21 de jul. de 2012

O Anjo Gabriel e o Apocalipse

São Tiago Menor/Tiago o Justo, apóstolos, discípulos

Nesse post trarei a interpretação completa do primeiro capítulo do Apocalipse, o livro da Revelação. Mas antes dessa análise, vamos saber afinal, quem é o anjo Gabriel? Ele é uma dos protagonistas do Cristianismo Primitivo e na elaboração do livro da Revelação

Antes de tudo é importante diferenciar o Arcanjo Gabriel do anjo Gabriel, essa explicação eu coloquei na fanpage nesse link: AQUI 


O anjo Gabriel é descrito pela primeira vez no livro de Daniel no Velho Testamento, posteriormente em Lucas, evangelho sinótico do Novo Testamento e depois no Alcorão. São três descrições da mesma entidade  angélica.

No livro de Daniel, o anjo Gabriel é relatado como “um ser de forma humana” (Daniel 8:15) deixando claro tratar-se de entidade angélica, pois se fosse entidade arcangélica não teria perispírito e muito menos forma humana.

Séculos depois Gabriel é responsável por anunciar a vinda de João Batista a seu pai, Zacarias (Lucas 1: 11-19), informando que este espírito era a reencarnação de Elias (Lucas 1:17), e também viria a anunciar , 6 meses depois, a vinda de Jesus para sua mãe Maria (Lucas 1:26-36). Gabriel é aqui relatado claramente como um anjo:

“Apareceu-lhe então um anjo do Senhor” (Lucas 1:11)

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré” (Lucas 1:26)

Ou seja, a entidade que apareceu anunciando a vinda de Jesus e João Batista não era um arcanjo, mas sim um anjo, o mesmo anjo que apareceu pra Daniel séculos antes no Velho Testamento.

Gabriel poucos anos depois de anunciar a vinda de João Batista e Jesus, reencarnou como filho de Maria e José e irmão de Jesus e Judas Tadeu. Ficou conhecido nas escrituras como Tiago Menor (Justo), autor do livro de Tiago contido no NT (daí o seu nome Tiago o Justo, pois seu evangelho prega a justificação da fé em Jesus através das obras de caridade).

João Evangelista e Tiago Menor (este último Gabriel encarnado) foram os discípulos mais ligados a Jesus, e coube a Tiago Menor a liderança do Cristianismo Primitivo após a morte de Tiago Maior (que era mais velho que Tiago Menor, além de ser irmão de João Evangelista). Essa ligação entre o discípulo amado e Tiago Menor (Gabriel encarnado) foi decisiva para a escolha de Gabriel para uma importante missão.

Tiago Menor (Gabriel reencarnado) foi o líder do Cristianismo primitivo do ano 44 ao ano 62, quando foi assassinado. Poucos anos depois é ele, Tiago Menor (Gabriel) que é enviado a ilha de Patmos como o mensageiro (anjo) de Jesus para ajudar João Evangelista a compreender melhor as visões que teria em desdobramento e relataria no livro da Revelação, também conhecido como Apocalipse. Ou seja, Gabriel continuava a tarefa que realizou com o profeta Daniel, já que João Evangelista era Daniel reencarnado.

Vejamos a semelhança das narrativas:

“Revelação de Jesus Cristo... Ele, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João” (Apocalipse 1:1)

“Dirigiu-se então em direção ao lugar onde eu me achava. À sua aproximação, fiquei apavorado e caí com a face contra a terra. Enquanto falava comigo, desmaiei, com o rosto em terra. Mas ele tocou-me e me fez ficar de pé.”. (Daniel 8:17-18)

“Ao vê-lo, caí como morto aos seus pés. Ele, porém, pôs sobre mim sua mão direita” (Apocalipse 1:17)

“Voltei-me para saber que voz falava comigo. Alguém semelhante ao Filho do Homem, vestindo longa túnica até os pés, cingido o peito por um cinto de ouro.” (Apocalipse 1: 12-13)

“Seus olhos eram como chamas de fogo. O seu rosto se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força” (Apocalipse 1:14-16)

“Levantando os olhos, vi um homem vestido de linho. Cingia-lhe os rins um cinto de ouro. Seu rosto brilhava como o relâmpago, seus olhos, como tochas ardentes, seus braços e pés tinham o aspecto do bronze polido” (Daniel 10:5-6)

O anjo que aparece para Daniel e João Evangelista é o mesmo espírito, um anjo com forma humana, porém era também semelhante a Jesus (O Filho do Homem).

Pelos relatos dos historiadores, podemos observar que Tiago Menor (uma das encarnações de Gabriel) era de forma impressionante muito parecido com Jesus. Contam as “Lendas Douradas” escritas por Voragine (bispo de Gênova) que Tiago Menor era tão parecido com Jesus, que o beijo dado por Judas Iscariotes no jardim do Getsêmani foi justamente para diferenciar Jesus de Tiago Menor, evitando que os soldados romanos prendessem o homem errado.

A ligação grande que existia entre Gabriel e Jesus, assim como com João Evangelista, fez com que  Gabriel/Tiago Menor fosse o escolhido pra ser o intermediário entre João Evangelista e Jesus e auxiliasse no processo de desdobramento do discípulo amado (eventos que narrarei em profundidade em futuro livro que pela riqueza de detalhes não cabem nesse post)

O livro do Apocalipse, também conhecido como o livro da Revelação, relata as visões proféticas que João Evangelista, já em avançada idade, vislumbrou na ilha de Patmos. Essas visões estão intimamente ligadas não apenas as profecias que Jesus fez nos quatro evangelhos, mas também as profecias do VT, sobretudo as de Daniel, que inclusive são relembradas por Jesus quando o Rabi da Galiléia profetizava. O personagem principal do Apocalipse é o Cristianismo Romano, religião que surgiu como substituta do Cristianismo Primitivo.

Os personagens principais ligados ao Cristianismo Romano são Roma, a Igreja Católica, o papado e por fim o Vaticano. Praticamente todos os eventos descritos no Apocalipse possuem ligações com esses personagens. São denominados personagens visto que são representados na narrativa por objetos, animais ou de outras formas. No próprio capitulo um, a Igreja aparece sendo representada como um castiçal. Na seqüência dos próximos capítulos do Apocalipse, ela será representada de várias outras formas. As 7 cidades onde estavam as 7 Igrejas da Ásia na época que João esteve em Patmos, estavam sob domínio Romano. As sete Igrejas da Ásia, portanto, representam as Igrejas de Roma e mais posteriormente, irão representar as 7 fases do Cristianismo.

João foi preparado pra essa experiência, um desdobramento consciente descrito como um arrebatamento, por um espírito que tinha ampla sintonia espiritual tanto com o próprio João como também com Jesus, isso era necessário pois João apesar de alma iluminada precisaria de amplo suporte pra, mesmo encarnado, ser levado as altas esferas espirituais e captar com clareza o que precisava descrever futuramente na Revelação, assim como ter lucidez pra tentar descrever visões de equipamentos e situações sem qualquer paralelo com sua época, afinal como ele descreveria imensas torres, caças supersônicos, tanques de guerra ou a própria visão no plano mental do Cristo Planetário e seus 7 principais prepostos arcangélicos com a linguagem e o conhecimento que tinha naquela época? Tanto o local, a ilha de Patmos, que era uma ilha prisão, distante do burburinho e da efervescência de Roma como a avançada idade de João (que naturalmente causavam um afrouxamento natural dos laços fluídicos do perispírito com o corpo físico) foram detalhes milimetricamente calculados para que João pudesse captar e decodificar da melhor maneira possível as informações que acessaria durante o desdobramento/arrebatamento.

João Evangelista na ilha de Patmos escrevendo o Apocalipse

Vamos então descobrir os significados e entender as “chaves” contidas no primeiro capítulo do Apocalipse:

“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as {coisas} que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,” (Apocalipse 1:1)

“Anjo” tem dois significados usuais na Bíblia: “mensageiro” ou “espírito”. Nesse caso, significa “mensageiro”, ou seja, Jesus enviou um mensageiro para ajudar João nas visões que ele começaria a vislumbrar. Certamente esse mensageiro teria que ser alguém ligado aos ideais do Cristianismo Primitivo e que tivesse afinidade com João Evangelista.

Do versículo 4 ao 8, esse mensageiro fala em nome de Jesus à João. Isso fica claro no versículo 6, quando ele assim diz:

“e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!” (Apocalipse 1:6)

E fez reis eu (o mensageiro) e você (João) para aquele que é Deus e Pai de Jesus, a ele Jesus, a luz e o poder para todo sempre, que assim seja. Jesus fez reis e sacerdotes exatamente os apóstolos. Podemos também reparar uma pista interessante:

“João às sete igrejas que estão na Ásia: a vós, graça e paz da parte daquele que é, que era e que vem da parte dos sete Espíritos que estão diante do seu trono” (Apocalipse 1:4)

Alguém que vem da parte dos 7 Arcanjos, que são conhecidos pelos nomes de Miguel, Rafael, Gabriel, Uriel, Fanuel, Zaraquiel e Simiel, ou seja, é um ser angélico que pertence à falange de algum desses Arcanjos.

“e da parte de Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue” (Apocalipse 1:5)

O mensageiro diz que vem da parte de Jesus e diz que Jesus ama tanto a João como também ao mensageiro, anulando qualquer possibilidade de que esse mensageiro fosse o próprio Jesus.

Temos a primeira pista de quem seria esse mensageiro no versículo 9:

“Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.” (Apocalipse 1:9)

João fala que é irmão e companheiro na aflição, por causa do testemunho de Jesus Cristo. “Irmão” denota uma profunda ligação entre João e esse mensageiro, que já sabemos ter sido um dos apóstolos.

“Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,” (Apocalipse 1:10)

João realiza uma projeção astral, ou seja, seu espírito é retirado do corpo físico e levado aos céus onde começaria a ter as visões nítidas dos acontecimentos futuros. A grande voz que ele ouve é a voz do mensageiro enviado por Jesus, que o ajudou a realizar o fenômeno de projeção astral.

“que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-{o} às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;” (Apocalipse 1:11-12)

O mensageiro enviado por Jesus é alguém que obteve o direito de retornar para ajudar as 7 Igrejas, certamente foi um apóstolo que após a morte de Jesus participou ativamente na disseminação do Cristianismo primitivo. Os castiçais de ouro são as Igrejas, segundo esclarecimento do próprio mensageiro feito em Apocalipse 1:20

“O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.” (Apocalipse 1:20)

Essas 7 Igrejas representarão posteriormente as fases do Cristianismo.

Mapa com a localização da ilha de Patmos


“e, no meio dos sete castiçais, alguém semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro.” (Apocalipse 1:13)

O mensageiro enviado por Jesus era alguém que foi um apóstolo, que liderou o cristianismo primitivo e ainda tinha aparência semelhante a Jesus (Filho do Homem)

Vamos então descobrir quem era esse mensageiro enviado por Jesus. Na época que Jesus era vivo, três apóstolos andavam constantemente com Jesus: João Evangelista, Pedro e Tiago Maior, que era irmão de João Evangelista. Tiago o Maior foi o líder do cristianismo primitivo até a data da sua morte, no ano 44. A partir desse momento, quem assumiu a liderança do cristianismo primitivo foi Tiago Menor, também conhecido como Tiago o Justo, autor do livro de Tiago que está no Novo Testamento. Sua liderança foi do ano 44 até o ano de 62 e foi ele que comandou o primeiro concílio das Igrejas cristãs primitivas em Jerusalém, fato narrado em atos dos apóstolos e que ocorreu no ano de 54 (alguns estudiosos apontam para o ano de 49). Dados históricos e bíblicos esclarecem esse fato:

Flávio Josefo na obra “Antiguidades Judaicas” narra que um homem chamado Tiago assumiu a liderança da Igreja de Jerusalém após a partida de Pedro. Quando Pedro partiu após o Concilio (ano 49 ou 54), Tiago Maior já estava morto, o que coloca o líder da Igreja de Jerusalém e por conseqüência, do movimento cristão primitivo, nas mãos de Tiago Menor (O Justo).

Eusébio de Cesaréia relata que foi um apóstolo que liderou a comunidade cristã primitiva por um período de 18 anos. Ora, da morte de Tiago Maior no ano 44 até a morte de Tiago Menor, o Justo, em 62 são exatos 18 anos. Temos ainda mais provas de que no ano de 62 quem morreu foi Tiago o Justo e elas estão nos apócrifos de Nag Hammadi:

1Apocalipse de Tiago: É um texto gnóstico encontrado em Nag Hammadi, que mostra um dialogo entre Tiago o Justo e Jesus, e afirma que ambos são irmãos.

2Apocalipse de Tiago: Narra o apedrejamento de Tiago, que ocasionou a sua morte.

A própria Bíblia afirma que Tiago Menor era irmão de Jesus:

“Não é ele o carpinteiro, filho de Maria, o irmão de Tiago, José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs ? E ficaram perplexos a seu respeito” (Marcos 6:3)

Ora, se Tiago Menor era irmão de Judas Tadeu e Jesus e, além disso, Tiago o Justo era irmão de Jesus como narra o apócrifo de Nag Hammadi, fica claro que Tiago Menor e o Justo são a mesma pessoa. Tiago Menor recebeu o nome de “Justo” por defender a fé justificada em obras, tema amplamente relatado no seu livro do Novo Testamento, o livro de Tiago.

O mensageiro enviado por Jesus para ajudar João a decifrar as visões que ele teria em Patmos era o líder morto da Igreja cristã primitiva em Jerusalém, considerado o primeiro líder, pois foi quem dirigiu o primeiro concilio das igrejas cristãs primitivas em Jerusalém, poucos anos após a morte de Tiago Maior. Tiago Menor, também conhecido como o Justo, foi, portanto o primeiro e último líder da Igreja Cristã primitiva, que depois de sua morte se desmembrou em alguns grupos sem uma liderança única e coesa, até que em 325, no Concilio de Nicéia, Roma resolve transformar o cristianismo em religião oficial do império, adulterando muitos dos postulados do cristianismo primitivo, e criando assim o Cristianismo Romano, que perseguiria os dissidentes “hereges” por mais de mil anos, culminando com o massacre dos cátaros, quase mil anos após o Concilio de Nicéia, colocando fim ao ultimo reduto de cristãos primitivos que ainda sobrevivia.

Já sabemos quem é o mensageiro (anjo) que aparece no meio das sete Igrejas de ouro (os sete castiçais de ouro que são Igrejas, relatado em Apocalipse 1:20). Vamos analisar agora a forma como ele aparece para João:

“E a sua cabeça e cabelos {eram} brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas. Ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto {era} como {o} sol, {quando} na sua força resplandece. E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último” (Apocalipse 1:14-17)

A visão é muito significativa, João demonstra muito medo e cai aos pés da imagem que vê. Tiago diz para João não temer, pois ele é o primeiro e o último, uma referência a liderança do primeiro concílio da comunidade cristã primitiva, a primeira e a última. Mas essa informação “eu sou o primeiro e o último” possui um significado mais amplo: Tiago aparece com uma forma diferente, olhos de fogo, pés de latão, voz de muitas águas como uma tempestade, uma espada enorme saindo da boca.

Os olhos como uma chama de fogo simboliza o período que a Igreja a tudo controlava e queimava literalmente os “hereges”,

Seus “pés” representam a sua base, feita como uma armadura (os exércitos das cruzadas e das guerras), a “espada que saia da sua boca” simboliza as ordens vindas da Igreja para combater com a espada todos que fossem contrários aos seus interesses, oq ocorreu por mais de mil anos, desde a fundação da Igreja Romana por Constantino nos idos de 325 ate o massacre dos cátaros, quase mil anos depois.

João enxergava naquela visão algo medonho encobrindo a imagem de Tiago, que representava a Igreja Romana sobrepujando a figura do líder dos cristãos primitivos. Dentre as adulterações feitas pelo Cristianismo Romano, uma delas foi colocar Pedro como o primeiro papa. Essa imagem que aparecia sobre Tiago relata também isso: a imagem era a primeira e a última, ou seja, assim como Pedro foi o primeiro papa (título criado pelo Cristianismo Romano, que sequer existia no Cristianismo primitivo), também Pedro será o ultimo papa, aliás, uma profecia de São Malaquias relata justamente isso: o último papa será “Pedro Romano”.

Tiago, portanto, está no meio das 7 Igrejas que liderou entre o ano de 44 e 62, mas também se mostra a João com imagens sobre ele, para mostrar o poder da Igreja Romana e seu controle posterior sobre as 7 fases do Cristianismo. Essas imagens sobre Tiago mostram a representação das adulterações que o Cristianismo Romano fez sobre o Cristianismo Primitivo, representado na figura do seu líder, Tiago Menor, o Justo.

“e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno. {Gr. Hades}” (Apocalipse 1:18)

Tiago deixa claro que foi morto, mas que continua vivo em espírito eternamente. “Tenho as chaves” significa que ele tem o conhecimento, as “chaves”, para “abrir” e dar o entendimento a João sobre as visões do Apocalipse, que falam na sua maioria da morte e do inferno. Duas dessas chaves são relatadas no último versículo desse capítulo, quando ele explica o que são os castiçais de ouro e as estrelas:

“O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.” (Apocalipse 1:20)

Os 7 espíritos representam os ideais das 7 Igrejas primitivas que foram lideradas por Tiago. Esses 7 espíritos encarnaram em diferentes épocas da humanidade (pois são anjos, se fossem arcanjos não poderiam ter reencarnado), no seio da Igreja Romana, para realizar as mudanças que ela necessitava e tentar aproximá-la mais dos ideais do Cristianismo primitivo. Dentre esses espíritos de elevada moral, encontramos Francisco de Assis, Pietro Angeleri (papa São Celestino), Ângelo Roncalli (papa João XXIII) e Karol Wojtyla (papa João Paulo II)

Eis aqui uma pequena prévia dos 22 capítulos interpretados um por um do Apocalipse, trabalho que publicarei brevemente em livro.         



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15 de jul. de 2012

Anunakis e Nefelins, Afinal, Quem São?


Prometheus, anunaki, nefelim, dragões e magos negros, exílio, ets

























Recebi uma pergunta interessante sobre esse tema Nibiru e Anunakis: Primeiramente quero dizer que nunca havia visto um site desta dimensão, tão abrangente, contendo informações que em outros sítios de estudo não pude encontrar, que continue desta maneira, trazendo informações tão importantes para nossas vidas, parabéns. Minha pergunta é a seguinte. De maneira sempre lúcida como é de praxe deste site, QUEM SÃO OS ANUNNAKIS? SÃO NOSSOS CRIADORES? SÃO NOSSOS "PAIS” GENETICAMENTE FALANDO? ELES ESTÃO VOLTANDO? Aguardo sua resposta, um grande abraço e até a próxima dúvida, Antonio.”

Primeiramente, obrigado pelos “confetes” Antônio, é sempre bacana ter esse retorno positivo das pessoas que acompanham o blog.

Existem diversas interpretações sobre o tema (anunakis) a maioria de alguma forma repete as teorias de Zecharia Sitchin e por tabela, em virtude dos relatos dele, acredita que existe um mundo chamado “Nibiru” que viria em 2012 e traria grandes catástrofes. Vamos então, antes de mais nada, saber qual a teoria de Sitchin sobre os anunakis e tentar separar aquilo que tem coerência, daquilo que não tem coerência. Vamos então a teoria de Sitchin:

Segundo diz sua teoria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência, com uma órbita elíptica que passaria pelo interior do sistema solar a cada 3.600 anos, planeta esse chamado Nibiru.

Comentário: Como já demonstrei nos 5 posts comentando a palestra do André Luiz Ruiz, não existe um corpo com essas características, inclusive no terceiro post eu falo sobre a questão das tábuas sumérias e as fotos falsas do suposto Nibiru:

Terceiro post: AQUI

Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria um planeta que teria colidido com um planeta denominado Tiamat, que ficava entre Marte e Júpiter. Após essa primeira colisão, teria se formado a Terra e o cinturão de asteróides. Posteriormente, uma das luas de Nibiru teria caído em Tiamat ( suposta versão original da Terra) partindo o planeta em duas partes, que viriam a ser atingidas numa segunda passagem de Nibiru, o que causou a mudança de órbita de uma dessas metades criando o que supostamente seria hoje a órbita da Terra.


Comentário: O relato mais fiel que possuímos sobre algo parecido ocorreu a aproximadamente um milhão de anos, quando um planeta (Erg) que ficava entre Marte e Júpiter foi destruído por uma civilização denominada Morg em virtude de um evento que comprometeu a estabilidade da vida no seu mundo de origem. Após a destruição de Erg, a 1 milhão de anos, esses seres (Morgs) chegaram a Terra e aqui foram aprisionados pela justiça Divina, não conseguindo mais sair do raio de ação da aura planetária. Esses seres, atualmente, são conhecidos como os dragões ou supremos ditadores do abismo (astral mais inferior da Terra). Os relatos sobre Erg podem ser lidos na obra de Feraudy que aborda o tema e também na série de textos aqui do blog intitulada “Dragões e magos negros”

Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria o lar de uma raça humanóide avançada (ou seja, possuíam corpos físicos como os hominídeos) denominada anunaki que seria equivalente aos nefilim descritos na Bíblia e chegaram pela primeira vez na Terra a aproximadamente 450 mil anos com o intuito de extrair ouro e outros minérios para levar ao seu mundo de origem e para isso criaram geneticamente o homo sapiens a partir de experiências genéticas do homo erectus com genes extraterrestres e que as referências dos sumérios de aproximadamente 2 mil anos A.c. seriam referências aos anunaki.

Comentário: Antes de mais nada, vamos ver o texto bíblico que fala dos nefilim bem como seu contexto pra entender, segundo a Bíblia, quando surgiram os tais neflins. A história deles começa nos primeiros versículos do capítulo 6 da Gênesis que fala sobre os eventos envolvendo Noé. A palavra nefilim vem da raíz hebraica nefilá que significa “caído”. Aqui a coisa começa a ficar interessante, pois o capítulo fala da união dos filhos dos deuses (elohim) com as filhas do homem e fala que nesse tempo, quando os filhos dos deuses se uniam às filhas dos homens, já existiam os gigantes (chamados de nefilins, caídos). Já abordei aqui no blog que os “tempos de Noé” se referem a época do afundamento da Atlântida, o farol do mundo, a mais alta montanha que foi submersa pelas águas, por isso o relato do “dilúvio universal” fala nas águas cobrindo o mais alto monte da Terra (Gênesis 7:19-22).

Ora, os filhos dos deuses ou “filhos de elohim” nada mais eram do que os atlantes, mas os “originais”, ou seja, aqueles espíritos de grande moral que criaram a última Era de Ouro encarnando como atlantes, que era um povo alto (com altura dos homens variando entre 2,10 a 2,50) de nobre caráter que auxiliou no desenvolvimento do homo sapiens para o homo sapiens sapiens, pois após o afundamento da Atlântida os remanescentes de nobre moral da Atlântida tiveram filhos com as “filhas dos homens” ou seja, a civilização humana que existia na Terra a aproximadamente 11.500 anos e era um protótipo do que é hoje o homo sapiens sapiens.

Já os nefelins ou “caídos” eram os espíritos dos rebeldes capelinos encarnados na Atlântida e que foram os responsáveis pela queda e afundamento da Atlântida.  Dessa forma a teoria de Sitchin perde o sentido, pois o exílio de Capela ocorreu a aproximadamente 12 mil anos e não a 450 mil anos, a Bíblia deixa claro que os nefelim eram os rebeldes capelinos encarnados como gigantes atlantes na época do afundamento, da mesma forma que a teoria de Sitchin não se enquadra nos estudos do Feraudy e nem das minhas próprias buscas sobre o tema, pois o exílio dos dragões foi bem anterior a 450 mil anos, sendo que os dragões ou morgs não vieram pra cá em corpo físico e sim em corpo astral.




Realmente os dragões realizaram experiências genéticas, mas não pra extrair minerais e sim pra construir pirâmides (mas isso é uma outra e longa história que merece um livro e não cabe num texto), foram eles que aperfeiçoaram o homo erectus, mas depois de um curto espaço de tempo foram os dragões definitivamente exilados para o astral inferior da Terra e dessa forma foram espíritos de luz que deram continuidade ao avanço genético da humanidade, passando pelo homem de cromagnon até chegar ao sapiens sapiens. Falei sobre isso recentemente no texto sobre os ciclos planetários: AQUI
Vejamos então o que diz a Gênesis 6:4


“Naqueles dias estavam na terra os nefelim, e também depois vieram os filhos de Elohim, que se uniram com as filhas do Homem, nasceram-lhe os valentes do mundo, os renomados”

Ou seja, segundo a Bíblia:

Nefelin = os gigantes, os caídos, os exilados de Capela que corromperam a Atlântida quando começaram a encarnar entre os atlantes

Filhos de Elohim  = os filhos dos deuses (atlantes da era de ouro), espíritos que possuíam grande moral assim como os atlantes da era de ouro e que antes do afundamento da Atlântida já atuavam no desenvolvimento genético da humanidade, sobretudo na Europa e África (vide o link do texto que deixei a pouco)

Valentes do mundo = nova humanidade, o sapiens sapiens com o característica aventureira de busca e conquista, expansão pra novos horizontes, o que alavancou o desenvolvimento social dessa nascente humanidade, mesmo que envolta em muitas guerras, pois os espíritos que ali encarnavam eram os mesmos rebeldes capelinos que afundaram a Atlântida em meio a guerras e agora reencarnavam numa sociedade mais rústica para evoluir.     

Em suma, se considerarmos que a Bíblia se refere aos anunaki / nefelim como os rebeldes capelinos que encarnaram na Atlântida  e com a guerra afundaram a grande Poseidonis, estes ainda estão encarnando no meio de nós em várias partes do mundo, assim como espíritos exilados de diversos outros orbes, perfazendo um total de 2 terços de toda uma humanidade potencialmente em vias de ser exilada no processo que será acelerado nos próximos 24 anos até seu auge em 2036.

Se considerarmos os anunaki como os dragões que vieram pra cá a um milhão de anos, estes estão confinados ao astral mais inferior do planeta Terra e apenas aguardam o inevitável degredo.

De uma forma ou de outra não teremos Nibiru ou qualquer outro planeta adentrando o sistema solar, muito menos habitantes desse suposto planeta, que não existe, voltando em naves pra criar o caos na Terra, até porque os tais “nefelins” ou “anunakis”, considerando que são os exilados de Capela em um grupo e em outro grupo os dragões, já estão trazendo bastante caos pra Terra e serão em sua grande maioria inevitavelmente exilados.

Quem ainda espera era de luz em 2012, sistema solar orbitando Alcyone, resgate por naves de ETS ou teoria apocalípticas como Nibiru vindo em direção a Terra em 2012 eu apenas digo uma coisa: continuem esperando, de preferência fazendo algo realmente útil em benefício do próximo, pois nenhuma dessas teorias vai acontecer ao final de 2012: nem chegará Nibiru ou um apocalipse mala e muito menos adentraremos numa era de luz ao afinal de 2012.

Não precisamos esperar que a mudança venha de fora, com um banho de fótons ou  uma nave no céu, basta olhar ao redor e dentro de si, pra constatar que a mudança é inevitável e quem não buscar melhorar-se sinceramente, vai ser retirado da Terra inevitavelmente. Cabe a cada um escolher se muda por espontânea vontade nos próximos anos e luta de verdade pra vencer as más inclinações (começando por reconhecer que possui várias dessas inclinações, sem autoenganos) ou se muda compulsioriamente, ao longo de milhares de anos em um mundo mais atrasado através de duras expiações. Essa escolha, esse momento decisivo cabe a cada um; é responsabilidade única de cada um, pessoal e intransferível.

Talvez por isso essas épocas que aproximam ao auge de uma grande mudança (2036) causem tanta inquietação nas pessoas, pois elas sentem, mesmo que tentem fugir do confronto consigo mesmas, que precisam olhar frente a frente pra quem realmente são e escolher então como vai ser a mudança: se real, sincera, laboriosa ou a autoilusão que levará ao inevitável exílio. 

A escolha, como sempre, é de cada um.     

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