Perguntas e questões envolvendo viagem astral chegam
constantemente ao email do blog e apesar de já ter postado alguns textos
relatando experiências, vídeos e indicação de material de outros estudiosos do
tema (como o Wagner Borges e o Saulo Calderon), o tema sem dúvida é
inesgotável.
Nas primeiras experiências projetivas completas (após vencer
o estágio da catalepsia projetiva, do ruído metálico no fundo da cabeça ou da
pressão sobre o chacra frontal e da nuca, estágios comuns do desenvolvimento
entre outras sensações) é muito comum a percepção do espírito amigo que nos
auxilia nessas experiências, normalmente uma alma com a qual temos afinidade
energética e que trabalha fazendo a ponte, o intercâmbio com o mentor, que no
início é mais difícil de ser percebido de forma lúcida no astral.
Da mesma maneira, nas primeiras experiências projetivas que
ocorrem no ambiente astral próximo do recinto físico aonde a pessoa dorme, ou
seja, na contrapartida astral do recinto físico, é muito comum perceber que
esse lugar no astral é bem semelhante ao ambiente físico. Isso acontece porque
devido a convivência de uma ou várias pessoas em um mesmo local físico, e
devido a percepção constante dessa ou dessas pessoas do local físico, elas
acabam plasmando, automaticamente, a forma pensamento naquela local do astral
com as características do local que existe no físico.
A partir desse conhecimento, de que um pensamento constante,
direcionado, com o foco em uma forma ou estrutura pode formar estruturas no
astral é que muitos projetores conseguem desenvolver certas habilidades
de construção no astral, desde pequenas armas de defesa (segundo as tarefas que
realizem no astral) até mesmo edificações inteiras, o que alguns denominam de templo
astral. Ocorre que cada um de nós também cria um intercâmbio energético
com outras pessoas, no físico e no astral, sejam parentes, amigos, conhecidos e
esse intercâmbio é o que se chama de egrégora pessoal, ou seja, a pessoa
é o próprio foco mental que une os pensamentos e energias das pessoas com as
quais cria intercâmbios mais próximos e cada um de nós tem a nossa egrégora
pessoal.
Dentro dessa egrégora pessoal, que nada mais é do que uma
forma pensamento ligada ao campo energético da pessoa (aura) que nasce no corpo
mental inferior (ligado ao corpo astral pelo fio dourado e juntos formam o
perispírito) está a entrada para as primeiras experiências no plano
mental, pois é através dessa rede pessoal de conexões com outras pessoas, em si
mesmo (a egrégora pessoal) que se iniciam experiências com as projeções mentais
(formas pensamento) e memórias de outras pessoas que estejam ligadas a egrégora
pessoal e a medida que essa percepção aumenta é possível, inclusive, acessar os
registros de lembranças de outras encarnações, ou seja, o arquivo pessoal da
própria pessoa e das pessoas conectadas a egrégora pessoal.
A grande questão é que tais conexões podem ser positivas ou
negativas, pois ao sentir raiva, ódio ou qualquer sentimento menos nobre por
alguém também se estabelece uma conexão, caso a outra pessoa responda a esse
direcionamento mental.
Um dos principais trabalhos realizados na Apometria é
exatamente o de cortar esses laços, com ferramentas e técnicas próprias que
plasmam estruturas no astral, através da força direcionada dos médiuns da mesa,
para que essas estruturas ligadas a egrégora da mesa de trabalhos e com o
ectoplasma dos médiuns realize não apenas o corte de certos laços fluídicos
obsessivos, mas o necessário choque de retorno, devido a presença do ectoplasma
e do tipo de energia que estimula a queima, a eletrificação ou o congelamento,
segundo cada caso e direcionada pelos médiuns da mesa, que por sua vez trabalham
em parceria com os espíritos superiores que assistem os trabalhos (guardiões,
socorristas, mentores e etc).
Tal parceria muitas vezes não chega a ser uma incorporação,
mas uma união, uma permutação de energias entre dois campos: a egrégora dos espíritos
amigos e a egrégora formada pelos médiuns da mesa, criando a percepção de
sensações (ver, ouvir, receber mentalmente, sentir energias) e estimulando uma
postura mais ativa dos médiuns, que ao buscarem maior foco e maior estudo
tornam-se cada vez mais conectados entre si (união do grupo) e conectados a
egrégora espiritual que assiste os trabalhos, aumentando gradativamente a
própria sensibilidade dos fenômenos espirituais pelo treino constante e bem
direcionado das potencialidades através da permuta energética com os seus
centros de força.
Minhas primeiras experiências com projeção astral ou
desdobramento consciente foram exatamente assim: catalepsia projetiva, que
enfrentei várias vezes ainda na infância desde os meus 7 anos, depois as
sensações de zumbido no ouvido, som metálico no fundo da cabeça e intensa
pressão sobre o frontal e a nuca.
Depois comecei a sair do corpo de madrugada apenas na
própria cama, levantando e sentando na cama no meio do escuro e enxergando o
quarto, ao mesmo tempo que via o corpo físico deitado na cama.
Depois vieram os passeios pela própria casa, desenvolvendo e
relembrando como volitar, levitar, teletransportar no astral, dentro da própria
casa no astral. Nessa jornada, ali pelos meus 23 anos realizei minha primeira
desobsessão em desdobramento consciente na casa de parentes que estavam
brigando há alguns dias. Ao dormir naquela residência, me projetei, fui
caminhando desdobrado até a sala e encontrei o espírito que estava comandando
outros espíritos para estimular a discórdia naquela casa. Com o auxilio dos
amigos espirituais literalmente agarrei aquele espírito e com o choque anímico
senti um intenso calor e eletricidade percorrer o meu perispirito, enquanto o
espírito aprisionado se contorcia. Começamos a subir, levitando, enquanto eu
segurando aquela entidade que seria levada para receber assistência espiritual.
Logo no dia seguinte, quando acordei, como que por milagre, as discussões entre
os parentes da casa, na qual eu estava passando alguns dias, cessaram
“milagrosamente”
Com o tempo e o desenvolvimento mediúnico, o trabalho de
Apometria e novas experiências com projeção astral (muitas delas relatadas no
livro “A Bíblia no 3º
Milênio”) fui desenvolvendo novas capacidades, crescimento
mediúnico que todo o médium que se esforça consegue alcançar, gradativamente,
no seu ritmo.
Ultimamente os amigos espirituais têm ajudado bastante no
desenvolvimento da incorporação, para que cada vez mais eu dê “passagem” nos
trabalhos de cura que são realizados na Apometria, processo que tem sido
natural e cada vez tenho sentido mais a energia e presença dos amigos acoplados
ao meu campo energético, ainda que ela não aconteça plenamente no plano físico.
Entretanto esse desenvolvimento, realizado no plano astral, eu tenho percebido
de forma lúcida algumas vezes. É como se eles quisessem mostrar como tem sido
realizado o trabalho de desenvolvimento e mostrar até onde esperam que eu
chegue nesse desenvolvimento.
Deixarei os relatos a seguir até para ajudar aos leitores
que estejam vivenciando não apenas experiências projetivas semelhantes mas
também o próprio desenvolvimento de certas potencialidades durante a projeção
consciente, como uma incorporação mais ampla, que nada mais é do que permitir
ao espírito amigo uma maior liberdade para que ele atue através do veículo
físico, ou seja, o corpo do médium.
Experiêcias
Recentemente eu vivenciei uma experiência bem interessante
de incorporação no astral, muito mais intensa do que a primeira que eu havia
realizado, anos atrás. Na primeira vez eu estava projetado conscientemente em
uma escola de desenvolvimento mediúnico no plano astral e senti,
gradativamente, a energia de um espírito que começou a acoplar seu campo
energético ao meu, através da região dos ombros, pescoço e cabeça e começou a
falar, claramente. Eu sentia claramente que dois espíritos, eu e a entidade,
estavam ali, ocupando o mesmo lugar no espaço (astral) e sentia toda a atividade
mental daquele espírito, podia ouvir sua voz sendo projetada pelo meu
perispirito, ainda que eu permanecesse consciente dividindo o mesmo espaço com
ele, naquele acoplamento de energias. Era uma energia serena de paz e o
espírito se manifestava em uma linguagem simples, típica das entidades da
Umbanda conhecidas como caboclos.
Recentemente uma experiência semehante ocorreu de forma mais
intensa e inusitada. Intensa, pois dessa vez senti claramente, já desdobrado no
astral, a influência do espírito também sobre o meu chacra laríngeo,
energizando intensamente aquela região. No começo não entendi aquela sensação,
mas quando a entidade começou a se manifestar através de mim, descobri porque:
era um tenor de ópera. É difícil descrever a sensação, mas o
interessante é que eu conseguia ouvir com uma lucidez incrível, nem se
estivesse acordado em uma sala com hometheater ouviria a voz daquele espírito,
se manifestando através de mim, com tamanha nitidez e clareza.
Sentia a vibração energética por todo o pescoço, uma energia
intensa fluía e vibrava enquanto o espírito, literalmente incorporado no astral
no meu perispírito, “soltava a voz”, uma música linda que eu nunca tinha ouvido
e que fluía pela minha cabeça, é como se eu ouvisse claramente a vibração da
voz e o som bem nítido circulando pelos dois ouvidos, como se entrasse e saísse
do ouvido em um movimento contínuo e circular, como se o som envolvesse todo o
meu cérebro e reverberasse internamente, uma experiência que transmitiu muita
paz e uma sensação energética muito boa.
Dias depois vivenciei uma experiência parecida durante uma
projeção astral, mas como na vida de médium em desenvolvimento nem tudo são
experiências prazerosas com espíritos superiores, eu teria que “ralar” um pouco
desfazendo um trabalho de magia trevosa, acompanhado pelos espíritos amigos e
utilizando os conhecimentos de Apometria, antes de vivenciar uma nova e
agradável experiência com os amigos espirituais.
Fui a um antigo apartamento em Porto Alegre, no astral, e lá
encontrei um amigo encarnado, também desdobrado e ao que tudo indicava parecia
que faríamos algum trabalho junto aos amigos espirituais. Trabalhos assim em
grupo com médiuns desdobrados ocorrem de forma freqüente, inclusive narrei uma
dessas atividades no texto sobre desdobramento e desmantelando bases umbralinas
no astral: AQUI
Porém, nem sempre o que parece é. Comecei a sentir algo
estranho, a nível energético, do espírito desdobrado que estava lá comigo.
Olhei bem no olho esquerdo dele para conferir se era realmente o meu amigo
encarnado em desdobramento e nesse instante o corpo astral do espírito começou
a diminuir, até ficar com o tamanho de 1 metro de altura.
O olho, sobretudo o olho esquerdo, é um símbolo iniciático,
pois no mundo espiritual tanto os olhos do perispirito como criações mentais
criadas com a forma de um olho tem funções específicas de monitoramento e
rastreamento, conhecidas de quem faz projeção astral e tem conhecimento em
magia, não trata-se de um segredo ou algo hermético, simplesmente quem já
realizou alguns treinos no astral vai saber o que esse símbolo significa em
virtude de suas aplicações, é mais ou menos como aconteceu no passado, durante
a guerra do Paraguai: os brasileiros pra saber se algum homem era inimigo
durante o confronto perguntavam algo simples cuja resposta seria uma palavra
com “J” (letra que por mais que disfarce, nunca um latino que não seja
brasileiro conseguirá falar perfeitamente sem sotaque). Portanto o segredo não
era a palavra em si, mas sim que os brasileiros sabiam entre si que quem falava
daquele jeito (chôta e não jota) não era brasileiro, da mesma forma que o
segredo da aplicação do símbolo magístico do olho não é o símbolo do olho em
si, mas as aplicações no astral e também no mental, de quem sabe o que essa
estrutura pode realizar e já sabe manipular essas aplicações em construções e
ações práticas no mundo espiritual.
Eu continuei olhando para o obsessor que alguém tinha enviado
para espionar o trabalho que seria feito e que os amigos espirituais permitiram
que ficasse ali como forma de treinar minhas capacidades de observação e ver se
eu estava atento como deveria, pois o médium precisa estar sempre,
literalmente, de olhos bem abertos para não cair em engôdos.
O obsessor meio sem graça, ainda tentando fingir que era o
meu amigo, mesmo com quase metade do tamanho do verdadeiro amigo encarnado,
disse que não entendia porque estava tão pequeno. Percebi então que não era um
espírito disfarçado fluidicamente que estava ali, mas sim uma forma pensamento
controlada a distância (um artificial), pois raramente um obsessor agiria com
aquele sangue frio ou educação, certamente estava sendo controlado a distância
por um mago negro ou um assecla com algum preparo.
Para tirar a dúvida, olhei de novo para aquele ser e comecei
a fazer uma contagem de pulsos magnéticos na sua direção, estalando os dedos (para
a vibração do pulso ir diretamente sobre ele). Os pulsos junto com o meu
ectoplasma (de um encarnado em desdobramento) começaram a fazer o corpo do
artificial se desintegrar, choques elétricos começaram a percorrer o corpo dele
enquanto que a estrutura semi material daquele corpo artificial começava a se
desfazer como uma nuvem.
Era o momento de começar a fazer o trabalho “pesado” no
antigo apartamento da capital gaúcha. Ao entrar na sala percebi aranhas com
pernas longas e algumas baratas circulando pelo apartamento então não tive
dúvida, como já havia enfrentado lugares semelhantes em outras projeções, já
tinha construído mentalmente um belo frasco de veneno dos mais potentes que
esguichei sem dó sobre as criaturas, que nada mais eram do que formas
pensamento enfermiças do próprio lugar, inclusive expliquei em um texto na
fanpage, na época do hallowen, porque em alguns trabalhos de magia são usadas
aranhas que também tem um propósito em sua forma no astral plasmada pelas
mentes mais treinadas. Publicarei esse texto durante a semana aqui no blog.
Um texto do blog sobre egrégora, energia e ectoplasma é bem
interessante também: AQUI
Pois bem, ainda senti que a fonte do problema não estava
naquelas formas pensamento, havia algo mais. Puxei um sofá que havia no centro
da sala e abaixo dele estava a fonte dos problemas: no meio de algumas baratas
mortas, estava uma imensa carapaça de escorpião, do tamanho semelhante
a de uma grande tartaruga mas na forma da carapaça de um escorpião, apenas a
carapaça sem o resto do corpo e na parte da frente dela estavam dois olhos bem
estreitos que permaneciam fechados. Daquela estrutura estranha é que saiam as
baratas e as aranhas
Instintivamente joguei veneno sobre aquela estrutura que
tinha a cor marrom levemente claro e era de aspecto bem duro, certamente
protegia algo importante em seu interior, mas de nada adiantou o esguicho.
Mentalmente um espírito amigo falou comigo que seria necessário algo mais
“forte” para destruir aquela estrutura. O lugar em si estava vazio de outras
presenças negativas, certamente os guardiões já teriam levado os moradores ou o
dono do lugar e deixaram aquele “presente” pra mim, afinal seria importante
trabalhar, desenvolver mais potenciais e ainda compartilhar informações sobre essa
experiência com outras pessoas, certamente era essa a intenção de deixarem
aquele serviço pra mim.
Pensei então comigo mesmo: “vou queimar esse negócio com um
fogo bem intenso e vamos ver se ele vai resistir”. Coloquei a minha mão
esquerda a poucos centímetros acima da carapaça e me concentrei, começou a sair
da minha mão pequenas faíscas e um pouco de fumaça, mas estava difícil de sair
fogo, senti que a estrutura energética da carapaça estava emitindo um campo que
a protegia e evitava que eu usasse aquela técnica. Novamente pensei comigo
mesmo “já vi que eu vou precisar apelar”. Parei um instante e comecei a me
concentrar para materializar, ali no astral em uma forma pensamento, algo que
já estava muito forte no meu campo mental: um exemplar do livro que eu havia escrito,
A Bíblia no 3º Milênio.
No astral o livro é exatamente igual ao físico, com a
diferença que a cruz de fogo flamejante da capa emite labaredas para fora do livro.
Peguei o livro e coloquei em cima da carapaça e poucos centímetros acima
coloquei novamente a minha mão esquerda. A sensação foi fantástica, começou a
surgir fogo da minha mão, sentia apenas o calor, não queimava meu corpo astral.
Continuei concentrado para que o fogo aumentasse cada vez mais, as chamas iam
vermelho claro ao alaranjado, com intenso movimento e luz, espelhando como
estava o meu campo energético (aura) naquele momento. Com as labaredas de fogo
e o próprio magnetismo do livro no astral, a rígida carapaça começou a se
desfazer, lentamente, consumida pelo fogo.
A missão estava completa, era hora de retornar para casa. Em
espírito fui, levado pelo meu pensamento, até a sala do meu apartamento em
Porto Alegre, já era dia e quando eu já estava indo na direção do quarto aonde
meu corpo físico repousava, para “acordar” no mundo das formas, senti uma forte
energia se aproximando do meu campo energético, então comecei a ouvir
nitidamente um espírito cantando, era a mesma voz que havia se comunicado
telepaticamente comigo instantes atrás durante a missão mas que eu não havia
identificado, agora claramente eu já sabia que era a presença do meu pai, já
desencarnado e que foi médium do Dr. Fritz por muitos anos. Ele tinha (e tem)
um timbre de voz muito semelhante ao do cantor Nelson Gonçalves e ele também
gostava muito de cantar para a família e amigos próximos.
Retornei lentamente ao corpo físico ouvindo claramente o meu
pai cantando, de forma muito mais nítida do que se estivesse acordado no mundo
físico, energeticamente próximo de mim, ouvindo tão nitidamente como se ele
estivesse (e estava) ao meu lado, mostrando para mim de forma lúcida sua
presença energética. Ao abrir os olhos do corpo físico ainda pude ouvir por alguns
segundos aquela melodia, com a mediunidade da audiência ainda aberta
totalmente. Após aqueles segundos, quando o meu perispirito adentrou totalmente
o corpo físico, senti um misto de dormência e leveza na região física do
pescoço e cabeça, agradável sensação como se ali o corpo físico não tivesse
peso algum. Um minuto depois estava totalmente de posse do corpo físico, já o
sentido totalmente material.
Apesar do trabalho no mundo espiritual ser por vezes difícil
e laborioso, esses presentes que os amigos espirituais trazem, mostrando que os
verdadeiros laços de amor e amizade permanecem vivos do outro lado da vida,
realmente não tem preço que pague....
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