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3 de jul. de 2012

Psicopatia e Mal de Alzheimer: Um Ponto de Vista Unindo o Espiritismo e a Psicologia


Uma pergunta interessante chegou ao email do blog: “Caro José Alencastro, Sou leitora de seu blog e acompanho sua página do facebook e gostaria de lhe perguntar uma coisa. Há tempos tenho uma dúvida a respeito do que o espiritismo ou outras correntes espiritualistas pensam sobre a psicopatia, mas nunca encontrei nenhuma informação que sanasse esta dúvida. Os profissionais da saúde mental apontam uma tendência nata para a psicopatia e defendem que ela seja incurável. Pensando sobre isso, cheguei à conclusão de que o psicopata talvez seja um espírito muito pouco evoluído espiritualmente (de regiões muito trevosas, magos negros ou algo parecido) e que na presente encarnação não teria ainda condições de compreender os sentimentos de amor e fraternidade, mas que numa outra (ou muitas outras) encarnação, poderia desenvolver esses sentimentos, já que sabemos que todos podemos alcançar o progresso espiritual mais cedo ou mais tarde. Gostaria de saber se você conhece algo a respeito e se poderia explicar-me melhor. Eu me formei em Psicologia e sempre procurei conciliar minha religião com meu trabalho, mas certas coisas ficam sem resposta. E a questão do Alzheimer, você poderia nos elucidar também?  Abraços” (Camila)


Olá Camila, é muito bom que cada vez mais psicólogos busquem essa união entre o conhecimento científico da psicologia com o conhecimento espiritual. Existe uma série de 12 volumes do espírito Joana de Angelis pela mediunidade do Divaldo Franco conhecida como “Série Psicológica”.

Os 12 títulos são os seguintes:

Jesus e Atualidade

O Homem Integral

Plenitude

Momentos de Saúde

O Ser Consciente

Desperte e Seja Feliz

Vida: Desafios e Soluções

Amor, Imbatível Amor

O Despertar do Espírito

Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda

Triunfo Pessoal

Autodescobrimento: Uma Busca Interior 



Em uma magistral palestra de mais de 3 horas, Divaldo Franco aborda alguns desses temas, de como o espírita pode utilizar dos conhecimentos da espiritualidade para vencer esses dramas psicológicos.

Deixarei ao final do texto os links para a palestra que tem dois módulos.

A psicopatia é definida, basicamente, como transtorno de personalidade antisocial, tendo como algumas de suas características: ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios (ausência de empatia), manipulação, egocentrismo, falta de remorso para atos cruéis, baixa tolerância à frustração (com um limite muito pequeno pra descarregar sua agressividade, inclusive em atos de extrema violência). Normalmente expressa suas emoções de forma superficial, teatralizada e falsa (cinismo) não conseguindo manter uma relação de amizade leal e duradoura com outras pessoas.

Em virtude de tudo isso, o pensamento que você formulou está bem próximo do que realmente acontece: “Pensando sobre isso, cheguei à conclusão de que o psicopata talvez seja um espírito muito pouco evoluído espiritualmente (de regiões muito trevosas, magos negros ou algo parecido) e que na presente encarnação não teria ainda condições de compreender os sentimentos de amor e fraternidade, mas que numa outra (ou muitas outras) encarnação, poderia desenvolver esses sentimentos, já que sabemos que todos podemos alcançar o progresso espiritual mais cedo ou mais tarde.”

A psicopatia abrange prioritariamente aqueles espíritos ainda muito arraigados a matéria, que encaram a encarnação na Terra como, simplesmente, um tempo para satisfazer necessidades instintivas básicas (seres fisiológicos), apresentando de forma inata em seu espírito (o que ainda é muito confundido com uma simples carga genética ou um padrão inato de comportamento) essa limitação de não conseguir desenvolver valores morais mais superiores aliados a severas limitações emocionais.

Se preocupam em apenas dormir, comer, fazer sexo (normalmente sem uma ligação emocional mas tão somente promíscua) e estabelecer relações de poder e dominação com as outras pessoas sem conseguir desenvolver um sentimento nobre de amizade. Em um mundo de expiação e provas é natural que os espíritos em sua maioria (acima de 60%) apresentem limitações em manifestar sentimentos mais nobres e conseguir estabelecer laços desinteressados de amizade e nesse grupo apareça um grupo de espíritos que apresenta essas características negativas mais potencializadas com outras características que identificam nesse grupo menor a psicopatia.

O caráter antisocial desse transtorno é marcado também (de forma complementar) pela não aceitação das normas sociais (normalmente os psicopatas praticam vários delitos e seguidas vezes), são pessoas que apresentam grande inteligência e um charme superficial, na maioria das vezes tem dificuldades em entender expressões corporais e faciais de outras pessoas.     

A individualidade espiritual (que se manifesta na encarnação atual) ou numa linguagem psicológica o “self”, apresenta características dominantes que espelham a personalidade imortal do espírito (ou seja, o somatório de todas as encarnações anteriores).

Dessa forma muitas das limitações e dos distúrbios psicológicos não surgem apenas na infância ou na carga genética do corpo físico, mas sim em dramas que o espírito vivenciou em encarnações pretéritas e que ainda mantém ecoando vibratoriamente no seu “self” na encarnação atual. O "self" é a personalidade individual e integral do espírito que se manifesta em parte durante uma encarnação, sendo que essa parte permanece fusionada a personalidade/individualidade integral, por isso o self é o centro, o pilar da personalidade do espirito durante uma encarnação. 

Na Apometria esses problemas são tratados não com regressão (pois em muitos casos ela não deve ser realizada), mas sim com o fechamento de faixas de passado, fazendo com que o espírito na atual encarnação ainda muito preso aos dramas do passado que ecoam vibratoriamente no presente, possa gradativamente se desligar dessas faixas de passado e assim possa ter facilitado o processo de reconhecer as mudanças comportamentais que precisa realizar no presente.

Os livros do doutor José Lacerda (que era médico e criou as bases da Apometria) também são muito úteis na análise dessas questões, buscando um tratamento que una a espiritualidade e a tradicional terapia exercida pelos profissionais da psicologia e psiquiatria.

Sobre a questão do Alzheimer esse texto aqui é bem esclarecedor quanto ao tema: AQUI



Os dois vídeos da palestra do Divaldo estão aqui (As melhores palestras que vi dele até hoje):

Parte I (2 horas e 45 minutos):




Parte II ( 1 hora e 23 minutos): 



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