Recebi
interessante pergunta na fanpage: "O que em sua opinião, pode representar
para nós, este próximo eclipse? O que a Terra poderá esperar deste novo ciclo
que se iniciará com este eclipse? Como sempre, grata pela resposta
antecipadamente! Grande Abraço!"
Para
responder essa pergunta, precisamos antes de abordar a visita do papa a América e a lua de sangue que acontecerá ao final de setembro, voltar um pouco na história, mais
precisamente para a época do antigo povo hebreu. Segundo a tradição hebraica,
sempre que acontecia um eclipse solar era sinal de que algo difícil ou de
importante aconteceria em breve para a humanidade, enquanto que um eclipse
lunar demarcava que algo difícil ou de importante aconteceria com Israel.
Devemos recordar que antigamente o estudo da Astronomia (posição dos
planetas e influencia dos fenômenos celestes como as marés influenciadas pela
Lua) era feito em conjunto com a Astrologia, pois a partir do estudo
Astronômico do Sol, da Lua e Vênus, além de alguns pontos arábicos calculados
através do posicionamento do Sol, Lua e Ascendente é que foi criada a
Astrologia, ou seja, arquétipos e significados com base no movimento e
posicionamento dos astros no céu.
ASTROS
- SINAIS NO CÉU
Os
astros não influenciam a personalidade das pessoas, eles apenas demarcam
características comuns as pessoas que nascem sob a influência de determinado
astro. Por exemplo: os nascidos com Mercúrio bem aspecto em Gêmeos tendem a ter
ótima comunicação, mas isso não é porque Mercúrio ajuda na comunicação, mas sim
porque um grande número de pessoas nascidas com este marcador astrológico
apresenta boa comunicação, ou seja, o planeta nesse signo indica um arquétipo
de bons comunicadores. É como se tivéssemos um grande número de pessoas, todas
com mochilas para levar ferramentas para uma determina missão e alguns tivessem
mochilas maiores e ferramentas mais eficientes para a comunicação, mas não é um
bom aspecto ou a energia do planeta que “dá” essa mochila ou as ferramentas, o
planeta e seus aspectos apenas indica aqueles que já trazem essa bagagem maior
para a atual encarnação como uma espécie de marca que é interpretada em um mapa
de nascimento. A pessoa conquistou aquela bagagem mais eficiente e a marca no
céu que identifica essa maior eficiência é determina posição planetária que é
lida e interpretada segundo o arquétipo que ela representa.
A
crença de que os astros afetariam a personalidade das pessoas advém da antiga
Astrologia, que basicamente estudava a influência astronômica do Sol e da Lua,
que influenciam fisicamente diversos ciclos biológicos ligados, por exemplo, as
marés, aos líquidos no interior do corpo, as plantações e a própria luz (do
Sol).
A
partir dessa percepção surgiu a idéia de que os astros também influenciariam a
personalidade das pessoas, ocorre que essas influências (do Sol e da Lua) sobre
a natureza terrena e humana são astronômicas e não astrológicas e como na época
a Astronomia e a Astrologia eram estudadas juntas, surgiu essa confusão que a
influência biológica do Sol e da Lua aconteceria também na personalidade em um
nível astrológico, quando na verdade a Astrologia estuda os arquétipos (as marcas
nas “mochilas” que cada um conquistou e traz representadas na posição dos
astros) e não os efeitos biológicos ou energéticos dos astros sobre o corpo.
Os
antigos hebreus sabiam, como os Astrólogos sabem hoje, que há um significado
arquetípico dentro de cada fenômeno Astronômico, tanto que foi assim que os
"reis magos" encontraram Jesus perseguindo a "Estrela de
Belém" (falo sobre isso na interpretação do mapa natal de Jesus, deixarei
o link ao final) e também na fuga dos hebreus do Egito, como mencionado no
livro A Bíblia no 3º Milênio, quando Moisés aproveitou-se do fenômeno da maré
baixa compreendido por aqueles que estudavam a influência da Lua nas marés e
plantações, para através de uma pequena ponte natural de pedras e banco de
areia no Mar Vermelho, mais precisamente na praia de Nuweiba realizar o êxodo
com o povo hebreu. Essa era a magia dos antigos hebreus , integrando os estudos
da Astronomia e Astrologia e tal estudo consta desde o livro de Gênesis, em seu
primeiro capítulo:
"Deus
disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da
noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os
anos," (Gênesis 1:14)
A
idéia de que o Sol, Lua e estrelas traziam sinais e significados arquetípicos
remonta, portanto, desde a antiguidade. A própria lenda de Apep, conhecida
desde os hebreus escravizados no Egito é um claro arquétipo da luta do Sol
contra a escuridão da noite, pois relatava em sua lenda a existência de uma
primitiva serpente na escuridão do abismo que todas as noites (ao anoitecer)
buscava destruir a divindade solar Rá (O Sol), mas todas as manhãs o Sol
derrotava a serpente, o mesmo acontecendo quando aconteciam os eclipses.
Por
todos esses motivos, a narrativa profética bíblica (além de outros profetas,
como Nostradamus, que era Astrólogo e judeu) se utiliza dos fenômenos naturais
celestes para demarcar eventos que, segundo a mediunidade ou paranormalidade,
os profetas mais valorosos vislumbravam para um futuro distante.
Tal
cultura enraizada no seio do povo hebreu explica porque Jesus fala em sinais
no Sol, na Lua e nas estrelas no Sermão Profético, relembrando o antigo
profeta Joel do Velho Testamento que citou os mesmos sinais; por esse motivo o
Apocalipse fala em uma "virgem vestida de Sol com a Lua aos seus
pés", pois todos os anos, na época do ano novo judaico em final de
setembro, início de outubro, o Sol passa pela constelação de Virgem.
O
Sol ficando escuro como tecido de crina e a Lua vermelha com sangue também
denota claros fenômenos celestes, os eclipses. Da mesma maneira quando o
Apocalipse fala em uma "primitiva serpente" com uma cauda, vinda do
céu, como uma “dragão vermelho”, arrastando estrelas (ou seja, cruzando o
espaço), ele está falando da vinda de um asteróide (outro fenômeno celeste),
inclusive com o mesmo nome da lendária história conhecida pelos antigos
hebreus: Apep, que em grego é Apohis, o asteróide que virá em 2036.
Para
dar ainda maior sustentação aos "marcadores proféticos", ou seja,
criar mecanismos que pudessem marcar em uma linha temporal as visões que os
profetas de reconhecido valor enxergavam sobre o futuro, a cultura hebraica
também associou os eventos futuros vistos pelos seus profetas às principais
festas do calendário hebraico (como por exemplo, o ano novo judaico) e aos
principais acontecimentos do povo hebraico (como por exemplo, a restauração de
Jerusalém), como forma de alertar ao seu povo o futuro que estava por vir.
MARCADORES
PROFÉTICOS
Daniel,
por exemplo, citou que após 70 períodos de um ano (Daniel 9:2) contados a
partir da restauração de Jerusalém (ocorrida em 1967), o destruidor
(apep, apophis) viria nas asas (voando do céu) da abominação, exatamente no ano
de 2036.
O
número 36 é conhecido na cultura hebraica desde a Antiguidade pelos cabalistas
como o número da kamea solar, assim como o 666, demarcando de forma exata a luta
entre o Sol (Jesus) e Apep (Apophis) como o marco do auge dos eventos, em 2036.
Ao dizer em Apocalipse 13:18 que 666 é o número de um homem e quem tiver
sabedoria calcule o número da Fera (obviamente com base no 666) vai
chegar a conclusão lógica que todo cabalista (e todos os rabis eram e são
cabalistas) chegaria: a kamea solar é um quadrado 6 por 6, com 36 números,
sendo a soma dos 36 números um dos números "mágicos" da kamea solar:
666. Ao dizer que 666 é número de homem, o profeta no Apocalipse disse que esse
número era o número de Jesus, da kamea solar e que calculando esse número
chegaríamos ao número da Fera, ou seja, a vinda do asteróide Apophis (Apep) em
2036, (número 36) confirmando a profecia de Daniel dos 70 anos iniciada com a
restauração de Jerusalém em 1967 e citada por Jesus no Sermão profético.
AS
FESTAS HEBRAICAS – MARCADORES PROFÉTICOS
Dentro
do próprio calendário hebraico teremos o início de um shemitá em 4 de outubro
de 2035, que demarca o ano novo judaico. Nesse dia, teremos no céu o Sol
passando pela constelação de Virgem com a Lua colada aos "pés" da
constelação, período que o asteróide Apophis, simbolizando arquetipicamente a
serpente Apep, estará perseguindo a Terra, pois nas profecias a vinda da Era de
Regeneração é simbolizada pelas "dores do parto" tal qual o Sol
"nascendo' da Virgem (a constelação). Ou seja, os profetas quiseram dizer:
olhem os sinais nas estrelas, as dores do parto, o parto (a vitória do Sol
sobre as trevas, dar a luz) começa quando o Sol passar pela constelação de
Virgem e a Lua estiver sob seus pés. A partir desse ponto (4 de outubro de
2035) estaremos a 6 meses ou meio período de um ano (último período da profecia
dos 70 anos de Daniel) de abril de 2036, período que o profeta relata o
desenrolar do Armagedon tendo por fim a vinda do destruidor (apep/apophis) nas
asas (voando) da abominação (asteróide caindo).
Jesus
ainda compara a sua vinda (a vitória simbólica do Sol sobre as trevas, o fim da
era de expiação para que se inicie a reconstrução da Terra e em breve comece a
Era de Regeneração), no Sermão profético, a estação da primavera, quando o verão
está próximo. E tanto Jesus como o Apocalipse dão mais uma pista preciosa: haverá
a separação do joio do trigo. A partir de outubro até a primavera (por
volta de abril) teremos duas importantes festas nos calendário judaico e dentro
delas, entre outubro de 2035 e abril 2036, um eclipse lunar e um eclipse solar
em fevereiro de 2036, cumprindo todos os sinais do ápice do Apocalipse, das
profecias bíblicas e em plena concordância com o calendário de festas hebraico.
Em
outubro de 2035, logo após o início do ano novo judaico e da shemitá, teremos a
festa da colheita (Sucot), a separação do joio e do trigo. Em abril
teremos a Pessach, a páscoa judaica, festa realizada na primavera e conhecida
como a festa da libertação. Os judeus comemoram no terceiro dia da Páscoa a
libertação do jugo egípcio, pois foi nesse dia que aconteceu o êxodo, a fuga
através do Mar Vermelho pela praia de Nuweiba, enquanto que os cristãos
comemoram a ressurreição de Jesus que a partir do terceiro dia da páscoa ficou
40 dias ressuscitado. Por isso os judeus chamam a Pessach da festa da
libertação e os cristãos comemoram a volta (ressurreição) de Jesus, após descer
ao abismo, pregar aos espíritos em prisão e voltar a vida em um corpo de luz
(glorioso), representando de forma clássica a vitória do princípio solar (Rá)
sobre as trevas (apep, apophis, a serpente do abismo).
E
veja o que diz Jesus no Sermão profético:
"Haverá
sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia
apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão
de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As
próprias forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre
uma nuvem com grande glória e majestade. Quando começarem a acontecer estas
coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação"
(Lucas 21: 25-28)
O
que explicaria tal aflição e angústia em conjunto com o mar bramindo e os
homens de todas as nações na expectativa de algo terrível? A explicação é
exatamente a certeza, algumas horas antes da queda que o asteróide estará em
rota de colisão com a Terra e a expectativa das nações por não saber em qual
local ele irá cair. Haverá uma espera angustiante, ao ponto de Jesus falar que “definharão
de medo”, ou seja, na expectativa de algo inevitável que estará vindo e que
causará grande catástrofe a nível global
O
CRONOGRAMA DOS SINAIS
Reparem
o cronograma trazido por Jesus: haverá eclipses e sinais nas estrelas
(Sol passando pela constelação de Virgem com a Lua aos pés da constelação e um
asteróide cruzando as estrelas do céu vindo em direção a Terra). Tudo
isso a partir do ano novo judaico em outubro de 2035, em conjunto com a ceifa
para a colheita e chegando à primavera, para a festa da libertação (palavra
usada na profecia e que demarca a Páscoa como o auge dos eventos). Ora,
a profecia fala que enxergarão o "Filho do Homem" (Jesus simbolizado
pelo Sol) voltar sobre uma nuvem com grande luz (glória), simbolizando que o
Sol vencerá definitivamente a serpente, a jogando e a destruindo no chão (no
caso, sobre a Terra) demarcando o final da Era de expiação para que uma nova
Era possa ser construída e esteja erguida pelos idos de 2057.
Ocorre
que "coincidentemente" o terceiro dia da Páscoa, quando ocorreu a
libertação do povo hebreu e a ressurreição (a volta) de Jesus vai
acontecer em 2036 exatamente no dia 13 de abril de 2036, dia que os
cientistas prevêem que o asteróide Apophis possa cair na Terra (a serpente Apep
sendo destruída pelo Sol definitivamente) ou simbolicamente a volta de Jesus.
Apesar
de pessoalmente acreditar que tal evento acontecerá no dia 24 de abril (dentro
dos 40 dias que Jesus ficou ressuscitado), não deixa de ser espantosa a
possibilidade de o asteróide estar, segundo os cientistas, marcado por eles com
a possibilidade de cair exatamente no dia de uma das festas mais importantes do
mundo hebraico e cristão: a libertação e a volta (ressurreição) de Jesus.
O
ECLIPSE LUNAR EM SETEMBRO
Sendo
assim e finalmente respondendo a pergunta: o que pode significar o próximo
eclipse lunar (no dia 27 de setembro)? Certamente, segundo exposto aqui, não
será o auge do Apocalipse ou dos eventos profetizados por vários profetas,
assim como não será em 2016, 2017, 2018 ou 2019, quem
"profetizar" tais datas está em desacordo com as principais profecias
bíblicas e de Jesus, assim como aqueles que “profetizaram” nova era a partir de
2012.
Creio
que esse eclipse possa demarcar um evento significativo a nível global pelas
referências que existem nas profecias de Parravicini e de Nostradamus sobre um
evento grandioso quando o papa estivesse na América e o desenho do Parravicini aponta de
forma clara que ele viu o papa Francisco visitar a costa leste americana, pois
desenhou o rosto do papa sobre parte do território da costa leste que ele
visitará e desenhou dentro de uma garrafa a letra "F" de Francisco.
Então eu creio que esse eclipse pode marcar um grande evento, pois os
requisitos apontados pelo Parravicini na sua profecia estão completos e o mesmo
para Nostradamus que notoriamente se baseava em fenômenos astrológicos para
prever eventos e fala sobre "dois de bons ares socorrendo terra e mar por
todas as partes", sendo que temos um santuário de Nossa Senhora de Bonaria
na Europa e na Argentina, terra dos dois papas.
Entretanto
não teremos início de qualquer novo ciclo ou nova Era na Terra, mas creio que
poderemos ter sim um evento significativo de ordem coletiva que motive novos
questionamentos (como o tsunami ocorrido na Indonésia e no Japão) através de
provações coletivas, semelhantes aquelas que temos visto na Europa com os
imigrantes, mas que são evento dentro da Era de expiação e do seu curto período
final de alguns anos até o ápice em 2036, curto período esse conhecido como Transição
Planetária, mas que ainda está dentro da Era de Expiação, já que não entramos
em nova era ou novo ciclo nem em 2012, nem em 2015 e nem em qualquer outro ano
antes dos eventos de 2036, ano que colocará fim a Era de Expiação e iniciará o
tempo de reconstrução da Terra, para que por volta de 2057 já estejamos vivendo
em um mundo que já possa ser reconhecido como um mundo de Regeneração.
O mapa natal de Jesus: AQUI
Shemita e sinais proféticos (texto, links no
texto e comentários): AQUI
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