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2 de set. de 2010

Compreendendo os Selos, Trombetas e Taças



O entendimento do significado dos selos, trombetas e taças é fundamental para se conseguir compreender o livro bíblico do Apocalipse. Do capitulo 06 até o capitulo 20 são narrados os eventos que abrangem desde os anos posteriores a visão que João teve na ilha de Patmos até o fim da Grande Tribulação. Todos esses acontecimentos estão nesses 15 capítulos e complementam o segundo e o terceiro capitulo que fala das fases do Cristianismo através da metáfora das cartas as 7 Igrejas. Vale ressaltar também que os acontecimentos nesses capítulos não seguem uma ordem cronológica pois ao longo desses capítulos , em muitas vezes, João volta a ter visões mais apuradas de acontecimentos que já tinha visto. Isso será melhor explicado a seguir.

Temos no inicio do capitulo 6 do Apocalipse a abertura dos selos que fecham o livro da Vida da humanidade. Os seis primeiros selos contam de forma resumida a historia do planeta ate o ápice dos eventos da grande tribulação. Prova disso é que logo no primeiro versículo do capitulo 7 é dito : “Depois disso..” (Ap 7:1) e no versículo 14 do mesmo capitulo : “esses são os sobreviventes da Grande Tribulação” (Ap 7:14). Dessa forma o sétimo selo não vem trazer a visão de eventos posteriores ao sexto selo, mas sim um aprofundamento, um entendimento maior do que ocorreu e foi mostrado ao longo dos seis selos.

Após essa visão dos seis selos que ocorrem ate o fim do capitulo 6, surge no capitulo seguinte a figura do “selo do Deus vivo”, este é exatamente o sétimo selo

No inicio do capitulo 8 do Apocalipse o sétimo selo é aberto e é dito, no primeiro versículo desse capitulo, que “um silencio de meia hora foi feito” , é durante esse período que João , arrebatado ás esferas superiores do mundo espiritual, é preparado silenciosamente, se concentrando para absorver as visões e sons que seriam trazidas pelas sete trombetas. As sete trombetas trazem o relato dos mesmos eventos relatados durante os seis primeiros selos, sendo que as ultimas três trombetas trazem os eventos descritos na Bíblia como “os 3 ais” (Ap 9:12) Do versículo 1 ao versículo 11 do capitulo 9 do Apocalipse é relatado o tocar da quinta trombeta e no versículo 12 é relatado que aquela quinta trombeta foi o primeiro “ai” e que ainda faltariam dois “ais” que são exatamente a sexta e sétima trombeta.

“Terminado assim o primeiro ai, eis que, depois dele, vêm ainda dois outros.” (Apocalipse 9:12)

A partir desse ponto se iniciam os eventos da sexta trombeta, equivalente a o segundo “ai” que são descritos por todo o resto do capitulo 9. A partir do capitulo 10 do Apocalipse, João recebe um pequeno livro diretamente de Jesus, que se apresenta como um anjo vigoroso rugindo como um leão e com o rosto resplandecendo como o Sol. Esse pequeno livro trazia os relatos mais pormenorizados dos eventos da sexta trombeta/segundo “ai”, os quais João deveria absorver profundamente, sentir no âmago do seu ser tudo que aqueles eventos trariam, justamente por esse motivo ele engole o pequeno livro e sente todo o amargor que aquelas informações sobre os eventos da Tribulação trariam. É explicado então a João que ele precisa fazer tudo aquilo, sentir de forma tão profunda aquelas informações devido a importância daqueles relatos que seriam de suma importância para humanidade, era de suma importância (urgente) que ele sentisse tudo aquilo para continuar profetizando:

“Toma e devora-o! Ele te será amargo nas entranhas, mas, na boca, doce como o mel. Tomei então o pequeno livro da mão do anjo e o comi. De fato, em minha boca tinha a doçura do mel, mas depois de o ter comido, amargou-me nas entranhas. Então foi-me explicado: Urge que ainda profetizes de novo a numerosas nações, povos, línguas e reis.” (Apocalipse 10: 9-11)

No capitulo 11, dos versículos 1 a 14 são relatados de forma mais pormenorizada os eventos da sexta trombeta/segundo “ai” , inclusive nesse capitulo João aproveita pra explicar de forma velada a historia ligada entre si do cristianismo e do judaísmo e sua ligação com Roma e os Estados Unidos . Esse capitulo é especialmente interessante pois mostra numa mesma visão cheia de simbolismos a queda de Roma, de Israel e dos Estados Unidos através de duas interpretações diferentes que não se anulam.

Nesse capitulo é dado o prazo para a queda completa dos Estados Unidos (Ap 11:9) e que o grande terremoto ocorreria exatamente lá (Ap 11:13), assim como no versículo 9, o mês esta no versículo 13. O primeiro “ai”(referente a quinta trombeta) como veremos nos capítulos posteriores desta obra, diz respeito a queda de Roma e do Vaticano, evento que é aprofundado no Apocalipse nos capitulos 13, 14, 16, 17 , 18. O segundo “ai” abordado nos capítulos 9 e 11 do Apocalipse , equivalente a sexta trombeta , trata do evento conhecido como Armagedon, um conflito cujo ápice global será curto e é representado pela luta entre judeus e cristãos do mundo ocidental contra os muçulmanos e boa parte dos povos do Oriente, representados pela China. No capitulo 11 do Apocalipse esse segundo “ai” termina com um grande terremoto nos Estados Unidos, que é o prenuncio do Big One, que ocorrerá 13 dias depois desse grande terremoto. O terceiro “ai” equivalente a sétima trombeta é narrado no Apocalipse capitulo 11, versículos 15-19, bem como durante a abertura do sexto selo (Apocalipse 6:12-17), é exatamente o mega terremoto, o Big One previsto para ocorrer na falha que percorre os estados da Califórnia e Nevada conhecida como falha de San Andréas . Esse mega terremoto ocorrerá 13 dias depois de um grande terremoto que também ocorrerá nos Estados Unidos e é esse terremoto, que é um prenúncio do Big One, que encerra o segundo “ai”/ sexta trombeta, para que 13 dias depois a sétima trombeta toque e o Big One ocorra.

Falta por fim compreender sobre o que seriam os eventos envolvendo as sete taças. No capitulo 15 do Apocalipse, João as vê pela primeira vez e afirma que essas taças são “os sete últimos flagelos, porque por eles é que se deve consumar a ira de Deus” (Ap 15:1). A ira de Deus está nos eventos da Grande  Tribulação, que compreende os três “ais” sendo o seu ápice , o ápice da Tribulação, o terceiro e ultimo “ai”. As sete taças são portanto um aprofundamento, uma visão mais minuciosa, que ocupa todo o capitulo 16 do Apocalipse, sobre os eventos conhecidos como os “três ais” que se correspondem a quinta, sexta e sétima trombeta , bem como corresponde a abertura do quarto, quinto e sexto selos.

De forma sintetizada temos então os seis primeiros selos representando os acontecimentos posteriores ao ano 100, até o ápice da tribulação . Quando é aberto o sétimo selo, são tocadas as trombetas. As sete trombetas falam de forma mais minuciosa sobre os mesmos eventos dos seis primeiros selos e ainda especifica que as ultimas três trombetas, que são a quinta, sexta e sétima trombeta contem respectivamente eventos denominados como três “ais”, que equivalem respectivamente ao quarto, quinto e sexto selo. Temos por fim as sete taças que são um relato minucioso dos três “ais” , sendo que o primeiro “ai” ocorrerá dentro do quarto selo (ascensão chinesa e vulcanismo no Etna que destruirá Roma e o Vaticano) e é equivalente a quinta trombeta, é relatado com ainda mais pormenores nos capítulos 13, 14, 16, 17 , 18.