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30 de set. de 2013

Apometria: Algumas Técnicas e a Questão do Karma Negativo



Recebi algumas questões interessantes pelo email do blog sobre o assunto:

Pergunta: Olá José, como já vi em seu blog textos sobre apometria, gostaria de perguntar algumas coisas.

Este trecho é do próprio blog:

"o que a Apometria faz é “fechar” uma faixa de passado, ou seja, uma impressão, sentimento ou lembrança inconsciente de uma época passada, que permanece reverberando no consciente da pessoa, é como se determinada vivência traumática permanecesse ressonando do inconsciente para o consciente, não permitindo que a pessoa supere aquela sensação ou experiências negativa"

Nesse caso, não teria que o espírito, no plano espiritual ou em vidas posteriores "superar" esse trauma para que o problema emocional (o TOC ou outro distúrbio mental por exemplo) desapareça?

E outra pergunta, já ouvi falar em Apometria sendo cirurgia espiritual, não são a mesma coisa não é? Caso não sejam mesmo, o que fazer quando ela (apometria) é tratada como cirurgia espiritual em um Centro Espírita? Deve-se procurar outra casa para o atendimento?

Espero que você possa me ajudar. Muito Obrigado.

Resposta: Então amigo, temos duas questões importantes nas perguntas que você trouxe. A primeira é o desconhecimento de muitos médiuns espíritas e dirigentes de casas espíritas sobre o que é Apometria. Já ouvi absurdos antológicos de grandes médiuns a respeito da Apometria simplesmente pela falta de conhecimento. Acredito que um médium ou um dirigente espírita antes de falar sobre determinado assunto deve conhecê-lo profundamente e, sendo assim, antes de emitir uma opinião, positiva ou negativa sobre a Apometria o cidadão deve pelo menos ter lido os dois livros ("Espírito e Matéria" e "Energia e Espírito") do Dr.José Lacerda que trouxeram as bases da técnica apométrica e ter assistido, pelo menos, algumas sessões ou conversado com médiuns pertencentes a grupos que seguem os ensinamentos contidos na obra do Dr.Lacerda.

Infelizmente ainda existe a idéia entre alguns confrades espíritas que nas sessões de Apometria os médiuns apenas ficam estalando dedos e mandando espíritos em cápsulas para a Lua ou outros planetas, ou que a Apometria é apenas uma desobsessão ou apenas uma cirurgia espiritual.

É importante ressaltar que a Apometria não veio para substituir o Espiritismo, mas sim trazer todo um corpo de técnicas que visam complementar muitas das técnicas já utilizadas em reuniões espíritas, como por exemplo, a dialimetria (utilizada em tratamentos de cura e cirurgias espirituais mais específicas) ou técnicas específicas para combater processos obsessivos, permitindo que o obsessor veja seu real estado, como, por exemplo, o choque anímico de espaço-tempo ou a utilização de formas pensamento específicas, como as pirâmides espelhadas por dentro, fazendo com que o obsessor veja a si mesmo e sinta toda a sua energia negativa oprimindo a si mesmo e realmente veja o atual estado que se encontra.

A Apometria utiliza, portanto, um conjunto de variadas técnicas que essencialmente dependem do poder da vontade e concentração da mente do médium, pois como trabalha com o desdobramento magnético (ou seja, temporário afrouxamento dos laços fluídicos que ligam o perispírito ao corpo físico, permitindo que o médium tenha maior sensibilidade para sentir) permite o trabalho de forma ativa, em conjunto, com os espíritos amigos. Essencialmente todo esse trabalho visa permitir maior lucidez da realidade espiritual durante os trabalhos e conhecimento necessário, sobretudo de energias (fluidos, ectoplasma) e campos de força (formas pensamento, correntes mentais, etc) para que o médium seja peça ativa e plenamente consciente durante o trabalho mediúnico, facilitando a ação dos espíritos amigos durante os atendimentos ao mesmo tempo em que ajuda no aprendizado e desenvolvimento do médium.

Por todas essas razões, a Apometria vem sendo cada vez mais adotada pelos chamados médiuns ostensivos, ou seja, aqueles que possuem pelo menos uma faculdade mediúnica amplamente desenvolvida, pois estes perceberam que com as técnicas apométricas, mesmo os médiuns não ostensivos com as faculdades mediúnicas poderão trabalhar melhor dentro de um grupo e desenvolver de forma mais eficaz e segura a abertura de certas faculdades mediúnicas.



Dito tudo isso, uma pessoa para aprender Apometria precisa, antes de qualquer coisa, ter sólida base no Espiritismo, ou seja, ter feito um curso de formação de médiuns e sólida experimentação mediúnica na seara espírita, em cursos que levam anos. Um médium que nunca fez um curso, que não tem experiência em um trabalho de mesa mediúnica não está apto para aprender Apometria e mesmo que satisfaça os dois requisitos anteriores, precisará de um curso longo para aprender todas as técnicas e treiná-las com segurança, algo que não se faz em 4 ou 5 aulas ou em um fim de semana.

Antes do estudo da Apometria a pessoa precisa estar sólida em conhecimentos espíritas, como, por exemplo, ter realizado amplo estudo do Livro dos Médiuns e saber o básico do trabalho das energias, que começa com um curso de passe, como sentir a energia do paciente, como limpar o paciente dos miasmas, como doar energia para determinado caso, como alinhar os chacras, como “fechar” um chacra que está em desequilíbrio acumulando energia, como identificar aparelhos astrais eletrônicos e retirá-los.

É preciso reiterar que a Apometria não visa substituir técnica alguma, mas sim complementá-las. No centro espírita que eu trabalho, por exemplo, existe a desobsessão coletiva, a desobsessão individual, o passe individual, o passe coletivo, mediúnico da saúde entre outros. Ocorre que alguns casos são mais complexos, tanto a nível de saúde como a nível obsessivo e necessitam de uma técnica mais intensiva e é exatamente este complemento que a Apometria oferece com suas técnicas.

Após essas explicações eu posso responder as suas duas perguntas principais: Apometria trabalha com cirurgias espirituais, mas não é apenas cirurgia espiritual, pois como foi explicado a pouco, utiliza técnicas que atuam desde o fechamento de faixas de passado, em processos desobsessivos e também em diversos tratamentos de equilíbrio energético e que favoreçam a saúde   

Quanto a outra questão citada:

“Este trecho é do próprio blog: o que a Apometria faz é “fechar” uma faixa de passado, ou seja, uma impressão, sentimento ou lembrança inconsciente de uma época passada, que permanece reverberando no consciente da pessoa, é como se determinada vivência traumática permanecesse ressonando do inconsciente para o consciente, não permitindo que a pessoa supere aquela sensação ou experiências negativa

Nesse caso, não teria que o espírito, no plano espiritual ou em vidas posteriores "superar" esse trauma para que o problema emocional (o TOC ou outro distúrbio mental por exemplo) desapareça?”

A provação ou karma negativo seja na forma de um distúrbio de ordem psicológica ou algum problema patológico no corpo físico (câncer ou outras enfermidades) normalmente tem origem, sob a análise espiritual, de algum grande estresse que desencadeia uma série de problemas e desequilíbrio acumulados, seja na presente encarnação ou em encarnação ou encarnações anteriores. Chico Xavier fala sobre isso em um interessante vídeo, que deixarei a seguir. Tal fato, entretanto, não impede que os médiuns e equipes espirituais busquem ajudar no alívio da provação, afinal o próprio Jesus no seu Evangelho de amor nos exorta a praticarmos a fraternidade e a caridade perante o nosso próximo. No caso específico do fechamento de um faixa de passado vários fatores são levados em conta pelas equipes espirituais: busca do paciente pela melhora moral interior, esforço em buscar equilíbrio interior emocional entre outros fatores.

Conforme a natureza do karma negativo ou provação que a pessoa traz, ela poderá ter desde um alívio razoável, uma cura temporária ou uma cura total. Inclusive eu falo sobre isto no livro A Bíblia no 3º Milênio: os tipos de cura. Em muitos casos o espírito encarnado traz apenas um resto de karma negativo a cumprir e com uma pequena melhoria de atitudes ele já merece ter findada a provação. Em outros casos, como eu comento no livro, existe a cura “voto de confiança” quando o paciente recebe um “crédito” dos amigos espirituais e tem a doença física temporariamente aliviada, mas caso esse paciente não busque uma sincera mudança de valores morais, de reequilíbrio emocional e persista em praticar os mesmos erros do passado ou encarnações anteriores, então após certo período que pode variar de 1 ano à 8 anos, a enfermidade volta, para que a pessoa volte a vivenciar a provação e assim, em futura oportunidade, reflita e consiga unir sincera vontade para mudar seu comportamento.

A cura do corpo espiritual, das enfermidades que nasceram pelo desequilíbrio produzido pelo espírito, muitas vezes ocorre pelos problemas que ocorrem no corpo físico, que acaba funcionando como um “mata-borrão” das toxinas astrais produzidas pelo corpo espiritual, causando os problemas físicos que nada mais são do que chamamentos para uma mudança de postura diante da vida.

A verdadeira cura é a melhoria moral, a busca pelo equilíbrio emocional que reflete em um equilíbrio energético e justamente por isso a Espiritualidade permite o alivio, cura parcial ou cura total dos problemas kármicos, sempre que o paciente demonstra o primeiro sinal de buscar uma melhoria de atitudes, pois desta forma ao pagar seus débitos kármicos pela via provacional ou expiatória, ele busca através da lei de amor, que cobre a multidão de pecados (atos contrários praticados a lei do amor) a reparação dos erros que cometeu na presente encarnação ou no somatório daqueles cometidos no passado anterior à presente encarnação.

Cada caso é um caso e os amigos espirituais sempre que possível, quando existe a menor possibilidade ou a mínima vontade sincera do paciente de mudança para melhor, permitem que a reparação dos erros pela via provacional ou expiatório seja mais suave, pois o objetivo é que o espírito evolua pelo caminho da prática do amor, sendo a provação ou expiação o mecanismo retificador que tem por objetivo mostrar ao espírito que o melhor caminho e a prática do amor.


Eis um vídeo bem interessante do Chico sobre as questões kármicas:





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17 de mai. de 2013

Mexendo o Caldeirão (Parte I) - Os Banhos de Ervas

Congá com os 14 orixás

Na imagem acima um congá (tradicionalmente feito com a estrela de Davi) com os 14 símbolos dos 14 orixás, os 7 básicos (Oxóssi, Ogum, Xangô, Omulu, Oxum, Iemanjá e Iansã) que se ligam aos 7 raios, formando as 7 linhas da Umbanda e que tem, cada um, um par, os 7 desdobramentos (Obá, Ossan, Nanã, Obaluaê, Oxumaré, Logunedé e Oxalá), formando assim os 14 orixás que atuam através dos 7 raios, que formam as 7 linhas (os 6 pontos da Estrela, mais o ponto central que é o ápice por onde correm os raios ou linhas energéticas do congá).





Fontes de pesquisa:

http://www.minhaumbanda.com.br/blog/?p=5606#more-5606

http://www.fucesp.com/ervas/banho-de-ervas/


Meu canal no Youtube:




Para os médiuns umbandistas, banhos de ervas são fundamentais. Eles servem principalmente para limpar as energias negativas que estão impregnadas no corpo áurico, conseqüentemente, expelem influências de espíritos negativos. Ainda reequilibram e aumentam a capacidade mediúnica facilitando a incorporação e desobstruem os chacras ajudando a equilibrar o corpo físico e emocional. Obviamente que esses benefícios não são restritos a médiuns, mas a qualquer pessoa. Na Umbanda, especificamente, utilizamos ervas e flores em quase todos os rituais, inclusive nas giras e nas oferendas ritualísticas. Já os banhos de ervas são, de maneira geral, utilizados para que haja uma troca energética, é uma importante “ferramenta” natural que nos auxilia e nos proporciona enorme bem. Certamente que o melhor banho é aquele que o Guia ou o Pai/Mãe Espiritual aconselha ou orienta, afinal, é importante ir de acordo com nossas reais necessidades, aquelas que muitas vezes não conhecemos ou entendemos. ei que algumas vezes essas informações não chegam até nós e aí, precisamos buscar um pouco de conhecimento, alguns punhados de bom senso e uma pitada de intuição misturados com muita coerência e fé. Lidar com erva e planta (ou mesmo com banho de erva) é extremamente complexo. Elas, penso eu, são como gente, cada uma tem uma preferência, uma forma específica de melhor viver, florescer, doar, ceder ou se defender.

Elas possuem um jeito especial e particular de “falar” conosco e que, dependendo de nossa energia, também “respondem” de forma especial e particular; isso quer dizer que um banho de ervas, dependendo da energia pessoal de cada um, pode causar reações diferentes entre nós. Portanto, é importante ter boas orientações, ok? Mas vale saber, existem algumas ervas e flores que são harmonizadoras e que não causam malefício algum, portanto, podem ser jogadas da cabeça (coroa) para baixo, inclusive nas crianças. Essas ervas/flores são: camomila, alfazema, rosa branca e sálvia.*

* Comentário José Alencastro: Segundo a minha experiência mediúnica após ter acompanhado entorno de 500 reuniões mediúnicas do Dr. Fritz, somados aos meus próprios estudos pessoais da Umbanda e da Apometria, além da prática apométrica em si há vários anos, eu acredito que todos os banhos, sobretudo os de descarrego DEVEM ser realizados da cabeça até abaixo do corpo, pois é justamente nos chacras coroa, frontal e da nuca que certas formas pensamento e severos processos enfermiços astrais que influenciam patologias psicológicas se instalam, ou melhor, grudam. O próprio autor do texto fala a seguir do banho de mar, que é abundante em sal e que deve ser tomado de cabeça, então não há qualquer sentido de evitar o uso de banhos, inclusive de descarrego, nos chacras superiores. Qual o malefício que poderiam causar, sobretudo o sal grosso? A resposta é simples: em muitos assentamentos energéticos, que são feitos pelos médiuns ou cavalos e que são, em essência, iniciações, são utilizadas certas ervas e plantas e do magnetismo de quem fez o assentamento, sobretudo no coroa e no frontal e para evitar que esse assentamento, magnetização ou axé seja desfeito, é recomendado, sobretudo para os médiuns, não realizar os banhos, sobretudo de descarrego, sobre o coroa e o frontal. 

Vale ainda ressaltar que em muitos casos é TOTALMENTE necessário o banho de descarrego sobre o frontal e o coroa, sobretudo para desfazer iniciações ou assentamentos feitos com sangue animal, pois sem a desmagnetização dessa região na cabeça, o médium ou cavalo ainda permanecerá conectado a pessoa que fez a iniciação e aos espíritos que estejam atuando sobre ele. Tanto a Umbanda como a Apometria não apóiam, sob qualquer aspecto, a utilização de sangue animal ou humano para assentamentos ou iniciações, sendo altamente recomendável quem se submeteu a esse procedimento desfazê-lo o mais rápido possível, pois esse tipo de prática estabelece uma conexão mediúnica com entidades que ainda precisam desse tipo de energia e dela se alimentam, no caso os kiumbas e não os mentores, caboclos ou pretos velhos que jamais aceitam a presença de sangue para qualquer espécie de atividade. Vale ressaltar que no próprio site de onde a maioria das informações desse post foram retiradas e pertencentes a Federação de Umbanda de SP, é dito claramente que a verdadeira Umbanda não apóia qualquer sacrifício animal ou utilização de sangue em seus rituais:

http://www.fucesp.com/historia-da-umanda/o-n%C3%A3o-sacrificio/ 


E para aqueles que conhecem um pouco mais sobre ervas e Orixás, vale muito a pena unir a energia do dia da semana e do Orixá com as ervas, ou seja, aproveitar, por exemplo, terça-feira – dia da semana que é relacionado a Ogum - para tomar banho com ervas de Ogum. Um AXÉ todo especial no banho que se potencializa com nossa louvação e fé.

E seguem mais algumas dicas legais que podem facilitar ou inspirar mais um pouco a prática do Banho de Ervas tão transformadora e benéfica para todos nós. Os banhos de ervas secas devem ser preparados por infusão – ativar as ervas, colocá-las em um recipiente e derramar água fervente sobre elas. Tampar e deixar por 15 min. Coar e tomar o banho após o banho de higiene. Caules, raízes mais grossas e talos duros, como as espadas, devem ser fervidos por um período médio de 30 min. Os banhos de ervas frescas devem ser preparados por maceração – colocar em um recipiente com água as ervas e macerá-las por alguns minutos, podendo aquecer levemente, coar e tomar o banho após o banho de higiene. Os banhos normalmente devem ser preparados com números ímpares – com uma, três, cinco, sete ervas. Potencializamos o Poder energético e natural do banho quando usamos águas naturais – como água de rio, chuva, cachoeira, poço, mar, etc.

BANHO NATURAL – são banhos que realizamos em sítios energéticos onde as energias estão em abundância. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronário e frontal) localizados na cabeça. Aliás é uma ótima chance de naturalmente tratar da “coroa”, claro que se realizados em locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:


Banho de mar: Ótimo para descarrego e para energização – importante ser realizado em mar com ondas. A energia salina do mar “queima” as larvas e miasmas astrais.

Banho de cachoeira: Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias ao mesmo tempo em que limpamos toda a nossa aura.

Banho solar: É todo banho tomado durante o dia, mesmo que esteja nublado (sem sol). A energia solar vitaliza e energiza, pois o sol fornece o “Prana” que alimenta nossa alma.

Banho lunar: É todo banho tomado à noite, desde que a Lua esteja descoberta (não pode haver nuvens). São os banhos que apresentam um aspecto magnético, frio, úmido e calmante.


Sei que parece estranho falar em ‘banho solar’ e ‘banho lunar’, mas a idéia aqui é se colocar sob o sol ou a lua com serenidade, consciente da intensa energia natural direcionando-a para o chacra coronário. É imaginar uma espécie de funil sobre a cabeça e permitir a entrada do forte magnetismo do sol ou da lua deixando-o percorrer o corpo com naturalidade e espírito de agradecimento. São apenas alguns minutos (15) de concentração leve, de respiração pausada e serenidade interna para se beneficiar dessa imensa energia, para sentir as melhoras internas e externas em todos os sentidos.

Características de algumas ervas

Para banhos e ou defumações com várias finalidades (Fonte: Artigos de Adriano Camargo, publicados no Jornal de Umbanda Sagrada e no blog dele):


Arruda: Ótimo protetor astral, desagrega larvas astrais e energias enfermiças. Quebra as formações energéticas negativas resultantes de acúmulos de pensamentos negativos e de atuações do baixo astral.

Alecrim: Desagrega energias enfermiças, limpa e purifica o ambiente, criando uma “esfera” de proteção; boa contra obsessão; afasta a tristeza.

Alfazema: Ajuda a equilibrar nossas energias, limpa e purifica o ambiente trazendo a paz e harmonia.

Anis-estrelado: Atua melhorando nosso humor; desperta a intuição; torna o ambiente agradável e desagrega energias negativas.

Absinto – Losna: Em banhos,ela desagrega fluidos negativos. Na defumação, afasta influência negativa.

Alho (casca): Desagrega as energias negativas de ordem sexual, protege contra influências negativas e purifica o ambiente.

Artemísia: Quebra as correntes de pensamentos negativos e traz proteção.

Bambu: Contra influências negativas.

Botões de flor de laranjeira: Para o amor.

Camomila: Calmante, contra depressão e ansiedade.

Cana-de-açúcar (palha e bagaço): Dá força e vigor para enfrentar as situações do dia a dia.

Canela: Condensador de fluidos benéficos, destrói miasmas astrais; afrodisíaco; atrai a prosperidade.

Cebola (casca): Desagrega energias negativas de ordem sexual; afasta fluidos indesejados.

Capim limão / Capim Santo: Bom para acalmar e trazer bons fluidos.

Cravo: Afrodisíaco, estimulante, aumenta o magnetismo pessoal e atrai a prosperidade.

Eucalipto: Desagrega as energias negativas e enfermiças, renova nossas energias, equilibra o emocional.

Erva Doce: Acalma e harmoniza o ambiente, desagregando energias enfermiças e nocivas.

Girassol (folhas): Excelente condensador de fluidos positivos; ajuda a aguçar a intuição.

Guiné: Quebra formas-pensamento baixas e ajuda na comunicação com os bons espíritos. Bom contra obsessões de natureza sexual.

Hortelã: Bom para proteção e contra o desânimo.

Ipê amarelo: Para harmonizar ambientes.

Laranja (flor, folhas e casca): Estimula o amor nos tornando mais atraentes; também torna o ambiente mais agradável e “leve”.

Levante: Bom para proteção e abertura de caminhos.

Limão (casca): Queima os fluidos negativos e enfermiços.

Lírio: Bom para nos tornar mais puros, simples e humildes; estimula nosso lado compreensivo e amoroso.

Louro (“a folha do sacerdote”): Excelente para aguçar a intuição e para a prosperidade.

Maçã (folhas, flores e casca): Desperta nossa sensibilidade ao amor e aumenta nosso poder magnético de atrair o que nos agrada.

Malva: Acalma e desperta a sensibilidade.

Manjericão: Ótimo para tirar as energias negativas, trazer vida ao ambiente e às pessoas; aumenta o magnetismo pessoal; atua contra a depressão e ansiedade.

Maracujá (flor): Para fortalecer nossos laços de amizade.

Melissa: Acalma os ânimos e nos torna mais alegres; limpa e sutiliza o corpo astral.

Morango (folhas e fruto): Desperta o prazer em todos os sentidos.

Noz moscada: Aguça a intuição, ajuda na comunicação astral e é boa para a prosperidade.

Poejo: Ótima para proteção e para acalmar os ânimos.

Pitanga (folhas): Prosperidade e proteção.

Patchuli: Bom para o amor, a prosperidade e a intuição, fortalecendo o magnetismo pessoal.

Salsa: Usada para a proteção, afasta a negatividade.

Sálvia: Considerada a erva da saúde, serve para limpeza, proteção e intuição.

Rosa branca: Desperta o amor à espiritualidade.

Rosa vermelha: Desperta a paixão.

Rosa cor-de-rosa: Desperta o amor maternal, filial e fraternal.

Romã (casca e flores): Utilizada para a prosperidade, protege contra as emanações provindas da inveja e do ódio.

Orquídea: Utilizada para a prosperidade, protege contra as emanações provindas da inveja e do ódio.


Observação de Adriano Camargo: Ao trabalhar com as essências das ervas, banhos ou defumação, estamos entrando em um universo vegetal que vai além da matéria. Assim como não somos apenas carne e as divindades não são apenas arquétipos, as plantas também possuem um “espírito vegetal” que as anima e têm seus respectivos gênios e divindades guardiãs responsáveis pela força vegetal*. Portanto, ao trabalhar com ervas, entre em contato com estes espíritos, gênios e guardiões vegetais pedindo sua licença e sua força para realizarmos nossa tarefa. Dentro do conceito de divindades podemos recorrer a Oxóssi como Guardião do reino vegetal e a Ossain como gênio deste reino e da cura pelas ervas.

* Comentário José Alencastro: Essa força ou espírito vegetal é aquilo que Ramatís chama de eterismo vegetal, uma energia etérica que envolve as plantas e ervas, que não está "incorporada" na planta ou na erva, mas que é fruto da vibração de centelhas espirituais em estágio evolutivo anterior ao reino animal e por consequencia tambem anterior ao reino elemental e humano. Essa vibração é o chamado ectofitoplasma (ectoplasma vegetal), da mesma forma que existe o ectoplasma mineral, animal e humano. Um livro excelente sobre esse assunto é "Um Fluido Vital chamado Ectoplasma" de Mathieu Tubino, químico e professor da Unicamp, pela editora Lachâtre




Receitas de Banhos e Defumação


Para depressão e purificar a aura: Salsinha, anis-estrelado e alecrim.

Acabar com os males e desagregar energias negativas: Banho de cerveja.

Prosperidade financeira: Salsinha com noz-moscada

Para ajudar no comércio: Alecrim, abre-caminho, hortelã, levante, girassol, cana, açúcar mascavo. (Fazer banho, defumação e passar no chão do escritório ou loja.)

Para o amor: Anis-estrelado, calêndula, rosa vermelha, patchuli, malva branca e jasmim.

Para atrair a sorte: Milho de galinha, abre-caminho, café e açúcar mascavo.

Purificar o espírito e fortalecer o mental: Levante, alecrim e hortelã.

Para a saúde, ajuda a fortalecer pessoas debilitadas: Banho de leite com levante (feito às terças e quintas feiras).

Para prosperidade: Pó de café, açúcar, louro, manjericão, folha de pitanga, hortelã.

Para descarga forte: Folhas de eucalipto, casca de alho, palha ou bagaço de cana (seco), folha de bambu, folha de pinhão roxo.

Para descarga de energias sexuais densas: Cravo, canela, casca de alho roxo, erva-doce, casca de limão.

Para cansaço ou depressão: sementes de girassol, semente de imburana, anis-estrelado. (Exercícios respiratórios ajudam muito. Deixar no ambiente o preparado com essas ervas, de modo que o vapor fique no ar; respirar com calma, sem pressa e sem esforço.)

Contra a insônia: Pétalas de rosa, erva-sândalo, hortelã e cravo da Índia.

Para afastar a obsessão e alcoolismo: Alho, salsão, arruda, guiné, espada de São Jorge, folha de fumo, folha de mangueira, levante e cipó mil-homens

Para abrir caminhos: Açucena, agrião, angico, aroeira e espada de São Jorge

Para ajudar no desenvolver da espiritualidade: Jasmim, anis-estrelado e alfazema. As ervas acima servem para banhos e defumações. Para defumar, as ervas precisam estar secas.

DEFUMAÇÃO para prosperidade: Noz moscada, cana, incenso (resina), folha de louro, canela em pó, arroz com casca e alfazema

DEFUMAÇÃO para descarrego de energias pesadas: Manjericão, alecrim, mirra (resina), alfazema e arruda.

Obs.: O incenso e a mirra são resinas e servem apenas para defumação. NÃO se usa resina para banhos.)



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10 de fev. de 2013

Ramatís: Desdobramento nas Zonas de Vampirização do Astral Inferior

Médium magista, mago da capa verde

Um relato muito interessante sobre desdobramento consciente está no livro “Jardim dos Orixás” do médium Norberto Peixoto e vem bem a calhar nessa época do carnaval, pois explica em pormenores como funciona um dos muitos centros de vampirização dos encarnados localizados no umbral. Esse relato está no capítulo 3 desta obra, intitulado “Correntes astrais coletivas de pensamentos parasitas”. Eis o relato de alguns parágrafos dessa experiência projetiva:


"Existe um preto velho, de nome Pai Quirino, que nos assiste regularmente e que raramente se manifesta através da mecânica de incorporação nos terreiros, e por esse motivo é pouco conhecido da maioria dos umbandistas. Contudo, trabalha arduamente no Plano Astral, sob a égide da Umbanda, como auxiliar extrafísico de muitos médiuns, sendo "especialista" em incursões nas organizações das regiões umbralinas, onde atua como um tipo de guia "turístico"para grupos de medianeiros em visitação de estudo.

Na sua penúltima estada terrena, Pai Quirino, tendo sido um evangelizador franciscano atuante nos pobres vilarejos cariocas na época efervescente após o fim da escravidão, muito auxiliou os negros doentes e maltrapilhos que deram início ao que resultou no cinturão de favelas que cercam a capital carioca. Tendo fortes vínculos com esse bloco cármico de espíritos desde épocas que remontam à escravidão do Império Romano, quando foi implacável e culto senador escravocrata, em sua última encarnação, no século passado, veio como negro na cidade do Rio de Janeiro. Tendo nascido e crescido no berço do samba, da mais pura boemia e malandragem carioca dos arcos da velha Lapa, desde criança mostrou-se um pacificador, incapaz de esmagar uma mosca, e de grande inteligência.

 Quando adulto, foi conhecido e perspicaz compositor, escrevendo várias marchas carnavalescas. Através de um padre da comunidade que realizava missas regulares na favela em que morava, teve contato com alto dirigente da Secretaria de Segurança do Estado do Rio, tendo sido recrutado para ser "olheiro" - informante do serviço secreto do comando policial que combatia o tráfico e a prostituição.

Entre composições e saraus musicais na Escola de Samba do morro, completamente inserido na comunidade, ajudou a desarticular várias quadrilhas de traficantes e cáftens em todo o ex-Estado da Guanabara, comandadas por antigos generais e senadores romanos, encarnados numa minoria étnica e social excluída do progresso no Brasil contemporâneo.

Esse preto velho, Pai Quirino, apresenta-se a nossa clarividência vestido todo de branco, tendo entre 60-70 anos, com um brilhante colete amarelo-dourado sobre uma camisa de alva seda reluzente. Muito sorridente, simpaticíssimo, de aguda inteligência, bem-falante, versátil comunicador, aproximadamente 1,70 m. de altura, magro, de barba branca bem aparada e calvo. Quando se aproxima de nós, caminha num gingado matreiro, como se fosse um porta-bandeira à frente de uma escola de samba, e nos fala ao ouvido pausadamente: "Vamos, vamos, irmãozinho velho, sai do corpo, te mexe, Pai Quirino chegou para te levar a passear nos morros da verdadeira vida", e dá uma sonora e gostosa gargalhada.

Na noite passada nos vimos conduzido por esse arguto Auxiliar a um sítio do Umbral muito semelhante, em sua geografia astralina, às montanhas da Serra do Mar. Era um vale de um verde escuro, abafado, parecendo floresta tropical de um odor sulfuroso que de início nos fez arder um pouco o nariz, mas não a ponto de nos transtornar. Mostrou-nos várias construções para os visitantes encarnados desdobrados durante o sono físico se deleitarem nos prazeres sensórios. Entre salões de jogos, refinados bares musicais com todo tipo de alcoólicos e entorpecentes, restaurantes com as mais finas iguarias que podemos conceber, boates e ruas de diversificado meretrício, surpreenderam-nos as majestosas construções hoteleiras desta estação de  prazer umbralino.

O amigo, imediatamente "lendo" nossos pensamentos, levou-nos para conversar com um "gerente" de um desses hotéis. Com muita simpatia, fomos informados que de momento não havia quartos disponíveis, e que para os cômodos mais simples havia uma fila de espera de uma hora aproximadamente.

Perguntei o motivo de tanta procura e o "gerente" nos informou que aquele horário da noite era o pico do movimento nessa cidadela, colônia de todos os prazeres carnais para satisfazer os encarnados. Se aguardássemos um pouco, mais próximo do amanhecer, muitos visitantes já teriam despertado no corpo físico, diminuindo a ocupação dos quartos.

Diante da minha falta de entendimento do porquê dos hotéis e quartos, o gerente, muito amistoso pelo fato de estarmos acompanhados de Pai Quirino, nos informou, rindo maliciosamente, que os visitantes se hospedavam, iam jogar e beber nos cassinos e boates, depois voltavam acompanhados de belas e sensuais mulheres para terminarem o turismo noturno nas majestosas dependências dos confortáveis hotéis. Continuamos nosso "tour". Minha estupefação apenas tinha começado. Pai Quirino nos mostrou os outros hotéis e visitantes daquela estância "paradisíaca" do umbral inferior. Para nossa completa surpresa, e pela limpidez clarividente que esse amigo nos proporcionou, enxergamos enormes grupos de agitados padres, monges, freis, internos e ascetas em geral, do Catolicismo e outras religiões da Terra, projetados em seus corpos astrais, entregues a ansiedade alvoroçada diante da iminência de se locupletarem nos prazeres terrenos. Pai Quirino nos disse: "O espírito não suporta um bloqueio abrupto de suas disposições mais íntimas...".

Mulher em projeção astral

Na sua simpatia, elegância e matreira espontaneidade, continuou o comentário: "Muitos religiosos são beatos para os crentes da Terra, mas durante o desprendimento natural provocado pelo sono físico se mostram legítimos obsessores das operárias do sexo. Sendo elas mulheres sensuais e libidinosas do astral inferior, endurecidas pelos .sofrimentos e maus-tratos, na sua maioria são extremamente sinceras e fiéis aos seus ideais, embora tortuosos. Ao contrário da hipocrisia e dissimulação costumeira dos que as procuram para satisfazer seus desejos represados por compromissos religiosos na carne, de que no universo astral ficam desobrigados, como se estivessem em sonho prazeroso que ansiarão repetir novamente."

Continuando nossa visitação, nos encontrávamos curiosos sobre o motivo de tanta simpatia e bom trato dos habitantes do complexo hoteleiro de diversão e deleite mundano para com os encarnados, e como as construções eram mantidas, limpas e confortantes. Pai Quirino nos esclareceu: "As energias densas liberadas pelos prazeres intensos dos encarnados são o verdadeiro alvo de todas estas construções, na verdade um bem arquitetado centro vampirizador de fluidos. Como bem tratadas vacas leiteiras ordenhadas em tantos litros diários de leite para o desjejum dos hóspedes de uma pousada rural, os visitantes ébrios de êxtase sensório são sugados o bastante para não ficarem completamente exauridos. O planejamento psicológico, sub-reptício, dos arquitetos das Sombras, se fundamenta em criar dependência psíquica das fracas personalidades encarnadas, que represadas por vários motivos em suas satisfações animalescas na carne, encontram nestes antros os mais sórdidos recursos para se entregarem selvagemente. Quanto mais isso ocorre, mais se fortalece a organização trevosa, pelos intensos laços vibratórios que recrudescem na simbiose entre os habitantes encarnados da crosta e a coletividade que vive do vampirismo nas baixas zonas umbralinas, satisfazendo-se mutuamente".

Exímio conhecedor das maldades e técnicas dos magos negros, todo o tempo em que estivemos desdobrados com esse espírito nos amparando, seguiu-nos uma legião de agentes mágicos, de Exus Brasa. Quando estávamos retornando para o corpo físico, verificamos que iam deixando, pela manipulação do nosso ectoplasma, como se fôssemos uma bateria ou um tanque de combustível, um lençol de pedras graníticas incandescentes na trilha astral que estávamos seguindo. Explicou-nos Pai Quirino: "Isso é para a sua segurança mediúnica: como se trata de localidade muito densa, quase que materializada, os espíritos que ali habitam não conseguem volitar; andam como se estivessem presos ao solo pela força gravitacional, retidos nas escarpas montanhosas da região florestal visitada. Por esse motivo os Exus da nossa amada Umbanda deixam na estrada que seguimos a manta incandescente de brasas, para que não nos sigam e localizem o seu endereço no plano físico para futuros assédios e revides."



Essas informações trazidas na obra do caboclo atlante nos dão uma idéia do que ocorre nessa época do carnaval, em proporções ainda maiores do que nos demais dias do ano. É realmente um texto para amplas reflexões, sobretudo com relação ao importante papel que os guardiões desempenham, combatendo sempre na medida do que é possível ser feito, esses grandes processos de vampirização e alienação coletiva. Como resumo dessa experiência, o próprio Ramatís sintetiza a questão dessas obsessões logo na primeira pergunta do capítulo 3 do “Jardim dos Orixás”, esclarecimentos que não precisam de qualquer complemento:

Exército de guardiões com armaduras douradas, exús dourados

  “As formas-pensamentos construídas pela população encarnada e que sustentam as correntes mentais do plano astral inferior são espontâneas, desconexas, indisciplinadas e densas. Atraem-se por similaridade de freqüência vibratória que as enfeixam numa mesma onda. Chegam ao ponto de adquirir vida própria, pela intensidade e amplitude gigantesca que atingem quando a coletividade encarnada de vossas metrópoles da crosta adormece embalada por interesses comuns de sexo, gula, dinheiro, vaidade e satisfações materialistas variadas. Atraem para o seu fluxo magnético, como se fosse correnteza de um rio tempestuoso que arrasta as toras de madeira, levas de semi-adormecidos anestesiados que se locupletarão no sensório em localidades do Umbral inferior que com eles sintonizam. Muitos são"puxados"para os castelos medievais de prazer mantidos por organizações trevosas feudais que têm suas contrapartidas físicas nas casas noturnas, enfumaçadas boates e bares terrenos. Como se fossem bovinos em fileira adentrando o matadouro, aguardam o momento de serem "sacrificados" pelos capatazes - vassalos dos magos negros perdidos no passado.

Hipnotizados em espécie de transe, qual pássaro que não reage diante da serpente, são sugados em sua vitalidade que está potencializada pelo êxtase coletivo semiconsciente que alcançam nesses cenários lúgubres e concupiscentes. No entanto, como a sintonia se dá inicialmente pelo pensamento, que se manterá na densidade e "peso" específico do corpo astral, em faixa vibratória semelhante, podeis ir mudando gradativamente vossa casa mental, elevando vossa consciência e alterando vossos hábitos comportamentais, e conseqüentemente sutilizando vosso veículo astral. A elevação não significa mudança de lugar no espaço como entendeis, mas transferência do foco de consciência, das coisas ligadas ao sensório do ego inferior, para as concepções espirituais dentro das leis de causalidade cósmica, que equilibram e harmonizam. É como se fôsseis vos tomando refratários às vibrações de uma ordem de baixos fenômenos ocultos que vos cercam, sintonizando as de categoria mais elevada.

É necessário que essa reforma se concretize em vosso universo íntimo, para explorardes com segurança o imponderável ao plano físico, mas que vos cerca como se fosse unha à carne.”


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13 de dez. de 2012

Uma Reunião de Apometria

Alcyone luz azul de fótons


A Apometria é uma técnica baseada essencialmente em comandos ou pulsos magnéticos profundamente atrelados à vontade e a concentração psíquica do médium, pois o sucesso dessa técnica depende essencialmente do direcionamento que o médium dá a sua energia mental. Desde os pulsos ou comandos magnéticos (de forma muito comum feitos em contagem lenta com estalar dos dedos), a criação mental de campos de força nas mais diversas formas, a mentalização para direcionar da própria energia ectoplasmática para um paciente ou para um ou mais médiuns reunidos na mesa, a sintonização e captação da vibração de um determinado espírito para dessa forma pesquisar suas faixas de passado, tudo isso está ligado a forma e as técnicas que o médium apometra utiliza para manipular sua energia mental e utilizá-la em um trabalho de Apometria. Para compreender melhor a energia mental e demais energias utilizadas na Apometria, esse post esclarece muita coisa: AQUI

A ação da Apometria exige uma concentração muito maior dos médiuns e uma postura muito mais ativa destes, pois os espíritos amigos normalmente encaminham para as reuniões de Apometria casos graves, sobretudo envolvendo severos problemas psíquicos e emocionais, que muitas vezes não se explicam por uma simples obsessão.

Em geral o apômetra realiza alguns processos espirituais, como a desobsessão, de uma forma mais lúcida do que a tradicional desobsessão espírita, pois tem a consciência que, conforme o caso e a necessidade, a utilização mais intensa de determinada forma de energia mental aliada ao próprio ectoplasma que o médium possui, poderá ser muito mais útil e proveitosa aos espíritos amigos que trabalham auxiliando o processo da desobsessão. Quando um grupo de médiuns é treinado pra buscar compreender a raiz do problema daquele determinado paciente, esse grupo torna-se ferramenta muito mais atuante de ajuda aos espíritos amigos, pois a utilização da energia mental desses médiuns se realizada de forma adequada, potencializará muito mais os benefícios do ectoplasma que esses médiuns doarem.

De forma alguma isso desmerece as técnicas mais tradicionais para combater a obsessão, que são utilizadas nos centros espíritas mais ortodoxos, mas se existem técnicas novas que já comprovaram sua eficácia, porque não ao menos tentar conhecer, testar e analisar essas técnicas? É isso que muitos centros espíritas vêm realizando, ou seja, começando a utilizar técnicas apométricas em suas mesas.

As leis, os postulados e a técnica denominada Apometria está sintetizada nas obras do Dr. José Lacerda de Azevedo (médium formado em medicina): “Espírito e Matéria, Novos Horizontes para a Medicina” e “Energia e Espírito”

Além do estudo científico de como utilizar as energias mentais, o princípio básico da Apometria é a caridade, visto que seus princípios morais estão alicerçados no Espiritismo, dessa forma a importância da caridade é equivalente às técnicas psíquicas que a Apometria ensina.

Antes de falar um pouco sobre como funciona uma reunião em um grupo de Apometria, é importante falar o que não se faz na Apometria ou simplesmente o que não é Apometria, pois muitas pessoas seja por desconhecimento ou pré conceito, fazem uma idéia errônea sobre o que é a prática apométrica.

Primeiro de tudo: não existe apometria xamânica, apometria quântica, apometria do fulano (escritor ou palestrante tal) ou do ciclano, pois Apometria é uma só, definida e baseada nos postulados trazidos pelo Dr. Lacerda. O que existe são médiuns, como o Robson Pinheiro e outros, que compartilham algumas experiências pessoais com a Apometria.

Segundo: não existe Apometria feita por uma única pessoa, Apometria se faz em grupo. Por mais experiente, conhecedor da técnica apométrica e bem disposto (com grande carga de ectoplasma) que o médium esteja, ele sozinho não vai dar conta de 99,99% dos casos que a Apometria trata, pois normalmente são casos que exigem grande cota de ectoplasma por parte dos médius e ações diferentes feitas ao mesmo tempo dos médiuns da mesa, que explicarei ao longo desse texto.

Terceiro: médium em desequilíbrio emocional (a não ser que consiga se desligar do problema emocional que o atormenta enquanto trabalha na mesa) ou com baixa imunidade física (seja por uma gripe mais forte ou por algum tratamento mais invasivo como uma quimioterapia) não tem condições de trabalhar em uma mesa de Apometria e na maioria desses casos nem em qualquer atividade mediúnica. Uma coisa é o médium que tem pressão alta, diabetes ou outra doença controlada, que está com a sua imunidade equilibrada, outra coisa é o médium desvitalizado, esse ultimo caso precisa de tratamento pra se restabelecer e não doar das energias ectoplasmáticas de que não dispõe.

No próprio Espiritismo, as atividades de médiuns mais ostensivos, como a psicografia, a incorporação e outras necessitam de grande cota de ectoplasma do médium, sendo inviável para o espírito amigo ou mentor se manifestar de forma mais ostensiva quando o médium está com a imunidade muito baixa, é o mesmo que esperar que um carro ande com o tanque vazio, da mesma forma o espírito comunicante não terá como “andar no seu cavalo” se este estiver muito desvitalizado. 

Olhar no umbral

Quarto: médium em mesa de Apometria não incorpora obsessor na frente do paciente, somente dá passagem ao obsessor após o paciente sair da sala. Da mesma forma o médium não fala coisas que o paciente fez em encarnação pregressa, ainda mais do tipo “você matou numa outra encarnação o espírito que agora é seu filho” ou “fulano está grudado no seu cangote te obsediando”. Os médiuns de uma mesa que realiza Apometria estão ali pra ajudar o paciente e não pra assustá-lo, alguém que precisa de Apometria é porque já está de alguma forma abalado emocionalmente e não precisa ficar ainda mais abalado, sendo assim a Apometria e seus médiuns evitam falar sobre situações embaraçosas de encarnações pregressas que envolvam o paciente, bem como desaconselha na maioria dos casos que o paciente procure fazer regressões em outros locais, pois em muitos casos ele não está preparado pra ver algo ruim que porventura tenha feito em encarnação pregressa. 

Aliás, na maioria das vezes, o que a Apometria faz é “fechar” uma faixa de passado, ou seja, uma impressão, sentimento ou lembrança inconsciente de uma época passada, que permanece reverberando no consciente da pessoa, é como se determinada vivência traumática permanecesse ressonando do inconsciente para o consciente, não permitindo que a pessoa supere aquela sensação ou experiências negativa, casos que muitas vezes são confundidos por médiuns menos experientes com algum obsessor, que nesse caso específico nem existe (e nesse ponto discordo da análise sobre as personalidades múltiplas que o Godinho realiza, mas isso já é outra história)  

Vamos então finalmente saber como funciona em sua estrutura uma reunião mediúnica. O ideal é que na mesa tenhamos um ou dois médiuns para realizar o passe no paciente, que consiste na limpeza dos miasmas, vitalização do paciente ou afastamento para a mesa do obsessor que estiver junto do paciente.

Temos na mesa, também, a pessoa na mesa que dirige os trabalhos (dirigente) responsável por observar se algum médium precisa de auxilio em alguma atividade e também por reger os trabalhos, colher as impressões e opiniões dos médiuns sobre determinado caso e decidir qual ação tomar.

Temos também os médiuns que realizam a limpeza, projetando-se mentalmente a um local específico ou em zonas inferiores para colaborar no processo de desobsessão, é interessante que um desses médiuns seja de incorporação ou “passagem” ou então com a vidência espiritual mais acurada para assim ajudar a mesa a estabelecer um contato mais direto com o obsessor. Existe também em muitas mesas a pessoa responsável pela organização das fichas, leitura dos casos, leitura do evangelho, enfim, uma espécie de escriba ou secretário das atividades “burocráticas” pertinentes ao trabalho do grupo.

É comum em muitos casos o trabalho iniciado numa reunião prosseguir no mesmo dia ou no dia seguinte no astral, enquanto o médium dorme e muitas vezes ele se lembra com grande consciência do trabalho que realizou, muitas vezes até mesmo das imagens que viu durante o atendimento quando estava acordado, mas com algum auxilio de informações extras durante o sono, pela projeção lúcida ou simplesmente desdobramento consciente.

No grupo em que eu trabalho existe na sala um mesa retangular que comporta até 10 a 12 médiuns e de frente pra essa mesa, um pouco distante, temos uma cadeira, que chamamos de “a cadeira do paciente”, é ali que o paciente senta, relata seus problemas pros médiuns da mesa e recebe o passe do passista, enquanto os médiuns da mesa realizam as atividades pertinentes àquele determinado caso.

Nesse grupo temos dois trabalhos básicos: pronto socorro e apometria.

O pronto socorro é quando o paciente chega pela primeira vez ao atendimento pro nosso grupo e nesse primeiro contato analisamos se é caso pra Apometria ou se deve ser encaminhado para um tratamento mais específico em outro ponto da casa, como um passe de corrente, passe isolado, desobsessão coletiva, mediúnico de saúde ou cromoterapia.

Se for pra Apometria, então se inicia o tratamento, quando o paciente tem um dia marcado pra retornar e normalmente precisa retornar algumas vezes, conforme o caso exija. O pronto socorro é encaminhado através do atendimento fraterno, que é uma conversa com um dos médiuns da casa pra analisar se o caso do paciente é pra uma possível Apometria ou se já pode ser encaminhado pra algum outro tratamento da casa mais condizente com a sua necessidade. Caso o atendente fraterno sinta que o caso é passível de Apometria, ele então encaminha o paciente pra um pronto socorro e o grupo então vai realmente saber se é pra Apometria ou não.

Normalmente a Apometria pega os casos mais difíceis, como problemas envolvendo drogas e outros vícios, depressões profundas, casos de saúde, mas normalmente com algum distúrbio psíquico e que possa ter algum componente espiritual determinante. Vale ressaltar que a Apometria busca tratar a parte espiritual desses sintomas sendo necessário, praticamente em todos os casos, um tratamento em conjunto com a medicina da Terra (médicos, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, grupos de apoio a dependentes químicos) pois se um paciente tem diagnóstico de alguma patologia que necessita de medicação não é o tratamento apométrico que vai substituir a medicação.

Conjunçao planetas luz azul no universo

Por fim é interessante falar sobre a aparelhagem astral que existe no grupo de Apometria. No caso da casa que eu trabalho, existem diversos hospitais no astral superior cada um com funções específicas, como por exemplo A Casa de Misericórdia, Hospital do Luis Sérgio entre outros.

Antes do inicio dos trabalhos os médiuns da mesa são levados a um desses locais (projetados mentalmente através de pulsos magnéticos) para que possam entrar em sintonia vibratória com as entidades socorristas e os médicos do astral que irão atuar nos casos do dia.  A cadeira do paciente possui no astral uma estrutura com um material semelhante ao ferro, que tem como função imantar as formas pensamento que orbitam no campo magnético do corpo astral do paciente. Na parte superior das paredes existem fachos de luz de diferentes cores, como o branco, o azul e outras cores que são ativados pelos médicos do astral durante algum atendimento, seja em direção a mesa ou em direção a cadeira do paciente. 

Ao redor da mesa, circundando e protegendo os médiuns, existe um grande campo eletromagnético, formado por aparelhos que ficam atrás da cada uma das cadeiras da mesa e ligados entre si por cabos que conduzem uma espécie de luz, eletricidade, que visa potencializar a energia mental produzida pelos médiuns.

Existe ainda dois elementos astrais importantes na sala: um cone que fica girando e auxiliando no equilíbrio vibratório da corrente mediúnica e uma pirâmide, que fica no centro da mesa pairando e despejando energia sobre a mesa, bem como se alimentando com a força mental e o ectoplasma dos médiuns, elevando a sua vibração e sutilizando essa energia. Essa pirâmide é composta por um material semelhante ao cristal liquido e dentro dela existe uma luz que pulsa, de cor violeta, que segundo meu entendimento deve ser o centro energético da egrégora do grupo, por isso ela faz a luz pulsar e se movimentar com certo ritmo, como se tivesse vida própria.  

Basicamente essa é a estrutura de uma reunião de Apometria, bem como seus elementos principais. Espero que essa descrição possa auxiliar de forma positiva aos interessados em conhecer um pouco mais a Apometria 

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16 de out. de 2011

O Corpo Astral - Processos de Energização e Ovoidização

Luz azul e violeta em arte digital

O corpo astral, juntamente com o corpo mental inferior, forma aquilo que Kardec denominou na codificação de perispírito e esse conjunto é definido na Bíblia como corpo espiritual. 

O corpo astral e o corpo mental inferior estão unidos pela base da nuca por um fio dourado. Enquanto o corpo astral é responsável por servir de veículo de manifestação das emoções, o corpo mental inferior serve de veículo manifestador do intelecto. Vale ressaltar que as emoções não nascem no corpo astral, da mesma forma que o intelecto não nasce no corpo mental inferior, é apenas veículo de manifestação da energia, seja emocional ou intelectual que emana do espírito. Da mesma forma o pensamento não nasce no cérebro, o cérebro é um mero receptor daquilo que recebe do corpo espiritual, que por sua vez o recebeu do espírito, a verdadeira fonte do pensamento e da emoção.

O corpo astral é conhecido como corpo das emoções, dos desejos, justamente por possuir essa função, de servir como um veículo de manifestação desse tipo de vibração e energia que nasce da atividade incessante da individualidade inteligente (instinto + intelecto + sentimento), individualidade essa que é o espírito (formado pela fusão da alma + Espírito Santo).  A alma é a mente, possuidora do livre arbítrio, evolui ao longo das reencarnações e da eternidade através da lei do karma positivo e negativo, colhendo o fruto de suas ações e aprendendo a despertar a essência de amor existente dentro dela, essência essa perfeita, divina, dom dado gratuitamente por Deus e que está presente no Espírito Santo, elo fundamental entre a alma e Deus, Espírito Santo que forma a parte perfeita do espírito, tornando o espírito a imagem e semelhança de Deus e inspirando constantemente a alma, para que ela vibre em ressonância plena com essa essência e acelere cada vez mais sua evolução. 

O corpo astral é como uma matriz energética, formada por várias camadas sobrepostas, de matéria astral e fluido universal. Essas camadas se sobrepõe como uma malha, tal qual uma rede de pescar, por onde fluem as energias e vibrações do espírito e por onde descem as toxinas mentais produzidas pelo espírito, na forma de doenças que irão danificar a estrutura desse corpo astral, que serve como molde para o corpo físico. A grande maioria das doenças surgem em virtude de grande stress, culpa, exageros no consumo de determinadas substâncias e determinadas atividades e todas elas se manifestam de alguma forma através do corpo astral pelos chacras. 

Gif dos 7 chacras iluminando a aura energetica, kundalini animação

Os desregramentos sexuais, por exemplo, incidem grande desequilíbrio através do chacra básico, concentrando uma carga de toxinas nessa região do corpo astral. Já os problemas relativos a culpas e dificuldade no autoperdão atingem normalmente o chacra laríngeo, proporcionando comportamentos excessivamente introvertidos, dificuldades de convívio com outras pessoas e em alguns casos uma melancolia e tristeza que pode chegar ao início de uma depressão. Raivas e ódios, orgulho excessivo, despotismo e tirania normalmente atingem o chacra cardíaco. Excessos alimentares e de uso de drogas como álcool em excesso e outras atingem diretamente o chacra esplênico. Excesso de materialismo, egoísmo e sentimentos antifraternos normalmente estão ligados a energias que atingem diretamente o chacra umbilical (a expressão “só olhar para o próprio umbigo”reflete bem isso). Os desequilíbrios emocionais mais severos atingem o chacra frontal e o coroa, ambos na cabeça, ligados a estrutura do cérebro físico e astral que existem no corpo físico e no corpo astral. Justamente por existir a ligação entre o corpo astral e o mental inferior através de um fio dourado conectado na base da nuca, no cérebro astral, o mau uso do intelecto também descarregará nas estrutura desses dois chacras (frontal e coroa) intensa carga de energia negativa, causando grandes problemas nessa região do corpo astral, tornando-se a raiz da maioria dos problemas psicológicos de natureza espiritual que surgem aos milhares em todos os centros espíritas e espiritualistas em busca de atendimento. 

É interessante relembrar que nos processos de deterioração ou diluição molecular das células astrais que compõe o corpo astral e o corpo mental inferior, o primeiro corpo que se dilui totalmente no processo de ovoidização é exatamente o corpo astral. Chega num ponto que as toxinas e feridas no corpo astral tornam-se tão grandes que a energia vital advinda dos chacras e do espírito não consegue mais circular pelas camadas que formam a matriz astral, causando sua diluição por completo, sobrando apenas o corpo mental inferior sofrendo o processo de ovoidização.

O corpo mental inferior em desequilíbrio, ou seja, quando apenas canaliza seu intelecto para práticas antifraternas (caso dos magos da escuridão e dragões) ou quando se torna refém do instinto e sentimentos inferiores (espíritos que desencarnaram e cultivam esse tipo de comportamento, mas não tem o conhecimento iniciático para manter o mínimo de equilíbrio no corpo mental inferior), nesses dois casos ele deixa de possuir seu aspecto ovalado, com brilho, luminosidade e cores, que se expandem num raio de atuação da sua esfera oval entorno de 3 a 4 metros e se torna um ovóide, com pouco mais de 1 metro, enegrecido, de textura gelatinosa, girando alucinadamente no próprio eixo em virtude do desequilíbrio dos seus chacras (centros de força). Na trilogia “Reino das Sombras” do médium Róbson Pinheiro existe o relato de outra espécie de ovóide, não com o aspecto ovalado tradicional do corpo mental inferior, mas como se fosse uma serpente ou cobra, também com tamanho entorno de 1 metro, de aspecto enegrecido e gelatinoso que o médium denomina vibriões. Esse tipo específico e raro de ovóide, o vibrião, é o resultado do processo de deterioração completa do corpo astral de magos da escuridão, chamados pelo médium de magos negros, além de seus asseclas e subordinados que tenham acesso a uma técnica especial que comentarei a seguir. 


Legião, Senhores da Escuridão, A Marca da Besta, box especial Robson

Os magos negros, que são espíritos com grande conhecimento iniciático de como funciona a ciência no plano astral, mas com pouco conhecimento na prática do amor e doação ao próximo, sabem que esse tipo de comportamento causa a gradativa diluição do seu corpo astral e caso esta não seja contida, pode ocasionar um processo severo de ovoidização. Isso no futuro causará a perda da consciência, visto que o corpo mental inferior está intimamente ligado ao cérebro astral no corpo astral e caso esse se dilua, a ligação do cordão dourado entre os dois corpos se perde, e o corpo mental inferior entra em processo de total desequilíbrio, perdendo sua capacidade de servir de veículo ao espírito, tornando-se uma prisão para o espírito que passa a viver entre a inconsciência e a própria ação desequilibrada na própria mente. Nesse caso ele entra numa espécie de inferno interior, algo como no filme “A Origem” onde o espírito passa a viver dentro da própria mente e das próprias projeções, medos e sombras criadas ao longo dos milênios.

Link com o trailer do filme: http://www.youtube.com/embed/B03UVHTn5Q0?

Esse processo chega no limite, quando o ovóide (corpo mental inferior) simplesmente pára de girar e se torna um ovo "sólido", de matéria astral, com as camadas energéticas totalmente petrificadas. Mesmo esse limite, que pode atingir dragões, pode ser revertido pela Alta Espiritualidade, pois não existe morte e nem involução para os espíritos criados por Deus, tudo que o espírito aprendeu e vivenciou não se perde, assim como o espírito não morre e nem se desfaz, todo o espírito foi criado com a essência divina e um dia despertará dentro de si essa essência de amor.

Então como os magos negros conseguem prolongar esse processo de diluição do corpo astral? Primeiramente buscam fortalecer a atividade intelectual e apagar ao máximo a atividade sentimental, ensinamento que aprenderam em boa parte com os dragões. Magos da escuridão e seus asseclas ou subordinados que tem um pouco menos de conhecimento ( a quem chamo de ‘maguinhos das trevas”) criam uma espécie de coluna artificial, formada por matéria astral e ectoplasma, uma espécie de reservatório de energia que permita a manifestação do corpo mental inferior por um corpo astral menor. O corpo astral como sabemos, é o que os médiuns  videntes enxergam, normalmente tem uma aparência bem humana. Então o que os magos negros fazem? Eles simplesmente desativam boa parte da ligação em rede da malha existente no corpo astral e potencializam os sentimentos inferiores por essa coluna artificial , evitando assim que os danos no corpo astral ocorram numa velocidade normal, prolongam assim o tempo do processo de diluição total do próprio corpo astral. Dessa forma a energia e vibração mais densa flui por essa coluna, sendo retirada com a reposição de novas cotas de ectoplasma e retirada do ectoplasma já carregado de grande vibração negativa, diminuindo essa radiação de energia negativa para o resto do corpo astral e facilitando o processo magístico que possibilita a transformação ideoplástica do corpo astral até mesmo por várias horas, fazendo com que esses espíritos possam aparecer em formas humanas belas, que disfarçam a real natureza do seu corpo astral cheio de feridas. 

Como os chacras ficam exatamente no centro do corpo astral ( e na sua contrapartida física no corpo físico), sobrepostos a coluna vertebral, os magos buscam fortalecer de forma artificial essa estrutura do corpo astral, tentando preservar ao máximo os chacras e essa estrutura central, pois com ela mantida, mesmo com todo o resto do corpo astral quase todo destruído, será ainda possível manter total lucidez e atividade mental.

Corpo astral em decomposição, dragoes e magos negros

A grande diferença entre magos negros e dragões está justamente na capacidade de postergar esse processo de diluição, enquanto os magos negros necessitam reencarnar de tempos em tempos para evitar a diluição do corpo astral e consequentemente a ovoidização do seu corpo mental inferior, os dragões não apenas conseguem passar pela diluição do corpo astral e ovoidização do seu corpo mental inferior criando corpos artificiais para manifestação, algo muito além na ciência das trevas do que uma simples coluna de matéria astral e ectoplasma que os magos negros conseguem criar. Inclusive, podemos ainda fazer uma análise com a metáfora dos dragões (nome dado a espíritos muitos antigos que foram exilados pra Terra centenas de milhares de anos antes do exílio de Capela, quando vieram os magos negros), pois os dragões formam a categoria de espíritos que possuem pleno domínio dos elementos (o dragão mergulha, voa, cospe fogo e anda pela terra): os dragões deixam no “ninho” (leia-se Sol Negro) os “ovos” ( seus corpos mentais inferiores já ovalados e petrificados) para que seus espíritos  possam ter energia suficiente para ficar fora desses ovos (que não servem mais como corpos para seus espíritos) e utilizar corpos artificiais, feitos com uma combinação de matéria astral e intensa radiação vinda do Sol Negro.

Dito isso, podemos finalmente compreender o processo pelo qual se formam “ovóides” (vibriões) com o aspecto de uma cobra, com mais ou menos um metro de tamanho, de aspecto gelatinoso e enegrecido, relatados na trilogia O Reino das Sombras do médium Robson Pinheiro (Legião, Senhores da Escuridão, A Marca da Besta). Esse tipo de ovóide é típico de magos negros e asseclas ou subordinados que desenvolveram mecanismo semelhante na criação da “coluna artificial”, são menos comuns do que o tradicional ovóide no formado ovalado. Quando o mago da escuridão ou algum assecla ou subordinado seu que usa essa técnica acaba prolongando além da conta o tempo de uso desse mecanismo artificial e não percebe que a diluição do seu corpo astral chegou ao limite, ou então caso ele não consiga ectoplasma suficiente pra repor a energia suja presente na sua coluna artificial a trocando por um ectoplasma mais novo, nesses casos ele se torna uma ovóide no formato de um cobra , como descrito no livro do Róbson. O corpo astral se dilui, mas como a mente do espírito ali preso ao corpo mental inferior (ovóide) degenerado plasmou com tanta força aquela forma da coluna artificial, sendo um pensamento recorrente e automático ligado ao instinto e não mais ao intelecto (um tipo de autohipnose usada por iniciados com conhecimento de causa), ao degenerar, o corpo mental inferior assume aquele forma, com o tamanho aproximado de uma coluna humana, um ovóide em forma de cobra, em suma, um vibrião.

Dragao no Egito, dragão em templo egipcio, estatuas egipcias

Especificamente esse processo pode ser observado no livro “Senhores da Escuridão” na trilogia Reino das Sombras. Nas páginas 180 a 183 é relatada de forma mais minuciosa a natureza do vibrião, das páginas 190 a 192 os viveiros ou campos no umbral onde são cultivados e amadurecidos esses vibriões enquanto que entre as páginas 194 a 196 é explicado um pouco desse processo de roubo de ectoplasma. Em suma, os vibriões são implantados em alguns encarnados que tenham sintonia sobretudo com pensamentos e ações de total desregramento sexual segundo relata o livro e podem fornecer uma carga de ectoplasma mais energética aos magos da escuridão, que podem escolher vítimas com uma quantidade maior de ectoplasma no duplo etérico que será vampirizado pelo vibrião. Nos viveiros ou campos de concentração do astral inferior é onde são cultivados esses vibriões segundo relata o livro e que servem a esse propósito comercial das falanges umbralinas em comercializar um ectoplasma de melhor qualidade, de pessoas selecionadas para sofrerem as ações dos vibriões. Esses vibriões são exatamente magos das trevas, asseclas destes e subordinados que acabaram perdendo a forma perispiritual que acabam por se tornar meros objetos nas mãos de magos negros e cientistas do astral inferior. 

Mais sobre Dragões e Magos Negros: AQUI

Mais sobre o Sol Negro: AQUI 

Mais sobre os chacras: AQUI