Parte II: AQUI
Para
saber mais sobre profecias e estudos bíblicos, conheça meu primeiro livro
"A Bíblia no 3º Milênio" que interpreta todos os versículos do
Apocalipse e boa parte das principais profecias bíblicas como Daniel, Sermão
Profético, Nostradamus e Ezequiel:
https://www.clubedeautores.com.br/book/148751--A_Biblia_no_Terceiro_Milenio
Trago hoje a terceira parte de uma série de de 6 textos com profecias de João XXIII, Parravicini e Nostradamus sobre a vinda do último Papa, o processo de queda do Vaticano, o surgimento do falso profeta, a invasão européia e o fim do papado antes do ápice da Tribulação. Os seis textos estarão assim nomeados:
1) A Eleição do Último Papa
2) A Morte do Papa
3) A Queda da Igreja
4) Muitos Pais antes do Ápice
5) Roma após a morte de Francisco
6) O Falso Profeta
O título dessa mensagem feita por Parravicini em 1938 é “Igreja Cega”. Seu conteúdo fala sobre a queda do Vaticano:
“Roma na miséria, cai em desastre a cidade ducal. Hermetismo
no bairro de Nápoles. Desorientação no Vaticano. A Igreja desmorona, o Papa
sairá, mas se popularizará mais tarde. As reformas assustarão os católicos. Os
jovens sacerdotes enfrentarão correntes passageiras de poder e dominação. Nova
Igreja, novas formas. Conciliábulos em lutas. O amanhã será o regresso às
catacumbas.”
Cidade ducal é uma clara referência ao Vaticano, pois ducal
vem de duque, título que se refere ao chefe de Estado de um ducado, aquele que
conduz. A miséria em Roma devido a profunda crise econômica respingará no
Vaticano e com suas riquezas seculares, passará a ser alvo do governo na
tentativa de salvar em parte a economia destruída. “Hermetismo no bairro de
Nápoles” parece identificar uma referência a reunião de grupos iniciáticos como
maçons e rosa cruzes sobreviventes das convulsões sociais.
A morte do papa demarca o desmoronamento da Igreja, ou seja,
da instituição do papado. O próprio papa já deu sinais de que pretende mudar profundamente
o significado do cargo atribuído ao papa, acabando com a divinização do papa e
dando maior ênfase ao estudo e prática do Evangelho, o que culminará com a
própria descentralização do papado, que ao invés de ser restrito a um único
homem como ocorre nos dias de hoje, será dividido em papados continentais ou
apostolados a serviço do único papa, Jesus Cristo. Por essas profundas
modificações no seio da Igreja, o papa será conhecido pelos mais
tradicionalistas como um antipapa, alguém que foi contra o papado, reformas que
assustarão os católicos e fará com que muitos, segundo Paracelso, acreditem que
o papa é louco.
“Os jovens sacerdotes” parece identificar os mesmos “santos
de Milão” citados por João XXIII, provavelmente jovens bispos, religiosos ligados
aos franciscanos, jesuítas e outras ordens que apoiarão o papa Francisco e que
após a morte deste levarão o seu legado, combatendo as correntes e o poder de
opositores tradicionalistas, a própria ação do governo e futuramente uma
invasão islâmica ao território de Roma.
Ou seja, a Igreja em Roma após a morte do papa não será
guiada por outro papa, mas sim por um grupo de jovens sacerdotes com os mesmos
propósitos e ideais do papa morto, é o que o texto fala quando diz “Nova
Igreja, novas formas”.
“Conciliábulos em lutas” significa conluios, reuniões
secretas, concilio que toma decisões heréticas, tudo isso em um clima de lutas
internas. Ou seja, após a morte do papa, a ala mais tradicionalista brigará
entre si pelo poder e com a autoridade governamental de Roma, que também
desejará o controle do Vaticano, todos eles em oposição aos sacerdotes
reformistas dando continuidade aos ideais do papa Francisco, já morto nessa
época. Em virtude desse cenário, os progressistas/reformistas não terão mais
espaço na Igreja e serão duramente perseguidos e terão que praticar o
Cristianismo em locais escondidos, como era no passado, quando os cristãos
primitivos se reuniam em catacumbas nas madrugadas para burlar a perseguição
romana. A menção feita na profecia de João XXIII sobre a morte do papa ao dizer
que um convento seria destruído durante na época que o papa morreu ratifica
essa profecia de Parravicini sobre tempos de perseguição aos apoiadores da
Igreja em solo romano.
Nas páginas 89 e 93 do livro que contém as profecias de João
XXIII, o processo de queda e destruição do Vaticano é claramente vaticinado.
Vejamos a profecia contida na página 89:
“Dois irmãos e nenhum será Pai verdadeiro. A Mãe será viúva.
Os irmãos do Oriente e do Ocidente se matarão e no assalto matarão seus filhos”
O conflito em Roma entre a ala radical islâmica (irmãos do
Oriente) e as forças européias e americanas (irmãos do Ocidente), no qual
nenhum deles, nem islâmicos, nem americanos e nem europeus, serão chefes (pai,
papa) da Igreja, até porque nessa época o Vaticano deverá estar em escombros, a
figura centralizada do papa não existirá mais e no seu lugar existirão diversos
apóstolos ou bispos representando a liderança católica em países e continentes
do mundo. Esses eventos devem ocorrer a partir de 2029, pois é quando a Mãe
estará viúva, ou seja, o último papa já terá falecido.
“Então descerá da montanha o santo descalço e abalará o
reino, diante do túmulo do descalço, abençoado pela Virgem Santíssima. Ouvi as
suas palavras”
O santo descalço é uma referência a um homem, provavelmente
da Ordem dos Franciscanos, que após a morte do papa será uma espécie de líder
dos católicos vivendo em Roma, um nobre homem que segundo a profecia de João
XXIII apresentada no primeiro texto desta série de 6 textos, será uma espécie
de braço direito do papa, alguém que o atual papa escolherá em meio aos
conflitos internos em Roma e da possibilidade da invasão islâmica, alguém que
manterá o seu legado no entre 2029 e 2036, até a chegada do ápice da
Tribulação. Ao comandar essa resistência de jovens católicos (jovens
sacerdotes, jovens de Milão descritos nas profecias de Parravicini e João
XXIII), ele abalará o reino estabelecido, provavelmente um reino formado
primeiro por políticos romanos sobre o Vaticano e depois de invasores
islâmicos, sobre Roma e o que sobrou do Vaticano.
Veremos a seguir que esse santo descalço vem de Loreto,
local que possui um santuário famoso todo construído em pedra. Em outro texto profético, na página 120, João
XXIII mostra claramente que a manifestação desse homem que desce da montanha,
após a morte do último papa, ocorrerá em um tempo próximo do auge dos eventos
em 2036: “Será então que Noé começará a construir a Arca (preparação para o
grande dilúvio). Mas não conhecerá as águas, graças a palavra de não se sabe
quem, mas que faz tremer os poderosos, quando desce da montanha”
“Maria Santíssima, senhora do tempo futuro, chama à colheita
os teus filhos do campo, a fim de que abatam as duas Babilônias. E uma seja a
Mãe, como única és tu”
Os filhos do campo parece indicar novamente os jovens de
Milão, os jovens sacerdotes, naturalmente agrupando forças nas zonas campestres
e rurais distantes do burburinho da área urbana. As duas Babilônias são duas
representações da antifraternidade que também aparecem no Apocalipse, uma delas
é a derradeira, representada pelos Estados Unidos, a outra é Roma, descrita
como a Besta que era e já não é (Apocalipse 17) quando da eleição do último
papa, pois Roma foi a primeira. representação da Besta através das 3 expressões
do império romano: ocidente, oriente e papado. A unidade da Mãe representa a
única expressão do Cristianismo que foi verdadeira: o Cristianismo Primitivo,
ou seja, restabelecer em solo italiano perante os invasores islâmicos, políticos
e exercito italiano e tradicionalistas católicos a única representação do
Cristianismo. Ao final deste texto deixarei o link para o texto do blog que
fala sobre as duas babilônias.
“A terra destruirá o cimento e de terra será, Rainha, a tua
nova Igreja. E sobre a terra o grão, para a fome de teus povos, flores sobre o
seu novo altar. Amém”
O fim das Igrejas luxuosas, dos templos nababescos, dos
grandes negócios em nome da fé, tudo isso é representado pelo fim do cimento,
fazendo surgir a verdadeira expressão da eklesia dos tempos do Cristianismo
Primitivo justamente entre os homens do campo, enquanto na cidade urbana as
lutas entre islâmicos e europeus colocam abaixo as antigas Igrejas de cimento.
Vejamos agora a profecia na página 93:
“A longa paz fará esquecer os passados erros. Fará esquecer
o grande irmão crucificado invertido. E na Mãe estará a guerra e os rebanhos se
dispersarão.”
A frase que fala sobre o esquecimento em virtude da longa
paz representa o período entre o final da segunda guerra e o início das
convulsões sociais em Roma, quando o próprio governo romano buscará nas
riquezas do Vaticano a salvação da economia italiana, esse é o período da longa
paz. O grande irmão crucificado invertido é uma referência clara ao apóstolo
Pedro, que foi crucificado de cabeça pra baixo e representa nessa profecia o
último papa, o último Pedro a sentar no trono romano, Pedro Romano que é o papa
Francisco. A guerra começará na Igreja, ou seja, na Mãe, tanto pela
modernização do papado e seu enfraquecimento (descentralização do poder na
figura de um único papa) que causará fortes oposições dos clérigos mais
tradicionalistas, como também pela própria crise interna em Roma, que buscará
sua salvação econômica nos tesouros do Vaticano.
“Então alguém gritará sangue e será ouvido. Ai de quem tiver
gritado, o primeiro sangue a escorrer será o seu. Meia-lua, estrela e cruz se
encontrarão. Alguém manterá alta a cruz negra.”
Estamos em um período após a morte do papa, após 2029.
Islâmicos (meia-lua) Americanos (estrela) e Europeus ( cruz) se encontrarão em
um confronto sangrento. Enquanto isso, o personagem descrito por João XXIII
como o santo descalço, aquele que acompanhou o papa Francisco até os seus
momentos finais, permanece em Loreto, mais precisamente na Santa Casa, mantendo
alta a cruz negra, pois exatamente nesse famoso santuário existe uma pequena
imagem negra da Virgem Maria com o menino Jesus, por isso João XXIII fala sobre
uma cruz negra (que está exatamente no corpo da imagem, mantida alta em um altar).
O líder da ala radical islâmica, ao que tudo indica é alguém
com um defeito na visão, cego de um olho talvez, ou com a visão muito
comprometida nos dois olhos. Ele trará a fome e a guerra para a Europa, é a representação
humana do cavaleiro Morte que monta o cavalo amarelo do Apocalipse, um dos 4
cavalos que representam respectivamente 4 representações da Besta, por isso o
Apocalipse fala que o 666 é número de homem, pois representa os 4 homens que
montaram nos 4 cavalos e os tornaram animais ferozes, therion, Bestas, e também
é o número da Besta. Em um dos posts do blog eu explico os significados do 666.
Esse homem é nomeado por João XXIII como “Severo” e dele falaremos em um dos
próximos posts nessa série de seis textos.
“Para onde acreditais fugir, ora que destruístes as igrejas
e assassinastes o último Pai?”
Esse “alguém” que gritou sangue parece ser algum europeu,
talvez ligado a política ou a Igreja, que terá atuação decisiva no assassinato
do papa Francisco. Algumas pistas sobre esse assassinato futuro são dadas por
Parravicini em suas profecias nessa série de textos.
“Esperais o sinal de João. A ovelha está preparada.
Persignai-vos sete vezes com mão cansada e esperai. A luz vem ainda do
Ocidente”
João XXIII fala de um sinal, dado por João no Apocalipse. A
ovelha, que representa Jesus (o cordeiro de Deus) é uma referência a vinda do
grande dia do Senhor, o ápice da Tribulação. A nível temporal pode indicar os 7
anos entre 2029 e 2036 ou ainda os 7 meses que precedem o grande auge em abril
de 2036, de qualquer forma a profecia fala num momento de espera e oração
(persignar, fazer o sinal da cruz na cabeça). A luz do ocidente é a referência
que o próprio Jesus trouxe no sermão profético, um relâmpago do oriente que
chega ao ocidente, a queda do Apophis em 2036.