Recebi
a pergunta de uma leitora a respeito do acidente com o avião na Ucrânia, se
estaria predestinado ou não.
Resposta:
Acredito que sim, até porque quando há um desencarne coletivo com centenas de
mortes existe toda uma preparação dos espíritos socorristas. Nessas tragédias e
em outras, como mortes coletivas por tsunamis, terremotos ou em guerras, como
no oriente médio que são levadas a cabo pela violência dos homens, as forças
espirituais do bem trabalham para impedir que pessoas que ainda precisam estar
encarnadas não desencarnem nesses eventos, da mesma forma aproveitam eventos
inevitáveis ou já programados para reunir aquelas pessoas que tem o desencarne
já previamente programado para acontecer em determinada época, pois acredito
que todos ao nascer trazem uma programação de coisas a fazer, coisas a
resgatar, pessoas com as quais conviver e com um tempo "x"
programado, que pode ser postergado ou encurtado, mais ou menos como um trem
seguindo uma linha: mesmo com as paradas, pessoas passando, situações ocorrendo
e a capacidade da pessoa exercer sua escolha ali dentro, certos fatores estão
condicionados, como por exemplo o ponto inicial e um limite final da estação.
Noticiaram
que um ciclista escapou de pegar esse voo e também não havia pego o outro vôo
malaio que desapareceu meses atrás, em outro caso interessante um medico
indiano conseguiu se salvar dos dois tsunamis (indico e Japão), mesmo apos
tendo se salvado do primeiro, foi morar com a família no Japão e se salvou do
segundo. Um outro caso, se não me engano de um argentino, que trabalhava em um
dos prédios que foi abatido nos eventos do 11 de setembro conseguiu se salvar e
também se salvou do tsunami no indico. Muitas vezes pessoas que desencarnam
nesses eventos não possuem um karma a quitar, mas simplesmente cumpriram sua
missão na Terra e justamente por isso essas pessoas são desconectadas do corpo físico
segundos antes do acidente, não passando pelo desespero de um impacto ou uma
explosão.
Pessoalmente
eu acredito que a organização dos encarnes e desencarnes na Terra passa por um
controle das entidades superiores, que possuem conhecimento amplo das
necessidades kármicas, dos méritos e das missões destinadas a cada espírito,
trabalhando ativamente para organizar esse intercambio de resgates karmicos
todos os dias, dentro de um mundo ainda provacional e tão cheio de violência,
entidades que justamente por terem uma capacidade de consciência superior e por
estarem em planos superiores, conseguem enxergar o desenrolar dos eventos mais
claramente, como alguém que enxerga os eventos ao longe, de cima e vê com maior
clareza os rumos que estão sendo tomados por quem está ainda dentro dos
eventos, seja encarnado ou desencarnado.
No
capítulo 04 do livro A Bíblia no 3º Milênio eu falo sobre a questão da
predestinação:
"Antes
de nascermos para uma nova encarnação, processo conhecido como reencarnação
(ação de voltar a carne), nós temos traçadas as metas para o nosso melhoramento
moral, muitas das situações que teremos de vivenciar, dentro da nossa família,
dentro da comunidade onde iremos viver, enfim, dentro do contexto onde iremos
viver encarnados. Essas metas e situações são como os trilhos de uma ferrovia
e o trem é como a nossa própria existência.
No
entanto, dentro desse trem, está simbolicamente a própria pessoa, que pode
escolher em qual estação irá desembarcar, com quais pessoas irá interagir, em
quais detalhes irá prestar mais atenção durante a viagem. Essas escolhas são
o livre arbítrio e ocorrem dentro de uma pré-destinação, um destino previamente
traçado onde a pessoa irá exercer o seu poder de escolha, simbolicamente os
trilhos da ferrovia por onde passa o trem.
Não
existe, portanto, fatalismo: cada um de nós é responsável pelas próprias ações,
pois as exerce segundo o livre arbítrio, o poder de escolha. No entanto, esse
poder de escolha está circunscrito e delimitado num pré destino, para que
então a escolha de cada um forme o próprio destino. Dessa forma podemos
compreender que todos nós estamos predestinados a exercer o nosso livre
arbítrio.
Esse
pré-destino ou “planejamento do destino” leva em conta as necessidades
kármicas que trazemos de encarnações pregressas, inclusive já desde o
nascimento, pois normalmente encontramos no seio da própria família espíritos
encarnados com os quais temos algumas diferenças e que vem justamente na mesma
família para cultivarem os laços de respeito e amizade que em encarnações
passadas foram desprezados, gerando pesados karmas negativos entre esses
espíritos.
O
“planejamento do destino” leva também em conta os méritos da pessoa. Dessa
forma, quanto mais exercemos o amor ao próximo, mais autonomia através do
merecimento teremos para elaborar o nosso pré-destino. Simbolicamente
poderíamos representar isso da seguinte forma: o espírito mais avançado
moralmente tem a opção de escolher ferrovias mais modernas, que passem em
estações mais bem construídas, em paisagens mais belas, com trens mais
confortáveis, mais seguros, com passageiros mais amistosos. Compreendemos
então que até mesmo a nossa predestinação nos é outorgada segundo uma justa análise
de Deus sobre como exercemos o nosso livre arbítrio em encarnações passadas.
Dessa forma, o nosso próprio poder de escolha, o livre arbítrio é que será
decisivo na formação da pré-destinação das condições da futura encarnação
(reencarnação) que o espírito terá de vivenciar na sua jornada evolutiva,
jornada essa que tem como objetivo primordial o despertar da essência de amor
que existe em cada ser."
E
no capítulo 06 mais sobre a questão do livre arbítrio e do karma:
"Deus
concedeu ao homem o dom da razão, uma capacidade que está presente no seu
espírito, mais precisamente na sua alma e recebe constantemente a influência
benéfica do Espírito Santo, a partícula divina eternamente fusionada a alma
humana formando a estrutura imortal do espírito. O espírito se manifesta na
matéria através do corpo físico e no plano espiritual ou “céu’ espiritual com o
corpo espiritual, denominado dessa forma por Paulo na Bíblia e também
conhecido por outros nomes, como, por exemplo, perispírito ou corpo astral, um
veículo de manifestação de natureza mais diáfana do que o corpo físico.
Através
desses veículos o espírito imortal do homem manifesta seus desejos, seu
raciocínio, em suma, sua razão. A razão é o dom do intelecto manifestado no
princípio inteligente, que é o espírito imortal.
Ao
conseguir expressar desejos e raciocínios através do pensamento (vibração
mental), que se exterioriza ou não através de ações na matéria pelo influxo
mental sobre o corpo físico, consegue o homem exercer uma liberdade de ação,
onde coordena pensamentos e ações mediante impulsos vibratórios do seu
espírito sobre o corpo físico, o qual usa para se manifestar na matéria.
Essa
liberdade de ação que nasce na capacidade de usar a razão para dirigir os
pensamentos e desejos é o chamado livre arbítrio ou simplesmente o poder de
escolha.
Ao
materializar esse impulso numa ação, o ato de agir, fazer uma obra, o homem
cria então um karma.
A
palavra karma vem do sânscrito karmam e significa simplesmente “ação”. No
Hinduísmo e no Budismo apresenta um conceito semelhante à lei de causa e efeito
ensinada no Espiritismo e no Cristianismo através dos ensinamentos de Jesus
contidos nos 4 Evangelhos canônicos.
A
lei do karma assim ensina: para cada ação praticada teremos a criação
posterior de um novo evento ou ação, cuja existência foi causada pelo primeiro
evento/ação, sendo que esse evento posterior pode ser agradável ou
desagradável, dependendo da sua causa. Ou seja, toda a ação praticada é uma
causa que ocasionará um efeito, sendo esse efeito agradável ou desagradável
segundo a ação que o originou.
Essa
é a essência da lei do karma, sabiamente criada e controlada por Deus: fornecer
experiências, ocasiões, provações e variadas situações ao homem segundo seus
méritos e necessidades, com o objetivo de ajudá-lo a despertar de forma cada
vez mais intensa o gérmen de amor e espiritualidade existente em cada ser.
Tanto
o Espírito Santo que habita dentro de cada um de nós como as próprias situações
do dia a dia colocadas por Deus para vivenciarmos e exercermos nosso poder de
escolha tem como objetivo motivar a alma de cada um de nós a despertar o gérmen
do amor, a praticar o amor ao próximo e deixar de ignorar essa essência
existente dentro de nós e que muitas vezes fica obscurecida pelos atos
negativos que insistimos em praticar
Cada
ação que o homem pratica é como o agricultor que semeia na terra: se cultiva
sementes de ódio, tirania, presunção, irá colher os frutos daquilo que
plantou.
Essa
colheita pode ser observada desde o nascimento da cada pessoa, desde o local
onde se nasce, com quais familiares terá de conviver, por quais limitações
terá de passar. A lei do karma não está restrita a essa encarnação atual e
muitas vezes o espírito está colhendo frutos que plantou a muitas encarnações
passadas.
É
importante ressaltar que não devemos generalizar as provações doenças ou
situações difíceis pelas quais muitas pessoas passam, pois nem tudo é resgate,
mas muitas vezes são provas pedidas pelo próprio espírito reencarnante, para
não cometer erros mais graves do que aqueles já cometidos em encarnações
anteriores.
Existem
também os casos de espíritos missionários, como o próprio Jesus que nada tinha
a resgatar, mas acabou por ter de suportar os mais diversos ataques físicos e
morais para divulgar, através do seu exemplo e pregação, os ensinamentos da lei
de amor a uma humanidade ainda muito atrasada moralmente. Esse foi o
verdadeiro sacrifício feito pelo Rabi da Galiléia em prol da humanidade.
A
lei do karma nos concede, seja pela felicidade das amizades, da boa saúde ou
pelas dificuldades da vida, exatamente aquilo que necessitamos para progredir
moralmente. Podemos concluir então que a lei do karma é um mecanismo evolutivo,
com o objetivo de fazer florescer a essência de amor existente dentro de cada
ser humano, pois o despertar dessa essência é o motivo principal pelo qual Deus
criou o homem: evoluir e desenvolver o gérmen do amor.
O
livre arbítrio é o poder de escolher o ritmo da própria evolução, pois dentro
da lei do karma através das sucessivas reencarnações, o homem pode acelerar ou
atrasar o seu desenvolvimento moral, estacionando por mais tempo em mundos
mais atrasados ou se empenhando por conseguir merecer viver em condições melhores,
exatamente como no exemplo citado no final do capítulo quatro sobre o trem que
a pessoa pode decidir pegar. Enquanto em mundos mais atrasados como a Terra,
ainda de expiação e provas, os vagões do trem chacoalham por caminhos
acidentados, em marcha lenta, nos mundos mais evoluídos é como andar num trem
bala deslizando célere por trilhos magnéticos, dispondo de todo conforto e
tecnologia.
Cada
espírito é uma individualidade ligada à Deus através da fusão pessoal com o
Espírito Santo. A consciência individual, a mente de cada espírito, está
conectada com Deus. Sendo assim, antes mesmo do espírito formar uma vontade, ou
uma idéia ou um simples impulso, Deus já o sentiu e já o sabe (eis Sua
onisciência). É dessa forma que Deus organiza a lei de causa e efeito entre
bilhões de pessoas na Terra.
O homem é
árbitro do seu destino, mas seu destino está subordinado às determinações
cósmicas, visto que o homem escolhe (exerce seu livre arbítrio) sobre as
escolhas oferecidas por Deus no seu dia a dia.
Essa
explicação poderia dar a falsa idéia que existe um determinismo ou um caminho
imutável, como se o homem fosse uma simples marionete no teatro cósmico ou
então um pássaro preso nas grades da matéria. Na verdade, é justamente o
contrário: Deus concede todos os mecanismos para que o homem desenvolva pelas
suas próprias experiências toda a sua potencialidade de criação, de amor, de
raciocínio, de sentir. Deus convida a todo instante o homem a expandir seus
horizontes, a abandonar a gaiola que o limita e alçar vôos cada vez mais
altos, em céus cada vez mais belos, a questão é que Deus não pode voar pelo
homem, cabe ao homem escolher quando quer voar. Deus convida, abre a gaiola,
mostra outros pássaros voando, mostra as belezas do céu, mas cabe tão somente
ao homem se desapegar do excessivo materialismo, deixar de enxergar a matéria
como um objetivo e vê-la tão somente como um meio para realizar as experiências
depurativas necessárias para o próprio crescimento espiritual.
Deus
fornece as opções de escolha ao homem, proporcionais ao seu merecimento, ou
seja, as opções que surgem são fruto de escolhas passadas. O homem constrói
então seu próprio destino e as opções futuras sobre as quais exercerá suas
escolhas. Só existe uma determinação: evolução constante. Todos nasceram pra
brilhar, Deus organiza suas leis para motivar a nossa vontade de nos tornarmos
pessoas moralmente melhores a cada dia e de trabalharmos pra isso.
Não
existem fatalismos, acasos ou caos na gestão divina, Deus é o supremo juiz,
justo e misericordioso. Ele não joga, mas fiscaliza plenamente e
perfeitamente todos os “jogadores”, não permitindo injustiças ou impunidades,
pois executa a plena retificação através da lei de causa e efeito, nessa ou em
encarnação futura.
Outra
questão muito importante que podemos observar ultimamente é o grande número de
tragédias coletivas que vem acontecendo na humanidade. Tsunamis que levam
milhares de pessoas, atentados, como o das torres gêmeas, muitos desencarnes
coletivos ocorrendo com cada vez mais freqüência e intensidade nos últimos
anos. Esses fenômenos são estudados no âmbito da espiritualidade como provações
coletivas ou provas coletivas.
As
provações coletivas são os eventos onde a justiça divina agrupa espíritos que
possuem uma karma negativo semelhante. Vale ressaltar, por exemplo, no caso dos
tsunamis, que nem todas as pessoas mortas nesses eventos estavam resgatando
karmas, assim como no caso de outros desastres, como quedas de aviões ou
acidentes de trânsito com várias vítimas. Muitas vezes o espírito é retirado do
corpo físico por amparadores espirituais (anjos) momentos antes do choque ou
do acidente em si, não sofrendo qualquer impressão do ocorrido, muitas vezes
acordando no plano espiritual como se estivesse despertando de um longo sono.
Novamente fica claro que não devemos generalizar, pois mesmo nos resgates
coletivos temos não só pessoas que morreram não por resgatar uma karma, mas
sim porque havia chegado sua hora de partir, como também temos de considerar
que cada pessoa possui seu karma individual, mesmo num evento de desencarne
coletivo."
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