Nos
dois textos a seguir que fecham a série sobre o xadrez mundial compreenderemos
os principais movimentos estratégicos que as nações e grupos mais poderosos do
planeta tomaram na busca pela hegemonia mundial, o verdadeiro pano de fundo de
todo o xadrez estratégico mundial que envolve essas ações. Obviamente é
imprescindível ler a primeira parte antes de ler as próximas duas. Primeira
parte:
Os
próximos dois textos que fecham a série sobre o Xadrez Mundial serão longos,
mas eu tentarei ser o mais sucinto e claro possível para facilitar o estudo de
um assunto que é extenso, mas ao mesmo tempo de vital importância para
compreender o contexto profético que tem sido exposto aqui no blog há anos, em
especial desde o lançamento em 2013 do livro “A Bíblia no 3º Milênio”
Quem
já está familiarizado com algum estudo sobre o assunto (já leu algo do Daniel
Stulin sobre o Grupo Bildberg ou acompanha os estudos do Olavo de Carvallho) eu
preciso pontuar que o estudo a seguir trará concordâncias com esses estudos,
mas também apresentará (muitas) discordâncias, que eu buscarei expor da forma
mais lógica e racional possível.
É
importante também ressaltar que os temas a serem expostos foram analisados de
forma mais simplificada nos livros “Brasil o Lírio das Américas”, “Armagedoom
2036” e “Brasil: Ordem em Progresso”, sendo assim quem já leu (e mais ainda
quem estudou essas obras) já terá alguma base para compreender o aprofundamento
que trarei nesses dois textos em seqüência, tratando essencialmente das
questões estratégicas a nível físico e espiritual (somando ao que as 3 obras
citadas também explicam no contexto do cronograma mundial dos guardiões e o
cumprimento das profecias sobre esse cronograma nos últimos 3 anos, o que
atesta a veracidade do trabalho)
As
análises a seguir também deixarão ainda mais claras o motivo do cronograma dos
guardiões ter elaborado uma ação em conjunto de 2012 a final de 2017 sobre a
América do Sul e em especial sobre o Brasil, mostrando a importância central
dessa região no contexto profético da terceira guerra mundial na década de 30.
O
cumprimento das profecias que foram feitas no blog e nos livros que lancei
sobre o fim do populismo na América do Sul e a queda do governo vermelho no
Brasil, profecias feitas desde o início de 2014 e que se mostraram exatas
(tanto nos detalhes como no tempo que foi previsto para que elas acontecessem
quando ninguém imaginava que isso seria possível) atestam a veracidade desse
cronograma até 2036, cronograma mundial dos guardiões sobre as ações planejadas
para o futuro da humanidade.
Feito
esse longo e necessário preâmbulo peço que vejam com calma e sem pressa o vídeo
abaixo antes de lerem as informações que trarei ao longo do texto. O vídeo foi
feito pelo coronel Enio Fontenelle e traz preciosas informações sobre as
estratégias do Xadrez Mundial que serão abordadas aqui.
Peço
que vejam o vídeo até 39 minutos e 50 segundos (ou seja, quase os primeiros 40
minutos iniciais), pois após isso ele adentra em algumas análises próprias com
as quais, pessoalmente, discordo em parte (e explicarei porque ao longo desse e
do próximo texto), mas até esses primeiros 40 minutos de vídeo o material é
irretocável e imprescindível para que possamos entender os movimentos desse
xadrez mundial, tanto aqueles ligados ao passado recente e abordados no vídeo
como os movimentos realizados entre 2013 e 2016, que serão expostos no decorrer
desse estudo. Repito: é imprescindível que seja visto para compreender as informações
deste post:
Brasil
zona de retaguarda para a guerra nuclear (ver até 39:50)
O Triângulo
Globalista - Definição
O
primeiro ponto que devemos considerar para compreendermos o jogo de poder
mundial é a existência de um “triângulo globalista” ou “trio globalista” e aqui
vale registrar o trabalho valoroso que o Olavo fez ao esquadrinhar a essência
desse triângulo, independente das discordâncias que apresentarei no texto em
relação à algumas leituras feitas por ele.
Esse
triângulo congrega três grandes grupos de abrangência global que atuam sobre o
planeta, grupos transnacionais (ou seja, além de um país ou um governo)
com interesses próprios e forte atuação nos governos, nos sistemas econômicos e
midiáticos do planeta.
Basicamente
esses três grandes grupos (ou projetos globalistas) são formados pelos
marxistas (com forte ação na China e Rússia), o Clube Bildberg aliado a OTAN
(EUA, Europa e Israel) e por fim o mundo islâmico (governos e empresários do
Oriente Médio) e dentro desses grupos temos outros grupos que brigam pelo poder
dentro de cada um dessas três forças, como por exemplo, a luta entre xiitas e
sunitas no mundo islâmico ou ainda a luta interna dos marxistas e dos fabianos
(centro-esquerda ou terceira via) dentro do grande grupo comunista. Ou seja, a
briga pelo poder é entre eles e dentro deles.
Nova Ordem
Mundial.....Será?
Ao
contrário do que expôs o próprio Olavo e outros estudiosos do cenário mundial
nos últimos anos, eu não acredito em uma nova ordem mundial, por vários
motivos, mas basicamente por duas razões, baseada nos fatos:
A
primeira delas é que essa atual ordem já existe desde a guerra fria e logo
depois da segunda guerra mundial, ou seja, esses três grandes grupos mundiais
já existem e lutam pela hegemonia há décadas. Sendo assim não há uma nova ordem
mundial mas sim uma “velha ordem” existente há décadas
A
segunda razão é exatamente a luta pelo poder, ou seja, os três grandes grupos
não trabalham em conjunto por uma agenda em comum (que supostamente seria a
redução drástica da população/humanidade), mas na verdade brigam entre si pela
hegemonia mundial e mais ainda, dentro de cada uma dessas três grandes forças
existem brigas internas (como exposto há pouco sobre o confronto entre xiitas e
sunitas) para definir qual será a melhor agenda para determinado grupo combater
os outros dois. Sendo assim, a teoria de que os três grupos trabalhariam por
uma agenda comum (a suposta nova ordem mundial) não tem base alguma nos fatos
como mostrarei minuciosamente e ostensivamente ao longo deste e do próximo
texto do especial Xadrez Mundial.
O
argumento mais óbvio é a simples observação dos fatos: se o comunismo tivesse
unido ao grupo Bildberg/OTAN em uma agenda comum, não teríamos as recentes
tensões entre EUA e Rússia no conflito da Síria, muito menos o esforço do
governo americano em colaborar no desmantelamento do governo petista
no Brasil (vide caso Pasadena e as constantes viagens feitas pelo juiz Moro aos
EUA) comprovando que jamais financiou o Foro de SP e por fim e mais óbvio, se
Obama, Hillary e democratas são os “comunistas” americanos não faria sentido
algum Putin apoiar justamente o candidato republicano.
A Briga das Três
Forças pela Hegemonia Mundial
Sabido
que não temos uma agenda global ou nova ordem, mas sim uma velha ordem desde o
fim da Segunda Guerra e que luta intensamente entre si pela hegemonia do seu
grupo em relação aos demais, prossigamos um pouco mais.
O
próprio vídeo do coronel Fontenelle expõe brilhantemente e claramente essa luta
pelo poder entre esses grupos, pois todos os três grupos trabalham com o
cenário estratégico de uma terceira guerra e no auge do confronto um embate
nuclear. Ou seja, esses três grupos elaboram estratégias a curto, médio e longo
prazo sempre trabalhando com o cenário decisivo de um embate nuclear.
As
recentes construções nos últimos anos de gigantescos abrigos anti nucleares
(pesquisem sobre a iron mountain nos
EUA), inclusive vários deles abaixo de grandes cidades, aponta claramente que
longe de uma agenda em comum entre esses três grupos há na verdade um grande
embate pelo poder, ainda que dentro de cada um desses grupos e suas estratégias
prioritárias existam interesses pessoais de homens muito poderosos que não hesitariam
em colocar os interesses pessoais e financeiros acima do interesse estratégico
e ideológico do grupo ao qual está filiado, como é exatamente o caso de Trump
(além de outros bilionários).
As Entranhas do
Triângulo – Detalhando as Três forças
Vamos
conhecer então os três principais grupos transnacionais – o“trio globalista”
(marxistas/comunistas, clube bildberg/OTAN e por fim o mundo islâmico) e suas
divisões internas na busca pela hegemonia dentro de cada um desses grupos e a
nível mundial
Marxistas/comunistas encontram
financiamento, sobretudo nos governos da Rússia e China e possuem ligações
profundas com ricos e influentes empresários chineses e também com a máfia
russa, formada pela elite econômica que emergiu após o “fim do comunismo” que
financia o governo Putin.
A
estratégia de avanço dos vermelhos sobre a América do Sul e Latina inicialmente
disparada a partir da célula cubana (socialismo moreno dos Castro) tinha por
objetivo enfraquecer a ação dos Estados Unidos sobre a região continental já
nos anos 60, pois todas as estratégias desses 3 principais grupos levam sempre
em consideração o cenário final de confronto atômico na terceira guerra mundial
e segundo uma simples constatação geográfica, em um confronto nuclear entre as
potências do norte em conjunto com Israel e o mundo islâmico, os Estados Unidos
teriam a vantagem de contar com um amplo território que poderiam ocupar
(América do Sul e Latina, em especial o Brasil, a zona de retaguarda citada
pelo coronel Fontenelle no vídeo).
Foi
por esse motivo que o marxismo cultural buscou construir um populismo
bolivariano na América do Sul e também por esse motivo que os Estados Unidos
agiram fortemente através da sua Inteligência, poder financeiro e tecnológico
(internet) para disparar o processo de queda desses regimes entre 2015 e 2016,
como vastamente foi descrito e profetizado no livro “Brasil o Lírio das
Américas” em 2014 (explicando o que aconteceu a nível físico e no mundo
espiritual para gerar a queda do populismo na região quando ninguém pensava que
isso aconteceria).
Dito
isso é preciso repetir: não há aliança alguma entre a elite
americana-européia-israelense (Bildberg/OTAN) e os comunistas pela implantação
do comunismo na América (nem do Sul e nem do Norte, muito menos no resto do
mundo), sem qualquer financiamento ao Foro de São Paulo.
Não
apenas a Justiça americana está ajudando a Lava Jato (especialmente no caso de
Pasedena) como a Europa, através da Suiça que colaborou a tal ponto que
bloqueou quase 1 bilhão de dólares em mais de mil contas suspeitas investigadas
na Lava Jato, deixando claro que o Clube de Bildberg, com seus empresários,
militares e políticos poderosos está trabalhando firmemente pela queda do
populismo/marxismo na América do Sul e não em uma aliança com Rússia e China, que
isso fique bem claro, pois não há teoria conspiratória que se sobreponha aos
fatos e a lógica.
Clube Bildberg/OTAN é formado pelos
empresários e políticos mais influentes dos Estados Unidos e Europa e entre
esses empresários americanos estão os principais e mais influentes de origem
judaica que vivem na terra do tio Sam.
Essa
elite política e econômica está diretamente ligada ao establishment militar das nações americana, européia e israelense.
Esse grupo surgiu em resposta ao avanço do marxismo cultural após o final da
Segunda Guerra e é quem realmente lança as diretrizes estratégicas da OTAN
desde o seu surgimento. Um dos seus braços mais conhecidos é o FBI e além dele
há um conglomerado de agências dos EUA, Europa e Austrália que trabalham em um
sistema unificado de informações (leia-se espionagem) conhecido como Echelon.
A
construção desse grupo é que permitiu a construção de diversas bases americanas
ao redor do planeta, assim como a transferência de tecnologia nuclear para a
Europa e Israel, bem como a própria criação da máquina de guerra israelense
estrategicamente posicionada para evitar o total domínio do mundo islâmico no
Oriente Médio.
Mundo islâmico – Composto pelo
mundo árabe, prioritariamente no Oriente Médio, que professa a fé muçulmana. Os
sheiks do petróleo é que financiam o fortalecimento da fé islâmica na região
com o objetivo de possuírem influência ideológica sobre parcela expressiva da
população, da mesma forma que Rússia e China buscam difundir a ideologia
socialista e da mesma forma que Estados Unidos e Europa (sob os auspícios dos
ideais iluministas) buscam difundir os ideais de liberdade (o cidadão como
parte ativa do Estado e não subjugado a este) mais identificados com o
liberalismo e o capitalismo.
A
difusão desses ideais visa congregar, tornar coeso, um grupo grande de pessoas
que apóie aquela determinada idéia e assim possa ser direcionada, controlada
pelas pessoas com maior poder político e econômico que atuam nas regiões do
Globo sobre maior influência de um desses grupos.
Força bruta x
“soft-power”
Mundialmente
temos dois tipos de estratégias de influência e dominação: a força bélica,
caracterizada especialmente em dois grupos globalistas (devido ao seu potencial
nuclear e sua máquina de guerra): marxista e europeu/americano/israelense,
ainda que ambos os grupos invistam em uma profunda estratégia de “soft-power”
para tentar conquistar cidadãos que vivem em territórios dominados por um grupo
globalista adversário, como por exemplo, os partidos políticos de orientação
marxista que buscam se fortalecer
dentro
da Europa e Estados Unidos, normalmente com um discurso bem brando e suave de
“social democracia” (sobretudo nos EUA aonde os valores de liberdade e
democracia são sagrados), sendo exatamente por isso que nesses países/locais os
grupos mais brandos (fabianos ou terceira via) é que conseguem alguma
penetração e ação, ainda que limitada, como é o caso dos democratas nos EUA que
são uma espécie de PSDB yankee com propostas e ações muito mais brandas do que
um PT, por exemplo, (simbolizado em um grupo minoritário dos democratas na
figura de Bernie Sanders, marxista de carteirinha, o Eduardo Suplicy
americano).
A
estratégia de “soft-power”(propaganda, vender o peixe, literalmente força suave)
do marxismo é o discurso de social democracia, direitos humanos, minorias,
feminismo, estímulo a contestação das instituições por parte dos jovens (braço
anarquista que visa exatamente combater o conservadorismo das leis das
Constituições defendidas pelos liberais conservadores e sobretudo os
republicanos nos Estados Unidos) algo semelhante ao que o PSOL busca fazer
junto aos jovens dos grêmios estudantis e faculdades e o que o PT fez nos anos
80, buscando formar a futura geração de comunas que defenderá o marxismo como
“social democracia” e “justiça social” tudo o que o marxismo no seu Manifesto
Comunista jamais ensinou.
Do
lado americano e europeu temos a defesa, através do soft-power, do modelo
americano de viver: o consumismo, a liberdade pessoal, o mérito pessoal, a
força bélica como ferramenta necessária para garantir a paz no mundo,
propaganda que é feita através dos filmes e séries que exaltam as forças
armadas (justificando o gasto de boa parte do orçamento militar americano), o
consumismo e a liberdade de viver em uma civilização democrática e livre
(obviamente um antagonismo ao marxismo e ao islamismo caracterizado pela falta
das liberdades democráticas), propaganda feita exatamente através dos grandes
estúdios de Hollywood
Já
do lado islâmico a grande estratégia não-bélica (soft-power) é exatamente o
ponto fraco dos marxistas e do grupo euro-americano: a multiplicação de novos
muçulmanos, alta taxa de crescimento
populacional.
Mesmo
a China que conta com um crescimento expressivo tem uma política de contenção no
número de filhos. A idéia dos estrategistas islâmicos é expandir a sua cultura
pela expansão numérica de novos muçulmanos, só que não por conquista ideológica
via propaganda ou estratégias de convencimento ideológicas, mas sim por um
número de filhos muito superior aos outros dois grandes
grupos transnacionais, filhos que seguirão um “script” já definido pelas
autoridades religiosas desde a infância dessas crianças que praticamente
inviabiliza que um filho de muçulmano não se torne um adulto muçulmano fiel ao
grupo globalista islâmico.
Porque a idéia
de uma “Nova Ordem” ou “Agenda Global” não vingou?
Ocorre
que nem tudo é perfeito. Por mais que os estrategistas e poderosos de cada um
desses três grupos busquem uma coesão para tornar o seu grupo mais forte, há
dentro de cada um desses grupos fortes divisões por diversos motivos.
No
mundo islâmico temos a divisão entre xiitas e sunitas e ainda o surgimento de
uma terceira força, os wahabitas que em muitos casos brigam entre si, inclusive
com forças menores dentro do mundo islâmico, como é o caso dos curdos (que
também são muçulmanos) na Turquia que lutam contra o estado islâmico, em sua
maioria composto por radicais wahabitas. Entre as nações do Oriente Médio que
melhor exemplificam esse conflito entre sunitas e xiitas temos o Irã e a Arábia
Saudita
No
marxismo/comunismo temos algumas divisões ideológicas marcantes, mas também uma
questão religiosa relevante. Ideologicamente temos a preponderância do marxismo
clássico (um partido único ou um partido muito mais forte que os demais com uma
economia fortemente controlada pelo Estado, exatamente o modelo atual russo e
chinês), ainda que existam também grupos anárquicos e “fabianos”, este último
grupo simbolizando uma centro-esquerda ou terceira via, com uma proposta mais
branda, sobretudo no papel de interferência do Estado e que busca sobrepujar o
poder do marxismo clássico.
Se
nós formos trazer para a realidade brasileira, os fabianos seriam o PSDB e os
marxistas clássicos seriam os petistas (e psolistas, pc do b e rede). Nos EUA
os fabianos seriam os democratas.
Fabianos – O
Cavalo de Tróia criado para destruir o marxismo
Algumas
forças poderosas do atual grupo Bildberg (EUA,Europa e Israel) enxergaram a
necessidade de fortalecer um grupo mais brando da esquerda, uma centro
esquerda, que pudesse trabalhar em conjunto com os seus objetivos e evitasse o
crescimento do marxismo clássico entre os trabalhadores e a classe social mais
humilde, tanto na Europa como nos EUA, permitindo a existência de uma força
mais ao centro que arrebanhasse aqueles cidadãos não identificados com a
extrema direita ou conservadores (Tea Party) direita (republicanos) ou a centro
direita (liberais conservadores), assim como os partidos sociais ou de
“terceira via” na Europa, muito mais de centro-esquerda (ou seja, fabianos) do
que realmente comunistas ou marxistas.
Em
última instância, ainda que possa soar um pouco difícil para alguns
estrategistas (que muitas vezes superestimam o poder de estratégia comunista
que fracassou recentemente na América do Sul) os chamados fabianos (terceira
via, social democracia) são “cria” da ação americana-européia para criar uma
ideologia de esquerda mais suave, um espectro entre os liberais e os marxistas,
exatamente para enfraquecer e combater o marxismo clássico que domina Rússia e
China, evitando que essa ideologia genuinamente sino-russa vingasse nas áreas
geográficas de ação do Grupo Bildberg (ou seja, EUA, Europa e mundo ocidental,
em especial a América do Sul).
Curiosamente
a criação dos fabianos na Europa foi idêntica à criação do PSDB no Brasil: eles
surgiram na Inglaterra através da aristocracia (burguesia) inglesa com uma
proposta que hoje é conhecida como “Welfare State” (estado de bem estar social,
que se difundiu muito nos EUA como as parcerias publico privas ou “ppp”) e que
ao mesmo tempo era contrária a luta de classes, em favor da democracia e do
pluripartidarismo, claramente um grupo “liberal-conservative” mais a esquerda,
exatamente como aconteceu no Brasil, quando a aristocracia paulistana criou o
PSDB, exatamente por perceberem que não seria possível entrar “de sola” com
partidos genuinamente e abertamente de direita, devido a doutrinação cultural e
demonização feita ao longo de 20 anos (desde o governo militar) demonizando a
direita e exaltando a esquerda. O PSDB nunca foi a outra ponta da tesoura do
PT, basta observar que jamais tentaram criar um projeto de perpetuação de poder
e buscaram seguir a risca a cartilha do tripé macroeconômico, seguindo a lei de
responsabilidade fiscal.
Trótsky,
que seria uma espécie de líder do PSTU se vivesse no Brasil, foi um dos poucos
comunas que percebeu a jogada dos liberais ao criarem o “cavalo de tróia” dos
“socialistas” fabianos, dizendo o seguinte:
“em toda a história do movimento trabalhista britânico
houve pressão por parte da burguesia contra o proletariado através do uso de
radicais, intelectuais, salas e igrejas socialistas que repudiam a luta de
classe, defendendo os princípios de solidariedade social, pregando a
colaboração com a burguesia, se aproveitam, e enfraquecem politicamente o
miserável proletariado."
Ao contrário de Stálin, Trótsky havia percebido o que
Mises comprovou: o comunismo era insustentável economicamente. Exatamente por
esse motivo, Trótsky acreditava que a “revolução” ou a “causa” deveria estar
permanentemente ativa na busca por conquistar potências econômicas que pudessem
sustentar a gastança dos comunas, enquanto que Stálin acreditava que primeiro
era fundamental criar uma URSS forte e autosustentável, que pudesse ser a base
financeira da expansão do comunismo, o que demoraria mais tempo deixando a
“expansão da revolução” adormecida. Essa expansão foi acontecer de forma mais
efetiva no alvorecer dos anos 80, quando a Rússia intensificou a exportação de
armas no mercado negro assim como a penetração a nível mundial nas máfias
sulamericanas e européias, não apenas para conseguir dinheiro como também para
desestabilizar seus adversários diretos no Ocidente, exatamente o que motivou o
governo Reagan a ofensiva com a “guerra nas estrelas” (citada no vídeo).
Independente se democrata ou republicano, quem
realmente manda nos EUA desde a segunda guerra mundial é o Exército e seus
serviços de inteligência (FBI, NSA), definindo as estratégias que servem de
base, direcionamento para a ação de todo o Grupo Bildberg e OTAN e quem não
segue essa cartilha é tirado do mapa, como foi o caso de JFK.
Ao perceber o problema em Cuba (guerrilha treinada na Rússia
e China difundindo noções de crime organizado que seriam levadas à América do
Sul e a costa leste americana) e no leste europeu sobre a cortina de ferro,
levando drogas e armamentos para as regiões pobres desses locais para expandir
o crime e o tráfico nessas regiões, os EUA perceberam que seria vital colocar
fim a ação russa sobre Cuba e somente não conseguiram por decisão pessoal e
contrária do presidente JFK, que infelizmente pagou com a vida por essa
desobediência
Cristianismo e
Judaísmo X Islamismo – O ponto decisivo
A
outra grande divisão dentro do marxismo é a religiosa. A Rússia é uma nação
cristã, enquanto que a China em muitos casos não tolera o Cristianismo em
várias de suas províncias. Em última instância, Rússia e China são adversárias
em potencial, duas potências bélicas e territoriais. O fato da Rússia ser uma
nação cristã criou um problema para os russos no Oriente Médio: uma única área
de influência política (Síria), enquanto os EUA tem Israel, enquanto a China
busca avançar sobre o Oriente Médio com o dinheiro que a Europa não tem pra
investir e com a viabilidade religiosa que os chineses possuem e os americanos,
por defenderem os israelenses, não possuem.
Esse
é o ponto decisivo que no contexto profético bíblico permitirá a aliança da
Rússia com a Europa e os Estados Unidos ao perceber que a China buscará a
supremacia mundial, ser a nova superpotência, que deseja não apenas sobrepujar
os americanos, como também a própria Rússia e exatamente por essa razão a China
enxerga a necessidade de uma aliança com o mundo islâmico
O
avanço chinês sobre o Oriente Médio e sobre regiões até poucas décadas atrás
controladas pela Rússia e mais ainda: um avanço que não busca qualquer parceria
com a Rússia deixa muito claro que o projeto chinês, ainda que inserido numa
parceria atual com a Rússia no grande grupo marxista (projeto que visa um
domínio global) tem objetivos maiores: de ser a superpotência mundial e a
liderança global que vai comandar as diretrizes do projeto globalista marxista,
o que a Rússia não vai aceitar, pois sonha há décadas ser a grande nação do
mundo, a “Mãe Rússia”.
Esse
avanço chinês sobre antigas áreas soviéticas foi bem esquadrinhado nesse texto
do blog:
http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2016/05/acao-dos-guardioes-no-brasil-e-no-mundo_13.html
Essa
movimentação chinesa na região além da ligação religiosa da Rússia com o
Ocidente (eixo judaico-cristão) e as constantes ameaças de grupos islâmicos
separatistas em territórios russos e ex republicas soviéticas mostram
claramente que o caminho natural da Rússia será uma aliança com EUA-Europa e
Israel, enquanto a China buscará a aliança com o mundo islâmico para uma
estratégia fundamental: uma guerra sobre Israel, sem o uso de armas atômicas,
para que somente então após esse confronto seja possível iniciar a fase nuclear
que envolve as potências do hemisfério norte.
Colocadas
as peças no Xadrez Mundial, vamos avançar um pouco mais na estratégia que
envolve esses três grupos que buscam o melhor posicionamento para lidar com o
embate final, a guerra atômica.
Estratégias de
enfraquecimento do adversário antes de uma Guerra Atômica
A
Rússia não possui uma área de retaguarda no hemisfério sul. A África além dos
problemas elencados no vídeo do coronel Fontenelle está sob forte influência
econômica da China e, portanto não poderia ser utilizada ou dominada pela
Rússia. O Oriente Médio está tomado pelo mundo islâmico e muito mais próximo da
zona de retaguarda na África, além de estar mais adaptado a lidar com o clima
dessa região. Sendo assim, a Rússia sabe que no caso de um embate atômico,
mesmo que consiga salvar parte da sua população em abrigos subterrâneos, sua
única chance é uma aliança com o mundo ocidental para buscar áreas de
retaguarda na América do Sul.
Além
de todos esses motivos, a Rússia tem mais uma razão lógica para imaginar essa
aliança: China e o mundo islâmico no dia seguinte após o conflito atômico ter
devastado o hemisfério norte perceberiam que o sul da África e a Austrália não
seriam suficientes para as necessidades desses dois grandes grupos, o que os
forçaria a tentar invadir a América do Sul. Para a Rússia, nesse cenário, seria
muito mais vantajoso buscar um espaço no continente Americano (Sul) do que
tentar vencer os americanos e ter que dividir o território com mais duas
grandes nações (seus sobreviventes, no caso China e mundo islâmico)
A
China também sabe dessa possibilidade desfavorável para o dia seguinte a um
conflito atômico e por esse motivo tem investido pesadamente em armamentos
poderosos não apenas para destruir porta aviões como também tecnologia espacial
(precursora de um escudo anti nuclear?) e também um exército cibernético com
quase 100 mil hackers dentro do “escudo amarelo” que torna a rede de internet
na China provavelmente a mais forte do planeta.
A
China possui a maior capacidade financeira e industrial para produzir novas
tecnologias e ao mesmo tempo em que sabe que uma guerra atômica seria péssima
para suas aspirações de ser a nova potência mundial (um mundo pós atômico seria
muito menor, somente com o hemisfério sul) ao mesmo tempo a nação do dragão
vermelho se equipa para um confronto final, no caso de precisar brigar pela
América do Sul com os americanos.
Quem
conhece “A Arte da Guerra” sabe que os chineses preferem obter a supremacia
mundial sem precisar desembainhar a espada (atômica) e estrategicamente só há
duas maneiras de fazer isso: criando um escudo anti atômico que coloque a China
em uma condição de superioridade sobre os EUA (algo que seria difícil sem uma
rápida retaliação americana) ou criar uma ligação econômica e política muito
forte com a América do Sul (o que já vem sendo implementado) mas que foi
atrapalhado pela ação da inteligência americana que derrubou o populismo na
região, pois caso os governos vermelhos perdurassem por mais 10, 15 anos na
América do Sul , a presença chinesa ficaria de tal forma enraizada que criaria
sérios problemas para os interesses americanos na sua zona de retaguarda
Com
todas essas nuances a única maneira de um avanço chinês ou islâmico em termos
bélicos sobre a Europa e Israel é algum evento significativo que enfraqueça a
capacidade de reação americana ou européia, algum evento de ordem natural (no
caso, profetizado no Apocalipse, um evento significativo na Europa durante a
década de 30). Todo esse roteiro está descrito no livro “A Bíblia no 3º
Milênio”
Vamos
compreender, a seguir, as estratégias que o marxismo colocou em prática no
Brasil nos últimos 50 anos e como a Rússia estimulou novas hostilidades em
relação aos EUA a partir de 2013 reativando a Guerra Fria. Compreenderemos os
movimentos estratégicos russos e a reação americana até o ponto de alta tensão
que é visto hoje na Síria. Entenderemos porque a Síria é tão importante nesse
Jogo de Poder estratégico, inclusive compreendendo o que está por trás disso
tudo nos bastidores do mundo astral, desvendando desde 2012 a natureza de Putin
como um perigoso mago negro.
Marxismo - A
estratégia do discurso falacioso
Quando
analisamos questões relativas à estratégia geopolítica, assim como discursos de
cunho político ou ideológico, o primeiro ponto que devemos observar é que na
maioria das vezes o discurso não condiz com a realidade (objetivo verdadeiros),
em parte ou na totalidade. Dessa forma o que devemos levar em conta são as
ações práticas (e não o discurso/retórica) para compreender as intenções, os
objetivos verdadeiros de um político ou um partido .
Por
exemplo: você entra em um site de um partido político e ele em suas chamadas
exalta a social democracia, vários de seus políticos se dizem contrários ao
partido dos trabalhadores (esse é o discurso), mas na prática a principal
liderança do partido posta fotos exaltado Fidel e Chavez, a revolução cubana e
no processo de impeachment a maioria dos membros desse partido afirma que houve
um golpe e por isso defende aqueles que diziam combater. Na prática esse
partido mostrou seu verdadeiro objetivo, bem contrário ao discurso (o partido
em questão é o psol antes que perguntem).
Olavo
tem um vídeo bem interessante sobre o tema (ainda que contenha um bocado de
palavrões, mas o que vale é a essência) que explica bem essa questão: a luta do
marxismo/comunismo não é convencer os outros das suas idéias, não é ter uma
superioridade ideológica ou filosófica, mas tão somente conquistar o poder
político que é o que permite a tomada de ações práticas, inclusive no desvio
constante de dinheiro do Estado.
Em
última instância, portanto, não importa o que aquele político ou partido diz
(seu discurso ideológico), mas sim aquilo que ele pretende fazer (seu real
objetivo, que pode ser observado por suas ações pregressas e atuais e não pelo
seu discurso), como por exemplo: o político tal pode se dizer contra o estupro,
a favor da família mas qual o seu objetivo real? Realmente defender as mulheres
e a família ou usar as pessoas que realmente acreditam nessa causa (ideologia,
filosofia) apenas para chegar ao poder e colocar em prática os objetivos que
nada tem haver com o seu discurso? Eis a primeira e principal lição para
aprender a analisar o discurso de um partido e um político.
Deixo
o link do vídeo a seguir, mas repito que apesar da essência do raciocínio ser
bem lúcida há muitos palavrões no vídeo, quem não gostar não veja:
A História
Recente do País e as Eleições do RJ
Um
exemplo bem interessante pode ser observado nas atuais eleições do Rj, mas
antes vamos conhecer um pouco da essência do projeto criminoso de poder, muito
mais amplo do que simplesmente desviar sistematicamente dinheiro do Estado
através de uma corrupção sistêmica que visa a perpetuação de um partido e
ideologia no poder.
Uma
das estratégias comunistas para atacar seus adversários capitalistas do
Ocidente desde a guerra fria foi a desestabilização interna (penetrando em
guetos e localidades mais pobres como morros ou áreas carentes) através da
máfia russa e venda de armas que criou uma base em Cuba que por sua vez
treinaria guerrilheiros para a América do Sul, dando origem assim ao crime
organizado no Brasil, que serviria para desestabilizar uma importante área de
atuação dos EUA, tentando criar condições de desequilíbrio social que
enfraquecessem o governo apoiado pelos EUA e permitisse a vinda de um
"salvador", uma ideologia salvadora, um partido que trouxesse as
soluções.
No
caso do Brasil, especialmente do Rj e Sp os estrategistas vermelhos perceberam
que devido a forte resistência do governo militar a revolução armada demoraria
muito tempo e ao mesmo tempo seria impossível aparelhar ou penetrar
ideologicamente no Exército (como foi feito na Venezuela), por isso mesmo
investiram na estratégia gramsciana (marxismo cultural) de conquistar
educadores (escolas, universidades) e a mídia jornalistas,pensadores, artistas)
que apoiassem a idéia de uma esquerda nova social democrata (que na verdade era
o PT marxista) que seria a solução para os anseios democráticos e de justiça
social da população durante a ditadura
(quando na verdade o que o partido vermelho desejava era instalar um
projeto de perpetuação no poder que está
magistralmente esclarecido nessa rápida explanação do Pondé):
https://www.youtube.com/watch?v=B7ZleIpuF_E
https://www.youtube.com/watch?v=B7ZleIpuF_E
Abordei
o tema no livro “Brasil: Ordem em Progresso” esclarecendo mais detalhadamente
esse processo de sedução: disseminação de uma idéia (social democracia) que não
condizia com os reais objetivos (marxismo, projeto de perpetuação no poder
através da cooptação de agentes e instituições do Estado) para atrair
ideologicamente pessoas ligadas à áreas estratégicas (educadores, jornalistas,
artistas e a partir daí mais e mais pessoas) e atrair pela estratégia de firmar
laços de confiança (aqueles que se mostrassem mais fiéis e influentes na
disseminação da causa ganhariam benesses financeiras, como cargos e patrocínios
financiados pela organização). Esse é o modus operandi da coisa toda, exposta
nas suas entranhas com os famosos “mortadelas” pagos aos milhares para encherem
(ao menos era essa a idéia) as manifestações ou ações orquestradas por alguma
causa de interesse do partido. Na América do Sul esse modo de ação do marxismo
ficou conhecido como populismo ou bolivarianismo.
Mesmo
trabalhando com sucesso na estratégia do marxismo cultural (gramscismo) e
conseguindo as eleições presidenciais para o governo vermelho, o projeto
marxista na América do Sul (que através do Foro de SP é apenas um braço, um
tentáculo da verdadeira fonte que está na Rússia, sobretudo nos seus porões
astralinos no Kremlin como abordei em textos e nos livros anteriores que
escrevi), mesmo assim o embrião do processo revolucionário pela via armada
prosseguiu, não apenas com a criação do "exército do MST" (segundo as
palavras do próprio Lula em discurso) como também, desde a década de 70,
através das associações nas entranhas do tráfico organizado (que em essência
foi criado através da associação de guerrilheiros/presos políticos que
ensinaram táticas de organização e guerrilha para bandidos cascudos do tráfico
que estavam presos nas mesmas celas, foi assim que surgiram as facções
criminosas organizadas), pois em última instância o governo de viés marxista
sabia que não bastava sucatear o Exército (já que ele nunca compraria a
ideologia marxista) mas também fortalecer a capacidade do tráfico e do crime
organizado gerar instabilidade na sociedade, estratégia que como foi dito aqui
foi realçada desde a época do governo militar.
Quem
quiser conhecer um pouco mais de como tudo isso aconteceu na formação do crime
organizado no Brasil, há vários textos na internet sobre o tema, mas destaco
esse aqui:
Os
discursos de "desarmar a PM" ou defender os direitos humanos de prisioneiros
cascudos (estupradores, assassinos) discursos tão presentes nos partidos de
viés marxista (que tentam mostrar uma cara de sociais democratas descolados) é
tão somente parte desse plano maior que visa criar instabilidades e terreno
fértil para discursos populistas que possam seduzir novamente a população.
Sobre esse processo e estratégia vale assistir esse pequeno e curioso vídeo do
ex parlamentar que esteve preso junto à presos, segundo ele, apoiados pelo psol
Vejamos o que foi dito por ele:
https://www.youtube.com/watch?v=0_YscP_J8Ng
https://www.youtube.com/watch?v=0_YscP_J8Ng
Dito
tudo isso, mesmo sabendo que no RJ a decisão será do menos horrível para
prefeito, ao menos sabemos exatamente qual o projeto marxista que está por trás
do discurso e do modus operandi nas eleições do Rj. Um projeto que tem não
apenas as raízes culturais do gramscismo na disseminação de ideologia (discurso
de social democracia e justiça social que esconde as reais intenções
totalitárias de perpetuação no poder através da corrupção sistêmica sobre o
Estado para arrecadar dinheiro para a “causa), como o próprio projeto criminoso
de poder em si (o uso do poder político) em benefício da causa e por fim o
projeto de desestabilização social, oriundo da célula cubana desde os anos 60,
buscando fomentar ações armadas e organizadas, para fomentar especialmente a
luta de classes (sindicatos x patrões, crime organizado contra a ordem social)
além da desestabilização social pela expansão das drogas, criando mais pessoas
dependentes do Estado (na mesma medida do bolsa família que ao não criar
mecanismos de retirar as pessoas da pobreza e gerar emprego, gerou um “colchão”
de miseráveis sempre votando no mesmo partido para continuarem recebendo o
benefício e nunca sair da pobreza realmente)
Eis
os três pilares básicos na forma de penetração do marxismo em seus alvos “não
marxistas” (como era o Brasil nos anos 60)
Avanço
ideológico –
alcançar o apoio popular para alcançar o poder político
Poder político – Utilizar o
Estado tendo por objetivo gerar dinheiro para a causa (através da corrupção sistêmica, todos
os ditadores e líderes marxistas são bilionários, coincidência?)
Projeto de
desestabilização
– Células que possam ser ativadas ou potencializadas criando desordem social
quando as forças marxistas estão em vias de conquistar o poder ou precisam
reconquistar o poder político, normalmente criando novos discursos falaciosos
contrários às suas reais ações e intenções
O
grande problema acontece quando, além da tomada de poder político (como ocorreu
no Brasil) acontece a tomada de poder na esfera militar (o que graças a Deus
não aconteceu no Brasil), pois nesse caso adentramos no terreno das estratégias
bélicas, aquelas que são as mais estudadas pelos especialistas militares dos
grupos globalistas, levando-se em conta que todos os estudos e cenários
calculados levam em conta exatamente o cenário de um confronto nuclear final.
Foi
exatamente essa tomada de poder militar que aconteceu especialmente na Coréia
do Norte e na Venezuela e especialmente no segundo caso, entenderemos porque os Estados Unidos aceleraram
algumas ações ofensivas no mundo que somadas a outras ações ofensivas de Putin
(sobretudo em relação à Criméia e Ucrânia) e da China (seu avanço financeiro na
América do Sul) fizeram com que a Guerra Fria esquentasse novamente no embate
entre capitalistas e socialistas.
Porque EUA
aceleraram a escalada da Guerra Fria
Como
dito anteriormente, as potências globais trabalham com estratégias, no xadrez
mundial, que considerem um cenário final de embate a nível nuclear. Todos os
movimentos objetivam consolidar defesas contra eventuais ameaças e estratégias
de ataque que contenham a ação dos seus adversários. Ocorre que antes de uma
guerra nuclear temos outras “fases” na escalada de conflitos e precisamos
entender esse cenário para compreender porque a guerra fria voltou a esquentar
lá pelos idos de 2013 e tão rápido até o final de 2016.
Vamos
entender, antes de qualquer coisa, três conceitos básicos das armas poderosas
de defesa e ataque:
Escudo anti
mísseis
– Sistema defensivo estruturado sobre determinado país que permite abater
mísseis e aviões antes que eles possam atingir esse determinado país. Quanto
mais próximo uma arma é lançada desse escudo, menos tempo de reação e
efetividade na defesa o escudo terá, sendo assim é muito mais fácil defender-se
de um míssel intercontinental do que de um míssel ou bomba lançado de uma
aeronave há poucos quilômetros do sistema de defesa
Bomba de
Neutrons
– Ao ser ativada mata todas as pessoas dentro do seu raio de alcance sem
danificar os materiais bélicos
Super Bomba PEM – Pulso
eletromagnético, essa bomba queima os circuitos e sistemas de computadores sem
matar as pessoas. Essa superbomba deve ser lançada para explodir a uma altura
de 300-500 km com capacidade de anular toda a tecnologia eletrônica de um país
inteiro e deixar a população inteira no caos. EUA, China e Rússia possuem essa
arma, sendo que há fortes indícios dos serviços de inteligência que a Rússia
forneceu essa tecnologia para a Coréia do Norte. A grande questão é que essas
armas podem ser armazenadas em satélites lançados no espaço, o que causa um
ingrediente de tensão a mais no cenário estratégico mundial
Algumas
informações adicionais podem ser vistas nesse vídeo aqui:
Ofensivas entre
2013-2016 sobre os EUA e sua reação
A
primeira delas e já comentada aqui foi a transferência de tecnologia por parte
da Rússia, em 2013, para a Coréia do Norte da superbomba eletromagnética,
levando em conta o ódio e megalomania do pequeno ditador norte corenano que
poderia ser o “bode expiatório”: aquele que atacaria os EUA, evitando que
Rússia e China sofressem uma retaliação, mas somente a própria Coréia do Norte.
Esse foi o primeiro ato que começou a azedar a paz que existia até final de
2012 entre EUA e Rússia.
Depois
e concomitantemente a isso, tivemos algo muito estranho na Venezuela.
A
Venezuela lançou um satélite em final de 2012 que permanecerá em órbita até
final de 2017. Durante os preparativos finais para o lançamento, Chavez
desenvolveu um câncer terminal fulminante, morrendo poucos meses após o
lançamento do satélite, feito na China, já que Chavez desistiu de fazer com os
russos por diferenças com o Kremlin sobre como a tecnologia seria desenvolvida.
Após
a morte de Chavez, Maduro que assumiu como sucessor não apenas manteve os laços
com a China como se aproximou de Moscou, em especial com novos acordos
petrolíferos (ambos os países exploram petróleo em águas profundas,
necessitando de um valor de mercado alto para obterem lucro). Exatamente a
partir desse momento os EUA começaram a agir no mercado para abaixar os preços
(aumento da produção de óleo de xisto e acordos para a Arábia Saudita produzir
mais barris).
A
morte de Chavez também sepultou um projeto, que existia em fins de 2012, da
construção de uma base de lançamento de satélites em solo venezuelano em
parceria com a China e Bielorússia (leia-se Rússia) e curiosamente, agora em julho
de 2016, os Estados Unidos manifestaram interesse em utilizar a base de
Alcântara no Brasil, exatamente para o lançamento de satélites. Tudo que os EUA
não queriam era uma base de lançamento de satélites exatamente na Venezuela e a
morte de Chavez veio frear esse ímpeto (temporariamente). Entretanto, foi mais
um ato que azedou a relação americana com os comunistas e obviamente precipitou
a ação da Inteligência Americana para acelerar a queda do populismo na região
(fato previsto em 2014 com exatidão no livro “Brasil o Lírio das Américas).
Segundo
informações confirmadas essa semana, o plano de construir uma base militar
russa na Venezuela foi reativado, como pode ser visto no link a seguir,
confirmando mais um item que acirra as tensões entre russos e americanos:
Diante
desse cenário os EUA também entraram em outra frente para resguardar sua
defesa: os escudos antimísseis. Se as superbombas eletromagnéticas (super PEM)
são o penúltimo degrau antes de um conflito de extermínio nuclear e a
movimentação no xadrez mundial estava voltada para esse cenário, seria
fundamental fortalecer as defesas anti mísseis, em especial em regiões de
interesse estratégico americano, na Europa e Oriente Médio (mais precisamente
em Israel, aliados do grande grupo global que une EUA, Europa e Israel)
A Guerra dos
Escudos e o Star Wars
Atualmente
vivemos o chamado “equilíbrio do terror”, com as três principais potências
bélicas do planeta (China, Rússia e EUA) possuindo armamentos nuclear para
destruir a Terra várias vezes. Dessa forma o “equilíbrio” foi criado pelo
simples fato de que um ataque nuclear resultaria em um contra ataque também
nuclear e devastador, sobretudo pela existência das frotas e bases militares
dessas potências espalhadas pelo mundo, sem falar nos submarinos atômicos
espalhados pelas águas internacionais. Nesse contexto, possuir um sistema de
defesa (escudo anti mísseis) capaz de anular qualquer ataque de curta distância
(menos de 100 km de distância) ou anular ameaças vindas de satélites espaciais
(bombas disfarçadas nesses satélites) é o objetivo supremo que os americanos
buscam desde a época Reagan, diferentemente dos russos e chineses que
investiram em outras frentes: os russos investiram pesadamente na tecnologia de
mísseis capazes de vencer qualquer escudo em um raio de até 500 km devido a sua
rapidez de lançamento e movimentação, como é o caso do míssel Iskander.
Já
a China investiu na informática, primeiro criando o famoso “escudo dourado” (a
rede de um país considerada a mais difícil de ser invadida), um forte
investimento para hackear informações técnicas das tecnologias de ponta do
Exército americano (permitindo ações sobre os sistemas de informática que
existem em muitos desses aparelhos, ou seja, cyberataques) e ao mesmo tempo
investindo na implantação de tecnologia de satélites sobre o território chinês
que permitam detectar com maior antecedência qualquer ameaça e também lançar
mísseis de difícil identificação pelos sistemas navais de defesa permitindo
inclusive afundar um porta aviões
Diante
desse cenário estratégico, os EUA buscaram dois caminhos para enfraquecer a
Rússia quando perceberam a aproximação realizada junto à Coréia do Norte e
Venezuela: uma delas foi atuar intensamente para acabar com o populismo na
América do Sul, em especial no Brasil. A segunda ação foi buscar sanções contra
Moscou após o conflito com a Ucrânia, atingindo o comércio de gás com a Europa.
Foi a partir desse ponto que EUA e Rússia encontraram o motivo (econômico e
estratégico) para entrar na guerra da Síria (tema que abordarei a seguir)
Enquanto
buscava enfraquecer economicamente a Rússia, os EUA investiram pesado na
política dos escudos antimísseis, primeiro construindo em 2016 um sistema
desses no sul da Romênia e já planejando a construção de outro desses sistemas
na Polônia, tendo por objetivo não apenas defender a Europa e os EUA de um
eventual ataque vindo da Rússia, mas ao mesmo tempo desenvolver com o tempo uma
tecnologia de defesa que permita interceptar mísseis enviados a uma distância
menor que 300 km, para utilizar essa tecnologia no próprio território
americano, especialmente na costa oeste, mais exposta pelo pacífico a uma ação
chinesa ou russa (o que explica o interesse da China em consolidar uma máquina
de guerra no mar do Sul). Mas, sem dúvida, o lugar que a tecnologia já está em
estágio mais avançado, próxima daquilo que os americanos pretendem construir um
dia no seu território é em Israel.
O
Domo de Ferro criado pelos israelenses em meados de 2011 e aperfeiçoado em 2012
é capaz de defender ataques de duas direções diferentes ao mesmo tempo e com
uma proximidade de 270 km, com 90% de êxito. Tanto esse sistema como os
sistemas colocados na Europa são o “rascunho” do sistema de defesa anti mísseis
que os EUA querem colocar em seu território, tendo por objetivo tornar as
defesas sobre o solo americano inexpugnáveis e assim colocar fim ao “equilíbrio
do terror”, objetivo que foi imaginado já na época de Ronald Reagan com a
“guerra nas estrelas”
As motivações do
conflito na Síria
Como
já vimos anteriormente, EUA e Europa compõe um grande grupo global que atua por
interesses comuns, sendo um desses interesses, em especial dos EUA, enfraquecer
a Rússia, sobretudo após os movimentos estratégicos que a Rússia realizou sobre
a América Latina (em especial a Venezuela) e sobre a Coréia do Norte. Um dos
movimentos para realizar esse enfraquecimento foi estimular a queda do preço do
petróleo, dificultando a situação da economia russa que necessita de um preço
do barril mais elevado devido ao alto custo da exploração do petróleo russo em
águas profundas. Mas os EUA queria mais, uma resposta ainda mais dura sobre a
ofensiva marxista na América do Sul e dos movimentos bélicos envolvendo Venezuela
e Coréia do Norte
A
pá de cal seria enfraquecer o monopólio do gás russo em relação a Europa. Os
gasodutos passam pela Ucrânia, então a Europa buscou atrair a Ucrânia para uma
maior união com a União Européia para que dessa forma os europeus pudessem
negociar diretamente com a Ucrânia, desejo da maioria da população e do
parlamento ucraniano. Porém, ao final de 2013, o presidente que era aliado de
Putin preferiu recusar essa aproximação com a UE e buscou um novo acordo com
Putin para melhorar os valores recebidos da Rússia por efetuar esse comércio
com a Europa, o que levou a sua queda e todo o problema com grupos separatistas
russos na região que começaram a lutar contra a maioria ucraniana que preferia
a aproximação com a Europa.
Após
esse conflito, a Rússia sofreu sanções da UE e passou, então, a exportar seu
gás para a China. Ocorre que a Europa continuou precisando de gás e observou
que a Turquia poderia cobrir em parte essa falta de gás devido às sanções sobre
a Rússia (e curiosamente a Turquia fornece o gás que compra dos russos). A
Europa também observou que as maiores reservas de gás do planeta, menores
apenas que as russas, estavam exatamente no Oriente Médio: Irã, Arábia Saudita,
Catar e Turcomenistão. Bastava construir um gasoduto que ligasse todos esses
produtos de gás à Turquia e pronto, a Europa não mais dependeria da Rússia e
assim o plano americano e do grande grupo EUA-Europa estaria realizado. Porém,
havia uma pedra no meio do caminho... a Síria
Necessariamente
esse gasoduto precisaria passar pela Síria e pelo Iraque e para que isso
aconteça, seria necessário pacificar a região (colocar fim ao isis), ocorre que
Assad, o presidente da Síria é aliado russo e exatamente por isso interessa
tanto aos EUA derrubar Assad e não apenas eliminar o isis da região e
igualmente pelo mesmo motivo interessa a Putin manter o ditador sírio na
região, exatamente para "travar" qualquer projeto de um gasoduto na
região.
Ocorre
que desde meados de 2015 até agora 2016 novos movimentos ligados a esse xadrez
foram feitos na região e mostraram o grande problema russo na região.
O
primeiro deles é o ambicioso projeto chinês de reativar a rota da Seda,
ferroviária e marítima, unindo a China a 50 países, passando por Alemanha,
África, Índia, com uma ferrovia que passe pelas antigas republicas soviéticas e
a Turquia:
O
segundo envolve a construção de um gasoduto unindo Rússia a Turquia,
formalizando o comércio que já existe entre Rússia e Europa, que apesar do
embargo vende seu gás através da "laranja" Turquia:
Tanto
a Turquia, com seu proto ditador Erdogan que tem pretensões de reavivar o
antigo império dos turcos otomanos como a China, de reaviar a rota da Seda têm
pretensões grandiosas na região, enquanto a Rússia defende seus interesses
econômicos (gás) no meio de um grande embate estratégico político e militar que
vem se acentuando nos últimos anos contra os Estados Unidos.
Um
dos recentes lances desse xadrez político que comprovou a percepção russa do
avanço chinês na região do Oriente Médio e das ex repúblicas soviéticas foi o
recente posicionamento da Rússia na crise do Mar do Sul da China, quando os
russos se posicionaram contra a China e em favor dos filipinos. E isso se
explica, obviamente, pela percepção de Putin sobre as aspirações chinesas, não
apenas de criar uma extensa rota ferroviária e marítima em uma região de
interesse russo, como também o controle sobre um grande reserva de gás no mar
do sul.
Sobre
o conflito no mar do Sul da China:
Ainda
que Putin reavive, desde os idos de 2013, ações estratégicas ousadas sobre os
EUA, economicamente para a Rússia é muito mais interessante busca uma
aproximação com a Europa (como exposto aqui) sendo que o grande entrave nesse
ponto é exatamente as antigas rivalidades da guerra fria que ainda atiçam
russos e americanos, que possuem liderança e ascendência sobre o grupo europeu.
Por
tudo isso a queda de braço entre russos e americanos tem sido tão intensa na
Síria e também por tudo isso os russos querem colocar uma base na Venezuela,
que está muito próxima do território americano, praticamente reativando a crise
dos mísseis vivida com Cuba na década de 60, pois com uma base tão próxima do
solo americano, os russos podem verdadeiramente “quebrar” as defesas americanas
contra um artefato nuclear ou eletromagnético
Somente
a união futura da China com o Oriente Médio, prevista amplamente nas profecias
e profundamente analisada no livro “A Bíblia no 3º Milênio” é que motivará a
superação dessas desavenças históricas para uma aliança prática entre russos e
americanos que permita a defesa da Europa nos tempos da terceira guerra e do
Armagedon na década de 30.
No
terceiro e último texto dessa série sobre o Xadrez Mundial, analisaremos os
bastidores, no mundo físico e espiritual da queda do governo vermelho no
Brasil, o embate entre Hillary e Trump e uma detalhada experiência projetiva
mostrando o projeto das trevas para a Terceira Guerra Mundial.
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