Mostrando postagens com marcador Karma Planetário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Karma Planetário. Mostrar todas as postagens

4 de jun. de 2022

A Questão Kármica da Ucrânia e a Ação do Mundo Espiritual na Guerra

 

Em um post anterior foram detalhadas todas as previsões sobre o atual conflito na Ucrânia, as motivações espirituais do mago das sombras mais perigoso da terra (antecipar um conflito nuclear com o objetivo de evitar o exílio planetário) e como o cronograma dos guardiões superiores foi elaborado (e divulgado entre 2012 e 2014) sendo cumprido à risca desde então. Esse post pode ser lido aqui:

Link

Nas próximas linhas vou trazer algumas informações sobre a questão kármica da guerra na Ucrânia e também alguns detalhes sobre como o mundo espiritual vem ajudando tanto os encarnados fugindo das zonas de conflito e também como vem sendo feito o auxilio aos desencarnados. Como esse texto vai funcionar basicamente na forma de um relato projetivo também deixarei linkado a seguir dois textos que explicam a dinâmica do karma, especialmente nas questões que envolvem guerra, o que vai facilitar o entendimento daqueles que não conhecem ou não estão familiarizados com a dinâmica do karma e da reencarnação.   

Tragédias Coletivas: Predestinação ou Fatalismo, Livre Arbítrio ou Karma?


O Karma Planetário


Feitas essas considerações iniciais para contextualizar as informações que trarei a seguir vamos finalmente ao texto: Alguns dias depois do início da invasão russa sobre o território ucraniano procurei estabelecer uma conexão mental com os amigos espirituais para facilitar a transmissão de qualquer informação que eles julgassem relevante sobre o que estava acontecendo ou sobre o que viria a acontecer. 

Sempre que buscava estabelecer essa conexão mental apenas uma palavra era dita como se uma voz ecoasse no centro do meu cérebro: “Bratslávia”. Pesquisei na internet e o nome parecia se referir à capital da Eslováquia. Após dois ou três dias sem qualquer informação adicional vivenciei a primeira das duas experiências projetivas que esclareceram algumas questões importantes do ponto de vista espiritual da guerra na Ucrânia, questões que eu buscarei detalhar nesse texto. 

Após deitar por volta de 1h da madrugada despertei a lucidez no mundo espiritual em um local semelhante à estrutura física do meu quarto no mundo físico, porém com algumas construções e aparelhos diferentes que eram visíveis mesmo com a baixa luminosidade. Em um intercâmbio daquela realidade astral com o mundo físico vi ao mesmo tempo o meu corpo físico deitado de lado na cama enquanto os olhos físicos se moviam rapidamente, característica da fase do sono REM. Após observar por alguns segundos o que estava acontecendo e perceber que estava lúcido no mundo espiritual levantei da cama e caminhei em corpo astral até uma confortável poltrona negra e no meio de alguns aparelhos tecnológicos (alguns deles que serviam para facilitar a atividade projetiva e o arquivamento de lembranças absorvidas no subconsciente para que fossem “baixadas” para o consciente) utilizado pelos amigos espirituais quando se fazia necessário um trabalho mais prolongado para trazer informações do mundo espiritual em grande quantidade e dessa forma diminuir o nível de animismo, natural pelo efeito que o cérebro físico causava sob o cérebro perispiritual. 

No meio daqueles aparelhos encontrei uma folha e após pegá-la comecei a ler algumas letras que estavam visíveis emanando uma suave luz prateada. O idioma era totalmente desconhecido pra mim, parecia alguma língua eslava e das palavras ali escritas duas chamaram a minha atenção como se brilhassem com mais força para que o meu cérebro perispiritual as reconhecesse: "Wratislavia" e "Edviges" 

Após aquelas duas palavras brilharem os aparelhos tecnológicos que estavam na contrapartida astral do meu quarto começaram a emitir uma luz suave e um característico ruído eletrônico, um padrão que eu tinha observado em outras atividades: o sinal que uma nova experiência projetiva se iniciaria. Após alguns segundos de diminuição da lucidez no mundo astral abri os olhos perispirituais e vi ao meu redor uma série de mesas e cadeiras simples de madeira em um local aberto onde algumas pessoas estavam sentadas se alimentando enquanto uma equipe de pessoas comandadas por um senhor com aparência de uns 60 anos e boa constituição física (ou perispiritual?) preparava alimentos atrás de uma bancada em algo que parecia um grande fogão com algumas panelas. Apesar da claridade o céu estava levemente acinzentado, demarcando o amanhecer naquela região astral e ao redor era possível observar várias casas que apresentavam um formato triangular no topo (cobertura) todas agrupadas próximas de uma grande área verde com árvores e gramado muito bem cuidados. Após observar rapidamente todo aquele cenário eu olhei para uma das minhas mãos e vi que a mesma folha continuava com as duas palavras brilhando de forma mais destacada. 

Pensei por alguns instantes ao observar que as pessoas que estavam ali, sejam desencarnadas, sejam encarnadas em projeção falavam um idioma eslavo que eu não compreendia, um idioma semelhante ao que estava escrito na folha em uma de minhas mãos. Apesar de não enxergar naquele momento as equipes dos guardiões Anik e Jeremias ainda assim eu conseguia sintonizar mentalmente com eles e recebi telepaticamente uma mensagem informando que eu procurasse o senhor que estava atrás da bancada preparando o café da manhã, pois ele compreenderia o meu idioma. 

Naquele momento relembrei a explicação que o próprio guardião Jeremias já havia trazido em obra anterior (Armagedoom 2036, páginas 75 e 76). Segui as orientações de Jeremias e caminhei na direção do homem que segurava uma panela com uma espécie de sopa e perguntei de forma direta: 

– Estou procurando essa pessoa aqui (apontei o nome que estava na folha de papel), chama-se Edviges e acredito que esteja nessa cidade aqui (apontei para o trecho que brilhava escrito “Wratislavia”. 

As pessoas ao redor do homem atrás da bancada olharam curiosas pra mim quando eu falei aquelas palavras. Na hora pensei que fosse pelo idioma, mas depois descobri que era pelo fato de eu não fazer a mínima ideia de quem era a tal da Edviges. Como se estivesse em uma conexão mental distante eu podia ouvir a voz de Jeremias conversando mentalmente com o senhor atrás da bancada enquanto ele era informado pelo guardião o motivo da minha visita. 

De forma paciente o senhor explicou que estávamos em uma colônia astral na Polônia e que eu encontraria Edviges seguindo um curto caminho que atravessava a área verde e terminava em uma pequena rua com algumas casas dispostas lado a lado. Ao receber as orientações do cozinheiro e todo o cenário descrito por ele (rua, forma da casa, lugar) rapidamente fui projetado para aquele local imaginado por ele, um dos muitos fenômenos do mundo astral devido à plasticidade da matéria astral e da capacidade da conexão mental do perispirito, sem as limitações do corpo físico, permitir deslocamentos mais rápidos nas colônias espirituais. 

Ao abrir os olhos após ser projetado a alguns metros bem a frente da entrada da casa, avistei a guardiã Anik sem a tradicional armadura que os guardiões utilizavam em missões. Anik usava roupas comuns, uma calça e uma camisa e sua altura, de aproximadamente dois metros se destacava ainda mais por estar ao lado de uma mulher com aparência de não mais do que 30 anos e que tinha pouco mais de um metro e meio, cabelos e olhos escuros e a pele bem branca vestindo também uma calça e camisa bem simples.  

Com um sorriso de boas vindas no seu rosto, Anik se aproximou de mim, na companhia de Edviges e esclareceu algumas dúvidas que eu já acumulava naqueles poucos minutos de projeção: 

– Não temos muito tempo José. Há muitas informações que precisamos transmitir até você, mas elas serão trazidas em um segundo encontro, pois em alguns minutos você vai começar a perder gradualmente a lucidez projetiva e não vai conseguir captar adequadamente todos os pormenores que precisamos detalhar – concluiu a guardiã de forma tranquila enquanto eu conseguia enxergar ao longe, quase no limiar entre duas frequências distintas do mundo astral, uma equipe provavelmente ligada ao grupo de Anik e Jeremias trabalhando em uma espécie de central de dados no meio de vários computadores, transmitindo informações para a outra “base” que ficava na contrapartida astral do meu quarto no mundo físico, uma tecnologia que eu ainda estava longe de compreender completamente como funcionava, mas que servia para ajudar na transmissão dos “pacotes de dados” do cérebro perispiritual para o cérebro físico. 

Anik então prosseguiu com algumas considerações finais antes que aquele primeiro encontro se encerrasse: 

– Em virtude do conflito na Ucrânia uma grande estrutura foi construída na contrapartida astral do território polonês que vem recebendo um grande contingente de refugiados ucranianos. Aqui procuramos prestar assistência aos encarnados e desencarnados criando um cinturão de segurança que impeça as milícias trevosas de atuarem de forma mais intensa no solo europeu e ao mesmo tempo aproveitamos para iniciar as bases da missão que já estava programada para se iniciar em 2023 em solo europeu (se referindo ao cronograma dos guardiões trazido em 2014 no livro “Brasil o Lírio das Américas”). No próximo encontro através da via projetiva que realizaremos aqui eu o acompanharei novamente até o encontro com Edviges – a guardiã sorriu com um gesto de gratidão para a jovem que retribuiu de forma afirmativa com o semblante sereno – com o objetivo de esclarecermos algumas questões kármicas que envolvem essa guerra, envolvendo os povos da Ucrânia e da Rússia. 

Após receber aquelas orientações da gigante guardiã gradativamente eu fui perdendo a lucidez astral até que a conexão lúcida do cérebro perispiritual com o cérebro do corpo físico foi perdida. Nas horas seguintes, como posteriormente esclareceu Jeremias, eu permaneci em corpo astral próximo da cama e do corpo físico inerte enquanto as memórias da experiência extrafísica lúcida que já estavam armazenadas no cérebro físico eram potencializadas através da tecnologia que os guardiões dispunham e que permitia uma conexão mais clara do cérebro físico com as memórias do cérebro perispiritual, durante aquela experiência, memórias perispirituais que não foram diretamente conectadas com o cérebro físico durante a experiência projetiva lúcida. Fazendo uma analogia mais clara, aquela tecnologia funcionava mais ou menos como os arquivos perdidos dentro de um computador que estão no aparelho, perdidos, mas que podem ser encontrados e trazidos a tona, algo extremamente útil na rememoração de experiências projetivas lúcidas, permitindo acessar mais informações e detalhes, assim como superar as naturais limitações de lucidez e tempo de duração que uma experiência projetiva apresenta, mesmo para projetores mais experientes. 

Ao acordar do sono físico eu estava curioso para saber, afinal, quem era a tal Edviges e também se a ida à colônia espiritual na Polônia não poderia conter algum grau de animismo. Pesquisando os termos “Edviges” e “Edwiges” no google encontrei a referência à Edviges “da Silésia”, uma região da Polônia na qual ela, uma santa da Igreja Católica havia vivido. Porém não havia qualquer referência à “Wratislavia” então fui pesquisar novamente sobre a região da Silésia e encontrei em uma das cidades referidas ao território da Silésia uma cidade chamada Breslávia, sendo que suas referências etimológicas mais antigas remontavam, realmente, ao termo Wratislavia descrito na carta astral em letras prateadas. Com todas aquelas indicações ao lugar e a santa que até então eu desconhecia havia ficado claro pra mim: uma autêntica experiência projetiva, sem nibirutices, sem animismos, havia acontecido.  De forma sábia a Espiritualidade Superior delegava à um espírito experiente no trabalho pastoral e caritativo a tarefa de lidar com aquela situação delicada que impactava os dois mundos, material e espiritual. Uma alma experiente que na sua última encarnação havia atuado de forma decisiva, por décadas, como patriarca da Igreja Católica e que possuía plena consciência dos grandes desafios que o continente europeu e especialmente o Vaticano vivenciaria nos próximos 14 anos.    

 

No segundo encontro, através da via projetiva, ao conversar com Edviges, contando com o suporte da equipe ligada a Anik (a guardiã russa que conhecia profundamente a região, física e astral que envolvia o conflito), recebi os esclarecimentos sobre toda a trama kármica que envolvia a guerra de Putin sobre a Ucrânia e que descreverei a seguir. 

Dois grandes grupos de espíritos ligados ao processo de decadência da monarquia absolutista do Império Russo que encarnaram entre o final dos anos 1700 e inicio dos anos 1900 encarnou na região que constituía o Império Russo e que depois da revolução de 1917 se tornaria a URSS (que colapsou em 1991) reencarnaram nos últimos 60 anos na região da Rússia, Polônia, mas principalmente na Ucrânia. 

Um desses grupos de espíritos reencarnados é composto por espíritos mais identificado com o antigo modelo imperial russo e pelo modelo de poder que sucedeu o império, ou seja, a união das repúblicas soviéticas entorno da "grande mãe Rússia", em outras palavras, espíritos que lutaram ativamente seja para proteger um desses modelos ou para instalar o "novo" modelo da URSS (que nada mais era do que um novo formato para o mesmo modelo autocrático de poder dos czares imperiais). 

Nesse grupo de espíritos reencarnados está a maioria do Exército russo, separatistas ucranianos (especialmente na região de Dombass que desejam uma integração daquele território com o Estado russo) assim como dos ucranianos que rejeitam a idéia de uma aproximação com a zona do Euro e se posicionaram contra os protestos de 2014 (o “Euromaidan” que juntou milhares de ucranianos exigindo maior aproximação da Ucrânia com a zona do Euro). 

Já o outro grupo é formado por espíritos que encarnaram no Império Russo e depois na URSS e que não se identificam com o modelo autocrático dessas duas "Eras" políticas que existiram (e ainda existem, ainda que com um pouco mais de maquiagem ou verniz “democrático” no governo Putin), seja por espíritos que lutaram para derrubar o Império Russo, seja por espíritos que sofreram nas primeiras décadas pós-revolução de 1917 os horrores do período Stalin. Nesse grupo a maioria é de pessoas que compõe o Exército ucraniano e grupos civis que se colocaram na resistência ucraniana contra a invasão russa, além da parcela da população ucraniana que defendeu e defende maior integração do país com a zona do Euro. 

Sem dúvidas os protestos que ocorreram em 2014 na Ucrânia por uma maior aproximação do país com a zona do Euro (democracias do Ocidente) e distanciamento do modelo autocrático do neoczar Putin (autocracia russa) e que resultaram na invasão russa sobre a Criméia constituíram o estopim para a grande "catarse kármica" que aconteceria 8 anos depois (a invasão de Putin sobre o território da Ucrânia em 2022) envolvendo milhões de espíritos ligados diretamente a esse karma coletivo (no seu contexto mais amplo como explicado nos textos linkados sobre tragédias coletivas e karma planetário) que age não apenas no processo evolutivo de cada uma das pessoas envolvidas como igualmente chama a atenção do mundo para a necessidade da defesa das democracias e sentido humanitário de cooperação e coexistência, ainda mais em um cenário no qual toda a humanidade vem enfrentando há dois anos um problema em comum, a pandemia. 

Milhares que outrora foram poderosos da nobreza imperial russa, em posições clericais, do Exército ou do governo, que formavam a minoria controlando os destinos de uma maioria pobre, décadas depois reencarnavam lutando no meio do povo por uma revolução que trouxesse maior justiça social, mas que, em essência, visava apenas transferir o poder autocrático de mãos em uma nova roupagem (ao invés de monarquia, "repúblicas socialistas"). Quantos desses milhares reencarnaram e permaneceram fiéis ao velho modelo autocrático? Quantos desses despertaram e descobriram o valor das verdadeiras democracias e verdadeiras liberdades. Nessa intrincada trama, coletiva e individual, o roteiro kármico rege os mesmos atores em diferentes papéis, diferentes cenários que, assim como um grande filme trazem um importante aprendizado, tanto para aqueles que atuam como aqueles que presenciam. 

Tanto em 2014 como agora em 2022 a soberania da Ucrânia, conquistada em 1991 esteve ameaçada e exatamente por isso a Espiritualidade Superior destinou como possibilidade de escolha, para conduzir os rumos do país nesse momento difícil, alguém que fosse verdadeiramente sintonizado com os valores democráticos e que buscasse modernizar e reformar questões na esfera agrícola, política e judiciária com medidas voltadas para o progresso e maiores liberdades, mas ao mesmo tempo um espírito familiarizado com o mecanismo da máquina autocrática russa existente desde o tempo dos czares. 

Essa opção se consumou exatamente com a eleição em 2019, aos 40 anos, do atual presidente Zelensky que é a reencarnação do czar Alexandre II que foi um dos maiores reformistas do Império Russo e, para muitos, aquele que permitiu os primeiros passos para uma série de mudanças que levaria décadas depois ao fim da monarquia czarista. Curiosamente o primeiro ano de reinado de Alexandre II (1855) foi marcado pelos desdobramentos da Guerra da Criméia (1853-1856) e coincidentemente Zelensky foi eleito na esteira da invasão russa sobre a Criméia (em 2014, 5 anos antes da sua eleição). O governo Zelensky também vem sendo marcado por uma série de reformas para enfraquecer o poder de várias oligarquias ucranianas notadamente sintonizadas com os interesses de Putin (aliança econômica com a Rússia). 

Da mesma forma que a ascensão de Alexandre II ao poder (e curiosamente Zelensky tem Olexandrovytch no seu nome) marcou o início de um grande movimento para enfraquecer o forte regime autocrático russo da monarquia dos czares, igualmente a ascensão de Zelensky ao poder demarca importantes acontecimentos, como a invasão russa sobre a Ucrânia que demarcarão o fim da Era Putin, como já previsto anteriormente, para o período de 2026 (deixarei o texto linkado a seguir). Ciclos kármicos importantes e decisivos nos momentos/anos finais que precedem o ápice da grande tribulação, o exílio planetário, a separação do joio do trigo para a vinda da Era de Regeneração. 

2026 - O Fim da Era Putin

O estudo completo sobre a profecia de 2036 - o ápice da transição planetária


4 de nov. de 2015

O Karma e a Prosperidade


Uma pergunta bem interessante que recebi pelo  face:

“O que é influi na matéria e no espírito (já que temos resgates anteriores) a energia do universo? Vou te explicar o por que. Vejo em sites e também no face comunidades que as pessoas tem como mantras frases como: Sou próspera cada dia mais, obrigada universo! e coisas a mais. Isso realmente influi em prosperidade?”

Para entender plenamente o conteúdo que será apresentado na resposta aconselho a leitura dos três links a seguir, que falam sobre a definição de egrégora, magia e magnetismo pessoal permitindo uma melhor compreensão sobre a dinâmica do karma pessoal e da prosperidade:  




Resposta: Temos duas leis básicas e irrevogáveis no Universo: o karma e o livre arbítrio. Para entender, de forma simples, essas leis, precisamos compreender algo simples: todas as pessoas estão interligadas, pois em cada espírito (individualidade) existe a essência divina, que impulsiona a consciência ainda imperfeita (sede do livre arbítrio) no seu processo evolutivo, da mesma forma que a mantém conectada a Deus. Essa essência divina é perfeita, plenamente sintonizada com Deus, é a vibração energética vital e inteligente que conduz a evolução da alma a qual está fusionada, ou seja, existe uma essência dessas fusionada a mim, a você, a todas as almas do Universo e ela conduz o processo kármico individualmente e também coletivamente, pois é através dessas essências divinas conectadas entre si pelo mesmo padrão vibratório que Deus exerce a execução de todos os karmas a nível coletivo.

E aqui entra o livre arbítrio: A essência divina não decide por nós, apenas nos dá o resultado das nossas obras realizadas pela consciência ainda imperfeita e em evolução exercendo seu livre arbítrio. Se nós escolhemos agir com raiva, violência, sem fraternidade, sem caridade, ou seja, sintonizados com sentimentos negativos, produzimos uma vibração tóxica que vai impregnar o nosso próprio campo energético, como também o da pessoa ou das pessoas as quais direcionamos essa vibração mental. Ou seja, se enviamos ou plantamos esse "comando" o jogando ao universo, o universo vai devolver para nós exatamente aquilo que plantamos, pois somos livres para agirmos e fazermos escolhas, mas os efeitos dessas escolhas uma hora ou outra terão que ser arcados, não há como fugir disso.

Da mesma forma se agimos com caridade, fraternidade, genuína alegria por realizações construtivas e positivas não apenas para nós mesmos, se agimos com empatia buscando sentir e entender as limitações do próximo ao invés de julgá-las, buscando sinceramente dar um bom conselho sem qualquer sentimento de raiva, orgulho ou presunção, então ao agirmos assim produziremos ou imprimiremos uma vibração mental mais elevada sobre a matéria, às pessoas, o meio no qual estamos inseridos. Obviamente pela lei do karma, ao darmos esse "comando", o universo nos devolve exatamente aquilo que colocamos sobre ele.

Como a evolução visa nos ensinar o valor da integração, da caridade, da fraternidade e outros valores elevados, sempre que imprimimos uma vibração tóxica sobre o meio que vivemos, a colheita dessa vibração vem em forma de dores e desequilíbrios, justamente para nos motivar a não repetirmos esse comportamento vibratório, enquanto que ao produzirmos uma vibração elevada, sentimos paz interior, serenidade e um sentimento de felicidade duradoura.

Essa vibração elevada produz uma espécie de luz, capaz de diluir certa quantidade de fluidos tóxicos que já estejam impregnados, densificados ou cristalizados no perispírito, alguns a tal ponto que já começam a “descer” ao corpo físico. Todo esse processo é regido, como foi dito anteriormente, pela essência divina que existe em cada um de nós e conecta cada individualidade entre si e todas elas ao Criador.

Sabendo como a vibração mental e o livre arbítrio agem sobre a matéria, ou seja, entendendo como o “jogo” funciona (e sobretudo como o “juiz” rege o fluir desse jogo) podemos ir para a segunda parte: a questão da prosperidade.

No mundo espiritual cada pessoa possui a sua "ficha kármica", arquivos com informações detalhadas sobre débitos, créditos a nível moral que funcionam para a realização de todo o planejamento para uma nova encarnação, levando em conta os principais defeitos e qualidades da pessoa e assim estrutura a sua "linha principal", com os principais acontecimentos, provações e oportunidades que ela vivenciará e sobre isso exercerá seu poder de escolha. Essas "fichas kármicas" estão ligadas ao grande arquivo do Universo, o Akasha. A partir desse planejamento e da integração kármica entre as pessoas em um mesmo planeta, a espiritualidade age para conter excessos e colaborar para que esse planejamento seja executado da melhor maneira possível, para que cada espírito tire algum ou muito proveito (no sentido de crescimento moral) da encarnação que tiver.

Como mencionado no livro "A Bíblia no 3º Milênio", existem locais específicos não apenas para o planejamento de missões junto aos guardiões e espíritos socorristas, como locais aonde acontecem a análise, o julgamento de determinados casos, como por exemplo, alguém que pede para ter mais alguns anos no mundo físico pressentindo que o momento do desenlace está próximo por algum motivo, ou então a oportunidade de conter um processo enfermiço que poderá causar um desencarne prematuro se a pessoa mostra algum vontade genuína de resgatar, pela prática do amor e não pela dor, as toxinas que ela mesma produziu. Em suma, existe toda uma organização do mundo espiritual para analisar e averiguar o mérito dos pedidos, mas principalmente a real necessidade destes.

Para os bons espíritos e incluímos aí os nossos anjos guardiões e instrutores espirituais das colônias espirituais mais elevadas, prosperidade significa evolução moral, melhoria espiritual, condições para que o espírito reencarnante tenha uma vida digna. Para os amigos do mundo espiritual e isso inclusive é mencionado do Evangelho Segundo o Espiritismo e também no O Céu e o Inferno, a provação mais terrível é a da riqueza material, pois ela pode facilmente afastar o espírito reencarnante dos ideais mais elevados e mergulhá-lo no torpor do materialismo, inebriado pela ilusão de poder material que o dinheiro pode trazer e conduzindo ao excessivo orgulho e vaidade.

Poucos, muito poucos conseguem vencer essa provação. Portanto, para o mundo espiritual, as riquezas materiais são encaradas como provação e não como prosperidade. É nas dificuldades materiais que a pessoa descobre quem são seus verdadeiros amigos, que normalmente volta seu pensamento para algo superior despertando um pouco de fé para que tenha algum auxilio para suportar as dificuldades.

Os bons espíritos ajudam a prover aquilo que é necessário para que a pessoa de boa vontade e interessada na sua evolução moral tenha uma vida digna, muitas vezes facilitando alguns caminhos, sobretudo quando a pessoa se esforça no seu trabalho e tem objetivos morais elevados. Ocorre muitas vezes que mesmo pessoas esforçadas e boas parecem vivenciar dificuldades sem fim na sua vida profissional, julgando inclusive que foram vítimas de "feitiço" ou "olho gordo" ou que de uma hora pra outra tudo começou a dar errado, mas na maioria dos casos é apenas uma fase necessária para o crescimento espiritual da pessoa, uma prova que já estava calculada antes mesmo da pessoa encarnar e que por muitas vezes envolve o crescimento moral de outras pessoas próximas.

Da mesma forma muitas pessoas acreditam que se tivessem muito dinheiro poderiam ajudar muito mais pessoas. Mas, não valeria a pessoa se perguntar: não poderiam unir outras tantas pessoas, mesmo que com pouco dinheiro, e juntos realizarem algo? Porque quero EU ter muito dinheiro para que EU possa ajudar outras pessoas? Há várias formas de fazer caridade, tanto materialmente como moralmente. Quantos grupos, religiosos ou não, tem fornecimento de alimento (sopas, por exemplo), doação de alimentos, de roupas, visitas a orfanatos, a hospitais, a moradores de rua. Até que ponto, para algumas pessoas, ter muito dinheiro para então "poder ajudar muito mais" é realmente caridade e fraternidade ou se isso não traz certa cota de vaidade e vontade de ter o poder financeiro para ser reconhecido como alguém bom?

Lembro-me de um caso famoso, bem parecido com a narrativa bíblica do óbolo da viúva: um famoso piloto de F1 na época do tsunami na Indonésia doou milhões de dólares para as vítimas da tragédia, foi à público para mostrar a doação em meio a imprensa, entretanto pouco tempo depois a imprensa européia noticiou que aquele exato valor foi abatido em boa parte do imposto de renda que ele inevitavelmente teria que pagar.... seria isso caridade ou vaidade?

Se aquilo que pedimos está totalmente fora do cronograma reencarnatório, seja de nós mesmos ou da pessoa pela qual pedimos, existem duas possibilidades: pediremos para os bons espíritos e eles não vão atender ao pedido, sabendo que a execução de tal pedido apesar de algum "alivio" físico causaria prejuízos ao cronograma evolutivo espiritual.  Não adianta mantra, não adianta dizer "agradeço pelo que já recebi" (antes mesmo de ver o pedido ser atendido), pois a pessoa não recebeu e não receberá, aliás isso é de uma presunção sem tamanho, algo do tipo "olha Deus, não estou pedindo, estou ordenando que quero isso e se o Senhor não me der vou bater pé no chão e fazer beicinho"

A segunda possibilidade é a pessoa não aceitar que os bons espíritos sabem o que é melhor pra ela ou pela pessoa a qual pediu (até por terem informação que vão além apenas da vida atual) e assim , ao ver que seu pedido (quase uma ordem) não foi atendido pelos bons espíritos, vai procurar outros “meios” para alcançar o seu desejo e é aqui que a grande maioria, mesmo sem saber, vai no mundo espiritual, muitas vezes achando que não conseguiu o pedido porque tem alguém "fazendo macumba" ou "magia negra" e procura espíritos de moral bem duvidosa, que muitas vezes se manifestam como lindos querubins, prometendo "desfazer a macumba" (que no caso sequer existe) e dar o que a pessoa tanto quer, muitas vezes por um preço espiritual bem caro.

Se o pedido for nobre, se a pessoa fizer por onde (trabalhando positivamente e honestamente para que aquilo aconteça) e se, sobretudo, for do mérito e necessidade da pessoa receber aquilo como forma de ajudá-la na sua jornada espiritual ao invés de prejudicá-la, então pode ter fé que após poucos ou muito pedidos, o pedido vai ser atendido, independente de mantra e “reza braba”: a resposta e o encaminhamento chegarão.


Por fim, precisamos perguntar a nós mesmos, de forma sincera, observando o mundo no qual vivemos, antes de pedirmos algo (materialmente falando) em prol da prosperidade pessoal: será que eu já não possuo prosperidade e não estou enxergando?  Até que ponto a busca pela prosperidade material está me aproximando ou afastando do desenvolvimento dos meus dons profissionais e talentos pessoais? Estou utilizando a prosperidade material como MEIO para SER alguém melhor profissionalmente e moralmente?

Vamos refletir sobre o tema, lembrando não apenas da parábola do óbolo da viúva (aquela que segundo Jesus cumpriu de forma mais perfeita o principal mandamento, a lei de amor em prática) relatada e comentada no Evangelho Segundo o Espiritismo, logo no início do capítulo XIII, como também lembrando as sábias palavras do Rabi da Galiléia: 

“Cobiçais, e não recebeis; sois invejosos e ciumentos, e não conseguis o que desejais; litigais e fazeis guerra. Não obtendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes as vossas paixões.” (Tiago 4:2-3)

Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:

Fórum Profecias 2036:


27 de out. de 2015

O Karma Planetário

Terra e o karma planetário


Uma questão interessante que chegou ao grupo de estudo sobre as profecias em 2036:

"Li o artigo publicado por José Alencastro sobre cumprimento de profecias, mais especificamente, com o aumento de eventos naturais, como terremotos, erupções vulcânicas e outros, em regiões como Nepal, México, Indonésia Mas, o que me chamou a atenção, foram as regiões onde esses eventos recentes estão acontecendo. Regiões que aos meus olhos, ignorantes, não estão envolvidos com conflitos extremos. Sabendo que tais eventos são por conta da transição planetária, por que nessas áreas, e não no Oriente Médio, Europa ou EUA?"

A pergunta em si é bem interessante, pois já traz em si a resposta e permite que um tema ainda pouco abordado seja estudado: o Karma Planetário. Como foi mencionado na pergunta, os eventos de ordem natural que vem acontecendo de forma cada vez mais constante e intensa no planeta (vulcanismo, tsunami, furacões, terremotos e severas alterações climáticas) acontecem em virtude do atual momento evolutivo da Terra, a transição planetária.

A transição planetária representa as décadas finais de uma Era de expiação, quando grande número de espíritos com direito a derradeira oportunidade encarnatória antes da separação entre justos e rebeldes (exílio planetário) reencarna no planeta, antes que o planeta deixa de ser de provas e expiações e se torne um mundo Regenerador, quando então somente espíritos sintonizados com a busca sincera pela prática do bem podem reencarnar. 

Nesse período turbulento, grande quantidade de almas em desequilíbrio encarna, gerando não apenas desequilíbrios físicos no planeta, em virtude do excessivo consumismo e materialismo que desequilibra fisicamente o ecossistema planetário, mas também desequilíbrios de ordem mental e emocional, em virtude do baixo padrão vibratório que essas almas encarnadas vibram quase que 24 horas por dia. Tais desequilíbrios contaminam a psicosfera do planeta que  por ser um organismo vivo e energético responde a essa ação com um aumento cada vez maior de depuração energética através de eventos cada vez mais intensos e constantes de ordem climática.

Para compreendermos a noção de Karma Planetário, precisamos compreender o que é o karma. Sempre ou na maioria das vezes que analisamos o karma, fazemos uma análise das pessoas, ou seja, fulano cometeu um delito contra alguém no passado, gerando um karma negativo e normalmente resgata tal ação negativa ao sofrer uma ação delituosa praticada por outra pessoa, ou em alguns casos através de um problema físico, uma doença. Essa é a forma mais comum de estudarmos o karma e que contém maiores explicações nos 3 textos a seguir:




O que muitas vezes esquecemos-nos de analisar com profundidade é a ação planetária sobre os karmas de cada habitante da Terra, essa ação é o que podemos chamar de karma planetário, visto que a palavra karma significa exatamente isso: ação.

Temos a tendência, mesmo aqueles que conhecem a realidade da reencarnação e das leis kármicas, de olhar apenas para a atual encarnação e não compreender, muitas das vezes, porque uma pessoa boa pode sofrer alguma doença grave ou porque crianças já em tenra idade nascem com doenças graves ou desencarnam tão cedo em condições tão terríveis, como por exemplo, as crianças vítimas da fome na África ou em conflitos bélicos no Oriente Médio. 

Esquecemos, com freqüência, que ali com aquela alma existe todo um histórico espiritual anterior à atual encarnação e que a justiça divina não trabalha ao acaso ou considerando apenas a atual encarnação. Mais ainda: fornece provas e expiações não com um objetivo punitivo, mas sim de retificação, muitas vezes pedidas pelo próprio espírito que reencarna, ciente de que se não passar por uma experiência de maior impacto a nível emocional, continuará a repetir os mesmos equívocos por mais 10 ou 20 encarnações. A misericórdia e a justiça divina se equivalem, mas só podemos compreendê-las se considerarmos todos nós como almas imortais, que já passaram por várias encarnações e que temos todo um histórico kármico, muito além da atual encarnação.

Dessa forma, cada espirito reencarna em locais do planeta ou viverá em locais do planeta ao longo da encarnação condizentes com o histórico kármico que ele precisa vivenciar, recebendo do planeta (ou seja, o karma planetário) as condições adequadas às provas que ele pediu ou foi compelido pela expiação a vivenciar. Áreas como Indonésia, Japão e Chile são mais suscetíveis a tsunamis. Outras áreas do planeta são mais suscetíveis a terremotos e furacões, como por exemplo, os Estados Unidos. Em outras áreas nas quais não há tantos fenômenos desse porte temos problemas com clima extremo, como muito frio ou muito calor. Há ainda as zonas de conflito, como há anos no Oriente Médio passando pelos conflitos no Iraque, Afeganistão e Síria.  

O planeta Terra, como mundo de expiação e provas produz através da sua natureza áreas adequadas para as experiências encarnatórias aos espíritos que precisam vivenciar provas e expiações e mesmo nas áreas nas quais não há problemas climáticos mais severos, a coletividade humana trata de criar o campo para as provas e expiações, como por exemplo, nas guerras do oriente médio e na fome na África

Se olharmos a história humana dos últimos 5 mil anos o que encontraremos? Guerras por recursos naturais, invasões pelo mar (piratas), povos que invadiram e povos que foram invadidos, que sofreram com a fome, povos que destruíram cidades inteiras como acontece muitas vezes nos dias de hoje com a ação em apenas um dia de uma enchente. Quantas guerras e destruições o homem já perpetrou em seu passado milenar? Não a toa ou sem motivo o próprio planeta cria as situações de ordem natural para que esses karmas sejam resgatados, pois estamos em um mundo provacional. Ao mesmo tempo tais situações criam também a oportunidade para a prática do bem, da caridade, da fraternidade, com o objetivo de despertar um senso maior de coletividade dentro da humanidade, quando aqueles em melhor situação podem ajudar de forma mais direta, seja com um alimento, com um utensílio ou outro recurso.


A partir do degredo planetário (o exílio de bilhões de almas, a separação do joio e do trigo, o ápice da transição planetária) em 2036, quando a Terra começará seu período de reconstrução para que possamos já sentir a Era de Regeneração pelos idos de 2057, veremos a transformação desse cenário planetário, pois ao evoluir para um mundo no patamar de mundo Regenerador, a Terra não apenas receberá as almas sintonizadas com a Regeneração como também apresentará uma natureza diferente, na qual os desequilíbrios climáticos e intempéries não mais existirão e teremos uma natureza muito menos hostil em relação a que temos atualmente, justamente porque na Era de Regeneração a forma de resgate kármico dos erros cometidos no passado  (karmas negativos) será muito mais pela reforma consciente das atitudes a nível moral e muito menos de provas ou provações, ao contrário da Terra atualmente, onde as provas e expiações são constantes e necessárias ao processo evolutivo dos seus habitantes, muitas das vezes exatamente pela ação do Karma planetário.

Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:

Fórum Profecias 2036: