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10 de fev. de 2016

Especial Astrologia (Parte II de III) - O que Une a Cabala e a Astrologia - O Real Significado do Sol Invictus

Sol invictus, kamea solar, ciclo solar 36 anos, tipheret cabala



O que os arquétipos da Astrologia, o movimento dos astros no céu e a Cabala têm em comum? No primeiro texto desta série aprendemos a diferenciar os signos das constelações e como o movimento orbital dos astros no plano da eclíptica influenciou a criação e o estudo dos arquétipos da Astrologia. Neste segundo texto, daremos um passo além: como a Cabala criou um sistema semelhante, também baseando seus arquétipos, no movimento dos astros no céu e a partir dessa compreensão nós entendermos como muitas das mitologias e lendas do passado, como o Sol Invictus, estão baseadas também em arquétipos com íntima relação ao movimento dos astros e sua representação nos ciclos cósmicos da Terra e da evolução humana ao longo dos éons.

A primeira parte do Especial Astrologia está aqui: 


PERÍODO ORBITAL

orbita planetas na ecliptica

Vamos primeiro entender o básico: o período orbital, segundo a Astronomia, de cada um dos 10 astros estudados na Astrologia.

Lua: 29 dias
Mercúrio: 88 dias
Vênus: 225 dias
Sol: 365 dias (movimento aparente do Sol em relação à Terra na sua translação ao redor do Sol)
Marte: 687 dias
Júpiter: 11 anos e 315 dias
Saturno: 29 anos e 167 dias (29, 5 anos)
Urano: 84 anos e 5 dias
Netuno: 164 anos e 288 dias
Plutão: 248 anos e 157 dias

Considerando que os astros com órbitas mais curtas são influenciados pelos astros com órbitas mais longas, temos a seguinte tabela:

Lua - influenciada por 9 astros
Mercúrio - influenciado por 8 astros
Vênus - influenciada por 7 astros
Sol - influenciado por 6 astros
Marte - influenciado por 5 astros
Júpiter - influenciado por 4 astros
Saturno - influenciado por 3 astros

Essa é a explicação para o significado filosófico das kameas, quadrados "mágicos" estudados pelos cabalistas, nos quais a soma das linhas horizontais equivale à soma das linhas verticais:

Saturno 3x3 (possui 3 linhas e 3 colunas)
Júpiter 4x4
Marte 5x5
Sol 6x6
Vênus 7x7
Mercúrio 8x8
Lua 9x9

O número de linhas e colunas de cada kamea é explicado exatamente pelo número de astros com órbita maior do que a kamea de determinado astro.

Tendo por base esse exemplo, a kamea de Saturno (3 linhas por 3 colunas) tem 9 quadrados, com números de 1 a 9, dispostos de tal forma que a soma de cada linha e cada coluna será sempre 15.

Na kamea solar teremos 6 colunas e 6 linhas, com números de 1 a 36, sendo que cada linha e cada coluna somarão 111 e o número total da kamea, a soma de 1 a 36 será 666. 

kamea solar, kamea saturno


Agora que sabemos por que cada astro possui esse número, em virtude da influência que a sua órbita recebe dos astros com órbitas maiores que as suas, veremos algo interessante:


A ÓRBITA CELESTE NA ÁRVORE DAS VIDAS

Arvore das vidas, yesod, tipheret, boaz, joachin


Na Árvore das Vidas temos os 10 astros estudados na Astrologia e também temos a Terra, representada pela esfera Malkuth recebendo toda a energia dos 10 astros ou esferas "acima". Agora, vejamos que interessante: dentro de cada esfera temos o número correspondente às órbitas que influenciam cada um dos astros:

Netuno = 1 (no caso, Plutão que é o único astro com órbita maior que Netuno)
Urano = 2 
Saturno = 3
Júpiter = 4
Marte = 5
Sol = 6
Vênus = 7
Mercúrio = 8
Lua = 9

Como Plutão é que influencia todas as demais órbitas, que são mais curtas que a dele, ele é representado como Daat, a esfera oculta, que na tradição cabalista representa exatamente o somatório de todas as outras esferas da Árvore. Na Astrologia, Plutão também representa o inconsciente, o interior mais profundo da pessoa, aquilo que está oculto, metaforicamente representado como o abismo, a travessia que todos nós precisamos vencer ao longo da jornada pelas encarnações para conhecermos a nós mesmos, o auto empoderamento do nosso herói solar interior.


Para maiores informações sobre Daat aconselho a leitura destes 2 textos: 


Como podemos observar pelos cálculos até aqui as filosofias da Astrologia e da Cabala estão profundamente interligadas, mas não para por aí...

Temos na Astrologia o estudo dos ciclos de 36 anos. "Coincidentemente" são os mesmos 7 astros que possuem kameas (Lua, Mercúrio, Vênus, Sol,Marte, Júpiter e Saturno) os que regem alternadamente esses ciclos. Sendo assim, um grande ciclo engloba 252 anos (7 ciclos de 36 anos). Para compreender melhor sobre os ciclos de 36 anos aconselho a leitura adicional desse texto: 

Nesse mesmo período, de 252 anos, Plutão realiza uma volta completa ao redor do Sol, Urano 3 voltas completas, Saturno 8 voltas completas e Júpiter 21 voltas completas (reparem que todos são números da seqüência de Fibonaci que dá origem a proporção áurea). Astrologia, Cabala, Matemática e Astronomia eram estudadas juntas na Antiguidade e rezam as “lendas” que alguns povos “primitivos” uniam os estudos dessas 4 ciências à Engenharia e Arquitetura em um passado remoto.

E porque 36 anos como o marco temporal para a influência de um astro durante um ciclo astrológico? A primeira resposta é que 36 é o número da kamea solar, portanto nada mais lógico do que estipular uma contagem com esse número de anos para os grandes ciclos, pois todos os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol.

Mas existe algo ainda mais impressionante e que explica porque os sábios da Antiguidade, que eram astrólogos e também cabalistas, profundos observadores dos movimentos celestes escolheram o 36 como o número da kamea solar, o número do Sol:

Cada Era Astrológica engloba 2160 anos (período no qual o pólo celeste sai de um signo de entra em outro). Maiores informações podem ser vistas no link a seguir:

Pois bem, 2160 anos equivale exatamente a 60 períodos de 36 anos. O ciclo de 36 anos de um astro representa tão somente um segundo na escala cósmica, sendo que um minuto equivale exatamente à passagem de uma era para a outra.

(1 minuto = 60 segundos, 60 períodos de 36 anos = 2160 anos).

Uma Era Astrológica = 2160 anos

Um ciclo Astrológico = 36 anos

Uma Era Astrológica ( 1 minuto cósmico) = 60 ciclos astrológicos (1 ciclo astrológico = 1 segundo cósmico) 

Sendo assim uma Grande Era ou a Precessão dos Equinócios equivale a 25.920 anos ou 12 minutos na escala cósmica.

Esse é o motivo porque os antigos "dividiram" o céu em 12 áreas com 30 graus cada (signos), 12 meses ao ano, pois toda a interligação desses números e arquétipos está baseada no movimento da Terra e dos astros em relação ao Sol em uma Grande Era, sendo a Astrologia "apenas" a interpretação dos arquétipos dessa interligação.

Mas aí alguém poderia perguntar: Mas Zé, se existe essa ligação entre o movimento dos astros do sistema solar e a Cabala (e não me pergunte como os antigos cabalistas da época de Moisés e da época de Enoch sabiam disso) porque eles colocaram exatamente 22 caminhos (os 22 arcanos maiores do Tarô, a jornada do herói) dentro da Arvore das Vidas interligando as esferas?

Agora sim é a “cereja do bolo”:

25. 920 anos = 12 minutos cósmicos
129.600 anos = 1 hora cósmica
3 milhões 110 mil e 400 anos = 1 dia cósmico

Sendo assim, temos figurativamente os 7 dias da Criação em 21 milhões 772 mil e 800 anos, ou seja, os 22 caminhos da Árvore das Vidas representam os 22 milhões de anos que englobam 7 dias cósmicos (mais precisamente 7 dias, 1 hora, 45 minutos e 11 segundos).

Ao observarmos todo o segundo capítulo da Gênesis, podemos observar que nos 7 dias de Criação o livro narra, figurativamente, o florescimento do homem semelhante a uma árvore em um jardim (Gn 2:8) e mostra claramente que a arvore da vida estava no meio do jardim (Gn 2:9) e que dele saia um rio dividido em 4 braços... Ora, qual a sephira que está no meio da arvore da vida, no meio do jardim, com 4 “braços” e que simboliza o fluir das águas e a sustentação?



A resposta é Yesod, a Lua, a Mãe, o fluir da vida em direção a Malkuth (Terra), pois simbolicamente na descrição da Gênesis os rios que nascem no éden fluem na direção de locais físicos na Terra (Malkuth) simbolizando exatamente a encarnação do homem, vindo à terra através das águas (útero).

Os 7 dias da Criação são, portanto, uma forma simbólica de explicar o despertar da consciência, quando o homem abandona o primitivismo, deixa de ser apenas instintos ou humanóide para despertar a razão, o intelecto e a consciência dos nobres sentimentos, um processo simbolizado pelos 7 dias cósmicos ou, aproximadamente, 22 milhões de anos ao longo de incontáveis encarnações em mundos primitivos e posteriormente provacionais.

Seguindo essa linha de pensamento e observando que ao longo dos relatos bíblicos Jesus associa sempre a árvore à uma figueira e que esta leva em média um ano para frutificar, então teremos a noção exata de quanto tempo em média levaremos, ao longo de várias e várias encarnações até que realmente o Cristo seja gerado dentro de nós e possamos frutificar apenas o bem, totalmente regenerados, finalmente triunfando na “jornada do herói” .

E falando em Cristo, vamos compreender a lenda do Sol Invictus....


A LENDA DO SOL INVICTUS

Jesus e a Astrologia, o sol invictus, cruz gamada e disco solar

Todas essas observações dos ciclos orbitais e a criação de arquétipos relacionados a esses ciclos e como estes poderiam servir de marcadores para as grandes transformações do gênero humano é que originaram as lendas sobre a vinda de avatares, desde o Antigo Egito até a vinda de Jesus.

Assim como vimos a pouco que a Árvore das Vidas é um grande marcador cósmico para o ciclo encarnatório humano no despertar e amadurecimento da razão, mostrado de forma lúcida no início da Gênesis, a lenda do Sol Invictus consiste numa série de arquétipos atrelados ao movimento orbital dos astros em relação à Terra, que representam a ação da Divindade sobre a vida da humanidade  

Se observarmos os mitos e lendas sobre os grandes heróis solares todos nasceram de uma virgem, tiveram 12 discípulos, o que para o grande público era interpretado de forma literal, ou seja, o Messias era nascido de uma mulher virgem e tinha 12 fiéis seguidores, mas para os iniciados o significado era muito mais profundo: o nascimento da “virgem” simbolizava a passagem do Sol pela constelação de Virgem, quando o Sol, o Astro-rei que representa o Messias nascia, após ter sido concebido ao final de dezembro, durante o período do inverno no hemisfério norte, quando o Sol parece que fica muito próximo a linha do horizonte por 3 dias como se tivesse descido a Terra antes de "ressuscitar", após os dias mais longos de escuridão, quando o Sol "fica parado no horizonte" exatamente para “depositar” o herói solar concebido no ventre da "virgem" que vai pari-lo em setembro, quando o Sol passa pela constelação de Virgem! Justamente em setembro, quando o Messias solar "nasce" da Virgem é que acontece a colheita das frutas, quando as Árvores (das vidas?) dão os frutos (sephirot).

Isso explica porque os planetas estão dispostos como "frutos" na "Arvore" das vidas ou ainda porque os antigos cabalistas criaram esquemas baseados em quadrados perfeitos na forma de kameas, pois a base dos antigos templos era feita com base no quadrado perfeito (as pirâmides ou ainda o lugar mais sagrado do Templo, o "Santíssimo" no qual era depositada a Arca da Aliança), são representações, arquétipos, que para o grande público era (e é) apenas uma questão de “tradição” religiosa, mas que possui um significado muito mais profundo, além de simples mitos.

Por esses e outros motivos, explicados ao final do livro "Armagedoom 2036" é que os grandes iniciados já sabiam quando e onde o Messias nasceria, pois a própria localidade na qual ele nasceu definida como Belém (Beit – Lehem),  que significa "a casa do pão", que é feito com trigo, simbolizado na espiga de trigo que a Virgem segura na representação antropomórfica da constelação pela qual o Sol passa em setembro.

Para o grande público o "dia de reis" (leia-se cabalistas e astrólogos da Antiguidade) simbolizava o nascimento do Messias, para os iniciados simbolizava a sua concepção, quando as três estrelas da constelação de órion (as 3 marias ou os 3 reis) ficavam alinhadas junto a estrela mais brilhante do céu noturno (Sirius) como se estivessem apontando na direção do Sol, o "seguindo", quando o Sol simbolicamente ficava "parado" 3 dias no horizonte para deixar o seu herói solar, o seu Messias na Terra, concebido no ventre da virgem, para que nascesse em setembro, quando o Sol saísse da Virgem.

Essa é a mitologia iniciática do Sol invencível, da luz sempre derrotando as trevas e agindo sobre a Terra, um dos muitos mitos e representações que os sábios da Antiguidade criaram para explicar de forma poética como o Universo através dos seus marcadores celestes apontava para o momento da vinda de um grande enviado de Deus para auxiliar a humanidade, simples e lúdicas histórias para o grande público, mas com profundos significados para os grandes iniciados que trabalhavam e trabalham em favor da humanidade.

O livro “Armagedoom 2036” estará em promoção entre os dias 10 e 16 de fevereiro de 2016 por 37,73 reais no Clube dos Autores, para adquirir o livro clique no banner abaixo 

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Na terceira e última parte deste especial sobre Astrologia vamos entender se realmente os astros afetam a personalidade humana e qual a real essência do estudo da Astrologia.

Parte III: 
http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2016/07/especial-astrologia-parte-iii-de-iii-os.html 


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13 de mai. de 2013

A Proporção Áurea Cabalística, a Câmara Espiritual e a Altura de Jesus

Templo da cura e da luz


O Símbolo: AQUI 


No segundo post sobre O Símbolo eu explico um pouco sobre as medidas que utilizei e porque utilizei essas medidas. Basicamente o símbolo apresenta algo muito usado hoje em dia, a chamada proporção áurea, usada desde cartões de crédito, maços de cigarros, design de marcas famosas (Aple) e até mesmo obras de arte como A Monalisa e O Homem Vitruviano de Da Vinci.

Como explicado também naquele texto, a razão da proporção áurea está presente em toda a Criação, no nosso corpo humano, na natureza, nas galáxias, em tudo. Justamente por esse motivo, essa proporção atrai, reverbera com mais força no nosso inconsciente, do que algo criado pelo homem que, por exemplo, não tenha a proporção áurea.

Na criação do Símbolo, além de utilizar essa proporção nas medidas (13,751 x 22,249) tive o cuidado de fazer com que a soma da largura com o comprimento ficasse em 36

Obviamente isso não foi sem propósito. Aqui no blog já expliquei os inúmeros significados do número 36 (kamea solar, a lenda sobre os 36 justos, o símbolo da transmutação, do fim daquilo que não serve mais para que algo bom e melhor seja reconstruído no lugar segundo a tradição cabalística do anjo Menadel, que é a emanação 36 de Deus). A própria medida do côvado hebreu (diferente do egípcio e do romano) é entorno de 35,4 a 36 centímetros.

Entretanto a Cabala tem outro número de grande importância além do 36, trata-se do número 9, pois representa a mudança em progressão, o maior dos número inteiros individuais, é o número que faz a passagem de uma casa decimal para a outra. Justamente por isso quando ele se repete 4 vezes (o número que representa a materialidade, os 4 pontos cardeais, as 4 estações, os 4 tipos sanguíneos) temos o número que representa a renovação, a transmutação, o 36.

Na Árvore da Vida o 9 representa a sephirôt Yesod que tem por palavra chave fundamento, sustentação, a kamea solar 9x9, ela carrega a força vital, telúrica no ser humano, a responsável por gerar a vida. O planeta que representa essa sephirôt e o número 9 é a Lua, a força que comanda as marés e impulsiona o mergulho no autoconhecimento (batismo de baptizo significa exatamente imergir, em si mesmo). 

Astrologicamente corresponde ao signo de Câncer. É a sephirôt (esfera) que está exatamente entre o mundo das formas (Terra, Malkuth) e o Sol (Tipheret). Além disso na Arvore das Vidas temos 3 pilares ou colunas (Severidade, Misericórdia e Equilibrio) ambos sustentados em 3 esferas ligadas e sustentadas por Yesod (justamente por isso o nome da esfera de valor 9 é sustentação).  

No tarô a carta número 9 é O Eremita, que também aparece na coluna Severidade da Arvore das Vidas. O número 9 pra Cabala representa, portanto, a sustentação, a base vital, o equilíbrio, a força transformadora, o que explica todo o significado oculto do número 36, diretamente ligado ao número 9.

Agora que já sabemos disso tudo, vou compartilhar com os leitores as medidas perfeitas para a construção de uma câmara de cura e desenvolvimento mediúnico, pois Yesod também representa o depósito de imagens e vivências do espírito no astral. Toda a medida dessa estrutura é baseada no número 9, no 36, na proporção áurea , nas medidas do Tabernáculo e da Arca da Aliança.

Pirâmides Gizé, Egito, vale do Nilo, areias do tempo luz do luar

Pra iniciarmos essa análise devemos relembrar as medidas na proporção áurea que resultam em 36, no caso 13,75 x 22,24 pois pra fazer o cálculo da medida da câmara deveremos encontrar um número que equivalha a 144,  o número simbólico citado no Apocalipse para os justos em número de milhar (144 mil) mas que na verdade representa vários outros aspectos, como por exemplo 36 mil pessoas em cada lado da base quadrada da pirâmide que desce dos céus descrita ao final do Apocalipse como a Nova Jerusalém com uma base quadrada (Apocalipse 21:16). 

36 representa a mudança, 72 a emanação completa de Deus sobre a Terra, 144 representa portanto, o terceiro desdobramento do 36: a mudança divina descendo sobre a Terra para os eleitos, os que figurativamente salvaram-se do exílio. 

Vale ainda lembrar que o número 144 faz parte da sequência Fibonacci (1,2,3,5,8,13...), de onde resulta a proporção áurea (1,618). Jesus é descrito na Bíblia como um tekton que significa construtor e não simplesmente carpinteiro, sendo que os essênios eram conhecidos por construir aquedutos (ou seja, construtores).

Outro dado interessante é relembrarmos a proporção da Arca da Aliança: 2,5x1,5x1,5  côvados  (Êxodo 25:10) ou respectivamente 0.90 x 0.54 x 0.54 centímetros considerando a medida aproximada de 36 cm em côvados hebreus. 

Já a medida do Tabernáculo era de 20 côvados de comprimento por 10 côvados de largura, ou seja, 7,20 metros por 3,60 metros, na proporção de 2x1, a mesma utilizada na câmara dos reis na grande pirâmide do Egito (10,40m x 5,20)

Mas vamos lá: a estrutura que descreverei aqui, e já existe no plano astral, tem basicamente 3 partes: o centro com medidas de um quadrado perfeito (chamarei de Aleph), dentro de uma estrutura retangular (chamarei de Dalet) que está dentro de outra estrutura retangular que envolve todas as outras duas estruturas (chamarei de Tav).

Vimos a pouco as medidas da Arca da Aliança, ela será a base de cálculo para Aleph, o centro em forma de quadrado perfeito formado por 36 colunas e 60 linhas contendo ao todo como medida o número de 2.160 Arcas ou simplesmente 90 côvados/32.4 metros quadrados. Esse quadrado representa o centro energético de toda a estrutura onde cada um dos 2.160 espaços imaginários (energéticos) com a medida da Arca que compõe esse quadrado representa simbolicamente um ano de uma Era Astrológica. 

Seguindo a proporção da pirâmide de Keops, sua altura fica em 20,64 metros. No topo, bem no centro do quadrado, uma abertura no teto, quadrada com o formato de 144 centímetros nos lados e 72 centímetros de altura. A soma da altura, comprimento e largura totalizam 360, representando simbolicamente um ano astrológico. 

A peça que vai encaixada ali é um quartzo branco, revestido de lápis lázuli no topo que fica a 72 centímetros acima do teto e de ametista na outra ponta do quartzo. Dessa peça, 12 centímetros ficam dentro da estrutura retangular Dalet, outros 12 entre a estrutura Dalet e Tav e por fim 12 centímetros na parte de fora da estrutura Tav. 

Somando a altura da pirâmide energética que é 20,64 metros com os 72 centímetros do quartzo/ametista/lápis lázuli temos exatos 21 metros e 36 centímetros, simbolizado o século 21 (terceiro milênio) e o ano 36, da grande mudança, o ápice da transformação terrestre. Mas não é apenas isso que representa esse número, pois 21 metros e 36 centímetros é exatamente 12 vezes a altura de Jesus, o equivalente a 1,78 centímetros ou em medidas antigas, 5 côvados.

Aleph é a primeira letra hebraica, representa a divindade, o uno, o um, o começo. Tav é a última letra, representa o fim para um novo recomeço, o início de um novo ciclo. Por isso a entrada da grande estrutura que engloba Aleph e Dalet chama-se Tav, e em Aleph está o centro energético, a raiz de toda a força que sustenta o todo, o ciclo, o começo ao fim, tudo que está dentro Tav.  

Dalet significa “porta” e se juntarmos as duas letras (Aleph e Dalet) temos a raiz da palavra hebraica que significa “vapor”, ou seja, a água mudando de estado, se elevando como o vapor após sentir o calor divino.  Na Cabala Aleph tem valor 1, Dalet valor 4 e Tav valor 400.

Círculo geométrico sagrado

A estrutura Dalet segue a proporção da câmara dos reis, medindo 72 metros de comprimento por 36 metros de largura e em seu interior está a estrutura Aleph já descrita aqui (o quadrado de 32,4 metros por lado que forma a base da pirâmide energética). Em côvados essas medidas ficam respectivamente 202 x 101.

A estrutura Tav, aquela que engloba Dalet e Aleph tem como medidas 89 metros de comprimento por 55 metros de largura ou simplesmente 250 côvados por 155 côvados. E porque essas medidas? Elas seguem não apenas a proporção áurea com também sua soma em metros equivale a 144 (89+55). 

Se calcularmos com base na altura de Jesus, fica ainda mais interessante, pois o comprimento equivale a 50 vezes 1.78 metros e a largura 31 vezes 1.78 metros , ou seja, a medida de Tav contém exatas 81 vezes a altura de Jesus, número que equivale a kamea lunar 9x9, Yesod, que representa a sustentação.

A kamea lunar (9x9) Yesod resulta no número 369 (a soma de todas as linhas e colunas desse quadrado mágico 9 por 9). Pois muito bem, o comprimento e largura de Tav somam 405 côvados, o equivalente a 369 + 36, simbolicamente representando o equilíbrio entre Lua (369) e Sol (36). Além disso, esse número representa exatamente a soma de Aleph (1) + Dalet (4) + Tav (400).

Apesar de longa e aparentemente complexa, essa é a explicação para a utilização dessas medidas para uma câmara de cura e desenvolvimento mediúnico, pois age como um verdadeiro catalizador das energias de mais alta vibração do astral superior, respeitando as medidas mais sagradas que foram utilizadas em diversas pirâmides e câmaras de cura em várias épocas ao redor de todo planeta.

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19 de jan. de 2011

Os Significados da Estrela de Davi

estrela de davi significado


A Estrela de Davi ou Selo de Salomão é um símbolo com muitos significados, eu expliquei alguns deles no terceiro texto sobre o Codex de Dresden: AQUI   

Mas acredito que tenham ainda mais três significados:

Primeiro: A estrela de Davi nada mais é do que um quadrado em movimento, em três posições diferentes.

selo de salomão, estrela de davi, hexagrama dos judeus

Esse quadrado representa Deus, o tetragrama sagrado YHWH em suas três formas de manifestação no universo: principio espiritual, principio material e fluido universal. Exatamente por isso os 72 nomes de Deus da Cabala são compostos cada um por 3 letras do alfabeto hebraico (cada letra representa uma dessas manifestações)

E porque são 72? Porque representam o giro completo de cada um dos 3 quadrados visíveis na Estrela, um giro completo no círculo que representa o planeta Terra e suas 24 horas na rotação (giro no próprio eixo), ou seja, 3 quadrados multiplicados por 24 (período completo da rotação em horas), igual a 72.

Além disso, também representa o período de renovação completa das células do duplo etérico (por isso ele se desfaz em 72 horas após o desencarne). Cada um desses 3 quadrados também representa a base de uma pirâmide, mais precisamente as 3 pirâmides do vale de Gizé, onde Jesus recebeu sua iniciação e onde o símbolo da Estrela de Davi foi criado pelos grandes iniciados.

Segundo: O número 6 representa o homem encarnado, a vida encarnada, isso é conhecido desde os estudos do pitagorismo até os estudos mais antigos do povo hebreu com Moisés, tanto que na própria Gênesis é dito simbolicamente que o homem foi criado no sexto dia. Representa também a criação em sua plenitude, pois Deus simbolicamente criou tudo em 6 dias, é uma simbologia pra demonstrar a perfeição da Criação Divina, visto que se pegarmos os 3 primeiros números (1,2,3), eles somados ou multiplicados equivalem exatamente a 6 (1+2+3 = 6, 1x2x3 = 6).

Temos na Estrela de Davi 6 triângulos ligados ao hexagrama no centro. Esse hexagrama no centro simboliza o espírito encarnado no corpo físico, o homem encarnado.

Cada um dos 6 triângulos por sua vez representa os demais 6 corpos (os três triângulos superiores os corpos superiores, os três triângulos inferiores os corpos inferiores).

Somando então o 6 (equivalente ao hexagrama no centro) junto com o 6 (número dos triângulos ligados ao hexagrama), teremos o número 12, que representa o homem como uma pirâmide, 4 triângulos unidos (12 vértices), o homem ainda preso a realidade dos seus 4 corpos inferiores (4 triângulos que formam a pirâmide) tentando se elevar ao “cume da pirâmide”, somando esforços para multiplicar seus resultados. É a simbologia do homem como uma pirâmide, tentando se elevar da base da pirâmide (matéria) até a essência divina no ápice da pirâmide.


Terceiro: Os dois triângulos, apontando pra cima e pra baixo, representam fogo e água. Do entrelaçamento dos dois triângulos, surge um hexagrama no centro, com 6 triângulos a sua volta que formam o Selo de Salomão. Esse símbolo, conhecido no Oriente e no Ocidente, define que o grande triângulo apontando pra cima é o Triangulo de Fogo e o grande triângulo apontando para baixo é o Triangulo de Água.

O próprio Apocalipse relata esses símbolos, diante do trono sete tochas de fogo que são os espíritos de Deus (Ap 4:5), assim como também diante do trono um mar límpido como cristal (Ap 4:6), o aspecto espiritual simbolizado pelo que esta em cima e sua contrapartida: o aspecto material que está embaixo, mundo físico, mundo material. O triângulo apontando pra cima também representa o EU superior, a essência divina que existe em cada espírito e que inspira e impulsiona a alma ainda imperfeita e em evolução a entrar em sintonia, através do livre arbítrio e da lei de causa e efeito, à essa essência divina superior.

É o EU superior/essência divina que deu origem a alma individualizada em evolução e permanece fusionada a alma por toda a eternidade, expandindo constantemente suas potencialidades à medida que a alma se sintoniza cada vez mais com essa essência.

Por fim, a Estrela de Davi simboliza os 3 batismos ensinados por Jesus, João e seus seguidores: o batismo do arrependimento, feito nas águas, o batismo de fogo e o batismo do Espírito Santo.

João Batista (que batizou Jesus) e Pedro nos falam sobre o batismo de fogo: João Batista no livro de Mateus fala que Jesus viria pra batizar no Espírito Santo e no fogo (Mateus 3:11), enquanto que Pedro exorta os fieis a não se aborrecerem com o fogo da provação (1Pedro 4:12). O livro de Marcos fala que “todo homem será salgado no fogo da provação”(Marcos 9:49). Paulo fala em Corintios que no dia do julgamento a obra de cada um passará pelo fogo (1Corintios 3:13).

Então o que é esse fogo? O que é esse batismo de fogo??? É a provação!!! Jesus quando fala sobre o “fogo eterno” diz que aquele que não efetuar sua reforma íntima, viverá provações sem fim (fogo eterno) até que se alinhe conscientemente à essência perfeita que existe dentro dele.

A bíblia inclusive mostra esse roteiro em 3 etapas: o batismo de fogo (provações que o ser humano vivencia), o batismo do arrependimento, realizado na água (arrependimento sincero dos erros cometidos) e por fim o batismo do Espírito Santo (dar os frutos do Espírito, da essência perfeita que habita em nós, que somos “templo de Deus” como dizia Paulo em 1Corintios 3:16).

Reparem na figura: o fogo nos consumindo, de repente é jogada a água (o batismo do arrependimento era feito nas águas), o fogo se extingue e sai a fumaça ( representando o Espírito santo, o nosso espírito se libertando da matéria).

Da mesma forma na Estrela de Davi entre o triângulo superior e o triângulo inferior está ali simbolizado o homem encarnado (como já explicado no item 2 desse texto).

Da junção do fogo (triângulo superior) com a água (triângulo inferior) nasce o espírito liberto na figura de uma fumaça se elevando aos céus, quando fogo e água, os dois triângulos que formam a Estrela de Davi se encontram.



A estrela de davi é, em suma, um símbolo que representa como significado a ascensão espiritual, a busca da conexão com as altas esferas espirituais e libertação das limitações da matéria, a evolução, a reforma moral.

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12 de jan. de 2011

A Profecia no Codex de Dresden em 2036 e a "volta de Jesus" em 2052 (Parte III, Final)


Antes de ler esse texto, veja a segunda parte aqui: AQUI 

Antes de iniciar essa terceira e última parte sobre o Codex de Dresden, quero trazer mais uma referência que indica um contato de povos greco-romanos com os maias, o que explicaria a influência da mitologia grego-romana na mitologia maia, como observamos no Popol Vuh e no próprio Codex de Dresden.

Durante a invasão espanhola da América, foram descobertas múmias de grande tamanho e de cabelo ruivo no Peru e o conquistador espanhol Pedro Pizarro relatou na época a existência de membros do império asteca com grande estatura, pele mais clara que a dos espanhóis e cabelos ruivos. Se considerarmos que os remanescentes do continente atlante que foram para a Grécia e demais regiões da Europa conheciam a existência e as rotas que iam para os povos das Américas, isso explicaria a possibilidade de um contato de descendentes atlantes vivendo na Europa com povos das Américas, como os maias e astecas.

Observamos nos dois textos anteriores que os maias conheciam a contagem de ciclos de 36 anos baseada no estudo astrológico de 7 astros presentes na estrela de 7 pontas.


No entanto, não apenas os maias e os astrólogos realizaram esse estudo, uma outra ciência realizou um amplo estudo com os mesmos 7 astros, essa ciência é a Cabala, que realizou amplo estudo através das kameas e se juntarmos todas as "pontas" (o estudo dos cabalistas, dos astrólogos e dos maias) veremos algumas “coincidências” impressionantes.

A primeira delas é que, não por acaso, o Sol está no topo da estrela de 7 pontas.

Já vimos que no Codex de Dresden aparece de forma realçada a divindade mais venerada por eles, conhecida como Quetzalcóatl (pássaro serpente), e além dessa divindade cultuavam o Sol através do Deus Kinich-Ahau que de dia assumia a forma de um pássaro de fogo. Isso explica porque o pássaro está no topo da cabeça do guerreiro maia no Codex de Dresden e está alinhado, na estrela de 7 pontas, ao Sol.


Feitos esses esclarecimentos, podemos iniciar o estudo comparativo entre essa figura do Codex de Dresden alinhada com a estrela de 7 pontas e com as 7 kameas.

Primeiramente, a estrela de 7 pontas com os 7 astros é uma referência ao Selo de Salomão, mais conhecido como Hexagrama ou Estrela de Davi.

Se pegarmos o Selo de Salomão e dobrarmos seus triângulos em direção ao centro, os 6 topos dos triângulos se encontrarão no centro. Esses 6 topos representam os 6 astros/planetas que estão orbitando ao redor do Sol, que está no centro como podemos ver na figura abaixo.


Mas não é só isso. O Selo de Salomão nada mais é do que 3 quadrados sobrepostos em posições diferentes como podemos ver na figura abaixo.



João no Apocalipse nos revela que ao ver a Nova Jerusalém descer dos céus, viu a sagrada cidade com o formato de um QUADRADO:

“A cidade formava um quadrado: o comprimento igualava à largura” (Apocalipse 21:16)

João também nos fala dos 144.000 salvos, o que obviamente, como a maioria do Apocalipse, é um número que apresenta um significado figurado e não um significado literal. Se dividirmos os 144 mil nos 4 lados da Nova Jerusalém, teremos exatamente 36 mil em cada lado do QUADRADO.

Na Cabala existe uma tradição conhecida como Kamea, uma espécie de QUADRADO mágico divido em A x A casas, onde “A” representa o número que é associado na Cabala a determinado planeta ou astro. Sendo assim, temos que conhecer primeiro essa associação:
 
Saturno equivale a 3, portanto terá 3 linhas horizontais e 3 linhas verticais, totalizando 9 casas no quadrado, com os números 1 a 9 dispostos de tal forma que a soma de todas as linhas (horizontal) e colunas (vertical) sejam exatamente o mesmo número. No caso de Saturno sua kamea será 15 visto que os números serão dispostos da seguinte forma: linha 1 (4-9-2) linha 2 ( 3-5-7) linha 3 ( 8-1-6) e somaram sempre 15, seja somando suas linhas ou colunas como podemos ver:
 
 
Os planetas obedecem a seguinte ordem, totalizando 7 kameas:


Saturno: 3x3 ( 1 a 9) kamea:15

Júpiter: 4x4 (possuindo números de 1 a 16 ) kamea: 34

Marte:5x5 (1 a 25) kamea: 65

Sol: 6x6 (1 a 36) kamea : 111

Vênus:7x7 (1 a 49) kamea : 175

Mercúrio: 8x8 (1 a 64) kamea: 260

Lua: 9x9 (1 a 81) kamea: 369

Em cada lado do QUADRADO da Nova Jerusalém (que gira em 3 posições diferentes formando o Selo de Salomão) teremos 36 mil pessoas, unindo os 6 pontos do Selo de Salomão no centro do hexagrama, onde teremos a representação dos 6 astros que orbitam ao redor do Sol, que por sua vez no quadrado mágico dos cabalistas, a kamea, aparece simbolizado por um quadrado com 36 pequenos quadrados dentro. Temos então o quadrado da kamea do Sol dentro do quadrado que se move em 3 posições diferentes formando o Selo de Salomão e também representando a Nova Jerusalém. A figura abaixo deixa mais clara essa explicação:


Vimos também que o número equivalente a kamea do Sol é 111. Esse número representa o terceiro milênio, quando ocorrerá o evento que possibilitará o surgimento da Nova Jerusalém, visto que o 36 que representa os quadrados da kamea do Sol está ligado aos 36 mil, por essa associação (36:36000), a kamea do Sol 111 fica com cada “1” equivalente a “1000” ou seja: mil, mil, mil, equivalente ao terceiro milênio.

Em 2036 (ano 36, terceiro milênio) teremos um ano bissexto, com um dia a mais em fevereiro, com o 111ª dia deste ano acontecendo exatamente no dia 20 de abril que é o exato dia em que o Sol entra no signo de Touro, signo esse regido pelo planeta VÊNUS.

Quando Jesus nos disse, que seria visto no “Grande Dia do Senhor” (Apocalipse 6:17, Mateus 24:30) (Ápice da Tribulação) ele usou uma metáfora, disse que seria visto entre as nuvens, como uma luz que ilumina do oriente ao ocidente.

Outro cálculo interessante: a partir desse dia, teremos 255 dias pro fim do ano (que é bissexto, 366 dias), que equivalem à soma do número da kamea do Sol com o número (multiplicado por mil) dos “escolhidos”, ou seja, 111+144 = 255.

Se ele mesmo se definiu como Vênus (“sou a radiosa estrela da manhã”), está claro que o grande dia do Senhor só poderia ocorrer quando o Sol entrasse no signo regido por Vênus, planeta que Jesus usou para se definir e assim deixar essa mensagem velada:

“Porque, como o relâmpago parte do oriente e ILUMINA até o ocidente, assim será a volta do Filho do Homem. Então APARECERÁ NO CÉU O SINAL do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem VIR SOBRE AS NUVENS DO CÉU cercado de glória e de majestade. Ele enviará seus anjos com estridentes trombetas, e juntarão seus escolhidos dos QUATRO ventos, duma extremidade do céu à outra”. (Mateus 24:27,30,31)

Podemos então fazer mais uma interpretação com a figura do Codex de Dresden: o bastão nas mãos do guerreiro maia apontando para Vênus, o pássaro em sua cabeça simbolizando o pássaro de fogo (que é a divindade solar maia representando obviamente o Sol), ou seja, o bastão representaria o movimento de entrada do Sol no signo regido por Vênus.

E pra encerrar esse amplo estudo, mostrando a ligação das kameas com o ano de 2036, podemos efetuar mais alguns cálculos:

A soma dos números de todas as kameas é 1029. O número 4 (o quadrado que forma a base da Nova Jerusalém) elevado á quinta potência (4x4x4x4x4) é 1024, ou seja, subtraímos de 1029 o número 5 que representa as 5 potências e temos, como mágica, somente o número expressando a soma de todas as kameas (1024).

Não bastasse essa “coincidência” se observarmos a tabela com os 72 nomes ou anjos de Deus, uma tradição na Cabala, veremos que a QUINTA hierarquia, seja em ordem crescente ou decrescente, é a hierarquia das POTÊNCIAS, que por sua vez engloba os anjos 33 a 40 e nessa hierarquia o quarto anjo é exatamente o anjo 36, que tem como um dos seus cinco dias 24 de abril.

Lista com as hierarquias dos 72 anjos: AQUI 

Lista com os 5 dias de cada anjo: AQUI 

Já vimos que o 4 realmente representa o quadrado e a soma de todas as kameas. No entanto, o número 1024 também equivale a 32x32, equivalente a 32 elevado ao QUADRADO. Ora, se considerarmos a mágica que envolve a kamea e somarmos ao 32 o número 4 (que representa os lados do quadrado), teremos exatamente o número 36 (32+4)

Ao final desses 3 textos fica exposta essa ligação entre a cultura maia, a mitologia grego-romano, a astrologia, o estudo cabalístico das kameas e as referências ocultas deixadas por Jesus e João, mostrando um foco comum, o evento profético assinalado para 24 de abril de 2036.