12 de jun. de 2011

Os 7 Selos (parte I) : Os 4 Cavaleiros do Apocalipse

Cavalo de fogo, 4 cavalos do apocalipse, 4 cavaleiros do apocalipse

A interpretação dos selos, assim como de todos os versículos do Apocalipse pode ser encontrada no livro A Bíblia no 3º Milênio. O link com o resumo dos 27 capítulos distribuídos em 650 páginas do livro que está em promoção de 1 a 7 de setembro de 2013 por 49,33 está aqui:

http://www.clubedeautores.com.br/book/149168--A_Biblia_no_3_Milenio


Antes de iniciarmos a análise dos selos, necessitamos relembrar  o significado da simbologia dos 4 animais que João viu ao ser arrebatado :  AQUI 

Ao estudar os selos devemos diferenciar os cavalos dos cavaleiros. Os primeiros 4 selos apresentam 4 cavalos sendo montados por 4 cavaleiros. É importante fazer essa diferenciação como veremos na análise a seguir. Além disso, é importante entender o significado do ser que João vê e define como Besta, Dragão.

O Dragão é definido como a primitiva serpente. Jesus deixa claro que a serpente simboliza a inteligência quando diz que devemos ser simples como os pombos e inteligentes como as serpentes. Na inteligência estão as três capacidades básicas do homem: o instinto, o intelecto e o sentimento. Quanto mais primitiva for a inteligência, mais distante dos nobres sentimentos ela estará e mais próxima dos instintos ligados a materialidade e a antifraternidade ela estará. A besta e o dragão representam ,portanto, as principais instituições ou nações que em algum período da historia foram a representação máxima da antifraternidade, da ausência dos nobres sentimentos e do instinto assassino. Por isso a Bíblia diz que o 666 é número de homem, pois o que representa a Besta é vários homens de inteligência primitiva, o que define o instinto se sobressaindo ao intelecto e ao sentimento, o intelecto voltado para a prática do mal e o sentimento distante dos valores nobres e ainda preso ao excessivo materialismo. Dessa forma entendemos a passagem do Apocalipse sobre o 666:

“Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Besta, porque é número de homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13:18)

Vamos então analisar os sete selos:

 
Primeiro selo: o cavalo branco e seus dois cavaleiros

O cavalo branco, diferente dos demais 3 cavalos é um cavalo q representa o bem, pois representa o cristianismo primitivo ensinado por Jesus. Vemos isso em duas passagens do Apocalipse:

"Olhei, e vi um cavalo branco. O seu cavaleiro tinha um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo, e para vencer." (Ap 6:2)

“Vi ainda o céu aberto: eis que aparece um cavalo branco. Seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e é com justiça que ele julga e peleja. Seguiam-no em cavalos brancos os exércitos celestes, vestidos de linho fino e de uma brancura imaculada”. (Ap 19:11,14)

A diferença dessas duas passagens é que não temos o mesmo cavaleiro. No inicio da abertura dos livros do destino da humanidade, o primeiro selo que é o cavalo branco é a representação do cristianismo primitivo e original, mas está montado nele um cavaleiro com um arco e uma coroa. O arco aqui não é arco de arco e flecha, mas a representação do arco que emoldura o altar da maioria das Igrejas cristãs. Outro arco conhecido é o Arco dos Sinos do Vaticano. Ou seja, o cavaleiro tinha uma Igreja, e a coroa representa o próprio império romano, dessa união saiu vencendo e exterminando quem fosse contrario ao seu domínio, perdurando a IGNORÂNCIA aos ideais crísticos por toda a Idade Média, onde o conhecimento bíblico ficou restrito ao clero em mosteiros, com a população sendo manipulada segundo a vontade desses lideres religiosos. O cavalo branco representa, portanto, a religião corrompida e seu cavaleiro, que o controla, representam o exército romano aliado a Igreja.

Já após os acontecimentos descritos do derramamento das sete taças, ou seja, após os 3 “ais”, vemos o retorno do cavalo branco, mas agora montado pelo próprio Jesus (Fiel e Verdadeiro), o que demonstra o fim da velha Terra, com a Nova Terra (representada pela Nova Jerusalém) se iniciando, pois o cristianismo original e Verdadeiro volta nas rédeas do próprio Jesus.

Antes de o primeiro selo ser aberto vemos o primeiro dos 4 animais (Apocalipse 6:1) clamando em voz de trovão, pois no segundo selo é o segundo animal (Apocalipse 6:3), no terceiro selo é o terceiro animal (Apocalipse 6:5) e no quarto selo é o quarto animal (Apocalipse 6:7).

“O primeiro animal vivo assemelhava-se a um leão; o segundo, a um touro; o terceiro tinha um rosto como o de um homem; e o quarto era semelhante a uma águia em pleno vôo”. (Apocalipse 4:7)

“Depois, vi o Cordeiro abrir o primeiro selo e ouvi um dos quatro Animais clamar com voz de trovão: Vem! “ (Apocalipse 6:1)

O primeiro animal como vimos é representado pelo Leão (Apocalipse 4:7), que representa entre os 4 animais o homem que é pai, o líder, o chefe de família, exatamente o papel que a Igreja Romana iniciou no ano 325 com Constantino. Mas repare: é apenas um leão, não o leão da Tribo de Judá, não o Fiel e Verdadeiro. Dessa aliança entre a Igreja e o exército romano surgiu a primeira representação da Besta, que foi vista por Daniel, o profeta do Velho Testamento como um quarto animal poderoso, Besta que agiu em guerras e torturas como a “Santa” Inquisição, as Cruzadas, o Tribunal do Santo Oficio entre outras ações terríveis. Mas essa Besta, como veremos a seguir, depois de um tempo não será mais a representação máxima do primitivismo moral dos homens, pois o próprio João diz, já nos tempos da Grande Tribulação:

E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição”. (Apocalipse 17 : 11).

Aqui fica claro se tratar de Roma (representando a Besta), capital da Itália, que pertence ao G8, grupo dos 7 países mais ricos do mundo mais a Rússia.

Nada mais sensato do que representá-la como o Leão, o outro Leão que não é o Leão da Tribo de Judá. E isso fica claro em Apocalipse 13:2

“A Fera (Besta) que eu vi era semelhante a um leopardo” (Apocalipse 13:2)


Segundo selo: o cavalo vermelho e seu cavaleiro

Cavalo vermelho, cavaleiro vermelho do apocalipse

O cavalo vermelho simboliza as duas grandes guerras, seu cavaleiro é a Alemanha:

“Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo animal clamar: Vem! Partiu então outro cavalo, vermelho. Ao que o montava foi dado tirar a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.“ (Apocalipse 6:3-4)

As duas primeiras guerras globais do planeta, por isso é dito “foi dado tirar a paz da terra”, os homens realmente mataram uns aos outros e a grande espada representa exatamente os conflitos armados globais. A Alemanha nessa época foi a segunda representação da Besta, do primitivismo humano. E o 666 também aparece a ela associado. A letra “s” no grego é representada pelo símbolo “Sigma” que é a décima oitava letra do alfabeto grego, 18 é 6+6+6. O reich era simbolizado pela Suástica, que nada mais é do que dois “s” sobrepostos. A cor da bandeira da Suástica era vermelha e também aparecia no seu terrível hino aos alemães:

“Nós somos o exército da suástica,

Erguemos as bandeiras vermelhas

O trabalhador alemão nós queremos

Assim trazer para a liberdade."

Fica claro que o cavalo vermelho, segunda representação da Besta, é a Alemanha. O animal que clama na abertura desse selo é o bezerro, que simboliza o homem filho, no caso o filho do Leão, ou seja, veio dar continuidade aos horrores perpetrados pelo exercito romano associado à Igreja. E isso a própria história prova, pois Hitler se aliou a Mussolini, que por sua vez deu um território ao papado, através do tratado de Latrão, território esse hoje conhecido como Vaticano. O bezerro quando cresceu virou um touro, o touro quando vê o vermelho ataca, isso mostra todo o caráter furioso do touro (Alemanha) sendo impulsionado pelo vermelho (Suástica- Nazismo) a atacar. Eis a figura, a metáfora que João viu na abertura do segundo selo, referente às duas grandes guerras mundiais.

 
Terceiro selo: o cavalo preto e seu cavaleiro

Cavalo negro da morte, cavaleiro negro apocalipse, cavaleiro da morte

O cavalo preto simboliza o materialismo comercial e todas as desigualdades sociais dele provenientes, sintetizado no sistema capitalista de mercado, sustentado economicamente no petróleo, seu cavaleiro e principal símbolo são os Estados Unidos. Estamos atualmente vivendo a época do terceiro selo e muito em breve o quarto selo será aberto.

“Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!“ (Apocalipse 6:5-6)

O materialismo e a preocupação excessiva com as riquezas se refletem na balança e na troca comercial relatada no texto, ate como uma exploração, pois fica subentendido que o azeite e o vinho não são pagos, mas apenas o trigo e a cevada que são mais baratos, ou seja, abuso de poder. A cor preta simboliza não apenas o petróleo, que é o principal símbolo dessa economia, mas também simboliza o desconhecimento da luz. Esse animal é simbolizado pelo homem. O homem dos quatro animais relatados é o único que possui a razão, o intelecto desperto, isso denota a época atual, o auge da tecnologia, onde a razão fez a humanidade nos últimos 50 anos dar um salto tecnológico fantástico, mas também simboliza esse intelecto, essa razão na escuridão, simbolizada pela escuridão da cor preta, ou seja, o ser humano usando a tecnologia em beneficio do materialismo ao invés do crescimento espiritual (simbolizado pela luz). É exatamente isso que vimos os Estados Unidos realizarem, utilizando sua tecnologia para desenvolvimento de armas, bombas, perpetrando guerras e canalizando recursos financeiros pra fins bélicos. São eles a terceira representação da Besta. O materialismo, o amor ao dinheiro, o templo ao dinheiro (Wall Street) são também demonstrados no 666.

"e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Besta, ou o número do seu nome. Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Besta, porque é número de homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:17-18)

Se os Estados Unidos são uma representação da Besta, no caso a do materialismo comercial, o capitalismo, fica evidente que o seu nome é dinheiro e seu número o 666, expresso no valor desse dinheiro. Mas o valor atribuído ao dinheiro é o pior, pois é o símbolo do materialismo: o ouro. Dinheiro só tem lastro se tiver ouro para dar o valor a cédula ou papel moeda, ou seja, o valor do dinheiro se faz da especulação do valor de um simples metal e dessa especulação (capitalismo, bolsa de valores) é que se define quanto vale cada alimento, segundo os interesses dos governos e empresas particulares.

Certamente o profeta previu uma mudança radical no antigo sistema de moedas que possuíam seus valores relativos aos materiais usados. Com o avanço do sistema seriam criadas moedas, ou papéis-moedas obedecendo a certo padrão. Por isso o número 666 representa "a soma dos valores de um modelo de padrão monetário", imaginando-se que os algarismos romanos, padrão do Império dominante na época em que escreveu essas profecias, seria a base para tal modelo.

Neste caso as moedas teriam valores semelhantes ao padrão romano, ou seja, seriam simbolizados pelos algarismos romanos: I=1, V=5, X=10, L=50, C=100 e D=500. Soma: 666. Também se lendo no sentido inverso (sentido da leitura judaica) obtém-se 666 (DCLXVI).

De fato, somando-se estes valores (como um padrão monetário modelo) teremos o famoso número da Besta: 666. Foi mais uma "invenção" do homem em favor do materialismo consumista dos nossos dias. Sabemos q os números romanos são 7 (ainda falta aí o M q simboliza 1000), a representação do 666 apenas englobaria os 6 primeiros números romanos (o 6 na bíblia simboliza o homem), pois o 7 simboliza a perfeição da criação divina e o numero 1000 tem significado especial, sendo equivalente ao sétimo numero romano representado pela letra M. Além disso, dos 4 animais o animal associado aos Estados Unidos é justamente o homem (após o leão e o bezerro) e também é justamente esse um dos motivos do 666 ser número de homem.


Quarto selo: o cavalo amarelo / verde e seu cavaleiro

Mago negro do inferno, abadon, apolion, abadom, apoliom

Aqui temos uma interessante visão: a Bíblia católica coloca o quarto cavalo como amarelo e as versões protestantes como cavalo verde. Como veremos a seguir, ambas estão corretas.

“Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que clamava: Vem! E vi aparecer um cavalo esverdeado/ amarelo. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras” (Apocalipse 6: 7-8)

Muitos associam esse cavalo a peste, mas essa interpretação não é totalmente fidedigna, pois é dito que ele mata também pela “espada, fome e feras”, ou seja, não é são apenas pestilências. Esse quarto cavalo representa o inicio da época da Tribulação, a época dos 3 “ais” que também são relatados em pormenores durante as ultimas três trombetas e durante as sete taças. Justamente por esse motivo seu cavaleiro tem o nome de Morte. As cores do cavalo representam a aliança num futuro próximo entre os chineses ( a cor amarela advém do tom de pele da etnia han, a maioria entre os chineses) e a ala radical do mundo islâmico , que tem como cor símbolo exatamente o verde. Dessa união é que se iniciará a queda de Roma, o Armagedon com a derrota de Israel e por fim a queda dos Estados Unidos com o Big One, grande terremoto previsto por vários cientistas para ocorrer a qualquer momento na falha de San Andréas que percorre os estados americanos da Califórnia e Nevada. Simboliza também a Morte da Terra atual, mundo expiatório, para o nascimento através das “dores do parto” da Terra Regenerada.

Não é a toa que o animal que clama durante a abertura do quarto selo é a águia em pleno vôo, pois esse símbolo pode ser traduzido de diversas formas: o homem que após ser criado pelo pai (Leão), crescer (bezerro), se tornar adulto (homem), finalmente desencarna e conhece a realidade espiritual através da morte (águia em pleno vôo), pois será na abertura desse selo que se iniciará a Morte da Terra expiatória, pelas mãos do cavaleiro Morte, pelo homem que conhece a vida espiritual ao morrer simbolizado pela águia em pleno vôo. No entanto a águia em pleno vôo também simboliza o momento do ataque, que vem rapidamente dos céus até o chão, pois a águia ao atacar em pleno vôo é como um raio, um raio que vai do oriente ao ocidente como dizem as profecias:

“Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. Tudo isto será apenas o início das dores. Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade. Porque, como o relâmpago parte do oriente e ilumina até o ocidente, assim será a volta do Filho do Homem.” (Mateus capitulo 24)

Jesus em Mateus 24 descreve exatamente o auge do quarto selo, o qual ainda não chegamos no presente ano de 2011, fala em fome, peste, guerras exatamente a descrição do cavalo amarelo/verde. O “início das dores” e a “tribulação” se iniciam exatamente nesse quarto selo, antes da Grande Tribulação, o Ápice dos eventos, simbolizado por Jesus pela sua volta, ou seja, esse evento é que desencadeará a volta dos valores crísticos a Terra. E Jesus é claro: um sinal do céu, que percorrerá todo o planeta, sendo visto do oriente ao ocidente, aparecerá durante a Tribulação e será o sinal do Ápice, exatamente em 2036, é o asteróide Apophis, ele é que desencadeará o grande terremoto de San Andréas, trazendo dilúvio, terremotos, vulcanismo e a verticalização do eixo do planeta, dando a sensação de que as estrelas do céu estarão caindo, as potencias do céu mudando rapidamente de lugar em virtude desse movimento abrupto que elevará vulcões e oceanos, ceifando metade da vida dos encarnados segundo o próprio Jesus esclarece:

“Dois homens estarão no campo: um será tomado, o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo no mesmo moinho: uma será tomada a outra será deixada”. (Mateus 24:40-41)

Esse cavaleiro montado no cavalo amarelo tem poder sobre quarta parte da terra. China e a ala radical islâmica compõem 1 quarto da população do mundo (entorno de 1,7 bilhões de pessoas), além de ser a maioria esmagadora na Ásia, que pela contagem tradicional dos continentes seria um quarto do mundo, considerando os 4 grandes continentes. Eis o entendimento completo sobre os cavaleiros do Apocalipse.

Parte II/Final : AQUI



Comunidade Profecias 2036 no Orkut: http://www.orkut.com.br/Community?cmm=98634186

29 de mai. de 2011

Nostradamus e a Profecia sobre os Dois Sóis

Nostradamus, Leonardo da Vinci


A profecia de Nostradamus sobre os dois sóis é bem interessante de ser analisada, pois infelizmente ela vem sendo usada por alguns defensores da existência de "Nibiru" como um argumento profético que respalde tal teoria.

Centúria II Quadra 41

“La grand'estoile par sept jours bruslera,

Nuee fera deux soleils apparoir,

Le gros mastin toute nuit hurlera

Quand grand pontife changera de terroir”.



"A grande estrela brilhará por sete dias,

E a nuvem fará dois sóis aparecer:

O grande mastim uivará durante toda a noite,

Quando o grande Pontífice mudar de residência".


Está quadra está ligada a interpretação da carta a Henrique feita por Nostradamus onde ele fala do “grande mastim” e do “maior mastim de todos”:

“Depois desse grande cão, aparecerá o maior mastim que destruirá tudo, mesmo aquilo que já fora destruído antes dele, depois que as igrejas haviam sido restauradas no seu primeiro estado e o clero reposto em suas funções, depois espalhará o deboche e a luxúria e cometerá milhares de faltas.”

O grande cão é o terremoto do Etna, que possibilitará o Armagedon. O mastim é um cão enorme, ou seja, maior que o grande cão, e representa o terceiro “ai” do Apocalipse, o terremoto de San Andréas.

Nostradamus ainda fala que esse evento ocorrerá após a restauração no seu primeiro estado, ora o primeiro estado da Igreja cristã foi Israel, foi lá que surgiu o Cristianismo Primitivo que Roma transformou em Cristianismo romano no ano de 325.

Nostradamus fala portanto da profecia de Daniel sobre a restauração do Estado de Israel (profecia dos 70 períodos) e vai mais alem, dizendo que no período entre a restauração (1967) e a vinda do big one ( maior mastim) em 2036, no Cristianismo e na Terra Santa se espalhará o deboche e a luxúria, e milhares de faltas. Vale lembrar que o Estado de Israel foi CRIADO em 1948, mas sua RESTAURAÇÃO só ocorreu em 1967.

Mas voltemos a interpretação da referida quadra:

“A grande estrela brilhará por sete dias,

E a nuvem fará dois sóis aparecer:

O grande mastim uivará durante toda a noite,

Quando o grande Pontífice mudar de residência.”


A “grande estrela” é uma referência que realçará (brilhará) o céu por um período de “sete dias”. A grande estrela é uma referência ao Apophis que exercerá sua ação mais ostensiva no exílio planetário exatamente por 7 anos (os sete dias) entre 2029 e 2036 os anos das suas 2 passagens mais próximas da Terra.

O “brilho” está justamente na ação higienizadora do penúltimo (2029) e último exílio (2036), purificando a Terra e diminuindo a escuridão e as trevas com a retirada de espíritos recalcitrantes no mal.

A “nuvem” é uma referência a energia do cinturão de fótons, que possibilitará a aparição da contrapartida astral do Apophis materializada, nessa contrapartida estará toda a egrégora negativa da humanidade, essa egrégora será a responsável pela atração magnética dos espíritos que serão exilados.

Explosao Solar, Sol negro

Essa imensa egrégora é conhecida no meio espiritualista como Sol Negro, ou seja, o Sol Negro será retirado do planeta Terra no auge do processo exilatório em 2036 através da energia do cinturão de fótons e imantado ao Apophis, até porque seria inimaginável pensar no início de uma era de regeneração com uma fonte radioativa negativa dessas nas entranhas do planeta. É ele que representa o segundo Sol.


Sobre o Sol Negro: AQUI 

Nostradamus fala na Carta a Henrique em “grande cão” e “maior mastim” e nessa quadra fala no “grande mastim”. Nostradamus usa o termo cão e mastim como sinônimo dos dois grandes terremotos que irão ocorrer.

O mastim é uma raça de cão muito antiga, citada por diversos escritores como o “bom cão de guarda”, ou seja, aquele que avisa sobre a chegada do ladrão, o que nos remete a passagem de Mateus 24:

“Sabei que se o pai de família soubesse em que hora da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.” (Mateus 24:43)

“Eis que venho como um ladrão!” (Apocalipse 16:15)

E “o maior mastim” e “grande mastim” remetem a passagem do Apocalipse que fala sobre o maior terremoto de todos os tempos, o Big One:

“Depois vi o Cordeiro abrir o sexto selo; e sobreveio então um grande terremoto. O sol se escureceu como um tecido de crina” (Apocalipse 6:12)

“Houve, então, relâmpagos, vozes e trovões, assim como um terremoto tão grande como jamais houve desde que há homens na terra.” (Apocalipse 16:18)

A figura do ladrão, tanto em Mateus como em Apocalipse representa o Grande Dia do Senhor, como fica claro no último versículo do sexto capitulo do Apocalipse. O mastim uivar simboliza justamente a chegada do ladrão, ou seja, do Grande Dia, 24 de abril de 2036.

(*) Por fim a quadra relata a “mudança de residência do grande pontífice”, que define primeiro que Nostradamus considera esse papa, o último e sucessor de Bento XVI como um grande papa e também define que nesse grande evento de 2036 o papa irá desencarnar, ou seja, mudar de plano, de dimensão, da “residência” física para a espiritual.

(*) Atualização: A interpretação dessa quadra foi feita em maio de 2011. Posteriormente encontrei outra quadra de Nostradamus que mostra o tempo de duração do reinado do ultimo papa, Francisco, que segundo tal profecia de Nostradamus desencarnará em 2029 e não em 2036. Sendo assim, a quadra desse texto (C2Q41) fala da mudança de residencia do pontifice ou seja, seu desencarne, no início do período de sete anos da aparição do Apophis e não no seu final, ou seja, fala em 2029 e não em 2036. Eis a quadra (C5Q92) falando sobre o desencarne de Francisco em 2029:

Centúria 5 Quadra 92

"Depois que o trono real completar 17 anos
Cinco mudarão em tal termo de revolução
Depois será eleito um de mesmo tempo
Que dos romanos não será muito concordante"

O link a seguir mostra a interpretação dessa quadra, feita em 2013: O desencarne do papa Francisco em 2029 


Abaixo, os links com a interpretação da carta a Henrique (citada no post) e o link que mostra porque não existem provas científicas ou proféticas sobre a existência de Nibiru:

Interpretação da carta a Henrique II 

A questão Nibiru 


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