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11 de set. de 2011

Theokoles, o Gladiador Agênere (Parte II / Final)

Spartacus: Andy Whitfield, blood and sand, espártaco

A primeira parte desse texto está aqui: AQUI


Moisés já havia demonstrado todo o seu conhecimento iniciático na extinta Atlântida quando liderou a vitória do povo “vermelho” sobre Gaderius e na personalidade do próprio Moisés realizando diversos fenômenos considerados “paranormais” como as pragas contra o faraó do Egito. Mais sobre a saga de Atlas AQUI

Na noite anterior a luta, a mulher de Espártaco que foi separada dele quando o prenderam e tornaram-no escravo, aparece para ele e Crixo em sonho, na verdade um autêntico desdobramento consciente, e explica como ele precisaria agir para aprisionar o “fantasma” na arena.

Spartacus e Valina/Sura

Valina, a mulher de Espártaco (na série ela aparece com o nome de Sura) era uma mulher do campo e grande profetiza, como menciona em seus escritos históricos o filósofo grego Plutarco (45-120 D.C). Ela foi uma das grandes responsáveis por trazer a tona algumas lembranças, de conhecimentos iniciáticos à Espártaco, necessárias para que ele derrotasse a “sombra da morte”.

Naquela encarnação, Espártaco não possuía o acesso irrestrito a esse conhecimento iniciático que possuiu nas encarnações como Atlas e Moisés. A ação da sua esposa foi muito útil para ajudá-lo, sobretudo a despertar as lembranças de como usar o magnetismo do seu espírito através do olhar e do som da voz, um conhecimento que seria fundamental para cativar e manter unidos no propósito de luta pela liberdade um exército que chegou a contar com mais de 100 mil escravos rebelados.

Valina conhecia como poucas pessoas o uso das ervas e plantas, para cura e “magia”.

Ela intuiu naquela noite Crixo a conseguir uma planta específica que deveria passar por toda a sua espada, o que não foi muito difícil já que na época o gladiador gaulês era não apenas o campeão da pequena Cápua como também um dos amantes prediletos da mulher do lanista (proprietário dos gladiadores).

Aquela planta quando entrasse em contato com o corpo materializado do agênere permitiria que ele ficasse temporariamente incapaz de se desmaterializar, enfraquecendo a ligação do corpo mental do agênere ao duplo etérico utilizado por ele na materialização, não permitindo assim que ele “fugisse” se desmaterializando perante a uma iminente derrota. Essa possibilidade inclusive é relatada no próprio livro dos médiuns:

Podendo ser vistos, não se sabe de onde vieram, nem para onde vão. Não podem ser presos, agredidos, visto que não possuem um corpo carnal. Desapareceriam, tão logo percebessem a intenção diferente ou que os quisessem tocar, caso não o queiram permitir.” (O Livro dos Médiuns, parte 2, capítulo 7) 

Lírio, Iris tectorum Maxim
  
A planta que Crixo deveria conseguir segundo Valina era um tipo de flor de lis chamado de Iris tectorum maxim, muito comum na Germânia e na Gália (atual França, terra natal de Crixo). Por essas propriedades “mágicas”, a flor de lis se tornou um símbolo francês, era usada no passado para marcar os criminosos com um sinal, pois era o símbolo do exército e da monarquia francesa desde o século V, bem como o símbolo de algumas sociedades secretas que conheciam essa aplicação mágica da Iris tectorum maxim. Não é a toa que a flor de lis é símbolo de poder e pureza de corpo e alma

O maior desejo de Crixo era tornar-se o único a vencer o lendário Theokoles, então Valina deixou a lembrança daquele desdobramento consciente em Crixo, que se ele usasse aquela flor e cravasse fundo na barriga de Theokoles a espada cheia daquela substância, ele então derrotaria o “sombra da morte”, pois seria um ferimento “mágico” que nem os “deuses” poderiam curar. Do mesmo modo, Valina deixou viva na lembrança de Espártaco que após Crixo cravar a espada em Theokoles, seria o momento de atacar com todas as forças e assim derrotar o agênere gigante.

Crixus versus Theokoles, Crixo, Theokoles, gladiadores Spartacus

Após Crixo cravar a espada no agênere ele foi realmente atingido tombando no chão, mas o efeito foi imediato, o agênere sentiu suas forças diminuírem e ao tentar se desmaterializar não conseguiu, tendo então a cabeça decepada por Espártaco. A planta permitiria que o espírito do agênere ficasse preso aquele duplo, que continuava a ser alimentado pelo ectoplasma da multidão que assistia a carnificina na arena, dessa forma nem ele conseguia se libertar e desmaterializar o corpo (juntamente com a cabeça separada) e nem o corpo se desmaterializava. O resultado foi que horas depois o fim do “espetáculo” de sangue, o corpo foi jogado ao fogo, expulsando automaticamente o espírito do agênere daquele duplo etérico, que foi então “diluído” e desapareceu, pois o fogo e a ação da planta anularam por completo o veneno utilizado pelos cientistas do astral que mantinha aquele duplo, de um espírito já desencarnado, ainda coeso.

Theokoles nunca mais voltaria a ficar de pé. O antigo mago da escuridão atlante, que havia sido o líder da população branca, Gaderius, novamente perdia para Atlas. Sua sede de vingança, porém, faria com que em breves anos ele retornasse a matéria, encarnado, a caça de João Batista. 

Espártaco e Crixo sobreviveram, a rebelião de escravos tempos depois pôde ocorrer sob a liderança de Espártaco e serviu de inspiração para as futuras gerações a lutarem contra a escravidão e contra os desmandos de Roma, assim como muitos dos cristãos primitivos que demonstraram grande bravura nas arenas romanas, inspirados naquele que foi o símbolo da luta pela liberdade.

Valina, Sura, por do sol em Spartacus, Roma antiga, campo com flores

Theokoles, o Gladiador Agênere (Parte I)

Theokoles rosto, Theokoles olhar, Theokoles cicatrizes, gigante

A história do gladiador Espártaco certamente é uma das mais fascinantes que antecederam à vinda de Jesus a Terra. Quando realizei uma pesquisa no akasha a alguns anos e relatei algumas informações nesse link: AQUI


Descobri que o famoso gladiador foi uma das encarnações de Moisés (fato comentado nesse link), uma história que espero um dia ter a oportunidade de contar em seus pormenores com uma pesquisa mais apurada.

Recentemente descobri uma série feita em 2009 sobre Espártaco dividida em 19 episódios na primeira temporada e fiquei espantado ao ver muitas das imagens dessa série muito parecidas com as imagens que eu via em desdobramento à vários anos sobre aquele tempo tão remoto mas que parece ainda tão vivo na minha memória.

Aconselho a quem quiser conhecer um pouco da história daqueles gladiadores a ver essa série, apesar de alguns excessos em mostrar muito sangue e o erotismo que existia na civilização romana daquela época.

O tema do tópico, porém, é mais abrangente: fala sobre os agêneres. A palavra grega agênere significa “aquele que não foi gerado”. Basicamente é uma tecnologia astral avançada criada pelos dragões, onde eles se utilizam de um corpo vital (duplo etérico) roubado de um encarnado ou desencarnado, mantendo esse duplo coeso e ativo com substâncias criadas pelos cientistas do Astral,  substâncias que são diretamente injetadas nele (pois o duplo se desfaz após 72horas do desencarne bem como não fica naturalmente muito afastado do corpo astral e físico aos quais está acoplado num encarnado).

Esse duplo roubado pode ser usado por espíritos de uma estirpe conhecida como chefes de legião, autênticos ministros dos dragões, em síntese magos negros de “alta patente” a serviço direto dos dragões.

Esse espírito que usará o duplo roubado, então abandona temporariamente o seu corpo astral e acopla o seu corpo mental ao duplo que roubou, metamorfoseando a forma humana que desejar inclusive a da vítima do roubo no caso de uma clonagem.

O duplo etérico ou corpo vital nas pessoas encarnadas é o reservatório de ectoplasma, fluido animalizado, em suma o reservatório energético que sustenta a ligação entre o corpo astral e o corpo físico através dos chacras, que ligam esses corpos entre si. 

Os agêneres são citados num dos livros da codificação, O Livro dos Médiuns, na segunda parte (das manifestações espíritas), capítulo 7, sobre bicorporeidade e transfiguração, trecho que reproduzo abaixo :

O que é um agênere? É uma aparição em que o desencarnado se reveste de forma mais precisa, das aparências de um corpo sólido, a ponto de causar completa ilusão ao observador, que supõe ter diante de si um ser corpóreo.

Esse fato ocorre devido à natureza e propriedades do perispírito que possibilitam ao Espírito, por intermédio de seu pensamento e vontade, provocar modificações nesse corpo espiritual a ponto de torná-lo visível. Há uma condensação (os Espíritos usam essa palavra a título de comparação apenas) tal, que o perispírito, por meio das moléculas que o constituem, adquire as características de um corpo sólido, capaz de produzir impressão ao tato, deixar vestígios de sua presença, tornar-se tangível, conservando as possibilidades de retomar instantaneamente seu estado etéreo e invisível.

Para que um Espírito condense seu perispírito, tornando-se um agênere, são necessárias, além da sua vontade, uma combinação de fluidos afins peculiares aos encarnados, permissão, além de outras condições cuja mecânica se desconhece. Nesses casos a tangibilidade pode chegar a tal ponto que é possível ao observador tocar, palpar, sentir a resistência da matéria, o que não impede que o agênere desapareça com a rapidez de um relâmpago, através da desagregação das moléculas fluídicas. 

Os agêneres, embora possam ser confundidos com os encarnados, possuem algo de insólito, diferente. O olhar não possui a nitidez do olhar humano e, mesmo que possam conversar, a linguagem é breve, sentenciosa, sem a flexibilidade da linguagem humana. Não permanecem por muito tempo entre os encarnados, não podendo se tornar comensais de uma casa, nem figurar como membros de uma família.”



O quinto episódio de “Spartacus – Blood and Sand” pode ser visto completo AQUI

Nesse episódio vemos o “gladiador agênere”, o gigante Theokoles com 2,10 cm, que não consegue falar muito claramente, possui olhos sem vivacidade , sem nitidez, exatamente como um agênere. O curioso é que seja por inspiração ou outro tipo de mediunidade, o autor do episódio descreveu um fato verídico, pois a luta dos dois gladiadores (Espártaco e Crixo) contra Theokoles realmente ocorreu, sendo inclusive o “gladiador agênere” relatado na série como “sombra da morte” por receber inúmeros ferimentos e nunca morrer (ao ver o vídeo  abaixo dá pra entender isso bem).

Theokoles morte na Arena


O confronto na arena está aqui nesse vídeo: 

 

O tal “gladiador agênere” foi uma das estratégias do submundo astralino para impedir que Moisés, encarnado como o famoso gladiador Espártaco, permanecesse vivo, pois era de conhecimento deles a missão a ele confiada: colocar fim a república romana, que patrocinava um regime de intensa corrupção alicerçado numa população composta por quase 40% de escravos.

Theokoles, o gladiador invencível, que matou 99% dos gladiadores que enfrentou e que mesmo ferido gravemente nunca sucumbia, era na verdade um agênere, um espírito desencarnado com duplo etérico materializado que permitia ferimentos tangíveis, mas que na verdade eram um mera ilusão, pois na verdade ele não tinha um corpo físico de carne e ossos, não podia morrer.

Utilizava o volume descomunal de ectoplasma presente na população que lotava a arena para densificar ainda mais o duplo etérico que usava e criar a ilusão de um corpo totalmente materializado, inclusive com sangue. Em suma, uma grande ilusão de ótica. Era a estratégia perfeita para matar Espartáco e colocar fim aos planos de Moisés encarnado na personalidade do aguerrido gladiador. 

Andy Whitfield protagonista de Spartacus/Espártaco


Bem, o plano quase perfeito.... Mas quem seria o chefe de legião, o mago negro das trevas, o espírito que fez de tudo pra colocar fim a missão de Espártaco (Moisés)? Na segunda parte a resposta.  

Parte II/Final : AQUI