Março
vai chegando ao fim e três previsões, infelizmente nada boas, se concretizaram.
Duas delas foram trazidas no dia 04 de março (as previsões para os meses de
março e abril) e a outra no dia 15 de março. Vamos a elas para entendermos o
atual cenário da política nacional.
"Considerar
sempre um dia antes e um dia após das datas que serão citadas a seguir. 14 de
março de 2019 - Uma grande quadratura envolvendo Júpiter (muito forte em
Sagitário) e a conjunção Sol/Mercúrio em Peixes que fecham a grande quadratura
com a Lua em Gêmeos. Quadraturas envolvendo Júpiter e Sol, sobretudo quando um
deles está muito forte normalmente desencadeiam algum evento violento, seja de
ordem natural ou social. Especialmente pode estar ligado a algo com a política
brasileira, pois nesse dia Urano no céu estará quadraturando exatamente no
mesmo grau com o Ascendente natal de Brasília"
Nos
dias 13,14 e 15 tivemos eventos significativos que foram previstos aqui na
página no dia 04 de março:
Dia
13 - chacina escola Suzano
Dia
14 - decisão STF contra lava jato - ciclone em Moçambique
Dia
15 - chacina Nova Zelândia
"Considerar
sempre um dia antes e um dia após das datas que serão citadas a seguir.24 de
março de 2019 - Saturno se aproxima de uma conjunção com Plutão em Capricórnio
(entrando na faixa de variação de até 3 graus) enquanto Sol e Kiron fazem
conjunção em Áries e ao mesmo tempo Marte faz conjunção com Algol no signo de
Touro. Nessa data algum evento significativo pode envolver Rj ou Sp pois essa
conjunção Sol/Kiron estará exatamente sobre o Plutão do mapa da Independência
quadraturando com a conjunção Urano/Netuno do mapa natal da Independência (que
ativa a casa 11 do mapa da Independência reforçando alguma questão coletiva ou
de um grupo especificamente da coletividade) ou seja, um dia para ficar atento
ao cenário político e social do país."
Após
ser preso dia 21 em SP e ser levado ao RJ Temer foi solto exatamente no dia 25
(sua prisão e soltura durante os dias 23,24 e 25 foi o evento envolvendo RJ e
SP) que desencadeou o conflito dentro da Câmara com o governo (grupo específico,
coletividade ligado ao cenário político)
Previsões
março e abril (publicado dia 04 de março):
Exatamente
sobre esse conflito entre Câmara e governo (sobretudo com as recentes pautas
bomba) e o cenário de instabilidade no mercado (queda de mais de 6% nos últimos
dias) iniciados por volta do dia 20-21 (época da prisão de Temer) foi feita a
previsão publicada no dia 15 de março na fanpage:
UMA
GUERRA SE APROXIMA NO BRASIL
Uma
guerra se aproxima no Brasil, mas calma.....não tem nada de terceira guerra
agora ou "data limite". A guerra hegemônica do governo eleito e da
Lava Jato, na imagem de Bolsonaro, dos militares e do ministro Moro contra o
grande acordão do STF e da velha política, a mesma velha política que elegeu
todos os atuais ministros da corte. O envio dos casos de corrupção da esfera
política para a justiça eleitoral, sem estrutura para investigar tamanho volume
de inquéritos foi apenas o primeiro passo do STF para impedir o avanço da lava
jato, pois antes sem Moro de ministro as investigações descobriram o que
descobriram, ainda mais descobririam com Moro como superministro da justiça.
Não por coincidência a votação de ontem teve o resultado que teve, exatamente
no momento que o Senado se mobiliza para a cpi da Lava Toga e de investigações
voltadas para o impedimento de ministros do STF. A guerra está apenas
começando. Também não por coincidência muitos políticos na Câmara já fala em
segurar por 90 dias o pacote anticrime de Moro com a desculpa de que precisam
focar esforços na reforma da Previdência. É óbvio que esse movimento conjunto
da banda podre do Legislativo e do STF não foi mero acaso
Em
um texto de dezembro de 2018 expliquei todo o caminho das pedras para o início
do governo Bolsonaro, inclusive sobre como desaparelhar o STF e o que
aconteceria se até 2020 essas metas não fossem cumpridas:
Desaparelhar
o STF, pec da bengala e o "dead line" em 2020:
O
STF e a banda podre do Congresso sabem que Bolsonaro precisa do apoio do
Congresso para aprovar a fundamental reforma da Previdência e por isso ele não
pode agora governar por medida provisória ou decreto. Exatamente por isso eles
estão endurecendo o jogo, tanto com o acordão para dificultar a investigação
dos crimes de corrupção pela Lava Jato como dificultar a aprovação do pacote
anticrime de Moro. O objetivo é testar o novo governo, testar a capacidade de
reação política e saber ate onde Bolsonaro, Moro e os militares estão dispostos
a ir para combater a corrupção.
O
governo precisa juntar os aliados para aprovar as duas reformas juntas,
Previdência e pacote anticrimes (que na prática cria uma lei e põe abaixo o
acordão feito pelo STF) ao mesmo tempo que precisa anular a pec da bengala,
pois só assim Bolsonaro poderá desaparelhar a corte. Só que para juntar
aliados, Bolsonaro precisa de ARTICULAÇÃO o que falarei a seguir.
UM
FUTURO PRÓXIMO BOM AINDA EM 2019 - ARTICULAÇÃO X VELHA POLÍTICA
Após
conseguir aprovar a reforma da Previdência e o pacote anticrimes de Moro (e
fundamental junto a isso o fim da pec da bengala), Bolsonaro ficará numa
posição estratégica muito boa, pois terá engatilhado a reforma essencial para
destravar a economia e motivar a confiança definitiva dos investidores, ao
mesmo tempo que manterá a lava jato ativa e poderá desaparelhar 04 ministros do
STF (a maioria deles que votou contra a lava jato). A partir desse ponto
Bolsonaro pode agir de forma mais livre, pois poderá utilizar decretos e
medidas provisórias para casos urgentes sem ficar trancado na politicagem do
Congresso e ao mesmo tempo poderá engatilhar o que vejo (junto com os
guardiões) como fundamental: o grande plebiscito de 2020, permitindo que o povo
aprove de forma direta reformas na Constituição como uma “semi constituinte”
vinda do povo que englobem novas regras para o STF, para a reforma tributária e
política, aproveitando a estrutura das eleições de 2020 que, obviamente,
precisam ser feitas com voto impresso pela urna eletrônica.
Só
que pra isso, para derrotar a "velha política", Bolsonaro precisa de
ARTICULAÇÃO. Política na democracia é comunicação, não existe essa história de
o presidente manda e o Congresso faz. Há
uma série de interesses envolvidos na relação do Congresso com o governo, alguns
interesses republicanos outros não. Os não republicanos todo mundo sabe
(mensalinho, mensalão, esquema de corrupção nas obras publicas e por ai vai) e
os republicanos que são próprios da política: bancada rural que deseja uma
reforma melhor para os ruralistas, partidos que se sentem preteridos pelo
governo (como o psl que tem menos espaço que o dem no governo) políticos que se
sentem desprestigiados (Maia que sempre quis uma reforma liberal e vinha
trabalhando pela aprovação, ainda que tenha feito corpo mole com o pacote
anticrime) e os deputados que tem interesses políticos nos seus estados e
desejam uma posição clara sobre a verba destinada a cada deputado (e que faz
parte do orçamento impositivo). Enfim, tudo que envolve ARTICULAÇÃO republicana
está faltando. O presidente precisa fazer política pois se ele quer (e tenho
certeza que quer) uma nova política ele vai ter que mudar a velha política de
dentro do sistema e isso não se faz com twet malcriado ou com ruídos de
comunicação, mas sim com dialogo, juntar a base, dar uma moral para os membros
do psl, ter um papo com o Maia, ouvir as demandas dos deputados, costurar
acordos, tudo que é permitido no jogo político.
O
que não dá é achar que vai jogar a reforma pronta no Congresso, que o
presidente da câmara vai juntar todo mundo sob o chicote de twets sarcásticos e
que em um passe de mágica vai todo mundo votar a reforma. Fazer política é
construir pontes através do diálogo, do acordo, usando o poder e a popularidade
para congregar, liderar. Ser líder não é ser chefe. Chefe ordena, impõe. Líder
comanda usa o seu poder para criar laços de confiança e respeito. O chefe
precisa ser autoritário por não ter autoridade. O líder precisa usar apenas
pontualmente a sua autoridade.
Arte
da guerra: Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as
oportunidades e proteja-se contra as ameaças
Nessa
guerra Bolsonaro precisa entender o poder que possui e quais os pontos fracos
que precisa consertar. Inegavelmente o presidente possui o apoio dos militares,
forte apoio popular e um número razoável de parlamentares que ou são simpáticos
às reformas ou que têm consciência da necessidade das reformas. O caminho para
muitas dessas mudanças passa pela aprovação de leis no Congresso em especial as
mudanças relativas ao combate à corrupção e aparelhamento do STF. A melhor
forma de utilizar esse poder sobre o Congresso é procurar exatamente o caminho
da articulação, do bom diálogo e caso esse não surta efeito, aí o caminho mais
duro: uma mudança ampla nas leis via plebiscito popular nas eleições de 2020
com o Exercito chancelando o plebiscito contra qualquer oposição do Legislativo
ou do Judiciário. Ambos os caminhos levam ao mesmo destino, o destino das
necessárias mudanças, porém um deles precisa ser percorrido. O que não pode é
deixar o barco correr solto, sem diálogo e sem articulação para depois culpar o
Congresso pela não aprovação das reformas ou pelo desmoronamento do país, pois
pouco importa se o motivo é falta de diálogo ou má vontade do Congresso, o
resultado da não aprovação das reformas será desastroso para o país.
Está
na hora de Bolsonaro assumir o seu poder, não o das redes que ele já domina
tranquilamente, mas o poder político a ele outorgado pela vontade popular. Unir
a base aliada, unir os políticos simpáticos a reforma, neutralizar as demandas
daqueles que estão descontentes, usar os poderes legais/republicanos tanto na
esfera política como econômica para unir de forma coesa uma base no Congresso
que permita aprovar as reformas necessárias para a melhoria economia e combate
a corrupção (desaparelhando o Judiciário), ao mesmo tempo já traçando um
"plano B" com o apoio dos militares para aprovar via popular as
reformas (plebiscito eleitoral). Usar o poder das redes e dos pronunciamentos
oficiais em TV para dialogar com o povo, fortalecer laços com aliados
importantes, em suma implantar uma agenda positiva que quebra a narrativa de
pânico patrocinada pela mídia. Isso é articular, dialogar, buscar pontos em
comum, neutralizar impasses, fazer em suma a verdadeira política.
Só
temos três caminhos, não há outro:
DEMOCRACIA
- Através da articulação política o governo aprova as reformas, seja pelo
caminho mais suave unindo a base no Congresso seja pelo caminho mais
impositivo, usando o apoio dos militares e do povo para votar novas leis
através de plebiscito popular, passando por cima de resistências no Legislativo
e Judiciário
CRASH
- O governo desiste de qualquer articulação assim como não prepara com os
militares um caminho via plebiscito para fazer as reformas, ou seja, deixa a
nau a deriva rumo ao precipício. As reformas não passam e o país quebra de vez,
com o Congresso "fritando" o presidente e preparando a volta dos
corruptos nas eleições de 2022, guerra civil eclodindo no país entre comunistas
desejando a volta de Lula e anticomunistas defendendo o governo eleito
rejeitando por completo o poder Legislativo e Judiciário, ou seja, crash
econômico e institucional
1964
RELOADED - Nesse cenário de crash sobra para os militares deixar o comunismo se
instalar no Brasil ou os militares tomarem o poder novamente. Sendo a primeira
opção fora de qualquer possibilidade, voltamos novamente ao regime militar
controlando os três poderes da República com o país economicamente quebrado e
as instituições em frangalhos
Está
na hora do nosso capitão pegar firme o controle da nau. Ainda continuo
acreditando na aprovação da reforma entre junho e julho e na manutenção da
democracia, seja pela articulação ou por uma ação mais impositiva dos militares
pela aprovação das reformas. Só que não há mais tempo ou espaço para errar
(leia-se continuar sem dialogar com a base) e quando uma grande tempestade se
avizinha no horizonte é prudente corrigir os rumos da embarcação....
Para
conhecer as previsões cumpridas desde 2014 (queda do petismo, ascensão dos
militares e demais previsões acertadas sobre eventos naturais e geopolíticos)
bem como conhecer o estudo sobre 2036, porque não existe "data
limite" alguma e como adquirir as obras lançadas até aqui com o cronograma
da Transição Planetária que vem se cumprindo desde 2014 com o livro
"Brasil o Lírio das Américas":