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4 de nov. de 2015

O Karma e a Prosperidade


Uma pergunta bem interessante que recebi pelo  face:

“O que é influi na matéria e no espírito (já que temos resgates anteriores) a energia do universo? Vou te explicar o por que. Vejo em sites e também no face comunidades que as pessoas tem como mantras frases como: Sou próspera cada dia mais, obrigada universo! e coisas a mais. Isso realmente influi em prosperidade?”

Para entender plenamente o conteúdo que será apresentado na resposta aconselho a leitura dos três links a seguir, que falam sobre a definição de egrégora, magia e magnetismo pessoal permitindo uma melhor compreensão sobre a dinâmica do karma pessoal e da prosperidade:  




Resposta: Temos duas leis básicas e irrevogáveis no Universo: o karma e o livre arbítrio. Para entender, de forma simples, essas leis, precisamos compreender algo simples: todas as pessoas estão interligadas, pois em cada espírito (individualidade) existe a essência divina, que impulsiona a consciência ainda imperfeita (sede do livre arbítrio) no seu processo evolutivo, da mesma forma que a mantém conectada a Deus. Essa essência divina é perfeita, plenamente sintonizada com Deus, é a vibração energética vital e inteligente que conduz a evolução da alma a qual está fusionada, ou seja, existe uma essência dessas fusionada a mim, a você, a todas as almas do Universo e ela conduz o processo kármico individualmente e também coletivamente, pois é através dessas essências divinas conectadas entre si pelo mesmo padrão vibratório que Deus exerce a execução de todos os karmas a nível coletivo.

E aqui entra o livre arbítrio: A essência divina não decide por nós, apenas nos dá o resultado das nossas obras realizadas pela consciência ainda imperfeita e em evolução exercendo seu livre arbítrio. Se nós escolhemos agir com raiva, violência, sem fraternidade, sem caridade, ou seja, sintonizados com sentimentos negativos, produzimos uma vibração tóxica que vai impregnar o nosso próprio campo energético, como também o da pessoa ou das pessoas as quais direcionamos essa vibração mental. Ou seja, se enviamos ou plantamos esse "comando" o jogando ao universo, o universo vai devolver para nós exatamente aquilo que plantamos, pois somos livres para agirmos e fazermos escolhas, mas os efeitos dessas escolhas uma hora ou outra terão que ser arcados, não há como fugir disso.

Da mesma forma se agimos com caridade, fraternidade, genuína alegria por realizações construtivas e positivas não apenas para nós mesmos, se agimos com empatia buscando sentir e entender as limitações do próximo ao invés de julgá-las, buscando sinceramente dar um bom conselho sem qualquer sentimento de raiva, orgulho ou presunção, então ao agirmos assim produziremos ou imprimiremos uma vibração mental mais elevada sobre a matéria, às pessoas, o meio no qual estamos inseridos. Obviamente pela lei do karma, ao darmos esse "comando", o universo nos devolve exatamente aquilo que colocamos sobre ele.

Como a evolução visa nos ensinar o valor da integração, da caridade, da fraternidade e outros valores elevados, sempre que imprimimos uma vibração tóxica sobre o meio que vivemos, a colheita dessa vibração vem em forma de dores e desequilíbrios, justamente para nos motivar a não repetirmos esse comportamento vibratório, enquanto que ao produzirmos uma vibração elevada, sentimos paz interior, serenidade e um sentimento de felicidade duradoura.

Essa vibração elevada produz uma espécie de luz, capaz de diluir certa quantidade de fluidos tóxicos que já estejam impregnados, densificados ou cristalizados no perispírito, alguns a tal ponto que já começam a “descer” ao corpo físico. Todo esse processo é regido, como foi dito anteriormente, pela essência divina que existe em cada um de nós e conecta cada individualidade entre si e todas elas ao Criador.

Sabendo como a vibração mental e o livre arbítrio agem sobre a matéria, ou seja, entendendo como o “jogo” funciona (e sobretudo como o “juiz” rege o fluir desse jogo) podemos ir para a segunda parte: a questão da prosperidade.

No mundo espiritual cada pessoa possui a sua "ficha kármica", arquivos com informações detalhadas sobre débitos, créditos a nível moral que funcionam para a realização de todo o planejamento para uma nova encarnação, levando em conta os principais defeitos e qualidades da pessoa e assim estrutura a sua "linha principal", com os principais acontecimentos, provações e oportunidades que ela vivenciará e sobre isso exercerá seu poder de escolha. Essas "fichas kármicas" estão ligadas ao grande arquivo do Universo, o Akasha. A partir desse planejamento e da integração kármica entre as pessoas em um mesmo planeta, a espiritualidade age para conter excessos e colaborar para que esse planejamento seja executado da melhor maneira possível, para que cada espírito tire algum ou muito proveito (no sentido de crescimento moral) da encarnação que tiver.

Como mencionado no livro "A Bíblia no 3º Milênio", existem locais específicos não apenas para o planejamento de missões junto aos guardiões e espíritos socorristas, como locais aonde acontecem a análise, o julgamento de determinados casos, como por exemplo, alguém que pede para ter mais alguns anos no mundo físico pressentindo que o momento do desenlace está próximo por algum motivo, ou então a oportunidade de conter um processo enfermiço que poderá causar um desencarne prematuro se a pessoa mostra algum vontade genuína de resgatar, pela prática do amor e não pela dor, as toxinas que ela mesma produziu. Em suma, existe toda uma organização do mundo espiritual para analisar e averiguar o mérito dos pedidos, mas principalmente a real necessidade destes.

Para os bons espíritos e incluímos aí os nossos anjos guardiões e instrutores espirituais das colônias espirituais mais elevadas, prosperidade significa evolução moral, melhoria espiritual, condições para que o espírito reencarnante tenha uma vida digna. Para os amigos do mundo espiritual e isso inclusive é mencionado do Evangelho Segundo o Espiritismo e também no O Céu e o Inferno, a provação mais terrível é a da riqueza material, pois ela pode facilmente afastar o espírito reencarnante dos ideais mais elevados e mergulhá-lo no torpor do materialismo, inebriado pela ilusão de poder material que o dinheiro pode trazer e conduzindo ao excessivo orgulho e vaidade.

Poucos, muito poucos conseguem vencer essa provação. Portanto, para o mundo espiritual, as riquezas materiais são encaradas como provação e não como prosperidade. É nas dificuldades materiais que a pessoa descobre quem são seus verdadeiros amigos, que normalmente volta seu pensamento para algo superior despertando um pouco de fé para que tenha algum auxilio para suportar as dificuldades.

Os bons espíritos ajudam a prover aquilo que é necessário para que a pessoa de boa vontade e interessada na sua evolução moral tenha uma vida digna, muitas vezes facilitando alguns caminhos, sobretudo quando a pessoa se esforça no seu trabalho e tem objetivos morais elevados. Ocorre muitas vezes que mesmo pessoas esforçadas e boas parecem vivenciar dificuldades sem fim na sua vida profissional, julgando inclusive que foram vítimas de "feitiço" ou "olho gordo" ou que de uma hora pra outra tudo começou a dar errado, mas na maioria dos casos é apenas uma fase necessária para o crescimento espiritual da pessoa, uma prova que já estava calculada antes mesmo da pessoa encarnar e que por muitas vezes envolve o crescimento moral de outras pessoas próximas.

Da mesma forma muitas pessoas acreditam que se tivessem muito dinheiro poderiam ajudar muito mais pessoas. Mas, não valeria a pessoa se perguntar: não poderiam unir outras tantas pessoas, mesmo que com pouco dinheiro, e juntos realizarem algo? Porque quero EU ter muito dinheiro para que EU possa ajudar outras pessoas? Há várias formas de fazer caridade, tanto materialmente como moralmente. Quantos grupos, religiosos ou não, tem fornecimento de alimento (sopas, por exemplo), doação de alimentos, de roupas, visitas a orfanatos, a hospitais, a moradores de rua. Até que ponto, para algumas pessoas, ter muito dinheiro para então "poder ajudar muito mais" é realmente caridade e fraternidade ou se isso não traz certa cota de vaidade e vontade de ter o poder financeiro para ser reconhecido como alguém bom?

Lembro-me de um caso famoso, bem parecido com a narrativa bíblica do óbolo da viúva: um famoso piloto de F1 na época do tsunami na Indonésia doou milhões de dólares para as vítimas da tragédia, foi à público para mostrar a doação em meio a imprensa, entretanto pouco tempo depois a imprensa européia noticiou que aquele exato valor foi abatido em boa parte do imposto de renda que ele inevitavelmente teria que pagar.... seria isso caridade ou vaidade?

Se aquilo que pedimos está totalmente fora do cronograma reencarnatório, seja de nós mesmos ou da pessoa pela qual pedimos, existem duas possibilidades: pediremos para os bons espíritos e eles não vão atender ao pedido, sabendo que a execução de tal pedido apesar de algum "alivio" físico causaria prejuízos ao cronograma evolutivo espiritual.  Não adianta mantra, não adianta dizer "agradeço pelo que já recebi" (antes mesmo de ver o pedido ser atendido), pois a pessoa não recebeu e não receberá, aliás isso é de uma presunção sem tamanho, algo do tipo "olha Deus, não estou pedindo, estou ordenando que quero isso e se o Senhor não me der vou bater pé no chão e fazer beicinho"

A segunda possibilidade é a pessoa não aceitar que os bons espíritos sabem o que é melhor pra ela ou pela pessoa a qual pediu (até por terem informação que vão além apenas da vida atual) e assim , ao ver que seu pedido (quase uma ordem) não foi atendido pelos bons espíritos, vai procurar outros “meios” para alcançar o seu desejo e é aqui que a grande maioria, mesmo sem saber, vai no mundo espiritual, muitas vezes achando que não conseguiu o pedido porque tem alguém "fazendo macumba" ou "magia negra" e procura espíritos de moral bem duvidosa, que muitas vezes se manifestam como lindos querubins, prometendo "desfazer a macumba" (que no caso sequer existe) e dar o que a pessoa tanto quer, muitas vezes por um preço espiritual bem caro.

Se o pedido for nobre, se a pessoa fizer por onde (trabalhando positivamente e honestamente para que aquilo aconteça) e se, sobretudo, for do mérito e necessidade da pessoa receber aquilo como forma de ajudá-la na sua jornada espiritual ao invés de prejudicá-la, então pode ter fé que após poucos ou muito pedidos, o pedido vai ser atendido, independente de mantra e “reza braba”: a resposta e o encaminhamento chegarão.


Por fim, precisamos perguntar a nós mesmos, de forma sincera, observando o mundo no qual vivemos, antes de pedirmos algo (materialmente falando) em prol da prosperidade pessoal: será que eu já não possuo prosperidade e não estou enxergando?  Até que ponto a busca pela prosperidade material está me aproximando ou afastando do desenvolvimento dos meus dons profissionais e talentos pessoais? Estou utilizando a prosperidade material como MEIO para SER alguém melhor profissionalmente e moralmente?

Vamos refletir sobre o tema, lembrando não apenas da parábola do óbolo da viúva (aquela que segundo Jesus cumpriu de forma mais perfeita o principal mandamento, a lei de amor em prática) relatada e comentada no Evangelho Segundo o Espiritismo, logo no início do capítulo XIII, como também lembrando as sábias palavras do Rabi da Galiléia: 

“Cobiçais, e não recebeis; sois invejosos e ciumentos, e não conseguis o que desejais; litigais e fazeis guerra. Não obtendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes as vossas paixões.” (Tiago 4:2-3)

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