27 de mai. de 2014

A Questão dos Portais e a Astrologia

Thema mundi

Eis um assunto interessante que já merecia um post há tempos. Muitas pessoas acreditam que em determinados horários ou datas portais de energia são abertos (como por exemplo 11:11 ou ainda em outras datas “especiais” como 4/4/2014) mas qual o fundamento disso, será que realmente portais “cósmicos” são abertos nesses horários numericamente “especiais”?

Devemos atentar, antes de qualquer coisa, para o fato de que o calendário ocidental é relativamente recente e que existem outros calendários usados amplamente em outras culturas, como o calendário judaico (que é lunisolar) e o calendário hegírico (lunar) utilizado pelos muçulmanos, que marcam cada um a sua forma determinados ciclos da Terra em relação ao Sol, a Lua ou a ambos.

A ferramenta mais adequada para analisar e utilizar em benefício próprio a influência da energia cósmica que chega a Terra (o fluido universal) é a Astrologia, pois ela estuda o arquétipo, a representação e a combinação das características do planeta ou orbe em relação a própria pessoa.

Por exemplo: Mercúrio, planeta com rápida órbita ao redor do Sol representa a capacidade de comunicação, aprendizado e expressão, pois é o planeta mais próximo do Sol, que se “comunica” mais rapidamente com o Sol, que por sua vez representa o intelecto, a razão, a figura do pai, a criatividade e justamente por esses significados do Sol (pai) Mercúrio (mais próximo do Sol) também representa os irmãos (considerando que na Astrologia os planetas e orbes são estudados do ponto de vista da Terra como o planeta que representa a própria pessoa e o céu a interação e influência desses aspectos sobre essa pessoa).

A Lua por sua vez representa a emoção, a figura materna e a sustentação, nutrição, pois mantém o suave equilíbrio orbital da Terra ao mesmo tempo que busca refletir a luz do Sol, arquetipicamente a emoção (Lua) que direciona a luz do conhecimento/intelecto (Sol) para a pessoa (Terra) que recebe a influência desses arquétipos.

Da mesma maneira, planetas com órbitas mais longas como Urano, Netuno e Plutão simbolizam mais as influências coletivas, pois suas órbitas que permanecem vários anos em um mesmo signo simbolizam mudanças e padrões de uma geração inteira, questões inconscientes ligadas às experiências que o individuo vivencia na sociedade em determinada época.

Da mesma forma o céu da Terra, no estudo da Astrologia, é dividido simbolicamente em 12 espaços, cada um contendo 30 graus, equivalendo a 360 graus da esfera terrestre e por sua vez interagem com os dias do ano do calendário ocidental (365).

Cada planeta, a exceção de Mercúrio e Vênus, representa um signo e cada signo representa uma casa, formando assim 12 signos e 12 casas, com significados e arquétipos que interagem entre si através de aspectos harmônicos ou tensos e expressam, como um espelho, certas qualidades e defeitos que a pessoa necessita trabalhar.

Por exemplo, alguém que teve má relação com o pai, não é porque o Sol mandou uma energia “má” para o nascimento de alguém em determinada hora e local fazendo com que a pessoa fosse azarada, mas tão somente o mapa irá mostrar, segundo o aspecto, que aquelas quadraturas e má aspectações do Sol em relação ao Ascendente identificam que a pessoa veio para trabalhar uma relação difícil com o pai. A Astrologia ajuda a identificar pelos arquétipos que ali vai existir uma relação difícil, não foi a energia do Sol que criou aquela situação ruim, a energia solar do mapa apenas expressa, marca, aponta a energia que a própria pessoa traz de questões kármicas, positivas ou negativas para serem trabalhadas, simplesmente um espelhamento.

Considerando, portanto, que o estudo dos astros é um espelhamento do próprio ser humano e que a Astrologia estuda seus arquétipos, identificando a nível pessoal e social karmas positivos ou negativos, assim como épocas na sociedade mais difíceis ou mais promissoras em determinadas áreas, segundo os ciclos evolutivos do planeta, é muito mais lógico se supor que qualquer fluxo ou combinação positiva ou negativa de energias a nível coletivo (um portal, por exemplo) será regido por combinações astrológicas e não por simples igualdades numéricas de repetição de números, até porque temos ainda duas questões:

Primeiro: A Astrologia tem vasto campo de comprovação dos seus arquétipos, ou seja, os estudos de signos, casas e significados de seus arquétipos estão profundamente bem fundamentados em diversas obras baseadas em centenas de mapas estudados.

Segundo: A numerologia no seu sentido mais estudado, amplo e antigo está ligada ao estudo dos arcanos maiores (22) que por sua vez estão ligados aos 22 caminhos da Árvore das Vidas, ou seja, o estudo de numerologia a respeito de fluxos de energia em direção a Terra é muito mais sólido se estudarmos os arcanos maiores do que simplesmente estipularmos datas de numeração idêntica (como 11:11 como se fossem o marco de algo especial)

O que acontece nessas datas ditas “especiais” como 11:11 que muitos divulgam como “portais” é tão somente uma interação de pensamentos em um foco comum (egrégora) das pessoas que acreditam que algo especial acontece naquele horário e trocam energias entre si, tão somente, compartilhando dos pensamentos e sensações coletivas ligadas a determinada egrégora, que pode ser tanto as 11h e 11minutos, no dia 4/4/2014 ou em uma data qualquer como 29 de dezembro de 2032, pois o que importa não é a igualdade dos números mas a formação da egregora em si das pessoas que acreditam na validade daquilo, tão somente.

O único problema dessa atividade não é nem a questão de não estar ligado a um evento cósmico ou de portal especial, mas sim de estar ligado a uma egrégora da qual não se sabe quem realmente a está controlando (normalmente o criador da idéia ou alguém ligado a esta pessoa que tenha maiores conhecimentos magísticos) e servir apenas como doador de ectoplasma, sentindo uma espécie de leveza após a prática que nada mais é do que o “tanque” (duplo etérico) mais leve por ter pedido ectoplasma.

egrégora, forma-pensamento
Egrégora, seus tentáculos e foco central energético mais brilhante
Mas então como utilizar a energia cósmica em benefício próprio ou de outrem Zé??

Conhecendo os significados da Astrologia é possível realizar mentalizações, consagrações e inaugurações em horários específicos (na verdade janelas de horários que variam entre 5, 10, 15 minutos) nas quais determinadas posições astrológicas serão mais favoráveis para determinada ação segundo o arquétipo que representam.

Vamos a um exemplo prático: o horário do relógio é no sentido horário, enquanto que a ordem crescente das casas é no sentido antihorário.

O grau zero (cúspide) da casa 01, ponto conhecido como Ascendente, equivale às 6 horas da manhã e seguindo no sentido horário, chegaremos ao grau zero (cúspide) da casa 10, ponto conhecido como Meio Céu, por volta de meio dia, no auge do Sol, o ponto mais alto de um mapa astral. Ou seja, seguindo no sentido horário a partir do Ascendente seguiremos o sentido horário do tempo a partir das 6 horas da manhã e ao mesmo tempo no sentido decrescente das casas astrológicas (1,12,11,10...)

Os 4 eixos do mapa (pontos do Ascendente, Meio Céu, Descendente e Fundo do Céu) apontam respectivamente para 6 horas da manhã,  meio dia, 6 horas da tarde e meia noite.

Dessa forma é possível associar um horário do dia à presença do Sol em determinada casa (tendo pequena variação no horário de verão) e sabendo dos significados de cada casa é possível calcular um horário melhor para realizar algumas atividades.

Por exemplo: não é aconselhável assinar contratos ou formalizar negócios entre o horário das 16h e 18h, isso se explica porque nesse horário (exceto de verão) o Sol está na casa 07, casa que apesar de mostrar em um mapa as sociedades e associações, mostra também as relações públicas, tudo aquilo que vem a público, aparece, “fica na vitrine”, o que para a formalização de muitos negócios que precisam sigilo não é nada bom.

No horário que o Sol está na casa 07 o mais adequado é fazer estratégias de divulgação, exposição, com a intenção de fazer o seu negócio ou atividade profissional ser visto.

Exatamente por esse motivo eu procuro sempre que possível lançar um novo post no Face ou no blog por volta desse horário (ali pelas 18h ou um pouco mais tarde até no horário de verão), pois assim o Sol está nos últimos graus da casa 07 levando essa energia ao máximo e indo em direção a casa 06, que fala do trabalho, cotidiano, rotinas em geral.

Lançamentos especiais, por exemplo, devem ser realizados se possível com o Sol na casa 07 ou na casa 10 (que fala do sucesso profissional, status, carreira, objetivos a nível social, reputação) e a presença de pelo menos mais dois planetas, sendo favorável a presença de Júpiter (expansão) e se possível um planeta com características “explosivas” (Marte, Urano) e melhor ainda com o signo da pessoa tendo um planeta em trígono ou sextil em relação ao Sol (ou pelo menos sem um aspecto tenso como uma quadratura ou oposição, a não ser que haja uma configuração positiva, como uma Estrela de Davi, um grande trígono ou um retângulo místico envolvendo a casa 07) 

Vou dar um exemplo: alguém com o signo de Câncer (eu) que quisesse lançar um livro ali entre julho e agosto de 2013. Eu lancei o livro A Bíblia no 3º Milênio no dia 29 de julho em virtude de uma raríssima e auspiciosa Estrela de Davi que tinha se formado antes há quase 60 anos, na época do fim da Segunda Guerra (lembrando que na Astrologia, nas configurações astrológicas, os aspectos em relação a pontos arábicos e asteróides não são considerados, apenas são considerados os aspectos entre planetas, por isso o fenômeno da Estrela é raríssimo). Com alguns planetas na casa 10 e apenas um na casa 07, a configuração raríssima e muito forte energizou o mapa inteiro naquele horário, especificamente o signo de Câncer no topo (Meio Céu) e a Lua, regente de Câncer, na casa 07.

Estrela de Davi astrológica


Mas eu poderia ter lançado duas semanas antes, pois dia 16 de julho de 2013 às 16 horas ocorreu também uma configuração favorável para alguém, do signo de Câncer, que quisesse lançar um livro. Vejamos abaixo:

Grande Trigono


Sol (autoridade, vitalidade, identidade), Mercúrio (capacidade de comunicação, razão, movimento rápido) e Júpiter com muita energia em exaltação (planeta que simboliza expansão, crescimento, filosofia de vida) estão na casa 07 em Câncer, sendo que Júpiter o planeta mais energizado do mapa nesse horário estava ligado a um grande trígono de água (configuração harmônica que em signos de água favorece as artes, expressão emocional), com Netuno energizado também por estar em domínio no signo regido por ele (Peixes) na casa 03 (que fala entre outras coisas da comunicação escrita e falada, na casa regida por Mercúrio que está na casa 07 no mapa), esses dois planetas bem energizados (Júpiter e Netuno) direcionam as energias para a Lua com pouca energia, mas ao receber essa dupla energia do trígono se fortalece, na casa que fala  dos grupos, ideais, grandes organizações, pessoas que se juntam por um ideal, sendo que a Lua é o planeta que rege o signo de Câncer, na casa 07 e não bastasse tudo isso o Meio Céu está em Virgem, signo regido por Mercúrio, planeta que está na casa 07. Um mapa bem favorável para a divulgação de uma obra escrita com o objetivo de reunir pessoas em um mesmo objetivo.

Seguindo essa linha de raciocínio do significado das casas as consagrações (energizar sua egrégora pessoal e daquilo que você criou e deseja expandir, seja uma obra, um negócio, o que for) devem ser feitas com o Sol na casa 01, pois é a casa que fala dos começos, como projetamos nossa imagem nas outras pessoas.

Da mesma forma, iniciar o processo criativo de algo, assinar um contrato, deve ser realizado quando o Sol estiver na casa 05, pois é a casa regida por Leão tendo como planeta regente o Sol (vitalidade, autoridade, identidade), casa que fala da criatividade, auto-expressão, prazer de viver, aplicações financeiras com grau de risco maior

Para fortalecer os laços de amizade, companheirismo de uma equipe o ideal é organizar um coquetel ou uma confraternização quando o Sol estiver na casa 04 (por volta de 23 horas), pois é a casa regida por Câncer e Lua (sustentação, nutrição, receptividade, padrões e hábitos), casa 04 que fala além das características lunares dos imóveis, terras, raízes psicológicas, formação familiar

Ou seja, as mesmas dicas para uma divulgação (casas 7 e 10) devem ser observadas para uma consagração,  início ou criação de algo (materializar uma obra ou um negócio que já estava sendo imaginado, seja a primeira página de um livro ou assinatura de um contrato)  assim como os reforços dos laços de uma equipe profissional.  

Para finalizar vou deixar como exemplo uma consagração de um livro que já foi escrito por um escritor que seja de Câncer (no caso, eu mesmo). No dia 26 de julho de 2014, às 5 horas e 10 minutos teremos a seguinte disposição no mapa astral dos céus de Porto Alegre:

Consagração julho de 2014 em cancer

  
Temos 5 planetas, o ponto da fortuna e o ascendente na casa 01 (sendo o ascendente, ponto da fortuna, Vênus, Mercúrio e Lua em Câncer). O Sol está em stellium (conjunção múltipla) com Júpiter e Lua, sendo que o Sol e a Lua estão ambos em domínio muito energizados, o que torna a energia da casa 1 em Câncer ainda mais forte nesse horário. Vênus está em conjunção com o ponto da fortuna e, além disso, está ligado por uma quadratura em T e um grande trígono de água (que favorece as artes, comunicação emocional), respectivamente a Plutão, Urano e Netuno e Saturno, sendo que Urano está cravado no Meio Céu e os outros 2 planetas transpessoais estão ligados a Vênus também, que é o planeta dos valores, equilíbrio, amor, beleza e que canaliza toda a energia da casa 1 e Câncer por essas duas configurações para o resto do mapa, sobretudo as casas 7 e 10. 


Acredito por experiência própria que a utilização desses conhecimentos é muito mais eficaz do que a mentalização em datas de portais baseados em igualdades numéricas e espero que este texto tenha ajudado com algumas dicas os leitores de como aproveitar de forma positiva o estudo consagrado da Astrologia para obter maior sucesso nas ações do dia a dia.  



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19 de mai. de 2014

A Espiritualidade e a Questão da Homossexualidade



Recebi essa questão de um leitor que leu o texto "A Arte da Magia: Umbanda eKimbanda" disponível aqui 

Pergunta: "Queria tirar umas dúvidas se você puder, estava lendo sobre umbanda, quimbanda, bom saber a diferença e tudo que incorre disso. Já ouvi de médium que o espírito da pomba gira o fez entrar no homossexualismo, se é que isso é possível, será que não era o espírito de um kiumba? Já que a pomba gira é uma guardiã. E por que a guarda do plano astral que fica nos locais de umbanda não impede os kiumbas de usarem os médiuns como se fossem um exu ou bomba gira? E mais uma dúvida, como é tratado o homossexualismo no plano astral, é uma abominação mesmo, as pessoas nascem homossexuais ou é algo na educação, na criação que influencia?"

Resposta: Para o mundo espiritual o que conta é a manifestação do amor verdadeiro em seus diversos graus e matizes, seja pelo gênero humano a nível social mais amplo, seja familiar, seja sexual, independente se homoafetivo ou heterosexual, importando para a Espiritualidade muito mais valores como respeito e cumplicidade do que a opção sexual dos envolvidos.

O espírito não possui sexo, na verdade todo o espírito possui as duas polaridades, masculino e feminina e devido ao atual estágio evolutivo dos espíritos que encarnam na Terra, o espírito manifesta no decorrer das reencarnações ambas as polaridades, através do gênero masculino e do gênero feminino, que se manifesta com órgãos próprios no corpo astral e também no corpo físico.

Acontece em muitos casos que o espírito reencarnante desenvolve demasiadamente uma das polaridades ou, ainda, simplesmente tem grande preferência por determinada polaridade que, nesse caso, não aceita ou não se sente plenamente confortável quando precisa encarnar em um corpo físico com o gênero sexual diferente daquele que desenvolveu mais ou que tem uma preferência ou um apego demasiado.

Devido a isso, dependendo do grau de inadequação, o espírito pode encarnar, por exemplo, em um corpo masculino, mas o seu perispírito ainda tem a forma feminina devido a tamanho apego aquela forma (cultivada em encarnações anteriores) causando um intenso fenômeno de ideoplastia durante o processo de gestação, nesses casos a pessoa nasce sentindo que nasceu "no corpo errado", pois apesar de nesse caso estar em um corpo físico masculino, seu corpo astral ainda é feminino, causando na maioria dos casos o chamado transtorno de identidade de gênero. 

Em outros casos, na grande maioria, esse apego é mais brando, não tanto a nível astral na forma do perispírito, mas em relação a determinada polaridade, fazendo com que o espírito reencarnado não rejeite o seu corpo físico ou o seu gênero sexual, mas tão somente sinta maior atração por pessoas do mesmo gênero sexual que o seu, justamente por ainda sentir algum apego ou identificar-se mais com um gênero sexual diferente daquele que encarnou, causando assim a manifestação da sexualidade através do bissexualidade e da homossexualidade. 

Como todo o espírito precisa encarnar em ambos os gêneros, normalmente o espírito vai realizando a transição de forma gradual, para que possa vivenciar certas experiências próprias de determinado gênero (como a maternidade, por exemplo) sem maiores traumas e possa, após as experiências nos dois gêneros, seguir uma linha evolutiva mais ligada à determinada polaridade, até que consiga equilibrar essas duas polaridades e não fique mais apegado a nenhuma delas, o que normalmente ocorre quando o espírito atinge o estágio evolutivo que não precisa mais reencarnar, ou seja, não precisa mais vivenciar experiências na carne, pois em muitos mundos com certo grau de evolução e que a vida existe no plano astral, a forma astral utilizada pelos espíritos não possui predominância masculina ou feminina, pois nessas civilizações existe o amor ágape e não mais o amor sexual como conhecemos atualmente no atual estágio evolutivo da maioria da humanidade, sendo que as trocas energéticas mais profundas e íntimas entre espíritos com maior afinidade nessas civilizações ocorrem de forma diferente: mais ampla e profunda, envolvendo os demais chacras e não apenas com a predominância do chacra ligado a região sexual.

Tudo faz parte de um processo evolutivo, que permite ao espírito libertar-se de apegos e limitações em relação a todo o seu potencial energético, para que ele possa aprender e trabalhar dentro de si essas duas polaridades que se complementam. Mais sobre isso foi falado nos dois textos sobre o significado deLilith aqui 



O que acontece em muitos casos é que essa transição de gênero, entre uma encarnação e outra, em mundos expiatórios como a Terra, pode acontecer pela via kármica (provação ou expiação dependendo do caso), devido ao mau uso que a pessoa fez da sua sexualidade em encarnações anteriores.

Nesses casos o espírito encarna compulsoriamente em um corpo físico de gênero oposto ao qual ele estava acostumado a encarnar para vivenciar uma provação ou expiação através de algum grau de inadequação sexual, justamente com o intuito de aprender a respeitar e a valorizar a manifestação sexual como forma de amor. Por exemplo: um espírito que há diversas encarnações encarnava em um corpo físico masculino e tinha profunda identificação com a polaridade masculina, manifestando essa polaridade através do seu perispírito no gênero masculino, mas que em muitas encarnações abusou dessa energia, causando dor e desilusão e vários abusos sobre mulheres encarnadas. Nesse caso específico, pela via kármica, esse espírito encarna compulsoriamente em um corpo físico feminino, mas como seu perispirito ainda está muito ligado ao gênero masculino, ele mesmo encarnado em um corpo feminino sentirá atração sexual pelo mesmo sexo físico, mas que em verdade é o seu oposto a nível astral, visto que uma polaridade sempre busca se complementar através da outra a nível energético.   

Nesses casos kármicos, caso o espírito encarnante que esteja nessa situação seja médium, ele pode sofrer o assédio de obsessores realizando vinganças pessoais ou a serviço de um grupo de espíritos realizando uma vingança coletiva sobre aquele médium especificamente e nesses casos, de uma transição compulsória e kármica, pode acontecer de obsessores se passarem por espíritos de luz, kiumbas se passando por exus, mas não vai ser o kiumba que vai "transformar" o médium em homossexual, essa condição já está no espírito encarnado desde o nascimento, podendo estar no máximo ainda latente, sem ter aflorado e nesses casos o processo obsessivo apenas acelera o afloramento desse resgate kármico.

O que ocorre de forma muito comum em outros casos, que não são kármicos ou compulsórios é que durante o processo de transição de gênero entre uma encarnação e outra, o espírito encarnante com algum grau de apego a determinada polaridade e gênero, sentindo-se de alguma forma inadequado ao gênero do seu corpo físico (divergência entre a prevalência de polaridade no perispírito e o gênero sexual no corpo físico) e por isso inadequado a opção heterossexual e sendo, por exemplo, um médium ostensivo, possa sentir maior afinidade em trabalhar com espíritos que se manifestam na polaridade feminina, no caso do médium masculino, mas com a opção homoafetiva, isso pode acontecer pela preferência em trabalhar com mentoras ou guardiãs (pomba-gira), o que não significa que foi a mentora ou a pomba gira que motivou a opção sexual do médium, da mesma forma que existem médiuns heterossexuais que sentirão maior afinidade em trabalhar com espíritos que se manifestam na polaridade masculina e o interessante disso é que muitas vezes o espírito do mentor ou do guardião que se manifesta pode adquirir uma roupagem fluídica diferente da usual para trabalhar com determinado médium, não apenas nos casos de um mentor que assume a forma de um preto-velho, mas de um mentor que pode assumir a forma de uma mentora ou vice e versa, dependendo do grau de consciência do médium.

Para a Espiritualidade Superior o importante é que o espírito consiga desenvolver positivamente os potenciais energéticos de ambas as polaridades e em ambos os gêneros, livrando-se gradativamente de um apego a determinada polaridade ou forma perispiritual ligada seja ao gênero feminino, seja ao gênero masculino. Tantos nas encarnações kármicas/compulsórias como nas transições gradativas entre uma encarnação e outra que não são de natureza kármica, devido a necessidade evolutiva da maioria dos espíritos encarnantes na Terra ainda necessitar manifestar um órgão sexual masculino ou feminino, o que a Espiritualidade Superior deseja é utilizar a grande força que a sexualidade exerce sobre a natureza humana terrestre para motivar comportamentos melhores, não apenas no uso da própria sexualidade como na utilização deste como manifestação do amor. Dessa forma, não há por parte dos espíritos superiores condenação quanto ao amor homoafetivo, mas tão somente ao uso promíscuo da sexualidade, o sexo sem ligações afetivas e emocionais tão somente para satisfazer os instintos primordiais, seja pela via homossexual ou heterossexual, visto que a Espiritualidade deseja que a humanidade utilize a razão justamente para canalizar esse impulso instintivo para o crescimento emocional e dos sentimentos.


Quanto a questão da guarda de centros espíritas, de umbanda ou outros locais que haja a manifestação mediúnica, os guardiões (exu) sempre estão prontos a realizar a proteção desses locais, desde que voltado para a pratica da caridade fraternal ao semelhante. Ocorre infelizmente que muitas vezes, muitos dos médiuns envolvidos na egrégora energética do templo ou casa não estão sintonizados com esses valores morais elevados e quando esse desequilíbrio interno na egrégora atinge determinado patamar, a equipe de guardiões já não tem mais como impedir a entrada de entidades inferiores, pois a energia desequilibrada e de baixa vibração produzida pelos próprios médiuns torna-se tão grande que por vezes torna-se equivalente a de alguns grupos de kiumbas do baixo astral e a partir desse ponto não faz mais sentido para os guardiões defenderem o local, ainda que continuem defendendo os médiuns que ainda estejam sintonizados na caridade fraterna, os inspirando e protegendo, normalmente criando pequenas células em alguns trabalhos ou salas, fazendo nesses casos que não mais o centro ou templo seja todo protegido, mas apenas as salas ou locais que contam com médiuns em equilíbrio, ou nos dias específicos em que o local conta apenas com médiuns sintonizados e buscando sinceramente a prática do bem. Abraço   


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