20 de jul. de 2014

Tragédias Coletivas: Predestinação ou Fatalismo, Livre Arbítrio ou Karma?


Recebi a pergunta de uma leitora a respeito do acidente com o avião na Ucrânia, se estaria predestinado ou não.

Resposta: Acredito que sim, até porque quando há um desencarne cole­tivo com centenas de mortes existe toda uma preparação dos espíritos socorristas. Nessas tragédias e em outras, como mortes coletivas por tsunamis, terremotos ou em guerras, como no oriente médio que são levadas a cabo pela violência dos homens, as forças espirituais do bem trabalham para impedir que pessoas que ainda precisam estar encarna­das não desencarnem nesses eventos, da mesma forma aproveitam eventos inevitáveis ou já programados para reunir aquelas pessoas que tem o desencarne já previamente programado para acontecer em de­terminada época, pois acredito que todos ao nascer trazem uma pro­gramação de coisas a fazer, coisas a resgatar, pessoas com as quais conviver e com um tempo "x" programado, que pode ser postergado ou encurtado, mais ou menos como um trem seguindo uma linha: mesmo com as paradas, pessoas passando, situações ocorrendo e a capacidade da pessoa exercer sua escolha ali dentro, certos fatores estão condicio­nados, como por exemplo o ponto inicial e um limite final da estação.

Noticiaram que um ciclista escapou de pegar esse voo e também não havia pego o outro vôo malaio que desapareceu meses atrás, em outro caso interessante um medico indiano conseguiu se salvar dos dois tsu­namis (indico e Japão), mesmo apos tendo se salvado do primeiro, foi morar com a família no Japão e se salvou do segundo. Um outro caso, se não me engano de um argentino, que trabalhava em um dos prédios que foi abatido nos eventos do 11 de setembro conseguiu se salvar e também se salvou do tsunami no indico. Muitas vezes pessoas que de­sencarnam nesses eventos não possuem um karma a quitar, mas sim­plesmente cumpriram sua missão na Terra e justamente por isso essas pessoas são desconectadas do corpo físico segundos antes do acidente, não passando pelo desespero de um impacto ou uma explosão.

Pessoalmente eu acredito que a organização dos encarnes e desencar­nes na Terra passa por um controle das entidades superiores, que pos­suem conhecimento amplo das necessidades kármicas, dos méritos e das missões destinadas a cada espírito, trabalhando ativamente para organizar esse intercambio de resgates karmicos todos os dias, dentro de um mundo ainda provacional e tão cheio de violência, entidades que justamente por terem uma capacidade de consciência superior e por estarem em planos superiores, conseguem enxergar o desenrolar dos eventos mais claramente, como alguém que enxerga os eventos ao longe, de cima e vê com maior clareza os rumos que estão sendo toma­dos por quem está ainda dentro dos eventos, seja encarnado ou desen­carnado.

No capítulo 04 do livro A Bíblia no 3º Milênio eu falo sobre a questão da predestinação:

"Antes de nascermos para uma nova encarnação, processo conhecido como reencarnação (ação de voltar a carne), nós temos traçadas as metas para o nosso melhoramento moral, muitas das situações que te­remos de vivenciar, dentro da nossa família, dentro da comunidade onde iremos viver, enfim, dentro do contexto onde iremos viver en­car­nados. Essas metas e situações são como os trilhos de uma ferrovia e o trem é como a nossa própria existência.  

No entanto, dentro desse trem, está simbolicamente a própria pes­soa, que pode escolher em qual estação irá desembarcar, com quais pessoas irá interagir, em quais detalhes irá prestar mais atenção du­rante a via­gem. Essas escolhas são o livre arbítrio e ocorrem dentro de uma pré-destinação, um destino previamente traçado onde a pessoa irá exercer o seu poder de escolha, simbolicamente os trilhos da ferrovia por onde passa o trem.

Não existe, portanto, fatalismo: cada um de nós é responsável pelas próprias ações, pois as exerce segundo o livre arbítrio, o poder de es­colha. No entanto, esse poder de escolha está circunscrito e deli­mitado num pré destino, para que então a escolha de cada um forme o próprio destino. Dessa forma podemos compreender que todos nós estamos predestinados a exercer o nosso livre arbítrio.

Esse pré-destino ou “planejamento do destino” leva em conta as neces­sidades kármicas que trazemos de encarnações pregressas, inclu­sive já desde o nascimento, pois normalmente encontramos no seio da própria família espíritos encarnados com os quais temos algumas diferenças e que vem justamente na mesma família para cultivarem os laços de res­peito e amizade que em encarnações passadas foram des­prezados, ge­rando pesados karmas negativos entre esses espíritos.

O “planejamento do destino” leva também em conta os méritos da pes­soa. Dessa forma, quanto mais exercemos o amor ao próximo, mais autonomia através do merecimento teremos para elaborar o nosso pré-destino. Simbolicamente poderíamos representar isso da seguinte forma: o espírito mais avançado moralmente tem a opção de escolher ferrovias mais modernas, que passem em estações mais bem construí­das, em paisagens mais belas, com trens mais confortáveis, mais se­guros, com passageiros mais amistosos. Compreendemos então que até mesmo a nossa predestinação nos é outorgada segundo uma justa aná­lise de Deus sobre como exercemos o nosso livre arbítrio em encarna­ções passadas. Dessa forma, o nosso próprio poder de escolha, o livre arbítrio é que será decisivo na formação da pré-destinação das condi­ções da futura encarnação (reencarnação) que o espírito terá de viven­ciar na sua jornada evolutiva, jornada essa que tem como obje­tivo pri­mordial o despertar da essência de amor que existe em cada ser."  

E no capítulo 06 mais sobre a questão do livre arbítrio e do karma:

"Deus concedeu ao homem o dom da razão, uma capacidade que está presente no seu espírito, mais precisamente na sua alma e recebe constantemente a influência benéfica do Espírito Santo, a partícula di­vina eternamente fusionada a alma humana formando a estrutura imortal do espírito. O espírito se manifesta na matéria através do corpo físico e no plano espiritual ou “céu’ espiritual com o corpo espiritual, de­nominado dessa forma por Paulo na Bíblia e também conhecido por ou­tros nomes, como, por exemplo, perispírito ou corpo astral, um veículo de manifestação de natureza mais diáfana do que o corpo físico.

Através desses veículos o espírito imortal do homem manifesta seus de­sejos, seu raciocínio, em suma, sua razão. A razão é o dom do inte­lecto manifestado no princípio inteligente, que é o espírito imortal.

Ao conseguir expressar desejos e raciocínios através do pensamento (vibração mental), que se exterioriza ou não através de ações na maté­ria pelo influxo mental sobre o corpo físico, consegue o homem exer­cer uma liberdade de ação, onde coordena pensamentos e ações medi­ante impulsos vibratórios do seu espírito sobre o corpo físico, o qual usa para se manifestar na matéria.

Essa liberdade de ação que nasce na capacidade de usar a razão para dirigir os pensamentos e desejos é o chamado livre arbítrio ou sim­ples­mente o poder de escolha.

Ao materializar esse impulso numa ação, o ato de agir, fazer uma obra, o homem cria então um karma.

A palavra karma vem do sânscrito karmam e significa simples­mente “ação”. No Hinduísmo e no Budismo apresenta um conceito semelhante à lei de causa e efeito ensinada no Espiritismo e no Cristi­anismo através dos ensinamentos de Jesus contidos nos 4 Evangelhos canônicos.

A lei do karma assim ensina: para cada ação praticada teremos a cria­ção posterior de um novo evento ou ação, cuja existência foi cau­sada pelo primeiro evento/ação, sendo que esse evento posterior pode ser agradável ou desagradável, dependendo da sua causa. Ou seja, toda a ação praticada é uma causa que ocasionará um efeito, sendo esse efeito agradável ou desagradável segundo a ação que o originou.

Essa é a essência da lei do karma, sabiamente criada e controlada por Deus: fornecer expe­riências, ocasiões, provações e variadas situações ao homem segundo seus méritos e necessidades, com o objetivo de ajudá-lo a despertar de forma cada vez mais intensa o gérmen de amor e espiritualidade exis­tente em cada ser.

Tanto o Espírito Santo que habita dentro de cada um de nós como as próprias situações do dia a dia colocadas por Deus para vivenciarmos e exercermos nosso poder de escolha tem como objetivo motivar a alma de cada um de nós a despertar o gérmen do amor, a praticar o amor ao próximo e deixar de ignorar essa essência existente dentro de nós e que muitas vezes fica obscurecida pelos atos negativos que in­sistimos em praticar

Cada ação que o homem pratica é como o agricultor que semeia na terra: se cultiva sementes de ódio, tirania, presunção, irá colher os fru­tos daquilo que plantou.

Essa colheita pode ser observada desde o nascimento da cada pes­soa, desde o local onde se nasce, com quais familiares terá de convi­ver, por quais limitações terá de passar. A lei do karma não está res­trita a essa encarnação atual e muitas vezes o espírito está colhendo frutos que plantou a muitas encarnações passadas.

É importante ressaltar que não devemos generalizar as provações doen­ças ou situações difíceis pelas quais muitas pessoas passam, pois nem tudo é resgate, mas muitas vezes são provas pedidas pelo próprio espí­rito reencarnante, para não cometer erros mais graves do que aqueles já cometidos em encarnações anteriores.

Existem também os casos de espíritos missionários, como o próprio Je­sus que nada tinha a resgatar, mas acabou por ter de suportar os mais diversos ataques físicos e morais para divulgar, através do seu exemplo e pregação, os ensinamentos da lei de amor a uma humani­dade ainda muito atrasada moralmente. Esse foi o verdadeiro sacrifí­cio feito pelo Rabi da Galiléia em prol da humanidade.

A lei do karma nos concede, seja pela felicidade das amizades, da boa saúde ou pelas dificuldades da vida, exatamente aquilo que neces­sita­mos para progredir moralmente. Podemos concluir então que a lei do karma é um mecanismo evolu­tivo, com o objetivo de fazer florescer a essência de amor existente dentro de cada ser humano, pois o despertar dessa essência é o motivo principal pelo qual Deus criou o homem: evoluir e desenvolver o gér­men do amor.

O livre arbítrio é o poder de escolher o ritmo da própria evolução, pois dentro da lei do karma através das sucessivas reencarnações, o homem pode acelerar ou atrasar o seu desenvolvimento moral, esta­cionando por mais tempo em mundos mais atrasados ou se empe­nhando por con­seguir merecer viver em condições melhores, exata­mente como no exemplo citado no final do capítulo quatro sobre o trem que a pessoa pode decidir pegar. Enquanto em mundos mais atrasados como a Terra, ainda de expiação e provas, os vagões do trem chacoalham por cami­nhos acidentados, em marcha lenta, nos mundos mais evoluídos é como andar num trem bala deslizando célere por trilhos magnéticos, dispondo de todo conforto e tecnologia.

Cada espírito é uma individualidade ligada à Deus através da fusão pes­soal com o Espírito Santo. A consciência individual, a mente de cada es­pírito, está conectada com Deus. Sendo assim, antes mesmo do espírito formar uma vontade, ou uma idéia ou um simples impulso, Deus já o sentiu e já o sabe (eis Sua onisciência). É dessa forma que Deus orga­niza a lei de causa e efeito entre bilhões de pessoas na Terra.  

O homem é árbitro do seu destino, mas seu destino está subordinado às determi­nações cósmicas, visto que o homem escolhe (exerce seu livre arbítrio) sobre as escolhas oferecidas por Deus no seu dia a dia.

Essa explicação poderia dar a falsa idéia que existe um determi­nismo ou um caminho imutável, como se o homem fosse uma simples marionete no teatro cósmico ou então um pássaro preso nas grades da matéria. Na verdade, é justamente o contrário: Deus concede todos os mecanismos para que o homem desenvolva pelas suas próprias expe­riências toda a sua potencialidade de criação, de amor, de raciocínio, de sentir. Deus convida a todo instante o homem a expandir seus hori­zontes, a abando­nar a gaiola que o limita e alçar vôos cada vez mais altos, em céus cada vez mais belos, a questão é que Deus não pode voar pelo homem, cabe ao homem escolher quando quer voar. Deus convida, abre a gaiola, mostra outros pássaros voando, mostra as bele­zas do céu, mas cabe tão somente ao homem se desapegar do exces­sivo materialismo, deixar de enxergar a matéria como um objetivo e vê-la tão somente como um meio para realizar as experiências depu­rativas necessárias para o pró­prio crescimento espiritual.

Deus fornece as opções de escolha ao homem, proporcionais ao seu merecimento, ou seja, as opções que surgem são fruto de escolhas pas­sadas. O homem constrói então seu próprio destino e as opções futuras sobre as quais exercerá suas escolhas. Só existe uma determi­nação: evolução constante. Todos nasceram pra brilhar, Deus organiza suas leis para motivar a nossa vontade de nos tornarmos pessoas mo­ralmente melhores a cada dia e de trabalharmos pra isso.

Não existem fatalismos, acasos ou caos na gestão divina, Deus é o su­premo juiz, justo e misericordioso. Ele não joga, mas fiscaliza ple­na­mente e perfeitamente todos os “jogadores”, não permitindo injusti­ças ou impunidades, pois executa a plena retificação através da lei de causa e efeito, nessa ou em encarnação futura.

Outra questão muito importante que podemos observar ultimamente é o grande número de tragédias coletivas que vem acontecendo na humani­dade. Tsunamis que levam milhares de pessoas, atentados, como o das torres gêmeas, muitos desencarnes coletivos ocorrendo com cada vez mais freqüência e intensidade nos últimos anos. Esses fenômenos são estudados no âmbito da espiritualidade como prova­ções coletivas ou provas coletivas.


As provações coletivas são os eventos onde a justiça divina agrupa es­píritos que possuem uma karma negativo semelhante. Vale ressaltar, por exemplo, no caso dos tsunamis, que nem todas as pessoas mortas nesses eventos estavam resgatando karmas, assim como no caso de outros desastres, como quedas de aviões ou acidentes de trânsito com várias vítimas. Muitas vezes o espírito é retirado do corpo físico por am­paradores espirituais (anjos) momentos antes do choque ou do acidente em si, não sofrendo qualquer impressão do ocorrido, muitas vezes acor­dando no plano espiritual como se estivesse despertando de um longo sono. Novamente fica claro que não devemos generalizar, pois mesmo nos resgates coletivos temos não só pessoas que morre­ram não por resgatar uma karma, mas sim porque havia chegado sua hora de partir, como também temos de considerar que cada pessoa possui seu karma individual, mesmo num evento de desencarne cole­tivo."


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15 de jul. de 2014

Mediunidade Ostensiva



Pergunta que recebi na fanpage:

“José: é possível alguém que não veio com o corpo físco e perispiritual preparado para exercer a atividade mediúnica (no amplo sentido), receber tal preparo para, a partir daí, poder realizar alguma tarefa relativa à mediunidade ostensiva? Abraço!” (Pergunta enviada pelo Diego)

Olá Diego. Primeiramente é importante diferenciar  três situações diferentes: o médium que veio preparado para exercer uma ou mais mediunidades ostensivas, o médium que veio com esse preparo mas ainda está com esse potencial adormecido e aquele que não veio com o perispírito (corpo astral e mental inferior) e o duplo adaptados para o espírito exercer o mediunato ostensivo com o corpo físico. 

O perispírito e o duplo etérico podem ser comparados a um aparelho tecnológico, uma TV por exemplo. Todas as TVS têm capacidade de sintonizar alguma imagem, mas a qualidade da imagem repercutida no aparelho, a semelhança do que ocorre no fenômeno mediúnico quando um espírito se manifesta através de um médium utilizando o perispírito e o duplo do medianeiro, vai depender da qualidade do sinal (espírito comunicante) e da capacidade do aparelho. Uma TV em preto e branco 14 polegadas mesmo com um sinal digital jamais conseguirá produzir a mesma imagem que uma TV 4k de 60 polegadas e ultradefinição produzirá.

O médium ostensivo que veio com esse potencial mas está com a mediunidade adormecida é como uma TV de ultradefinição ainda na caixa: precisa ser aberta, montada, preparada, devidamente conectada, sintonizada, para aí sim começar a reproduzir os sinais que recebe, diferente do médium que não traz consigo potenciais ostensivos, ainda que traga potenciais em algum grau de intercâmbio mediúnico. Por essa razão que durante o desenvolvimento mediúnico alguns médiuns afloram grandes capacidades mediúnicas e outros afloram a mediunidade em menor intensidade e muitas vezes mesmo após muitos anos tais capacidades nunca se equiparam aquelas dos médiuns ostensivos, pois nesse caso são como TVs em preto e branco de 14 polegadas: não tem como reproduzir maiores detalhes ou definições além daquilo que já mostram, por mais ajustes, abertura de chacras ou modificações na estrutura perispiritual.

Mas porque isso acontece? Estaria a espiritualidade privilegiando determinadas pessoas com “super poderes” e outras, mesmo que esforçadas, parecem remar, remar e mal sair do lugar? A resposta é simples: a mediunidade, na maioria das vezes é provação, mas também é mérito, e explico pra você porque:

A grande maioria dos médiuns ostensivos ou aqueles que apresentam alguma mediunidade mais desenvolvida são, em sua maioria, almas que ao longo de várias e várias encarnações buscaram a senda do oculto, do desenvolvimento mental criativo, que cultivaram alguma forma de contato ou manipulação com as energias ocultas, espirituais e que, na maioria das vezes, utilizaram isso para fins menos nobres, utilizando o conhecimento restrito e iniciático para propósitos egoístas e vantagens unicamente pessoais, desde os magos ou bruxas que utilizavam seu conhecimento para destruição de outras pessoas, astrólogos que usavam do seu conhecimento para manipular as pessoas, religiosos que utilizavam conhecimentos magísticos ligados a oratória, reis, rainhas e súditos que utilizavam rituais de manipulação negativa da energia sexual entre tantos outros exemplos ao longo da história. 

Por esse motivo, essas almas recebem a oportunidade de resgatar uma grande quantidade de débitos, junto a centenas ou milhares de pessoas, exatamente através do potencial que desenvolveram ao longo de várias encarnações, só que muitas vezes de forma ainda mais intensa: aqueles que treinavam a vidência em encarnações passadas, encarnam desde a mocidade com uma ampla capacidade de enxergar o mundo astral e justamente em virtude dos seus débitos e da ligação com bolsões de espíritos sofredores que muitas vezes essa pessoa ajudou a levar a tal situação, acabam tendo visões terríveis, sem muitas vezes compreender o que estão enxergando, isso quando não são taxados de loucos.

Para as pessoas que não tem o “dom” da vidência pode parecer que é um privilégio para as pessoas que o possuem, mas mesmo para os médiuns que conseguiram trabalhar sua mediunidade, desenvolvê-la, a vidência pode ser terrível em algumas situações, tem casos de médiuns videntes que precisam, simplesmente, evitar passar na frente de cemitérios, pois o cenário de centenas de almas muitas vezes em desespero por não saber que morreram ou em estado deplorável pelos abusos cometidos enquanto encarnados, faz com que esse cenário no mundo astral nessas regiões seja terrível mesmo para os médiuns mais experientes. 

Da mesma forma os projetores. Muitas pessoas que se interessam pela espiritualidade, sonham em um dia serem “guardiões”, realizar projeções conscientes, mas na maioria das vezes, mais de 90%, os projetores vão é ajudar nas zonas umbralinas e enxergam coisas terríveis, repercussões energéticas que muitas vezes reverberam por dias, mesmo em projetores experientes e que tem uma forte defesa emocional e racional para encarar tais situações. Dessa forma, tirando o “glamour” que muitas pessoas sentem em certos potenciais mediúnicos como a vidência e a projeção astral (e seu natural contato com a realidade espiritual), no dia a dia, a maioria dos médiuns ostensivos mais precisa penar e “quebrar pedra” do que "curtir" seu dom.

Os “refrescos” que são permitidos pelos guardiões aos médiuns no mundo astral são os dias de aula, como narrarei no meu próximo livro sobre a transição planetária no Brasil, quando os alunos vão estudar, receber novas informações, orientações e mesmo assim isso acontece no astral intermediário.

Raras são às vezes, 1 em 100 e se tanto, que o médium projetor vai pro astral superior se refestelar nas "gramas do paraíso" e tomar um chá das 5h com mestres ascensos, essas raridades são prêmio e não hábito.

Em muitos casos, os médiuns que não possuem uma ou mais faculdades mais desenvolvidas ou ostensivas são aqueles que no passado utilizaram mal seu potencial de percepção e intercâmbio com o oculto, e, por sentirem falta de seus antigos “poderes” tem como provação não apenas desenvolver a humildade junto a outros companheiros de estudo da espiritualidade, mas também estudar e desenvolver qualidades morais desprezadas no passado ou ainda, em outros casos, temos os médiuns sem alguma grande mediunidade desenvolvida ou ostensiva mesmo com muito treino, disciplina e anos de esforço simplesmente porque são almas que à poucas encarnações começaram a buscar esse caminho de desenvolvimento e não apresentam ainda o “tônus” mediúnico, similar a capacidade de resistência elétrica dos modernos aparelhos, capaz de sustentar uma intercâmbio mais intenso ou lúcido.

Em virtude de algumas limitações que o “aparelho” (perispírito e duplo etérico) pode apresentar para a manifestação de uma mediunidade ostensiva do espírito encarnado em um corpo físico no seu intercâmbio com o mundo astral é que cada vez mais as experiências com projeção consciente e semi-consciente tem crescido entre as pessoas, pois é algo mais fácil de ser trabalhado pelo mundo espiritual, em virtude das limitações do corpo físico sobre o médium durante o sono serem menores.


Além disso, é uma ótima oportunidade dos interessados “malharem” sua espiritualidade de forma sadia: desenvolvendo o equilíbrio emocional, uma postura mais racional para entender as sensações e emoções vivenciadas, desenvolver o estudo e práticas de concentração e relaxamento (desde yoga e qi Jong), da mentalização, pois é isso que a Espiritualidade Superior deseja: que as pessoas treinem e lidem com a espiritualidade de forma mais consciente, buscando a compreensão e não apenas os fenômenos em si, buscando desenvolver suas próprias potencialidades, de criatividade, de sintonia, valorizando os próprios esforços, superando a cada dia as barreiras e limites e isso é um trabalho que ninguém pode fazer pela pessoa, senão ela própria, ao longo desta e das próximas encarnações.     

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7 de jul. de 2014

Experiência com Ressonância e a Cruz Templária


Qual a imagem da vibração dos diferentes tipos de frequência de ondas? 

No experimento demonstrado no vídeo abaixo podemos observar diferentes vibrações e suas imagens. Como mostrado nos outros vídeos do meu canal no youtube, a freqüência de 528hz favorece a emissão de ondas padrão theta através do cérebro, padrão de ondas cerebrais que ocorre durante o estágio R.E.M. do sono quando ocorre a projeção astral consciente.



"Coincidentemente" a imagem formada quando a superfície vibra em 528hz é a imagem de uma cruz templária (ver no início do vídeo que está no próximo link escrito "AQUI"). Ao colocarmos essa cruz sobre o disco zodiacal ela aponta para os números das casas 12,4,7,10 que somadas resultam em 33, número "mágico" que representa o número de vértebras da coluna, o número de anos para que o Sol retorne ao ponto exato no signo e grau do mapa natal de uma pessoa, a soma das esferas e caminhos (11+22) da Arvore das Vidas, a soma dos 7 primeiros números da seqüência Fibonacci (1,1,2,3,5,8,13) que resultam na proporção áurea.

No vídeo abaixo é possível ver o desenho da cruz templária, convém abaixar bem o áudio pois as frequências mais altas ao longo do vídeo produzem sons bem altos: AQUI



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24 de jun. de 2014

O Relógio de Acaz - (As Eras - Parte III de III)


Relogio de acaz


Parte II: AQUI  


Dando prosseguimento aos dois textos anteriores sobre o estudo das Eras na Bíblia, nas linhas a seguir um trecho do capítulo 18 do livro A Bíblia no 3º Milênio que explica o significado do relógio de Acaz, uma contagem que se iniciou com o afundamento da Atlântida e terminará apenas quando adentrarmos em alguns séculos a Era de Aquário:

“Caminhei alguns metros ao lado do amigo Franciscano e nos deparamos com um estranho objeto, que estava sobre uma pedra branca presa no chão. Percebendo a minha curiosidade, ele apontou para o objeto e disse: – Esse é um relógio de Sol, muito utilizado desde a Antiguidade.
   
Olhei espantado para o estranho objeto e comentei: – Sim, isso mesmo. Eu lembro que vi na internet há alguns dias um estudo realizado por um estudioso espírita das profecias que tentava decifrar um código na Bíblia, baseado no relato do livro de Isaías capítulo 38, quando através do profeta Isaías, o rei Ezequias recebe um tempo extra de vida estipulado em 15 anos, associado ao recuo de 10 graus na sombra de um relógio de Sol, o relógio solar de Acaz.
    
– Exatamente José, a equipe de amigos espirituais inspirou você a encontrar e ler esse material, pois será importante decifrar completamente esse código profético deixado pelo profeta Isaías. Um amigo espiritual que muito o ajuda, mas ainda não se manifestou pra você em desdobramento irá nos ajudar nessa tarefa.
    
Olhei na direção do frei, olhei nos lados e não enxergava ninguém. Eis que de repente, ao longe e a uns 10 metros acima das nossas cabeças, surgiu uma pequena escada materializada pairando sobre o chão e dela desceu, como se saído entre as nuvens, um homem, com longa barba acinzentada, vestindo uma túnica azul royal e um chapéu preto com formas semelhantes a de um barco. Na sua túnica, sobre o peito, um símbolo dourado irradiava grande energia: um círculo, dividido em doze partes iguais, tendo ao centro o desenho de um compasso que apontava suas duas extremidades para o ascendente e o meio céu, naquele desenho que claramente representava um disco zodiacal.
    
O homem com aparência de quase 60 anos aproximou-se e fez uma discreta reverência com a cabeça para o amigo Franciscano e em seguida para mim, quando então disse: – É um prazer poder colaborar no esclarecimento do enigma de Acaz. Não percamos tempo.

Arvore das vidas e o tabernáculo


O homem de túnica azul então nos convidou para irmos a um local próximo, alguns metros à frente, que apresentava um pequeno trecho de chão de terra, sem vegetação. Ele pegou um pequeno graveto, que estava próximo do relógio de Sol sobre a pedra branca e começou a escrever alguns números no chão. Em seguida fez dois desenhos que eu conhecia muito bem: uma Árvore das Vidas, um sistema que possui 10 esferas interligadas por 22 caminhos e também uma kamea solar, quadrado com 6 linhas e 6 colunas, que contém os números de 1 à 36 e que possui, na soma dos números de cada linha e cada coluna, o valor de 111.


kamea solar



Após terminar aqueles desenhos e escrever diversos números no chão, o homem da túnica azul fez uma pausa, permitindo que o amigo Franciscano iniciasse as explicações sobre aqueles escritos feitos no chão pelo homem de vestes azuis e douradas: – Como foi relatado pelo profeta Isaías, cada espaço de 10 graus no relógio solar de Acaz equivale ao período de 15 anos. Um dia completo nesse relógio representa 360 graus, dessa forma o profeta quis dizer que um dia equivale a 36 períodos de 15 anos. Sendo assim, 540 anos correspondem a “um dia” ou 24 horas nesse relógio do profeta Isaías.
    
Olhei para o amigo Franciscano e concluí: – Cada hora dessas 24 horas do relógio de Isaías equivale, portanto, à 22 anos e meio no calendário gregoriano.
    
O homem de túnica azul com o símbolo em dourado no peito complementou: – Exato. Segundo o relato do profeta bíblico, um dia de Isaías equivale a 540 anos, 36 períodos de 10 graus ou de 15 anos, 22 anos e meio para cada um das 24 horas do seu relógio profético, simbolizado no relógio de Acaz.
   
– Qual seria o objetivo de Isaías ao apresentar um dia profético com o valor de 540 anos? – Perguntei ao instrutor
   
– Observe José: Na Árvore das Vidas temos exatamente 22 caminhos entre cada uma das 10 esferas que compõe a Árvore. Na Cabala, a kamea que está ligada ao número 36 é a kamea do Sol, que também é a esfera central (Tipheret) da Árvore das Vidas. Eis o significado que é mostrado por Isaías: O Sol (36), esfera central na Árvore das Vidas, energiza todas as esferas (10) da Árvore e leva aproximadamente 24 anos para percorrer cada um dos caminhos (22). Isaías associou o seu calendário profético a elementos da Árvore das Vidas e da kamea solar tendo como objetivo facilitar a identificação do código. Entretanto, o código não é um fim, mas sim um meio de se desvendar um enigma.
   
– E que enigma seria esse? – Novamente questionei ao homem de túnica azul.
    
– O exato momento do início, meio e fim da Transição Planetária meu amigo... 
    
Olhei para o amigo Franciscano na expectativa que ele pudesse fornecer alguma pista. Ele então relembrou uma passagem importante que havíamos analisado no estudo anterior, juntamente com Gabriel e o Irmão 23: – Você se lembra do estudo dos três períodos e meio que analisamos no capítulo 12 do livro de Daniel? Essa contagem não possui apenas um único significado, que estudamos anteriormente. Essa profecia guarda vários outros significados abaixo dos véus do entendimento.
   
– Sim, eu me lembro dessa profecia frei. Ela está ligada ao relógio de Isaías então?
    
O amigo Franciscano fez um sinal de positivo com a cabeça, enquanto o homem da túnica azul iniciava a explicação daquele enigma: – No relato do livro de Isaías, o rei Ezequias é simbolizado pelo Sol, essa é a principal chave para compreender o enigma, pois quando o Sol “volta” em seu movimento normal dez graus, permitindo que a vida de Ezequias retornasse em quinze anos. Dessa forma, Isaías criou um relógio marcando o tempo exato que vai levar na Terra para que a esfera Tipheret (Sol), no centro da Árvore, energize toda a Árvore das Vidas e seja iniciado um novo ciclo na Terra.
   
– E quanto tempo vai levar para isso acontecer?
   
O homem com o símbolo do disco zodiacal dourado, então, respondeu: – Exatamente 22 períodos e meio de 540 anos. Para que todas as esferas sejam energizadas, leva exatamente 12.150 anos.
    
O atencioso instrutor fez uma pequena pausa, refletiu por alguns instantes enquanto mexia na espessa barba acinzentada, permitindo algum tempo para a assimilação daquelas informações no meu campo mental. Após a pequena pausa, ele prosseguiu:

– Há 9.564 anos A.C., segundo os relatos de Platão, um grande território afundou no oceano Atlântico, local que outrora foi berço de avançada civilização, do ponto de vista moral e tecnológico, os desenvolvedores da tecnologia existente, por exemplo, na construção das pirâmides de Gizé. Segundo o relógio de Isaías, ao entardecer por volta de 18 horas, da mesma forma que o Sol se põe todos os dias no horizonte, a grande ilha que outrora foi farol do mundo afundou no horizonte do oceano atlântico. Seis horas depois, utilizando o relógio profético, chegamos ao ano de 9.429 A.C., demarcando a meia noite e o início de um novo “dia”. A partir dessa data, 21 “dias” completos depois, chegamos ao ano de 1923, ano que oficialmente para a Alta Espiritualidade começou a Transição Planetária, com o início do dia de número 22.
   
Escutei atentamente as observações do instrutor espiritual que novamente fez uma pausa, permitindo dessa vez que o amigo Franciscano trouxesse algumas considerações: – Considerando que a profecia dos três períodos e meio de Daniel citada em Daniel 12:4 equivale há três dias e meio no relógio de Isaías, nós temos então o valor de 1890 anos. Ao considerarmos a marcação do relógio próxima às 18 horas na época que o grande território afundou no Atlântico, chegaremos ao ano 33 do atual calendário gregoriano exatamente quando o relógio de Isaías marcava meio dia, quando aconteceu a completa libertação do Messias após a ressurreição. A profecia de Daniel se inicia exatamente na libertação do Messias, no ano de 33 até 1890 anos depois, em 1923, ano exato que foram completos 21 dias no calendário de Isaías. Repare o que diz a profecia de Daniel a esse respeito José:

“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” (Daniel 12:4) 
  
– Realmente pelos idos de 1923 tanto a capacidade de impressão, como as centrais telefônicas do mundo já estavam bem difundidas pelo planeta, espalhando o conhecimento das profecias através da Bíblia e de uma maior interação entre as pessoas. Definitivamente, em 1923 começa a transição planetária, pois a profecia de Isaías demarca a expansão das tecnologias de comunicação pelo mundo como o início de um “novo dia” para a humanidade, pois foi a partir daí a semente que germinou para as comunicações a nível global que existem atualmente através da internet, assim como o início do dia de número 22. A Transição Planetária demarca os anos finais dentro da Era de expiação e provas próxima de terminar, para que “amanheça” uma nova humanidade, o amanhecer de uma nova Era, a Era de Regeneração. Pelo relógio de Isaías podemos simbolizar a Transição Planetária como a transição da noite para um novo dia.
   
Fiquei impressionado com aquelas informações, realmente o ano de 1923 simbolizava o início de um período turbulento para a humanidade, a primeira guerra mundial a recém havia terminado poucos anos antes, nos anos seguintes ocorreria o grande crash de 1929 na Bolsa de Valores, assim como o início do gérmen da Segunda Guerra Mundial, que terminaria apenas em 1945, ano exato que a primeira hora do dia 22, iniciado em 1923 terminava, a hora mais escura da recente história da humanidade.
    
Após esperar a conclusão daqueles meus pensamentos, o mentor que vestia a túnica azul Royal, prosseguiu com o raciocínio iniciado pelo amigo Franciscano: – O amanhecer da Nova Era para a humanidade terrestre acontecerá, simbolicamente quando o relógio de Isaías marcar os primeiros minutos das 6 horas da manhã, para que às 7 da manhã a Nova Terra seja plenamente percebida pela sociedade terrestre. Vejamos no esquema abaixo como será essa Transição:

1 hora da madrugada: começa em junho de 1945
2 horas da madrugada: começa em janeiro de 1968
3 horas da madrugada: começa em junho de 1990
4 horas da madrugada: começa em janeiro de 2013
5 horas da madrugada: começa em junho de 2035
6 horas da madrugada: começa em janeiro de 2058
7 horas da manhã: começa em junho de 2080

O nobre instrutor prosseguiu o raciocínio que levaria a uma impressionante conclusão: – Chegaremos exatamente em junho do ano 2327 às 18 horas do relógio de Isaías, completando 22 dias exatos de 540 anos desde o afundamento da grande ilha no Atlântico. Entretanto, como eu disse antes, são necessários 22 dias e meio para que todo o ciclo esteja completo, dessa forma chegaremos nesses 22 dias e meio exatamente no ano de 2597, quando a Terra sairá definitivamente da Era astrológica de Peixes para entrar na Era astrológica de Aquário. Isaías trouxe de forma velada o relógio capaz de medir com exatidão o período que se iniciou com o grande afundamento no Atlântico até a exata mudança de uma Era astrológica consolidando a Era de Regeneração na Terra.


Fiquei boquiaberto com tantas revelações e ao mesmo tempo agradecido, por poder servir de intermediário e materializar esse conhecimento para outras pessoas.”

  

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11 de jun. de 2014

2015-2057 - A Última Hora (As Eras - Parte II de III)



Parte I: AQUI 

Nessa palestra do Haroldo Dutra Dias, um estudioso espírita das Escrituras e que tem buscado estimular o estudo das profecias bíblicas no meio espírita, ele traz algumas informações bem interessantes que corroboram com os estudos que vem sendo apresentados aqui no blog sobre o início da Era de Regeneração.

Abaixo um pequeno resumo de alguns temas apresentados na palestra:

5:30 – O sétimo dia e o descanso no sábado, os sete dias da Criação

8:00 – Os valores alegóricos de um dia e de uma semana

12:00 – A função dos astros (Sol, Lua, constelações) na Bíblia de sinalizar e também marcar ciclos (14:00)

15:00 – Ciclos dos astros associados a profecias em Salmos 104, 136, Jó 38

16:00 – Segundo o pensamento monoteísta do povo hebreu não são os astros que determinam os eventos, são apenas sinalizadores, marcadores, ponteiros do relógio celeste de Deus, Este sim que realmente realiza e determina a criação os eventos. Vale aqui um comentário pessoal que esse é o mesmo princípio da Astrologia, não é um Sol mal aspectado no mapa que faz a pessoa ter dificuldades ou limitações, ele apenas mostra, sinaliza algo que a pessoa já traz com ela, ao contrário da visão dos povos pagãos que acreditavam que os astros eram deuses com vontade e capacidade de afetar a vida dos seres humanos.

Kardec inclusive alerta sobre isso no livro A Gênese, capítulo 18, item 10 ao falar como seria a mudança da Era de expiação e provas para a Era de Regeneração:

“Anunciando a época de renovação que se havia de abrir para a Humanidade e determinar o fim do velho mundo, a Jesus, pois, foi lícito dizer que ela se assinalaria por fenômenos extraordinários, tremores de terra, flagelos diversos, sinais no céu, que mais não são do que meteoros, sem abrogação das leis naturais.”

Comento mais sobre isso dentro do link a seguir no item “A Gênese, Kardec e o Apocalipse” explicando aos espíritas porque Kardec nunca defendeu a idéia de que a transição planetária seria sem grandes cataclismos, como, aliás, deixou bem claro na frase reproduzida a pouco:


Além disso o próprio Kardec fez uma profecia na questão 798 do Livro dos Espíritos apontando que a incredulidade sobre o Espiritismo seria aniquilada (reduzida a nada) após 3 gerações, exatamente pelos idos de 2036:


17:50 – Os três sábios com habilidade para interpretar os astros e que previram a vinda do Messias (comentei sobre isso no primeiro texto, anterior a esse, no link sobre o mapa natal de Jesus)

21:00 – A semana da criação e seus períodos desconhecidos

23:00 – A semana que cada um dos seus dias vale mil anos, ou seja, um período de 7 mil anos. O final do penúltimo dia (perto do ano 6 mil hebraico equivalente ao 2240 do nosso atual calendário ocidental) demarca o aprisionamento do dragão (Apocalipse 20) que ficará preso mil anos. Como é dito na epístola de Pedro, mil anos diante do senhor equivalem a um dia e um dia equivale a mil anos, ou seja, a metáfora do capítulo 20 de Apocalipse fala que o dragão será preso por mil anos que podem também ser convertidos em um único dia terrestre, o Dia do Senhor, quando será solto por um pouco de tempo durante o Armagedon (o conflito entre Gog e Magog) como descrito no capítulo 20, exatamente em 2036, poucos anos ou um pouco de tempo antes de iniciar-se o shabat (7 milênio judaico, sétima semana, ano 2240).  Todo o capítulo 20 do Apocalipse está interpretado no livro A Bíblia no 3º Milênio  

26:40 – Os 6 mil anos de trabalho e o início dos mil anos de descanso (shabat). O texto de Oséias 6:2-3 fala da vinda de Jesus e que após 2 dias (2 mil anos) ele retornará e ainda deixa claro que isso acontecerá na primavera, durante a Páscoa, antes do verão como o próprio Jesus disse no sermão profético em Mateus 24:

"Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia levantar-nos-á, e viveremos em sua presença. Apliquemo-nos a conhecer o Senhor; sua vinda é certa como a da aurora; ele virá a nós como a chuva, como a chuva da primavera que irriga a terra." (Oséias 6:2-3)

34:00 – Os espíritos respondem para Kardec no Livro dos Espíritos que Adão, que não foi o primeiro e único homem, viveu aproximadamente 4 mil anos antes de Cristo, ou seja, ele marca o início dos 7 mil anos e sendo assim o período ou Era de Regeneração da Terra, o shabat, começaria aproximadamente 2 mil anos após Jesus.

35:00 – A Tabela Histórica Judaica de 7 mil anos, da criação ao fim dos dias

41:00 – Ano 5774 judaico, o atual 2014.

44:00 – Entendo a Tabela através do Espiritismo Cristão: de Adão a Jesus aproximadamente 4 mil anos, de Jesus ao início do shabat (Era de Regeneração), 2 mil anos, conforme o que foi dito em Oséias 6:2-3

46:50 – Tabela Judaica: a partir do ano 5800 (2040 do nosso calendário) começam os eventos dos últimos dias que antecedem o Shabat, entre esses eventos o Armagedon e a vinda do Messias

50:00 – Brasil coração do mundo e pátria do evangelho, de 1857 a 2057

53:00 – É explicado que o shabat começa portanto em 2057 e os eventos que começariam 2040 começam na realidade antes, entre eles o Armagedon, o dia do Senhor. Essa diferença de 200 anos como explicada no vídeo é porque os judeus não tem Jesus como Messias e, portanto não há esse marco temporal. Dessa forma, os eventos do ápice do Apocalipse são anteriores a 2057. Tanto Emanuel como Joana de Angelis confirmam o início da Era de Regeneração pelos idos da década de 50:


54:00 – Os 42 anos da última hora da semana de 7 mil anos. De 2015 a 2057, os trabalhadores da última hora. Trecho do Talmud do rabino Eliezer afirma, ao recordar o Salmo 95, exatamente isso: que durante os 40 anos anteriores a entrada do shabat (Era de Regeneração) é que teremos os grandes acontecimentos do auge do Apocalipse (e pra quem tem acompanhado o blog esse período é ainda mais claro entre 2033 e 2036, até pela clara indicação da profecia dos 70 períodos de Daniel)


1:05:00 – A falta de fé dos espíritas nas profecias bíblicas e do próprio Espiritismo (Kardec e Emanuel) 

Parte III: AQUI 



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10 de jun. de 2014

O Jesus Astrológico de Peixes a Aquário - ( As Eras - Parte I de III)



Pergunta: "Oi José, com seus conhecimentos astrológicos e espirituais, qual a sua opinião sobre este vídeo, em se tratando das coincidências Astrologias apresentadas, de elementos que foram importadas de outras religiões e culturas, como o zoroastrismo, o judaísmo, e até mesmo dos egípcios e dos romanos" (Vinicius)


Resposta: As afirmações sobre as indicações astrológicas são verdadeiras (Sírius e as 3 marias, o disco zodiacal com o sol e etc) e justamente por serem conhecidas desde a Antiguidade é que foram utilizadas para simbolizar a vinda de Jesus.  Não foi "a toa" que três astrólogos (magos) sabiam exatamente quando o Messias nasceria. Falei sobre isso na análise do mapa natal de Jesus:


A ligação da Astrologia com a Bíblia é tão profunda que várias profecias foram feitas com base em constelações celestes, como expliquei no texto sobre as profecias das Luas de Sangue:


E se compararmos as Eras Astrológicas com passagens bíblicas, veremos algo interessante. A cada 2150 anos em média, quando o Sol no Zodíaco está no grau zero de Áries (março), o Sol nascerá no céu em uma constelação diferente, devido a oscilação do movimento da Terra sobre seu próprio eixo (como o movimento de um bambolê, conhecido como Precessão dos Equinócios). Dito isso, temos a seguinte tabela para a mudanças das Eras Astrológicas:

Era de Touro: de 3822 a.c a 2662 a.c
Era de Áries: 1662 a.c a 498 d.c
Era de Peixes: 498 d.c a 2658 dc
Era de Aquário: começo em 2658 d.c

A medida que o Sol se aproxima de uma nova Era, os efeitos da Era seguinte já começam a ser sentidos, por volta de 500 anos antes de entrar na Nova Era. Considerando que cada grau dos 30 graus de um signo equivalha a aproximadamente 70 anos (pois os 30 graus totalizam 2150 anos), 500 anos antes de um nova Era, o Sol está a 7 graus de uma nova Era e já em conjunção com esse novo signo da Era seguinte. Dessa forma já é possível considerar que por volta de 2100 entraremos na Era de Aquário, apesar de tal entrada só ocorrer realmente por volta de 2600. A idéia de 2012 como Nova Era ou Era de Aquário não tem qualquer sustentação astrológica e muito menos profética (ainda mais considerando as profecias bíblicas). 

Mas vejamos que interessante:

Moisés estava encarnado e com o povo hebreu no deserto próximo de 1300 A.C. , ou seja, já na era de Áries (como vimos no link sobre o mapa de Jesus, seu primo João Batista que era a reencarnação de Elias e também de Moisés, ambos o mesmo espírito, nasceu exatamente no signo de Áries e se observamos a personalidade desses três homens, o mesmo espírito encarnado em épocas diferentes, veremos exatamente a personificação da personalidade ariana).  Moisés durante o êxodo manda os hebreus destruírem o bezerro de ouro, símbolo da adoração a imagens e do politeísmo egípcio contrário ao monoteísmo que ele havia trazido, pois tal passagem simboliza que o bezerro, a Era de Touro já havia acabado e que a Era do Cordeiro (símbolo de Áries) havia começado, sendo que Jesus sempre é simbolizado como o Cordeiro de Deus.

Apesar de Jesus ter nascido na Era do Cordeiro (Áries), a influência de Peixes já acontecia enquanto o Messias estava vivo, exatamente por isso além de ser o Cordeiro de Deus ele também aparece junto a várias referências do signo de Peixes: busca entre os pescadores os apóstolos, em um dos seus maiores milagres alimenta um grande número de pessoas multiplicando peixes.

Sobre a Nova Era seguinte, de Aquário, que começará por volta do ano 2600 mas já será percebida por volta de 2158 (próxima do sétimo milênio do calendário judaico que acontecerá no ano de 2240), Jesus traz um símbolo interessante no evangelho de Lucas:

"Raiou o dia dos pães sem fermento, em que se devia imolar a Páscoa. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar, e direis ao dono da casa: O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos? Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala mobiliada, e ali fazei os preparativos. Foram, pois, e acharam tudo como Jesus lhes dissera; e prepararam a Páscoa. Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus. Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus." (Lucas 22:7-18)

O homem com um cântaro de água é exatamente o símbolo do signo de Aquário, que simboliza exatamente o signo que vai entrar na "casa" astrológica. A páscoa ou pessach dos judeus é conhecida como festa da libertação (dos judeus) e dos terríveis castigos de YHWH sobre os aprisionadores (egípcios), representando literalmente o anjo da morte, aquele que traz a libertação do espírito da prisão física, simbolizando a nível global a morte da Era de expiação e provas e o nascimento da Era de Regeneração. Em um texto do blog eu explico a ligação da festa da páscoa com a grande tribulação, pois ao que tudo indica o grande dia do senhor, previsto em várias passagens bíblicas, acontecerá por essa época:


Temos, portanto várias ligações astrológicas com a Bíblia.  Vamos entender então como surgiu o Cristianismo Romano e porque Jesus realmente existiu:

O que ocorre é que o Cristianismo Romano, surgido no ano 325 por Constantino no concilio de Nicéia foi uma tentativa do império romano de utilizar os ensinamentos do Cristianismo Primitivo em benefício próprio, ou seja, manipular a religião que surgiu entre os seguidores do Cristo em beneficio próprio, muito disso em virtude do espantoso crescimento de cristãos primitivos dentro do império romano, mesmo apos as terríveis perseguições de Diocleciano, incluindo aí a tortura e morte de Jorge de Cristo (São Jorge). Dessa forma, o Cristianismo Romano tentou divinizar Jesus e criar uma forma (Igreja Romana) que pudesse servir aos interesses do império Romano, como forma de controlar os cristãos primitivos.

Quem não aceitava a nova religião era perseguido e morto e quem aceitava acaba sendo manipulado pelo Império através da Igreja. As semelhanças que o império romano colocou na historia de vida de Jesus com outras divindade pagãs, como por exemplo, a divindade de Jesus, a trindade, o nascimento através de uma Virgem, o nascimento durante o sol invictus, tudo isso foram formas de também permitir que os romanos que não eram cristãos também aceitassem a nova religião. Agora, dizer que por tais manipulações Jesus não existiu é forçar demais a barra, seria o mesmo que alguém afirmar que devido a adulterações sobre a historia de alguém esse alguém não existiu.

Que me perdoem os ateus, mas é um argumento muito fraco. Jesus existiu e existem provas históricas sobre isso, inclusive do historiador Flavio Josefo, mas certamente muitas lendas e informações foram atribuídas a Jesus através de interpolações nas Escrituras e através de concílios que tentaram divinizar Jesus, concílios esses que alias aboliram do Cristianismo a doutrina da reencarnação, que era presente entre os cristãos primitivos.


Outra questão é que o testimonium flavianum, presente no antiguidades judaicas de Flavio Josefo e que fala de Jesus, o associando o Cristo (sendo christhus citado por 2  pensadores gregos)  é considerado por muitos como verdadeiro. Não bastassem essas informações históricas sobre Jesus é importante ressaltar também que uma obra não cristã e não judaica fala bastante sobre a vida de Jesus: trata-se do Corão, livro sagrado dos islâmicos, o que torna bem difícil que interpolações feitas pela Igreja católica tenham atingido o livro sagrado dos muçulmanos que inclusive lutavam contra o império romano e a Igreja católica.

Em suma, o argumento contido no filme Zeitgeist de que Jesus é uma lenda criada pelos romanos é bem fraco na minha opinião, pois parte de uma premissa equivocada.

Parte II: AQUI 


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