Menorah em hebraico significa “lâmpada”, “candelabro”, é um
candelabro com sete braços onde são depositadas velas. Moisés criou esse
símbolo com ouro maciço e o depositou dentro do Tabernáculo (Mikdash). O
Tabernáculo ou Santuário, era divido em três partes básicas: Pátio ou Átrio
exterior (onde estava localizada a porta de entrada, local descoberto e também
o Altar e a Pia ), o Santo Lugar (local coberto também conhecido como átrio
intermediário, onde ficavam a Mesa de Pães, o Altar de incenso e a Menorah) e o
Santo dos Santos (um espaço também coberto, separado por um véu do Santo Lugar,
também coberto e onde ficava a Arca da Aliança). Na figura abaixo é possível
compreender melhor visualizando:
O Tabernáculo foi erguido por Moisés nos anos do Êxodo e
serviu como base para a construção do primeiro templo (de Salomão). O
Tabernáculo era sempre montado no meio, no centro do acampamento das 12 tribos,
ou seja, era o ponto de convergência para todas as tribos. O interior do
Tabernáculo representava a essência divina que mantém a vida da alma humana.
Seu exterior era modesto (assim como o corpo físico humano em comparação ao
espírito / alma), no entanto seu interior era rico em ouro, pedras preciosas e
os mais sublimes perfumes, representando o espírito, a alma humana e a beleza e
o brilho de sua essência.
Além disso, o Tabernáculo representa o caminho da vida
humana, de nascimento, passagem e reencarnação. No Átrio exterior temos três
símbolos: a porta, a pia e o altar. A porta representa o nascimento, quando o
bebê ainda nascido adentra no mundo material. O Átrio exterior, que não possui
teto ou cobertura, representa exatamente o mundo material, aquele que é
visível, que não está oculto. A pia representa a limpeza, a purificação,
exatamente o objetivo de cada encarnação, representa as lutas e conquistas
morais que o espírito encarnado obtém ao longo de sua encarnação, justamente
através das águas, pois nascemos das águas (líquido amniótico) e nosso corpo possui
mais de 70% de água. O altar é o local onde são feitos os sacrifícios,
representa a morte do corpo físico e a libertação do espírito, ou seja, seu
retorno a pátria espiritual, depois do sacrifico provacional na carne,
encarnado.
Ao desencarnar, o homem adentra o mundo espiritual,
representando pelo Lugar Santo, local coberto onde temos a representação da
alma (espírito), seus corpos inferiores (astral, mental inferior e alem disso
mais dois corpos quando encarnado: físico e duplo etérico) e dos corpos superiores
(mental superior, átmico e búdico).
A Mesa dos Pães representa exatamente nos corpos inferiores,
aqueles ainda formados por uma estrutura mais densa em relação aos corpos
superiores. Exatamente por isso a mesa tem os 4 lados, representando esses 4
corpos inferiores, onde é depositado o alimento (pão), que representa a
manifestação mais densa da vida, através do mundo das formas.
O Altar de Incenso representa os corpos superiores, a
manifestação menos densa da vida espiritual, sua manifestação é a fumaça (alma
e seus corpos superiores) de aroma especial que se liberta do incenso (mundo
das formas, planos ou dimensões ainda muito próximos da matéria). O Altar
também está numa mesa com 4 lados, mas devemos lembrar que a fumaça do incenso
se eleva, portanto devemos unir os vértices da mesa num ponto superior,
formando uma pirâmide, que tem em cada um das faces um triangulo, triangulo
esse que representa exatamente os 3 corpos superiores que convergem para
evolução, para o alto, para o encontro com Deus.
Deus, a essência divina, o Espírito Santo que habita em nós
e sustenta a vida da nossa alma, do nosso espírito, é exatamente representado
pela Arca da Aliança, está no mesmo espaço coberto do Tabernáculo onde estão
representados os corpos inferiores, superiores e alma humana, mas permanece
oculto por um fino véu.
A Menorah é exatamente o espírito humano, a alma humana, que
ainda imperfeita ainda evolui, encarnação após encarnação, sendo sustentada e
impulsionada pela essência perfeita, essência que torna o homem a imagem e
semelhança de Deus, essência que é o Espírito Santo, o Espírito divino
fusionado a alma humana.
A Menorah possui 7 braços, sendo um braço central de onde
“saem” os outros 6 braços. Esse braço central é a representação simbólica da
linha onde estão 7 principais centros de força (chacras) do espírito. No topo
do braço central está exatamente o chacra coroa, e todos os demais 6 centros de
força se elevam a vibração deste chacra (coroa) que é o responsável pela
conexão do espírito com esferas cada vez mais superiores.
A Vela, que representa esse braço central do Menora,
colocada no candelabro também representa exatamente a luz de cada chacra,
através do fogo que consome a vela, da mesma forma que o fogo do Espírito Santo
consome a alma, até que um dia ela se liberte e se eleve plenamente livre em
seu retorno plenamente consciente à Divindade.
Além disso, o óleo produzido pela ação do fogo (Espírito de Deus, essência perfeita dentro do espírito) sobre a vela (espírito humano) representa a unção, simbolicamente feita em cerimônias com o óleo sendo pingado sobre a testa (chacra frontal, terceiro olho), representa a consagração divina sobre o espírito humano, quando o homem estabelece uma conexão consciente com Deus, o verdadeiro e pleno Religare.
Foi essa conexão que Jesus e outros profetas, como Moisés, estabeleceram, por isso mesmo Jesus era chamado de Messias, palavra que se origina de Massiach e que significa ungido (por Deus) e que no grego foi traduzida como Christos ou Cristo, dessa forma Yeshua Massiach ficou conhecido como Jesus Cristo ou Jesus, o ungido de Deus, ou ainda Yeshua Bar Abbas, Jesus Barrabás, Jesus o filho (Bar) do Pai (Abbas)
Podemos ainda fazer uma interessante comparação entre o Tabernáculo e a Árvore das Vidas da Cabala.
O Altar representa o Reino Material, o mundo das formas (Malkuth), a Pia representa a Lua, a sustentação, os ciclos lunares ao longo da vida humana (Yesod) e nesse pátio encontramos 5 arcanos do Tarô: o mago, a sacerdotisa, a imperatriz, a charrete e o louco e fazendo o intercâmbio entre a Pia, a entrada do Santo Lugar, o Altar e do Altar ao Véu está o arcano do dependurado.
São cinco as esferas da Árvore das Vidas que compõe o Santo Lugar: Sol (Tiphereth) que representa o Altar, Marte (Geburah) e Mercúrio (Hod) tendo como elo de ligação o arcano do ermitão aquele que leva a Menorah tal como descrito na figura desta carta do Tarô, aquele que está a esquerda do Tabernáculo levando luz às trevas, a simbologia clássica do "Trabalho de Esquerda" realizado pelos guardiões no astral inferior, severos mas com luz, com glória.
A direita está Júpiter (Chesed) e Vênus (Netzach) tendo como elo de ligação o arcano da Justiça, o justo misericordioso e vitorioso que partilha os pães na Mesa de Pães. O arcano que une a glória e a vitória é o hierofante/papa e exatamente ele fica na entrada do Santo Lugar e transmite aos que não entraram no Santo Lugar os desígnios do juiz do arcano da Justiça, do ermitão e do dependurado. Entre o Altar e o Véu está o arcano da morte, pois sem renascimento não há como levantar o Véu.
No caminho do Altar ao Véu temos 3 arcanos: no do meio o dependurado (o elo de ligação entre os lugares do Tabernáculo), a esquerda o diabo (figura que representa todos os homens encarnados que ainda são opositores da lei divina por ignorar muitas vezes a lei do amor, por isso mesmo o arcano diabo está entre as esferas da mãe e do filho, entre a beleza e a busca do entendimento, entre o Sol (Tiphereth) e a busca espiritual no mundo astral (Binah). A direita, entre a esfera do Sol e a esfera do mundo mental (Chokmah) temos o arcano do Sol (arcano 19), ou seja, a esfera do Sol (Tipheret) que representa o Altar, se prolonga até o lado direito do Véu onde está a esfera do mundo mental, permitindo que a luz solar do Altar transite entre o Lugar Santo e o Véu.
O Véu está representado pelo arcano 17, a Estrela, a estrela de Davi, o Selo de Salomão, o símbolo que levanta o véu e permite se chegar a Arca da Aliança que está simbolizada na esfera da Coroa, da Fonte Creadora (Kether). O arcano da Estrela possui como um dos seus símbolos a acácia, símbolo da imortalidade, da vitória do iniciado que subiu todos os degraus, a descoberta do mistério daquilo que une mãe e pai, astral e mental, entendimento e sabedoria, Binah e Chokmah , Hiram (rei ordenador) e Hiram (construtor executor), os dois extremos que se tocam, a unidade na diversidade.
No caminho do meio, o que passa pelo Véu (estrela) está o arcano 20, o arcano do julgamento, que mostra em sua carta A Coroa (Kether) tocando a trombeta no céu enquanto 3 personagens nessa carta (os três arcanos que percorrem o caminho: diabo, dependurado e Sol), do esquife se levanta, nesta carta, o novo homem: o diabo, que foi dependurado e se tornou Sol e finalmente pode ver o mistério de Deus, a coroa, a Fonte Creadora, que emana para a esfera do mundo astral através do arcano 21, o mundo, o mundo das formas, o Universo e que também emana para a esfera do mundo mental através do arcano 10, a roda do destino, a ação que movimenta e ativa todo o desenrolar da Creação. Eis a simbologia da Arvore das Vidas , dos Arcanos Maiores e do Tabernáculo de Moisés (que serviu de inspiração para o primeiro Templo, de Salomão).
As 22 figuras dos Arcanos Maiores: AQUI
Além disso, o óleo produzido pela ação do fogo (Espírito de Deus, essência perfeita dentro do espírito) sobre a vela (espírito humano) representa a unção, simbolicamente feita em cerimônias com o óleo sendo pingado sobre a testa (chacra frontal, terceiro olho), representa a consagração divina sobre o espírito humano, quando o homem estabelece uma conexão consciente com Deus, o verdadeiro e pleno Religare.
Foi essa conexão que Jesus e outros profetas, como Moisés, estabeleceram, por isso mesmo Jesus era chamado de Messias, palavra que se origina de Massiach e que significa ungido (por Deus) e que no grego foi traduzida como Christos ou Cristo, dessa forma Yeshua Massiach ficou conhecido como Jesus Cristo ou Jesus, o ungido de Deus, ou ainda Yeshua Bar Abbas, Jesus Barrabás, Jesus o filho (Bar) do Pai (Abbas)
Podemos ainda fazer uma interessante comparação entre o Tabernáculo e a Árvore das Vidas da Cabala.
O Altar representa o Reino Material, o mundo das formas (Malkuth), a Pia representa a Lua, a sustentação, os ciclos lunares ao longo da vida humana (Yesod) e nesse pátio encontramos 5 arcanos do Tarô: o mago, a sacerdotisa, a imperatriz, a charrete e o louco e fazendo o intercâmbio entre a Pia, a entrada do Santo Lugar, o Altar e do Altar ao Véu está o arcano do dependurado.
São cinco as esferas da Árvore das Vidas que compõe o Santo Lugar: Sol (Tiphereth) que representa o Altar, Marte (Geburah) e Mercúrio (Hod) tendo como elo de ligação o arcano do ermitão aquele que leva a Menorah tal como descrito na figura desta carta do Tarô, aquele que está a esquerda do Tabernáculo levando luz às trevas, a simbologia clássica do "Trabalho de Esquerda" realizado pelos guardiões no astral inferior, severos mas com luz, com glória.
A direita está Júpiter (Chesed) e Vênus (Netzach) tendo como elo de ligação o arcano da Justiça, o justo misericordioso e vitorioso que partilha os pães na Mesa de Pães. O arcano que une a glória e a vitória é o hierofante/papa e exatamente ele fica na entrada do Santo Lugar e transmite aos que não entraram no Santo Lugar os desígnios do juiz do arcano da Justiça, do ermitão e do dependurado. Entre o Altar e o Véu está o arcano da morte, pois sem renascimento não há como levantar o Véu.
No caminho do Altar ao Véu temos 3 arcanos: no do meio o dependurado (o elo de ligação entre os lugares do Tabernáculo), a esquerda o diabo (figura que representa todos os homens encarnados que ainda são opositores da lei divina por ignorar muitas vezes a lei do amor, por isso mesmo o arcano diabo está entre as esferas da mãe e do filho, entre a beleza e a busca do entendimento, entre o Sol (Tiphereth) e a busca espiritual no mundo astral (Binah). A direita, entre a esfera do Sol e a esfera do mundo mental (Chokmah) temos o arcano do Sol (arcano 19), ou seja, a esfera do Sol (Tipheret) que representa o Altar, se prolonga até o lado direito do Véu onde está a esfera do mundo mental, permitindo que a luz solar do Altar transite entre o Lugar Santo e o Véu.
O Véu está representado pelo arcano 17, a Estrela, a estrela de Davi, o Selo de Salomão, o símbolo que levanta o véu e permite se chegar a Arca da Aliança que está simbolizada na esfera da Coroa, da Fonte Creadora (Kether). O arcano da Estrela possui como um dos seus símbolos a acácia, símbolo da imortalidade, da vitória do iniciado que subiu todos os degraus, a descoberta do mistério daquilo que une mãe e pai, astral e mental, entendimento e sabedoria, Binah e Chokmah , Hiram (rei ordenador) e Hiram (construtor executor), os dois extremos que se tocam, a unidade na diversidade.
No caminho do meio, o que passa pelo Véu (estrela) está o arcano 20, o arcano do julgamento, que mostra em sua carta A Coroa (Kether) tocando a trombeta no céu enquanto 3 personagens nessa carta (os três arcanos que percorrem o caminho: diabo, dependurado e Sol), do esquife se levanta, nesta carta, o novo homem: o diabo, que foi dependurado e se tornou Sol e finalmente pode ver o mistério de Deus, a coroa, a Fonte Creadora, que emana para a esfera do mundo astral através do arcano 21, o mundo, o mundo das formas, o Universo e que também emana para a esfera do mundo mental através do arcano 10, a roda do destino, a ação que movimenta e ativa todo o desenrolar da Creação. Eis a simbologia da Arvore das Vidas , dos Arcanos Maiores e do Tabernáculo de Moisés (que serviu de inspiração para o primeiro Templo, de Salomão).
As 22 figuras dos Arcanos Maiores: AQUI
A Câmara Espiritual de Cura: AQUI
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