3 de set. de 2014

Novo Livro - Brasil : O Lírio das Américas

Livro Brasil o Lírio das Américas































O grande dia chegou, mais um filho acabou de nascer

Brasil: O Lírio das Américas – A Revolução Brasileira na Aurora do 3º Milênio é uma obra que narra do início ao fim várias missões realizadas pelos guardiões no mundo espiritual contando de forma simples, ágil e inédita todo o planejamento das equipes espirituais para o mundo nos próximos 22 anos e em especial para o Brasil no cenário da América do Sul.

Aulas teóricas e práticas sobre projeção astral, conhecimentos sobre energia e a malha energética da Terra, todo o trabalho dos guardiões e espíritos socorristas no processo de transformação social e política do Brasil mostram como a nação do cruzeiro do sul vem sendo preparada para auxiliar a humanidade nos anos finais antes do exílio planetário.

Vamos descobrir em detalhes como aconteceu a missão liderada pelos guardiões, ao final de 2012, para retomar as pirâmides astrais de Gizé e Kukulkan no México. As batalhas contra magos das sombras entre o plano astral e o plano mental e como os espíritos socorristas atuam para ajudar feridos nessas batalhas no mundo espiritual. Informações inéditas na literatura espiritualista.

E por fim um desfecho mostrando claramente todo o plano da Alta Espiritualidade para o despertar do coração do mundo e pátria do Evangelho.


Contracapa:

Contracapa Livro Brasil o Lírio das Américas



Quem quiser um pdf gratuito com trechos do livro, apenas envie um email para profecias2036@gmail.com pedindo o pdf

Para adquirir a obra, entre no link a seguir no Clube dos Autores:





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19 de ago. de 2014

A Ametista, o Fogo, as Mãos e Apometria x Desobsessão

O neodímio possui massa atômica 144

Dando continuidade aos assuntos abordados no texto “Experiências com Desdobramento” sobre algumas curiosidades com experiências em desdobramento (link abaixo) falarei de uma outra experiência, realizada há alguns meses, só que no plano físico. O link do texto é este: AQUI 

Já havia realizado alguns trabalhos junto aos guardiões no astral inferior e muitas vezes utilizando, no astral, a pedra ametista que utilizo no plano físico, sobretudo nos trabalhos de cura realizados na Apometria e na própria potencialização da energia do chacra frontal, já que programei especialmente a pedra para ser um verdadeiro “pen drive” de comandos, energias e certas lembranças que existem no meu campo mental (leia-se o campo energético, a aura, que é emanada do corpo mental inferior e que se expande para fora do corpo físico alguns metros).

Algumas lembranças orbitam a região mais superficial desse campo, são as formas pensamento normalmente ligadas a algum dos chacras por esse campo, mas outras lembranças e projeções mentais estão mais profundas, além do corpo astral, exatamente no mental inferior).

Para testar, na prática, a real amplitude da magia do fogo (que já apresentava bons resultados no trabalho apométrico, sobretudo para desfazer trabalhos de kiumbas e asseclas) eu fiz o seguinte experimento: energizei de forma extra, com o meu próprio ectoplasma e energia mental direcionada para o objetivo da experiência, a pedra ametista que já utilizava nas atividades espirituais da Apometria e que já estava, portanto, programada e energizada.

Escolhi três médiuns, notadamente experientes, com experiência no Espirtismo, Umbanda e Apometria, em épocas diferentes (intervalo de semanas), em locais diferentes e nenhum deles se conhecia. Durante algumas atividades especiais de passe e trabalho espiritual com cada um dos três, pedi para que cada um segurasse a ametista com a sua mão direita. Variando entre um minuto e dois minutos, os três relataram que não conseguiriam segurar a pedra por muito mais tempo, pois não sabiam como, mas a pedra estava como em brasa, como se estivesse quase pegando fogo.

Pude com essa experiência avaliar e, sobretudo, comprovar, na prática, que as características ligadas ao trabalho ou caminho da mão esquerda (amplamente relatados ao final deste post) tem realmente uma aplicação bem direcionada e utilizada pelos guardiões em atividades no astral inferior para manter a ordem estabelecida pelos espíritos de moral elevada que coordenam os ciclos evolutivos do planeta e que geram uma energia capaz, inclusive, de praticamente se manifestar no  plano físico.

Acredito que seja dessa forma, unindo experiências espirituais e astrais, à uma aplicação prática e perceptível que possa comprovar a eficácia de alguns preceitos estudados mas ainda não totalmente comprovados, que poderemos avançar no estudo e aplicação de novas técnicas e conhecimentos, que permitam um trabalho cada vez mais ativo e consciente do médium com o seu potenciais intelectuais e emocionais canalizados para um objetivo nobre.

Falando em novas técnicas, é importante diferenciar algo importante: quando um caso é indicado para desobsessão e quando um caso é indicado para Apometria?

A goétia, utilizada em algumas sociedades ocultistas é uma invocação de milícias umbralinas para realizar destruição sobre algo (lugar) ou alguém através de métodos desenvolvidos ao longo de séculos para sintonizar com determinadas egrégoras dessas milícias, por isso os nomes, os desenhos e toda uma forma estabelecida para realizar esse contato. A base arquetípica da goétia está na evocação de 72 nomes/arquétipos de demônios que representam a antítese dos 72 nomes de Deus

Ocorre que isso não é muito diferente dos trabalhos feitos em algumas terreiras de kimbanda, que também criam ligações com milícias trevosas para atacar lugares ou pessoas. O princípio basicamente é o mesmo: um pentáculo (estrela de 5 pontas dentro de um círculo)

Um trabalho de anti goécia como acontece em alguns centros espíritas nada mais é do que uma desobsessão mais ampla, pois não combate apenas um espírito vingativo por desavenças morais do passado, mas combate um grupo de espíritos contratados por alguém para destruir um lugar ou uma pessoa. No livro Tambores de Angola do Robson Pinheiro tem um exemplo bem interessante sobre como essas equipes milicianas trabalham.

Normalmente os centros espíritas ao perceberem que existe uma desobsessão mais ampla ou complexa, realizam o trabalho de anti goécia e nos centros que existe essa possibilidade, a pessoa é encaminhada para a Apometria, que é indicada para combater obsessões desse nível. Já as obsessões mais simples ou que não contam com base profissional de articulação de milícias trevosas, são encaminhadas para a desobsessão, coletiva ou individual, dependendo do grau de cada caso.

Como a Apometria trabalha profundamente com médiuns capazes de criar poderosas formas pensamento tanto no astral como no mental, os mecanismos de defesa são bem semelhantes aos utilizados em alguns rituais tradicionais como o rmp, com a diferença que outras formas pensamento são utilizadas e não necessariamente a cruz e o pentáculo, mas normalmente a pirâmide (normalmente espelhada) devido a própria natureza da defesa e do ataque, pois ao mesmo tempo que existem 72 arquétipos negativos, existem os 72 arquétipos positivos e ao desenharmos um pentagrama dentro de um círculo (que representa o infinito mas ao mesmo tempo um ponto de força e aprisionamento), ao dividirmos o círculo em 5 lados temos exatamente 72 graus entre cada um dos vértices, figura que tridimensionalmente é perfeitamente representada na pirâmide (base de 4 lados e vértice superior, com os mesmos 5 pontos), por isso que muitos, até mesmo sem saber, ao realizarem o rmp estão na verdade "fechando" o ritual fazendo uma pirâmide que é o símbolo tridimensional do pentagrama, da mesma forma que duas pirâmides entrelaçadas, pra cima e para baixo, simbolizam a Estrela de Davi de forma tridimensional.

Esse trabalho que na Apometria é realizado com a projeção vigorosa de formas pensamento e ectoplasma dos médiuns, acontece de forma semelhante, porém com outros elementos na Umbanda: os pontos riscados, utilizando a pemba (feita de calcário, para realizar o  desenho e também para criar isolamento elétrico) , o marrafo ou álcool (condutor dos fluidos) e a fundanga ou pólvora (dinamizador elétrico através do fogo), normalmente também utilizando círculos e desenhos como o pentagrama para combater obsessões mais complexas.

Pentagrama dentro do círculo


O significado simbólico do infinito e ao mesmo tempo da contenção ou aprisionamento está presente no pentáculo nas duas formas possíveis de tudo que existe: as formas não-angulares (círculo) e as formas angulares (pentagrama), sendo ambas desenhadas em um golpe apenas, “fechado” no ponto que o círculo e a estrela foram desenhados. A função prática dessa estrutura, desde a mais simples até a mais elaborada mentalmente é que os obsessores comuns sem maiores conhecimentos de magia tentarão fugir por alguma das 5 extremidades e sempre que fizerem estarão diminuindo cada vez mais o próprio espaço dentro do pentagrama, formando envolta de si cada vez espaços menores em forma de pentagrama, por isso a ação de aprisionamento tão eficiente dessa forma e também por isso é importante trabalhar com formas tridimensionais e desenvolver sólidas bases de levitação e volitação no astral, fundamentais para qualquer tipo de defesa magística.


A Esquerda, a Direita e o Meio

Outra questão interessante que aconteceu na experiência de projeção astral (relatada no primeiro link deste post) foi a utilização da mão esquerda e algumas indicações sobre o “olho esquerdo”. Existe certa confusão quanto a questão dos “trabalhos de direita” e “trabalhos de esquerda” ou ainda “caminho da esquerda” e “caminho da direita”

Em linhas gerais existem diversas associações, o esquerdo, por exemplo, representa a razão, o eu, o fogo, o sol, o masculino, o físico, o embaixo, o yang, o ativo enquanto que o direito (seja no aspecto de caminho ou trabalho) representa o emocional, o outro, a água, a lua, o feminino, o espiritual, o acima, o yin, o passivo.

A união ou equilíbrio na forma de exercer esses dois caminhos, simbolizado pelos 2 triângulos da Estrela de Davi, o caduceu com seus dois fluxos subindo por um mesmo caminho ou ainda o entrelaçamento do símbolo do infinito é o caminho do meio, o centro que atrai os dois pólos para que atinjam, juntos, o equilíbrio neles mesmos.

Normalmente nas atividades mediúnicas espiritualistas e espíritas, os trabalhos de esquerda são aqueles que atuam nas zonas mais densas do astral, são os resgates de bolsões de espíritos sofredores, desobsessões, combate a milícias trevosas que desafiam a ordem dos guardiões, atividades mais ligadas aos princípios associados “a esquerda”, enquanto que as atividades ligadas ao passe, a cura, incorporação estão muito mais ligadas aos princípios associados “a direita”.

Recomendo 3 textos excelentes que explicam esses diferentes caminhos e que ajudaram no entendimento do que foi dito aqui, complementando muitos dos assuntos abordados em outros posts:

Exú com armadura









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10 de ago. de 2014

Atlântida, Linhas Ley, Orichalco e a Era de Regeneração




Recebi essas perguntas do leitor Jonathan:
"Bom dia José, Estive lendo em seu blog/seu livro e tenho umas duvidas, em relação a pirâmides, a construção de uma pirâmide energética, existem materiais específicos ou basta ser uma pirâmide, e em relação à pedra de orichalco, o que seria isso? Não encontrei referencias sobre essa pedra, o que encontrei foi um metal conforme o texto abaixo e mesmo assim, só teorias.
E em relação ao templo de cura atlante era um edifício circular, você sabe algo sobre isso?

E mais uma pergunta, a cidade de Atlântida era uma cidade voltada a Deus, será o nosso futuro? Na era de regeneração? Pois pelo que tenho visto, existem projetos idênticos a Atlântida. (como o Projeto vênus)."

Resposta: Perguntas bem interessantes. Sobre construir uma pirâmide energética, eu falei sobre isso nesse post aqui da fanpage: AQUI 
Ao entrar dentro dessa pirâmide e ficar na posição mostrada no desenho contido no link, o seu chacra cardíaco ficará na altura da câmara dos reis e o seu timo exatamente no lugar que seria o "sarcófago" que na verdade era o local que abrigava o capacitor eletromagnético que energizava a pirâmide. Foi com essa mesma tecnologia que Moisés construiu a Arca da Aliança e depois da fuga dele com os hebreus e o desaparecimento dos sacerdotes de Heliópolis, essa tecnologia perdeu-se, tanto a que criou o capacitor eletromagnético como a que era utilizada no cume da pirâmide de Gizé que era feito de orichalco, além de todo o resto do exterior da pirâmide ser coberta com uma espécie de camada calcária branca, que refletia e captava a luz do Sol, fazendo com que fosse vista como um farol luminoso mesmo a quilômetros de distancia.
Sobre linhas energéticas (malha magnética), medidas do templo entre outros temas semelhantes eu falarei no próximo livro.
O orichalco é um elemento atômico. Todo o elemento atômico possui em seu centro fluido universal, que faz as "cordas" vibrarem e gerarem os glúons, prótons, nêutrons e elétrons (falarei também sobre isso no próximo livro). A diferença é que o orichalco conduz mais facilmente, acima de qualquer outro elemento atômico, a energia do fluido universal para os prótons, nêutrons e elétrons. Entretanto ele existe apenas no plano astral superior e justamente por ser extremamente radioativo é difícil materializá-lo no plano físico, tecnologia que nos não possuímos, mas os atlantes possuíam, pois descobriram como utilizar o ouro para "materializar" esse elemento (orichalco) no mundo físico, criando todas as lendas de ouro monoatômico entre outras. O mais perto que os cientistas da atual humanidade chegaram foi gerar um elemento químico conhecido como Rontgênio, como falei nesse link: AQUI
Sem orichalco não há como direcionar os fluxos de energia telúrica e eletromagnética que fluem pelas linhas da malha magnética, intimamente interligada a magnetosfera. Por isso que todos os projetos atuais que tentam controlar essa energia, como o HAARP, nunca conseguirão um resultado satisfatório, pelo menos não enquanto a humanidade estiver no nível de expiação e provas como está atualmente.
A Atlântida possuía um local conhecido como O Grande Círculo, inclusive ele aparece nos desenhos artísticos do Kagaya, que mesmo sem saber fez vários trabalhos artísticos retratando a Atlântida: flores emitindo luz, o céu violeta e o Grande Círculo. Lá no blog tem esse link com muitas das obras dele: AQUI
Quanto a Atlântida: como descrito no livro A Bíblia no 3º Milênio, a Atlântida é uma colônia astral localizada no astral superior sobre o oceano atlântico, onde outrora existiu um continente chamado Atlântida, que nada mais era do que um pedaço de terra que recebia, de tempos em tempos, essa colônia astralina materializada. Falei sobre isso AQUI 
A colônia astral Atlântida existiu e ainda existe na Terra, sempre foi o lar de almas elevadas moralmente, o problema acontecia quando espíritos exilados não aproveitavam experiências e ensinamentos junto aos grandes mestres quando vivam nessa colônia, nos períodos que ele ficava materializada sobre o continente físico. Quando isso acontecia, as guerras e destruições faziam as massas continentais afundarem e não a colônia astral, que retornava para o astral superior.

No último afundamento, o território atlante (mostrado entre as linhas pontilhadas no mapa com as linhas ley) recebeu o choque de um asteróide, exatamente como acontecerá com o Apophis. 
No ponto vermelho localizado dentro do território atlante próximo a costa Africana e Européia existia a Grande pirâmide, controlada por uma civilização descendente dos hyperbóreos que vivia naquela região, enquanto que no outro ponto vermelho dentro do território atlante, próximo as Américas, foi o local da queda do asteróide, rachando a placa tectônica abaixo do continente e fazendo com que toda aquela terra fosse tragada, segundo os relatos de Platão em um dia e uma noite. A grande pirâmide atlanteana foi tragada por esse buraco no oceano e foi selada com a lava e a massa de terra que caiu sobre ela, tragada por esse buraco feito pelo asteróide exatamente onde hoje existe o triangulo das bermudas, uma linha perpendicular ao lago Titicaca e paralela a pirâmide de Gizé, explicando porque o asteróide caiu exatamente ali 
Durante a Era de Regeneração toda a Terra e não apenas um pequeno território viverá em harmonia, a semelhança do que existe na colônia astral superior da Atlântida, mas durante esse processo evolutivo tudo que existe no plano físico gradativamente começará a "subir" para uma vibração superior, saindo do plano material e indo em direção ao astral e não como antigamente, que a colônia astral da Atlântida "descia" temporariamente do astral para o físico.

Esse processo de "subida" vibratória acontecerá exatamente pela redescoberta, na civilização regenerada, da tecnologia que utiliza o eletromagnetismo das linhas ley e medidas geométricas baseadas na proporção áurea para potencializar o fluido universal em cada ser e em cada estrutura, permitindo com a expansão do fluido universal no interior de cada molécula e átomo, e assim tornando a matéria mais etérea e vibrando não mais no físico, mas sim no astral, como a matéria que já existe no plano astral.
Abraço 

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1 de ago. de 2014

Os Significados da Menorah, do Tabernáculo e do Templo de Salomão

Menorah, Candelabro judeu com 7 braços, candelabro do tabernaculo

Menorah em hebraico significa “lâmpada”, “candelabro”, é um candelabro com sete braços onde são depositadas velas. Moisés criou esse símbolo com ouro maciço e o depositou dentro do Tabernáculo (Mikdash). O Tabernáculo ou Santuário, era divido em três partes básicas: Pátio ou Átrio exterior (onde estava localizada a porta de entrada, local descoberto e também o Altar e a Pia ), o Santo Lugar (local coberto também conhecido como átrio intermediário, onde ficavam a Mesa de Pães, o Altar de incenso e a Menorah) e o Santo dos Santos (um espaço também coberto, separado por um véu do Santo Lugar, também coberto e onde ficava a Arca da Aliança). Na figura abaixo é possível compreender melhor visualizando:


Mapa do Tabernáculo/Santuário, arca da aliança, templo de Moisés

O Tabernáculo foi erguido por Moisés nos anos do Êxodo e serviu como base para a construção do primeiro templo (de Salomão). O Tabernáculo era sempre montado no meio, no centro do acampamento das 12 tribos, ou seja, era o ponto de convergência para todas as tribos. O interior do Tabernáculo representava a essência divina que mantém a vida da alma humana. Seu exterior era modesto (assim como o corpo físico humano em comparação ao espírito / alma), no entanto seu interior era rico em ouro, pedras preciosas e os mais sublimes perfumes, representando o espírito, a alma humana e a beleza e o brilho de sua essência.

Além disso, o Tabernáculo representa o caminho da vida humana, de nascimento, passagem e reencarnação. No Átrio exterior temos três símbolos: a porta, a pia e o altar. A porta representa o nascimento, quando o bebê ainda nascido adentra no mundo material. O Átrio exterior, que não possui teto ou cobertura, representa exatamente o mundo material, aquele que é visível, que não está oculto. A pia representa a limpeza, a purificação, exatamente o objetivo de cada encarnação, representa as lutas e conquistas morais que o espírito encarnado obtém ao longo de sua encarnação, justamente através das águas, pois nascemos das águas (líquido amniótico) e nosso corpo possui mais de 70% de água. O altar é o local onde são feitos os sacrifícios, representa a morte do corpo físico e a libertação do espírito, ou seja, seu retorno a pátria espiritual, depois do sacrifico provacional na carne, encarnado.

Ao desencarnar, o homem adentra o mundo espiritual, representando pelo Lugar Santo, local coberto onde temos a representação da alma (espírito), seus corpos inferiores (astral, mental inferior e alem disso mais dois corpos quando encarnado: físico e duplo etérico) e dos corpos superiores (mental superior, átmico e búdico).

A Mesa dos Pães representa exatamente nos corpos inferiores, aqueles ainda formados por uma estrutura mais densa em relação aos corpos superiores. Exatamente por isso a mesa tem os 4 lados, representando esses 4 corpos inferiores, onde é depositado o alimento (pão), que representa a manifestação mais densa da vida, através do mundo das formas.

O Altar de Incenso representa os corpos superiores, a manifestação menos densa da vida espiritual, sua manifestação é a fumaça (alma e seus corpos superiores) de aroma especial que se liberta do incenso (mundo das formas, planos ou dimensões ainda muito próximos da matéria). O Altar também está numa mesa com 4 lados, mas devemos lembrar que a fumaça do incenso se eleva, portanto devemos unir os vértices da mesa num ponto superior, formando uma pirâmide, que tem em cada um das faces um triangulo, triangulo esse que representa exatamente os 3 corpos superiores que convergem para evolução, para o alto, para o encontro com Deus.

Deus, a essência divina, o Espírito Santo que habita em nós e sustenta a vida da nossa alma, do nosso espírito, é exatamente representado pela Arca da Aliança, está no mesmo espaço coberto do Tabernáculo onde estão representados os corpos inferiores, superiores e alma humana, mas permanece oculto por um fino véu.

A Menorah é exatamente o espírito humano, a alma humana, que ainda imperfeita ainda evolui, encarnação após encarnação, sendo sustentada e impulsionada pela essência perfeita, essência que torna o homem a imagem e semelhança de Deus, essência que é o Espírito Santo, o Espírito divino fusionado a alma humana.

A Menorah possui 7 braços, sendo um braço central de onde “saem” os outros 6 braços. Esse braço central é a representação simbólica da linha onde estão 7 principais centros de força (chacras) do espírito. No topo do braço central está exatamente o chacra coroa, e todos os demais 6 centros de força se elevam a vibração deste chacra (coroa) que é o responsável pela conexão do espírito com esferas cada vez mais superiores.

Quadro com a tenda do Tabernáculo e as 12 tribos no deserto

A Vela, que representa esse braço central do Menora, colocada no candelabro também representa exatamente a luz de cada chacra, através do fogo que consome a vela, da mesma forma que o fogo do Espírito Santo consome a alma, até que um dia ela se liberte e se eleve plenamente livre em seu retorno plenamente consciente à Divindade. 

Além disso, o óleo produzido pela ação do fogo (Espírito de Deus, essência perfeita dentro do espírito) sobre a vela (espírito humano) representa a unção, simbolicamente feita em cerimônias com o óleo sendo pingado sobre a testa (chacra frontal, terceiro olho), representa a consagração divina sobre o espírito humano, quando o homem estabelece uma conexão consciente com Deus, o verdadeiro e pleno Religare.

Foi essa conexão que Jesus e outros profetas, como Moisés, estabeleceram, por isso mesmo Jesus era chamado de Messias, palavra que se origina de Massiach e que significa ungido (por Deus) e que no grego foi traduzida  como Christos ou Cristo, dessa forma Yeshua Massiach ficou conhecido como Jesus Cristo ou Jesus, o ungido de Deus, ou ainda Yeshua Bar Abbas, Jesus Barrabás, Jesus o filho (Bar) do Pai (Abbas)

Tabernáculo com Arvore da Vida e Arcanos Maiores


Podemos ainda fazer uma interessante comparação entre o Tabernáculo e a Árvore das Vidas da Cabala. 

O Altar representa o Reino Material, o mundo das formas (Malkuth), a Pia representa a Lua, a sustentação, os ciclos lunares ao longo da vida humana (Yesod) e nesse pátio encontramos 5 arcanos do Tarô: o mago, a sacerdotisa, a imperatriz, a charrete e o louco e fazendo o intercâmbio entre a Pia, a entrada do Santo Lugar, o Altar e do Altar ao Véu está o arcano do dependurado. 

São cinco as esferas da Árvore das Vidas que compõe o Santo Lugar: Sol (Tiphereth) que representa o Altar, Marte (Geburah) e Mercúrio (Hod) tendo como elo de ligação o arcano do ermitão aquele que leva a Menorah tal como descrito na figura desta carta do Tarô, aquele que está a esquerda do Tabernáculo levando luz às trevas, a simbologia clássica do "Trabalho de Esquerda" realizado pelos guardiões no astral inferior, severos mas com luz, com glória.

A direita está Júpiter (Chesed) e Vênus (Netzach) tendo como elo de ligação o arcano da Justiça, o justo misericordioso e vitorioso que partilha os pães na Mesa de Pães. O arcano que une a glória e a vitória é o hierofante/papa e exatamente ele fica na entrada do Santo Lugar e transmite aos que não entraram no Santo Lugar os desígnios do juiz do arcano da Justiça, do ermitão e do dependurado. Entre o Altar e o Véu está o arcano da morte, pois sem renascimento não há como levantar o Véu.

No caminho do Altar ao Véu temos 3 arcanos: no do meio o dependurado (o elo de ligação entre os lugares do Tabernáculo), a esquerda o diabo (figura que representa todos os homens encarnados que ainda são opositores da lei divina por ignorar muitas vezes a lei do amor, por isso mesmo o arcano diabo está entre as esferas da mãe e do filho, entre a beleza e a busca do entendimento, entre o Sol (Tiphereth) e a busca espiritual no mundo astral (Binah). A direita,  entre a esfera do Sol e a esfera do mundo mental (Chokmah) temos o arcano do Sol (arcano 19), ou seja, a esfera do Sol (Tipheret) que representa o Altar, se prolonga até o lado direito do Véu onde está a esfera do mundo mental, permitindo que a luz solar do Altar transite entre o Lugar Santo e o Véu.

O Véu está representado pelo arcano 17, a Estrela, a estrela de Davi, o Selo de Salomão, o símbolo que levanta o véu e permite se chegar a Arca da Aliança que está simbolizada na esfera da Coroa, da Fonte Creadora (Kether). O arcano da Estrela possui como um dos seus símbolos a acácia, símbolo da imortalidade, da vitória do iniciado que subiu todos os degraus,  a descoberta  do mistério daquilo que une mãe e pai, astral e mental, entendimento e sabedoria, Binah e Chokmah , Hiram (rei  ordenador) e Hiram (construtor executor), os dois extremos que se tocam, a unidade na diversidade.

No caminho do meio, o que passa pelo Véu (estrela) está o arcano 20, o arcano do julgamento, que mostra em sua carta A Coroa (Kether) tocando a trombeta no céu enquanto 3 personagens nessa carta (os três arcanos que percorrem o caminho: diabo, dependurado e Sol), do esquife se levanta, nesta carta, o novo homem: o diabo, que foi dependurado e se tornou Sol e finalmente pode ver o mistério de Deus, a coroa, a Fonte Creadora, que emana para a esfera do mundo astral através do arcano 21, o mundo, o mundo das formas, o Universo e que também emana para a esfera do mundo mental através do arcano 10, a roda do destino, a ação que movimenta e ativa todo o desenrolar da Creação. Eis a simbologia da Arvore das Vidas , dos Arcanos Maiores e do Tabernáculo de Moisés (que serviu de inspiração para o primeiro Templo, de Salomão).        




As 22 figuras dos Arcanos Maiores: AQUI 

Significados da Estrela de Davi: AQUI 

A Câmara Espiritual de Cura: AQUI 




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24 de jul. de 2014

Astrologia : Desastres Aéreos

Disco astrológico número 13


Nos últimos 7 dias três aviões caíram em diferentes pontos do mundo.

Vamos então tentar compreender um pouco como a Astrologia analisa aspectos e configurações que podem indicar o perigo de um desencarne ou de desencarnes coletivos e até mesmo apontar como tais eventos podem acontecer para em seguida analisar os 3 mapas dos desastres aéreos.

A casa 08 por tratar dos assuntos relativos a Escorpião fala principalmente das energias vitais, dos assuntos ligados a sexo (fonte geradora da vida), vida e morte, por isso é conhecida como a casa dos "bruxos" ou dos médiuns, pois normalmente os grandes médiuns tem fortes posicionamentos nessa casa, tanto por disporem de maior cota de energias vitais (ectoplasma) como por lidarem com os assuntos do mundo espiritual (vida e morte).

Da mesma forma, Urano representa as rápidas mudanças, a visão de futuro, traz grande eletricidade aos eventos, por esse motivo na Astrologia o estudo de Urano e do posicionamento da casa 08 são tão importantes, pois aspectos muito tensos como oposições e quadraturas envolvendo o mapa natal de uma pessoa (sobretudo seu Urano natal) em relação a planetas em trânsito como Marte, Plutão, Urano e Saturno, sobretudo Urano e Plutão (que rege o signo de Escorpião e juntamente com Urano é um planeta transpessoal, que influencia mais o coletivo) indicam a necessidade de cuidado com acidentes e questões ligadas a saúde. Infelizmente nos 3 mapas a seguir envolvendo acidentes de avião os aspectos envolvendo Urano, a casa 08 e Escorpião são bem tensos, principalmente a grande quadratura envolvendo Urano e Plutão, tendo Urano no vértice principal em dois deles e em um signo de fogo (Áries), presente nos 3 desastres.

Analisei os mapas com o horário exato da queda do avião na Ucrânica (17 julho), o avião que caiu em Taiwan (23 julho) e esse último que caiu na África (24 julho), na região de Gao na fronteira entre Mali e Argélia. Ambos os desastres na África e na Ucrânia aconteceram com uma grande quadratura ( o triângulo em vermelho) apontando seu vértice principal para a casa 08 (casa arquetipicamente regida por Escorpião)

Mapa astral queda avião na África


O problema é que Saturno está exatamente em Escorpião (trânsito que permanecerá por alguns meses ainda), a grande quadratura ocorrida no momento que o avião caiu na Africa coloca ainda dois planetas transpessoais que muito afetam o coletivo (Plutão e Urano), Urano no vértice da casa 08 em Áries (signo de fogo) em um momento de céu com Sol em Leão e Ascendente em Leão (também fogo) e ainda um tenso quincúcio envolvendo Saturno e Urano acentuando a tensão ignífera desse momento fotografado nos céus de Gao. Para culminar nesse mapa extremamente tenso e literalmente explosivo, a estrela Algol ( conhecida como o olho da Medusa) está cravada no Meio Céu (um dos quatro eixos do mapa e o ponto mais alto)

Mapa astral queda avião na Ucrânia


Já no mapa do desastre da Ucrânia, Algol também está  cravada em um dos eixos (no caso o descendente), temos a mesma grande quadratura envolvendo Plutão e o vértice principal em Urano, só que dessa vez apontando para a casa 05. O grande problema aqui é que temos 3 grandes quadraturas e todas elas tem um dos pontos na casa 8, ou seja, todas estão interligadas na mesma casa, sendo que a principal delas envolve Urano e Marte em oposição com o Sol no vértice principal e na casa 08. Saturno em Escorpião (signo regente da casa 08) e em quincúcio com Urano completam o desenho extremamente tenso do mapa. Marte envolve normalmente confronto, luta, força e Urano envolve mudanças bruscas, elétricas e quando esses dois planetas estão envolvidos em uma oposição, em 3 grandes quadraturas e com 2 planetas transpessoais (Urano e Plutão) a chance de eventos desastrosos aumenta.

Mapa astral queda avião em Taiwan


O mapa da queda do avião no arquipélago de Penghu, em Taiwan não apresenta o vértice principal de uma grande quadratura na casa 08, porém apresenta a mesma grande quadratura presente nos dois mapas anteriores, com Plutão e Urano, sendo Urano o vértice principal. Apresenta também um quincúcio entre Saturno e Urano.

A questão aqui é que mesmo nenhuma grande quadratura apontando para a casa 08 ( regida arquetipicamente por Escorpião), Saturno em Escorpião está cravado no ponto mais alto do mapa, o Meio do Céu, fortalecendo a energia de Saturno em Escorpião e sua influência na casa 08 a semelhança de um vértice de uma grande quadratura apontando para a casa 08.  

   
Outro aspecto interessante que deve ser observado nos três mapas, devido a presença de Urano em Áries na grande quadratura presente nesses mapas é o posicionamento de Marte, planeta que rege o signo de Áries: em todos os 3 mapas Marte está em uma forte quadratura com o Sol, sendo que o Sol por estar em conjunção com Júpiter (expansão) acaba potencializando esse aspecto tenso envolvendo dois astros (Sol e Marte) que regem signos de fogo. Tudo isso explica o impressionante número de 3 explosões de aviões em apenas uma semana.

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20 de jul. de 2014

Tragédias Coletivas: Predestinação ou Fatalismo, Livre Arbítrio ou Karma?


Recebi a pergunta de uma leitora a respeito do acidente com o avião na Ucrânia, se estaria predestinado ou não.

Resposta: Acredito que sim, até porque quando há um desencarne cole­tivo com centenas de mortes existe toda uma preparação dos espíritos socorristas. Nessas tragédias e em outras, como mortes coletivas por tsunamis, terremotos ou em guerras, como no oriente médio que são levadas a cabo pela violência dos homens, as forças espirituais do bem trabalham para impedir que pessoas que ainda precisam estar encarna­das não desencarnem nesses eventos, da mesma forma aproveitam eventos inevitáveis ou já programados para reunir aquelas pessoas que tem o desencarne já previamente programado para acontecer em de­terminada época, pois acredito que todos ao nascer trazem uma pro­gramação de coisas a fazer, coisas a resgatar, pessoas com as quais conviver e com um tempo "x" programado, que pode ser postergado ou encurtado, mais ou menos como um trem seguindo uma linha: mesmo com as paradas, pessoas passando, situações ocorrendo e a capacidade da pessoa exercer sua escolha ali dentro, certos fatores estão condicio­nados, como por exemplo o ponto inicial e um limite final da estação.

Noticiaram que um ciclista escapou de pegar esse voo e também não havia pego o outro vôo malaio que desapareceu meses atrás, em outro caso interessante um medico indiano conseguiu se salvar dos dois tsu­namis (indico e Japão), mesmo apos tendo se salvado do primeiro, foi morar com a família no Japão e se salvou do segundo. Um outro caso, se não me engano de um argentino, que trabalhava em um dos prédios que foi abatido nos eventos do 11 de setembro conseguiu se salvar e também se salvou do tsunami no indico. Muitas vezes pessoas que de­sencarnam nesses eventos não possuem um karma a quitar, mas sim­plesmente cumpriram sua missão na Terra e justamente por isso essas pessoas são desconectadas do corpo físico segundos antes do acidente, não passando pelo desespero de um impacto ou uma explosão.

Pessoalmente eu acredito que a organização dos encarnes e desencar­nes na Terra passa por um controle das entidades superiores, que pos­suem conhecimento amplo das necessidades kármicas, dos méritos e das missões destinadas a cada espírito, trabalhando ativamente para organizar esse intercambio de resgates karmicos todos os dias, dentro de um mundo ainda provacional e tão cheio de violência, entidades que justamente por terem uma capacidade de consciência superior e por estarem em planos superiores, conseguem enxergar o desenrolar dos eventos mais claramente, como alguém que enxerga os eventos ao longe, de cima e vê com maior clareza os rumos que estão sendo toma­dos por quem está ainda dentro dos eventos, seja encarnado ou desen­carnado.

No capítulo 04 do livro A Bíblia no 3º Milênio eu falo sobre a questão da predestinação:

"Antes de nascermos para uma nova encarnação, processo conhecido como reencarnação (ação de voltar a carne), nós temos traçadas as metas para o nosso melhoramento moral, muitas das situações que te­remos de vivenciar, dentro da nossa família, dentro da comunidade onde iremos viver, enfim, dentro do contexto onde iremos viver en­car­nados. Essas metas e situações são como os trilhos de uma ferrovia e o trem é como a nossa própria existência.  

No entanto, dentro desse trem, está simbolicamente a própria pes­soa, que pode escolher em qual estação irá desembarcar, com quais pessoas irá interagir, em quais detalhes irá prestar mais atenção du­rante a via­gem. Essas escolhas são o livre arbítrio e ocorrem dentro de uma pré-destinação, um destino previamente traçado onde a pessoa irá exercer o seu poder de escolha, simbolicamente os trilhos da ferrovia por onde passa o trem.

Não existe, portanto, fatalismo: cada um de nós é responsável pelas próprias ações, pois as exerce segundo o livre arbítrio, o poder de es­colha. No entanto, esse poder de escolha está circunscrito e deli­mitado num pré destino, para que então a escolha de cada um forme o próprio destino. Dessa forma podemos compreender que todos nós estamos predestinados a exercer o nosso livre arbítrio.

Esse pré-destino ou “planejamento do destino” leva em conta as neces­sidades kármicas que trazemos de encarnações pregressas, inclu­sive já desde o nascimento, pois normalmente encontramos no seio da própria família espíritos encarnados com os quais temos algumas diferenças e que vem justamente na mesma família para cultivarem os laços de res­peito e amizade que em encarnações passadas foram des­prezados, ge­rando pesados karmas negativos entre esses espíritos.

O “planejamento do destino” leva também em conta os méritos da pes­soa. Dessa forma, quanto mais exercemos o amor ao próximo, mais autonomia através do merecimento teremos para elaborar o nosso pré-destino. Simbolicamente poderíamos representar isso da seguinte forma: o espírito mais avançado moralmente tem a opção de escolher ferrovias mais modernas, que passem em estações mais bem construí­das, em paisagens mais belas, com trens mais confortáveis, mais se­guros, com passageiros mais amistosos. Compreendemos então que até mesmo a nossa predestinação nos é outorgada segundo uma justa aná­lise de Deus sobre como exercemos o nosso livre arbítrio em encarna­ções passadas. Dessa forma, o nosso próprio poder de escolha, o livre arbítrio é que será decisivo na formação da pré-destinação das condi­ções da futura encarnação (reencarnação) que o espírito terá de viven­ciar na sua jornada evolutiva, jornada essa que tem como obje­tivo pri­mordial o despertar da essência de amor que existe em cada ser."  

E no capítulo 06 mais sobre a questão do livre arbítrio e do karma:

"Deus concedeu ao homem o dom da razão, uma capacidade que está presente no seu espírito, mais precisamente na sua alma e recebe constantemente a influência benéfica do Espírito Santo, a partícula di­vina eternamente fusionada a alma humana formando a estrutura imortal do espírito. O espírito se manifesta na matéria através do corpo físico e no plano espiritual ou “céu’ espiritual com o corpo espiritual, de­nominado dessa forma por Paulo na Bíblia e também conhecido por ou­tros nomes, como, por exemplo, perispírito ou corpo astral, um veículo de manifestação de natureza mais diáfana do que o corpo físico.

Através desses veículos o espírito imortal do homem manifesta seus de­sejos, seu raciocínio, em suma, sua razão. A razão é o dom do inte­lecto manifestado no princípio inteligente, que é o espírito imortal.

Ao conseguir expressar desejos e raciocínios através do pensamento (vibração mental), que se exterioriza ou não através de ações na maté­ria pelo influxo mental sobre o corpo físico, consegue o homem exer­cer uma liberdade de ação, onde coordena pensamentos e ações medi­ante impulsos vibratórios do seu espírito sobre o corpo físico, o qual usa para se manifestar na matéria.

Essa liberdade de ação que nasce na capacidade de usar a razão para dirigir os pensamentos e desejos é o chamado livre arbítrio ou sim­ples­mente o poder de escolha.

Ao materializar esse impulso numa ação, o ato de agir, fazer uma obra, o homem cria então um karma.

A palavra karma vem do sânscrito karmam e significa simples­mente “ação”. No Hinduísmo e no Budismo apresenta um conceito semelhante à lei de causa e efeito ensinada no Espiritismo e no Cristi­anismo através dos ensinamentos de Jesus contidos nos 4 Evangelhos canônicos.

A lei do karma assim ensina: para cada ação praticada teremos a cria­ção posterior de um novo evento ou ação, cuja existência foi cau­sada pelo primeiro evento/ação, sendo que esse evento posterior pode ser agradável ou desagradável, dependendo da sua causa. Ou seja, toda a ação praticada é uma causa que ocasionará um efeito, sendo esse efeito agradável ou desagradável segundo a ação que o originou.

Essa é a essência da lei do karma, sabiamente criada e controlada por Deus: fornecer expe­riências, ocasiões, provações e variadas situações ao homem segundo seus méritos e necessidades, com o objetivo de ajudá-lo a despertar de forma cada vez mais intensa o gérmen de amor e espiritualidade exis­tente em cada ser.

Tanto o Espírito Santo que habita dentro de cada um de nós como as próprias situações do dia a dia colocadas por Deus para vivenciarmos e exercermos nosso poder de escolha tem como objetivo motivar a alma de cada um de nós a despertar o gérmen do amor, a praticar o amor ao próximo e deixar de ignorar essa essência existente dentro de nós e que muitas vezes fica obscurecida pelos atos negativos que in­sistimos em praticar

Cada ação que o homem pratica é como o agricultor que semeia na terra: se cultiva sementes de ódio, tirania, presunção, irá colher os fru­tos daquilo que plantou.

Essa colheita pode ser observada desde o nascimento da cada pes­soa, desde o local onde se nasce, com quais familiares terá de convi­ver, por quais limitações terá de passar. A lei do karma não está res­trita a essa encarnação atual e muitas vezes o espírito está colhendo frutos que plantou a muitas encarnações passadas.

É importante ressaltar que não devemos generalizar as provações doen­ças ou situações difíceis pelas quais muitas pessoas passam, pois nem tudo é resgate, mas muitas vezes são provas pedidas pelo próprio espí­rito reencarnante, para não cometer erros mais graves do que aqueles já cometidos em encarnações anteriores.

Existem também os casos de espíritos missionários, como o próprio Je­sus que nada tinha a resgatar, mas acabou por ter de suportar os mais diversos ataques físicos e morais para divulgar, através do seu exemplo e pregação, os ensinamentos da lei de amor a uma humani­dade ainda muito atrasada moralmente. Esse foi o verdadeiro sacrifí­cio feito pelo Rabi da Galiléia em prol da humanidade.

A lei do karma nos concede, seja pela felicidade das amizades, da boa saúde ou pelas dificuldades da vida, exatamente aquilo que neces­sita­mos para progredir moralmente. Podemos concluir então que a lei do karma é um mecanismo evolu­tivo, com o objetivo de fazer florescer a essência de amor existente dentro de cada ser humano, pois o despertar dessa essência é o motivo principal pelo qual Deus criou o homem: evoluir e desenvolver o gér­men do amor.

O livre arbítrio é o poder de escolher o ritmo da própria evolução, pois dentro da lei do karma através das sucessivas reencarnações, o homem pode acelerar ou atrasar o seu desenvolvimento moral, esta­cionando por mais tempo em mundos mais atrasados ou se empe­nhando por con­seguir merecer viver em condições melhores, exata­mente como no exemplo citado no final do capítulo quatro sobre o trem que a pessoa pode decidir pegar. Enquanto em mundos mais atrasados como a Terra, ainda de expiação e provas, os vagões do trem chacoalham por cami­nhos acidentados, em marcha lenta, nos mundos mais evoluídos é como andar num trem bala deslizando célere por trilhos magnéticos, dispondo de todo conforto e tecnologia.

Cada espírito é uma individualidade ligada à Deus através da fusão pes­soal com o Espírito Santo. A consciência individual, a mente de cada es­pírito, está conectada com Deus. Sendo assim, antes mesmo do espírito formar uma vontade, ou uma idéia ou um simples impulso, Deus já o sentiu e já o sabe (eis Sua onisciência). É dessa forma que Deus orga­niza a lei de causa e efeito entre bilhões de pessoas na Terra.  

O homem é árbitro do seu destino, mas seu destino está subordinado às determi­nações cósmicas, visto que o homem escolhe (exerce seu livre arbítrio) sobre as escolhas oferecidas por Deus no seu dia a dia.

Essa explicação poderia dar a falsa idéia que existe um determi­nismo ou um caminho imutável, como se o homem fosse uma simples marionete no teatro cósmico ou então um pássaro preso nas grades da matéria. Na verdade, é justamente o contrário: Deus concede todos os mecanismos para que o homem desenvolva pelas suas próprias expe­riências toda a sua potencialidade de criação, de amor, de raciocínio, de sentir. Deus convida a todo instante o homem a expandir seus hori­zontes, a abando­nar a gaiola que o limita e alçar vôos cada vez mais altos, em céus cada vez mais belos, a questão é que Deus não pode voar pelo homem, cabe ao homem escolher quando quer voar. Deus convida, abre a gaiola, mostra outros pássaros voando, mostra as bele­zas do céu, mas cabe tão somente ao homem se desapegar do exces­sivo materialismo, deixar de enxergar a matéria como um objetivo e vê-la tão somente como um meio para realizar as experiências depu­rativas necessárias para o pró­prio crescimento espiritual.

Deus fornece as opções de escolha ao homem, proporcionais ao seu merecimento, ou seja, as opções que surgem são fruto de escolhas pas­sadas. O homem constrói então seu próprio destino e as opções futuras sobre as quais exercerá suas escolhas. Só existe uma determi­nação: evolução constante. Todos nasceram pra brilhar, Deus organiza suas leis para motivar a nossa vontade de nos tornarmos pessoas mo­ralmente melhores a cada dia e de trabalharmos pra isso.

Não existem fatalismos, acasos ou caos na gestão divina, Deus é o su­premo juiz, justo e misericordioso. Ele não joga, mas fiscaliza ple­na­mente e perfeitamente todos os “jogadores”, não permitindo injusti­ças ou impunidades, pois executa a plena retificação através da lei de causa e efeito, nessa ou em encarnação futura.

Outra questão muito importante que podemos observar ultimamente é o grande número de tragédias coletivas que vem acontecendo na humani­dade. Tsunamis que levam milhares de pessoas, atentados, como o das torres gêmeas, muitos desencarnes coletivos ocorrendo com cada vez mais freqüência e intensidade nos últimos anos. Esses fenômenos são estudados no âmbito da espiritualidade como prova­ções coletivas ou provas coletivas.


As provações coletivas são os eventos onde a justiça divina agrupa es­píritos que possuem uma karma negativo semelhante. Vale ressaltar, por exemplo, no caso dos tsunamis, que nem todas as pessoas mortas nesses eventos estavam resgatando karmas, assim como no caso de outros desastres, como quedas de aviões ou acidentes de trânsito com várias vítimas. Muitas vezes o espírito é retirado do corpo físico por am­paradores espirituais (anjos) momentos antes do choque ou do acidente em si, não sofrendo qualquer impressão do ocorrido, muitas vezes acor­dando no plano espiritual como se estivesse despertando de um longo sono. Novamente fica claro que não devemos generalizar, pois mesmo nos resgates coletivos temos não só pessoas que morre­ram não por resgatar uma karma, mas sim porque havia chegado sua hora de partir, como também temos de considerar que cada pessoa possui seu karma individual, mesmo num evento de desencarne cole­tivo."


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