18 de nov. de 2014

Astrologia e a Jornada do Herói nos Filmes "De Volta para o Futuro" e "O Senhor dos Anéis"


Nesse texto vou falar um pouco sobre o significado da “jornada do herói”, uma representação ou metáfora que será amplamente mostrada no meu próximo trabalho, que será uma série de livros sobre a Atlântida.

A jornada do herói é a representação do caminho que todos nós trilhamos, reencarnação após reencarnação, na busca do autoconhecimento e desenvolvimento dos potenciais intelectuais e emocionais que todos possuímos.

O caminho em si é a constante evolução. A jornada são as encarnações.

O herói é a manifestação do iniciado, aquele que despertou (vontade, racional e emocional) para iniciar o trabalho sobre si mesmo.

Já representação da jornada é o conjunto de situações que visam mostrar e ativar os potenciais que o herói precisa desenvolver, assim como as limitações que precisa superar.

A representação desse conjunto de situações é mostrada através de diversos arquétipos, presentes na Astrologia, nos Arcanos Maiores e na Árvore das Vidas, que une através das suas 11 esferas e dos seus 22 caminhos os arquétipos da Astrologia e dos Arcanos Maiores. 

Utilizando a simbologia desses arquétipos é que diversas obras (livros, filmes, desenhos) ao longo dos milênios até os dias de hoje têm representado a jornada.

Nessas obras o personagem principal compreende através das aventuras que vivencia e espelham todo o potencial de si mesmo (defeitos e qualidades) , aventuras que trazem em seu significado exatamente os arquétipos, seja simbolizado nas características (positivas e negativas) dos 12 signos, dos 22 arcanos maiores ou nas 11 esferas da Arvore das Vidas.

O livro do Apocalipse, por exemplo, representa em cada um dos seus 22 capítulos um dos arcanos maiores.



A JORNADA ASTROLÓGICA PELAS 12 CASAS

Muitos livros e filmes constroem toda a jornada ao longo do zodíaco e suas 12 casas: o herói inicia sua trajetória (casa 01) apenas conhecendo a parte superficial de si mesmo, mas sente que precisa conhecer mais sobre si mesmo além daquilo que está apenas aparente (casa 01). Busca desenvolver e encontrar seus talentos (casa 02), normalmente através de um aprendizado (casa 03) que permita que ele se comunique melhor consigo mesmo e com o mundo (casa 03), então ele começa a buscar dentro de si, com as ferramentas obtidas nesse aprendizado, formas de se comunicar com as suas raízes psicológicas nas suas experiências do passado (casa 04) e nesse caminho encontra dentro de si um Eu mais confiante, alegre, renovado, o que alguns chamam de “criança interior”, a alegria de viver (casa 05) que começa a cultivar com grande disciplina, mesclando o aspecto mais emocional dessa alegria com o aspecto mais metódico e racional da disciplina (casa 06), permitindo que aos encontrar esse equilíbrio dentro de si ele inicie então a jornada pela parte superior do circulo zodiacal: a associação com outras pessoas, mas ainda sem um nível emocional profundo (casa 07), de onde surgem os arquétipos da oitava casa: o medo, a insegurança, o desejo de controle, pois o herói descobriu que possui controle sobre si mas não pode ter esse controle sobre outra pessoa, tem equilíbrio sobre si mas as diferenças com outras pessoas nunca trarão um equilíbrio exato como pode ter consigo mesmo, mas mesmo assim ele sente que precisa se doar ao outro, compartilhar, dividir, passar verdadeiramente pela morte do “eu” para que ocorra o nascimento do “nós”, um enlace emocional profundo (casa 08) e nessa jornada percebe que precisa cultivar conhecimentos e sentimentos em um aprendizado coletivo, um estudo superior, conhecer novas e distantes culturas, cultivar um sentido espiritual e de ética para aplicação a nível social (casa 09) para que finalmente descubra como vai realizar o seu trabalho, seu objetivo, seu ofício diante da sociedade (casa 10), permitindo que os valores éticos e espirituais que cultivou a nível coletivo possam ser canalizados, junto a um grupo por um ideal humanitário maior, coletivo, acima do eu (casa 11) permitindo a renovação de si mesmo através da reflexão dentro de si, de tudo aquilo que morreu e de tudo aquilo que sobreviveu dentro de si a nível espiritual, o que tornou-se verdade e o que descobriu-se ilusão (casa 12) para que novamente ele perceba que toda essa jornada mostrou que dentro de si ainda existe muita verdade e muita ilusão que precisam de uma nova jornada (voltando a casa 01)

Um bom filme que exemplifica bem essa jornada é o primeiro filme da trilogia “De Volta para o Futuro”.

Na casa 05, representada por Leão e Sol, a jornada do herói começa, pois simboliza o despertar, o iniciado que após iniciar a jornada de autoconhecimento, descobriu a alegria, a confiança, a autoridade sobre si mesmo.

O grande desafio surge na casa 08, representada por Escorpião e Plutão, quando simbolicamente o herói precisa matar o seu eu mais superficial, não apenas pelo enlace emocional com outra pessoa mas pelo encontro com sua essência espiritual mais profunda, representada exatamente por Plutão, no zodíaco aquele que está mais distante da Terra. Superar esse grande desafio é como superar o abismo das ilusões do eu mais superficial e trazer a força necessária para superar as barreiras da casa 10.

A casa 10, regida por Capricórnio e Saturno representa as barreiras e o conhecimento, a aridez emocional e o desejo pelo reconhecimento  profissional (do ofício, do caminho pessoal). É quando a razão tende a limitar as emoções, quando o desejo de reconhecimento do eu torna-se maior do que a utilização do conhecimento para algo maior a nível coletivo, quando o egoísmo mais racional e ligado a Saturno tenta se sobrepujar ao desejo de doação e fraternidade, simbolizado pela morte do ego em Escorpião/Plutão.

Um bom exemplo disso é o último filme da trilogia “Senhor dos Anéis”( que falarei mais ao final desse texto) quando o personagem principal sucumbe ao desejo de poder pessoal ao invés do bem coletivo, se recusando a se desfazer do anel no abismo. Alias, vale ressaltar que na Astrologia, o senhor dos anéis, literalmente, é Saturno.

Temos portanto, a nível astrológico um caminho simplificado em 3 itens, lembrando que é nesse caminho (propósito) que a vontade e a determinação são cada vez mais fortalecidos e alimentados cada vez mais por um autoconhecimento maior : o herói desperta a confiança em si mesmo e a alegria para prosseguir na sua jornada de autoconhecimento com prazer, encontra portanto a virtude, quando o sacrifício inicial da busca torna-se verdadeiramente sagrado ofício (Sol) .

Após conhecer a virtude ele precisa compreendê-la e o faz em Plutão/Escorpião, pois para conhecer seu eu mais profundo ele precisa doar-se verdadeiramente, conhecer o amor, o enlace emocional, a morte do “eu” para o nascimento do “nós”, descobre que não basta o controle de si e a autoridade solar, é preciso compartilhar emocionalmente, criar as ferramentas para a coexistência harmônica com o outro, pois é dessa forma que o herói aprende a coexistir e unificar suas diversas experiências reencarnatórias em si mesmo, pondo fim a ilusão de que são personalidades separadas, mas que todas são em verdades faces da mesma moeda, da mesma e única personalidade imortal fora do passado e do futuro, mas coexistindo no presente, eternamente. Ao superar Plutão, simbolizado pelo mitológico Hades, aquele que rege os demônios mais profundos do inconsciente pessoal, o herói compreende o abismo das ilusões e tem a prova decisiva a ser superada: a prova do poder.

Após conhecer e compreender a virtude, ele precisa aplicá-la a um ideal maior, além de si mesmo, o verdadeiro altruísmo e sabedoria, quando o conhecimento e perseverança egoísta de Saturno que traz como sua principal barreira a aridez emocional é superado pela coragem da transformação desperta em Plutão, lidando com as emoções e impulsos mais profundos e primordiais do ser, impedindo que o desejo pessoal supere a consciência do dever a nível coletivo, permitindo assim que a luz (Sol) domine a escuridão profunda (Plutão) utilizando a ceifa (simbolicamente Saturno).

Adentrarei nas explicações sobre os arcanos maiores na jornada do herói dentro do Apocalipse em um texto futuro, pois é muita informação e deixaria esse texto aqui enorme. Vamos então analisar algumas curiosidades da jornada do herói no clássico “De volta para o Futuro”.

A JORNADA

Como todo herói solar, existe uma referência a luz estelar e a luz vinda do céu. Basta comparar alguns exemplos com outros heróis solares da literatura moderna: Luke Skywalker além de ter como nome o “caminhante da estrela” possui uma espada (sabre) que emite luz.

He-man apenas surge quando ergue sua espada e recebe um trovão de luz, quando deixa de ser um homem normal e transforma-se em um herói bronzeado (pelo Sol). A simbologia da espada erguida recebendo luz é um símbolo solar clássico, pois representa o falo ereto. O princípio masculino (yang, pingala) é uma energia reta, direta, em movimento de subida, por esse motivo normalmente os heróis são apresentados com armas como espadas, martelos ou flechas.


A mesma simbologia acontece com o herói do filme “De volta para o futuro”: na parte final do filme o herói “morre” e “renasce” (escorpião) em cima do palco (nada mais leonino) como o homem de frente da banda “Starlighters” (algo como estrelas iluminadas) e para voltar à sua época (no futuro) ele precisa erguer uma antena (símbolo fálico) em seu carro- máquina do tempo para receber o raio do trovão e viajar no tempo.

Mas as “coincidências” não param por aí. As constelações ou conjunto de estrelas iluminadas (starlighters) no céu são 88 e pra viajar no tempo o carro precisa chegar a exatos 88 milhas por hora!! 

Toda a trama se desenrola no dia 25 de outubro de 1985 e entre os dias 5 e 12 de novembro de 1955, datas que o Sol está em Escorpião (regido por Plutão). “Coincidentemente” o veículo pra viajar no tempo precisa de Plutônio (elemento químico nomeado em homenagem a....Plutão!!!)


Para completar a jornada astrológica do herói solar por Plutão e Saturno falta compreender o significado amplo de Saturno: a própria viagem em si ao passado, “por acaso”, ao ficar preso (provação, barreira)  em uma situação que não haveria como escapar senão em uma única chance que exigiria total precisão e muitos problemas a serem resolvidos em um curto espaço de tempo e ao mesmo tempo com acesso a conhecimento e experiência (conhecia o futuro) já seria uma clara identificação com Saturno e sua ação astrológica, mas para deixar claro que os autores utilizaram massivamente diversas referências astrológicas na jornada do herói nesse filme, é simples: a viagem no tempo e o retorno ao futuro duram 29 anos e alguns meses (menos de 30 anos) similar ao período relativo ao retorno de Saturno, que é de 29 anos e meio)  

OS DRAGÕES: SUCUMBINDO AO ABISMO

Os ditadores do abismo ou dragões que atuam na Terra nos dias de hoje são espíritos que se utilizam dos chamados corpos artificiais, ou seja, mesmo com o corpo astral destruído e o corpo mental em estágio de ovóide petrificado, conseguem manifestar sua consciência através de um outro veículo, exatamente um corpo artificial, uma espécie de “cascão” mais bem elaborado. Não devemos esquecer que esses espíritos detêm um poder mental muito desenvolvido, não são apenas almas que dominam construções e leis no astral, mas também no mental, já “integraram” suas personalidades de milhares de encarnações anteriores, tendo plena consciência além do tempo e espaço de toda a linha temporal que percorreram e por isso mesmo, por esse controle da própria egrégora pessoal e todos os aprendizados que tiveram é que detém tanto poder, mas um poder voltado para a baixa moral, justamente porque ao realizarem a “jornada do herói” ou o “caminho do guerreiro” sucumbiram várias e várias vezes a fera, a besta, aos instintos, ao dragão interior.

É mais ou menos como no filme O Senhor dos Anéis: quando Gandalf cai da ponte com o demônio Balrog: ele derrota o demônio e retorna a vida com uma vestimenta diferente, não mais cinza, mas sim branca, até que metaforicamente tenha que passar por uma nova batalha, pois o “passar pelo abismo” é abandonar parte daquilo de si mesmo que não serve mais, assim como nós humanos que não temos lembrança do que fizemos quando encarnados no mundo animal a milhões de anos atrás e da mesma forma que um dia faremos, assim como Jesus fará um dia, quando alcançar o nível de um Cristo Planetário e tiver que abandonar o seu corpo mental inferior.


No caso de Gandalf, ele passou positivamente pela prova decisiva do abismo, prova essa que o iniciado só passa após milhares de encarnações e que no final da trilogia é mostrada na forma de fracasso, quando Frodo e seu ego inferior simbolizado na criatura Gollum brigam pelo poder do anel na beira do abismo: o ego inferior não querendo se livrar de tudo aquilo que apesar de aparentemente belo (o anel e seu poder de invisibilidade), mas que causava destruição e desequilíbrio, enquanto o ego superior cansado da jornada tinha na beira do abismo a prova decisiva, fatigado por inúmeras provações tinha a chance decisiva de abandonar aquilo que não servia mais e recomeçar uma nova vida.

Os dragões são exatamente como o Gollum ou o Balrog do filme, só que dominando por completo a natureza superior, emocional-racional simbolizadas em Frodo (o lado mais emocional) e Gandalf (o lado mais racional), após inúmeras falhas na prova decisiva de passar pelo abismo, a décima primeira sala da Esfinge (a fera), quando a décima primeira esfera simbolizada por daat na Arvore das Vidas é vencida e se descobre na décima segunda sala o espelho dourado que reflete as 11 salas anteriores, todo o caminho percorrido e nesse ponto a grande decisão precisa ser tomada, quando finalmente o iniciado conhece a si mesmo.

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7 de nov. de 2014

A Profecia dos Presidentes (Parte II)

profecia neila alckmin

Dando continuidade a profecia dos presidentes, trarei nesse texto a análise da profecia de Neila Alckmin e uma análise sobre o “código da Bíblia” e algumas profecias sobre presidentes que não se concretizaram, inclusive abordando a questão kármica sobre o impeachment de Collor e outras questões importantes, como a manipulação da população pela mídia e a questão das urnas eletrônicas.


Eis a pergunta que recebi no post do blog que interpretei a profecia dos presidentes, aqui:
http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2014/11/a-profecia-dos-presidentes.html#ixzz3IPNSk9dk  


Pergunta: "Olá José Existe algum fundamento nas previsões feitas pelo chamado código da Bíblia? Vi em um texto que para o período pós 2014 o nome de Dilma Rousseff não aparecia como um dos prováveis presidente do Brasil. Além disso, o texto afirmava que o Collor não era mencionado para ser presidente na época que venceu as eleições, vindo a sofrer Impcham. Que quem aparecia como provável vencedor daquele pleito era Guilherme Afif Domingos o que corrobora com uma previsão feita por Neila Alkimim para esta época." (Alessandro Silva)

Resposta: Olá Alessandro. Essa questão do Afif está no livro "A última contagem regressiva", que defende um grande evento apocalíptico em 2017 e que tem por base alguns estudos através do chamado "código da bíblia" através do software bíblia code oracle. O problema é que esse software apesar de "acertar" alguns eventos, também errou vários.

Segundo os entusiastas do código, entre eles Michael Drosnin, o código teria previsto o atentado as torres gêmeas e que Obama durante o seu mandato se envolveria numa guerra global, que levaria ao auge do Apocalipse em 2017. Particularmente, por todos os motivos expostos no blog, eu discordo quanto a essa data, pra mim continua sendo 2036. Além disso, em seus próprios livros, Michael apesar de ter previsto com êxito a morte de Ytzak Rabin, segundo ele utilizando o famoso programa que decodifica o código bíblico, também errou várias previsões, também baseadas segundo ele nesse código, como por exemplo, um evento atômico em 1996 e duas guerras mundiais em 2000 e 2006

Eis os links:

Os erros do código da Bíblia:
AQUI  


2017, a última contagem regressiva: 
AQUI  


No meu entendimento o código da bíblia, assim como o web bot, são apenas tentativas, até agora frustradas, de conseguir criar um programa capaz de prever o futuro. Acredito ainda que o método mais confiável seja comparar as profecias de profetas com grande número de acertos em suas previsões sobre um mesmo tema.

Sobre Neila Alckmin: não conheço muito das suas profecias, mas vale alguns comentários. O primeiro deles é que ela realmente existiu (ou seja, não é um hoax da internet), inclusive teve suas profecias publicadas no jornal O Globo e foi citada, recentemente, pelo Noblat:

"O candidato Collor de Mello levou a sério a previsão da vidente mineira Neila Alckimin, publicada, recentemente, pelo jornal O Globo, de que será assassinado antes da eleição de novembro. O ex-governador de Alagoas é um político supersticioso. Uma outra vidente, há muito tempo, já o prevenira de que morreria moço. Ele buscou contato com Neila, que confirmou o que o jornal publicara. Collor está assustado."



As mudanças programadas para o fim da inflação 

Neila Alckmin realmente fez a previsão de que Afif seria o presidente e não apenas ela. Nas reuniões que eu presenciei, o meu pai incorporado pelo Dr Fritz falou a mesma coisa, sou testemunha ocular disso: o plano da espiritualidade superior para o Brasil, como melhor caminho naquela época, seria a eleição do Afif. Presenciei ao longo de vários anos diversas profecias feitas por ele acontecerem, como por exemplo, uma que disse, semanas antes do lançamento do plano Real, que o Brasil estaria livre em breve, muito breve, da inflação, causando espanto entre os presentes, já que naquela época vivíamos os dias de inflação galopante. Isso entre outras profecias.

Ocorre que mesmo nos melhores caminhos planejados podem acontecer interferências, ainda mais quando a realização de uma determinada profecia depende do livre arbítrio de milhões de pessoas ou quando este livre arbítrio esta sujeito a algumas manipulações de pessoas poderosas, capazes de interferir com seu poder sobre muitas pessoas, o que de certa forma não anula o resultado final, pois se está programado que alguma situação precisa acontecer, ela acontecerá, de forma mais fácil ou difícil, com um candidato ou outro.  

Naquela época, o Brasil precisava passar por mudanças que levassem ao fim da inflação e isso aconteceria, tanto se a primeira opção (Afif) ou a segunda (Collor) fossem eleitos. Da mesma maneira acontece hoje no país: os valores democráticos e uma conscientização maior da população sobre o seu papel político, sobretudo de fiscalizar os eleitos, suas ações e analisar as informações na imprensa precisam ser desenvolvidas e isso poderia acontecer de duas formas, ou de forma mais branda se um dos dois adversários da atual presidente tivesse sido eleito ou da maneira mais dura, com a eleição da atual presidente, mas de uma forma ou de outra vai acontecer e não vai demorar muito, como falei amplamente no livro "Brasil o Lírio das Américas".

Sobre o tema vale ver com atenção o vídeo (sobretudo entre 9 e 16 minutos):


Vale ver o relato completo (2 horas e meia ): AQUI 

Brasília, o compasso aberto

Um pouco de história: A Queda de Collor

Um grande exemplo disso (interferências sobre a população) foi o próprio processo de eleição e renuncia do Collor; três candidatos na época causavam calafrios a Globo: Silvio Santos (que teve a candidatura impugnada por ser dono de TV), Afif e Lula: o primeiro porque se subisse a presidência poderia cassar a concessão publica da Globo e os outros dois pelo discurso reacionário. 

A chance de evitar um dos 3 nomes seria apoiar o "caçador de marajás" com pinta de galã e assim foi feito, com amplo apoio da mídia (por isso que desde essa época um dos sonhos do atual governo é controlar a mídia e tirar poder da Globo) ele foi eleito e logo no inicio do seu mandato fez a escolha que decidiu o seu futuro: cortar a propaganda estatal para economizar dinheiro, o que obviamente não agradou a emissora que ganhava milhões em anúncios estatais a cada mês. 

Começou a partir daí a "desconstrução" da imagem construída meses antes, levaram inclusive o líder dos caras-pintadas, na época conhecido como "Lindinho" no show da Xuxa para motivar os jovens a sair nas ruas bradando impeachment. Na sessão legislativa que condenou o ex presidente, transmitida ao vivo, parecia narração de jogo de futebol: cada voto favorável a condenação era comemorado como um gol. Vale lembrar que na época não havia qualquer condenação sobre ele pelo STF, tanto que anos depois ele foi absolvido de todas as acusações de prevaricação no próprio STF.

Acredito que naquela época o plano melhor ou "menos pior" seria mesmo o Afif, tanto que boa parte das suas idéias de "choque de gestão" foram usadas pelo próprio Collor, ainda que com erros terríveis, como o confisco da poupança, pouco dialogo com o mercado empresarial e claro o tiro no pé ao criar briga com a Globo, mesmo assim de uma forma ou de outra, o fim do sofrimento proporcionado pela inflação e desequilíbrios econômicos terríveis foi amenizado, pouco tempo depois, com a vinda do plano real, base da economia até os dias de hoje. E de certa forma o ex presidente passou por uma morte, no caso política, pois mesmo ao ser eleito senador, ele sofreu um massacre por anos que poucos sofreram na história, mesmo sem ter sido condenado. 

Para alguns espíritas, a explicação kármica para tudo isso, que concordo plenamente, é de que Collor seria o Marechal Deodoro reencarnado, também alagoano e que foi o primeiro presidente da República e renunciou após forte crise com o Congresso e população diante uma intensa crise econômica. Marechal Deodoro governou 2 anos, sendo que os 2 anos restantes do seu mandato seriam cumpridos exatamente entre 1990 e 1992.      


A Profecia de Neila Alckmin

Como eu mencionei no livro “Brasil o Lírio das Américas” sobre os dois caminhos (o mais brando e o mais árduo) e sobre o terceiro nível (quem tem o livro vai saber) que seria executado caso o caminho mais árduo fosse escolhido e assim respondendo a sua pergunta Alessandro, é provável que tenhamos as mudanças, que deveriam ter ocorrido já no pleito de 2014, ainda no período entre 2014 e 2018. Para exemplificar a questão, pois acredito que aqueles que já leram o livro já compreenderam o que eu falei nas linhas anteriores, eu trago a profecia feita pela Neila Alckmin, agora  mais facilmente interpretada (reparem que essa profecia já circula na internet desde antes das eleições de 2010):

“A filha distante de vermelho e sem amor pela nossa terra se elegerá graças aos votos de Minas Gerais. Tomará posse usando vermelho, mesmo diante da enorme tragédia que acontecerá pouco antes no Brasil, ofendendo aqueles que prezam o luto. Haverá apenas um lenço branco. Um governo triste e sombrio, porem breve, se iniciará sob o signo da tragédia das pedras. Governará ate o dia da grande festa dos soldados, de onde sairá para o hospital. A doença invisível que lhe corrói as entranhas mostrará sua força como nunca antes visto. Lutará e receberá medicação dos americanos que despreza. Sua agonia será forte e intensa. O Turco Branco tentará inutilmente se mostrar contrito e respeitoso, mas conspirará na grande casa branca perto do lago, ajudado pelo homem dos cabelos negros que foi falso amigo de Tancredo. Serão dias e noites de traição e disputas espúrias e de agonia no grande hospital dos patrícios. O Brasil sofrerá com os conchavos e a incerteza. Virão dias de medo e ameaças. Nunca foi amada e o povo acompanhará sua agonia distante. Não terá povo no seu funeral próximo ao carnaval.”


Vamos à interpretação:

“A filha distante (descendente de búlgaros) de vermelho e sem amor pela nossa terra se elegerá graças aos votos de Minas Gerais (para muitos a vitória apertada aconteceu pelos votos em MG).

Tomará posse usando vermelho, mesmo diante da enorme tragédia que acontecerá pouco antes no Brasil, ofendendo aqueles que prezam o luto (saberemos em breve caso aconteça uma tragédia no Brasil um pouco antes da posse).”

“Haverá apenas um lenço branco. Um governo triste e sombrio, porém breve, se iniciará sob o signo da tragédia das pedras (a profecia fala em uma tragédia com pedras, provavelmente ao final de dezembro de 2014 perto da posse).”

Observação complementar postada em 10 de novembro: "iniciará sob o signo da tragédia das pedras" pode ser uma referência não a um acidente ou desastre com pedras, mas sim ao próprio escândalo da petrobrás, o petrolão (petro = pedra). Será?

Governará ate o dia da grande festa dos soldados (7 de setembro, provavelmente de 2015 ou mais tardar 2016 pois a profecia fala em um governo breve), de onde sairá para o hospital. A doença invisível (câncer, tratou de um linfoma em 2009) que lhe corrói as entranhas mostrará sua força como nunca antes visto. Lutará e receberá medicação dos americanos que despreza. Sua agonia será forte e intensa.”

“O Turco Branco (a família de Temer veio do norte do Líbano) tentará inutilmente se mostrar contrito e respeitoso, mas conspirará na grande casa branca perto do lago (Palácio do Planalto), ajudado pelo homem dos cabelos negros que foi falso amigo de Tancredo (difícil dizer quem seria esse homem profetizado pela vidente, atualmente que eu lembre temos apenas dois remanescentes vivos da época de Tancredo que tinham aproximação ideológica com ele e exercem funções de destaque no Congresso: Sarney e Aloysio Nunes, sendo que o mandato do primeiro vai até início de 2015 e do segundo até 2018).”

“Serão dias e noites de traição e disputas espúrias e de agonia no grande hospital dos patrícios (patrício segundo o dicionário significa “conterrâneo”, ou seja, o hospital dos patrícios de Temer é exatamente o Sírio Libanês).”

“O Brasil sofrerá com os conchavos e a incerteza. Virão dias de medo e ameaças. Nunca foi amada e o povo acompanhará sua agonia distante. Não terá povo no seu funeral próximo ao carnaval. (a profecia prenuncia a morte em fevereiro ou março, época próxima ao carnaval)”

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4 de nov. de 2014

A Profecia dos Presidentes

Brasília, profecia presidentes, petrolão

A profecia dos presidentes foi recebida no Centro Espírita Jesus de Nazaré, pela mediunidade de Chico Xavier, através do espírito de André Luiz, em Congonhas do Campo, aos 23 dias de dezembro de 1952, e registrada na Câmara Municipal da cidade, há mais de cinqüenta anos. A profecia diz o seguinte:

“O mundo caminha para grandes conquistas e também para grandes catástrofes. O engenho de guerra que assombrou o mundo com a destruição moral e material de Hiroshima e Nagasaki será a causa de desentendimentos no mundo inteiro. No Brasil, um líder operário terá morte violenta, pois as forças espirituais que vivem no cosmos pedem ao Supremo Criador justiça por tudo o que foi feito de bárbaro em nome do Supremo Criador e da Pátria.

Com o desaparecimento deste, o Brasil vai passar por momentos difíceis, diversos movimentos armados vão abalar profundamente a estrutura nacional. Em meio a isto virá um homem da terra do Mártir Tiradentes, e, apesar das pressões, muito irá fazer pelo Brasil, inclusive será o criador de uma Cidade Jardim, tal qual o Éden, diferente de todas as cidades, mas será substituído por outro que muita confusão irá criar e, na sua saída injustificada, vai deixar a nação abalada, e deste abalo vai começar o período crítico, até que o homem do patriotismo, vindo também da terra de Tiradentes, irá cercar-se de outros e vão derrubar a viga mestra da confusão e então muita coisa nova vai acontecer.

Homens, mulheres e crianças vão sofrer conseqüências justas provocadas por erros anteriores. O regime será combatido e até abalado, mas, muitas nações darão crédito e respeito ao Brasil.

Com a mudança dos homens, muitos que foram o esteio da situação serão chamados a prestar contas a Deus, então o sol, as enchentes e o frio vão criar a fome e o desespero, não só no Brasil, mas também no mundo.

Mas, no fim de tudo, vai aparecer um homem franco, sincero e leal que, montado em seu cavalo branco e com sua espada, dará uma nova dimensão e personalidade aos destinos do Brasil, corrigindo injustiças e fazendo voltar a confiança e esperança no futuro do Brasil.

Será combatido e criticado por seu temperamento e atitudes, mas ele contará com a proteção das Forças Supremas que habitam o Cosmos, e o Brasil será verdadeiramente o coração do mundo e, apesar de crises e ameaças, internas e externas, que irão aparecer, ele será sempre o fiel da balança pela sua fé e esperança no destino do Brasil a ele confiado.”


Vamos à interpretação:

"O mundo caminha para grandes conquistas e também para grandes catástrofes. O engenho de Guerra que assombrou o mundo com a destruição moral e material de Hiroshima e Nagasaki será a causa de desentendimento no mundo inteiro. No Brasil, um líder operário terá morte violenta, pois as forças espirituais que vivem no Cosmos pedem ao Supremo Criador justiça por tudo que foi feito de bárbaro em nome do Supremo Criador e da Pátria." (Getúlio Vargas, suicidou-se em 1954)

"Com o desaparecimento deste, o Brasil vai passar por momentos difíceis. Diversos movimentos armados vão abalar a estrutura nacional.” (Os acontecimentos que precederam o Golpe de 1964, após a morte de Getúlio)

“No meio a isto (período de 1954 a 1964) virá um homem da terra do Mártir Tiradentes (Minas Gerais) e, apesar das pressões, muito fará pelo Brasil, inclusive que será o criador de uma cidade Jardim, tal qual o Éden, diferente de todas as cidades." (Juscelino Kubitschek, que governou de 1956 a 1961 foi o criador de Brasília).

"Mas será substituído por outro que muita confusão irá criar e, na sua saída injustificada, (Jânio Quadros sucedeu JK e após 7 meses de governo renunciou) vai deixar a nação abalada; e deste abalo vai começar o período crítico (período que culminou com o Golpe de 1964), até que o homem de patriotismo, vindo também da terra de Tiradentes, irá cercar-se de outros e vão derrubar a viga mestra da confusão." (Tancredo Neves, eleito em 1985, colocou fim ao período dos militares no poder, de 1964 a 1984)

"E então muita coisa nova (eleição popular e impeachment) vai acontecer." (Período de Fernando Collor, eleito presidente em 1989 nas primeiras eleições diretas desde os anos 60 e que sofreu o impeachment ao final de 1992)

"Homens, mulheres e crianças vão sofrer conseqüências justas e injustas, provocadas por erros anteriores (inflação, confisco da poupança, planos econômicos fracassados nos governos de Collor e Sarney). O regime (presidencialismo) será combatido e até abalado (plebiscito do parlamentarismo ocorrido meses após o impeachment em 1992), mas muitas nações passarão a dar crédito e respeito (criação do plano real em 1994 no governo do sucessor de Collor, Itamar Franco) ao Brasil. (Fernando Henrique Cardoso assumiu, devido ao plano real, a presidência entre 1995 e 2002)

"Com a mudança dos homens (fim da era tucana, início dos 16 anos da era PT, que coincidiu com a eleição de uma mulher, mudança dos presidentes até então somente homens), muitos dos que foram o esteio (base) da situação (PT) serão chamados a prestar contas a Deus (condenados do mensalão ou talvez seja ainda uma referência ao futuro próximo sobre o petrolão, a partir daqui começa o trecho para pós 2014)."

Futuro próximo:  

"Então o sol, as enchentes e o frio vão criar fome e desespero, não só no Brasil, mas também no mundo." (Futuro próximo segundo a profecia, creio que antes de 2022. O Sol pode ser uma referência a seca em boa parte do território brasileiro, nordeste e sudeste)

"Mas, no fim de tudo (começo da mudança, fim do período mais duro de provações) , vai aparecer um homem franco, sincero e leal, que, montado em seu cavalo branco e com sua poderosa espada, dará uma nova dimensão e personalidade nos destinos do Brasil, corrigindo injustiças e fazendo voltar a confiança e esperança no futuro do Brasil." (Acredito que a partir de 2022, segundo os relatos que expus no livro “Brasil o Lírio das Américas). Clicando na imagem abaixo é possível conhecer mais sobre a obra.


"Será combatido e criticado por seu temperamento e atitudes, mas ele contará com a proteção das Forças Supremas que habitam o Cosmos, e o Brasil será verdadeiramente o coração do mundo e, apesar de crises e ameaças, internas e externas, que irão aparecer, ele será sempre o fiel da balança pela sua fé e a esperança no destino do Brasil a ele confiado." (período entre 2022 e 2036, período que de alguma forma esse homem atuará decisivamente na política)

Sobre 2022 e os anos revolucionários, segue o texto contido no livro Brasil o Lírio das AméricasAQUI 

Eis a interpretação da profecia dos presidentes entre 1954 e os idos de 2036

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24 de out. de 2014

Análise Astrológica da Eleição de 2014


Esse texto complementa a análise astrológica do mapa astral sobre o debate das eleições do segundo turno trazida aqui:



Após diversas reviravoltas e embates, chegará ao fim no dia 26 de outubro mais um etapa da democracia brasileira: a votação decisiva para as eleições presidenciais de 2014.  Analisarei o mapa do dia da votação e os mapas dos dois postulantes ao cargo presidencial em relação ao mapa do dia das eleições.

A imagem acima mostra o exato momento do início do pleito, às 8 horas de Brasília.

A eleição começará com Sagitário ascendendo no céu, realçando no dia do pleito os assuntos ligados a esse signo assim como o seu planeta regente, Júpiter, que estará exatamente na casa 09 (naturalmente regida por Sagitário).  Júpiter fala da expansão, da liberdade, crescimento, prosperidade, enquanto que a casa 09 fala da filosofia de vida, leis e ética, colocando em foco esses assuntos, ainda mais devido ao posicionamento de Júpiter em Leão próximo ao Meio do Céu (ponto mais alto do mapa), cravado na Alpha Leonis (estrela Régulus, a estrela dos reis antigos). Leão exalta a vitalidade, autoridade e o princípio masculino, ou seja, os eleitores buscarão a imagem que transmita maior autoridade, vitalidade e capacidade de expandir crescimento e prosperidade através de uma filosofia política que enalteça as leis e a ética. Buscarão em suma alguém que tenha o perfil de um líder ao estilo leonino com capacidade de trazer prosperidade e combate a corrupção (ética e leis), tornando as questões de ordem econômica e do combate a corrupção as principais nesse dia para a escolha presidencial por parte do eleitorado, segundo mostra o mapa do dia da eleição.

Marte estará exaltado na casa 01 ao entrar no signo de Capricórnio exatamente no início da votação, fortalecendo o impulso ariano (signo regido por esse planeta e que também rege a casa 01) que simboliza os começos, a força, a capacidade de liderança. Fortalecendo ainda mais o signo de Áries teremos o planeta Urano que faz os dois aspectos mais fortes que unem a Grande Quadratura, uma configuração que une Urano em oposição a Mercúrio, além de duas quadraturas (Mercúrio com Plutão e Urano com Plutão)

Urano traz o impulso progressista, elétrico, mudanças rápidas e renovação e por estar na casa 05 transmitirá criatividade, prazer de viver, capacidade de auto expressão. O candidato que conseguir demonstrar em sua imagem essas características, somadas a imagem Jupteriana descrita linhas atrás, terá maiores chances de êxito.

A Grande quadratura mostra uma grande preocupação com a situação financeira do país (Plutão, vértice principal da quadratura alocado na casa 02 que fala exatamente da capacidade de ganhar dinheiro). Plutão como planeta mais forte dessa configuração e ainda recebendo forte energia de Urano (dois planetas transpessoais) mostra uma clara ação de Plutão: transformação, regeneração, destruição total para que algo totalmente novo surja. Se Saturno destrói a casa para construir algo novo, com Plutão a casa não apenas é totalmente destruída como todos os destroços são queimados para que uma nova construção seja feita totalmente nova, sem qualquer ligação com a antiga casa.

Saturno está numa posição muito difícil no mapa. Seu único aspecto (maior) é uma quadratura com Júpiter. Não bastasse isso, a energia de Saturno e Plutão, assim como Capricórnio e Escorpião, estão intimamente ligadas em 2014 devido a Saturno estar no signo regido por Plutão (Escorpião) e Plutão estar no signo regido por Saturno (Capricórnio) o que explica a luta feroz pelo poder ao longo da campanha eleitoral, assim como o desencarne de um dos candidatos que mexeu profundamente com o inconsciente coletivo (típica ação de Plutão e Escorpião), da mesma forma a ação de Saturno cobrando a conta de tudo que foi feito nos últimos 4 anos é implacável, trazendo as claras tudo que foi feito de errado, pois essa é ação de Saturno em qualquer mapa: o senhor do karma, aquele que aponta as maiores dificuldades e barreiras, o temido “retorno de Saturno” aos 29 anos quando traz amadurecimento e a conta de tudo que foi feito e precisa ser mudado, sendo que no presente momento com a presença de Plutão tão intimamente ligado a Saturno essa mudança ocorre num nível muito maior e mais amplo.

A quadratura de Saturno com Júpiter, assim como o semi-sextil envolvendo Sol e Lua são complementares, por estarem ambos envolvendo a casa 12 (que fala das transformações interiores a nível emocional e espiritual): enquanto o semi sextil aponta a identificação com um novo propósito ou ciclo evolutivo emergindo com urgência, através da compreensão e descoberta do que realmente trata o novo propósito ou ciclo evolutivo. Já a quadratura mostra a forma que esse novo propósito ou ciclo evolutivo ganhou, fortemente impulsionada pela tensão entre os dois planetas envolvidos: Saturno (barreiras, rigidez) e Júpiter (liberdade, crescimento), sendo que desta confrontação, a energia de Júpiter tende a vencer.

Feita essa análise, vamos comparar os dois mapas dos presidenciáveis com o mapa do dia das eleições. Para isso analisarei basicamente 7 astros e o caput draconis no dia das eleições em relação ao mapa dos dois candidatos:

Júpiter a 19º de Leão
Saturno a 23º de Escorpião
Urano a 13º de Áries
Plutão a 11º de Capricórnio
Lua a 3º de Sagitário
Marte a 0º de Capricórnio
Sol a 2º de Escorpião
Caput Draconis a 19º de Libra

O método é o mesmo que eu utilizei nas previsões que fiz antes de junho, com relação a Copa do Mundo, que identificaram não apenas que o Brasil não seria campeão como também mostraram que Alemanha ou Argentina (as duas finalistas) seriam as principais seleções com chance de ganhar o título.

Primeiro, o comparativo com o mapa da atual presidente, Dilma:


Analisarei os planetas que, no mapa da atual presidente, tem ligação com sua imagem pública, no caso Saturno e Plutão na casa 10 (status, profissão) Marte na casa 11 (associações na vida pública) e Urano na casa 08 (controle pessoal, vida e morte). Acredito, pessoalmente, que são os planetas alocados entre as casas 08 e 11 os relevantes para esse tipo de análise, sobretudo as posições da casa 10 e o Ascendente e obviamente o Sol.  Da mesma forma acredito que os aspectos não devem variar mais do que 3º, por isso analisarei apenas os aspectos realmente fortes e decisivos.

Seus posicionamentos são em ordem de importância:

Saturno a 22º de Leão
Plutão a 14º de Leão
Ascendente a 3º de Escorpião
Sol a 21º de Sagitário
Marte a 3º de Virgem
Urano a 24º de Gêmeos

Favorável:

O Ascendente de Dilma estará em conjunção com o Sol das eleições (variação de 1º) favorecendo a imagem de gerenciadora (Escorpião), sobretudo entre as famílias mais suscetíveis a apelos emocionais, devido ao Ascendente de Dilma estar em trígono ao Netuno (ilusão, escapismo da realidade concreta) das eleições na casa 04 (família).

O Plutão natal de Dilma estará em sextil com o Mercúrio (variação de 2º) no dia das eleições, indicando claramente que ela falará (Mercúrio) sobre um assunto ligado a profundas mudanças (Plutão) assim que as eleições terminarem, seja falando em profundas mudanças em um novo mandato ou reconhecendo a derrota (mudança de liderança no próximo mandato)

O Plutão natal de Dilma estará em trígono com o Urano das eleições (variação de 1º). Um trígono simboliza a realização, percepção consciente de todo o processo que conduziu a uma conclusão, um momento. É uma posição bem favorável, indicando que ela tende a lidar de forma harmônica (trígono) com a grande quadratura que se formará no dia das eleições

O Marte natal de Dilma estará em sextil com o Sol das eleições (variação de 1º), posicionamento que favorece a capacidade de lutar  

Desfavorável:

O Saturno natal de Dilma estará em quadratura com o Saturno das eleições (variação de 1º), fazendo com que a quadratura entre Saturno e Júpiter no dia das eleições tenha grande influência sobre o seu Saturno, enfraquecendo sua imagem pública (pois o seu Saturno está na casa 10) nos assuntos ligados a Júpiter (liberdade, crescimento, ética e leis), ainda mais porque o seu Saturno natal tem pouca energia (está em detrimento no signo de Leão)

O Marte natal de Dilma estará em quadratura exata (zero grau de variação) com a Lua das eleições, indicando problemas na luta (Marte) por sustentar (Lua) o atual governo, ainda mais pelo MC do mapa natal da presidente estar exatamente no signo regido pela Lua, Câncer.

O Marte natal de Dilma também está em oposição (1º variação) ao Netuno das eleições aspecto que tradicionalmente indica confusão, mas que nas eleições tem um sentido além: Netuno representa o sonho, o escapismo, a fuga da realidade (o que no atual confronto eleitoral pode ser compreendido pela candidatura da oposição a atual realidade do governo) mostrando que dificilmente no dia das eleições ela conseguirá passar a imagem de renovação ou algo novo representada no escapismo e fantasia de Netuno, que se sobrepuja ao seu Marte natal.

Conclusão: Apesar de 5 posicionamentos favoráveis, sendo um deles muito favorável, Dilma apresenta 3 aspectos muito difíceis em relação ao seu mapa natal, sobretudo em relação a Júpiter, que rege não apenas o ano de 2014 como também o mapa das eleições que influencia diretamente a quadratura entre o Saturno natal de Dilma e o Saturno das eleições.

Analisemos agora o mapa de Aécio:


Analisarei os planetas que, no mapa de Aécio, tem ligação com sua imagem pública, no caso Urano, Lua e Plutão na casa 10 (status, profissão). Acredito, pessoalmente, que são os planetas alocados entre as casas 08 e 11 os relevantes para esse tipo de análise, sobretudo as posições da casa 10 e o Ascendente e obviamente o Sol. Da mesma forma acredito que os aspectos não devem variar mais do que 3º, por isso analisarei apenas os aspectos realmente fortes e decisivos.

Seus posicionamentos são em ordem de importância:

Urano a 17º de Leão
Lua a 22º de Leão
Plutão a 4º de Virgem
Ascendente a 25º de Escorpião
Sol a 20º de Peixes

Favorável:

O Urano de Aécio está em sextil com o caput draconis (ponto que mostra a missão de vida) no dia das eleições (com variação de 2º) indica soluções de problemas a nível comunitário e apoios inesperados ou decisivos de última hora. 

O Ascendente de Aécio está em conjunção com o Saturno das eleições (variação de 2º) demonstrando grande empenho e tenacidade para superar as dificuldades.

O Sol de Aécio em Peixes faz um trígono com o Saturno das eleições (variação de 3º) o ajudando a transmitir a imagem de liderança com capacidade de realizar um grande sacrifício ou suportar uma dura jornada. É uma vantagem interessante, pois o posicionamento de Saturno no mapa da candidata Dilma é bem desfavorável.


Desfavorável:

A Lua de Aécio está nos mesmos 22º em Leão que o Saturno de Dilma, portanto ele tem sua Lua natal em quadratura com o Saturno das eleições (1º variação), o que comparativamente representa um aspecto menos difícil do que a pesada quadratura Saturno-Saturno da candidata.

O Plutão de Aécio está a 4º no signo de Virgem, praticamente a mesma posição do Marte de Dilma (3º em Virgem). Isso indica dois aspectos muito difíceis para o candidato mineiro: uma quadratura em relação a Lua das eleições (1º de variação)  uma oposição exata (zero grau de variação) a Netuno das eleições. Temos aqui tanto o Plutão natal de Aécio como o Marte natal de Dilma enfrentando uma quadratura e uma oposição tensas, sabidamente dois planetas (Plutão e Marte) muito ligados ao poder e força, a diferença é que Plutão age em um nível maior por ser um planeta transpessoal devido a sua longa órbita. Nesse embate de fortes gigantes Plutão tende a prevalecer, dando maior força a Aécio em relação ao Marte de Dilma.

Conclusão: Tanto Aécio como Dilma apresentam aspectos desfavoráveis bem semelhantes a nível astrológico, com uma pequena vantagem nesse quesito para Aécio que possui os aspectos tensos um pouco menos tensos do que os de Dilma, ou sob uma outra ótica, com maior chance de trabalhá-los melhor. Nos aspectos harmônicos, Aécio leva ampla vantagem em relação a Saturno enquanto Dilma leva ampla vantagem em relação a Plutão. 

Já os demais aspectos harmônicos de Dilma, em quantidade, equivalem em força ao sextil que envolve o Urano de Aécio e o caput draconis no dia das eleições. Se eu fosse terminar a análise aqui, eu diria que o dia da votação seria um embate duríssimo com uma pequena vantagem de no máximo 2 pontos para o candidato mineiro.


JÚPITER DECIDINDO EM UM ANO DE JÚPITER

Mas como dois pontos é margem de erro, precisamos analisar um planeta no mapa natal de ambos que não foi analisado ainda e que servirá como desempate. Trata-se de Júpiter, planeta regente de 2014 e que está próximo do MC no início do dia da votação.

Dilma tem Júpiter em Sagitário a 11º
Aécio tem Júpiter em Capricórnio a 1º

O Júpiter de Dilma faz um trígono (2º variação) com o Urano das eleições e uma conjunção com o Ascendente das eleições, ambos aspectos favoráveis, dois fortes aspectos harmônicos

O Júpiter de Aécio faz uma conjunção (1º variação) com o Marte das eleições, um sextil (1º variação) com o Sol das eleições e um trígono (2º variação) com o MC e Régulus das eleições, todos aspectos favoráveis, totalizando três fortes aspectos harmônicos. Como foi mencionado no post anterior (link no início desse texto), Marte é o planeta mais forte no dia das eleições em energia, entrando com toda força em Capricórnio no início das eleições, favorecendo assim enormemente o candidato tucano. 


Considerando a quantidade e intensidade desses aspectos em relação a Júpiter é possível afirmar que astrologicamente o favorito para vencer as eleições, com um pequena vantagem (de 3 a 5 pontos) é o candidato da oposição. Salvo um fato novo de grandes proporções, a chance de vitória da atual presidente é muito pequena e salvo um apoio claro e inequívoco de última hora de Joaquim Barbosa, que elevaria grandemente a margem de vitória do candidato tucano, a tendência revelada por esse estudo é uma vitória difícil de Aécio no próximo domingo.


Aguardemos até o dia 26 de outubro, para observarmos a análise astrológica do mapa astral dos candidatos e da eleição aqui analisados.

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