17 de mai. de 2013

Mexendo o Caldeirão (Parte I) - Os Banhos de Ervas

Congá com os 14 orixás

Na imagem acima um congá (tradicionalmente feito com a estrela de Davi) com os 14 símbolos dos 14 orixás, os 7 básicos (Oxóssi, Ogum, Xangô, Omulu, Oxum, Iemanjá e Iansã) que se ligam aos 7 raios, formando as 7 linhas da Umbanda e que tem, cada um, um par, os 7 desdobramentos (Obá, Ossan, Nanã, Obaluaê, Oxumaré, Logunedé e Oxalá), formando assim os 14 orixás que atuam através dos 7 raios, que formam as 7 linhas (os 6 pontos da Estrela, mais o ponto central que é o ápice por onde correm os raios ou linhas energéticas do congá).





Fontes de pesquisa:

http://www.minhaumbanda.com.br/blog/?p=5606#more-5606

http://www.fucesp.com/ervas/banho-de-ervas/


Meu canal no Youtube:




Para os médiuns umbandistas, banhos de ervas são fundamentais. Eles servem principalmente para limpar as energias negativas que estão impregnadas no corpo áurico, conseqüentemente, expelem influências de espíritos negativos. Ainda reequilibram e aumentam a capacidade mediúnica facilitando a incorporação e desobstruem os chacras ajudando a equilibrar o corpo físico e emocional. Obviamente que esses benefícios não são restritos a médiuns, mas a qualquer pessoa. Na Umbanda, especificamente, utilizamos ervas e flores em quase todos os rituais, inclusive nas giras e nas oferendas ritualísticas. Já os banhos de ervas são, de maneira geral, utilizados para que haja uma troca energética, é uma importante “ferramenta” natural que nos auxilia e nos proporciona enorme bem. Certamente que o melhor banho é aquele que o Guia ou o Pai/Mãe Espiritual aconselha ou orienta, afinal, é importante ir de acordo com nossas reais necessidades, aquelas que muitas vezes não conhecemos ou entendemos. ei que algumas vezes essas informações não chegam até nós e aí, precisamos buscar um pouco de conhecimento, alguns punhados de bom senso e uma pitada de intuição misturados com muita coerência e fé. Lidar com erva e planta (ou mesmo com banho de erva) é extremamente complexo. Elas, penso eu, são como gente, cada uma tem uma preferência, uma forma específica de melhor viver, florescer, doar, ceder ou se defender.

Elas possuem um jeito especial e particular de “falar” conosco e que, dependendo de nossa energia, também “respondem” de forma especial e particular; isso quer dizer que um banho de ervas, dependendo da energia pessoal de cada um, pode causar reações diferentes entre nós. Portanto, é importante ter boas orientações, ok? Mas vale saber, existem algumas ervas e flores que são harmonizadoras e que não causam malefício algum, portanto, podem ser jogadas da cabeça (coroa) para baixo, inclusive nas crianças. Essas ervas/flores são: camomila, alfazema, rosa branca e sálvia.*

* Comentário José Alencastro: Segundo a minha experiência mediúnica após ter acompanhado entorno de 500 reuniões mediúnicas do Dr. Fritz, somados aos meus próprios estudos pessoais da Umbanda e da Apometria, além da prática apométrica em si há vários anos, eu acredito que todos os banhos, sobretudo os de descarrego DEVEM ser realizados da cabeça até abaixo do corpo, pois é justamente nos chacras coroa, frontal e da nuca que certas formas pensamento e severos processos enfermiços astrais que influenciam patologias psicológicas se instalam, ou melhor, grudam. O próprio autor do texto fala a seguir do banho de mar, que é abundante em sal e que deve ser tomado de cabeça, então não há qualquer sentido de evitar o uso de banhos, inclusive de descarrego, nos chacras superiores. Qual o malefício que poderiam causar, sobretudo o sal grosso? A resposta é simples: em muitos assentamentos energéticos, que são feitos pelos médiuns ou cavalos e que são, em essência, iniciações, são utilizadas certas ervas e plantas e do magnetismo de quem fez o assentamento, sobretudo no coroa e no frontal e para evitar que esse assentamento, magnetização ou axé seja desfeito, é recomendado, sobretudo para os médiuns, não realizar os banhos, sobretudo de descarrego, sobre o coroa e o frontal. 

Vale ainda ressaltar que em muitos casos é TOTALMENTE necessário o banho de descarrego sobre o frontal e o coroa, sobretudo para desfazer iniciações ou assentamentos feitos com sangue animal, pois sem a desmagnetização dessa região na cabeça, o médium ou cavalo ainda permanecerá conectado a pessoa que fez a iniciação e aos espíritos que estejam atuando sobre ele. Tanto a Umbanda como a Apometria não apóiam, sob qualquer aspecto, a utilização de sangue animal ou humano para assentamentos ou iniciações, sendo altamente recomendável quem se submeteu a esse procedimento desfazê-lo o mais rápido possível, pois esse tipo de prática estabelece uma conexão mediúnica com entidades que ainda precisam desse tipo de energia e dela se alimentam, no caso os kiumbas e não os mentores, caboclos ou pretos velhos que jamais aceitam a presença de sangue para qualquer espécie de atividade. Vale ressaltar que no próprio site de onde a maioria das informações desse post foram retiradas e pertencentes a Federação de Umbanda de SP, é dito claramente que a verdadeira Umbanda não apóia qualquer sacrifício animal ou utilização de sangue em seus rituais:

http://www.fucesp.com/historia-da-umanda/o-n%C3%A3o-sacrificio/ 


E para aqueles que conhecem um pouco mais sobre ervas e Orixás, vale muito a pena unir a energia do dia da semana e do Orixá com as ervas, ou seja, aproveitar, por exemplo, terça-feira – dia da semana que é relacionado a Ogum - para tomar banho com ervas de Ogum. Um AXÉ todo especial no banho que se potencializa com nossa louvação e fé.

E seguem mais algumas dicas legais que podem facilitar ou inspirar mais um pouco a prática do Banho de Ervas tão transformadora e benéfica para todos nós. Os banhos de ervas secas devem ser preparados por infusão – ativar as ervas, colocá-las em um recipiente e derramar água fervente sobre elas. Tampar e deixar por 15 min. Coar e tomar o banho após o banho de higiene. Caules, raízes mais grossas e talos duros, como as espadas, devem ser fervidos por um período médio de 30 min. Os banhos de ervas frescas devem ser preparados por maceração – colocar em um recipiente com água as ervas e macerá-las por alguns minutos, podendo aquecer levemente, coar e tomar o banho após o banho de higiene. Os banhos normalmente devem ser preparados com números ímpares – com uma, três, cinco, sete ervas. Potencializamos o Poder energético e natural do banho quando usamos águas naturais – como água de rio, chuva, cachoeira, poço, mar, etc.

BANHO NATURAL – são banhos que realizamos em sítios energéticos onde as energias estão em abundância. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronário e frontal) localizados na cabeça. Aliás é uma ótima chance de naturalmente tratar da “coroa”, claro que se realizados em locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:


Banho de mar: Ótimo para descarrego e para energização – importante ser realizado em mar com ondas. A energia salina do mar “queima” as larvas e miasmas astrais.

Banho de cachoeira: Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias ao mesmo tempo em que limpamos toda a nossa aura.

Banho solar: É todo banho tomado durante o dia, mesmo que esteja nublado (sem sol). A energia solar vitaliza e energiza, pois o sol fornece o “Prana” que alimenta nossa alma.

Banho lunar: É todo banho tomado à noite, desde que a Lua esteja descoberta (não pode haver nuvens). São os banhos que apresentam um aspecto magnético, frio, úmido e calmante.


Sei que parece estranho falar em ‘banho solar’ e ‘banho lunar’, mas a idéia aqui é se colocar sob o sol ou a lua com serenidade, consciente da intensa energia natural direcionando-a para o chacra coronário. É imaginar uma espécie de funil sobre a cabeça e permitir a entrada do forte magnetismo do sol ou da lua deixando-o percorrer o corpo com naturalidade e espírito de agradecimento. São apenas alguns minutos (15) de concentração leve, de respiração pausada e serenidade interna para se beneficiar dessa imensa energia, para sentir as melhoras internas e externas em todos os sentidos.

Características de algumas ervas

Para banhos e ou defumações com várias finalidades (Fonte: Artigos de Adriano Camargo, publicados no Jornal de Umbanda Sagrada e no blog dele):


Arruda: Ótimo protetor astral, desagrega larvas astrais e energias enfermiças. Quebra as formações energéticas negativas resultantes de acúmulos de pensamentos negativos e de atuações do baixo astral.

Alecrim: Desagrega energias enfermiças, limpa e purifica o ambiente, criando uma “esfera” de proteção; boa contra obsessão; afasta a tristeza.

Alfazema: Ajuda a equilibrar nossas energias, limpa e purifica o ambiente trazendo a paz e harmonia.

Anis-estrelado: Atua melhorando nosso humor; desperta a intuição; torna o ambiente agradável e desagrega energias negativas.

Absinto – Losna: Em banhos,ela desagrega fluidos negativos. Na defumação, afasta influência negativa.

Alho (casca): Desagrega as energias negativas de ordem sexual, protege contra influências negativas e purifica o ambiente.

Artemísia: Quebra as correntes de pensamentos negativos e traz proteção.

Bambu: Contra influências negativas.

Botões de flor de laranjeira: Para o amor.

Camomila: Calmante, contra depressão e ansiedade.

Cana-de-açúcar (palha e bagaço): Dá força e vigor para enfrentar as situações do dia a dia.

Canela: Condensador de fluidos benéficos, destrói miasmas astrais; afrodisíaco; atrai a prosperidade.

Cebola (casca): Desagrega energias negativas de ordem sexual; afasta fluidos indesejados.

Capim limão / Capim Santo: Bom para acalmar e trazer bons fluidos.

Cravo: Afrodisíaco, estimulante, aumenta o magnetismo pessoal e atrai a prosperidade.

Eucalipto: Desagrega as energias negativas e enfermiças, renova nossas energias, equilibra o emocional.

Erva Doce: Acalma e harmoniza o ambiente, desagregando energias enfermiças e nocivas.

Girassol (folhas): Excelente condensador de fluidos positivos; ajuda a aguçar a intuição.

Guiné: Quebra formas-pensamento baixas e ajuda na comunicação com os bons espíritos. Bom contra obsessões de natureza sexual.

Hortelã: Bom para proteção e contra o desânimo.

Ipê amarelo: Para harmonizar ambientes.

Laranja (flor, folhas e casca): Estimula o amor nos tornando mais atraentes; também torna o ambiente mais agradável e “leve”.

Levante: Bom para proteção e abertura de caminhos.

Limão (casca): Queima os fluidos negativos e enfermiços.

Lírio: Bom para nos tornar mais puros, simples e humildes; estimula nosso lado compreensivo e amoroso.

Louro (“a folha do sacerdote”): Excelente para aguçar a intuição e para a prosperidade.

Maçã (folhas, flores e casca): Desperta nossa sensibilidade ao amor e aumenta nosso poder magnético de atrair o que nos agrada.

Malva: Acalma e desperta a sensibilidade.

Manjericão: Ótimo para tirar as energias negativas, trazer vida ao ambiente e às pessoas; aumenta o magnetismo pessoal; atua contra a depressão e ansiedade.

Maracujá (flor): Para fortalecer nossos laços de amizade.

Melissa: Acalma os ânimos e nos torna mais alegres; limpa e sutiliza o corpo astral.

Morango (folhas e fruto): Desperta o prazer em todos os sentidos.

Noz moscada: Aguça a intuição, ajuda na comunicação astral e é boa para a prosperidade.

Poejo: Ótima para proteção e para acalmar os ânimos.

Pitanga (folhas): Prosperidade e proteção.

Patchuli: Bom para o amor, a prosperidade e a intuição, fortalecendo o magnetismo pessoal.

Salsa: Usada para a proteção, afasta a negatividade.

Sálvia: Considerada a erva da saúde, serve para limpeza, proteção e intuição.

Rosa branca: Desperta o amor à espiritualidade.

Rosa vermelha: Desperta a paixão.

Rosa cor-de-rosa: Desperta o amor maternal, filial e fraternal.

Romã (casca e flores): Utilizada para a prosperidade, protege contra as emanações provindas da inveja e do ódio.

Orquídea: Utilizada para a prosperidade, protege contra as emanações provindas da inveja e do ódio.


Observação de Adriano Camargo: Ao trabalhar com as essências das ervas, banhos ou defumação, estamos entrando em um universo vegetal que vai além da matéria. Assim como não somos apenas carne e as divindades não são apenas arquétipos, as plantas também possuem um “espírito vegetal” que as anima e têm seus respectivos gênios e divindades guardiãs responsáveis pela força vegetal*. Portanto, ao trabalhar com ervas, entre em contato com estes espíritos, gênios e guardiões vegetais pedindo sua licença e sua força para realizarmos nossa tarefa. Dentro do conceito de divindades podemos recorrer a Oxóssi como Guardião do reino vegetal e a Ossain como gênio deste reino e da cura pelas ervas.

* Comentário José Alencastro: Essa força ou espírito vegetal é aquilo que Ramatís chama de eterismo vegetal, uma energia etérica que envolve as plantas e ervas, que não está "incorporada" na planta ou na erva, mas que é fruto da vibração de centelhas espirituais em estágio evolutivo anterior ao reino animal e por consequencia tambem anterior ao reino elemental e humano. Essa vibração é o chamado ectofitoplasma (ectoplasma vegetal), da mesma forma que existe o ectoplasma mineral, animal e humano. Um livro excelente sobre esse assunto é "Um Fluido Vital chamado Ectoplasma" de Mathieu Tubino, químico e professor da Unicamp, pela editora Lachâtre




Receitas de Banhos e Defumação


Para depressão e purificar a aura: Salsinha, anis-estrelado e alecrim.

Acabar com os males e desagregar energias negativas: Banho de cerveja.

Prosperidade financeira: Salsinha com noz-moscada

Para ajudar no comércio: Alecrim, abre-caminho, hortelã, levante, girassol, cana, açúcar mascavo. (Fazer banho, defumação e passar no chão do escritório ou loja.)

Para o amor: Anis-estrelado, calêndula, rosa vermelha, patchuli, malva branca e jasmim.

Para atrair a sorte: Milho de galinha, abre-caminho, café e açúcar mascavo.

Purificar o espírito e fortalecer o mental: Levante, alecrim e hortelã.

Para a saúde, ajuda a fortalecer pessoas debilitadas: Banho de leite com levante (feito às terças e quintas feiras).

Para prosperidade: Pó de café, açúcar, louro, manjericão, folha de pitanga, hortelã.

Para descarga forte: Folhas de eucalipto, casca de alho, palha ou bagaço de cana (seco), folha de bambu, folha de pinhão roxo.

Para descarga de energias sexuais densas: Cravo, canela, casca de alho roxo, erva-doce, casca de limão.

Para cansaço ou depressão: sementes de girassol, semente de imburana, anis-estrelado. (Exercícios respiratórios ajudam muito. Deixar no ambiente o preparado com essas ervas, de modo que o vapor fique no ar; respirar com calma, sem pressa e sem esforço.)

Contra a insônia: Pétalas de rosa, erva-sândalo, hortelã e cravo da Índia.

Para afastar a obsessão e alcoolismo: Alho, salsão, arruda, guiné, espada de São Jorge, folha de fumo, folha de mangueira, levante e cipó mil-homens

Para abrir caminhos: Açucena, agrião, angico, aroeira e espada de São Jorge

Para ajudar no desenvolver da espiritualidade: Jasmim, anis-estrelado e alfazema. As ervas acima servem para banhos e defumações. Para defumar, as ervas precisam estar secas.

DEFUMAÇÃO para prosperidade: Noz moscada, cana, incenso (resina), folha de louro, canela em pó, arroz com casca e alfazema

DEFUMAÇÃO para descarrego de energias pesadas: Manjericão, alecrim, mirra (resina), alfazema e arruda.

Obs.: O incenso e a mirra são resinas e servem apenas para defumação. NÃO se usa resina para banhos.)



Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:



13 de mai. de 2013

A Proporção Áurea Cabalística, a Câmara Espiritual e a Altura de Jesus

Templo da cura e da luz


O Símbolo: AQUI 


No segundo post sobre O Símbolo eu explico um pouco sobre as medidas que utilizei e porque utilizei essas medidas. Basicamente o símbolo apresenta algo muito usado hoje em dia, a chamada proporção áurea, usada desde cartões de crédito, maços de cigarros, design de marcas famosas (Aple) e até mesmo obras de arte como A Monalisa e O Homem Vitruviano de Da Vinci.

Como explicado também naquele texto, a razão da proporção áurea está presente em toda a Criação, no nosso corpo humano, na natureza, nas galáxias, em tudo. Justamente por esse motivo, essa proporção atrai, reverbera com mais força no nosso inconsciente, do que algo criado pelo homem que, por exemplo, não tenha a proporção áurea.

Na criação do Símbolo, além de utilizar essa proporção nas medidas (13,751 x 22,249) tive o cuidado de fazer com que a soma da largura com o comprimento ficasse em 36

Obviamente isso não foi sem propósito. Aqui no blog já expliquei os inúmeros significados do número 36 (kamea solar, a lenda sobre os 36 justos, o símbolo da transmutação, do fim daquilo que não serve mais para que algo bom e melhor seja reconstruído no lugar segundo a tradição cabalística do anjo Menadel, que é a emanação 36 de Deus). A própria medida do côvado hebreu (diferente do egípcio e do romano) é entorno de 35,4 a 36 centímetros.

Entretanto a Cabala tem outro número de grande importância além do 36, trata-se do número 9, pois representa a mudança em progressão, o maior dos número inteiros individuais, é o número que faz a passagem de uma casa decimal para a outra. Justamente por isso quando ele se repete 4 vezes (o número que representa a materialidade, os 4 pontos cardeais, as 4 estações, os 4 tipos sanguíneos) temos o número que representa a renovação, a transmutação, o 36.

Na Árvore da Vida o 9 representa a sephirôt Yesod que tem por palavra chave fundamento, sustentação, a kamea solar 9x9, ela carrega a força vital, telúrica no ser humano, a responsável por gerar a vida. O planeta que representa essa sephirôt e o número 9 é a Lua, a força que comanda as marés e impulsiona o mergulho no autoconhecimento (batismo de baptizo significa exatamente imergir, em si mesmo). 

Astrologicamente corresponde ao signo de Câncer. É a sephirôt (esfera) que está exatamente entre o mundo das formas (Terra, Malkuth) e o Sol (Tipheret). Além disso na Arvore das Vidas temos 3 pilares ou colunas (Severidade, Misericórdia e Equilibrio) ambos sustentados em 3 esferas ligadas e sustentadas por Yesod (justamente por isso o nome da esfera de valor 9 é sustentação).  

No tarô a carta número 9 é O Eremita, que também aparece na coluna Severidade da Arvore das Vidas. O número 9 pra Cabala representa, portanto, a sustentação, a base vital, o equilíbrio, a força transformadora, o que explica todo o significado oculto do número 36, diretamente ligado ao número 9.

Agora que já sabemos disso tudo, vou compartilhar com os leitores as medidas perfeitas para a construção de uma câmara de cura e desenvolvimento mediúnico, pois Yesod também representa o depósito de imagens e vivências do espírito no astral. Toda a medida dessa estrutura é baseada no número 9, no 36, na proporção áurea , nas medidas do Tabernáculo e da Arca da Aliança.

Pirâmides Gizé, Egito, vale do Nilo, areias do tempo luz do luar

Pra iniciarmos essa análise devemos relembrar as medidas na proporção áurea que resultam em 36, no caso 13,75 x 22,24 pois pra fazer o cálculo da medida da câmara deveremos encontrar um número que equivalha a 144,  o número simbólico citado no Apocalipse para os justos em número de milhar (144 mil) mas que na verdade representa vários outros aspectos, como por exemplo 36 mil pessoas em cada lado da base quadrada da pirâmide que desce dos céus descrita ao final do Apocalipse como a Nova Jerusalém com uma base quadrada (Apocalipse 21:16). 

36 representa a mudança, 72 a emanação completa de Deus sobre a Terra, 144 representa portanto, o terceiro desdobramento do 36: a mudança divina descendo sobre a Terra para os eleitos, os que figurativamente salvaram-se do exílio. 

Vale ainda lembrar que o número 144 faz parte da sequência Fibonacci (1,2,3,5,8,13...), de onde resulta a proporção áurea (1,618). Jesus é descrito na Bíblia como um tekton que significa construtor e não simplesmente carpinteiro, sendo que os essênios eram conhecidos por construir aquedutos (ou seja, construtores).

Outro dado interessante é relembrarmos a proporção da Arca da Aliança: 2,5x1,5x1,5  côvados  (Êxodo 25:10) ou respectivamente 0.90 x 0.54 x 0.54 centímetros considerando a medida aproximada de 36 cm em côvados hebreus. 

Já a medida do Tabernáculo era de 20 côvados de comprimento por 10 côvados de largura, ou seja, 7,20 metros por 3,60 metros, na proporção de 2x1, a mesma utilizada na câmara dos reis na grande pirâmide do Egito (10,40m x 5,20)

Mas vamos lá: a estrutura que descreverei aqui, e já existe no plano astral, tem basicamente 3 partes: o centro com medidas de um quadrado perfeito (chamarei de Aleph), dentro de uma estrutura retangular (chamarei de Dalet) que está dentro de outra estrutura retangular que envolve todas as outras duas estruturas (chamarei de Tav).

Vimos a pouco as medidas da Arca da Aliança, ela será a base de cálculo para Aleph, o centro em forma de quadrado perfeito formado por 36 colunas e 60 linhas contendo ao todo como medida o número de 2.160 Arcas ou simplesmente 90 côvados/32.4 metros quadrados. Esse quadrado representa o centro energético de toda a estrutura onde cada um dos 2.160 espaços imaginários (energéticos) com a medida da Arca que compõe esse quadrado representa simbolicamente um ano de uma Era Astrológica. 

Seguindo a proporção da pirâmide de Keops, sua altura fica em 20,64 metros. No topo, bem no centro do quadrado, uma abertura no teto, quadrada com o formato de 144 centímetros nos lados e 72 centímetros de altura. A soma da altura, comprimento e largura totalizam 360, representando simbolicamente um ano astrológico. 

A peça que vai encaixada ali é um quartzo branco, revestido de lápis lázuli no topo que fica a 72 centímetros acima do teto e de ametista na outra ponta do quartzo. Dessa peça, 12 centímetros ficam dentro da estrutura retangular Dalet, outros 12 entre a estrutura Dalet e Tav e por fim 12 centímetros na parte de fora da estrutura Tav. 

Somando a altura da pirâmide energética que é 20,64 metros com os 72 centímetros do quartzo/ametista/lápis lázuli temos exatos 21 metros e 36 centímetros, simbolizado o século 21 (terceiro milênio) e o ano 36, da grande mudança, o ápice da transformação terrestre. Mas não é apenas isso que representa esse número, pois 21 metros e 36 centímetros é exatamente 12 vezes a altura de Jesus, o equivalente a 1,78 centímetros ou em medidas antigas, 5 côvados.

Aleph é a primeira letra hebraica, representa a divindade, o uno, o um, o começo. Tav é a última letra, representa o fim para um novo recomeço, o início de um novo ciclo. Por isso a entrada da grande estrutura que engloba Aleph e Dalet chama-se Tav, e em Aleph está o centro energético, a raiz de toda a força que sustenta o todo, o ciclo, o começo ao fim, tudo que está dentro Tav.  

Dalet significa “porta” e se juntarmos as duas letras (Aleph e Dalet) temos a raiz da palavra hebraica que significa “vapor”, ou seja, a água mudando de estado, se elevando como o vapor após sentir o calor divino.  Na Cabala Aleph tem valor 1, Dalet valor 4 e Tav valor 400.

Círculo geométrico sagrado

A estrutura Dalet segue a proporção da câmara dos reis, medindo 72 metros de comprimento por 36 metros de largura e em seu interior está a estrutura Aleph já descrita aqui (o quadrado de 32,4 metros por lado que forma a base da pirâmide energética). Em côvados essas medidas ficam respectivamente 202 x 101.

A estrutura Tav, aquela que engloba Dalet e Aleph tem como medidas 89 metros de comprimento por 55 metros de largura ou simplesmente 250 côvados por 155 côvados. E porque essas medidas? Elas seguem não apenas a proporção áurea com também sua soma em metros equivale a 144 (89+55). 

Se calcularmos com base na altura de Jesus, fica ainda mais interessante, pois o comprimento equivale a 50 vezes 1.78 metros e a largura 31 vezes 1.78 metros , ou seja, a medida de Tav contém exatas 81 vezes a altura de Jesus, número que equivale a kamea lunar 9x9, Yesod, que representa a sustentação.

A kamea lunar (9x9) Yesod resulta no número 369 (a soma de todas as linhas e colunas desse quadrado mágico 9 por 9). Pois muito bem, o comprimento e largura de Tav somam 405 côvados, o equivalente a 369 + 36, simbolicamente representando o equilíbrio entre Lua (369) e Sol (36). Além disso, esse número representa exatamente a soma de Aleph (1) + Dalet (4) + Tav (400).

Apesar de longa e aparentemente complexa, essa é a explicação para a utilização dessas medidas para uma câmara de cura e desenvolvimento mediúnico, pois age como um verdadeiro catalizador das energias de mais alta vibração do astral superior, respeitando as medidas mais sagradas que foram utilizadas em diversas pirâmides e câmaras de cura em várias épocas ao redor de todo planeta.

Facebook Profecias o Ápice em 2036: http://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036