21 de nov. de 2011

Os Três Aspectos do Espiritismo

Preparação para uma nova encarnação dentro de Nosso Lar

Eu costumo dividir o Espiritismo em três aspectos básicos: a parte moral , contida no O Evangelho Segundo o Espiritismo (a mais essencial de todas, alicerçada nos ensinamentos morais de Jesus contidos nos 4 evangelhos bíblicos e comentada nessa obra pelos espíritos), a parte onde se ensina como exercer de forma segura a mediunidade embasada no O Livro dos Médiuns. Essas duas partes, embasadas nesses dois livros, são a base imutável do Espiritismo, da Doutrina dos Espíritos, pois sem a busca da reforma moral de atitudes e sem a busca do desenvolvimento mediúnico com segurança, responsabilidade e nobres objetivos certamente não se formarão bons médiuns. A terceira parte constitui o estudo das comunicações espirituais em si, na busca  do progresso moral e intelectual, para que assim se atinja o progresso espiritual e o melhor aproveitamento do espírito encarnado da oportunidade evolutiva que tem na presente encarnação terrestre. Nas cinco obras da codificação, o estudo dessas comunicações constitui o tema principal do O Livro dos Espíritos (base filosófica da Doutrina dos Espíritos), O Céu e o Inferno e A Gênese, sendo que na verdade essas três obras são a introdução ao estudo embasado nas comunicações mediúnicas, são, portanto, os tijolos que vão sendo acrescentados ao edifício espírita. Podemos observar claramente que dentre esses tijolos estão às obras de Chico Xavier e de vários outros médiuns.

Temos, portanto nas três partes: a busca pela reforma moral, o estudo da mediunidade e o estudo das comunicações mediúnicas. 

Allan Kardec imagem clássica, Hypolite Lion Denizard Rivail

Podemos observar isso em algumas passagens dos 5 livros da codificação e algumas do próprio Kardec:

"O Espiritismo é, pois, a doutrina fundada na existência, nas manifestações e no ensinamento dos Espíritos. Esta doutrina acha-se exposta de maneira completa no Livro dos Espíritos, em seu aspecto filosófico, no Livro dos Médiuns, em sua parte prática e experimental, e no Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu aspecto moral”. (O Espiritismo na sua mais simples expressão - Allan Kardec)

O verdadeiro espírita não é o que crê nas comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos Espíritos. De nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo”. (O Espiritismo na sua mais simples expressão – Allan Kardec)

"O Espiritismo, como doutrina moral, só impõe uma coisa: a necessidade de fazer o bem e evitar o mal. É uma ciência de observação que, repito, tem consequências morais que são a confirmação e a prova dos grandes princípios da religião; quanto às questões secundárias, ele as abandona à consciência de cada um”. (O que é o Espiritismo - Allan Kardec)

"O Espiritismo funda-se na existência de um mundo invisível, formado pelos seres incorpóreos que povoam o espaço e que não são mais que as almas daqueles que viveram na Terra, ou em outros globos, nos quais deixaram seus invólucros materiais. São os seres a que chamamos Espíritos, seres que nos cercam e incessantemente exercem sobre os homens sem que estes o percebam, uma grande influência" (O que é o Espiritismo - Allan Kardec)

"O Espiritismo tem por fim demonstrar e estudar a manifestação dos Espíritos, suas faculdades, sua situação feliz ou infeliz, seu futuro; em suma, o conhecimento do Mundo Espiritual." (O que é o Espiritismo - Allan Kardec)

"Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma maneira que as ciências positivas, isto é, aplica o método experimental. Fatos de ordem nova se apresentam que não podem ser explicados pelas leis, conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, partindo dos efeitos às causas, chega à lei que os rege, depois deduz as conseqüências e busca as aplicações úteis. O Espiritismo não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não se apresentam como hipótese nem a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; conclui-se pela existência dos Espíritos porque essa existência resultou como evidência da observação dos fatos; e assim os demais princípios. Não foram dos fatos que vieram posteriormente confirmar a teoria, mas foi a teoria que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. Rigorosamente exato, portanto, dizer que o Espiritismo é uma ciência da observação e não o produto da imaginação" ( A Gênese capitulo 1, item 14)

André Luiz sendo cuidado em Nosso Lar por Lisías, hospital astral

"O Espiritismo é, ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam essas mesmas relações”. (O que é o Espiritismo)

"Do ponto de vista religioso o Espiritismo tem por base as verdades fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma, a imortalidade, as penas e as recompensas futuras, sendo, porém, independente de qualquer culto em particular. Seu objetivo é provar àqueles que negam, ou que duvidam que a alma exista que ela sobrevive ao corpo e que sofre, após a morte, as conseqüências do bem e do mal que praticar durante a vida corpórea: o objetivo de todas as religiões”. (O Espiritismo na sua mais simples expressão - Allan Kardec)

"O Espiritismo, firmado no conhecimento de leis ainda não compreendidas, não vem destruir os fatos religiosos, mas torná-los mais aceitáveis, dando-lhes explicação racional. O que ele vem destruir são as falsas deduções daquelas leis, por erro ou ignorância”. ( Obras Póstumas - Allan Kardec)

"Assim, como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução”. Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve completa e explica em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir e preparar a realização das coisas futuras." (O Evangelho Segundo o Espiritismo capítulo 1, item 7)

Jesus de braços abertos em meio a multidão de humildes

Outra questão muito interessante é quanto ao entendimento de que o Espiritismo é uma religião. No sentido atual que vemos  ter se transformado a religião , baseada em liturgias, cerimônias sacerdotais e vestes especificas, certamente podemos dizer que o Espiritismo não é religião , mas caso apliquemos o sentido original da palavra religião , o religare, a busca da conexão do homem a sua essência interna ( espírito) para assim buscar sinceramente a evolução espiritual e Deus, então sim, podemos entender que no seu sentido original a palavra religião expressão o caráter da doutrina Espírita. Vejamos o que Kardec disse no discurso realizado na sociedade espírita de Paris em novembro de 1868 e publicado um mês depois na revista Espírita:

"Dissemos que o verdadeiro objetivo das assembléias religiosas deve ser a comunhão de pensamentos; é que, com efeito, a palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em sua acepção nata e verdadeira, é um laço que religa os homens numa comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças. O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu objetivo, é, pois, um laço, um laço essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito

Se assim é, perguntarão então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida senhores. No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos glorificamos por isto, porque é a doutrina que funda os elos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as mesmas leis da natureza. Porque, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Porque não há uma palavra para exprimir idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião pública”.

Kardec exprime muito bem nesse discurso que o Espiritismo não deve se ater a formulas que falem mais aos olhos ( exterior) do que ao espírito (interior). O caráter essencial do Espiritismo está na busca do intercambio mediúnico, para que assim novas informações dos espíritos amigos cheguem e enriqueçam a Doutrina dos Espíritos, no seu aspecto intelectual e moral, pois certamente há de se compreender que o conhecimento sobre o mundo invisível e dos espíritos também evolui, dessa forma torna-se impossível querer restringir o Espiritismo as obras do Pentateuco ou de alguns poucos médiuns. O próprio Chico Xavier foi muito combatido por muito espíritas quando lançou o livro “Nosso Lar” e até os dias de hoje muitos “espíritas” não aceitam as obras dele, considerando Andre Luiz e Emmanuel obsessores do saudoso médium. Esses “espíritas” são conhecidos na doutrina como os ortodoxos, por tentarem transformar o Pentateuco Espírita numa Bíblia imutável e Kardec no supremo papa infalível e "sacerdote mor" do Espiritismo.

Levando em conta o discurso de Kardec em 1868 e o sentido atual que as pessoas têm da palavra religião, podemos compreender que o Espiritismo é muito mais uma Doutrina nos dias de hoje, palavra que talvez se encaixe melhor, pois a religião no sentido original da palavra acabou por ser deturpado pelas práticas “religiosas” das Igrejas Cristãs, transformando o Cristianismo Primitivo de encontros e reuniões simples, em humildes casas (eklesia) ou ao ar livre, como os sermões de Jesus e dos apóstolos as mais diversas comunidades, transformados em cultos e cerimônias litúrgicas em templos suntuosos, com vestes especificas e uma preocupação muito maior com o culto material e cerimonial do que a busca sincera pela espiritualidade interior.

O Espiritismo em seu caráter é progressista, o progresso faz parte da sua essência filosófica, ou seja, as informações advindas do mundo espiritual estão em constante processo de evolução, ate porque o próprio mundo invisível e os espíritos que nele habitam também evoluem, progridem. Se os espíritos superiores não desejassem que novos conhecimentos da vida espiritual chegassem ao homem , não teriam dedicado um livro inteiro pra ensinar como se deveria realizar essa comunicação, entre espíritos encarnados e desencarnados. O Espiritismo deve, portanto, evoluir sempre, mantendo sua base moral alicerçada no evangelho de amor de Jesus e mantendo sua base de estudos mediúnicos alicerçados no O Livro dos Médiuns, mas jamais deve engessar o conhecimento do mundo espiritual aos 5 livros do Pentateuco Espírita ou de meia dúzia de médiuns considerados espíritas. 

Ghost do outro lado da vida: a despedida, Patrick Swayze

O Espiritismo, doutrina dos espíritos, é o conhecimento básico da vida espiritual paraa todas as pessoas, pois todos são médiuns em menor ou maior grau e assim como as pessoas devem evoluir, deve também evoluir na sua estrutura de informações e conhecimentos a cerca da vida espiritual, dos espíritos e das colônias espirituais. A codificação não detém toda a verdade a cerca do mundo dos espíritos, mas tão somente a base, o pilar fundamental, que deve ser cuidado e inclusive reparado, para que o edifício onde está alicerçada a Doutrina Espírita permanece sempre firme, forte e, sobretudo, atualizado, evoluindo constantemente.

Kardec acentua esse caráter progressista:

"O Espiritismo, caminhando com o progresso, não será jamais ultrapassado, porque se novas descobertas lhe demonstrarem que estava no erro sobre um ponto, modificar-se-á sobre esse ponto; se uma nova verdade se revela, ele a aceita." (A Gênese, página 44 ou 45 dependendo da edição)

"Os Espíritos, por força da diferença existente em suas capacidades, estão longe de estar individualmente na posse de toda a verdade" (Revista Espírita 1864)

"A doutrina não foi de forma alguma ditada integralmente." (A Gênese capítulo 1, item 13)

"Não se contentem em dizer que isso não é assim, pois seria muito fácil; provem, não pela negação, mas pelos fatos, que isso não existe que nunca foi e não pode ser; se não existe, digam, sobretudo, o que haveria em seu lugar" (O Livro dos Espíritos, conclusão, item 5)

"Qual é o homem que pode gabar-se de possuir tudo, quando o círculo dos conhecimentos cresce sem cessar, e as idéias se retificam a cada dia?" (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 15)

"O Espiritismo não coloca como princípio absoluto senão o que está demonstrado como uma evidência, ou o que ressalta logicamente da observação.” (A Gênese, capítulo 1, item 55)

"Quem creia que tudo em nós não é só matéria, é Espiritualista, o que não implica, de nenhum modo na crença nas manifestações dos Espíritos. As manifestações espíritas são produzidas pela ação dos Espíritos sobre a matéria. – A moral espírita decorre do ensinamento dado pelos Espíritos. – Há espiritualistas que ridicularizam as crenças espíritas." ( O Livro dos Médiuns, capítulo 32, Vocabulário Espírita)

"Espiritualismo: Diz-se no sentido oposto ao do materialismo. Crença na existência do espírito, que existe outra coisa em si além da matéria. O espiritualismo é a base de todas as religiões." ( O Livro dos Médiuns, capítulo 32, Vocabulário Espírita)

Kardec em Obras Póstumas diz o que é Espírita:

"É Espírita, todo aquele que crê na;

- Pluralidade de existências;
- na pluralidade de mundos habitados;
- na transmigração das almas (espíritos);
- nas Leis de Causa e Efeito
- na reencarnação como justiça divina;
- e sob essa ótica pautar a sua reforma íntima.


Ou seja, todo aquele que crê nos itens acima e crê também  na manifestação dos Espíritos (comunicação com os desencarnados através da mediunidade) é um Espírita.

De posse dessas informações, que todo o espírita busque estudar, analisar, conhecer, comparar os diversos conhecimentos da espiritualidade que chegam através de vários médiuns, não apenas os considerados espíritas e suas obras, como o Pentateuco Espírita ou os livros de Chico Xavier, mas também as informações que chegam através da Umbanda, da Apometria, de Ramatís, pois todo médium que milita junto a espiritualidade buscando desenvolver com segurança sua mediunidade nas bases do O Livro dos Médiuns e sobretudo busca esse intercambio com nobres motivos, não pode ser considerado “não espírita”. Já está mais do que na hora da Doutrina dos Espíritos quebrar as barreiras e separatismos criados pelos homens, pois os espíritos superiores trabalham, ajudam, e utilizam os médiuns independente se alguém os nomeia “espíritas”, “apômetras” ou “umbandistas”. Já está mais na hora de cada pessoa assumir a busca pelo conhecimento espiritual, não delegando isso a entidade ou federação, pois o controle universal do ensino dos espíritos cabe única e exclusivamente a cada pessoa, na própria busca interior pela evolução intelectual e moral desejando a evolução espiritual:   

Terceiro olho iluminado, chacra ajna em luz, chakra entre os olhos

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo 17, item 4 - Os Bons Espíritas)
  

16 de nov. de 2011

Chacras Planetários, Pirâmides Astrais, Portais, Teoria da Terra Oca (Parte III / Final)

Teoria da terra oca, explosão da magnetosfera nos polos, energia



Parte II : AQUI 

Não é novidade que o principal símbolo chinês é o dragão. Segundo o aclamado sinólogo John King Fairbank, autor de “China, uma nova história” entre o período de 50 mil a 12 mil antes de cristo, na China já existiam culturas locais que faziam roupas com pele de animal, com grupos estruturados de família e religião. Foram encontrados por historiadores alguns potes de argila, datados dessa época, com desenhos de dragões, o que seria a primeira representação desses seres. Como já explicado no texto sobre a queda da Atlântida, os brancos da Atlântida buscaram aliança com os dragões no confronto com os vermelhos. Interessante notar que foram descobertas múmias loiras extremamente altas (mais de 2 metros) na bacia de Tarim, na China, datando de aproximadamente 2 mil anos. Isso mostra que muitos dos atlantes brancos que sobreviveram ao afundamento da Atlântida e ao conflito entre os dois povos chegaram até a China. Existem inclusive relatos históricos na China, datados de mil a.c.  contando que chineses combateram homem brancos de elevada estatura na antiguidade. Considerando que boa parte dos sobreviventes da civilização atlante branca tenha chegado a Europa na península balcânica, não seria improvável terem ido até a China. Isso explica de certa forma como a figura  simbólica dos dragões permaneceu viva na mente da civilização chinesa.

Outra questão interessante envolve a Estátua da Liberdade. Em 1912 foi gravado um soneto numa placa de bronze no pedestal da Estátua. O soneto chama-se  “The New Colossus” que contém os seguintes trechos: “Pois eu ergo o meu farol junto ao portal dourado”

O farol é simbolizado pela tocha, que está no cume, no ponto mais alto, no portal que interage com o topo da pirâmide astral que envolve a estatua da liberdade.

Piramide astral envolta da Estatua da Liberdade

Como podemos ver na figura acima, existe uma pirâmide astral exatamente na Estátua da Liberdade, o que não é de se espantar, pois vários símbolos egípcios existem no território americano: o touro de bronze em Nova York relembrando o culto ao deus Ápis, a Esfinge e a pirâmide existentes no deserto de Las Vegas e a própria civilização americana, em boa parte espíritos que reencarnaram no Antigo Egito, no Império Romano e na Alemanha da primeira e segunda guerra e também na antiga civilização branca da Atlântida. 


Boa parte daqueles espíritos está encarnada hoje no território americano, em Israel, na China e Japão, enquanto que boa parte dos remanescentes da civilização vermelha está distribuída pela Rússia, oriente médio  Índia e Caribe (sobretudo Cuba).

Outra questão curiosa com relação aos portais, sobretudo os menores, que estão presentes em centros de força menores, é que são eles o elo de ligação entre as zonas umbralinas e o plano astral que está na contrapartida da superfície terrestre. 


Essas entradas astrais menores, que unem as zonas mais superficiais com as profundas do astral (superfície e umbral) são controladas por milícias umbralinas e exatamente dali é que espíritos ainda ligados a matéria saem do umbral e vem até a superfície realizar processos de obsessão e vampirização. Obviamente que negócios com as milícias trevosas nunca são de graça, e até mesmo os espíritos falidos viciados em fluidos da matéria precisam pagar um "imposto" para poderem utilizar esses portais, esse imposto é uma pequena cota dos fluidos mentais e ectoplasmáticos que eles sugam de suas vítimas.

Os dois maiores portais energéticos estão situados nas zonas polares do planeta e são controlados pelos guardiões a serviço do Cristo Planetário. É através desses dois extremos, a fronteira que delimita o plano físico e etérico, que circula o mecanismo mais importante de purificação das energias negativas do planeta Terra, onde elas são limpas e devolvidas a malha magnética terrestre. Os fluxos energéticos que saem e entram por essas duas extremidades vão até o Sol Central do planeta Terra. Esse Sol Central é o centro consciencial do Cristo Planetário, que utiliza o planeta Terra em todas as suas dimensões como um “corpo” por onde age energeticamente. Nesse centro de energia, esse Sol Central é que mantém o movimento constante do núcleo sólido do planeta, formado por níquel e ferro.

Vale ressaltar que o Sol Central é totalmente oposto ao Sol Negro. O Sol Negro, egrégora mental criada pelos dragões, está no núcleo liquido, milhares de kilometros acima do núcleo central. Já o Sol Central, que nada mais é do que o centro da consciência do Cristo Planetário necessita dessa imensa quantidade de calor e energia para poder agir diretamente sobre a estrutura planetária, de forma a se manter conectado a todos os planos que envolvem o planeta Terra através de um ponto mais materializado, que é justamente o núcleo sólido.

Interior da Terra da superficie ao nucleo, manto, litosfera, placas tectonicas

O campo de força que surge a partir daí, conhecido como magnetosfera terá um papel de extrema importância no processo de exílio planetário e purificação da Terra como já  explicado nesse outro POST

Quando esse processo de purificação estiver completo (como descrito no link acima), as pirâmides astrais voltarão a ser utilizadas para fins nobres, sobretudo como peças fundamentais no processo de sutilização da matéria da terceira dimensão, bem como na própria reativação das pirâmides físicas do planeta.

Piramide astral de quartzo e luz, raio azul, luar azulado, conexão

A própria pirâmide de Keops era originalmente toda coberta com pedra calcária para captar melhor a luz solar e tinha em seu topo uma imensa pedra de ouro maciço que era carregada energeticamente todos os dias com energia astral e distribuía essa energia para toda a pirâmide e todas as escolas iniciáticas ligadas de alguma forma aos sacerdotes daquela pirâmide. 


O mesmo ocorria na grande pirâmide atlanteana, só que ela era coberta com cristais de quartzo e em menor quantidade com ametista, para favorecer o contato direto com os planos superiores através dos chacras frontal e coroa e em seu topo possuía uma imensa pedra de orichalco, que no auge do dia, quando o Sol estava em seu ponto máximo, ficava como que em estado líquido , despejando gotas de energia puríssima por todo o ambiente. O anoitecer na Atlântida, na época de ouro, não era negro como o breu que vemos hoje em dia, mas em um tom violeta que ia lentamente tomando o azul quando a noite chegava e que apenas escurecia com o passar das horas até que se chegasse o novo dia.

Flores de luz com o céu violeta na Atlântida, Kagaya, arte digital

Todas essas análises explicam em boa parte a teoria da terra oca, apenas sob um novo prisma, explicando o que é e como age o Sol Central e porque existem tantos relatos inusitados sobre a região dos pólos. Willian Reed, em seu livro "Phanton of the polos" (Fantasma dos Pólos) , publicado em 1906 , reúne a primeira compilação de evidências científicas, baseadas nas narrativas dos exploradores árticos . 

São suas afirmativas: “Os pólos há tanto buscados são fantasmas. Há aberturas nas extremidades norte e sul. No interior estão grandes continentes, oceanos, montanhas e rios. É evidente a vida vegetal e animal neste novo mundo, que é provavelmente povoado por raças desconhecidas dos moradores da superfície da terra ."

Reed chama a atenção para o fato de não ser a terra uma esfera perfeita, e sim achatada nos pólos, e que começa a se achatar quando se aproxima dos hipotéticos pólos norte e sul. Assim, os pólos, estão na realidade no ar, dada a existência ali das aberturas. Daí o comportamento estranho da bússola nas altas latitudes. Ele narra os acontecimentos dos navegadores Peary e Cook nas proximidades das latitudes 70 e 75 graus. É nessa latitude que a terra principia a se curvar para dentro. Foi observado também que em latitudes próximas de 90 graus, a bússola sofre a tendência de apontar sua agulha verticalmente (perpendicularmente ao seu plano).

Esses locais são na verdade grandes portais, situados no plano etérico e que servem de intermediários entre o físico e astral. Esses exploradores enxergaram uma realidade que não pertencia ao plano físico, mas sim ao plano astral, justamente por terem adentrado esse grande portal de energia. Fato semelhante ocorreu durante os anos em que a Atlântida se materializava (sempre que uma Era de Ouro chegava ao fim), ficando no limiar entre o etérico e físico, sendo percebida por navegadores de outros continentes como uma terra mais etérea , aos quais eles podiam ter contato direto quando entravam na área de atuação do portal que envolvia toda aquela região.

Outras declarações impressionantes são do vice almirante Richard Byrd da marinha americana. Ele voou por 2.730 e 3.690 quilômetros, respectivamente, através dos Pólos Norte e Sul, para as terras geladas e cercadas de neve do outro lado, cuja geografia é razoavelmente bem conhecida.

Seria incompreensível que ele fizesse tal declaração referindo-se a este território no outro lado dos Pólos, como "o grande desconhecido". Igualmente, não teria ele razão para usar a expressão "Terra de Eterno Mistério". Byrd não era um poeta e o que descreveu foi o que observou do seu avião. Durante o seu vôo ártico, de 2.730 quilômetros, além do Pólo Norte, ele informou pelo rádio que viu embaixo não gelo e neve, mas áreas de terra, constituídas de montanhas, florestas, vegetação, lagos e rios e, na vegetação rasteira, um estranho animal, parecido com o mamute encontrado congelado no gelo do Ártico. Evidentemente, tinha entrado numa região mais quente do que os territórios cercados de gelo que se estendem do Pólo até a Sibéria.

Muitos desses mistérios certamente serão elucidados por completo após o término do exílio planetário. Até lá, a fascinante busca pela verdade continua....