24 de jun. de 2014

O Relógio de Acaz - (As Eras - Parte III de III)


Relogio de acaz


Parte II: AQUI  


Dando prosseguimento aos dois textos anteriores sobre o estudo das Eras na Bíblia, nas linhas a seguir um trecho do capítulo 18 do livro A Bíblia no 3º Milênio que explica o significado do relógio de Acaz, uma contagem que se iniciou com o afundamento da Atlântida e terminará apenas quando adentrarmos em alguns séculos a Era de Aquário:

“Caminhei alguns metros ao lado do amigo Franciscano e nos deparamos com um estranho objeto, que estava sobre uma pedra branca presa no chão. Percebendo a minha curiosidade, ele apontou para o objeto e disse: – Esse é um relógio de Sol, muito utilizado desde a Antiguidade.
   
Olhei espantado para o estranho objeto e comentei: – Sim, isso mesmo. Eu lembro que vi na internet há alguns dias um estudo realizado por um estudioso espírita das profecias que tentava decifrar um código na Bíblia, baseado no relato do livro de Isaías capítulo 38, quando através do profeta Isaías, o rei Ezequias recebe um tempo extra de vida estipulado em 15 anos, associado ao recuo de 10 graus na sombra de um relógio de Sol, o relógio solar de Acaz.
    
– Exatamente José, a equipe de amigos espirituais inspirou você a encontrar e ler esse material, pois será importante decifrar completamente esse código profético deixado pelo profeta Isaías. Um amigo espiritual que muito o ajuda, mas ainda não se manifestou pra você em desdobramento irá nos ajudar nessa tarefa.
    
Olhei na direção do frei, olhei nos lados e não enxergava ninguém. Eis que de repente, ao longe e a uns 10 metros acima das nossas cabeças, surgiu uma pequena escada materializada pairando sobre o chão e dela desceu, como se saído entre as nuvens, um homem, com longa barba acinzentada, vestindo uma túnica azul royal e um chapéu preto com formas semelhantes a de um barco. Na sua túnica, sobre o peito, um símbolo dourado irradiava grande energia: um círculo, dividido em doze partes iguais, tendo ao centro o desenho de um compasso que apontava suas duas extremidades para o ascendente e o meio céu, naquele desenho que claramente representava um disco zodiacal.
    
O homem com aparência de quase 60 anos aproximou-se e fez uma discreta reverência com a cabeça para o amigo Franciscano e em seguida para mim, quando então disse: – É um prazer poder colaborar no esclarecimento do enigma de Acaz. Não percamos tempo.

Arvore das vidas e o tabernáculo


O homem de túnica azul então nos convidou para irmos a um local próximo, alguns metros à frente, que apresentava um pequeno trecho de chão de terra, sem vegetação. Ele pegou um pequeno graveto, que estava próximo do relógio de Sol sobre a pedra branca e começou a escrever alguns números no chão. Em seguida fez dois desenhos que eu conhecia muito bem: uma Árvore das Vidas, um sistema que possui 10 esferas interligadas por 22 caminhos e também uma kamea solar, quadrado com 6 linhas e 6 colunas, que contém os números de 1 à 36 e que possui, na soma dos números de cada linha e cada coluna, o valor de 111.


kamea solar



Após terminar aqueles desenhos e escrever diversos números no chão, o homem da túnica azul fez uma pausa, permitindo que o amigo Franciscano iniciasse as explicações sobre aqueles escritos feitos no chão pelo homem de vestes azuis e douradas: – Como foi relatado pelo profeta Isaías, cada espaço de 10 graus no relógio solar de Acaz equivale ao período de 15 anos. Um dia completo nesse relógio representa 360 graus, dessa forma o profeta quis dizer que um dia equivale a 36 períodos de 15 anos. Sendo assim, 540 anos correspondem a “um dia” ou 24 horas nesse relógio do profeta Isaías.
    
Olhei para o amigo Franciscano e concluí: – Cada hora dessas 24 horas do relógio de Isaías equivale, portanto, à 22 anos e meio no calendário gregoriano.
    
O homem de túnica azul com o símbolo em dourado no peito complementou: – Exato. Segundo o relato do profeta bíblico, um dia de Isaías equivale a 540 anos, 36 períodos de 10 graus ou de 15 anos, 22 anos e meio para cada um das 24 horas do seu relógio profético, simbolizado no relógio de Acaz.
   
– Qual seria o objetivo de Isaías ao apresentar um dia profético com o valor de 540 anos? – Perguntei ao instrutor
   
– Observe José: Na Árvore das Vidas temos exatamente 22 caminhos entre cada uma das 10 esferas que compõe a Árvore. Na Cabala, a kamea que está ligada ao número 36 é a kamea do Sol, que também é a esfera central (Tipheret) da Árvore das Vidas. Eis o significado que é mostrado por Isaías: O Sol (36), esfera central na Árvore das Vidas, energiza todas as esferas (10) da Árvore e leva aproximadamente 24 anos para percorrer cada um dos caminhos (22). Isaías associou o seu calendário profético a elementos da Árvore das Vidas e da kamea solar tendo como objetivo facilitar a identificação do código. Entretanto, o código não é um fim, mas sim um meio de se desvendar um enigma.
   
– E que enigma seria esse? – Novamente questionei ao homem de túnica azul.
    
– O exato momento do início, meio e fim da Transição Planetária meu amigo... 
    
Olhei para o amigo Franciscano na expectativa que ele pudesse fornecer alguma pista. Ele então relembrou uma passagem importante que havíamos analisado no estudo anterior, juntamente com Gabriel e o Irmão 23: – Você se lembra do estudo dos três períodos e meio que analisamos no capítulo 12 do livro de Daniel? Essa contagem não possui apenas um único significado, que estudamos anteriormente. Essa profecia guarda vários outros significados abaixo dos véus do entendimento.
   
– Sim, eu me lembro dessa profecia frei. Ela está ligada ao relógio de Isaías então?
    
O amigo Franciscano fez um sinal de positivo com a cabeça, enquanto o homem da túnica azul iniciava a explicação daquele enigma: – No relato do livro de Isaías, o rei Ezequias é simbolizado pelo Sol, essa é a principal chave para compreender o enigma, pois quando o Sol “volta” em seu movimento normal dez graus, permitindo que a vida de Ezequias retornasse em quinze anos. Dessa forma, Isaías criou um relógio marcando o tempo exato que vai levar na Terra para que a esfera Tipheret (Sol), no centro da Árvore, energize toda a Árvore das Vidas e seja iniciado um novo ciclo na Terra.
   
– E quanto tempo vai levar para isso acontecer?
   
O homem com o símbolo do disco zodiacal dourado, então, respondeu: – Exatamente 22 períodos e meio de 540 anos. Para que todas as esferas sejam energizadas, leva exatamente 12.150 anos.
    
O atencioso instrutor fez uma pequena pausa, refletiu por alguns instantes enquanto mexia na espessa barba acinzentada, permitindo algum tempo para a assimilação daquelas informações no meu campo mental. Após a pequena pausa, ele prosseguiu:

– Há 9.564 anos A.C., segundo os relatos de Platão, um grande território afundou no oceano Atlântico, local que outrora foi berço de avançada civilização, do ponto de vista moral e tecnológico, os desenvolvedores da tecnologia existente, por exemplo, na construção das pirâmides de Gizé. Segundo o relógio de Isaías, ao entardecer por volta de 18 horas, da mesma forma que o Sol se põe todos os dias no horizonte, a grande ilha que outrora foi farol do mundo afundou no horizonte do oceano atlântico. Seis horas depois, utilizando o relógio profético, chegamos ao ano de 9.429 A.C., demarcando a meia noite e o início de um novo “dia”. A partir dessa data, 21 “dias” completos depois, chegamos ao ano de 1923, ano que oficialmente para a Alta Espiritualidade começou a Transição Planetária, com o início do dia de número 22.
   
Escutei atentamente as observações do instrutor espiritual que novamente fez uma pausa, permitindo dessa vez que o amigo Franciscano trouxesse algumas considerações: – Considerando que a profecia dos três períodos e meio de Daniel citada em Daniel 12:4 equivale há três dias e meio no relógio de Isaías, nós temos então o valor de 1890 anos. Ao considerarmos a marcação do relógio próxima às 18 horas na época que o grande território afundou no Atlântico, chegaremos ao ano 33 do atual calendário gregoriano exatamente quando o relógio de Isaías marcava meio dia, quando aconteceu a completa libertação do Messias após a ressurreição. A profecia de Daniel se inicia exatamente na libertação do Messias, no ano de 33 até 1890 anos depois, em 1923, ano exato que foram completos 21 dias no calendário de Isaías. Repare o que diz a profecia de Daniel a esse respeito José:

“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” (Daniel 12:4) 
  
– Realmente pelos idos de 1923 tanto a capacidade de impressão, como as centrais telefônicas do mundo já estavam bem difundidas pelo planeta, espalhando o conhecimento das profecias através da Bíblia e de uma maior interação entre as pessoas. Definitivamente, em 1923 começa a transição planetária, pois a profecia de Isaías demarca a expansão das tecnologias de comunicação pelo mundo como o início de um “novo dia” para a humanidade, pois foi a partir daí a semente que germinou para as comunicações a nível global que existem atualmente através da internet, assim como o início do dia de número 22. A Transição Planetária demarca os anos finais dentro da Era de expiação e provas próxima de terminar, para que “amanheça” uma nova humanidade, o amanhecer de uma nova Era, a Era de Regeneração. Pelo relógio de Isaías podemos simbolizar a Transição Planetária como a transição da noite para um novo dia.
   
Fiquei impressionado com aquelas informações, realmente o ano de 1923 simbolizava o início de um período turbulento para a humanidade, a primeira guerra mundial a recém havia terminado poucos anos antes, nos anos seguintes ocorreria o grande crash de 1929 na Bolsa de Valores, assim como o início do gérmen da Segunda Guerra Mundial, que terminaria apenas em 1945, ano exato que a primeira hora do dia 22, iniciado em 1923 terminava, a hora mais escura da recente história da humanidade.
    
Após esperar a conclusão daqueles meus pensamentos, o mentor que vestia a túnica azul Royal, prosseguiu com o raciocínio iniciado pelo amigo Franciscano: – O amanhecer da Nova Era para a humanidade terrestre acontecerá, simbolicamente quando o relógio de Isaías marcar os primeiros minutos das 6 horas da manhã, para que às 7 da manhã a Nova Terra seja plenamente percebida pela sociedade terrestre. Vejamos no esquema abaixo como será essa Transição:

1 hora da madrugada: começa em junho de 1945
2 horas da madrugada: começa em janeiro de 1968
3 horas da madrugada: começa em junho de 1990
4 horas da madrugada: começa em janeiro de 2013
5 horas da madrugada: começa em junho de 2035
6 horas da madrugada: começa em janeiro de 2058
7 horas da manhã: começa em junho de 2080

O nobre instrutor prosseguiu o raciocínio que levaria a uma impressionante conclusão: – Chegaremos exatamente em junho do ano 2327 às 18 horas do relógio de Isaías, completando 22 dias exatos de 540 anos desde o afundamento da grande ilha no Atlântico. Entretanto, como eu disse antes, são necessários 22 dias e meio para que todo o ciclo esteja completo, dessa forma chegaremos nesses 22 dias e meio exatamente no ano de 2597, quando a Terra sairá definitivamente da Era astrológica de Peixes para entrar na Era astrológica de Aquário. Isaías trouxe de forma velada o relógio capaz de medir com exatidão o período que se iniciou com o grande afundamento no Atlântico até a exata mudança de uma Era astrológica consolidando a Era de Regeneração na Terra.


Fiquei boquiaberto com tantas revelações e ao mesmo tempo agradecido, por poder servir de intermediário e materializar esse conhecimento para outras pessoas.”

  

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11 de jun. de 2014

2015-2057 - A Última Hora (As Eras - Parte II de III)



Parte I: AQUI 

Nessa palestra do Haroldo Dutra Dias, um estudioso espírita das Escrituras e que tem buscado estimular o estudo das profecias bíblicas no meio espírita, ele traz algumas informações bem interessantes que corroboram com os estudos que vem sendo apresentados aqui no blog sobre o início da Era de Regeneração.

Abaixo um pequeno resumo de alguns temas apresentados na palestra:

5:30 – O sétimo dia e o descanso no sábado, os sete dias da Criação

8:00 – Os valores alegóricos de um dia e de uma semana

12:00 – A função dos astros (Sol, Lua, constelações) na Bíblia de sinalizar e também marcar ciclos (14:00)

15:00 – Ciclos dos astros associados a profecias em Salmos 104, 136, Jó 38

16:00 – Segundo o pensamento monoteísta do povo hebreu não são os astros que determinam os eventos, são apenas sinalizadores, marcadores, ponteiros do relógio celeste de Deus, Este sim que realmente realiza e determina a criação os eventos. Vale aqui um comentário pessoal que esse é o mesmo princípio da Astrologia, não é um Sol mal aspectado no mapa que faz a pessoa ter dificuldades ou limitações, ele apenas mostra, sinaliza algo que a pessoa já traz com ela, ao contrário da visão dos povos pagãos que acreditavam que os astros eram deuses com vontade e capacidade de afetar a vida dos seres humanos.

Kardec inclusive alerta sobre isso no livro A Gênese, capítulo 18, item 10 ao falar como seria a mudança da Era de expiação e provas para a Era de Regeneração:

“Anunciando a época de renovação que se havia de abrir para a Humanidade e determinar o fim do velho mundo, a Jesus, pois, foi lícito dizer que ela se assinalaria por fenômenos extraordinários, tremores de terra, flagelos diversos, sinais no céu, que mais não são do que meteoros, sem abrogação das leis naturais.”

Comento mais sobre isso dentro do link a seguir no item “A Gênese, Kardec e o Apocalipse” explicando aos espíritas porque Kardec nunca defendeu a idéia de que a transição planetária seria sem grandes cataclismos, como, aliás, deixou bem claro na frase reproduzida a pouco:


Além disso o próprio Kardec fez uma profecia na questão 798 do Livro dos Espíritos apontando que a incredulidade sobre o Espiritismo seria aniquilada (reduzida a nada) após 3 gerações, exatamente pelos idos de 2036:


17:50 – Os três sábios com habilidade para interpretar os astros e que previram a vinda do Messias (comentei sobre isso no primeiro texto, anterior a esse, no link sobre o mapa natal de Jesus)

21:00 – A semana da criação e seus períodos desconhecidos

23:00 – A semana que cada um dos seus dias vale mil anos, ou seja, um período de 7 mil anos. O final do penúltimo dia (perto do ano 6 mil hebraico equivalente ao 2240 do nosso atual calendário ocidental) demarca o aprisionamento do dragão (Apocalipse 20) que ficará preso mil anos. Como é dito na epístola de Pedro, mil anos diante do senhor equivalem a um dia e um dia equivale a mil anos, ou seja, a metáfora do capítulo 20 de Apocalipse fala que o dragão será preso por mil anos que podem também ser convertidos em um único dia terrestre, o Dia do Senhor, quando será solto por um pouco de tempo durante o Armagedon (o conflito entre Gog e Magog) como descrito no capítulo 20, exatamente em 2036, poucos anos ou um pouco de tempo antes de iniciar-se o shabat (7 milênio judaico, sétima semana, ano 2240).  Todo o capítulo 20 do Apocalipse está interpretado no livro A Bíblia no 3º Milênio  

26:40 – Os 6 mil anos de trabalho e o início dos mil anos de descanso (shabat). O texto de Oséias 6:2-3 fala da vinda de Jesus e que após 2 dias (2 mil anos) ele retornará e ainda deixa claro que isso acontecerá na primavera, durante a Páscoa, antes do verão como o próprio Jesus disse no sermão profético em Mateus 24:

"Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia levantar-nos-á, e viveremos em sua presença. Apliquemo-nos a conhecer o Senhor; sua vinda é certa como a da aurora; ele virá a nós como a chuva, como a chuva da primavera que irriga a terra." (Oséias 6:2-3)

34:00 – Os espíritos respondem para Kardec no Livro dos Espíritos que Adão, que não foi o primeiro e único homem, viveu aproximadamente 4 mil anos antes de Cristo, ou seja, ele marca o início dos 7 mil anos e sendo assim o período ou Era de Regeneração da Terra, o shabat, começaria aproximadamente 2 mil anos após Jesus.

35:00 – A Tabela Histórica Judaica de 7 mil anos, da criação ao fim dos dias

41:00 – Ano 5774 judaico, o atual 2014.

44:00 – Entendo a Tabela através do Espiritismo Cristão: de Adão a Jesus aproximadamente 4 mil anos, de Jesus ao início do shabat (Era de Regeneração), 2 mil anos, conforme o que foi dito em Oséias 6:2-3

46:50 – Tabela Judaica: a partir do ano 5800 (2040 do nosso calendário) começam os eventos dos últimos dias que antecedem o Shabat, entre esses eventos o Armagedon e a vinda do Messias

50:00 – Brasil coração do mundo e pátria do evangelho, de 1857 a 2057

53:00 – É explicado que o shabat começa portanto em 2057 e os eventos que começariam 2040 começam na realidade antes, entre eles o Armagedon, o dia do Senhor. Essa diferença de 200 anos como explicada no vídeo é porque os judeus não tem Jesus como Messias e, portanto não há esse marco temporal. Dessa forma, os eventos do ápice do Apocalipse são anteriores a 2057. Tanto Emanuel como Joana de Angelis confirmam o início da Era de Regeneração pelos idos da década de 50:


54:00 – Os 42 anos da última hora da semana de 7 mil anos. De 2015 a 2057, os trabalhadores da última hora. Trecho do Talmud do rabino Eliezer afirma, ao recordar o Salmo 95, exatamente isso: que durante os 40 anos anteriores a entrada do shabat (Era de Regeneração) é que teremos os grandes acontecimentos do auge do Apocalipse (e pra quem tem acompanhado o blog esse período é ainda mais claro entre 2033 e 2036, até pela clara indicação da profecia dos 70 períodos de Daniel)


1:05:00 – A falta de fé dos espíritas nas profecias bíblicas e do próprio Espiritismo (Kardec e Emanuel) 

Parte III: AQUI 



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10 de jun. de 2014

O Jesus Astrológico de Peixes a Aquário - ( As Eras - Parte I de III)



Pergunta: "Oi José, com seus conhecimentos astrológicos e espirituais, qual a sua opinião sobre este vídeo, em se tratando das coincidências Astrologias apresentadas, de elementos que foram importadas de outras religiões e culturas, como o zoroastrismo, o judaísmo, e até mesmo dos egípcios e dos romanos" (Vinicius)


Resposta: As afirmações sobre as indicações astrológicas são verdadeiras (Sírius e as 3 marias, o disco zodiacal com o sol e etc) e justamente por serem conhecidas desde a Antiguidade é que foram utilizadas para simbolizar a vinda de Jesus.  Não foi "a toa" que três astrólogos (magos) sabiam exatamente quando o Messias nasceria. Falei sobre isso na análise do mapa natal de Jesus:


A ligação da Astrologia com a Bíblia é tão profunda que várias profecias foram feitas com base em constelações celestes, como expliquei no texto sobre as profecias das Luas de Sangue:


E se compararmos as Eras Astrológicas com passagens bíblicas, veremos algo interessante. A cada 2150 anos em média, quando o Sol no Zodíaco está no grau zero de Áries (março), o Sol nascerá no céu em uma constelação diferente, devido a oscilação do movimento da Terra sobre seu próprio eixo (como o movimento de um bambolê, conhecido como Precessão dos Equinócios). Dito isso, temos a seguinte tabela para a mudanças das Eras Astrológicas:

Era de Touro: de 3822 a.c a 2662 a.c
Era de Áries: 1662 a.c a 498 d.c
Era de Peixes: 498 d.c a 2658 dc
Era de Aquário: começo em 2658 d.c

A medida que o Sol se aproxima de uma nova Era, os efeitos da Era seguinte já começam a ser sentidos, por volta de 500 anos antes de entrar na Nova Era. Considerando que cada grau dos 30 graus de um signo equivalha a aproximadamente 70 anos (pois os 30 graus totalizam 2150 anos), 500 anos antes de um nova Era, o Sol está a 7 graus de uma nova Era e já em conjunção com esse novo signo da Era seguinte. Dessa forma já é possível considerar que por volta de 2100 entraremos na Era de Aquário, apesar de tal entrada só ocorrer realmente por volta de 2600. A idéia de 2012 como Nova Era ou Era de Aquário não tem qualquer sustentação astrológica e muito menos profética (ainda mais considerando as profecias bíblicas). 

Mas vejamos que interessante:

Moisés estava encarnado e com o povo hebreu no deserto próximo de 1300 A.C. , ou seja, já na era de Áries (como vimos no link sobre o mapa de Jesus, seu primo João Batista que era a reencarnação de Elias e também de Moisés, ambos o mesmo espírito, nasceu exatamente no signo de Áries e se observamos a personalidade desses três homens, o mesmo espírito encarnado em épocas diferentes, veremos exatamente a personificação da personalidade ariana).  Moisés durante o êxodo manda os hebreus destruírem o bezerro de ouro, símbolo da adoração a imagens e do politeísmo egípcio contrário ao monoteísmo que ele havia trazido, pois tal passagem simboliza que o bezerro, a Era de Touro já havia acabado e que a Era do Cordeiro (símbolo de Áries) havia começado, sendo que Jesus sempre é simbolizado como o Cordeiro de Deus.

Apesar de Jesus ter nascido na Era do Cordeiro (Áries), a influência de Peixes já acontecia enquanto o Messias estava vivo, exatamente por isso além de ser o Cordeiro de Deus ele também aparece junto a várias referências do signo de Peixes: busca entre os pescadores os apóstolos, em um dos seus maiores milagres alimenta um grande número de pessoas multiplicando peixes.

Sobre a Nova Era seguinte, de Aquário, que começará por volta do ano 2600 mas já será percebida por volta de 2158 (próxima do sétimo milênio do calendário judaico que acontecerá no ano de 2240), Jesus traz um símbolo interessante no evangelho de Lucas:

"Raiou o dia dos pães sem fermento, em que se devia imolar a Páscoa. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar, e direis ao dono da casa: O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos? Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala mobiliada, e ali fazei os preparativos. Foram, pois, e acharam tudo como Jesus lhes dissera; e prepararam a Páscoa. Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus. Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus." (Lucas 22:7-18)

O homem com um cântaro de água é exatamente o símbolo do signo de Aquário, que simboliza exatamente o signo que vai entrar na "casa" astrológica. A páscoa ou pessach dos judeus é conhecida como festa da libertação (dos judeus) e dos terríveis castigos de YHWH sobre os aprisionadores (egípcios), representando literalmente o anjo da morte, aquele que traz a libertação do espírito da prisão física, simbolizando a nível global a morte da Era de expiação e provas e o nascimento da Era de Regeneração. Em um texto do blog eu explico a ligação da festa da páscoa com a grande tribulação, pois ao que tudo indica o grande dia do senhor, previsto em várias passagens bíblicas, acontecerá por essa época:


Temos, portanto várias ligações astrológicas com a Bíblia.  Vamos entender então como surgiu o Cristianismo Romano e porque Jesus realmente existiu:

O que ocorre é que o Cristianismo Romano, surgido no ano 325 por Constantino no concilio de Nicéia foi uma tentativa do império romano de utilizar os ensinamentos do Cristianismo Primitivo em benefício próprio, ou seja, manipular a religião que surgiu entre os seguidores do Cristo em beneficio próprio, muito disso em virtude do espantoso crescimento de cristãos primitivos dentro do império romano, mesmo apos as terríveis perseguições de Diocleciano, incluindo aí a tortura e morte de Jorge de Cristo (São Jorge). Dessa forma, o Cristianismo Romano tentou divinizar Jesus e criar uma forma (Igreja Romana) que pudesse servir aos interesses do império Romano, como forma de controlar os cristãos primitivos.

Quem não aceitava a nova religião era perseguido e morto e quem aceitava acaba sendo manipulado pelo Império através da Igreja. As semelhanças que o império romano colocou na historia de vida de Jesus com outras divindade pagãs, como por exemplo, a divindade de Jesus, a trindade, o nascimento através de uma Virgem, o nascimento durante o sol invictus, tudo isso foram formas de também permitir que os romanos que não eram cristãos também aceitassem a nova religião. Agora, dizer que por tais manipulações Jesus não existiu é forçar demais a barra, seria o mesmo que alguém afirmar que devido a adulterações sobre a historia de alguém esse alguém não existiu.

Que me perdoem os ateus, mas é um argumento muito fraco. Jesus existiu e existem provas históricas sobre isso, inclusive do historiador Flavio Josefo, mas certamente muitas lendas e informações foram atribuídas a Jesus através de interpolações nas Escrituras e através de concílios que tentaram divinizar Jesus, concílios esses que alias aboliram do Cristianismo a doutrina da reencarnação, que era presente entre os cristãos primitivos.


Outra questão é que o testimonium flavianum, presente no antiguidades judaicas de Flavio Josefo e que fala de Jesus, o associando o Cristo (sendo christhus citado por 2  pensadores gregos)  é considerado por muitos como verdadeiro. Não bastassem essas informações históricas sobre Jesus é importante ressaltar também que uma obra não cristã e não judaica fala bastante sobre a vida de Jesus: trata-se do Corão, livro sagrado dos islâmicos, o que torna bem difícil que interpolações feitas pela Igreja católica tenham atingido o livro sagrado dos muçulmanos que inclusive lutavam contra o império romano e a Igreja católica.

Em suma, o argumento contido no filme Zeitgeist de que Jesus é uma lenda criada pelos romanos é bem fraco na minha opinião, pois parte de uma premissa equivocada.

Parte II: AQUI 


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8 de jun. de 2014

Daat e o Dragão


Pergunta que recebi no recente texto sobre Tiamat e a caverna do dragão:

"Há muita correlação entre os elementos presentes na animação japonesa "Dragon ball Z" ( dragões, 10 esferas perdidas em mundos diferentes e uma busca interminável pela união delas, que dá ao ser que reuní-las poder supremo, além de libertar um poderoso dragão). Teria vc informações a nos acrescentar, já que este desenho vem de uma cultura milenar impregnada de simbolismo e tradição. Um forte abraço amigo José." (Cleide)


Resposta: Olá Cleide. A serpente normalmente simboliza a energia vital, a kundalini, que flui pela coluna vertebral em suas 33 vertebras, que por sua vez simboliza as 11 esferas da Arvore da Vida somadas aos 22 caminhos que unem essas esferas, sendo a esfera oculta, Daat, a representação de todas as 10 esferas, o abismo, o caminho de transição do fim para o início, simbolicamente tomando como exemplo a saga do Senhor dos Anéis, o iniciado pode sair das trevas para a luz (como quando Gandalf derrota o demônio ao cair no abismo e deixa de ser "o cinzento" e passa a ser "o branco") ou quando ele não passa na prova (quando Frodo entra na caverna a beira do abismo e precisa livrar-se do poder obscuro do anel mas recusa a abandona-lo). 

De forma análoga, cada ser humano (que é possuidor dessa serpente, a kundalini) pode direcioná-la para a luz ou mantê-la nas trevas, ou seja, canaliza-la para sentimentos morais superiores ou mantê-la atrelada aos instintos inferiores. As lendas sobre essa serpente primitiva atrelada aos instintos remontam a imagem de uma serpente que vive no abismo e pode voar, como a lenda de apep ou apophis e todas as lendas de dragões, que possuem forte instinto e ferocidade, mas ao mesmo tempo capacidade de elevarem-se a esferas superiores não apenas pela capacidade de voo como pelo domínio dos elementos. 

Como expus no link sobre o Sol e as Trevas, a elevação do dragão, o dragão em voo acontece quando ele é iluminado pela luz do Sol (um clássico simbolo do intelecto e da razão na Astrologia), quando o intelecto controla o impulso instintivo, quando o caos interior dá lugar a ordem, a fúria lugar a paz e todas as potencialidades latentes no dragão se convertem em luz. 

Esse caminho de controle é exatamente o caminho que envolve as esferas da Arvore das vidas (10) pelos 22 caminhos até que após percorridas 32 esferas se alcance a entrada da caverna, seja vista a face do abismo em Daat, a 33º vértebra que une a coluna ao cérebro, que corresponde ao chacra laríngeo que verbaliza o pensamento em som e diante do abismo, vislumbrando no dragão profundo a sua própria face pessoal, a pessoa descubra que somente controlando o seu próprio dragão interior adentrando o abismo é que ela poderá voar para fora da caverna e encontrar a luz do Sol.

Tem um outro texto na fanpage que fala um pouco sobre esse processo de iniciação:




Esses são alguns significados ligados ao simbolismo do dragão na China, um símbolo de poder e controle, pois enquanto a ordem não se estabelece sobre o caos, a luz não se acende nas trevas, enquanto houver fúria não há paz, enquanto houver luta não há harmonia, a verdadeira vitória está em render-se a si mesmo, eis o controle do dragão interior.


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27 de mai. de 2014

A Questão dos Portais e a Astrologia

Thema mundi

Eis um assunto interessante que já merecia um post há tempos. Muitas pessoas acreditam que em determinados horários ou datas portais de energia são abertos (como por exemplo 11:11 ou ainda em outras datas “especiais” como 4/4/2014) mas qual o fundamento disso, será que realmente portais “cósmicos” são abertos nesses horários numericamente “especiais”?

Devemos atentar, antes de qualquer coisa, para o fato de que o calendário ocidental é relativamente recente e que existem outros calendários usados amplamente em outras culturas, como o calendário judaico (que é lunisolar) e o calendário hegírico (lunar) utilizado pelos muçulmanos, que marcam cada um a sua forma determinados ciclos da Terra em relação ao Sol, a Lua ou a ambos.

A ferramenta mais adequada para analisar e utilizar em benefício próprio a influência da energia cósmica que chega a Terra (o fluido universal) é a Astrologia, pois ela estuda o arquétipo, a representação e a combinação das características do planeta ou orbe em relação a própria pessoa.

Por exemplo: Mercúrio, planeta com rápida órbita ao redor do Sol representa a capacidade de comunicação, aprendizado e expressão, pois é o planeta mais próximo do Sol, que se “comunica” mais rapidamente com o Sol, que por sua vez representa o intelecto, a razão, a figura do pai, a criatividade e justamente por esses significados do Sol (pai) Mercúrio (mais próximo do Sol) também representa os irmãos (considerando que na Astrologia os planetas e orbes são estudados do ponto de vista da Terra como o planeta que representa a própria pessoa e o céu a interação e influência desses aspectos sobre essa pessoa).

A Lua por sua vez representa a emoção, a figura materna e a sustentação, nutrição, pois mantém o suave equilíbrio orbital da Terra ao mesmo tempo que busca refletir a luz do Sol, arquetipicamente a emoção (Lua) que direciona a luz do conhecimento/intelecto (Sol) para a pessoa (Terra) que recebe a influência desses arquétipos.

Da mesma maneira, planetas com órbitas mais longas como Urano, Netuno e Plutão simbolizam mais as influências coletivas, pois suas órbitas que permanecem vários anos em um mesmo signo simbolizam mudanças e padrões de uma geração inteira, questões inconscientes ligadas às experiências que o individuo vivencia na sociedade em determinada época.

Da mesma forma o céu da Terra, no estudo da Astrologia, é dividido simbolicamente em 12 espaços, cada um contendo 30 graus, equivalendo a 360 graus da esfera terrestre e por sua vez interagem com os dias do ano do calendário ocidental (365).

Cada planeta, a exceção de Mercúrio e Vênus, representa um signo e cada signo representa uma casa, formando assim 12 signos e 12 casas, com significados e arquétipos que interagem entre si através de aspectos harmônicos ou tensos e expressam, como um espelho, certas qualidades e defeitos que a pessoa necessita trabalhar.

Por exemplo, alguém que teve má relação com o pai, não é porque o Sol mandou uma energia “má” para o nascimento de alguém em determinada hora e local fazendo com que a pessoa fosse azarada, mas tão somente o mapa irá mostrar, segundo o aspecto, que aquelas quadraturas e má aspectações do Sol em relação ao Ascendente identificam que a pessoa veio para trabalhar uma relação difícil com o pai. A Astrologia ajuda a identificar pelos arquétipos que ali vai existir uma relação difícil, não foi a energia do Sol que criou aquela situação ruim, a energia solar do mapa apenas expressa, marca, aponta a energia que a própria pessoa traz de questões kármicas, positivas ou negativas para serem trabalhadas, simplesmente um espelhamento.

Considerando, portanto, que o estudo dos astros é um espelhamento do próprio ser humano e que a Astrologia estuda seus arquétipos, identificando a nível pessoal e social karmas positivos ou negativos, assim como épocas na sociedade mais difíceis ou mais promissoras em determinadas áreas, segundo os ciclos evolutivos do planeta, é muito mais lógico se supor que qualquer fluxo ou combinação positiva ou negativa de energias a nível coletivo (um portal, por exemplo) será regido por combinações astrológicas e não por simples igualdades numéricas de repetição de números, até porque temos ainda duas questões:

Primeiro: A Astrologia tem vasto campo de comprovação dos seus arquétipos, ou seja, os estudos de signos, casas e significados de seus arquétipos estão profundamente bem fundamentados em diversas obras baseadas em centenas de mapas estudados.

Segundo: A numerologia no seu sentido mais estudado, amplo e antigo está ligada ao estudo dos arcanos maiores (22) que por sua vez estão ligados aos 22 caminhos da Árvore das Vidas, ou seja, o estudo de numerologia a respeito de fluxos de energia em direção a Terra é muito mais sólido se estudarmos os arcanos maiores do que simplesmente estipularmos datas de numeração idêntica (como 11:11 como se fossem o marco de algo especial)

O que acontece nessas datas ditas “especiais” como 11:11 que muitos divulgam como “portais” é tão somente uma interação de pensamentos em um foco comum (egrégora) das pessoas que acreditam que algo especial acontece naquele horário e trocam energias entre si, tão somente, compartilhando dos pensamentos e sensações coletivas ligadas a determinada egrégora, que pode ser tanto as 11h e 11minutos, no dia 4/4/2014 ou em uma data qualquer como 29 de dezembro de 2032, pois o que importa não é a igualdade dos números mas a formação da egregora em si das pessoas que acreditam na validade daquilo, tão somente.

O único problema dessa atividade não é nem a questão de não estar ligado a um evento cósmico ou de portal especial, mas sim de estar ligado a uma egrégora da qual não se sabe quem realmente a está controlando (normalmente o criador da idéia ou alguém ligado a esta pessoa que tenha maiores conhecimentos magísticos) e servir apenas como doador de ectoplasma, sentindo uma espécie de leveza após a prática que nada mais é do que o “tanque” (duplo etérico) mais leve por ter pedido ectoplasma.

egrégora, forma-pensamento
Egrégora, seus tentáculos e foco central energético mais brilhante
Mas então como utilizar a energia cósmica em benefício próprio ou de outrem Zé??

Conhecendo os significados da Astrologia é possível realizar mentalizações, consagrações e inaugurações em horários específicos (na verdade janelas de horários que variam entre 5, 10, 15 minutos) nas quais determinadas posições astrológicas serão mais favoráveis para determinada ação segundo o arquétipo que representam.

Vamos a um exemplo prático: o horário do relógio é no sentido horário, enquanto que a ordem crescente das casas é no sentido antihorário.

O grau zero (cúspide) da casa 01, ponto conhecido como Ascendente, equivale às 6 horas da manhã e seguindo no sentido horário, chegaremos ao grau zero (cúspide) da casa 10, ponto conhecido como Meio Céu, por volta de meio dia, no auge do Sol, o ponto mais alto de um mapa astral. Ou seja, seguindo no sentido horário a partir do Ascendente seguiremos o sentido horário do tempo a partir das 6 horas da manhã e ao mesmo tempo no sentido decrescente das casas astrológicas (1,12,11,10...)

Os 4 eixos do mapa (pontos do Ascendente, Meio Céu, Descendente e Fundo do Céu) apontam respectivamente para 6 horas da manhã,  meio dia, 6 horas da tarde e meia noite.

Dessa forma é possível associar um horário do dia à presença do Sol em determinada casa (tendo pequena variação no horário de verão) e sabendo dos significados de cada casa é possível calcular um horário melhor para realizar algumas atividades.

Por exemplo: não é aconselhável assinar contratos ou formalizar negócios entre o horário das 16h e 18h, isso se explica porque nesse horário (exceto de verão) o Sol está na casa 07, casa que apesar de mostrar em um mapa as sociedades e associações, mostra também as relações públicas, tudo aquilo que vem a público, aparece, “fica na vitrine”, o que para a formalização de muitos negócios que precisam sigilo não é nada bom.

No horário que o Sol está na casa 07 o mais adequado é fazer estratégias de divulgação, exposição, com a intenção de fazer o seu negócio ou atividade profissional ser visto.

Exatamente por esse motivo eu procuro sempre que possível lançar um novo post no Face ou no blog por volta desse horário (ali pelas 18h ou um pouco mais tarde até no horário de verão), pois assim o Sol está nos últimos graus da casa 07 levando essa energia ao máximo e indo em direção a casa 06, que fala do trabalho, cotidiano, rotinas em geral.

Lançamentos especiais, por exemplo, devem ser realizados se possível com o Sol na casa 07 ou na casa 10 (que fala do sucesso profissional, status, carreira, objetivos a nível social, reputação) e a presença de pelo menos mais dois planetas, sendo favorável a presença de Júpiter (expansão) e se possível um planeta com características “explosivas” (Marte, Urano) e melhor ainda com o signo da pessoa tendo um planeta em trígono ou sextil em relação ao Sol (ou pelo menos sem um aspecto tenso como uma quadratura ou oposição, a não ser que haja uma configuração positiva, como uma Estrela de Davi, um grande trígono ou um retângulo místico envolvendo a casa 07) 

Vou dar um exemplo: alguém com o signo de Câncer (eu) que quisesse lançar um livro ali entre julho e agosto de 2013. Eu lancei o livro A Bíblia no 3º Milênio no dia 29 de julho em virtude de uma raríssima e auspiciosa Estrela de Davi que tinha se formado antes há quase 60 anos, na época do fim da Segunda Guerra (lembrando que na Astrologia, nas configurações astrológicas, os aspectos em relação a pontos arábicos e asteróides não são considerados, apenas são considerados os aspectos entre planetas, por isso o fenômeno da Estrela é raríssimo). Com alguns planetas na casa 10 e apenas um na casa 07, a configuração raríssima e muito forte energizou o mapa inteiro naquele horário, especificamente o signo de Câncer no topo (Meio Céu) e a Lua, regente de Câncer, na casa 07.

Estrela de Davi astrológica


Mas eu poderia ter lançado duas semanas antes, pois dia 16 de julho de 2013 às 16 horas ocorreu também uma configuração favorável para alguém, do signo de Câncer, que quisesse lançar um livro. Vejamos abaixo:

Grande Trigono


Sol (autoridade, vitalidade, identidade), Mercúrio (capacidade de comunicação, razão, movimento rápido) e Júpiter com muita energia em exaltação (planeta que simboliza expansão, crescimento, filosofia de vida) estão na casa 07 em Câncer, sendo que Júpiter o planeta mais energizado do mapa nesse horário estava ligado a um grande trígono de água (configuração harmônica que em signos de água favorece as artes, expressão emocional), com Netuno energizado também por estar em domínio no signo regido por ele (Peixes) na casa 03 (que fala entre outras coisas da comunicação escrita e falada, na casa regida por Mercúrio que está na casa 07 no mapa), esses dois planetas bem energizados (Júpiter e Netuno) direcionam as energias para a Lua com pouca energia, mas ao receber essa dupla energia do trígono se fortalece, na casa que fala  dos grupos, ideais, grandes organizações, pessoas que se juntam por um ideal, sendo que a Lua é o planeta que rege o signo de Câncer, na casa 07 e não bastasse tudo isso o Meio Céu está em Virgem, signo regido por Mercúrio, planeta que está na casa 07. Um mapa bem favorável para a divulgação de uma obra escrita com o objetivo de reunir pessoas em um mesmo objetivo.

Seguindo essa linha de raciocínio do significado das casas as consagrações (energizar sua egrégora pessoal e daquilo que você criou e deseja expandir, seja uma obra, um negócio, o que for) devem ser feitas com o Sol na casa 01, pois é a casa que fala dos começos, como projetamos nossa imagem nas outras pessoas.

Da mesma forma, iniciar o processo criativo de algo, assinar um contrato, deve ser realizado quando o Sol estiver na casa 05, pois é a casa regida por Leão tendo como planeta regente o Sol (vitalidade, autoridade, identidade), casa que fala da criatividade, auto-expressão, prazer de viver, aplicações financeiras com grau de risco maior

Para fortalecer os laços de amizade, companheirismo de uma equipe o ideal é organizar um coquetel ou uma confraternização quando o Sol estiver na casa 04 (por volta de 23 horas), pois é a casa regida por Câncer e Lua (sustentação, nutrição, receptividade, padrões e hábitos), casa 04 que fala além das características lunares dos imóveis, terras, raízes psicológicas, formação familiar

Ou seja, as mesmas dicas para uma divulgação (casas 7 e 10) devem ser observadas para uma consagração,  início ou criação de algo (materializar uma obra ou um negócio que já estava sendo imaginado, seja a primeira página de um livro ou assinatura de um contrato)  assim como os reforços dos laços de uma equipe profissional.  

Para finalizar vou deixar como exemplo uma consagração de um livro que já foi escrito por um escritor que seja de Câncer (no caso, eu mesmo). No dia 26 de julho de 2014, às 5 horas e 10 minutos teremos a seguinte disposição no mapa astral dos céus de Porto Alegre:

Consagração julho de 2014 em cancer

  
Temos 5 planetas, o ponto da fortuna e o ascendente na casa 01 (sendo o ascendente, ponto da fortuna, Vênus, Mercúrio e Lua em Câncer). O Sol está em stellium (conjunção múltipla) com Júpiter e Lua, sendo que o Sol e a Lua estão ambos em domínio muito energizados, o que torna a energia da casa 1 em Câncer ainda mais forte nesse horário. Vênus está em conjunção com o ponto da fortuna e, além disso, está ligado por uma quadratura em T e um grande trígono de água (que favorece as artes, comunicação emocional), respectivamente a Plutão, Urano e Netuno e Saturno, sendo que Urano está cravado no Meio Céu e os outros 2 planetas transpessoais estão ligados a Vênus também, que é o planeta dos valores, equilíbrio, amor, beleza e que canaliza toda a energia da casa 1 e Câncer por essas duas configurações para o resto do mapa, sobretudo as casas 7 e 10. 


Acredito por experiência própria que a utilização desses conhecimentos é muito mais eficaz do que a mentalização em datas de portais baseados em igualdades numéricas e espero que este texto tenha ajudado com algumas dicas os leitores de como aproveitar de forma positiva o estudo consagrado da Astrologia para obter maior sucesso nas ações do dia a dia.  



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