27 de abr. de 2019

Olavo versus Militares - Vamos Entender o que Realmente está Acontecendo




Pequeno texto que resume o textão que deixarei em seguida após resumi-lo nas perguntas e respostas abaixo

Os militares são traidores? Mourão é um traidor?

Resposta: Não, se fossem bastaria Bolsonaro demitir toda a cúpula militar ou mostrar descontentamento com Mourão ou simplesmente renunciar por não aceitar um golpe militar. Bolsonaro não fez nada disso e, ao contrário, tem mostrado firme apoio aos militares, apoio a Mourão e criticado a postura de Olavo de Carvalho por tentar jogar o eleitorado da direita contra os militares tentando criar uma cizânia que não existe.   

Os militares são culpados pela ascensão do socialismo no Brasil durante o regime militar como tem dito Olavo?

Resposta: No início do regime militar Olavo pertencia ao partido comunista, ou seja, enquanto os militares lutavam para impedir a ditadura do proletariado, Olavo lutava por sua implantação. Enquanto a estratégia da guerra cultural (Gramsci, escola de Frankfurt) era fermentada para substituir a fracassada luta armada dos comunas Olavo nem sabia o que estava acontecendo, pois confessou que somente a partir dos anos 90 compreendeu que o socialismo havia adotado a luta cultural (gramscismo, marxismo cultural) no Brasil, tanto isso é verdade que em 89 Olavo votou em Lula (o que um conhecedor da luta cultural jamais faria). Ou seja, Olavo tomou consciência da guerra cultural marxista somente nos anos 90 (como ele mesmo afirma) enquanto que nesse período todo, os militares já estavam lutando contra o comunismo. Portanto querer acusar os militares de fomentar o comunismo ou de não terem agido corretamente no âmbito político para evitar o comunismo é muito fácil DEPOIS que todo o cenário aconteceu e quando ele próprio (Olavo) sequer sabia o que estava acontecendo (1964-1985). Os militares combateram o comunismo nos 20 anos de regime militar com as armas e informações que eles dispunham, repito, nem Olavo fazia idéia naquela época do que estava acontecendo, portanto é uma grande hipocrisia acusar os militares de não terem fomentado o crescimento de partidos políticos de direita no Brasil

A quem interessa tirar Mourão da vice presidência?

Resposta: Interessa a oposição petista que deseja o fracasso do governo Bolsonaro, pois caso consigam que Mourão se demita ou consigam criar um movimento na direita para forçar a saída de Mourão quem fica de vice é Rodrigo Maia que em caso de impeachment de Bolsonaro em 2021 assumiria a presidência. Como presidente da Câmara eleito por ampla maioria um processo de impeachment contra Bolsonaro mesmo sem provas mais contundentes passaria rapidamente, pois o Congresso (sobretudo a ala corrupta) entenderia que a demissão de Mourão seria Bolsonaro abrir mão do apoio do Exército

Afinal o que deseja Olavo para combater o marxismo?

Resposta: Olavo não luta pela democracia (pluripartidarismo, três poderes, instituições republicanas fortalecidas) na sua visão de mundo é a cultura que deve organizar a sociedade e controlar os desequilíbrios da economia, o ponto é que essa "cultura" é, na verdade, a volta ao poder que Igreja Católica tinha na Idade Média, quando o poder executivo era o rei absoluto, não existia legislativo e o judiciário era a própria Igreja (Inquisição) com as forças armadas subservientes ao monarca e esse á Igreja que controlaria culturalmente a sociedade. Não a toa Olavo condena Isaac Newton, Einstein, Darwin e Galileu pois todos construíram VERDADES CIENTÍFICAS  contrárias a doutrina da Igreja e não a toa Olavo acha que o enfraquecimento do poder católico,  o Iluminismo e o Renascimento  foram acontecimentos ruins para a humanidade.  Esse é o caminho que Olavo enxerga como solução para o Brasil e como os militares jamais serão subservientes à Igreja e sempre lutarão pelo fortalecimento da democracia é óbvio que eles (militares) são uma considerável barreira para o avanço das doutrinas de Olavo dentro do governo Bolsonaro.

Todas as provas comprobatórias dos argumentos e fatos que citei acima estão no textão abaixo:

Muitos amigos enviaram perguntas ao longo da semana sobre a situação da crise envolvendo novamente o filho de Bolsonaro (Carlos) atacando o vice presidente Mourão, motivado pelo discurso de Olavo de Carvalho que o governo militar é um governo golpista que supostamente estaria tramando um golpe para tirar Bolsonaro e colocar Mourão.

É importante analisarmos primeiramente os fatos que envolvem a situação para depois, somente depois, analisarmos as motivações dos ataques de Olavo contra os militares, algo que não é de agora, mas pelo menos desde 2008 (o vídeo estará no decorrer desse texto)

FATOS

1) Bolsonaro escolheu Mourão como vice (e não, não foi escolha do Bebiano como alguns que acreditam em Ciro Gomes andam dizendo por aí) e não apenas Mourão, deixou claro na campanha que desejava um monte de militares nos ministérios como por exemplo nessa entrevista de agosto de 2018:





Alguém que estivesse sendo pressionado a contra gosto por militares em troca de apoio não defenderia em tantas oportunidades e com tanto entusiasmo a presença dos militares na cúpula do governo

2) Se os militares quisessem tomar o poder já teriam feito, oportunidades não faltaram como por exemplo quando Dilma, durante o processo de impeachment quis que o general Villas Boas decretasse estado de defesa para conter as manifestações populares e melar a tramitação do impeachment no Congresso. Ou ainda nos episódios dos pedidos de impeachment de Temer e na votação do HC de Lula. Apoio popular não faltou. Ficou clara a escolha dos militares de chegar ao poder pela via democrática

3) A posição dos militares é confortável no governo: comandam junto com Bolsonaro e ao mesmo tempo não são alvos das críticas e das encrencas políticas que Bolsonaro precisa lidar no Congresso

4) Bolsonaro sem dúvida escuta os militares e age em harmonia com a cúpula militar: reorganizou as relações com Maia, escutou os militares e passou a receber mais congressistas para conversar e sobretudo deu um recado claro a Olavo ao dizer que "suas recentes declarações contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços" (22 de abril de 2019). Ainda foi mais claro três dias depois ao dizer que nem sempre o vice segue as mesmas diretrizes do presidente e que a parceria é no mínimo até 2022:




Portanto pelos fatos não existe treta de Bolsonaro com Mourão ou com os militares, mas um recado claro a Olavo de que a aliança com os militares é inegociável. Mas há ainda outros fatos:

5) Quem derruba o presidente é o Congresso. Mesmo que Mourão sonhasse com a presidência seria necessário algum crime para que Bolsonaro fosse impichado e mais ainda, a permissão ou anuência dos militares, o que também não é o caso, pois todos os esforços estão sendo feitos para aprovar a reforma da Previdência dentro dos ritos democráticos de negociação com o Congresso. Bolsonaro ainda goza de forte popularidade, tudo que os militares não gostariam é de um golpe para colocar Mourão no poder, travar a reforma da Previdência e colocar a opinião pública contra os militares. Portanto a teoria de Mourão golpista é tão esdrúxula que mesmo Eduardo Bolsonaro não acredita que ela seja verídica discordando do próprio irmão (hoje mesmo falou em público que é hora de colocar um basta na situação, ou seja, para Carlos parar de atacar Mourão).

6) Talvez um dos fatos mais importantes: a renúncia ou impeachment de Mourão levaria Rodrigo Maia a sucessão direta com possibilidade de assumir em 2021. Ou seja, do ponto de vista estratégico para a estabilidade do governo Bolsonaro, a retirada de Mourão apenas traria desequilíbrio e uma sombra muito maior sobre a cadeira da presidência.

7) Seja pelo motivo que for, ou por vaidade, deslumbramento ou meramente por uma movimentação estratégica para medir a temperatura dos ânimos políticos em Brasilia, o fato é que pouco importa a motivação de Mourão: no cenário político e dentro do núcleo militar não há a menor condição dele ser alçado ao posto de presidente   


AS MOTIVAÇÕES

Agora que conhecemos os fatos precisamos compreender quais as motivações de Olavo para desestabilizar o governo e tentar jogar a opinião pública conservadora/de direita contra os militares como sistematicamente ele tem tentado nas últimas semanas.

O primeiro ponto a considerarmos é que as críticas de Olavo a estratégia militar são críticas sem sustentação. Segundo palavras do próprio Olavo (que é bom lembrar era comunista membro do partido comunista no início do regime militar nos anos 60) ele apenas foi tomar conhecimento da estratégia gramsciana da guerra cultural (como substituta da luta armada) no começo dos anos 90 (ver vídeo abaixo)





Segundo palavras do próprio Olavo:

10:00 - 10:30 - Somente na década de 90 é que Olavo começa a falar do marxismo e da guerra cultural (no vídeo ele mesmo reconhece o próprio atraso colossal para compreender o que estava acontecendo na movimentação comunista durante o regime militar)

04:00 - 04:10 - Publicação do livro em 1993 "A Nova Era da Revolução Cultural"

Ora, como Olavo pode condenar os militares pela falta de alguma estratégia mais articulada nos anos 60 e 70 que não fosse combater a luta armada e a ameaça do comunismo/marxismo se foi exatamente nesse período que começou a surgir a estratégia da guerra cultural de Gramsci e da escola de Frankfurt?

Como condenar os militares se o próprio Olavo (autoproclamado o maior estrategista da direita do Brasil) foi compreender tal estratégia apenas nos anos 90, ao ponto de ter votado em Lula na eleição de 89!!! (vídeo abaixo de menos de 30 segundos) mostrando que até os anos 90 Olavo, segundo ele próprio, não fazia a menor idéia da estratégia marxista da guerra cultural no Brasil.

Olavo e o voto em Lula:


Como diria Olavo “ora porra!!” enquanto Olavo ainda acreditava no comunismo e depois levou décadas para entender o que estava acontecendo (apenas nos anos 90) nesse período todo os militares já estavam lutando contra os comunas!!!


Condenar os militares por não terem criado nos anos 60 -70 uma força de direita ou condenar os militares por não terem neutralizado a luta cultural feita pelos comunas depois de tudo acontecido é muito fácil, o duro é que tal crítica parte de alguém (que se autoproclama o maior filósofo da direita) que no início do regime militar era comuna e praticamente até as eleições de 89 (quando votou em Lula) não sabia lhufas do que estava acontecendo, enquanto que os militares já estavam a 30 anos combatendo os comunistas!!!

Por isso que as críticas de Olavo aos militares são insustentáveis e obviamente os militares que já estavam na peleja há mais de 30 anos não dariam ouvidos a um cidadão que não apenas era comuna como havia confessado ter votado em Lula em 1989.

NÃO HAVIA COMO PREVER NOS ANOS 60-70 A VITÓRIA DA GUERRA CULTURAL  

Como expliquei no recente texto sobre a história da rede globo e do regime militar o erro estratégico dos militares foi o corte dos benefícios fiscais (que existiam desde o governo Vargas) para a classe artística e mídia em geral na época (jornalistas, editores, professores), pois esse pessoal não pagava imposto de renda e ajudou maciçamente (via apoio da mídia) as manifestações contrárias ao comunismo e pedindo a entrada dos militares (que desde a segunda guerra já contavam com uma parceria com os Estados Unidos, sobretudo na região nordeste brasileira).

Foi exatamente o corte desses benefícios que jogou os formadores de opinião da mídia na oposição ao governo militar e fez com que os comunistas percebessem que ali havia uma janela de oportunidade para implantar a guerra cultural, visto que a luta armada contra o Exército se mostrava infrutífera.

Certamente os militares que devido ao forte apoio popular e por conta da maioria da nação brasileira ser conservadora e cristã naquela época e ainda hoje, acreditavam que a oposição da mídia não seria suficiente para diminuir o apoio da população aos militares, sobretudo quando a economia brasileira começou a decolar (o milagre econômico). Ou seja, os militares acreditavam que uma sociedade conservadora cristã e feliz com o crescimento econômico jamais seria doutrinada culturalmente pelo discurso gramscista, tanto que os militares tão somente focaram na censura de jornalistas apoiadores do comunismo. Em um cenário desses era tão altamente improvável que a guerra cultural funcionasse, tanto que o próprio Olavo, estudioso do assunto há décadas somente percebeu o problema nos anos 90.

Os militares somente permitiram a abertura para o voto direto no início dos anos 80 porque perceberam as grandes manifestações populares (e não mais apenas de sindicatos ou movimentos esquerdistas) pelo fim do regime militar e por isso aceitaram sair do poder, pois já não contavam mais com o apoio amplo da maioria da sociedade (muito em parte pelos problemas econômicos que foram habilmente explorados pelos formadores de opinião).

A estratégia dos militares percebendo a derrota foi, a partir desse ponto, manter a estrutura militar impermeável à invasão ou aparelhamento comunista, tanto que desde os anos 60 até os dias de hoje você pode até encontrar soldados ou militares de baixa patente simpáticos ao petismo ou ao esquerdismo, mas nenhum entre os oficiais de alta patente, pois os militares compreendiam que dessa forma mesmo controlando culturalmente a mídia, mesmo assim os comunas nunca teriam o controle da força e isso impediria a implantação completa do socialismo ou do comunismo no país, visto que assim o petismo jamais teria o controle da força (Exército). Essa estratégia de sucesso dos militares foi reconhecida em ata pelo próprio pt e mostrada durante as sessões do impeachment de Dilma pela senadora Simone Tebet, documento que o pt aponta não ter conseguido a sua intenção durante anos de tentar aparelhar as forças armadas.

Documento apresentado por Simone Tebet:


(a partir do minuto 2:05 do vídeo)


O texto completo sobre a globo e o regime militar está aqui:


Por isso é uma falácia qualquer afirmação que coloque os generais como traidores, sobretudo o general Villas Boas (um dos alvos das críticas de Olavo), pois foi não apenas o general Villas Boas que recusou a ordem da presidente Dilma para os militares fecharem o Congresso em pleno julgamento do impeachment ao mesmo tempo que foi o general um dos mais ativos para cobrar o STF pela manutenção da prisão de Lula.

Precisamos ser honestos com os fatos históricos e não é honesta qualquer afirmação que coloque os militares como responsáveis pelo crescimento do comunismo durante o regime militar, pois ao contrário os militares fizeram o que podiam para impedir o avanço do comunismo ainda que com erros estratégicos, porém erros que nem os próprios estrategistas da direita como Olavo perceberam (como ele mesmo reconheceu ter percebido apenas nos anos 90) 

COM LULA E PT O BRASIL VIRARIA COMUNISTA

"O total domínio do Brasil pelo comunismo é não apenas certo como absolutamente inevitável. Não há mais como pará-lo. Vale a pena dar esse aviso: para aqueles que ainda têm a ilusão de poder viver no Brasil como cidadãos livres aproveitem para sair enquanto ainda tem um pouquinho de liberdade porque isto vai acabar” Olavo de Carvalho

O comunismo no Brasil é inevitável (vídeo de 2008) a partir do minuto 06:30 a fala dita acima


Olavo errou feio porque o diagnóstico que fez do papel dos militares durante o regime militar e durante as diretas também foi errado. E mais uma vez erra ao duvidar da lealdade da cúpula militar e do vice Mourão.

Os militares estrategicamente percebendo que a guerra cultural havia sido perdida no início dos anos 80 apostaram em blindar o Exército (pois tendo o controle da força impediriam o controle total do comunismo) ao mesmo tempo que sabiam que o destino inevitável de um governo socialista (como foi o petismo) seria a sua própria ruína e perda de apoio popular, o único remédio (ainda que amargo) que era possível visto que era impensável forçar a manutenção de um governo militar fora das urnas e sem apoio popular. Essa estratégia está descrita na profética frase do general Geisel (em 1974 iniciou a distenção gradual do regime militar) e depois por Figueiredo em 1980



 .



Portanto se Olavo não entendia até o início dos anos 90 o que estava acontecendo no avanço comunista no Brasil (tanto que votou em Lula em 89 e reconheceu que somente depois começou a compreender o cenário da guerra cultural) ao contrário dele os militares já sabiam o que aconteceria e preparavam a estratégia que era possível aos militares dentro de um regime democrático que se abria: blindar o Exército de uma doutrinação comunista no alto generalato. Se as forças políticas de direita não aproveitaram o período para se organizarem (e tempo teve de sobra a partir do governo Geisel) isso não é culpa e nem era tarefa dos militares que tão somente exerciam uma função política por conta de um cenário delicado que era a ameaça comunista. A função primordial dos militares nunca foi fazer política ou organizar partidos políticos. Portanto, mais uma vez, a crítica aos militares feita por Olavo é descabida e não condiz com os fatos históricos.

Olavo previu em 2008 que o domínio comunista seria total e inevitável. Uma década depois os dois presidentes petistas foram uma impichada e o outro preso

Eu previ em 2014 quando era improvável impeachment e menos ainda ascensão dos militares que isso aconteceria até 2018 (livro Brasil o Lírio das Américas de 2014)

Os fatos mostram quem tinha e tem razão


A TENEBROSA ENTREVISTA PARA BIAL

Depois de atacar os militares da cúpula do governo, em especial os generais Heleno e Mourão por entrevistas dadas a Globo (Mourão ao jornal e Heleno a Bial) que mostrariam supostamente medo, vaidade e subserviência à grande mídia por parte dos generais, Olavo decidiu exatamente fazer o mesmo que condenava nos generais: deu uma entrevista a Bial.

O resultado foi desastroso (como o próprio leitor poderá conferir na entrevista completa) pois não apenas Olavo fez o mesmo que condenou os generais terem feito (serem entrevistados pela Globo) como ainda serviu de massa de manobra de Globo, aproveitando o momento de calor e tensão de Olavo contra os generais para usá-lo exatamente para atacar o governo dos militares (já que como mostrado até aqui pelo próprio Bolsonaro o governo é sem dúvida militar e por livre desejo do próprio Bolsonaro) e pior ainda, comparar Olavo a Jean Wyllis (um ícone do marxismo) como dois patriotas do Brasil.

Curiosamente nem Olavo e nem Carlos atacaram Bial com o mesmo entusiasmo que atacaram Mourão. É possível observar ao longo de toda a entrevista como Bial manipula Olavo para extrair o máximo de afirmações contrárias aos generais (e por tabela ao próprio governo) com o claro intuito da Globo de enfraquecer o governo e usando pra isso o suposto maior guru da direita. Seria cômico se não fosse trágico o próprio guru da direita sendo manipulado para destruir o governo de direita!!!

Entrevista completa (na entrevista inclusive Bial da uma canelada, desnecessária, mostrando o trecho no qual Olavo acusa os generais Heleno e Mourão de serem entrevistados pela Globo, exatamente o que Olavo fazia naquele momento):        


AFINAL O QUE DESEJA OLAVO?

Durante o jantar ocorrido em meados de março nos EUA que contou não apenas com Olavo como com o próprio presidente Bolsonaro e autoridades locais, Olavo expôs na coletiva para os jornalistas o que realmente deseja:

“Eu quero mudar o destino da cultura do Brasil, décadas ou séculos à frente. Esse é meu sonho, o governo que se foda, eu estou cagando para o governo. Eu sou Olavo de Carvalho, não preciso do governo, minha filha. Eu sou um escritor, falo direto com meu público, não preciso de um cargo do governo”

Será que realmente quem apóia ou deseja o sucesso do governo Bolsonaro diria que "está cagando para o governo"? Será que é cagando para o governo e o sistema político que Olavo pretende adubar uma nova cultura brasileira? Uma cultura anarquista ou apolítica, ditatorial talvez?

Pois muito bem, Olavo acredita, na visão dele de mundo (que já se mostrou bem atrasada para perceber o marxismo cultural e errada ao desacreditar dos militares para conter o comunismo no Brasil) que cultura está acima da economia e não apenas isso, que a cultura pode controlar a economia através daquilo que ele (e Gramsci) chamam de "sociedade civil organizada", só que na visão de Olavo não uma cultura como a revolução cultural de Gramsci (que desejava destruir os alicerces judaico cristãos do Ocidente) mas uma maciça influência da Igreja (católica, pois ele Olavo é católico) na formação das escolas e doutrinação da sociedade para que essa crie os freios adequados na economia como um meio termo para uma economia liberal e uma economia de burocratas. O curto vídeo que ele mesmo explana sobre isso está aqui:


O problema é que na prática o exemplo que ele Olavo citou (EUA) não seguiu esse modelo que ele preconiza como um modelo americano, primeiro porque majoritariamente o povo americano é protestante (e não católico) e segundo que o mecanismo para controlar a sociedade (sobretudo na guerra civil americana, 100 anos depois dos pais fundadores) foi o desenvolvimento maciço do Exército e da indústria através da metalurgia, armamentos e demais avanços da indústria comercial, pois os americanos perceberam que era exatamente na produção maior e na criação de um mercado maior (empregados que recebiam dinheiro e consumiam pois acabara a escravidão) que o país cresceria, o que se repetiu nas décadas seguintes onde diversas guerras alimentaram a indústria bélica americana que sempre foi o grande motor industrial americano juntamente com o incentivo ao consumismo que sempre permitiu a alta produção de serviços e riquezas e o alto padrão econômico americano, gerando a satisfação que essa sim manteve o povo apoiando o sistema e não por causa da Igreja.

O “american way of life” é alicerçado no consumismo e na liberdade algo totalmente antagônico ao controle clerical, sobretudo nos moldes da Idade Média (governo absolutista, sem democracia, Igreja no poder). Portanto o sistema que Olavo defende não tem qualquer ligação com o que aconteceu nos EUA.

Ou seja, isso não tem absolutamente nada de grande influência católica na formação da civilização americana, até porque a Igreja Católica apesar de bilionária sempre ensinou aos fiéis o desapego aos bens materiais enquanto que toda a cultura americana foi calcada no trabalho duro para conquistar em troca muito consumo de bens materiais e assim fazer a América grande. Por isso o argumento de que a Igreja é que cria um controle social que permite conter os desequilíbrios da economia é um argumento totalmente falacioso, pois discorda da realidade histórica dos fatos, sobretudo da realidade histórica americana utilizada no exemplo (equivocado) de Olavo para defender a sua teoria. O que tornou os EUA grande foi a consciência da nação que eles (através do Exército) deveriam ser os garantidores da liberdade no mundo e para isso precisariam sempre desenvolver a indústria, sobretudo a bélica, desenvolvimento esse que garantiu o amplo crescimento e consumismo da potência americana, não teve dedo nenhum da Igreja, tanto não teve que os EUA lutaram na segunda guerra contra os facistas (Itália) que haviam dado o território do Vaticano para a Igreja Católica no tratado de Latrão em 1929.

Portanto, em hipótese alguma no contexto histórico é possível apontar que o sucesso da economia americana ou da sociedade americana se deveu a uma interferência cultural católica

O grande erro da visão de Olavo sobre o que é cultura é acreditar que a MORAL depende essencialmente da religião (e mais especificamente da religião católica).

A maioria dos códigos de leis utilizados no mundo tem exatamente as mesmas bases morais ocidentais da cultura judaico cristão e nem por isso você precisa ser católico para seguir a lei ou mais ainda, ser de alguma religião para seguir os preceitos legais da moral seja um ateu, um muçulmano, um umbandista, um espírita, um maçom. Indo mais além: as leis (laicas) estão sempre acima da religião, não importe sua crença religiosa. Se alguém achar que é Abraão e tentar levar o próprio filho para um sacrifício de sangue porque ouviu Deus mandar isso, independente do que essa pessoa acredite religiosamente falando, ela será presa, pois a lei do Estado está acima da lei da Igreja ou da Bíblia.

Olavo acredita firmemente (como mostra no vídeo a seguir) que os grandes problemas do mundo surgiram exatamente a partir do enfraquecimento da Igreja (reforma protestante, iluminismo, renascimento) inclusive negando a culpa da Igreja na Inquisição, ou seja, o que Olavo acredita como solução para os dilemas da economia no Brasil (e quiçá do mundo) é a volta do controle da Igreja Católica sobre a sociedade como existia no Absolutismo da Idade Média o que também explica o seu desprezo pelo governo e instituições políticas, já que no Absolutismo das antigas era o monarca mandando e todo mundo obedecendo, com o Exército submisso ao poder do rei e este ao poder “sacrossanto” da Igreja o que nos leva a óbvia conclusão de que Olavo não luta pela democracia ou aperfeiçoamento das instituições democráticas, mas ao contrário, as despreza (literalmente cagando para elas), pois crê que somente a volta do controle da Igreja sobre a sociedade poderá salvar o Brasil. Eis o vídeo (nesse vídeo uma aula de humildade, chega a falar em nome de Jesus no minuto 04:19):


(a partir do minuto 5:30)

Nesse outro vídeo há a tentativa de mudar a história ao afirmar que a transformação da Igreja Romana em religião oficial do Império (Cristianismo Romano) teria enfraquecido a Igreja quando na realidade há farta documentação histórica, inclusive de bulas papais, afirmando que claramente ao se tornar religião oficial do Império e instaurar a Inquisição a Igreja se tornou, na prática, o poder Judiciário da época que julgava e condenava quem cometesse heresia (leia-se fosse contrário aos interesses do monarca e da Igreja). Nessa época sim, a Igreja era não apenas um poder do Estado, mas também um agente controlador da sociedade (pela via cultural) influenciando a economia, exatamente a idéia que Olavo apresenta como a solução para os problemas econômicos do Brasil e que erroneamente associa ao que foi implantado pelos pais fundadores nos EUA:


A visão romântica que Olavo tem da Idade Média e sobre o papel da Igreja é tão deturpada que ele desacredita a relatividade de Einstein, a teoria de Darwin e o próprio heliocentrismo de Galileu (procurem a vontade os vídeos que ele próprio fala sobre isso no youtube) por uma razão muito simples: os três luminares discordam frontalmente da Igreja (Galileu por pouco não foi para a fogueira pelas mãos da Inquisição) por isso Olavo desacredita de três dos maiores luminares da ciência, simplesmente porque ele Olavo acredita que a Igreja está acima de todo o resto e a solução mágica para levar o mundo a salvação como supostamente teria acontecido na “gloriosa” Idade Média.

A maioria das olavates sequer entende o que Olavo defende, seus seguidores acreditam que estão lutando contra o marxismo e pela salvação do Brasil quando na verdade estão lutando por um projeto pessoal do seu guru que literalmente está cagando para o governo e instituições e que acredita firmemente que é a cultura católica da Idade Média que pode salvar o Brasil e controlar a economia. Se você também acredita que essa é a saída, ok, sinta-se a vontade para continuar sendo uma olavete, mas pelo menos saiba o que realmente está seguindo e lutando.

Para lutar contra o marxismo, socialismo, comunismo e demais governos antidemocráticos você não precisa seguir Olavo. O fato dele ter percebido a ameaça comunista (depois dos militares diga-se de passagem) não significa que a solução trazida por ele para combater o marxismo seja a melhor e definitivamente não é, sobretudo para quem entende o que é democracia e o que representa o Exército nessa luta dede os anos 60

Meu total apoio aos militares, pilar inquebrantável da democracia e cúpula de notáveis que tem ajudado o presidente Bolsonaro a colocar o Brasil no rumo certo. Meu total repúdio aqueles que tentam enfraquecer o governo tentando jogar o presidente contra os militares. Isso sim é trair o projeto que a maioria da população, democraticamente votou, pois ao contrário do que Olavo pensa, a maioria dos eleitores do Bolsonaro votou nele pelos valores de moral e disciplina do Exército que ele sempre exaltou e não por causa do Olavo. Há anos a instituição militar é a mais respeitada e confiável entre os brasileiros e se tem alguém que acha ter mais popularidade que os militares que pague pra ver: vamos ver se os brasileiros ficarão ao lado de Bolsonaro e dos militares (já que Bolsonaro reafirmou sua total confiança na cúpula militar) ou se voltarão contra os militares e Bolsonaro em favor de Olavo.

Duvideodó.

Para conhecer as profecias cumpridas que venho trazendo desde 2014 (previsão naquele ano da queda do petismo e da ascensão dos militares ao poder até 2018) sobre o cenário político e geopolítico brasileiro e mundial acesse: 



18 de abr. de 2019

Edgard Cayce e a Profecia para 2036


Edgard Cayce nasceu em 1877 e desencarnou em 1945. Ficou conhecido como um grande paranormal que relatava visões sobre o futuro durante transes sonambúlicos (o que rendeu o apelido de “profeta adormecido”).

Várias de suas profecias se concretizaram e todos os seus relatos proféticos foram compilados em um grande arquivo que vem sendo organizado desde 1931 pela fundação (A.R.E) criada por Cayce em Virginia Beach, na Vírginia. Deixarei ao longo deste texto links com boa parte deste material, traduzindo alguns relatos importantes, já que todo o material está em inglês.

Veremos, claramente, que Edgard Cayce profetizou de forma inquestionável o ápice da Transição Planetária para 2036 em consonância com as profecias de Jesus e em oposição à fantasias ficcionais baseadas em outras datas que não possuem qualquer ligação com o trabalho de Cayce. Qualquer informação profética atribuída a Cayce que não aponte 2036 como o auge dos eventos da Transição Planetária certamente não é informação de Cayce, como deixarei claro com as profecias deixadas pelo próprio Cayce em vida, apontando a realidade do futuro da Terra, sem ficções.  

Edgard Cayce previu uma grande catástrofe para o ano 36, através de guerras, convulsões no interior da Terra e a mudança do eixo terrestre. Sabemos que essa grande catástrofe não foi a Segunda Guerra, que começou apenas em 1939 e da mesma maneira, na profecia analisada no link a seguir, ele fala em "ano 36" e não em 1936

O item com a profecia sobre o ano de 36 que já havia publicado na fanpage e no livro “A Bíblia no 3º Milênio” (de 2013) atestando que o profeta sempre soube e sabe que o auge dos eventos será em 2036 está na leitura (reading) 3976-10 de 08 de fevereiro de 1932 (deixarei os link com as profecias em inglês ao final)

“Question: Please forecast the principal events for the next fifty years affecting the welfare of the human race.

Answer Cayce: This had best be cast after the great catastrophe that's coming to the world in 36, in the form of the breaking up of many powers that now exist as factors in world affairs. Then with the breaking up in 36 will be changes that will make different maps of the world.”

Tradução: “Pergunta: Por favor, preveja os principais eventos para os próximos 50 anos que afetarão o bem-estar da raça humana.

Resposta Cayce: Esta (pergunta) SERIA MELHOR SE FOSSE LANÇADA APÓS A GRANDE CATÁSTROFE QUE VIRÁ AO MUNDO EM 36, na forma do rompimento de muitos poderes que existem hoje em virtude das relações mundiais. Depois, com o rompimento em 36 haverá mudanças que farão diferentes os mapas do mundo.”

Após julgar que Cayce falava sobre eventos em 1936, a questão seguinte é feita sobre 1936 e vejam a resposta:

“Question: What will be the type and extent of the upheaval in 1936?

Answer Cayce: The wars, the upheavals in the interior of the earth, and the shifting of same by the differentiation in the axis as respecting the positions from the Polaris center.”

Tradução: “Pergunta: Qual será o tipo e a extensão da convulsão em 1936 (referindo-se ao ano 36 citado por Cayce)?

Resposta Cayce: As guerras, as convulsões no interior da terra, e o deslocamento do mesmo (interior da Terra) pela diferenciação no eixo (verticalização) respeitando as posições do centro Polar (magnético).”

Cayce está falando em convulsões no interior da Terra, sabemos que os pólos magnéticos norte e sul apontam verticalmente para o interior do planeta, por isso a referência ao interior do planeta. Além disso, os pólos magnéticos estão a milhares de quilômetros dos pólos geográficos, ou seja, um evento de grandes proporções fará com que o eixo imaginário da Terra, hoje inclinado em 23 graus e que representa a linha vertical entre os pólos geográficos seja atraído, magneticamente, para onde estão situados os pólos magnéticos do planeta. A diferença entre essas duas “linhas” imaginárias (geográfica e magnética) supera os 500 quilômetros.

Sabemos que esse evento (deslocamento do eixo planetário) não aconteceu em 1936, da mesma forma que na pergunta anterior sobre os 50 anos seguintes à 1932 ele respondeu que seria melhor formular a pergunta para um período após "36", subentendendo-se pela lógica interpretativa que não seria 1936, pois esse ano estaria dentro do período de 50 anos (1932-1982). Portanto quando Cayce citou o ano 36 ele citou o ano de 2036, de acordo com as demais profecias (veremos no decorrer do post) que ele fez inclusive sobre "a volta do Cristo" no mesmo ano 36.

Em uma outra leitura (o profeta entrava em uma espécie de transe sonambúlico e perguntas eram feitas para ele), ocorrida em abril do mesmo ano (1932) ele traz novas informações sobre esse evento no ano 36 (2036) abordando mudanças físicas em maior e menor grau, mas sobretudo na região do Atlântico norte (exatamente o local que eu descrevi como o local da queda do asteróide Apophis em 2036), mais claro impossível

O trecho principal diz o seguinte: "All over the country we will find many physical changes of a minor or greater degree. The greater change, as we will find, in America, will be the North Atlantic Seaboard. Watch New York!"

Traduzindo: “Em todas as localidades nós descobriremos muitas mudanças físicas em maior ou menor grau. A maior mudança nós descobriremos na América, será ao norte do oceano Atlântico. Olhe Nova York” (lembrando que um evento na região, como a queda de um asteróide, desencadearia uma grande tsunami exatamente sobre a costa leste, onde está localizada Nova York)

Não bastasse a enorme quantidade de informações sobre o ano de 36, deixando claro que não se tratava do ano de 1936, mas sim de 2036, Edgard Cayce é ainda mais claro nessa outra leitura de 19 de janeiro de 1934 (reading 3976-15):

"As to the changes physical again: The earth will be broken up in the western portion of America. The greater portion of Japan must go into the sea. The upper portion of Europe will be changed as in the twinkling of an eye. Land will appear off the east coast of America. There will be the upheavals in the Arctic and in the Antarctic that will make for the eruption of volcanos in the Torrid areas, and there will be shifting then of the poles"

Tradução com comentários entre parênteses: “Ainda sobre as mudanças físicas (no planeta). A Terra será quebrada na porção oeste da América (falha de san Andreas e Yellowstone). Uma grande parte do Japão afundará. A porção norte da Europa será transformada em um piscar de olhos (onda de impacto vinda do Atlântico norte pela queda do Apophis, tema esmiuçado no livro A Bíblia no 3º Milênio e também pela atividade vulcânica na Itália, desencadeada pelo choque do asteróide no oceano, ativando as zonas de subducção, gerando terremotos e vulcanismo nessas regiões). Uma ilha (Atlântida) aparecerá na costa leste da América. Ocorrerão erupções de vulcões no Ártico e isso acontecerá com a mudança dos pólos (voltando a visão que ele descreveu dois anos antes, em 1932 sobre a mudança dos pólos no ano 36, ou seja, 2036). Na mesma leitura 3976-15 Cayce afirma que enquanto isso acontecer no território americano teremos grandes eventos no Mediterrâneo por conta da ação vulcânica do Etna:

"When there is the first breaking up of some conditions in the South Sea and those as apparent in the sinking or rising of that that’s almost opposite same, or in the Mediterranean, and the Etna area, then we many know it has begun." 


Na mesma leitura 3976-15 o profeta prossegue:

"And those that seek in the latter portion of the year of our Lord (as ye have counted in and among men) 36, He will appear!"

Tradução: “E aqueles que procurarem tardiamente o ano do nosso Senhor terão contado que foi no ano de 36 que ele esteve entre os homens. Ele aparecerá (em 36)”

Não bastassem duas leituras muito claras (uma em 1932 e outra em 1934) apontando o ano de 36 como o ano dos grandes eventos cataclísmicos a ponto de causar a mudança dos pólos e o dia do Senhor (o dia do juízo, ápice da Tribulação como dito no Apocalipse), Cayce vai ainda mais além e corrobora com as previsões trazidas por Chico Xavier apontando que exatamente no período de 2057 entraremos em uma Nova Era (na mesma reading/leitura 3976) após o escurecimento do Sol quando o Sol retornará (a referência a lenda da serpente primitiva Apep tentando engolir o Sol e depois o triunfo do Sol simbolizado por Jesus é a mesma utilizada no livro do Apocalipse) :

"the sun will be darkened – and there shall be proclaimed – through the spiritual interception in the hearts and minds and souls – that his star has appeared – and will point (pause) the way for those who enter into the Holy of Holies in themselves. He will appear. And these will begin in those periods in ’58 to ’98, when these will be proclaimed as the periods when His light will be seen again in the clouds. "

Tradução: "O Sol ficará escurecido - e isso será proclamado - através da intercessão espiritual nos corações, mentes e almas - que sua estrela (uma referência a Jesus, o Sol, o Senhor) apareceu - e apontará o caminho para essa estrela (Jesus, o Sol) quem entrar dentro do Sagrado dos Sagrados (adotar o evangelho do Cristo, merecer a Nova Jerusalém) dentro de si mesmo. Ele vai aparecer. E isso começará no período de 58 (2058) a 98 (2098) quando esses que tiverem proclamado como os períodos quando a Sua luz será vista novamente entre as nuvens (após o escurecimento do Sol em 2036 por conta da chegada da serpente Apep, sua derrota em 2036 que marca a vinda de Jesus segundo Cayce e depois novamente a sua luz sendo vista a partir de 2058, o que demonstra que tivemos a primeira aparição (2036) e a luz sendo vista novamente em 2058 (marco do início da Era Nova)"

Há ainda outras profecias de Cayce confirmando os mesmos relatos contidos tanto no Apocalipse como a interpretação que "A Bíblia no 3º Milênio" lançada em 2013 trouxe:

“If there are the greater activities in the Vesuvius, or Pelee, then the southern coast of California–and the areas between Salt Lake and the southern portions of Nevada–may expect, within three months following same, an inundation by the earthquakes.” (Edgar Cayce Reading 270-35, 21 de janeiro de 1936)

Tradução: "Teremos as maiores atividade no Vesúvio (Itália), em Pelee (Caribe), no sul da costa oeste da Califórnia e nas áreas entre Salt Lake e a porção sul de Nevada (todas na costa oeste) que trarão inundação por terremotos (tsunamis)


A fundação A.R.E. cobra o valor de 39 dólares pelo acesso anual e irrestrito a toda biblioteca com as profecias "readings". Há outros sites que compilaram em parte todo esse material, por isso deixo a seguir os dois links que abordam sobre as mudanças do ano 36 (use, após acessar os links, a busca com o control f pelo termo 36 para encontrar as referências na pagina dos links) e que podem ser acessados gratuitamente :



As associações proféticas que Cayce fez com as profecias do Apocalipse e do Sermão Profético são muito claras; uma grande mudança através do fogo (vulcões) e água (tsunami) tal qual descrito por Jesus no Sermão Profético, o "dia do juízo", a batalha do Sol para derrotar a serpente primitiva (a lenda de Apep) além da referência ao ano de 36, claramente associada a profecia que Jesus trouxe no Sermão Profético apontando que o auge dos eventos da Transição Planetária aconteceriam 70 anos apos a restauração da cidade velha de Jerusalém ao domínio hebreu (fato ocorrido em 1967) apontando exatamente 2036 como o ano que a serpente primitiva Apep (simbolicamente representada pelo asteróide Apophis, nome grego de Apep e caindo do Céu como uma serpente vermelha voadora pela imagem do seu rastro) que em 2036 será derrotada, precipitada ao chão, demarcando o fim da Era expiatória da Terra para que após a reconstrução da Terra, nos idos de 2057 como previsto por Chico Xavier, a Terra seja um novo mundo e a luz do Cristo brilhe em todo o mundo. As profecias dos maiores profetas da história apontam exatamente para a mesma direção, em uníssono.  

Cayce assim como outros grandes profetas foram muito claros em apontar, assim como Jesus, o ápice dos eventos da Transição Planetária para 2036, para que em seguida, em 2057, venha a se iniciar uma Era Nova. Todas essas profecias dos maiores profetas da história, somadas ao cronograma da Transição Planetária que vem se realizando com alto grau de acerto desde sua publicação em 2014 no livro "Brasil o Lírio das Américas", demonstram claramente que não há outras datas ou profecias para o futuro da Terra senão aquelas que apontam claramente 2036 como o auge dos eventos e 2057 como o tempo de inicio da Era Nova.

Toda informação que não estiver de acordo com essas datas certamente não está associada nem a Cayce, nem as profecias de Jesus e nem ao cronograma mundial trazido por Miguel.

2036 o ápice dos eventos da Transição Planetária:


2057 o início da Era Nova segundo Chico e Kardec:


O cronograma mundial dos guardiões trazido por Miguel e que vem se comprovando desde 2014:


Para adquirir as obras "A Bíblia no 3º Milênio", "Brasil o Lírio das Américas" e "Armagedoom 2036" clique no banner abaixo:


Espero que com esse estudo amplamente embasado e rico em fontes de pesquisa o leitor conheça as verdadeiras profecias de Edgard Cayce e o amplo material profético que ele deixou apontando 2036 como o auge dos eventos da Transição Planetária.  


28 de mar. de 2019

Previsões Cumpridas em Março – O Começo da Guerra no Brasil – A Articulação versus “Velha Política”


Março vai chegando ao fim e três previsões, infelizmente nada boas, se concretizaram. Duas delas foram trazidas no dia 04 de março (as previsões para os meses de março e abril) e a outra no dia 15 de março. Vamos a elas para entendermos o atual cenário da política nacional. 

"Considerar sempre um dia antes e um dia após das datas que serão citadas a seguir. 14 de março de 2019 - Uma grande quadratura envolvendo Júpiter (muito forte em Sagitário) e a conjunção Sol/Mercúrio em Peixes que fecham a grande quadratura com a Lua em Gêmeos. Quadraturas envolvendo Júpiter e Sol, sobretudo quando um deles está muito forte normalmente desencadeiam algum evento violento, seja de ordem natural ou social. Especialmente pode estar ligado a algo com a política brasileira, pois nesse dia Urano no céu estará quadraturando exatamente no mesmo grau com o Ascendente natal de Brasília"

Nos dias 13,14 e 15 tivemos eventos significativos que foram previstos aqui na página no dia 04 de março:

Dia 13 - chacina escola Suzano
Dia 14 - decisão STF contra lava jato - ciclone em Moçambique
Dia 15 - chacina Nova Zelândia

"Considerar sempre um dia antes e um dia após das datas que serão citadas a seguir.24 de março de 2019 - Saturno se aproxima de uma conjunção com Plutão em Capricórnio (entrando na faixa de variação de até 3 graus) enquanto Sol e Kiron fazem conjunção em Áries e ao mesmo tempo Marte faz conjunção com Algol no signo de Touro. Nessa data algum evento significativo pode envolver Rj ou Sp pois essa conjunção Sol/Kiron estará exatamente sobre o Plutão do mapa da Independência quadraturando com a conjunção Urano/Netuno do mapa natal da Independência (que ativa a casa 11 do mapa da Independência reforçando alguma questão coletiva ou de um grupo especificamente da coletividade) ou seja, um dia para ficar atento ao cenário político e social do país."

Após ser preso dia 21 em SP e ser levado ao RJ Temer foi solto exatamente no dia 25 (sua prisão e soltura durante os dias 23,24 e 25 foi o evento envolvendo RJ e SP) que desencadeou o conflito dentro da Câmara com o governo (grupo específico, coletividade ligado ao cenário político)

Previsões março e abril (publicado dia 04 de março):



Exatamente sobre esse conflito entre Câmara e governo (sobretudo com as recentes pautas bomba) e o cenário de instabilidade no mercado (queda de mais de 6% nos últimos dias) iniciados por volta do dia 20-21 (época da prisão de Temer) foi feita a previsão publicada no dia 15 de março na fanpage:

UMA GUERRA SE APROXIMA NO BRASIL

Uma guerra se aproxima no Brasil, mas calma.....não tem nada de terceira guerra agora ou "data limite". A guerra hegemônica do governo eleito e da Lava Jato, na imagem de Bolsonaro, dos militares e do ministro Moro contra o grande acordão do STF e da velha política, a mesma velha política que elegeu todos os atuais ministros da corte. O envio dos casos de corrupção da esfera política para a justiça eleitoral, sem estrutura para investigar tamanho volume de inquéritos foi apenas o primeiro passo do STF para impedir o avanço da lava jato, pois antes sem Moro de ministro as investigações descobriram o que descobriram, ainda mais descobririam com Moro como superministro da justiça. Não por coincidência a votação de ontem teve o resultado que teve, exatamente no momento que o Senado se mobiliza para a cpi da Lava Toga e de investigações voltadas para o impedimento de ministros do STF. A guerra está apenas começando. Também não por coincidência muitos políticos na Câmara já fala em segurar por 90 dias o pacote anticrime de Moro com a desculpa de que precisam focar esforços na reforma da Previdência. É óbvio que esse movimento conjunto da banda podre do Legislativo e do STF não foi mero acaso

Em um texto de dezembro de 2018 expliquei todo o caminho das pedras para o início do governo Bolsonaro, inclusive sobre como desaparelhar o STF e o que aconteceria se até 2020 essas metas não fossem cumpridas:

Desaparelhar o STF, pec da bengala e o "dead line" em 2020:


O STF e a banda podre do Congresso sabem que Bolsonaro precisa do apoio do Congresso para aprovar a fundamental reforma da Previdência e por isso ele não pode agora governar por medida provisória ou decreto. Exatamente por isso eles estão endurecendo o jogo, tanto com o acordão para dificultar a investigação dos crimes de corrupção pela Lava Jato como dificultar a aprovação do pacote anticrime de Moro. O objetivo é testar o novo governo, testar a capacidade de reação política e saber ate onde Bolsonaro, Moro e os militares estão dispostos a ir para combater a corrupção. 

O governo precisa juntar os aliados para aprovar as duas reformas juntas, Previdência e pacote anticrimes (que na prática cria uma lei e põe abaixo o acordão feito pelo STF) ao mesmo tempo que precisa anular a pec da bengala, pois só assim Bolsonaro poderá desaparelhar a corte. Só que para juntar aliados, Bolsonaro precisa de ARTICULAÇÃO o que falarei a seguir.


UM FUTURO PRÓXIMO BOM AINDA EM 2019 - ARTICULAÇÃO X VELHA POLÍTICA

Após conseguir aprovar a reforma da Previdência e o pacote anticrimes de Moro (e fundamental junto a isso o fim da pec da bengala), Bolsonaro ficará numa posição estratégica muito boa, pois terá engatilhado a reforma essencial para destravar a economia e motivar a confiança definitiva dos investidores, ao mesmo tempo que manterá a lava jato ativa e poderá desaparelhar 04 ministros do STF (a maioria deles que votou contra a lava jato). A partir desse ponto Bolsonaro pode agir de forma mais livre, pois poderá utilizar decretos e medidas provisórias para casos urgentes sem ficar trancado na politicagem do Congresso e ao mesmo tempo poderá engatilhar o que vejo (junto com os guardiões) como fundamental: o grande plebiscito de 2020, permitindo que o povo aprove de forma direta reformas na Constituição como uma “semi constituinte” vinda do povo que englobem novas regras para o STF, para a reforma tributária e política, aproveitando a estrutura das eleições de 2020 que, obviamente, precisam ser feitas com voto impresso pela urna eletrônica.

Só que pra isso, para derrotar a "velha política", Bolsonaro precisa de ARTICULAÇÃO. Política na democracia é comunicação, não existe essa história de o presidente manda e o Congresso faz.  Há uma série de interesses envolvidos na relação do Congresso com o governo, alguns interesses republicanos outros não. Os não republicanos todo mundo sabe (mensalinho, mensalão, esquema de corrupção nas obras publicas e por ai vai) e os republicanos que são próprios da política: bancada rural que deseja uma reforma melhor para os ruralistas, partidos que se sentem preteridos pelo governo (como o psl que tem menos espaço que o dem no governo) políticos que se sentem desprestigiados (Maia que sempre quis uma reforma liberal e vinha trabalhando pela aprovação, ainda que tenha feito corpo mole com o pacote anticrime) e os deputados que tem interesses políticos nos seus estados e desejam uma posição clara sobre a verba destinada a cada deputado (e que faz parte do orçamento impositivo). Enfim, tudo que envolve ARTICULAÇÃO republicana está faltando. O presidente precisa fazer política pois se ele quer (e tenho certeza que quer) uma nova política ele vai ter que mudar a velha política de dentro do sistema e isso não se faz com twet malcriado ou com ruídos de comunicação, mas sim com dialogo, juntar a base, dar uma moral para os membros do psl, ter um papo com o Maia, ouvir as demandas dos deputados, costurar acordos, tudo que é permitido no jogo político.

O que não dá é achar que vai jogar a reforma pronta no Congresso, que o presidente da câmara vai juntar todo mundo sob o chicote de twets sarcásticos e que em um passe de mágica vai todo mundo votar a reforma. Fazer política é construir pontes através do diálogo, do acordo, usando o poder e a popularidade para congregar, liderar. Ser líder não é ser chefe. Chefe ordena, impõe. Líder comanda usa o seu poder para criar laços de confiança e respeito. O chefe precisa ser autoritário por não ter autoridade. O líder precisa usar apenas pontualmente a sua autoridade.

Arte da guerra: Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças

Nessa guerra Bolsonaro precisa entender o poder que possui e quais os pontos fracos que precisa consertar. Inegavelmente o presidente possui o apoio dos militares, forte apoio popular e um número razoável de parlamentares que ou são simpáticos às reformas ou que têm consciência da necessidade das reformas. O caminho para muitas dessas mudanças passa pela aprovação de leis no Congresso em especial as mudanças relativas ao combate à corrupção e aparelhamento do STF. A melhor forma de utilizar esse poder sobre o Congresso é procurar exatamente o caminho da articulação, do bom diálogo e caso esse não surta efeito, aí o caminho mais duro: uma mudança ampla nas leis via plebiscito popular nas eleições de 2020 com o Exercito chancelando o plebiscito contra qualquer oposição do Legislativo ou do Judiciário. Ambos os caminhos levam ao mesmo destino, o destino das necessárias mudanças, porém um deles precisa ser percorrido. O que não pode é deixar o barco correr solto, sem diálogo e sem articulação para depois culpar o Congresso pela não aprovação das reformas ou pelo desmoronamento do país, pois pouco importa se o motivo é falta de diálogo ou má vontade do Congresso, o resultado da não aprovação das reformas será desastroso para o país.

Está na hora de Bolsonaro assumir o seu poder, não o das redes que ele já domina tranquilamente, mas o poder político a ele outorgado pela vontade popular. Unir a base aliada, unir os políticos simpáticos a reforma, neutralizar as demandas daqueles que estão descontentes, usar os poderes legais/republicanos tanto na esfera política como econômica para unir de forma coesa uma base no Congresso que permita aprovar as reformas necessárias para a melhoria economia e combate a corrupção (desaparelhando o Judiciário), ao mesmo tempo já traçando um "plano B" com o apoio dos militares para aprovar via popular as reformas (plebiscito eleitoral). Usar o poder das redes e dos pronunciamentos oficiais em TV para dialogar com o povo, fortalecer laços com aliados importantes, em suma implantar uma agenda positiva que quebra a narrativa de pânico patrocinada pela mídia. Isso é articular, dialogar, buscar pontos em comum, neutralizar impasses, fazer em suma a verdadeira política.

Só temos três caminhos, não há outro:

DEMOCRACIA - Através da articulação política o governo aprova as reformas, seja pelo caminho mais suave unindo a base no Congresso seja pelo caminho mais impositivo, usando o apoio dos militares e do povo para votar novas leis através de plebiscito popular, passando por cima de resistências no Legislativo e Judiciário

CRASH - O governo desiste de qualquer articulação assim como não prepara com os militares um caminho via plebiscito para fazer as reformas, ou seja, deixa a nau a deriva rumo ao precipício. As reformas não passam e o país quebra de vez, com o Congresso "fritando" o presidente e preparando a volta dos corruptos nas eleições de 2022, guerra civil eclodindo no país entre comunistas desejando a volta de Lula e anticomunistas defendendo o governo eleito rejeitando por completo o poder Legislativo e Judiciário, ou seja, crash econômico e institucional

1964 RELOADED - Nesse cenário de crash sobra para os militares deixar o comunismo se instalar no Brasil ou os militares tomarem o poder novamente. Sendo a primeira opção fora de qualquer possibilidade, voltamos novamente ao regime militar controlando os três poderes da República com o país economicamente quebrado e as instituições em frangalhos

Está na hora do nosso capitão pegar firme o controle da nau. Ainda continuo acreditando na aprovação da reforma entre junho e julho e na manutenção da democracia, seja pela articulação ou por uma ação mais impositiva dos militares pela aprovação das reformas. Só que não há mais tempo ou espaço para errar (leia-se continuar sem dialogar com a base) e quando uma grande tempestade se avizinha no horizonte é prudente corrigir os rumos da embarcação....

Para conhecer as previsões cumpridas desde 2014 (queda do petismo, ascensão dos militares e demais previsões acertadas sobre eventos naturais e geopolíticos) bem como conhecer o estudo sobre 2036, porque não existe "data limite" alguma e como adquirir as obras lançadas até aqui com o cronograma da Transição Planetária que vem se cumprindo desde 2014 com o livro "Brasil o Lírio das Américas":