Pergunta que recebi na fanpage:
“José: é possível alguém que não veio
com o corpo físco e perispiritual preparado para exercer a atividade mediúnica
(no amplo sentido), receber tal preparo para, a partir daí, poder realizar
alguma tarefa relativa à mediunidade ostensiva? Abraço!” (Pergunta enviada pelo Diego)
Olá Diego. Primeiramente é importante
diferenciar três situações diferentes: o
médium que veio preparado para exercer uma ou mais mediunidades ostensivas, o
médium que veio com esse preparo mas ainda está com esse potencial adormecido e
aquele que não veio com o perispírito (corpo astral e mental inferior) e o
duplo adaptados para o espírito exercer o mediunato ostensivo com o corpo físico.
O perispírito e o duplo etérico podem
ser comparados a um aparelho tecnológico, uma TV por exemplo. Todas as TVS têm
capacidade de sintonizar alguma imagem, mas a qualidade da imagem repercutida
no aparelho, a semelhança do que ocorre no fenômeno mediúnico quando um
espírito se manifesta através de um médium utilizando o perispírito e o duplo
do medianeiro, vai depender da qualidade do sinal (espírito comunicante) e da
capacidade do aparelho. Uma TV em preto e branco 14 polegadas mesmo com um
sinal digital jamais conseguirá produzir a mesma imagem que uma TV 4k de 60
polegadas e ultradefinição produzirá.
O médium ostensivo que veio com esse
potencial mas está com a mediunidade adormecida é como uma TV de ultradefinição
ainda na caixa: precisa ser aberta, montada, preparada, devidamente conectada,
sintonizada, para aí sim começar a reproduzir os sinais que recebe, diferente
do médium que não traz consigo potenciais ostensivos, ainda que traga
potenciais em algum grau de intercâmbio mediúnico. Por essa razão que durante o
desenvolvimento mediúnico alguns médiuns afloram grandes capacidades mediúnicas
e outros afloram a mediunidade em menor intensidade e muitas vezes mesmo após
muitos anos tais capacidades nunca se equiparam aquelas dos médiuns ostensivos,
pois nesse caso são como TVs em preto e branco de 14 polegadas: não tem como
reproduzir maiores detalhes ou definições além daquilo que já mostram, por mais
ajustes, abertura de chacras ou modificações na estrutura perispiritual.
Mas porque isso acontece? Estaria a espiritualidade
privilegiando determinadas pessoas com “super poderes” e outras, mesmo que
esforçadas, parecem remar, remar e mal sair do lugar? A resposta é simples: a
mediunidade, na maioria das vezes é provação, mas também é mérito, e explico
pra você porque:
A grande maioria dos médiuns ostensivos
ou aqueles que apresentam alguma mediunidade mais desenvolvida são, em sua
maioria, almas que ao longo de várias e várias encarnações buscaram a senda do
oculto, do desenvolvimento mental criativo, que cultivaram alguma forma de
contato ou manipulação com as energias ocultas, espirituais e que, na maioria
das vezes, utilizaram isso para fins menos nobres, utilizando o conhecimento
restrito e iniciático para propósitos egoístas e vantagens unicamente pessoais,
desde os magos ou bruxas que utilizavam seu conhecimento para destruição de
outras pessoas, astrólogos que usavam do seu conhecimento para manipular as
pessoas, religiosos que utilizavam conhecimentos magísticos ligados a oratória,
reis, rainhas e súditos que utilizavam rituais de manipulação negativa da
energia sexual entre tantos outros exemplos ao longo da história.
Por esse motivo, essas almas
recebem a oportunidade de resgatar uma grande quantidade de débitos, junto a
centenas ou milhares de pessoas, exatamente através do potencial que
desenvolveram ao longo de várias encarnações, só que muitas vezes de forma
ainda mais intensa: aqueles que treinavam a vidência em encarnações passadas,
encarnam desde a mocidade com uma ampla capacidade de enxergar o mundo astral e
justamente em virtude dos seus débitos e da ligação com bolsões de espíritos
sofredores que muitas vezes essa pessoa ajudou a levar a tal situação, acabam
tendo visões terríveis, sem muitas vezes compreender o que estão enxergando,
isso quando não são taxados de loucos.
Para as pessoas que não tem o “dom” da
vidência pode parecer que é um privilégio para as pessoas que o possuem, mas
mesmo para os médiuns que conseguiram trabalhar sua mediunidade, desenvolvê-la,
a vidência pode ser terrível em algumas situações, tem casos de médiuns
videntes que precisam, simplesmente, evitar passar na frente de cemitérios,
pois o cenário de centenas de almas muitas vezes em desespero por não saber que
morreram ou em estado deplorável pelos abusos cometidos enquanto encarnados,
faz com que esse cenário no mundo astral nessas regiões seja terrível mesmo
para os médiuns mais experientes.
Da mesma forma os projetores. Muitas
pessoas que se interessam pela espiritualidade, sonham em um dia serem
“guardiões”, realizar projeções conscientes, mas na maioria das vezes, mais de
90%, os projetores vão é ajudar nas zonas umbralinas e enxergam coisas
terríveis, repercussões energéticas que muitas vezes reverberam por dias, mesmo
em projetores experientes e que tem uma forte defesa emocional e racional para
encarar tais situações. Dessa forma, tirando o “glamour” que muitas pessoas
sentem em certos potenciais mediúnicos como a vidência e a projeção astral (e
seu natural contato com a realidade espiritual), no dia a dia, a maioria dos
médiuns ostensivos mais precisa penar e “quebrar pedra” do que "curtir" seu dom.
Os “refrescos” que são permitidos pelos
guardiões aos médiuns no mundo astral são os dias de aula, como narrarei no meu
próximo livro sobre a transição planetária no Brasil, quando os alunos vão estudar, receber novas informações,
orientações e mesmo assim isso acontece no astral intermediário.
Raras são às vezes, 1 em 100 e se
tanto, que o médium projetor vai pro astral superior se refestelar nas "gramas
do paraíso" e tomar um chá das 5h com mestres ascensos, essas raridades são
prêmio e não hábito.
Em muitos casos, os médiuns que não
possuem uma ou mais faculdades mais desenvolvidas ou ostensivas são aqueles que
no passado utilizaram mal seu potencial de percepção e intercâmbio com o oculto, e, por sentirem falta de seus antigos “poderes” tem como provação não apenas
desenvolver a humildade junto a outros companheiros de estudo da
espiritualidade, mas também estudar e desenvolver qualidades morais desprezadas
no passado ou ainda, em outros casos, temos os médiuns sem alguma grande
mediunidade desenvolvida ou ostensiva mesmo com muito treino, disciplina e anos
de esforço simplesmente porque são almas que à poucas encarnações começaram a
buscar esse caminho de desenvolvimento e não apresentam ainda o “tônus”
mediúnico, similar a capacidade de resistência elétrica dos modernos aparelhos,
capaz de sustentar uma intercâmbio mais intenso ou lúcido.
Em virtude de algumas limitações que o
“aparelho” (perispírito e duplo etérico) pode apresentar para a manifestação de
uma mediunidade ostensiva do espírito encarnado em um corpo físico no seu
intercâmbio com o mundo astral é que cada vez mais as experiências com projeção
consciente e semi-consciente tem crescido entre as pessoas, pois é algo mais
fácil de ser trabalhado pelo mundo espiritual, em virtude das limitações do
corpo físico sobre o médium durante o sono serem menores.
Além disso, é uma ótima oportunidade
dos interessados “malharem” sua espiritualidade de forma sadia: desenvolvendo o
equilíbrio emocional, uma postura mais racional para entender as sensações e
emoções vivenciadas, desenvolver o estudo e práticas de concentração e
relaxamento (desde yoga e qi Jong), da mentalização, pois é isso que a
Espiritualidade Superior deseja: que as pessoas treinem e lidem com a
espiritualidade de forma mais consciente, buscando a compreensão e não apenas
os fenômenos em si, buscando desenvolver suas próprias potencialidades, de
criatividade, de sintonia, valorizando os próprios esforços, superando a cada
dia as barreiras e limites e isso é um trabalho que ninguém pode fazer pela
pessoa, senão ela própria, ao longo desta e das próximas encarnações.
Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:
Fórum Profecias 2036: