Parte IV: AQUI
Trago hoje a quinta parte (penúltima) de uma série de de 6 textos com profecias de João XXIII, Parravicini e Nostradamus sobre a vinda do último Papa, o processo de queda do Vaticano, o surgimento do falso profeta, a invasão européia e o fim do papado antes do ápice da Tribulação. Os seis textos estarão assim nomeados:
1) A Eleição do Último Papa
2) A Morte do Papa
3) A Queda da Igreja
4) Muitos Pais antes do Ápice
5) Roma após a morte de Francisco
6) O Falso Profeta
No
livro “As profecias do papa João XXIII” publicado em 1976 pelo jornalista Píer
Carpi, quase uma década após a morte do famoso papa, podemos observar várias
profecias muito interessantes, como a subida ao poder de Gorbachev e do papa
João Paulo II, além de um prazo estipulado em vinte séculos mais a idade do
Cristo para o auge dos eventos descritos no Apocalipse. Fiz uma pequena análise
dessa parte principal das profecias do papa João XXIII nesse post AQUI
Vou agora interpretar uma outra profecia que está nesse
livro, mais precisamente na página 151 da primeira edição produzida no Brasil
em 1976 pela editora Difel. A profecia está assim escrita:
“Abraão, voltaste da
montanha e trouxeste ileso o filho. A montanha da Itália não deseja mais sangue
dos seus prediletos. Está é a terceira Itália. Os mapas estão fora do tempo, a
mulher está morta, os nomes foram feitos fatos. Duas Itálias tiveram de morrer,
para limparem o passado. E as cinzas não parecem suficientes. Todos
confessaram, exceto os que foram mortos. Mas os assassinos foram presos um por
um. Abraão se encontra nesta terra onde o Sol escureceu há muito, onde o Pai da
Mãe caminhou no sangue das ruas de Roma, no primeiro dia. Hoje Roma não tem
mais este nome. É uma lembrança e os seus palácios estão no Norte. Aqui, as
ruínas, ruínas de homens e de coisas. Abraão é filho e pai da Europa e seus
irmãos estão aqui. Sete chefes mortos sobre sete colinas, antes da terceira
Itália. Rebelde, última rebelde na Europa, ligada por Severo às bandeiras
vermelhas. O juramento secreto no Gianicolo, a conjura, depois o vento da liberdade.
Irmãos entre irmãos. Alguém chora e reza na pequena casa de Loreto. O mundo o
ouve todas as noites”
Temos várias chaves proféticas que necessitam ser
compreendidas para que possamos “abrir” o entendimento que está oculto nessa
profecia.
A primeira chave a ser decifrada é o significado do personagem
Abraão, que etmologicamente significa “líder de muitos” e na história bíblica
foi a partir dele que se desenvolveram três grandes vertentes religiosas: o
judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
O texto fala três vezes sobre o
personagem Abraão e segundo o que é dito no texto esse personagem é uma
referência aos Estados Unidos, mais precisamente a tropas americanas em solo
italiano. EUA (Abraão) é filho da Europa, pois nasceu da Inglaterra (colônia inglesa)
e no momento histórico que essa profecia se refere é também o pai, pois é quem
tenta defender militarmente a Itália de invasores. Sabemos que atualmente nos
EUA existe a segunda maior comunidade de judeus do mundo, assim como forte
presença do protestantismo, tornando o cristianismo a vertente religiosa
preponderante no solo americano. Dessa forma, o "líder de muitos" é uma referência aos americanos.
O tempo dessa profecia está logo após os eventos que
causaram o fim da Igreja e a morte do último papa, descrito nas profecias de
São Malaquias como “Pedro Romano”. Na profecia de João XXIII é dito que 7
chefes (papas) já terão morrido sobre as 7 colinas (Roma é a cidade das 7
colinas, onde está o Vaticano). Existe uma profecia no Apocalipse a esse
respeito, é Apocalipse 17:10 que fala em 8 reis como referência aos 8 papas
desde a criação do Vaticano até o final da Igreja. A Igreja recebeu seu “reino”
com a criação do Vaticano, desde sua criação até Bento XVI temos exatos 7
papas, vindo então Francisco, o oitavo papa e que cumpre as profecias do Apocalipse, Malaquias e Monge Pádua.
Os 7 papas foram europeus, o oitavo sabemos que não é
europeu e que devido as grandes confusões no futuro, na época da sua morte,
muito provavelmente não será enterrado sob Roma, a cidade das 7 colinas, mas
sim na região de Marche, próximo a Loreto.
Na profecia de João XXIII a Itália nessa época (já após o
fim da Igreja Romana) é a terra “onde o Sol se escureceu há muito” (confirmando
de certa forma que um grande evento no Etna como o primeiro “ai” do Apocalipse
é possível, já que uma mega explosão vulcânica poderia deixar o céu na região
escuro por semanas ou até mesmo meses). Somente um grande evento dessa
magnitude, capaz de escurecer o céu, poderia colocar fim, literalmente a
Itália, fazendo surgir uma terceira Itália (uma clara analogia à queda do
Vaticano e de Roma, as “duas Itálias” que sucumbiram)
Outra referência interessante é que os “palácios que
existiam em Roma estão ao Norte”, uma indicação a sobrevivência do Cristianismo
através da Igreja Ortodoxa Russa, que fica ao Norte da Itália e onde a
estrutura mais semelhante aos antigos palácios do Vaticano pode ter se mantido
Em suas profecias João XXIII cita a Mãe como a Igreja Romana
e o Pai como o papa. Nessa profecia em específico, ele fala de um filho salvo
por Abraão e da morte da mulher.
Considerando que nessa época não temos mais a
tradicional sede da Igreja em Roma (foi transferida provavelmente para a
Rússia) essa mulher morta aqui referida provavelmente é o Vaticano e o filho
salvo na montanha é uma referência ao amigo de Francisco, o santo franciscano
que João XXIII cita em outras profecias, aquele que desceu da montanha e ficou
diante do túmulo do papa Francisco, já morto nessa época.
A região de Loreto
fica na província italiana de Marche, que é cheia de montanhas, inclusive
muitas delas foram utilizadas durante a época do Cristianismo Primitivo para os
cristãos que fugiam das perseguições romanas. Em Loreto existe um conhecido
santuário, a Santa Casa, todo construído em pedra e que tem a imagem negra da
Virgem Maria com o menino Jesus, provavelmente é nessa região, nesse local, que
o santo franciscano, amigo do papa Francisco já morto, se refugiará após a
morte do papa. O juramento e a conjura
no Gianicolo remetem a profecia de Parravicini sobre conciliábulos e o retorno
as catacumbas, sendo que o Gianicolo fica exatamente em uma colina ocidental em
Roma, localização do Pontifício Colégio Americano, o que explicaria as conjuras de europeus e americanos contra as forças invasoras exatamente nesse local.
Vamos interpretar então de forma resumida cada trecho da
profecia:
“Abraão, voltaste da montanha e trouxeste ileso o filho. A
montanha da Itália não deseja mais sangue dos seus prediletos.”
Abrahão representa aqui os americanos, foram até a montanha,
na região de Loreto, trazer ileso o santo descalço, o homem que andou com o
Papa Francisco e outrora desceu da montanha indo ao encontro do túmulo do papa
já falecido. Ele é o filho, pois foi o mais próximo do papa (pai).
“Está é a terceira Itália. Os mapas estão fora do tempo, a
mulher está morta, os nomes foram feitos fatos. Duas Itálias tiveram de morrer,
para limparem o passado. E as cinzas não parecem suficientes. Todos
confessaram, exceto os que foram mortos. Mas os assassinos foram presos um por
um.”
O Vaticano está dizimado (mulher morta), Roma e o Vaticano
são as duas regiões da Itália que morreram. Muitas mudanças geopolíticas e
geográficas em virtude dos conflitos e dos desastres naturais (mapas estão fora
do tempo), inclusive o termo “cinzas” parece indicar de forma velada um mega
evento vulcânico (Etna)
“Abraão se encontra nesta terra onde o Sol escureceu há
muito, onde o Pai da Mãe caminhou no sangue das ruas de Roma, no primeiro dia.”
Um grande evento vulcânico trouxe cinzas e escureceu o Sol
(uma mega erupção poderia deixar os céus escuros por semanas ou meses).
“Hoje Roma não tem mais este nome. É uma lembrança e os seus
palácios estão no Norte. Aqui, as ruínas, ruínas de homens e de coisas.”
Os palácios do catolicismo estão agora apenas na Rússia, na
Igreja Católica Oriental (ao norte do Vaticano), pois no Vaticano sobraram
apenas ruínas.
Os Estados Unidos nasceram da Europa, pois eram uma colônia
inglesa (filho) e nessa época da profecia torna-se pai em virtude da liderança
e ajuda aos europeus.
Sete papas, desde que o Vaticano foi criado, enterrados em
Roma sobre a cidade das sete colinas. O último, Francisco, ao que tudo indica
não será enterrado em Roma.
Uma aliança entre americanos e cristãos ligados ao santo
descalço, uma aliança secreta para combater as bandeiras vermelhas (chineses) e
Severo, um nome que ainda não surgiu no cenário mundial, mas que representa um
homem de ascendência africana, radical islâmico, tez escura e aliado dos
chineses, que é retratado por João XXIII em suas profecias como um camponês,
calvo, que utiliza uma túnica (dourada) e que morrerá no deserto ( nas páginas
147 e 164 é relatada essa morte de forma igual).
Na história romana, a dinastia Severa (dos Severos) governou
o império romano entre 193 e 235 e foi fundada por um general africano,
Septímio Severo.
Em suas profecias, João XXIII inclusive afirma que esse
camponês calvo de pele negra é “filho de leopardo”, mostrando claramente sua
raiz africana e sua identificação como o personagem Severo. Considerando-se que
leopardo é um animal feroz, ou seja, therion (palavra traduzida no Apocalipse
como “Besta” e que significa animal feroz) e que Severo é filho de leopardo, ou
seja, filho da Besta, ele é o personagem que João XXIII cita em várias outras profecias do seu livro como “o filho da Besta”, análise que farei futuramente no blog.
Ao que tudo indica Severo é o Príncipe citado na profecia da
página 93: “Do vale do Príncipe virão os cavaleiros cegos. Atrás deles, os
corvos da fome, da carestia, da pestilência.” E com essa profecia sabemos que
ele também apresentará algum defeito de visão, esse é o falso profeta.
“Alguém chora e reza na pequena casa de Loreto. O mundo o
ouve todas as noites”
A Santa Casa, famoso ponto turístico em Loreto a nordeste no
território italiano é a pequena casa, local onde o amigo de Francisco reza
todas as noites.
O vento de liberdade chega em outubro de 2035 com a salvação
do santo de pés descalços preso na montanha e em seguida a uma conjura para
depor as forças invasoras do território italiano e em seguida de toda a Europa.
Essa cronologia é bem demarcada por Nostradamus através de
várias quadras em que aponta com precisão raros alinhamentos zodiacais para que
astrólogos do futuro pudessem identificar, sem erro, os marcos temporais de
suas profecias. Entre 2034 e 2035 ele deixou simplesmente 4 marcos em suas quadras,
identificando esse período como de grandes guerras, sobretudo em solo europeu.
Sobre essa cronologia e sobre a identidade do filho da Besta eu escreverei, em
pormenores, no próximo e último texto dessa série.
Outro profeta que fala bastante sobre esse período é
Parravicini, em vários desenhos que também interpretarei futuramente no blog.
Em aproximadamente 10 desses desenhos ele cita o número “66” que é uma
referência velada ao período que começou com o último papa, Francisco,
argentino como Parravicini e que na lista oficial de papas é o número 266.
Parte VI: AQUI
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