11 de set. de 2010

2012, Cinturão de Fótons, Nova Era e Apophis


Não adentraremos numa Era de Luz em 2012, nem daremos saltos quânticos pra quarta ou quinta dimensão em 2012, pois estaremos em pleno exílio planetário, com ainda muitos abalos físicos na geografia do planeta e ainda muitos conflitos sociais a serem sanados, e também não teremos o ápice dos eventos descritos no Apocalipse no ano de 2012, esse ápice só ocorrerá em 2036, com os eventos previstos tanto por Jesus no capitulo 24 do livro de Mateus como no próprio Apocalipse de João Evangelista através do asteróide Apophis que será o Astro higienizador descrito por Ramatís .

No entanto, a partir de 2012 novos e importantes recursos serão empregados pela Espiritualidade para ajudar e preparar a humanidade para o ápice desse grande processo, ápice esse que será em 2036 e irá até 2072 quando o exílio planetário da Terra terá chegado ao fim. Os espíritos missionários começarão a encarnar em número maior a partir de 2025 como nos esclarece Divaldo Franco pela ação do espírito de Bezerra de Menezes e justamente por isso é necessário que certas medidas sejam tomadas alguns anos antes, exatamente em 2012. Esses espíritos, juntamente com os que virão em seguida e os sobreviventes do grande evento de 2036 reconstruirão a Terra, com um novo paradigma: o do amor, da fraternidade e da espiritualidade ao invés do materialismo que impera hoje. Essas bases estarão solidificadas pelos idos de 2052/2057 como esclarece o próprio Divaldo e o espírito Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier no livro “Plantão de Respostas” (segundo volume)

A aura do planeta atualmente esta mergulhada nas trevas, tamanha a quantidade de formas pensamento negativas que existem em todo o globo, até mesmo em algumas cidades do interior antes pacatas, já podemos observar a chegada de problemas graves como assassinatos e viciados em crack. O planeta, sobretudo no astral, esta em plena guerra, como já diziam as profecias de João no fim dos tempos os maus ficariam ainda mais maus. É o ultimo grito de desespero de milhões de almas, que já prevendo intuitivamente o inevitável exílio aproveitam pra extravasar de vez todas as suas piores tendências . A vibração dos missionários encarnados e a ajuda dos espíritos evoluídos de outros planetas com suas bases já não esta sendo suficiente pra manter o equilíbrio mínimo no planeta Terra, o que temos visto atualmente como terremotos e o exílio de muitos espíritos na face escura da Lua são tentativas de aliviar a tamanha carga tóxica de energias que esta saturando o planeta.

Esforços sem tamanho por parte de espíritos de vários mundos do sistema solar estão sendo feitos para canalizar um fluxo ainda maior de fluido universal que chega a Terra junto com toda luz e calor emanada cada vez em maior quantidade pelo Sol no que os cientistas descrevem como uma atividade solar cada vez maior .

É exatamente esse fluxo que permitirá não apenas uma higienização maior nas toxinas do planeta, como também o reencarne mais seguro dessa grande quantidade de bons espíritos mencionada pelo Divaldo, que já são alvo das forças trevosas.

A Terra em 2012 começará a receber esse fluxo de forma mais efetiva devido a atividade que se iniciará em um portal dimensional, que leva a outro sistema solar onde esta situado o orbe exílio.

Esse portal dimensional terá a função de ser o canal por onde boa parte das toxinas que os futuros exilados estão produzindo será escoada, as egrégoras mentais de ódio e vingança começarão a ser canalizadas para a futuras morada desses exilados e não mais na Terra, que necessita iniciar seu processo de depuração com maior celeridade.

Esse portal dimensional está exatamente na localização física de Alcyone e quando ele for aberto e iniciar sua atividade programada para a execução do exílio planetário, não apenas será uma canal de higienização para a Terra como será um condutor de um fluxo ainda maior de fluido universal visando melhorar a atmosfera terrestre. No entanto, o planeta Terra não passará nem perto de Alcyone, pois no seu movimento orbital a Terra se afasta ao invés de se aproximar de Alcyone, o que ocorrerá é uma influencia da energia do portal dimensional que esta ali localizado e que irá influenciar decisivamente a Terra, como um cinturão que propaga sua energia.

Esse cinturão é uma nuvem de fótons dentro de uma nuvem de gás proveniente do movimento acelerado de Alcyone A , gigante azul 1400 vezes mais brilhante que o Sol.

Esta nuvem de fótons possui uma temperatura igual à superfície do nosso Sol e ela se encontra dentro de uma nuvem de poeira e gás galáctico muito maior e muito mais quente e conforme dados enviados pelas sondas Voyager, o sistema solar está chegando às bordas desta outra nuvem maior e de milhões de graus Kelvin.

Os cientistas acham que atravessar estas nuvens não vai afetar a Terra em nada, sendo que as nuvens são de baixa densidade e a heliosfera do nosso Sol protegerá o nosso planeta, alias o sistema solar como todo, de radiação cósmica e calor que estas nuvem emitem. Talvez não afete a nossa terceira dimensão, mas talvez seja suficiente pra influenciar decisivamente o plano astral.

Existe também uma bolha eletromagnética no Sol que engloba todo o sistema solar, e defende o sistema de partículas positivas e negativas, mas partículas neutras (ou fótons) atravessam livremente qualquer defesa solar e um aumento de fluxo destas partículas neutras pode interferir nos escudos eletromagnéticos solar e também Planetários.

Essa influencia exterior e o auxilio direto cada vez maior de bons espíritos encarnados, permitirão melhores condições aos “indecisos” e aos rebeldes, que tem e aos que terão sua última chance e estarão também reencarnando, condições de se tornarem como na parábola do Mestre os “trabalhadores da ultima hora” e serem recompensados da mesma forma com a permanência no planeta. A data do ápice dos eventos já esta marcada, 24 de abril de 2036, o dia do Juízo Final.

Resumindo:

O Apophis, que em dimensões físicas é irrisório (tem pouco mais de 400 metros), mas em virtude do portal que será aberto a milhares de kilometros de distância e expandirá o atual cinturão de fótons , uma espécie de aura energética que vai inundar todo o sistema solar partindo de Alcyone, e o asteroide então ficará em ressonância com esse portal através do cinturão .

Essa energia emanada por Alcyone visa facilitar o reencarne de muitos espíritos missionários além de possibilitar o mínimo de equilibro a aura psíquica que envolve a Terra, totalmente intoxicada, fruto das emanações mentais em desequilíbrio do grande numero de encarnados.

Com esse portal aberto, teremos a ação de uma corrente positiva e uma corrente negativa ; na corrente negativa o dito asteróide retratado pelos antigos como Abadom, Apolion, Apep e agora Apophis emanará um magnetismo, uma aura própria de energia, potencializada por esse portal, que visa atrair gradativamente os fluidos mentais tóxicos que envolvem o planeta , para que no momento do ápice , do grande evento, do juízo final, ele leve a turba de futuros exilados que esta no lado obscuro da Lua, nas zonas astrais inferiores e os encarnados que desencarnarão diante das comoções físicas que o planeta irá vivenciar.

Ou seja, os próprios pensamentos e sentimentos dos que estão em desequilíbrio servem de combustível para expandir a aura dessa egrégora , que fisicamente é representada pelo diminuto asteróide e está conectada ao portal situado em Alcyone e que será aberto em 2012.

Já a corrente positiva é a pura luz que virá desse portal quando for aberto, que se alimentará dos pensamentos e sentimentos nobres dos habitantes da Terra e age como um detergente na grossa casca de sujeira mental que envolve o planeta por completo.

A energia positiva desse portal visa sustentar o planeta na hora decisiva do grande juízo , já que as grandes convulsões previstas para o tempo do fim da Era de expiação trarão um quantum extra de vibrações negativas.

Eis as duas correntes adentrando o sistema solar:


Esse ápice será em 2036 e o dito portal será aberto em 2012, para potencializar a aura do cinturão de fótons ate a Terra. Ramatís, em Mensagens do Astral previu esse auxilio:

Pergunta: - Poderíeis descrever-nos o processo de higienização através desses fluidos tão inóspitos, do astro intruso?

Ramatís: - Os fluidos que constituem o magnetismo inferior daquele astro agem através das camadas astrais mais densas e entram em sintonia com idêntico potencial latente em cada espírito reencarnado, ou desencarnado em torno da Terra.

Sabeis que, sob a correspondência vibratória da lei de atração entre os semelhantes, uma paisagem pastoril, suave e benéfica, desperta na alma um sentimento poético, ao passo que a contemplação de uma tragédia causa angústia e horror. Do mesmo modo, as vibrações psíquicas inferiores, do planeta intruso, de um teor energético animalizado, avivarão tendências semelhantes na alma dos terrícolas. Nesse exacerbamento psicomagnético, recrudescerão os desejos mórbidos, que mal se dissimulam naqueles que ainda vivem distantes da cura pelo Evangelho. Sob esse excitante convite interior, que desata as amarras frágeis do instinto inferior, os invigilantes terminam materializando à luz do mundo exterior aquilo que lhes dormita latente no energismo da esfera animal.

Em sentido oposto, e sob esse mesmo simbolismo, o Astro Sublime, que é o Cristo, também continua a efetivar convites energéticos às almas, pela via interna do espírito superior, esforçando-se para despertar-vos as forças adormecidas do anjo, que também existem latentes em todos os seres.

Enquanto algumas almas se deixam higienizar pelo magnetismo sublime e crístico e emigram, pouco a pouco, para a aura desse Astro Salvador, inúmeros outros espíritos terrícolas só atendem ao voluptuoso apelo do planeta intruso e avivam as suas energias degradantes em perfeita afinidade com as forças deletérias que lhes povoam a atmosfera magnética.

É óbvio que essa sintonia psicomagnética, com a conseqüente emigração dos "semelhantes", terminará limpando o vosso orbe das fontes vivas e produtoras do próprio magnetismo deletério. (Capitulo 12, "O Astro Intruso e sua influencia sobre a Terra", Pagina 200, 201)

O próprio Ramatis explica a necessidade dos eventos do ápice da Tribulação : AQUI

Ramatís: A necessidade do ápice da tribulação


Ramatis no livro “Mensagens do Astral” deixou claramente explicado porque seriam necessários eventos de grande magnitude para a higienização planetária, confirmando as profecias de Jesus e demais profetas consagrados e apontando para o mesmo caminho: o ápice dos eventos , cujo impacto doloroso varrerá os lobos e saneará a atmosfera psíquica do planeta. A seguir algumas dessas análises em 5 perguntas:


Pergunta — Alguns filósofos espiritualistas afirmam-nos que não se dará um evento como o ‘juízo final’, motivado pela modificação do eixo terráqueo. Acreditam eles que o “juízo final” é uma época simbolizada por Jesus naquela expressão, mas referente apenas ao amadurecimento interior do homem, isto é, ao desaparecimento do mundo anticristão, mas sem essas consequências bruscas, materializadas nas profecias que, por isso, não são absolutamente exatas. Qual o vosso parecer?

Ramatis: — Duvidar das profecias consagradas nas tradições bíblicas seria atribuir a Jesus o título de embusteiro, pois ele ratificou as predições dos profetas e sempre as acatou e repetiu. João Evangelista, na ilha de Patmos, aos 96 anos de idade, quando do seu desterro determinado por Domiciano, ouvindo a voz que vinha da esfera de Cristo, registrou suas impressões e descreveu a “Besta do Apocalipse”. Isso vos demonstra a fonte divina de suas profecias. Ainda mais: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Marcos e João Evangelista anotaram, com ricos detalhes, os eventos em questão. Mais tarde, ainda outros trouxeram novo cabedal e esforço para que a alma terrícola, descrente, se compenetrasse da realidade espiritual e retificasse o seu caminho tortuoso. Podeis destacar, entre eles, o Monge Malaquias, Santa Odila, o Cura d’Ars, Catarina de Emmerik, o campônio Maximino, o profeta de Maiença, Frau Silbiger, Paracelsus, Mãe Shipton, bem assim lembrar-vos das profecias cientificamente comprováveis pelas medidas padronais das pirâmides do Egito e nas ruínas dos templos astecas.

Mas é ainda Nostradamus, o famoso vidente e ocultista do século dezesseis, que oferece matéria mais aproximada dos eventos dos vossos próximos dias. Michel de Nostradamus, conceituado médico, em uma de suas existências anteriores, foi um dos mais célebres profetas bíblicos. Embora variem as interpretações acerca de suas “centúrias”, realizaram-se até o momento todas as suas predições, com acentuada exatidão. Há, na língua de vossa pátria, excelente obra de interpretação das profecias de Nostradamus, inspirada, daqui, ao seu interprete*, pelo próprio vidente francês. Essa obra, sob os nossos olhos espirituais, guarda a maior fidelidade com os próximos acontecimentos. As modificações e os acontecimentos previstos estão enquadrados dentro das próprias leis estabelecidas pelos Organizadores do Orbe. A função dos profetas tem sido apenas a de noticiar o que há de suceder, sem intervenção de idéias próprias. ( Capitulo 2, “O Juízo final”, Pagina 80)

* A referência aqui é o Marquês da Cruz, que lançou na mesma época (1948) o livro “Profecias de Nostradamus”

Pergunta — Em face de acontecimentos científicos e de movimentos confraternistas, como os que se realizam na Terra atualmente, não poderíamos alcançar elevação espiritual, independentemente de sucessos catastróficos?

Ramatis: — Em virtude da tradicional versatilidade humana, que se deixa seduzir pelo mundo das formas, dificilmente poderíeis conseguir a sanidade espiritual coletiva, sem os recursos purificadores das seleções proféticas. Materializa-se pouco a pouco o vaticínio tenebroso quanto à “Besta do Apocalipse”, cujo corpo e alma estão sendo alimentados pelos crimes, aberrações, guerras, ciúmes, impiedades, avareza e perigo à idolatria sedutora da forma! A fermentação vigorosa das paixões inferiores, aliada à ingestão de vísceras sangrentas da nutrição zoofágica, não favorece a escultura do cidadão crístico do milênio futuro! A aura do vosso orbe está saturada de magnetismo coercitivo, sensual e estimulante das inferioridades do instinto animal. O “reino da besta” se estabelece lenta mas inexoravelmente, aprisionando incautos nas suas redes sedutoras; a hipnose à matéria se processa vigorosamente e os valores tradicionais se invertem, eliminando as linhas demarcativas da moral humana! A sublime Luz do Cristo que, no sacrifício do Gólgota, iluminou amorosamente o vosso mundo, encontra imensa dificuldade para banhar as almas impermeabilizadas pela “casca” das paixões desregradas. Recorda o esforço exaustivo que fazem os raios do Sol para atravessar as vidraças empoeiradas! Mas esse pó, que se incrusta no vosso espírito e impede o acesso íntimo às vibrações altíssimas do Cristo, será varrido sob o impacto doloroso dos “tempos chegados” e do “juízo final”, quando o Anjo Planetário julgará os vivos e os mortos e separará o “joio” do “trigo”. A nova transfusão do amor crístico ser-vos-á dada pelo imperativo da justiça e da dor! (Capitulo 2, “O Juízo final”, Pagina 81)

Pergunta: - Poderíamos saber quais as nações sobreviventes dessa catástrofe proveniente da modificação do eixo da Terra?

Ramatís: - Não nos cumpre indicar nominalmente quais os conjuntos sobreviventes, mas conhecê-los-eis pela sua maior afinidade com os ensinos do Cristo, pelo seu maior afastamento do mercantilismo e da corrupção moral. É a característica "fraternismo",o que principalmente os distinguirá na sobrevivência. Serão os povos que revelam a preocupação constante de auxiliar o próximo e que se dedicam imensamente em "servir", bem como em anular fronteiras raciais. São os que, embora sob múltiplos aspectos eu formas devocionais - na variedade polimorfa de intercâmbio com o Alto - procuram o Cristo Interno, num auto-compromisso assumido no Espaço. São os que realizam movimentos espirituais tendo à frente líderes que revelam a força coesa no trabalho e a segurança completa nos seus ideais. São aqueles cujos exemplos contaminam e atraem os forasteiros e imigrantes que sentem a decadência das velhas fórmulas dos seus países. São nações que constituem atrações contínuas para o afluxo de artistas, filósofos, cientistas e religiosos de todos os matizes, que as "sentem" como preservadas do perigo na hora trágica do "juízo final". Mas, advertimos-vos (e procurai distinguir!): o essencial para sobreviver é a procura do Cristo Interno! (Capitulo 2, "O Juízo Final", Pagina 79)

Pergunta: - Temos a impressão de que, se as profecias oferecem detalhes tão convincentes, a ponto de despertarem o pânico, poderão, de outro lado, estimular a dissolução de costumes, pois que a certeza absoluta de que o "fim do mundo" está às portas apressará o desregramento, para que se aproveite o tempo que resta. Temos notado que nos períodos de guerras, revoluções ou misérias, a disciplina costumeira enfraquece e as paixões dominam perigosamente. Que nos dizeis a esse respeito?

Ramatís: - A profecia não provoca o clima psicológico desregrado, mas apenas revela objetivamente as tendências à devassidão, já existentes em potencial nas criaturas. O profeta anuncia o acontecimento trágico e o seu prazo irrevogável, como advertência espiritual; é lógico, porém, que cada um recebe a advertência conforme as suas próprias disposições idiossincrásicas. Sabeis que, enquanto as paixões inferiores eclodem em alguns homens negligentes e os escravizam aos mais repugnantes delitos da carne, noutros as suas energias despertam a tenacidade ou a coragem, sustentando-os como almas franciscanas no socorro aos desesperados. (Capitulo 6, "O Valor da Profecia", Pagina 109)

Pergunta: - Supondo-se que uma predição possa causar pânico antecipado entre os seres atemorizados, como no caso da aproximação do astro "intruso", não poderá ser considerada como má a profecia?

Ramatís: - Não são as profecias as culpadas pelo pânico entre criaturas humanas atemorizadas, mas sim as condições psicológicas dessas mesmas criaturas. O descontrole emotivo e o desequilíbrio psicológico é que avolumam perigosamente a visão dos acontecimentos na mente humana. É suficiente um simples brado de "fogo!" no interior de um cinema, para que ocorra uma tragédia, conseqüente da feroz ansiedade de cada um salvar a sua pele! O pânico, ou seja, o desespero causado pelo medo, tem por causa fundamental o demasiado apego à vida humana; é comum às criaturas egoístas, que, para sobreviverem a qualquer preço, não se importam de sacrificar muitas vidas alheias! É o instinto vigoroso de sobreviver a todo custo, que ateia o pânico. Diante de um naufrágio ou catástrofe iminente, as criaturas humanas tratam logo de ferir, de trucidar impiedosamente, a fim de continuarem a subsistir no plano carnal, visto que o terror, estando latente em suas almas, as faz tripudiarem sobre os mais sublimes valores do espírito, em lugar de se sacrificarem pelo próximo! O pânico é o medo recalcado e supervisionado pelo egoísmo humano; manifesta-se, também, em todos os atos onde se vêem ameaçados os interesses individuais dos seres ( Capitulo 6, "O Valor da profecia", Pagina 108)

Para conhecer muitas das profecias de Nostradamus, João XXIII, Parravicini e todos os versículos do Apocalipse interpretados juntamente com todas as profecias do livro de Daniel, clique no banner abaixo para ler o resumo dos 27 capítulos de A Bíblia no 3ºMilênio   



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10 de set. de 2010

Nostradamus: A profecia dos últimos 2 papas


Nostradamus em duas de suas quadras previu os dois últimos papas, o penúltimo e o último e é essa compreensão que teremos agora, estudando essas duas quadras.


Centúria II Quadra 28

“O penúltimo com sobrenome de profeta

Terá Diana no crepúsculo e repouso de sua vida

Loin irá vagar por pensamentos frenéticos

Ao livrar uma grande população de impostos”


Essa profecia se refere realmente ao penúltimo papa que segundo Malaquias e Monge Pádua seria o atual Bento 16.

Diana tem haver com o Vaticano exercer o oficio da Republica.

"Ártemis", algumas vezes designada pelo nome romano Diana, é a deusa grega da caça e Apolo é seu belo irmão gêmeo. No Monte Olimpo, seu trono está no lado oposto ao de Apolo. Isso daria a idéia clara de um estado constituído, o Vaticano, em Roma .

Essa República teria alguma ligação com a Rússia, visto que o emblema de Ártemis é uma Ursa (mulher = cristianismo verdadeiro + urso = símbolo que Nostradamus dava pra Rússia)? Sim, tem uma ligação sim, pois Ártemis como veremos a seguir representa a República Russa*(* artigo 1 alinea 1 da constituição russa afirma que a Rússia é uma Republica) geograficamente ela representa a Igreja cristã ortodoxa do oriente, enquanto que Diana representa a República do Vaticano e a Igreja cristã do ocidente.

É interessante observar que no livro do Apocalipse a mulher representa o cristianismo verdadeiro e o termo “ortodoxa” significa exatamente “fé verdadeira”(correta). No entanto não devemos fazer confusão, pois “Ártemis” (nome original na mitologia grega) está ligado à quadra que fala sobre Aretusa, já que nessa quadra Nostradamus deixou bem claro que estava falando de Diana e não de Ártemis.

Nostradamus provavelmente usou essa diferenciação para explicar a divisão no futuro, que existiria entre as Igrejas cristãs do Ocidente e do Oriente, designando Diana como a parte ocidental de Roma que sobreviveu no poder com a Igreja cristã ocidental do Vaticano; e designando Ártemis como a parte oriental de Roma que sobreviveu no poder através da Igreja cristã ortodoxa oriental, cujo maior expoente seria a Rússia.

Lion é o próprio Bento XVI (Lion forma em números romanos o mesmo que X vezes V mais I ; ou seja 51 = 10x5+1, alem de conter 3 letras do sobrenome do papa , que é Lois)

O nome completo do papa é Joseph Lois Ratzinger. Lois, nome de origem alemã, significa "famoso guerreiro". Joseph (José) é o nome de um profeta descrito na Bíblia em Gênesis 47:13-22 (um profeta aproveitador). Lion é o leão, líder, em francês, portanto o termo “loin” é possivelmente um anagrama, sendo que os números ROMANOS da palavra Lion equivalem ao numero do atual papa romano, pois L = X.V+I. Entendido isso temos decifrada a quadra:


Centúria II Quadra 28

”O penúltimo (papa) com sobrenome de profeta

Terá a República ( Diana) no crepúsculo e repouso de sua vida (já tem 83 anos)

Lion (Bento XVI, leão, líder guerreiro) irá vagar por pensamentos frenéticos, preocupação 

Ao livrar uma grande população de impostos”


Vamos analisar agora o último papa, primeiro com as previsões de São Malaquias, bispo irlandês do século XII, que previu os 112 papas que a Igreja teria até o seu fim.

O Último Papa:

“Na última perseguição da sagrada Igreja romana, reinará Pedro Romano que apascentará suas ovelhas entre muitas tribulações; passadas as quais, a cidade das 7 colinas será destruída; e o juiz tremendo julgará o povo”.

O comentário do Monge de Pádua, cujas profecias sobre os últimos 20 papas foram publicadas em 1527, diz o seguinte:

"Ele chegará a Roma , de uma terra distante, para encontrar tribulação e morte".


Vale ressaltar que Monge Pádua acertou em cheio nas curtas definições que fez sobre os papas:

João Paulo I, que ficou um mês no pontificado: “Seu reinado será tão rápido como a passagem de uma estrela cadente”

João Paulo II, veio da distante Polônia, sofreu um atentado e quase morreu: “ Virá de longe e manchará a pedra com seu sangue”

Bento XVI, que vem buscando uma aproximação com a Igreja do Oriente e os judeus: “ Semeador de paz e esperança em um mundo que vive suas últimas esperanças”

O último papa será, segundo Nostradamus, um papa relativamente novo, que ficará vários anos como o líder do Vaticano:


Centúria V Quadra 56

“Depois da morte do velho papa

Será eleito um romano de boa idade:

Este será acusado de enfraquecer a Santa Sé e viverá por um longo período,

Tomando atitudes polemicas”.


A referência aqui é clara a Pedro Romano e a expressão “boa idade” demonstra que será um papa novo, substituindo Bento XVI que já se encontra em avançada idade e também virá de uma "terra distante" como colocou o Monge Pádua, sendo assim dificilmente será italiano.


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8 de set. de 2010

A profecia de Kardec para 2036



Em 1856 se iniciou o trabalho da codificação.  Nas sessões da casa do senhor Baudin se iniciaram os alicerces do Livro dos Espíritos. Em 25 de março de 1856 nessas reuniões Kardec é informado sobre qual seria o seu mentor espiritual que o ajudaria naquela grande obra, espírito que se intitulava como o Espírito da Verdade. Em 30 de abril do mesmo ano , em sessão realizada na casa do senhor Roustain foi usado o mecanismo da cesta (que continha um lápis preso a sua extremidade), um processo intermediário entre o fenômeno das mesas girantes e da psicografia. Em 17 de março do mesmo ano , também na casa do senhor Roustain, Kardec recebe mensagem pelo espírito de Hahnemann através da médium Japhet confirmando que seria ele o codificador da nova doutrina. Em 12 de junho o próprio Espírito da Verdade confirma as mensagens anteriores. Foi dessa forma que quase um ano depois foi possível ser lançado O Livro dos Espíritos, com a ajuda valorosa desses médiuns que começaram a fazer reuniões junto com Kardec no primeiro dia de janeiro de 1856, contando com os seguintes médiuns: Caroline Baudin, Julie Baudin, Celine Japhet, Aline Carlotti, Victorien Sardou.

Na mensagem recebida pela senhorita Japhet fica claro que o inicio da codificação começou exatamente ali, naquelas reuniões, em 1856: “Deixará de haver religião e uma se fará necessária, mas verdadeira, grande, bela e digna do Criador...seus primeiros alicerces já foram postos, quanto a ti Rivail sua missão é aí” . Kardec não se via com os recursos necessários para tal missão, sendo necessário que semanas depois o próprio Espírito da Verdade viesse lhe confirmar que amparo do alto não faltaria para a execução da missão que nas suas palavras “abalaria e transformaria o mundo inteiro”.

Ou seja, sem duvida o trabalho da codificação se iniciou em 1856 e é exatamente a partir desse ponto que temos a profecia de Allan Kardec no próprio livro.

Essa profecia está na questão 798:

798. O Espiritismo se tornará crença comum, ou ficará sendo partilhado, como crença, apenas por algumas pessoas?

“Certamente que se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na Natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos.

As idéias só com o tempo se transformam; nunca de súbito. De geração em geração, elas se enfraquecem e acabam por desaparecer, paulatinamente, com os que as professavam, os quais vêm a ser substituídos por outros indivíduos imbuídos de novos princípios, como sucede com as idéias políticas. Vede o paganismo. Não há hoje mais quem professe as idéias religiosas dos tempos pagãos. Todavia, muitos séculos após o advento do Cristianismo, delas ainda restavam vestígios, que somente a completa renovação das raças conseguiu apagar.  Assim será com o Espiritismo. Ele progride muito; mas, durante duas ou três gerações, ainda haverá um fermento de incredulidade, que unicamente o tempo aniquilará.”(FEB, edição 76)

Geração é o conjunto de pessoas nascidas na mesma época , considerando isso a geração seria o tempo médio de vida de determinado grupo. Considerando que Kardec morreu com 64 anos, podemos considerar esse período como 60 anos.

Kardec é claro: durante duas ou três gerações haverá um fermento de incredulidade que após este tempo será aniquilado.


Geração 1 – 1856-1916

Geração 2 – 1916-1976

Geração 3 – 1976-2036


Ora, o termo usado foi “aniquilar” que significa “reduzir a nada”, somente um evento significativo poderia reduzir a nada a incredulidade de um mundo que ainda hoje, em 2010, é tão materialista. E é exatamente um evento significativo que irá ocorrer em 2036.

Somente após um evento significativo é que teríamos uma quebra de paradigmas para que então se instalasse uma ordem mais fraterna no mundo, como nos coloca Divaldo Franco, apontando o inicio desse novo período em 2052.

Emmanuel, no livro “Plantão de Respostas “segundo volume, afirma que a Terra será um mundo Regenerado por volta de 2057.




7 de set. de 2010

João XXIII e a profecia para 2036



O papa João XXIII foi um dos mais progressistas e admiráveis papas da Igreja Católica, conseguindo realizar muitas mudanças no seu curto pontificado de 1958 a 1963. Nascido Ângelo Roncalli, ele deixou uma série de profecias que foram compiladas pelo jornalista Píer Carpi e foram publicadas no ano de 1976 com o nome “A história da humanidade de 1935 a 2033”. João XXIII prevê a subida ao poder de Mikail Gorbachev e do papa João Paulo II, o que por si só é uma profecia cumprida:

“Será grande e breve o teu reino. A Roma não quererão dar-te. E haverá um outro pai, antes do teu sepultamento, a orar distante por ti, pelas feridas da Mãe . Mikail e João descerão á terra”

João Paulo I, pouco mais de 1 mês em 1978, cuja morte foi prevista por Nostradamus na centúria 10, quadra 12:

“O papa eleito será traído pelos seus eleitores

Pessoa empreendedora e prudente será logo reduzida ao silêncio

Eles causarão sua morte por causa de sua grande bondade e indulgência.

Tomados de medo, eles o levarão à morte durante à noite”

Realmente foi grande e breve seu reino e não quiseram dar Roma a ele. Esse outro pai era o futuro papa João Paulo II, que pouco antes do sepultamento estava na Cracóvia, onde era cardeal. Os dois nomes são referências claras ao líder Gorbatchev e ao próprio João Paulo II, que instituíram mudanças importantes na Rússia (onde esta a maioria do catolicismo oriental ) e na Igreja romana ocidental . “Descer à terra” significa entrar profundamente, com o claro significado de executar profundas reformas. Nenhum papa viajou tanto como João Paulo II. Mikail colocou fim a guerra fria e a União Soviética.


Eis a seguir a profecia de João XXIII para 2036:

“Antes da ultima luz, os pastores terão reconhecido o sinal. E muitos pais terá a Mãe, todos irmãos. Mas já é tempo dos santos. O primeiro sol ilumina a balança do criado. Abri o coração ao lírio, a voz será potente, anunciada pelas trompas. Luz do Ocidente, ultima luz antes da eterna, desconhecida. São vinte séculos mais a idade do Salvador, Amém”

A "Mãe" é a Igreja, os "pastores" são os lideres religiosos. O "tempo dos santos" se refere ao quinto selo, ou seja, o fim do tempo de espera dos santos descrito no Apocalipse que apenas esperam o encerramento do terceiro "ai" para descer a Terra. O quinto selo é aberto depois do fim do quarto selo, que é o cavalo amarelo (que representa a ascensão Chinesa). " o primeiro sol" é uma clara referencia a Jesus, o "primogênito", a "luz do mundo", a balança simboliza o julgamento, o juízo (pesar a medida dos atos) e o criado é a toda a humanidade, que foi criada por Deus, pois o que vai estar sendo pesado é o mundo (a Terra) que é o "criado. "Lírio" é um dos símbolos da pureza iniciática do cristianismo primitivo. "Anunciada pelas trompas" é o nascimento da nova humanidade, a era de regeneração. "a voz potente" significa que fará muito barulho, serão as catástrofes naturais. "luz do ocidente" é a imagem do astro visível ao céu, tal como relata João na Bíblia "ilumina do oriente ao ocidente". Por fim a data, 2 mil anos mais a idade do Salvador. No entanto, sabemos pelos relatos históricos que Jesus nasceu entre 3 e 4 Ac, ou seja, morreu provavelmente com 36 anos e não com 33, o que coloca o ápice da profecia em 2036.

O estudo a seguir mostra dados históricos e do espírito de Emmanuel que colocam o nascimento de Jesus no ano 4 A.c:

“Há muitos indícios que Cristo deve ter nascido no ano de 749 da fundação de Roma, quatro anos portanto, antes da data tradicional atribuída pelo Monge Dionísio. O dia e o mês são ainda desconhecidos. A data de 25 de dezembro foi escolhida na época de Constantino, aproveitando-se a comemoração do solstício de inverno no oriente e o "renascimento do sol" no mediterrâneo.

Aliando as informações de Emmanuel à história, concluímos que Jesus morreu na tarde do dia três de abril, sexta feira, do ano 33, com trinta e seis ou trinta e sete anos. O seu ministério durou do ano 28 a 33”.

Fonte: AQUI


Comunidade Profecias 2036 no Orkut: http://www.orkut.com.br/Community?cmm=98634186

5 de set. de 2010

Atlântida, Os Relatos de Platão em Timeu e Crítias

FRAGMENTO DE 'TIMEU E CRÍTIAS, ou A ATLÂNTIDA", de Platão:


Crítias: Então, ouça Sócrates, esta estranha narrativa que, no entanto, certamente é verdadeira, bem como Sólon, que contou a história, e que foi o mais sábio entre os sete sábios. Ele era parente e grande amigo de meu avô, Drópidas, como ele mesmo disse em muitos de seus poemas; e Drópidas disse a Crítias, meu pai, que lembrava e nos contava sobre uma antiga e maravilhosa atuação dos atenienses que caiu no esquecimento, ao longo do tempo e da destruição da Raça Humana, e uma, em particular, que era a maior de todas as Raças, e o relato do que se passou será um testemunho adequado da nossa gratidão a vocês...

Sócrates: Muito bom! E o quê é essa antiga e famosa proeza da qual Crítias falou e que não é mera lenda mas uma ação histórica do Estado Ateniense recontada por Sólon!

Crítias: Eu vou contar uma velha história do mundo que ouvi de homem já bastante idoso; Crítias, na época, tinha quase noventa anos e eu dez anos de idade. Era o "dia de Apaturia", também chamado "dia de registro na juventude" [entrada na adolescência] no qual, de acordo com o costume, nossos pais conferiam-nos prêmios pela declamação de poemas e muitos de nós cantavam poemas de Sólon, que eram novidades naquele tempo. Um de nossa tribo, talvez porque fosse sua real opinião, ou talvez porque quisesse agradar Crítias, disse que na sua opinião [dele] Sólon não era apenas o mais sábio dos homens, porém era também o mais nobre dos poetas. O velho homem, eu me lembro bem, iluminou-se diante disso e falou, sorrindo: "Sim, Amynander, se Sólon tivesse, apenas, como outros poetas, feito da poesia o negócio de sua vida e tivesse completado o relato que trouxe com ele do Egito e não se sentisse compelido, em razão de fatos e perturbações que ele encontrou [instabilidade política] quando voltou a este país, empenhando-se, então, em atender a outras tarefas, [se tivesse escrito o poema sobre a coisas fabulosas que aprendeu no Egito] na minha opinião ele teria sido um poeta tão famoso quanto Homero ou Hesíodo.

E sobre o quê era este poema, Crítias? perguntou alguém."Conte-nos", disse outra pessoa, "conte-nos a história toda e de quem Sólon ouviu essa tradição".

Crítias: Sobre a mais grandiosa ação já empreendida pelos atenienses e que deveria ser muito famosa mas o tempo e a destruição completa dos atores desse drama impediram que história chegasse até nós.

"No Delta Egípcio, o rio Nilo se divide, existe um certo distrito que é chamado Saís, e uma grande cidade do distrito, também chamada Saís, e essa é a cidade na qual nasceu o rei Amasis. Ali os cidadãos têm uma divindade fundadora: os egípcios a chamam de Neith mas eles dizem que é a mesma chamada pelos atenienses de "Atena". Os cidadãos desta cidade gostam muito dos atenienses e dizem que, de alguma forma, se relacionam com o povo de Atenas.

"Sólon, levado por Thrither [um sacerdote egípcio], foi recebido com grandes honras e perguntou aos sacerdotes qual dos mestres era o mais sábios em antiguidades [história antiga]; Sólon descobriu que nem ele nem qualquer outro heleno sabiam qualquer coisa de real valor sobre os tempos antigos.

Em uma ocasião, quando estavam falando de antiguidades, ele [Sólon] começou a discorrer sobre coisas de outros tempos quando nossa parte do mundo, o Phoroneus, que é chamado "o primeiro", e sobre Níobe e depois sobre o Dilúvio; falou sobre a vida de Deucalião e Pirra e traçou a genealogia de seus descendentes, a linha do tempo, as datas dos eventos aos quais se referia.

Thereupon, um dos sacerdotes, que era muito velho, disse: "Oh, Sólon, Sólon, vocês helenos são como crianças e não há homens velhos entre os helenos." – Diante disso, disse Sólon: "O que você quer dizer com isso?"

Quero dizer o que disse; que em termos de mentalidade vocês são muito jovens. Não há entre vocês idéias ancoradas em ciências antigas ou antigas tradições; e eu lhes dizer a razão disso: aconteceram e novamente acontecerão muitas destruições da raça humana deflagradas por muitas causas. Existe uma estória que vocês devem ter preservado, sobre Faetonte, o filho de Hélios, que sem saber conduzir os cavalos, tomou a carruagem de seu pai para percorrer o caminho que Hélios fazia todos os dias e provocou um grande desastre, queimando tudo na face da Terra.

Hoje, isso é uma expressão em forma de mito, mas, de fato, significa o declínio dos corpos que se movem em torno da Terra e nos céus; uma conflagração recorrente, que acontece em longos intervalos de tempo; quando isso acontece, aqueles que vivem nas montanhas e em outros lugares secos, estão mais sujeitos à destruição do que aqueles que vivem à margem dos rios, dos lagos ou do mar. Mas, por outro lado, quando os deuses purgam a terra pela água [e não pelo fogo, como Faetonte],então os pastores, os montanheses, são os sobreviventes e perecem os que vivem nas cidades, próximos aos rios e fontes, a beira-mar; são levados pelas enchentes, submergem no oceano. Mas nesse país, nem nesse tempo nem em qualquer outro a água veio do alto sobre os campos, tendo sempre a tendência de vir de baixo, razão pela qual as coisas preservadas aqui são as mais antigas.

O fato é que a Raça Humana, a população, cresce em certas épocas e decresce em outras e o que sempre aconteceu em seu país e no nosso ou em qualquer outra região da qual tenhamos conhecimento, todos os feitos grandes e nobres ou qualquer outro evento memorável, tudo o que tem sido escrito sobre os acontecimentos do passado, está preservado em nossos templos. Enquanto vocês [gregos] e outras nações mantêm escrituras e somente estes registros que interessam ao estado, no momento presente, ignoram que a pestilência [a catástrofe] pode estar vindo dos céus para dizimar todos e deixar apenas aqueles dentre vocês que são destituídos das letras e da educação e assim, deste modo, vocês têm de começar tudo novamente, como crianças, sem nada saber do aconteceu nos tempos mais antigos, entre nós [o Egito] e entre vocês mesmos [gregos].

As genealogias de vocês, gregos, que você Sólon nos tem contado, são relatos de crianças porque, em primeiro lugar, vocês se lembram de um dilúvio apenas, quando existiram muitos deles; em segundo lugar, vocês ignoram que habitaram em sua terra os homens da mais nobre e bela raça que jamais existiu, raça da qual você e seu povo são os descendentes. Isso é desconhecido por vocês porque muitas gerações de sobreviventes da destruição morreram sem deixar qualquer vestígio. Houve um tempo, Sólon, antes do maior dilúvio de todos, quando a cidade que hoje é Atenas era a primeira nas guerras e proeminente pela excelência de suas leis, pelos feitos notáveis, pela constituição magnífica de seus cidadãos.

Maravilhado, Sólon queria saber mais sobre aquela raça e aquele tempo. "Todos vocês são bem-vindos para ouvir sobre eles, Sólon" – disse o sacerdote – "por você mesmo, pela cidade e, sobretudo, pela glória da deusa que é protetora e civilizadora [educadora] de ambas as cidades [Atenas e Saís]. Ela fundou sua cidade mil anos antes da nossa, recebendo da Terra e Efaistos a semente de sua raça; e depois, fundou a nossa, um fato que está preservado em nossos registros sagrados como acontecido há oito mil anos atrás, como ensinaram os cidadãos de nove mil anos atrás. Eu informarei brevemente a você sobre suas leis e a nobreza de seus feitos conforme as escrituras sagradas deles mesmos. Se você comparar estas leis com as suas próprias verá muitas das nossas leis são contrapartida das suas.

Existe uma casta de sacerdotes, que é separada de todas as outras; depois vêm os artesãos, que exercem suas muitas artes e não se misturam com as outras castas; e também existe a classe dos pastores e dos caçadores bem como a dos agricultores. Você observará que os guerreiros no Egito são separados de outras classes e são comandados pela lei da guerra e são equipados com escudos e lanças e a deusa fala primeiro entre vocês, e então, aos países asiáticos e nós, entre os asiáticos, fomos os primeiros a adotar essas leis.

Sabiamente, você notará o cuidado da lei com o mais puro, buscando e compreendendo toda ordem de coisas, da profecia, a medicina e todos os elementos necessários à vida humana e todo tipo de conhecimento relacionado. Essa ordem de coisas foi estabelecida pela deusa e dada a vocês quando estabeleceram sua cidade; e ela escolheu este lugar da Terra, onde você nasceu, porque ali viu o arranjo harmonioso das estações e viu que aquela terra produziria os mais sábios dos homens.

A deusa, que amava a guerra e a sabedoria escolheu aqueles que seriam semelhantes a ela mesma; e ali vocês se estabeleceram com suas leis, que ainda são as melhores, e excedem toda a raça humana nesta virtude e eram os filhos e os discípulos dos deuses. Grandes e maravilhosos feitos de seu Estado foram registrados em nossa história mas um deles supera a todos em grandeza e valor. Foi quando uma força muito poderosa e agressiva levantou-se contra a Europa e Ásia mas sua cidade pôs um fim ao terror.

Esta força veio do oceano Atlântico, naqueles dias em que o Atlântico era navegável; e existia uma ilha situada em frente ao estreito [estreito de Gibraltar] que vocês denominam Colunas de Hércules. A ilha era maior que a Líbia e a Ásia juntas e era o caminho para outras ilhas através das quais era possível atravessar e chegar ao outro lado do continente que era cercado pelo verdadeiro oceano [passando do Mediterrâneo ao Atlântico]. O mar interior do estreito de Hércules (Gibraltar) era apenas um porto com uma entrada estreita; do outro lado, era o verdadeiro mar e a terra, ali, podia verdadeiramente ser chamada de "continente".

Então, na ilha de Atlantis existiu um grande e maravilhoso império, que tinha leis vigentes em toda a "ilha-continente" e em muitas outras além de partes da Líbia, "dentro" das colunas de Hércules tão distantes do Egito e da Europa quanto do Tirreno [parte ocidental do mar Mediterrâneo]. O vasto poder [de Atlantis] empenhou-se, então, em subjugar de um só golpe nosso país e os seus [as cidades-estado gregas] e toda a terra nos limites do estreito; e então, Sólon, seu país [Atenas] brilhou à frente de todos, na excelência de sua virtude e força, por sua bravura e perícia militar; [Atenas] liderou os helenos; e quando não havia esperança de trégua, quando compelida a estar sozinha, submetida a um grande perigo, Atenas derrotou e triunfou sobre os invasores e manteve à salvo da escravidão aqueles que ainda não tinham sido subjugados e libertou todos os outros que habitavam os limites de Hércules [área do mediterrâneo, estreito de Gibraltar]. Posteriormente aconteceram terremotos violentos e inundações e em apenas um dia e uma noite de tempestades (chuvas) Atlântida e todo o seu povo foram tragados pelo oceano. Esta é a razão pela qual naquela parte, o mar é inavegável, intransponível, porque está saturado de lama.

E eu gostaria de invocar Mnemosine (Memória) porque parte significativa do que tenho para contar depende do favor da deusa das recordações, para que possa recontar tudo o que disseram os sacerdotes e que Sólon trouxe consigo. Deixem-me começar observando que, os nove mil anos que mencionei são um resumo dos anos que tinham se passado desde o começo da guerra entre os que habitavam para além das coluna de Hércules e aqueles que habitavam "dentro" do estreito. De um lado os combatentes da cidade de Atenas e seus aliados; do outro, os reis da Ilhas de Atlantis, que outrora tinham sob seu poder um território maior que a Líbia e a Ásia; território que desapareceu entre tremores de terra e maremotos que tornaram o Atlântico praticamente inacessível. A história se desenrola e entram em cena numerosas tribos bárbaras e Helenos que existiam então. Mas devo ainda descrever os Atenienses tal como eram naqueles dias e seus inimigos e ainda o poder e a forma de governo de cada um. Comecemos pelos atenienses...

Muitos grandes dilúvios aconteceram durante aqueles nove mil anos... Os deuses repartiram entre si toda a Terra em diferentes porções. Ergueram templos, fizeram sacrifícios. Poseidon recebeu a ilha de Atlantis; o deus tinha filhos com uma mortal e instalou, mulher e filhos, em uma parte da ilha; na costa, voltada para o oceano, existia uma planície muito fértil. Próximo, no centro da ilha, havia uma montanha não muito alta. Nesta montanha habitavam os primeiros mortais deste país: um casal, ele chamado Evanor e ela Leucipa. Tinham uma única filha, Cleito.

Quando a donzela se tornou mulher, seus pais morreram e foi por ela que Poseidon se apaixonou e teve filhos com ela. Ela morava na montanha da planície, que foi cercada de canais circulares e concêntricos, alternando faixas de terra e água. Havia três faixas de água e duas de terra... [Os filhos]... eram cinco pares de gêmeos varões. Atlantis foi dividida em dez regiões: o mais velho do primeiro par, chamado Atlas, ficou com a ilha-colina onde morava sua mãe, que era um lugar magnífico e nomeado Atlântica ou Atlântida; e Atlas ficou sendo o rei de todo império. Os outros irmãos foram feitos príncipes por Poseidon. Eles governariam todos os homens. O gêmeo de Atlas, Gades ou Gaderius, ficou com terras interiores das colunas de Hércules.

O segundo par de gêmeos eram Ampheres e Evaernon; o terceiro, Mneseus e Autochthon [Autóctone]; o quarto par de gêmeos, Elasipo e Mestor; e o quinto, Azaes e Diaprepes. Todos estes e seus descendentes foram governantes de numerosas ilhas em mar aberto e também já foi dito que eles migraram para lugares distantes das colunas de Hércules, muito além do Tirreno e do Egito.

Atlas tinha, então, uma família numerosa e honrada e seus descendentes mantiveram o reino por muitas gerações e detinham muitas riquezas, tantas quantas jamais foram possuídas por outros reis e potentados. muitas especiarias eram trazidas de países estrangeiros mas a ilha era auto-suficiente e fornecia tudo que era necessário a uma vida confortável. O subsolo possuía minerais e um precioso metal do qual hoje só resta o nome: orichalcum.

Também havia florestas abundantes de onde se extraía a madeira e campos que alimentavam pessoas e animais domésticos e selvagens. Havia um grande número de elefantes na ilha Atlântica e outros variados tipos de animais, de lagos e montanhas, rios e planícies. [Os atlânticos possuíam também deliciosas] ... fragrâncias, perfumes, extraídos de raízes, ervas, flores e frutas. [Havia pomares ... e templos, palácios, portos, docas. Os palácios no interior da cidadela eram construídos com um templo, dedicado a Cleito e Poseidon no centro, extremamente inacessível e rodeado de ouro; foi o lugar onde nasceram os dez príncipes e onde eram realizados rituais anuais... Todo o exterior do templo era coberto de prata, e os pináculos [torres] de ouro. O interior do templo era de mármore decorado com ouro, prata e orichalcum... estátuas de ouro, como a do próprio deus [Poseidon] em sua carruagem de seis cavalos alados, cercado de Nereidas e golfinhos... Do lado de fora, rodeando o templo, havia vinte estátuas de ouro, representando os príncipes e suas mulheres... Havia fontes de água quente e fria... Havia muitos templos dedicados a muitos deuses... jardins e lugares para o laser. Alguns somente para os homens... [e havia haras, pistas para cavalos]... As docas estavam sempre repletas de naus trirremes e armazéns por onde circulavam mercadores de todo o mundo... ?

Fonte: AQUI

Apesar da teoria da deriva continental tornar improvável a existência tanto da Atlântida como da Lemúria , podemos observar ao analisar as placas tectônicas que tanto no local apontado para a Atlântida como para a Lemúria, existe uma divisão das placas tectônicas, mais precisamente um encontro de 3 pedaços de placas, o que demonstra que algum evento de grande magnitude ali ocorreu para realizar a divisão naqueles pontos específicos, inclusive afundamentos de grandes massas de terra. Esse evento foi justamente a queda do asteróide em Atlantis após a vinda dos exilados de Capela que reencarnaram nos anos finais da ultima Era de Ouro atlante.


 
Mapa placas tectônicas:
 
 


Mapa Atlântida e Lemúria:


A restauração em 1967 e o ápice em 2036

Muitos intérpretes da profecia das 70 semanas situam o ano da restauração de Israel em 1948, quando Israel se tornou um Estado. Entretanto, a profecia de Daniel descrita no capítulo 9 do livro de Daniel fala da restauração de Jerusalém e não da restauração de Israel.

A restauração da Grande Israel(antiga Canaã) e de toda Jerusalém, mais próxima ao seu tamanho original dos povos do Velho Testamento só ocorreu em 1967 com os territórios obtidos na guerra dos seis dias como veremos no mapa abaixo:



Em Azul escuro vemos os territórios que foram ocupados em 1967: península do Sinai, Faixa de Gaza, Colinas de Golã, Cisjordânia. Em 1983 Israel devolveu o Sinai aos egípcios e derrubou os assentamentos que lá existiam, porem na mesma época invadiu o Líbano e somente em 2000, após acachapante derrota para o Hezbollah é que retiraram em definitivo suas tropas do território libanês. No entanto, nos demais territórios, mesmo com a resolução 242 da ONU para que os demais territórios ocupados sejam devolvidos, isso não ocorreu até hoje, pois Israel exige que os demais paises árabes alem do Egito reconheçam o Estado Israelense.

Nesses territórios ocupados Israel não somente estabeleceu suas tropas como também os judeus mais nacionalistas nos assentamentos, pois são locais de maioria árabe, o que resulta em constantes tensões

O conflito cultural também perdura: somente nos últimos anos os livros escolares israelenses reconhecem que as áreas ocupadas não são território israelense

Em virtude de todos esses pormenores eu acredito que seja equivocado colocar o ano de 1948 como o ano da restauração de Jerusalém, pois essa restauração só ocorreu mesmo em 1967, visto que a Cisjordânia ficava no que era conhecido como "Terra de Canaã" e além disso foi no deserto da península do Sinai que o povo judeu ganhou unidade nas décadas de fuga do Exodo pelo deserto, onde no monte Horebe (Sinai), Moisés recebeu os dez mandamentos. Em 1948 a cidade velha de Jerusalém, também conhecida como Jerusalém Oriental não estava sob o domínio dos judeus, domínio esse que só ocorreu a partir de 1967 e está mantido até os dias de hoje. Sendo assim, a restauração da Jerusalém original, dos tempos de Canaã, não ocorreu em 1948, mas tão somente em 1967 

Esse entendimento coloca a profecia dos 70 períodos de Daniel se iniciando em 1967, ocorrendo a devastação na metade do ultimo período, ou seja, em 2036, ano que se encerram os 70 períodos, já que o primeiro período é contado a partir de 1967.

Sendo assim a profecia de Daniel, que abordaremos mais tarde, também relata que o DEVASTADOR (sinônimo de destruidor) virá do céu (asas da abominação).

O asteróide Apophis, que vem em 2036, significa exatamente DESTRUIDOR.


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4 de set. de 2010

Mapas do evento de 24/04/2036

Os mapas abaixo são do vidente Michael Gordon Scallion. Segundo meus estudos pessoais, tais mapas são o mais próximo daquilo que acontecerá com o mundo após o auge dos eventos do Apocalipse em 2036 em decorrência da queda do Apophis e de outros eventos de ordem natural que serão desencadeados, como o grande terremoto em San Francisco (Big One) e o grande evento vulcânico em Yellowstone.

Vale ressaltar que terremotos, por mais superficiais que sejam (menos de 20 km profundidade) e mais potentes (9.0 ou mais na Escala Richter) não teriam força suficiente para causar o afundamento de territórios ou partes continentais, tal acontecimento só pode ocorrer de duas formas: ou pela queda de um corpo celeste (no caso, o asteróide Apophis) capaz de causar não apenas mega tsunamis e terremotos, mas a ruptura de parte da placa tectonica com a qual se chocar, ou no segundo caso na verticalização do eixo devido a ação de um corpo celeste com suficiente magnetismo, capaz de influenciar magneticamente o movimento do núcleo planetário, essencialmente composto por ferro em forma sólida e líquida. Segundo meus estudos ambos os eventos acontecerão em 2036.

Todo o estudo das profecias bíblicas (Apocalipse interpretado versículo por versículo, as principais profecias de Daniel e as profecias do Sermão profético, além das profecias de Ezequiel, Jeremias, Isaías), das profecias de Nostradamus, Parravicini, João XXIII e Edgard Cayce apontam claramente para 2036 e no livro A Bíblia no 3º Milênio eu exponho todo este material de estudo de forma simples e didática. O livro contém 27 capítulos e 650 páginas e está a venda no Clube dos Autores por 49,99 reais. Para comprar o livro e também ver um resumo dos 27 capítulos, clique no banner abaixo:




Clique na imagem para aumentá-la.

África:

Mapa da África pós tribulação e tsunami, apocalipse mapas mundo 2036
China:

Mapa da China pós tribulação e tsunami, apocalipse mapas mundo 2036

Rússia:

Mapa da Rússia pós tribulação e tsunami, apocalipse mapas mundo 2036

Europa:

Mapa da Europa pós tribulação e tsunami, apocalipse mapas mundo 2036

Estados Unidos:

Mapa dos Estados Unidos pós tribulação e tsunami, apocalipse mapas mundo 2036

Brasil e América do Sul:

Mapa do Brasil pós tribulação e tsunami, apocalipse mapas mundo 2036


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Os 4 animais do Apocalipse diante do trono


Antes de iniciarmos a análise dos selos, necessitamos relembrar o significado da simbologia dos 4 animais que João viu ao ser arrebatado :

“Havia ainda diante do trono um mar límpido como cristal. Diante do trono e ao redor, quatro Animais vivos cheios de olhos na frente e atrás”. (Apocalipse 4:6)

A dimensão física é na sua maioria formada por água (oceanos, rios, mares), o corpo físico é na sua maioria formado por água. A simbologia é ainda mais ampla, pois é exatamente através da água que se purifica, ou seja, através das encarnações sistemáticas no planeta. Já os animais vivos representam exatamente os homens encarnados, em diversas fases da vida em suas mais diversas etnias, ou seja, nessa visão simbólica João vê representada a humanidade encarnada no planeta Terra sendo guiada pelo Cristo Planetário.

“O primeiro animal vivo assemelhava-se a um leão; o segundo, a um bezerro; o terceiro tinha um rosto como o de um homem; e o quarto era semelhante a uma águia em pleno vôo. Estes Animais tinham cada um seis asas cobertas de olhos por dentro e por fora. Não cessavam de clamar dia e noite: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Dominador, o que é, o que era e o que deve voltar” (Apocalipse 4:7-8)

Esses animais representam as diferentes fases do homem encarnado: o leão representa o pai, aquele que gera o filho, esse filho que nasce é o bezerro, que ao crescer se torna um “animal com rosto de homem” e por fim, na velhice, quando desencarna, ele se torna uma águia que estará pronta para voar, pronta pra retornar a pátria espiritual. Além disso, o numero seis na Bíblia representa o homem (por isso as 6 asas em cada animal), e o numero quatro a materialidade, aquilo que morre pra se renovar, portanto os animais mostram os diferentes grupamentos de homens encarnados na Terra, nas 4 fases das suas vidas. Representam os 4 tipos sanguíneos, 4 também são os grandes grupos étnicos da raça humana: negros, brancos, amarelos e vermelhos , os 4 pontos cardeais, os 4 grandes continentes (América, Europa, Ásia e África) . Vale ressaltar que o leão dessa visão não representa o leão da tribo de Judá (que é Jesus, o Cordeiro) e também os 4 animais descritos no Apocalipse não tem nada haver com os 4 animais descritos por Daniel, no capitulo sete do livro homônimo .

Existe um motivo especial para que João tivesse visto a figura desses 4 seres , nessa ordem exata, como veremos quando os selos forem abertos, pois eles trazem uma importante simbologia ligada a abertura dos 4 primeiros selos, que são os 4 cavaleiros do Apocalipse.

2 de set. de 2010

Compreendendo os Selos, Trombetas e Taças



O entendimento do significado dos selos, trombetas e taças é fundamental para se conseguir compreender o livro bíblico do Apocalipse. Do capitulo 06 até o capitulo 20 são narrados os eventos que abrangem desde os anos posteriores a visão que João teve na ilha de Patmos até o fim da Grande Tribulação. Todos esses acontecimentos estão nesses 15 capítulos e complementam o segundo e o terceiro capitulo que fala das fases do Cristianismo através da metáfora das cartas as 7 Igrejas. Vale ressaltar também que os acontecimentos nesses capítulos não seguem uma ordem cronológica pois ao longo desses capítulos , em muitas vezes, João volta a ter visões mais apuradas de acontecimentos que já tinha visto. Isso será melhor explicado a seguir.

Temos no inicio do capitulo 6 do Apocalipse a abertura dos selos que fecham o livro da Vida da humanidade. Os seis primeiros selos contam de forma resumida a historia do planeta ate o ápice dos eventos da grande tribulação. Prova disso é que logo no primeiro versículo do capitulo 7 é dito : “Depois disso..” (Ap 7:1) e no versículo 14 do mesmo capitulo : “esses são os sobreviventes da Grande Tribulação” (Ap 7:14). Dessa forma o sétimo selo não vem trazer a visão de eventos posteriores ao sexto selo, mas sim um aprofundamento, um entendimento maior do que ocorreu e foi mostrado ao longo dos seis selos.

Após essa visão dos seis selos que ocorrem ate o fim do capitulo 6, surge no capitulo seguinte a figura do “selo do Deus vivo”, este é exatamente o sétimo selo

No inicio do capitulo 8 do Apocalipse o sétimo selo é aberto e é dito, no primeiro versículo desse capitulo, que “um silencio de meia hora foi feito” , é durante esse período que João , arrebatado ás esferas superiores do mundo espiritual, é preparado silenciosamente, se concentrando para absorver as visões e sons que seriam trazidas pelas sete trombetas. As sete trombetas trazem o relato dos mesmos eventos relatados durante os seis primeiros selos, sendo que as ultimas três trombetas trazem os eventos descritos na Bíblia como “os 3 ais” (Ap 9:12) Do versículo 1 ao versículo 11 do capitulo 9 do Apocalipse é relatado o tocar da quinta trombeta e no versículo 12 é relatado que aquela quinta trombeta foi o primeiro “ai” e que ainda faltariam dois “ais” que são exatamente a sexta e sétima trombeta.

“Terminado assim o primeiro ai, eis que, depois dele, vêm ainda dois outros.” (Apocalipse 9:12)

A partir desse ponto se iniciam os eventos da sexta trombeta, equivalente a o segundo “ai” que são descritos por todo o resto do capitulo 9. A partir do capitulo 10 do Apocalipse, João recebe um pequeno livro diretamente de Jesus, que se apresenta como um anjo vigoroso rugindo como um leão e com o rosto resplandecendo como o Sol. Esse pequeno livro trazia os relatos mais pormenorizados dos eventos da sexta trombeta/segundo “ai”, os quais João deveria absorver profundamente, sentir no âmago do seu ser tudo que aqueles eventos trariam, justamente por esse motivo ele engole o pequeno livro e sente todo o amargor que aquelas informações sobre os eventos da Tribulação trariam. É explicado então a João que ele precisa fazer tudo aquilo, sentir de forma tão profunda aquelas informações devido a importância daqueles relatos que seriam de suma importância para humanidade, era de suma importância (urgente) que ele sentisse tudo aquilo para continuar profetizando:

“Toma e devora-o! Ele te será amargo nas entranhas, mas, na boca, doce como o mel. Tomei então o pequeno livro da mão do anjo e o comi. De fato, em minha boca tinha a doçura do mel, mas depois de o ter comido, amargou-me nas entranhas. Então foi-me explicado: Urge que ainda profetizes de novo a numerosas nações, povos, línguas e reis.” (Apocalipse 10: 9-11)

No capitulo 11, dos versículos 1 a 14 são relatados de forma mais pormenorizada os eventos da sexta trombeta/segundo “ai” , inclusive nesse capitulo João aproveita pra explicar de forma velada a historia ligada entre si do cristianismo e do judaísmo e sua ligação com Roma e os Estados Unidos . Esse capitulo é especialmente interessante pois mostra numa mesma visão cheia de simbolismos a queda de Roma, de Israel e dos Estados Unidos através de duas interpretações diferentes que não se anulam.

Nesse capitulo é dado o prazo para a queda completa dos Estados Unidos (Ap 11:9) e que o grande terremoto ocorreria exatamente lá (Ap 11:13), assim como no versículo 9, o mês esta no versículo 13. O primeiro “ai”(referente a quinta trombeta) como veremos nos capítulos posteriores desta obra, diz respeito a queda de Roma e do Vaticano, evento que é aprofundado no Apocalipse nos capitulos 13, 14, 16, 17 , 18. O segundo “ai” abordado nos capítulos 9 e 11 do Apocalipse , equivalente a sexta trombeta , trata do evento conhecido como Armagedon, um conflito cujo ápice global será curto e é representado pela luta entre judeus e cristãos do mundo ocidental contra os muçulmanos e boa parte dos povos do Oriente, representados pela China. No capitulo 11 do Apocalipse esse segundo “ai” termina com um grande terremoto nos Estados Unidos, que é o prenuncio do Big One, que ocorrerá 13 dias depois desse grande terremoto. O terceiro “ai” equivalente a sétima trombeta é narrado no Apocalipse capitulo 11, versículos 15-19, bem como durante a abertura do sexto selo (Apocalipse 6:12-17), é exatamente o mega terremoto, o Big One previsto para ocorrer na falha que percorre os estados da Califórnia e Nevada conhecida como falha de San Andréas . Esse mega terremoto ocorrerá 13 dias depois de um grande terremoto que também ocorrerá nos Estados Unidos e é esse terremoto, que é um prenúncio do Big One, que encerra o segundo “ai”/ sexta trombeta, para que 13 dias depois a sétima trombeta toque e o Big One ocorra.

Falta por fim compreender sobre o que seriam os eventos envolvendo as sete taças. No capitulo 15 do Apocalipse, João as vê pela primeira vez e afirma que essas taças são “os sete últimos flagelos, porque por eles é que se deve consumar a ira de Deus” (Ap 15:1). A ira de Deus está nos eventos da Grande  Tribulação, que compreende os três “ais” sendo o seu ápice , o ápice da Tribulação, o terceiro e ultimo “ai”. As sete taças são portanto um aprofundamento, uma visão mais minuciosa, que ocupa todo o capitulo 16 do Apocalipse, sobre os eventos conhecidos como os “três ais” que se correspondem a quinta, sexta e sétima trombeta , bem como corresponde a abertura do quarto, quinto e sexto selos.

De forma sintetizada temos então os seis primeiros selos representando os acontecimentos posteriores ao ano 100, até o ápice da tribulação . Quando é aberto o sétimo selo, são tocadas as trombetas. As sete trombetas falam de forma mais minuciosa sobre os mesmos eventos dos seis primeiros selos e ainda especifica que as ultimas três trombetas, que são a quinta, sexta e sétima trombeta contem respectivamente eventos denominados como três “ais”, que equivalem respectivamente ao quarto, quinto e sexto selo. Temos por fim as sete taças que são um relato minucioso dos três “ais” , sendo que o primeiro “ai” ocorrerá dentro do quarto selo (ascensão chinesa e vulcanismo no Etna que destruirá Roma e o Vaticano) e é equivalente a quinta trombeta, é relatado com ainda mais pormenores nos capítulos 13, 14, 16, 17 , 18.