taiwan não apresenta o vértice principal de uma grande quadratura na casa 08, porém apresenta a mesma grande quadratura presente nos dois mapas anteriores, com Plutão e Urano, sendo Urano o vértice principal. Apresenta também um quincúcio entre Saturno e Urano.

A questão aqui é que mesmo nenhuma grande quadratura apontando para a casa 08 ( regida arquetipicamente por Escorpião), Saturno em Escorpião está cravado no ponto mais alto do mapa, o Meio do Céu, fortalecendo a energia de Saturno em Escorpião e sua influência na casa 08 a semelhança de um vértice de uma grande quadratura apontando para a casa 08.  

   
Outro aspecto interessante que deve ser observado nos três mapas, devido a presença de Urano em Áries na grande quadratura presente nesses mapas é o posicionamento de Marte, planeta que rege o signo de Áries: em todos os 3 mapas Marte está em uma forte quadratura com o Sol, sendo que o Sol por estar em conjunção com Júpiter (expansão) acaba potencializando esse aspecto tenso envolvendo dois astros (Sol e Marte) que regem signos de fogo. Tudo isso explica o impressionante número de 3 explosões de aviões em apenas uma semana.

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20 de jul. de 2014

Tragédias Coletivas: Predestinação ou Fatalismo, Livre Arbítrio ou Karma?


Recebi a pergunta de uma leitora a respeito do acidente com o avião na Ucrânia, se estaria predestinado ou não.

Resposta: Acredito que sim, até porque quando há um desencarne cole­tivo com centenas de mortes existe toda uma preparação dos espíritos socorristas. Nessas tragédias e em outras, como mortes coletivas por tsunamis, terremotos ou em guerras, como no oriente médio que são levadas a cabo pela violência dos homens, as forças espirituais do bem trabalham para impedir que pessoas que ainda precisam estar encarna­das não desencarnem nesses eventos, da mesma forma aproveitam eventos inevitáveis ou já programados para reunir aquelas pessoas que tem o desencarne já previamente programado para acontecer em de­terminada época, pois acredito que todos ao nascer trazem uma pro­gramação de coisas a fazer, coisas a resgatar, pessoas com as quais conviver e com um tempo "x" programado, que pode ser postergado ou encurtado, mais ou menos como um trem seguindo uma linha: mesmo com as paradas, pessoas passando, situações ocorrendo e a capacidade da pessoa exercer sua escolha ali dentro, certos fatores estão condicio­nados, como por exemplo o ponto inicial e um limite final da estação.

Noticiaram que um ciclista escapou de pegar esse voo e também não havia pego o outro vôo malaio que desapareceu meses atrás, em outro caso interessante um medico indiano conseguiu se salvar dos dois tsu­namis (indico e Japão), mesmo apos tendo se salvado do primeiro, foi morar com a família no Japão e se salvou do segundo. Um outro caso, se não me engano de um argentino, que trabalhava em um dos prédios que foi abatido nos eventos do 11 de setembro conseguiu se salvar e também se salvou do tsunami no indico. Muitas vezes pessoas que de­sencarnam nesses eventos não possuem um karma a quitar, mas sim­plesmente cumpriram sua missão na Terra e justamente por isso essas pessoas são desconectadas do corpo físico segundos antes do acidente, não passando pelo desespero de um impacto ou uma explosão.

Pessoalmente eu acredito que a organização dos encarnes e desencar­nes na Terra passa por um controle das entidades superiores, que pos­suem conhecimento amplo das necessidades kármicas, dos méritos e das missões destinadas a cada espírito, trabalhando ativamente para organizar esse intercambio de resgates karmicos todos os dias, dentro de um mundo ainda provacional e tão cheio de violência, entidades que justamente por terem uma capacidade de consciência superior e por estarem em planos superiores, conseguem enxergar o desenrolar dos eventos mais claramente, como alguém que enxerga os eventos ao longe, de cima e vê com maior clareza os rumos que estão sendo toma­dos por quem está ainda dentro dos eventos, seja encarnado ou desen­carnado.

No capítulo 04 do livro A Bíblia no 3º Milênio eu falo sobre a questão da predestinação:

"Antes de nascermos para uma nova encarnação, processo conhecido como reencarnação (ação de voltar a carne), nós temos traçadas as metas para o nosso melhoramento moral, muitas das situações que te­remos de vivenciar, dentro da nossa família, dentro da comunidade onde iremos viver, enfim, dentro do contexto onde iremos viver en­car­nados. Essas metas e situações são como os trilhos de uma ferrovia e o trem é como a nossa própria existência.  

No entanto, dentro desse trem, está simbolicamente a própria pes­soa, que pode escolher em qual estação irá desembarcar, com quais pessoas irá interagir, em quais detalhes irá prestar mais atenção du­rante a via­gem. Essas escolhas são o livre arbítrio e ocorrem dentro de uma pré-destinação, um destino previamente traçado onde a pessoa irá exercer o seu poder de escolha, simbolicamente os trilhos da ferrovia por onde passa o trem.

Não existe, portanto, fatalismo: cada um de nós é responsável pelas próprias ações, pois as exerce segundo o livre arbítrio, o poder de es­colha. No entanto, esse poder de escolha está circunscrito e deli­mitado num pré destino, para que então a escolha de cada um forme o próprio destino. Dessa forma podemos compreender que todos nós estamos predestinados a exercer o nosso livre arbítrio.

Esse pré-destino ou “planejamento do destino” leva em conta as neces­sidades kármicas que trazemos de encarnações pregressas, inclu­sive já desde o nascimento, pois normalmente encontramos no seio da própria família espíritos encarnados com os quais temos algumas diferenças e que vem justamente na mesma família para cultivarem os laços de res­peito e amizade que em encarnações passadas foram des­prezados, ge­rando pesados karmas negativos entre esses espíritos.

O “planejamento do destino” leva também em conta os méritos da pes­soa. Dessa forma, quanto mais exercemos o amor ao próximo, mais autonomia através do merecimento teremos para elaborar o nosso pré-destino. Simbolicamente poderíamos representar isso da seguinte forma: o espírito mais avançado moralmente tem a opção de escolher ferrovias mais modernas, que passem em estações mais bem construí­das, em paisagens mais belas, com trens mais confortáveis, mais se­guros, com passageiros mais amistosos. Compreendemos então que até mesmo a nossa predestinação nos é outorgada segundo uma justa aná­lise de Deus sobre como exercemos o nosso livre arbítrio em encarna­ções passadas. Dessa forma, o nosso próprio poder de escolha, o livre arbítrio é que será decisivo na formação da pré-destinação das condi­ções da futura encarnação (reencarnação) que o espírito terá de viven­ciar na sua jornada evolutiva, jornada essa que tem como obje­tivo pri­mordial o despertar da essência de amor que existe em cada ser."  

E no capítulo 06 mais sobre a questão do livre arbítrio e do karma:

"Deus concedeu ao homem o dom da razão, uma capacidade que está presente no seu espírito, mais precisamente na sua alma e recebe constantemente a influência benéfica do Espírito Santo, a partícula di­vina eternamente fusionada a alma humana formando a estrutura imortal do espírito. O espírito se manifesta na matéria através do corpo físico e no plano espiritual ou “céu’ espiritual com o corpo espiritual, de­nominado dessa forma por Paulo na Bíblia e também conhecido por ou­tros nomes, como, por exemplo, perispírito ou corpo astral, um veículo de manifestação de natureza mais diáfana do que o corpo físico.

Através desses veículos o espírito imortal do homem manifesta seus de­sejos, seu raciocínio, em suma, sua razão. A razão é o dom do inte­lecto manifestado no princípio inteligente, que é o espírito imortal.

Ao conseguir expressar desejos e raciocínios através do pensamento (vibração mental), que se exterioriza ou não através de ações na maté­ria pelo influxo mental sobre o corpo físico, consegue o homem exer­cer uma liberdade de ação, onde coordena pensamentos e ações medi­ante impulsos vibratórios do seu espírito sobre o corpo físico, o qual usa para se manifestar na matéria.

Essa liberdade de ação que nasce na capacidade de usar a razão para dirigir os pensamentos e desejos é o chamado livre arbítrio ou sim­ples­mente o poder de escolha.

Ao materializar esse impulso numa ação, o ato de agir, fazer uma obra, o homem cria então um karma.

A palavra karma vem do sânscrito karmam e significa simples­mente “ação”. No Hinduísmo e no Budismo apresenta um conceito semelhante à lei de causa e efeito ensinada no Espiritismo e no Cristi­anismo através dos ensinamentos de Jesus contidos nos 4 Evangelhos canônicos.

A lei do karma assim ensina: para cada ação praticada teremos a cria­ção posterior de um novo evento ou ação, cuja existência foi cau­sada pelo primeiro evento/ação, sendo que esse evento posterior pode ser agradável ou desagradável, dependendo da sua causa. Ou seja, toda a ação praticada é uma causa que ocasionará um efeito, sendo esse efeito agradável ou desagradável segundo a ação que o originou.

Essa é a essência da lei do karma, sabiamente criada e controlada por Deus: fornecer expe­riências, ocasiões, provações e variadas situações ao homem segundo seus méritos e necessidades, com o objetivo de ajudá-lo a despertar de forma cada vez mais intensa o gérmen de amor e espiritualidade exis­tente em cada ser.

Tanto o Espírito Santo que habita dentro de cada um de nós como as próprias situações do dia a dia colocadas por Deus para vivenciarmos e exercermos nosso poder de escolha tem como objetivo motivar a alma de cada um de nós a despertar o gérmen do amor, a praticar o amor ao próximo e deixar de ignorar essa essência existente dentro de nós e que muitas vezes fica obscurecida pelos atos negativos que in­sistimos em praticar

Cada ação que o homem pratica é como o agricultor que semeia na terra: se cultiva sementes de ódio, tirania, presunção, irá colher os fru­tos daquilo que plantou.

Essa colheita pode ser observada desde o nascimento da cada pes­soa, desde o local onde se nasce, com quais familiares terá de convi­ver, por quais limitações terá de passar. A lei do karma não está res­trita a essa encarnação atual e muitas vezes o espírito está colhendo frutos que plantou a muitas encarnações passadas.

É importante ressaltar que não devemos generalizar as provações doen­ças ou situações difíceis pelas quais muitas pessoas passam, pois nem tudo é resgate, mas muitas vezes são provas pedidas pelo próprio espí­rito reencarnante, para não cometer erros mais graves do que aqueles já cometidos em encarnações anteriores.

Existem também os casos de espíritos missionários, como o próprio Je­sus que nada tinha a resgatar, mas acabou por ter de suportar os mais diversos ataques físicos e morais para divulgar, através do seu exemplo e pregação, os ensinamentos da lei de amor a uma humani­dade ainda muito atrasada moralmente. Esse foi o verdadeiro sacrifí­cio feito pelo Rabi da Galiléia em prol da humanidade.

A lei do karma nos concede, seja pela felicidade das amizades, da boa saúde ou pelas dificuldades da vida, exatamente aquilo que neces­sita­mos para progredir moralmente. Podemos concluir então que a lei do karma é um mecanismo evolu­tivo, com o objetivo de fazer florescer a essência de amor existente dentro de cada ser humano, pois o despertar dessa essência é o motivo principal pelo qual Deus criou o homem: evoluir e desenvolver o gér­men do amor.

O livre arbítrio é o poder de escolher o ritmo da própria evolução, pois dentro da lei do karma através das sucessivas reencarnações, o homem pode acelerar ou atrasar o seu desenvolvimento moral, esta­cionando por mais tempo em mundos mais atrasados ou se empe­nhando por con­seguir merecer viver em condições melhores, exata­mente como no exemplo citado no final do capítulo quatro sobre o trem que a pessoa pode decidir pegar. Enquanto em mundos mais atrasados como a Terra, ainda de expiação e provas, os vagões do trem chacoalham por cami­nhos acidentados, em marcha lenta, nos mundos mais evoluídos é como andar num trem bala deslizando célere por trilhos magnéticos, dispondo de todo conforto e tecnologia.

Cada espírito é uma individualidade ligada à Deus através da fusão pes­soal com o Espírito Santo. A consciência individual, a mente de cada es­pírito, está conectada com Deus. Sendo assim, antes mesmo do espírito formar uma vontade, ou uma idéia ou um simples impulso, Deus já o sentiu e já o sabe (eis Sua onisciência). É dessa forma que Deus orga­niza a lei de causa e efeito entre bilhões de pessoas na Terra.  

O homem é árbitro do seu destino, mas seu destino está subordinado às determi­nações cósmicas, visto que o homem escolhe (exerce seu livre arbítrio) sobre as escolhas oferecidas por Deus no seu dia a dia.

Essa explicação poderia dar a falsa idéia que existe um determi­nismo ou um caminho imutável, como se o homem fosse uma simples marionete no teatro cósmico ou então um pássaro preso nas grades da matéria. Na verdade, é justamente o contrário: Deus concede todos os mecanismos para que o homem desenvolva pelas suas próprias expe­riências toda a sua potencialidade de criação, de amor, de raciocínio, de sentir. Deus convida a todo instante o homem a expandir seus hori­zontes, a abando­nar a gaiola que o limita e alçar vôos cada vez mais altos, em céus cada vez mais belos, a questão é que Deus não pode voar pelo homem, cabe ao homem escolher quando quer voar. Deus convida, abre a gaiola, mostra outros pássaros voando, mostra as bele­zas do céu, mas cabe tão somente ao homem se desapegar do exces­sivo materialismo, deixar de enxergar a matéria como um objetivo e vê-la tão somente como um meio para realizar as experiências depu­rativas necessárias para o pró­prio crescimento espiritual.

Deus fornece as opções de escolha ao homem, proporcionais ao seu merecimento, ou seja, as opções que surgem são fruto de escolhas pas­sadas. O homem constrói então seu próprio destino e as opções futuras sobre as quais exercerá suas escolhas. Só existe uma determi­nação: evolução constante. Todos nasceram pra brilhar, Deus organiza suas leis para motivar a nossa vontade de nos tornarmos pessoas mo­ralmente melhores a cada dia e de trabalharmos pra isso.

Não existem fatalismos, acasos ou caos na gestão divina, Deus é o su­premo juiz, justo e misericordioso. Ele não joga, mas fiscaliza ple­na­mente e perfeitamente todos os “jogadores”, não permitindo injusti­ças ou impunidades, pois executa a plena retificação através da lei de causa e efeito, nessa ou em encarnação futura.

Outra questão muito importante que podemos observar ultimamente é o grande número de tragédias coletivas que vem acontecendo na humani­dade. Tsunamis que levam milhares de pessoas, atentados, como o das torres gêmeas, muitos desencarnes coletivos ocorrendo com cada vez mais freqüência e intensidade nos últimos anos. Esses fenômenos são estudados no âmbito da espiritualidade como prova­ções coletivas ou provas coletivas.


As provações coletivas são os eventos onde a justiça divina agrupa es­píritos que possuem uma karma negativo semelhante. Vale ressaltar, por exemplo, no caso dos tsunamis, que nem todas as pessoas mortas nesses eventos estavam resgatando karmas, assim como no caso de outros desastres, como quedas de aviões ou acidentes de trânsito com várias vítimas. Muitas vezes o espírito é retirado do corpo físico por am­paradores espirituais (anjos) momentos antes do choque ou do acidente em si, não sofrendo qualquer impressão do ocorrido, muitas vezes acor­dando no plano espiritual como se estivesse despertando de um longo sono. Novamente fica claro que não devemos generalizar, pois mesmo nos resgates coletivos temos não só pessoas que morre­ram não por resgatar uma karma, mas sim porque havia chegado sua hora de partir, como também temos de considerar que cada pessoa possui seu karma individual, mesmo num evento de desencarne cole­tivo."


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15 de jul. de 2014

Mediunidade Ostensiva



Pergunta que recebi na fanpage:

“José: é possível alguém que não veio com o corpo físco e perispiritual preparado para exercer a atividade mediúnica (no amplo sentido), receber tal preparo para, a partir daí, poder realizar alguma tarefa relativa à mediunidade ostensiva? Abraço!” (Pergunta enviada pelo Diego)

Olá Diego. Primeiramente é importante diferenciar  três situações diferentes: o médium que veio preparado para exercer uma ou mais mediunidades ostensivas, o médium que veio com esse preparo mas ainda está com esse potencial adormecido e aquele que não veio com o perispírito (corpo astral e mental inferior) e o duplo adaptados para o espírito exercer o mediunato ostensivo com o corpo físico. 

O perispírito e o duplo etérico podem ser comparados a um aparelho tecnológico, uma TV por exemplo. Todas as TVS têm capacidade de sintonizar alguma imagem, mas a qualidade da imagem repercutida no aparelho, a semelhança do que ocorre no fenômeno mediúnico quando um espírito se manifesta através de um médium utilizando o perispírito e o duplo do medianeiro, vai depender da qualidade do sinal (espírito comunicante) e da capacidade do aparelho. Uma TV em preto e branco 14 polegadas mesmo com um sinal digital jamais conseguirá produzir a mesma imagem que uma TV 4k de 60 polegadas e ultradefinição produzirá.

O médium ostensivo que veio com esse potencial mas está com a mediunidade adormecida é como uma TV de ultradefinição ainda na caixa: precisa ser aberta, montada, preparada, devidamente conectada, sintonizada, para aí sim começar a reproduzir os sinais que recebe, diferente do médium que não traz consigo potenciais ostensivos, ainda que traga potenciais em algum grau de intercâmbio mediúnico. Por essa razão que durante o desenvolvimento mediúnico alguns médiuns afloram grandes capacidades mediúnicas e outros afloram a mediunidade em menor intensidade e muitas vezes mesmo após muitos anos tais capacidades nunca se equiparam aquelas dos médiuns ostensivos, pois nesse caso são como TVs em preto e branco de 14 polegadas: não tem como reproduzir maiores detalhes ou definições além daquilo que já mostram, por mais ajustes, abertura de chacras ou modificações na estrutura perispiritual.

Mas porque isso acontece? Estaria a espiritualidade privilegiando determinadas pessoas com “super poderes” e outras, mesmo que esforçadas, parecem remar, remar e mal sair do lugar? A resposta é simples: a mediunidade, na maioria das vezes é provação, mas também é mérito, e explico pra você porque:

A grande maioria dos médiuns ostensivos ou aqueles que apresentam alguma mediunidade mais desenvolvida são, em sua maioria, almas que ao longo de várias e várias encarnações buscaram a senda do oculto, do desenvolvimento mental criativo, que cultivaram alguma forma de contato ou manipulação com as energias ocultas, espirituais e que, na maioria das vezes, utilizaram isso para fins menos nobres, utilizando o conhecimento restrito e iniciático para propósitos egoístas e vantagens unicamente pessoais, desde os magos ou bruxas que utilizavam seu conhecimento para destruição de outras pessoas, astrólogos que usavam do seu conhecimento para manipular as pessoas, religiosos que utilizavam conhecimentos magísticos ligados a oratória, reis, rainhas e súditos que utilizavam rituais de manipulação negativa da energia sexual entre tantos outros exemplos ao longo da história. 

Por esse motivo, essas almas recebem a oportunidade de resgatar uma grande quantidade de débitos, junto a centenas ou milhares de pessoas, exatamente através do potencial que desenvolveram ao longo de várias encarnações, só que muitas vezes de forma ainda mais intensa: aqueles que treinavam a vidência em encarnações passadas, encarnam desde a mocidade com uma ampla capacidade de enxergar o mundo astral e justamente em virtude dos seus débitos e da ligação com bolsões de espíritos sofredores que muitas vezes essa pessoa ajudou a levar a tal situação, acabam tendo visões terríveis, sem muitas vezes compreender o que estão enxergando, isso quando não são taxados de loucos.

Para as pessoas que não tem o “dom” da vidência pode parecer que é um privilégio para as pessoas que o possuem, mas mesmo para os médiuns que conseguiram trabalhar sua mediunidade, desenvolvê-la, a vidência pode ser terrível em algumas situações, tem casos de médiuns videntes que precisam, simplesmente, evitar passar na frente de cemitérios, pois o cenário de centenas de almas muitas vezes em desespero por não saber que morreram ou em estado deplorável pelos abusos cometidos enquanto encarnados, faz com que esse cenário no mundo astral nessas regiões seja terrível mesmo para os médiuns mais experientes. 

Da mesma forma os projetores. Muitas pessoas que se interessam pela espiritualidade, sonham em um dia serem “guardiões”, realizar projeções conscientes, mas na maioria das vezes, mais de 90%, os projetores vão é ajudar nas zonas umbralinas e enxergam coisas terríveis, repercussões energéticas que muitas vezes reverberam por dias, mesmo em projetores experientes e que tem uma forte defesa emocional e racional para encarar tais situações. Dessa forma, tirando o “glamour” que muitas pessoas sentem em certos potenciais mediúnicos como a vidência e a projeção astral (e seu natural contato com a realidade espiritual), no dia a dia, a maioria dos médiuns ostensivos mais precisa penar e “quebrar pedra” do que "curtir" seu dom.

Os “refrescos” que são permitidos pelos guardiões aos médiuns no mundo astral são os dias de aula, como narrarei no meu próximo livro sobre a transição planetária no Brasil, quando os alunos vão estudar, receber novas informações, orientações e mesmo assim isso acontece no astral intermediário.

Raras são às vezes, 1 em 100 e se tanto, que o médium projetor vai pro astral superior se refestelar nas "gramas do paraíso" e tomar um chá das 5h com mestres ascensos, essas raridades são prêmio e não hábito.

Em muitos casos, os médiuns que não possuem uma ou mais faculdades mais desenvolvidas ou ostensivas são aqueles que no passado utilizaram mal seu potencial de percepção e intercâmbio com o oculto, e, por sentirem falta de seus antigos “poderes” tem como provação não apenas desenvolver a humildade junto a outros companheiros de estudo da espiritualidade, mas também estudar e desenvolver qualidades morais desprezadas no passado ou ainda, em outros casos, temos os médiuns sem alguma grande mediunidade desenvolvida ou ostensiva mesmo com muito treino, disciplina e anos de esforço simplesmente porque são almas que à poucas encarnações começaram a buscar esse caminho de desenvolvimento e não apresentam ainda o “tônus” mediúnico, similar a capacidade de resistência elétrica dos modernos aparelhos, capaz de sustentar uma intercâmbio mais intenso ou lúcido.

Em virtude de algumas limitações que o “aparelho” (perispírito e duplo etérico) pode apresentar para a manifestação de uma mediunidade ostensiva do espírito encarnado em um corpo físico no seu intercâmbio com o mundo astral é que cada vez mais as experiências com projeção consciente e semi-consciente tem crescido entre as pessoas, pois é algo mais fácil de ser trabalhado pelo mundo espiritual, em virtude das limitações do corpo físico sobre o médium durante o sono serem menores.


Além disso, é uma ótima oportunidade dos interessados “malharem” sua espiritualidade de forma sadia: desenvolvendo o equilíbrio emocional, uma postura mais racional para entender as sensações e emoções vivenciadas, desenvolver o estudo e práticas de concentração e relaxamento (desde yoga e qi Jong), da mentalização, pois é isso que a Espiritualidade Superior deseja: que as pessoas treinem e lidem com a espiritualidade de forma mais consciente, buscando a compreensão e não apenas os fenômenos em si, buscando desenvolver suas próprias potencialidades, de criatividade, de sintonia, valorizando os próprios esforços, superando a cada dia as barreiras e limites e isso é um trabalho que ninguém pode fazer pela pessoa, senão ela própria, ao longo desta e das próximas encarnações.     

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7 de jul. de 2014

Experiência com Ressonância e a Cruz Templária


Qual a imagem da vibração dos diferentes tipos de frequência de ondas? 

No experimento demonstrado no vídeo abaixo podemos observar diferentes vibrações e suas imagens. Como mostrado nos outros vídeos do meu canal no youtube, a freqüência de 528hz favorece a emissão de ondas padrão theta através do cérebro, padrão de ondas cerebrais que ocorre durante o estágio R.E.M. do sono quando ocorre a projeção astral consciente.



"Coincidentemente" a imagem formada quando a superfície vibra em 528hz é a imagem de uma cruz templária (ver no início do vídeo que está no próximo link escrito "AQUI"). Ao colocarmos essa cruz sobre o disco zodiacal ela aponta para os números das casas 12,4,7,10 que somadas resultam em 33, número "mágico" que representa o número de vértebras da coluna, o número de anos para que o Sol retorne ao ponto exato no signo e grau do mapa natal de uma pessoa, a soma das esferas e caminhos (11+22) da Arvore das Vidas, a soma dos 7 primeiros números da seqüência Fibonacci (1,1,2,3,5,8,13) que resultam na proporção áurea.

No vídeo abaixo é possível ver o desenho da cruz templária, convém abaixar bem o áudio pois as frequências mais altas ao longo do vídeo produzem sons bem altos: AQUI



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24 de jun. de 2014

O Relógio de Acaz - (As Eras - Parte III de III)


Relogio de acaz


Parte II: AQUI  


Dando prosseguimento aos dois textos anteriores sobre o estudo das Eras na Bíblia, nas linhas a seguir um trecho do capítulo 18 do livro A Bíblia no 3º Milênio que explica o significado do relógio de Acaz, uma contagem que se iniciou com o afundamento da Atlântida e terminará apenas quando adentrarmos em alguns séculos a Era de Aquário:

“Caminhei alguns metros ao lado do amigo Franciscano e nos deparamos com um estranho objeto, que estava sobre uma pedra branca presa no chão. Percebendo a minha curiosidade, ele apontou para o objeto e disse: – Esse é um relógio de Sol, muito utilizado desde a Antiguidade.
   
Olhei espantado para o estranho objeto e comentei: – Sim, isso mesmo. Eu lembro que vi na internet há alguns dias um estudo realizado por um estudioso espírita das profecias que tentava decifrar um código na Bíblia, baseado no relato do livro de Isaías capítulo 38, quando através do profeta Isaías, o rei Ezequias recebe um tempo extra de vida estipulado em 15 anos, associado ao recuo de 10 graus na sombra de um relógio de Sol, o relógio solar de Acaz.
    
– Exatamente José, a equipe de amigos espirituais inspirou você a encontrar e ler esse material, pois será importante decifrar completamente esse código profético deixado pelo profeta Isaías. Um amigo espiritual que muito o ajuda, mas ainda não se manifestou pra você em desdobramento irá nos ajudar nessa tarefa.
    
Olhei na direção do frei, olhei nos lados e não enxergava ninguém. Eis que de repente, ao longe e a uns 10 metros acima das nossas cabeças, surgiu uma pequena escada materializada pairando sobre o chão e dela desceu, como se saído entre as nuvens, um homem, com longa barba acinzentada, vestindo uma túnica azul royal e um chapéu preto com formas semelhantes a de um barco. Na sua túnica, sobre o peito, um símbolo dourado irradiava grande energia: um círculo, dividido em doze partes iguais, tendo ao centro o desenho de um compasso que apontava suas duas extremidades para o ascendente e o meio céu, naquele desenho que claramente representava um disco zodiacal.
    
O homem com aparência de quase 60 anos aproximou-se e fez uma discreta reverência com a cabeça para o amigo Franciscano e em seguida para mim, quando então disse: – É um prazer poder colaborar no esclarecimento do enigma de Acaz. Não percamos tempo.

Arvore das vidas e o tabernáculo


O homem de túnica azul então nos convidou para irmos a um local próximo, alguns metros à frente, que apresentava um pequeno trecho de chão de terra, sem vegetação. Ele pegou um pequeno graveto, que estava próximo do relógio de Sol sobre a pedra branca e começou a escrever alguns números no chão. Em seguida fez dois desenhos que eu conhecia muito bem: uma Árvore das Vidas, um sistema que possui 10 esferas interligadas por 22 caminhos e também uma kamea solar, quadrado com 6 linhas e 6 colunas, que contém os números de 1 à 36 e que possui, na soma dos números de cada linha e cada coluna, o valor de 111.


kamea solar



Após terminar aqueles desenhos e escrever diversos números no chão, o homem da túnica azul fez uma pausa, permitindo que o amigo Franciscano iniciasse as explicações sobre aqueles escritos feitos no chão pelo homem de vestes azuis e douradas: – Como foi relatado pelo profeta Isaías, cada espaço de 10 graus no relógio solar de Acaz equivale ao período de 15 anos. Um dia completo nesse relógio representa 360 graus, dessa forma o profeta quis dizer que um dia equivale a 36 períodos de 15 anos. Sendo assim, 540 anos correspondem a “um dia” ou 24 horas nesse relógio do profeta Isaías.
    
Olhei para o amigo Franciscano e concluí: – Cada hora dessas 24 horas do relógio de Isaías equivale, portanto, à 22 anos e meio no calendário gregoriano.
    
O homem de túnica azul com o símbolo em dourado no peito complementou: – Exato. Segundo o relato do profeta bíblico, um dia de Isaías equivale a 540 anos, 36 períodos de 10 graus ou de 15 anos, 22 anos e meio para cada um das 24 horas do seu relógio profético, simbolizado no relógio de Acaz.
   
– Qual seria o objetivo de Isaías ao apresentar um dia profético com o valor de 540 anos? – Perguntei ao instrutor
   
– Observe José: Na Árvore das Vidas temos exatamente 22 caminhos entre cada uma das 10 esferas que compõe a Árvore. Na Cabala, a kamea que está ligada ao número 36 é a kamea do Sol, que também é a esfera central (Tipheret) da Árvore das Vidas. Eis o significado que é mostrado por Isaías: O Sol (36), esfera central na Árvore das Vidas, energiza todas as esferas (10) da Árvore e leva aproximadamente 24 anos para percorrer cada um dos caminhos (22). Isaías associou o seu calendário profético a elementos da Árvore das Vidas e da kamea solar tendo como objetivo facilitar a identificação do código. Entretanto, o código não é um fim, mas sim um meio de se desvendar um enigma.
   
– E que enigma seria esse? – Novamente questionei ao homem de túnica azul.
    
– O exato momento do início, meio e fim da Transição Planetária meu amigo... 
    
Olhei para o amigo Franciscano na expectativa que ele pudesse fornecer alguma pista. Ele então relembrou uma passagem importante que havíamos analisado no estudo anterior, juntamente com Gabriel e o Irmão 23: – Você se lembra do estudo dos três períodos e meio que analisamos no capítulo 12 do livro de Daniel? Essa contagem não possui apenas um único significado, que estudamos anteriormente. Essa profecia guarda vários outros significados abaixo dos véus do entendimento.
   
– Sim, eu me lembro dessa profecia frei. Ela está ligada ao relógio de Isaías então?
    
O amigo Franciscano fez um sinal de positivo com a cabeça, enquanto o homem da túnica azul iniciava a explicação daquele enigma: – No relato do livro de Isaías, o rei Ezequias é simbolizado pelo Sol, essa é a principal chave para compreender o enigma, pois quando o Sol “volta” em seu movimento normal dez graus, permitindo que a vida de Ezequias retornasse em quinze anos. Dessa forma, Isaías criou um relógio marcando o tempo exato que vai levar na Terra para que a esfera Tipheret (Sol), no centro da Árvore, energize toda a Árvore das Vidas e seja iniciado um novo ciclo na Terra.
   
– E quanto tempo vai levar para isso acontecer?
   
O homem com o símbolo do disco zodiacal dourado, então, respondeu: – Exatamente 22 períodos e meio de 540 anos. Para que todas as esferas sejam energizadas, leva exatamente 12.150 anos.
    
O atencioso instrutor fez uma pequena pausa, refletiu por alguns instantes enquanto mexia na espessa barba acinzentada, permitindo algum tempo para a assimilação daquelas informações no meu campo mental. Após a pequena pausa, ele prosseguiu:

– Há 9.564 anos A.C., segundo os relatos de Platão, um grande território afundou no oceano Atlântico, local que outrora foi berço de avançada civilização, do ponto de vista moral e tecnológico, os desenvolvedores da tecnologia existente, por exemplo, na construção das pirâmides de Gizé. Segundo o relógio de Isaías, ao entardecer por volta de 18 horas, da mesma forma que o Sol se põe todos os dias no horizonte, a grande ilha que outrora foi farol do mundo afundou no horizonte do oceano atlântico. Seis horas depois, utilizando o relógio profético, chegamos ao ano de 9.429 A.C., demarcando a meia noite e o início de um novo “dia”. A partir dessa data, 21 “dias” completos depois, chegamos ao ano de 1923, ano que oficialmente para a Alta Espiritualidade começou a Transição Planetária, com o início do dia de número 22.
   
Escutei atentamente as observações do instrutor espiritual que novamente fez uma pausa, permitindo dessa vez que o amigo Franciscano trouxesse algumas considerações: – Considerando que a profecia dos três períodos e meio de Daniel citada em Daniel 12:4 equivale há três dias e meio no relógio de Isaías, nós temos então o valor de 1890 anos. Ao considerarmos a marcação do relógio próxima às 18 horas na época que o grande território afundou no Atlântico, chegaremos ao ano 33 do atual calendário gregoriano exatamente quando o relógio de Isaías marcava meio dia, quando aconteceu a completa libertação do Messias após a ressurreição. A profecia de Daniel se inicia exatamente na libertação do Messias, no ano de 33 até 1890 anos depois, em 1923, ano exato que foram completos 21 dias no calendário de Isaías. Repare o que diz a profecia de Daniel a esse respeito José:

“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” (Daniel 12:4) 
  
– Realmente pelos idos de 1923 tanto a capacidade de impressão, como as centrais telefônicas do mundo já estavam bem difundidas pelo planeta, espalhando o conhecimento das profecias através da Bíblia e de uma maior interação entre as pessoas. Definitivamente, em 1923 começa a transição planetária, pois a profecia de Isaías demarca a expansão das tecnologias de comunicação pelo mundo como o início de um “novo dia” para a humanidade, pois foi a partir daí a semente que germinou para as comunicações a nível global que existem atualmente através da internet, assim como o início do dia de número 22. A Transição Planetária demarca os anos finais dentro da Era de expiação e provas próxima de terminar, para que “amanheça” uma nova humanidade, o amanhecer de uma nova Era, a Era de Regeneração. Pelo relógio de Isaías podemos simbolizar a Transição Planetária como a transição da noite para um novo dia.
   
Fiquei impressionado com aquelas informações, realmente o ano de 1923 simbolizava o início de um período turbulento para a humanidade, a primeira guerra mundial a recém havia terminado poucos anos antes, nos anos seguintes ocorreria o grande crash de 1929 na Bolsa de Valores, assim como o início do gérmen da Segunda Guerra Mundial, que terminaria apenas em 1945, ano exato que a primeira hora do dia 22, iniciado em 1923 terminava, a hora mais escura da recente história da humanidade.
    
Após esperar a conclusão daqueles meus pensamentos, o mentor que vestia a túnica azul Royal, prosseguiu com o raciocínio iniciado pelo amigo Franciscano: – O amanhecer da Nova Era para a humanidade terrestre acontecerá, simbolicamente quando o relógio de Isaías marcar os primeiros minutos das 6 horas da manhã, para que às 7 da manhã a Nova Terra seja plenamente percebida pela sociedade terrestre. Vejamos no esquema abaixo como será essa Transição:

1 hora da madrugada: começa em junho de 1945
2 horas da madrugada: começa em janeiro de 1968
3 horas da madrugada: começa em junho de 1990
4 horas da madrugada: começa em janeiro de 2013
5 horas da madrugada: começa em junho de 2035
6 horas da madrugada: começa em janeiro de 2058
7 horas da manhã: começa em junho de 2080

O nobre instrutor prosseguiu o raciocínio que levaria a uma impressionante conclusão: – Chegaremos exatamente em junho do ano 2327 às 18 horas do relógio de Isaías, completando 22 dias exatos de 540 anos desde o afundamento da grande ilha no Atlântico. Entretanto, como eu disse antes, são necessários 22 dias e meio para que todo o ciclo esteja completo, dessa forma chegaremos nesses 22 dias e meio exatamente no ano de 2597, quando a Terra sairá definitivamente da Era astrológica de Peixes para entrar na Era astrológica de Aquário. Isaías trouxe de forma velada o relógio capaz de medir com exatidão o período que se iniciou com o grande afundamento no Atlântico até a exata mudança de uma Era astrológica consolidando a Era de Regeneração na Terra.


Fiquei boquiaberto com tantas revelações e ao mesmo tempo agradecido, por poder servir de intermediário e materializar esse conhecimento para outras pessoas.”

  

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