12 de ago. de 2012

Mapa Astral e Astrologia (Parte II de III) – As 12 Casas e os Signos, Kíron e o Caput Draconis


Sol dourado no horizonte
















Parte I: mapa astral 

Na segunda parte da série Mapa Astral e Astrologia vamos compreender como analisar as 12 casas, signos e o posicionamento de Kíron e do Caput Draconis (também conhecido como nodo lunar norte)

Meu canal no Youtube:




Vamos começar pela análise das casas astrológicas:

Como já mostrado no post anterior, o disco do zodíaco tem 12 casas, cada uma com 30 graus e no centro desse disco temos a marcação numérica de 1 a 12. Pra cada mapa astral teremos combinações diferentes de signos nessas 12 casas, bem como a distribuição nas casas dos planetas, com algumas casas sem planeta e outras com um ou mais planetas. Vamos continuar observando no exemplo o meu próprio mapa astral. Clicando em “ver tabelas adicionais (PDF)” temos na tela que se abre, à direita, a descrição completa da cada signo por casa:

Casas planetárias sistema Placidus




Temos, portanto no exemplo:

Ascendente (casa 1) – Capricórnio
Casa 2 – Aquário
Casa 3 – Peixes
Inferior Céu (casa 4) – Áries
Casa 5 – Touro
Casa 6 – Gêmeos
Descendente (casa 7) – Câncer
Casa 8 – Leão
Casa 9 – Virgem
Meio Céu (casa 10) – Libra
Casa 11- Escorpião
Casa 12 – Sagitário

Vejamos agora os planetas por casa. Basta ir diretamente no disco zodiacal do mapa astral pra saber. É importante notar que muitas vezes um mesmo signo engloba duas casas.

As casas 1,2,3, 9 e 12 estão vazias no meu mapa, temos portanto casas astrológicas com planetas essas aqui:

Inferior Céu (casa 4) – Kíron
Casa 5 – Marte e Vênus
Casa 6 – Sol e Lua
Descendente (casa 7) – Mercúrio e Júpiter
Casa 8 - Saturno e Nodo Lunar Verdadeiro (Cabeça Dragão)
Meio Céu (casa 10) – Plutão e Urano
Casa 11 – Netuno

Com essas informações, basta saber o significado de cada casa, ou melhor, o que ela expressa e depois comparar com o signo. As duas listas estão a seguir.

As 12 Casas da Astrologia:

Casa 1 (Ascendente) – Os planetas aqui colocados tem papel preponderante no caráter da pessoa que normalmente se identifica fortemente com eles (e por conseqüência com o signo ligado a cada um desses planetas) da mesma forma mostram a identidade, a aparência física, é a imagem que temos de nós mesmos e a primeira impressão que deixamos nas outras pessoas. 

Casa 2 – Esta casa está ligada a materialidade, como por exemplo, finanças, capacidade de ganhar dinheiro, mostra como lidamos com o dinheiro e com as coisas materiais, incluindo nessa questão o próprio corpo físico. É a casa das posses, daquilo que temos como segurança a nível físico.

Casa 3 – É a casa do entendimento, da comunicação, da percepção, do pensamento consciente, da memória, da oratória, a relação em sociedade com as demais pessoas Os planetas nessa casa descrevem a quantidade e qualidade da energia mental da pessoa e seu reflexo no sistema nervoso

Casa 4 (I.C. ou F.C., céu inferior ou fundo do céu) –  É a casa liga a família, ao aspecto emocional mais intimo, ligada aos assuntos domésticos, sobretudo na relação com o pai, as circunstâncias que influenciam a infância e a juventude, mostra em suma os alicerces emocionais mais profundos da pessoa

Casa 5 -  A casa da autoexpressão emocional , a capacidade de brincar, de expor a própria identidade emocional , a capacidade de arriscar pela alegria de viver, a forma como nos expomos no mundo, seja através de hobbies, especulações, dramatizações. O dinamismo, a capacidade criativa, a busca por superar nossos próprios limites em busca dos nossos sonhos e objetivos.

Casa 6 – A casa da rotina, do trabalho, dos serviços prestados aos outros, mostra o tipo de trabalho que a pessoa tem mais afinidade pra exercer e suas relações com os colegas de serviço. Essa casa também fala da rotina com relação ao corpo, a forma como permitimos a ação do estresse ao longo da nossa vida e o desenvolvimento de doenças conforme a rotina que legamos ao nosso dia a dia.

Casa 7 (Descendente) – As pessoas com as quais escolhemos nos relacionar, seja no aspecto da amizade ou no aspecto romântico na escolha de um parceiro, mostra as qualidades que negamos ter e aquilo que projetamos nas outras pessoas, é a casa que mostra também o perfil dos nossos inimigos, é inclusive muito comum nos atrairmos por pessoas que tem o  signo solar igual ao signo que está na nossa casa 7, mostra dessa forma os tipos de associações que a pessoa busca a nível de amizade e a nível amoroso

Casa 8 – É a casa do ego, com seus traumas emocionais e ansiedades, as emoções reprimidas, mostra o relacionamento íntimo com outras pessoas, sobretudo na questão sexual e nas alianças profissionais (sócios), essa casa mostra as questões emocionais que precisam ser resolvidas, sobretudo na questão das perdas, é em suma o trabalho de regeneração emocional que precisamos realizar e de que forma recebe-se o apoio das pessoas que fazem parte das relações mais íntimas.

Casa 9 – A casa das aspirações morais, a busca pelo entendimento sobre a verdade da vida , a filosofia de vida que é criada através dessa busca , a casa da espiritualidade, da fé, da religião, da expansão da consciência em busca de um entendimento mais amplo da vida, formando a visão pessoal e filosófica a respeito do mundo.

Casa 10 (Meio Céu) -  A casa da imagem pública, social, é a casa que identifica nossa escolha profissional e o chamamento espiritual ou filosófico, é a casa da ambição pessoal que mostra o talento que a pessoa possui para trabalhar, é a casa que mostra a nossa honra nas relações profissionais com outras pessoas, normalmente um espelho da relação emocional que desenvolvemos com a própria mãe. Muitos planetas nessa casa indicam uma necessidade de aparecer e ser reconhecido pelas outras pessoas, a ausência de planetas nessa casa mostra exatamente o oposto: pessoas mais reservas que não necessitam de “holofotes” pra serem realizadas na vida.

Casa 11 – A casa dos ideais sociais, esperanças e sonhos para o futuro, é a casa que mostra facilidade ou dificuldade de integração social, é a casa da consciência social. Muitos planetas nessa casa indicam que necessitamos do apoio de pessoas próximas pra valorizar aquilo que nos propusemos a realizar, mostra também o tipo de amigos que atraímos para o nosso convívio, mostra também os interesses sociais e a forma de como pensamos em coletividade 

Casa 12 -  É a casa do subconsciente, do mundo mental interior, a expressão mais espiritual da energia que influencia os sonhos e a imaginação, é a casa que demonstra a comunhão com Deus e como isso interfere em diversos processos, como por exemplo na questão do enfrentamento a doenças e graves problemas, é a casa que mostra o lado espiritual e místico de uma pessoa . É a casa que mostra nossas fraquezas e forças mais profundas, seja naquilo que insistimos em jogar pra “debaixo do tapete” e não admitir, seja na força de iniciar novos ciclos para resolver alguns desses problemas.


Vamos analisar então os signos nas casas do mapa astral:

Áries – Onde se luta ou briga, começa-se ou toma-se atitudes impulsivas. Onde se tem pressa ou se rompe alguma coisa. Onde pode iniciar um ciclo de evolução e preenchimento onde se necessita independência.

Touro – Onde se acumula, apega-se e há dificuldade em mudar. Onde se é possessivo, persistente e determinado. Onde os resultados são mais demorados, e também mais práticos. Onde se valoriza ou são usados recursos e talentos. Onde os sentimentos são mais estáveis, duradouros e práticos, e alguma coisa nessa área pode ser manifestada ou ter forma, concretizar-se. Onde se quer ter conforto, prazeres, satisfação dos desejos. Onde se constrói algo e se é ligado materialmente.

Gêmeos – Onde se relaciona, movimenta-se, raciocina-se e deduz-se. Onde se pensa e tem curiosidade em aprender ou conhecer. Aqui é o caleidoscópio do zodíaco, anda-se depressa, coisas se modificam, há inconstância ou resultados rápidos. Onde toma-se conhecimento do ambiente e comunica-se de alguma forma e pode haver dualidade, superficialidade ou dispersões. Onde se pergunta, mas nem sempre se conclui; embora responda-se mentalmente às impressões, mas também pode haver prejuízo se ficar condicionado às impressões passadas. Onde deve se usar a inteligência, a capacidade de assimilar e ajustar.

Câncer – Onde se coloca a emoção e proteção, desejo de maternalizar e cuidar, podendo ser observador ou instável. Onde se fantasia e torna-se receptivo, e a memória é longa; ou faz-se um lar e uma família. Onde se espera estímulo ou dá-se voltas e quer-se ter segurança e sentir-se protegido. O santuário do zodíaco, o lugar sagrado, como o lar é sagrado e as interferências externas atrapalham. Onde também se é possessivo, sensível, carente, reservado. E flutuante: apático ou ativo, egoísta ou simpático, popular ou retraído. Onde se usa o instinto e capta-se.

Leão – Onde se tem firmeza e autoridade, não se desiste fácil. Centralizado, orgulhoso, vaidoso. Onde sequer brilhar, mandar e exibir-se. Onde se expressa com mais espontaneidade; consciente e claro. Onde existe disciplina ou teimosia; ternura, afeto ou despotismo, vaidade. Onde se expressa criatividade ou dramatiza-se, e obedece-se ao coração e a providência surge na hora difícil. Mas também pode haver preconceitos e luxúria.

Virgem – Onde se analisa, critica, discrimina, cataloga, vê-se minúcias, quer-se exatidão, ordem, limpeza. Onde se é cuidadoso ou relaxado, aparentemente modesto e adaptável. Onde não se sente seguro, mas utiliza-se a experiência do passado e se serve com desprendimento. Onde se quer perfeição e procura-se ser eficiente, ser útil ou tirar uma utilidade. Onde há trabalho ou pode-se ficar doente ou curado ou deve-se eliminar pensamentos negativos para não prejudicar a saúde. Onde deve haver purificação.

Libra – Onde há interesse em relacionamentos mais íntimos e harmônicos, busca-se a suavidade, a paz,o equilíbrio, a companhia – ou a dependência. Onde se atrai e faz-se concessões, mas podem ocorrer conflitos e litígios. Precisa-se cooperar, partilhar ou unir. Onde também se usa o intelecto, a sociabilidade, o refinamento. Deve-se avaliar, pesar, ser justo e imparcial, usar a psicologia. Onde se evita briga e confusão, coisas drásticas e dramáticas, preferindo-se a diplomacia. Onde pode-se relacionar mais pessoalmente com alguém ou alguma coisa, unir-se

Escorpião – Onde envolve-se intensa e emocionalmente, transforma-se; luta-se entre ser vitorioso o derrotado pelos instintos. Onde se mata e se constrói, onde se manipula ou se regenera. Onde se usa o instinto e pode-se elevar a grandes alturas ou descer a um abismo. Onde se deseja, coloca-se determinação, usa-se poder, esquemas, mudanças, leva-se muito a sério o assunto e quer-se que os outros façam o mesmo. Aí não se admite brincadeira e pode-se tornar terrível adversário, é como se fosse o calcanhar de Aquiles.

Sagitário – onde há, também, dualidade, instabilidade, liberdade de expressão, desejo de expandir e aventurar-se. Onde há entusiasmo, audácia, confiança, otimismo. Fé, previsão. Onde se encaram as coisas de maneira filosófica, espiritual ou cultural. Onde existe ética ou hipocrisia. Onde se propaga, ouse exagera, ou se ostenta, ou se quer ir mais além, buscar na distância e no desconhecido, ou no estrangeiro. É preciso estar em sintonia para se ter êxito, usar o faro, distinguir entre a intuição e a imaginação colorida. É onde pode haver abundância, felicidade, apoio ou negligência, descuido, irresponsabilidade. Onde se é guiado por um protetor humano ou espiritual ou pode-se guiar. Aí precisa haver independência e fraqueza; ou se é fanático ou intolerante.

Capricórnio – Onde se responsabiliza, trabalha-se e esforça-se duramente, de maneira prática, útil e determinada, com o objetivo de ambição ou de vencer. Onde se encara a realidade, aprofunda-se e leva-se a sério. Onde as coisas andam devagar, mas se concretizam, podendo haver ansiedade, tensão ou repressão. Tem-se que fazer sozinho, pois raramente existe ajuda. Onde se é disciplinado, rígido, eficiente, seguro, realiza-se o objetivo ainda que custe. Quer-se subir e conquistar o poder, é preciso ter paciência e assumir a carga. Onde nada lhe escapa e pega-se oportunidade para preenchimento material social; onde se consegue status agindo de maneira prudente, concentrada e estável. Onde se organiza ouse sacrifica para vencer, usa-se calculismo e se age de acordo com as regras e regulamentos vigentes: mas também precisa haver humildade.

Aquário – Onde se é intelectual, fraternal, humanitário, embora possa haver agressividade. Onde se inova, age-se com liberdade e de maneira original, inconvencional ou rebelde. Onde deve-se unir a grupos, equipes, confraternizar, fazer amigos. Onde acontecem coisas inesperadas e é necessário fazer mudanças. Age-se de forma impessoal, objetiva, lógica, fria, desapaixonada ou imprevisível, oscilante, irracional, excêntrica. Aqui aplica-se a frase bíblica: “Eu fiz todas as coisas novas”.

Peixes – Onde há empatia, sonho, imaginação, irrealidade, fuga, confusão, engano ou bondade e compreensão. Deve-se usar criatividade e estar aberto às percepções. Onde há ilusão, sublimação, apatia, sacrifício. Onde se é suscetível ao sentimento, emoção, intuição, às influências subliminares e emocionais do ambiente, absorvendo-se o clima. Onde aparece se conhecer, por já ter sentido experiências passadas, há uma espécie de dejà vú . Onde há dedicação, fé. Acredita-se e idealiza-se. Ouse escapa das situações, é influenciável ou impressionável. Onde existe crescimento espiritual e para isso é preciso servir ou sofrer. Onde as coisas se acabam.

Sol dourado brilhando


Após analisarmos os signos  nas casas astrológicas, podemos analisar os planetas nas casas astrológicas, bem como a ausência de planeta ou planetas em alguma das casas:

Casas astrológicas vazias: mapa astral e Astrologia

Os planetas nas casas:

Sol nas casas:  mapa natal

Marte nas casas: mapa astral

Lua nas casas: mapa astrologico

Mercúrio nas casas:  mapa natal

Vênus nas casas: mapa astral

Júpiter nas casas: mapa astrologico

Saturno nas casas:  mapa natal

Urano nas casas: mapa astral

Netuno nas casas: mapa astrologico

Plutão nas casas:  mapa natal

Faltaram ainda duas análises importantes: Kíron e o “True Node” que é o Nodo Lunar Verdadeiro lido no mapa como a Cabeça do Dragão (com a cauda em oposição, ou seja, a 180 graus)

Nodo Lunar Verdadeiro ou Cabeça do Dragão – A função do nodo verdadeiro no mapa astral é definir questões kármicas, envolvendo descobertas pessoais interiores, tanto no que se refere às provações, que todos necessitamos passar, como também aquilo que nos propomos a realizar nessa encarnação que é a missão ou projeto de vida visando nosso crescimento espiritual. Quando o Nodo / Cabeça do Dragão aparece ao norte no disco zodiacal ele mostra nossa missão primordial, os aspectos interiores que precisamos conhecer para realizar de forma positiva o crescimento espiritual, enquanto que o ponto oposto a cabeça do Dragão (ou seja, a 180 graus desse ponto no disco) é a chamada “cauda do dragão” que define justamente o karma negativo, as provações, as situações difíceis que teremos de passar para descobrirmos a nós mesmos. Da mesma forma, se o Nodo verdadeiro/Cabeça do Dragão aparece ao sul do disco astrológico, ele mostrará os aspectos ligados também ao karma negativo e dificuldades ao longo da vida para o auto descobrimento, enquanto que seu ponto oposto, a 180 graus, que ficará ao norte do disco será a “cauda” do dragão, mostrando a missão de vida. Dessa forma temos:

Nodo Lunar/Cabeça do Dragão ao norte = missão, Cauda do Dragão ao sul = karma negativo

Nodo Lunar/Cabeça do Dragão ao sul = karma negativo, Cauda do Dragão ao norte = missão
    
No meu mapa, por exemplo, o Nodo Lunar/Cabeça do Dragão está ao norte, na casa 8 que está em Virgem e a cauda está em Peixes, ele está em movimento retrógrado, formando uma quadratura com Vênus e Netuno.  Duas imagens normalmente aparecem em um mapa: a Quadratura e o Grande Trígono. O Grande Trígono é sinônimo de descanso, plenitude, inércia e sorte passiva; Falarei sobre o Grande Trígono mais adiante, no terceiro post dessa série.

Mas vamos a análise dos nodos nesse excelente link: mapa natal

Kíron – Esse asteróide com órbita entre Saturno e Urano tem um significado interessante nos mapas astrológicos pois aborda questões ligadas aos traumas emocionais mais profundos de uma pessoa bem como o necessário processo de cura que precisa ser realizado para superar essas experiências negativas da presente encarnação. Kíron traça um importante perfil emocional da alma da pessoa, sendo muitas vezes objeto de meticulosa análise quando é feito um mapa astral. Kíron fala das feridas, dos sacrifícios, mas num aspecto mais interior, de como a pessoa lida com esses problemas que estão dentro dela.  Dito isso, tanto o Nodo Lunar Verdadeiro como Kíron apontam em conjunto os desafios que devemos superar, tanto internamente como externamente.


Pra entender um pouco mais sobre a função de Kíron esse link é bem interessante: mapa astrologico


Vejamos então Kíron por cada signo (no caso, basta ver em qual casa Kíron está no seu mapa e analisá-lo pelo respectivo signo. No caso do meu mapa que serve como exemplo Kíron está na casa 4 que no meu mapa está com Áries como signo, dessa forma busco na tabela a seguir Kíron em Áries)

Kíron em Áries: mapa natal 

Kíron em Touro:  mapa astral 

Kíron em Gêmeos: mapa astrologico

Kíron em Câncer: mapa natal 

Kíron em Leão: mapa astral 

Kíron em Virgem: mapa astrologico

Kíron em Libra: mapa natal 

Kíron em Escorpião: mapa astral 

Kíron em Sagitário: mapa astrologico 

Kíron em Capricórnio: mapa natal 

Kíron em Aquário: mapa astral 

Kíron em Peixes: mapa astrologico 

Com todas essas análises, temos um panorama bem amplo do estudo dos signos nas 12 casas e seus planetas, com enfoque especial em Kíron e Nodo Lunar.

Mapa natal, mapa astrológico, zodiaco, mapa astral


Na terceira e última parte dessa série sobre mapa astral e Astrologia vamos entrar num estudo ainda mais complexo: analisar os Aspectos, as relações de energia entre os planetas e os signos (exaltação, queda, etc), os hemisférios no mapa astral, algumas configurações no mapa (figuras geométricas que aparecem no disco zodiacal), os graus críticos em um mapa astrológico, a leitura dos planetas retrógrados e por fim os 10 aspectos básicos de uma pessoa que normalmente servem como base para grande parte dos mapas astrológicos que são feitos.Com todas essas ferramentas eu acredito que a tarefa de como fazer um mapa astral ficará um pouco mais fácil.

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4 de ago. de 2012

Mapa Astral e Astrologia (Parte I de III) - Os Signos e Planetas



Nesse  primeiro post sobre o mapa astral e Astrologia vou deixar algumas dicas simples de como obter de forma simplificada um mapa astral com boas interpretações sobre as posições encontradas em relação a signos e planetas. Pra realizar esse estudo, basta encontrar as posições dos planetas no dia, hora e local do seu nascimento e isso se consegue com programas de computador que executam esses cálculos. Deixo aqui o link de um programa confiável, que testei e deu exatamente as posições dos planetas e signos no meu mapa astral, basta ter dia, hora e local de nascimento.

O link do programa é esse: mapa natal

Esse programa traz o desenho do mapa astral e amplas informações em tabelas do posicionamento dos planetas no dia do nascimento, é bem interessante, basta acessar os dados básicos no programa ( local de nascimento, dia, hora e minuto de nascimento). Basta preencher as informações de nome, gênero, data e hora do nascimento, no local onde está escrito "país" e marcado como "Tutto il Mondo" não se deve alterar e no item seguinte que é o espaço pra dizer o local de nascimento devemos digitar a cidade de nascimento e o programa mostra as opções pois existem cidades com mesmo nome, basta marcar a respectiva ao estado que você nasceu e pronto, é só clicar em seguida no botão azul "clicar" e o mapa será gerado automaticamente.

Outra forma de fazer o mapa astral nesse mesmo site é o seguinte: ir no link do site: http://www.astro.com/


Clicar em “Free Horoscopes”, em seguida com a lista que será aberta clicar em “Horoscope Drawings and Calculations” em seguida com a nova lista que se abrirá clicar em “Extended Chart Selection”



Aparecerá uma página, com o campo “Birht Data” (dia de aniversário) e um link escrito “add new person”, link que deve ser clicado  e colocados os dados como dia e hora de nascimento, nome e local de nascimento. Após colocar esse dados e clicar em “concluir” você voltará para a página do “Extended  Chart Selection”, aqui tem o campo “Methods”  com a opção de barra de rolagem em “Chart Drawing Style” onde é possível escolher o método “Astrodienst  style” (aconselho este pois mostra as exaltações, domicílios, queda e exílio no próprio mapa) ou ainda métodos mais aprofundados que mostram asteróides, pontos arábicos e outras minúcias que deixam o mapa ainda mais completo mas que não são tema de estudo dessa série de textos.



Mapa astrologico, mapa natal, mapa astral e astrologia


É interessante ainda descer um pouco mais a página e observar o estudo no mapa de objetos adicionais (Additional Objects), como por exemplo Sedna, Vesta, Eris, Capela, Sirius que também servem pra aprofundar ainda mais o mapa. Aconselho marcar a opção a direita “always use True Node” que é um objeto de estudo importante dessa série de textos sobre Astrologia.

Após todos esses passos, basta clicar em “Click here to show the chart” e um mapa astral com ótima resolução será gerado. Eis um exemplo abaixo de como fica o mapa:

Mapa astrologico, mapa natal, mapa astral e astrologia
   

Em seguida, de posse dessas informações, basta fazer a consulta respectiva de cada uma das posições, que pode ser feita no ótimo site do Project Mayhem:

Planetas: mapa astral

Ascendente: mapa astrologico

O Ascendente representa características que a partir dos 30/35 anos começam a ganhar mais força na pessoa, é como se a energia do signo presente nessa posição começasse a sobrepujar cada vez mais a energia do signo solar. O signo ascendente é também a máscara que utilizamos para nos manifestarmos no mundo, é a forma como os outros nos enxergam. Devido a essa importância, sempre que o Ascendente é um signo em oposição ao signo solar temos uma tendência ao equilíbrio dessas energias, que pode ser tensa ou harmoniosa. A oposição é a diferença de 180 graus no zodíaco ou simplesmente o sexto signo após o signo calculado (por exemplo, Capricórnio é o signo oposto a Câncer e Câncer o oposto a Capricórnio). Ao final desse post, na abordagem sobre as características gerais dos signos, perceberemos claramente essa oposição de energias. 

É importante, antes de fazer esses cálculos, saber um pouco mais o que é realmente a Astrologia. Um texto bem interessante e simples no site explica os fundamentos da verdadeira Astrologia: mapa natal

Outro texto interessante é esse sobre o trabalho de Gauquelin: mapa astral  

Vou deixar como exemplo o meu próprio mapa astral:

Sol - Câncer mapa astral
Lua - Câncer mapa astrologico
Mercúrio - Câncer mapa natal
Ascendente - Capricórnio mapa astral
Vênus - Gêmeos mapa astrologico
Marte - Touro mapa natal
Júpiter - Leão mapa astral
Saturno - Virgem mapa astrologico
Urano - Escorpião mapa natal
Netuno - Sagitário mapa astral
Plutão - Libra mapa astrologico

O site que deixarei o link a seguir cria também o desenho do mapa astral e ainda dá um prévia da explicação do mapa (algo entorno de 30 linhas, muito bem elaborado por sinal). Basta fazer o cadastro : mapa astral

A versão completa tem em média 25 páginas, eles estão fazendo por um preço bem interessante (quase um terço do valor normal cobrado por um mapa com essa amplitude de análise). Um exemplo de um mapa completo feito nesse site pode ser visto: mapa astrologico

Até aqui foi um resumo pra ajudar na compreensão de alguns elementos básicos em um mapa astrológico, vamos agora aprender como fazer uma leitura mais minuciosa do mapa que foi gerado através do primeiro link que deixei no início desse post. Se você seguiu o passo a passo vai aparecer a tela com a imagem que está logo abaixo e nessa imagem temos que clicar em "ver as tabelas adicionais (PDF)" conforme está marcado na imagem abaixo

Mapa astrologico, mapa natal, mapa astral e astrologia



Feito isso, aparecerá uma página com 3 conjuntos de informações vitais pra entender o mapa: Posições dos Planetas (que mostra em qual signo estava cada um dos planetas do mapa astral no instante do seu nascimento) ao lado a tabela com os signos respectivos em cada uma das 12 casas do disco astrológico no instante do nascimento (que mostra o Asc. que é o Ascendente ou casa 1, o I.C. que é o céu inferior relativo a casa 4, o Desc. que é o Descendente relativo a casa 7 e o M.C. que é o meio céu, relativo a casa 10, temos assim todas as 12 casas com seus respectivos signos. Cada casa é um espaço de 30 graus dentro do disco astrológico sendo numerada de 1 a 12 exatamente no centro desse disco e são exatamente estas 4 casas citadas as mais importantes, sendo o M.C. a mais significativa) e por fim os Aspectos, conjunto de informações que está logo abaixo dos 2 conjuntos anteriores e que estuda determinadas trocas de energias entre os planetas no mapa astral, estudo que mostrarei mais ao final dessa explicação e interpreta "conjunção", "trígono", "sextilha" e outras trocas energéticas.

Reparem que existem símbolos específicos tanto pra cada signo, como pra cada planeta e pra cada um dos Aspectos. Vamos primeiro conhecer o significado de cada símbolo dos signos e dos planetas:

Signos:




Planetas:




Falarei sobre o Nodo Verdadeiro nos próximos dois posts dessa série. Antes é preciso ainda observar uma informação importante: na tabela com as Posições dos Planetas temos a velocidade de cada um, aqueles que estiverem com velocidade negativa são os chamados Retrógrados, uma situação que também necessita de observação para uma boa leitura do mapa.

Nesse primeiro post aprendemos como gerar um mapa em computador, observar que existe um conjunto de 3 informações vitais (posições dos planetas, tabela com os signos respectivos em cada uma das 12 casas e os aspectos), analisamos as posições dos planetas (signo solar, ascendente, lunar etc), aprendemos a fazer uma leitura básica dos símbolos dos signos, dos símbolos dos planetas e dos elementos no disco do mapa astral (como o Meio Céu, Ascendente, Nodo Lunar e etc). Com esse primeiro post fizemos, em suma, uma leitura bem simples do mapa astral pessoal. No segundo post, faremos o estudo das casas, com seus respectivos signos e planetas no horário de nascimento.

Para complementar essa parte mais básica da Astrologia, vamos entender um pouco melhor as características gerais que cada signo traz :

Áries (oposto a Libra): mapa natal

Touro (oposto a Escorpião): mapa astral

Gêmeos (oposto a Sagitário): mapa astrologico

Câncer (oposto a Capricórnio): mapa natal

Leão (oposto a Aquário): mapa astral

Virgem (oposto a Peixes): mapa astrologico

Libra (oposto a Áries): mapa natal

Escorpião (oposto a Touro): mapa astral

Sagitário (oposto a Gêmeos): mapa astrologico

Capricórnio (oposto a Câncer): mapa natal

Aquário (oposto a Leão): mapa astral

Peixes (oposto a Virgem): mapa astrologico

Reparem que nas 12 combinações os elementos de ambos os signos de cada combinação dupla se alimentam ao invés de anularem um ao outro: (fogo com ar, terra com água, ar com fogo, água com terra, fogo com ar, terra com água, ar com fogo, água com terra, ar com fogo, água com terra, ar com fogo e água com terra). Apesar dessa harmonia existe também uma certa tensão, pois o ar pode inflamar em excesso o fogo, assim como a água pode inundar demais a terra. Dessa forma, podemos entender melhor o esquema abaixo sobre os signos opostos:

Signo solar de fogo com signo ascendente de ar : equilíbrio com tensão, a força do ascendente será sempre muito presente sobre o signo solar, inclusive bem antes dos 30/35 anos

Signo solar de ar com signo ascendente em fogo: equilíbrio com harmonia, a força do ascendente só começa a sobrepujar a energia do signo solar na janela dos 30/35 anos

Signo solar de terra com signo ascendente em água: equilíbrio com tensão, a força do ascendente será sempre muito presente sobre o signo solar, inclusive bem antes dos 30/35 anos

Signo solar de água com signo ascendente em terra: equilíbrio com harmonia, a força do ascendente só começa a sobrepujar a energia do signo solar na janela dos 30/35 anos

Parte II: mapa natal


Mapa natal, mapa astrológico, mapa astral, zodiaco


Seguindo esses passos é possível realizar uma interpretação do mapa natal ou mapa astrológico compreendendo alguns significados elementares que são representados nos arquétipos de signos, planetas e casas astrológicas através da Astrologia.

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29 de jul. de 2012

O Símbolo (Parte III) - A Grande Pirâmide

O Símbolo profecias o ápice em 2036

As duas primeiras partes explicando o Símbolo estão aqui:


Parte I: AQUI 

Parte II: AQUI

Com a proximidade de completar dois anos de existência, quase 800 mil visualizações e quase 150 posts publicados, o blog Profecias o Ápice em 2036 adentra em mais um ciclo, um novo ciclo.

Após cumprir seu objetivo durante quase um ano, o Símbolo inicia mais um processo de expansão, mostrando mais alguns dos vários significados que possui presentes em sua essência, mas que estavam ocultos externamente.

O karaf ou simplesmente garrafa, formato que acompanhava o Símbolo (semelhante a uma gota d água) cumpriu seu papel: utilizado nos processos de decantação do vinho e também na Alquimia, ele separa as impurezas daquilo que é puro. Feito esse trabalho de separação, um novo trabalho se inicia: como utilizar o ouro alquímico que surgiu do chumbo.

Esse ouro alquímico, a luz dourada que representa a sabedoria e a busca do verdadeiro estudo espiritual, voltado pro crescimento interior e expansão do conhecimento, é a base da nova aparência do Símbolo, traduzindo um pouco mais da sua essência e do papel que deve desempenhar agora: ser a base, a viga mestra da pirâmide que aponta para o caminho da evolução.

Como podemos observar na parte I do estudo do Símbolo, o caduceu de Hermes nada mais é do que uma representação dos 7 chacras, dos 7 planos que o homem deve percorrer na sua subida evolutiva pela “escada de Jacó” onde as duas serpentes simbolizam a natureza dual do homem e do Universo. Essa subida está agora simbolizada pelo símbolo do infinito dentro da grande pirâmide com os 7 chacras, os 7 planos e os 7 corpos presentes na natureza do espírito.

O infinito “de pé” é semelhante ao número 8 ou ainda ao entrelaçamento das duas serpentes que sobem pelo caduceu.

Justamente por essa simbologia, na Astrologia a casa 8 se refere ao mundo desconhecido, a magia, bem como o nodo lunar também conhecido como “caput draconis” ou simplesmente cabeça do dragão indica no mapa astral a energia positiva que auxilia a pessoa para a execução da sua verdadeira vontade, da sua missão verdadeira, do seu mais nobre propósito de vida.

A escolha desse símbolo dentro do meu Símbolo pessoal e magístico não foi sem propósito, pois o caput draconis no meu mapa astral está justamente na casa 8 (como veremos na figura abaixo) e não apenas isso, é o vértice superior (pois aponta no mapa para o céu, próximo ao MC ou meio céu) cravado na caput draconis no signo de Virgem e que tem como base da pirâmide dois planetas em signos de ar (Gêmeos) e fogo (Sagitário) onde estão os planetas Vênus e Netuno (o planeta da idealização, do ideal coletivo, da espiritualização). Virgem e Gêmeos são signos profundamente ligados a comunicação, ao estudo, ao raciocínio, a organização meticulosa, a intensa observação analítica.

Ou seja, eu tenho no meu próprio mapa astral uma pirâmide com bases no ar e fogo (espírito e transmutação alquímica) sendo que os planetas representam na base a afetividade e a harmonia (Vênus) e a espiritualização com a busca de um ideal coletivo (Netuno), focando no vértice superior a energia positiva que favorece o verdadeiro ideal de vida (caput draconis) na casa da magia, do mundo desconhecido a ser desbravado ( casa 8). Um padrão que reflete a busca do conhecimento e da evolução através da magia e do estudo do oculto.

mapa astral José Alencastro

Dourado é a cor que representa o Sol e o signo de Leão. Justamente por isso a escolha específica do dia para trazer a nova configuração do Símbolo também teve um propósito: hoje, domingo é o primeiro dia da semana, quando se inicia a semana, também é conhecido como dia do Sol (Solies Dies, Sunday) e mais especificamente em um dia no signo de Leão (29 de julho). Mas, como poderemos ver na imagem abaixo, o Símbolo canaliza a partir de hoje uma energia muito maior, fruto de uma conjunção astrológica que realiza nesse exato momento um imenso triangulo na eclíptica, vejamos:

Alinhamento planetário nascimento do Símbolo profecias o ápice em 2036

A Terra recebe hoje um grande fluxo energético do Sol e de cinco planetas: no lado esquerdo do triângulo um alinhamento perfeito formado por Júpiter, Vênus, Terra e Lua, já no centro do triângulo Sol, Mercúrio e Terra e no lado direito vemos uma alinhamento perfeito entre Saturno, Marte e Terra, apesar de Saturno e a Lua não estarem presente no triangulo em si, mas enviando energias potencializadas para a Terra em virtude desse alinhamento. 

Como podemos observar, a Astrologia indica alguns dias e horas mais favoráveis para determinado projeto e menos favoráveis para outros projetos. Isso é tão importante que simplesmente todos os prédios públicos de Washington tiveram suas respectivas pedras angulares colocadas em datas minuciosamente calculadas para que recebessem a melhor combinação energética segundo o propósito que viessem a realizar.

Quando a pedra angular do Capitólio foi colocada o caput draconis estava exatamente em Virgem, é uma configuração que favorece o trabalho mental profundo e meticuloso na solução dos problemas e nesse caso estava na casa 9 (filosofia de vida, estudos acadêmicos) ou seja, favorece tudo ligado a filosofia e aos estudos para a solução meticulosa e ampla de qualquer questão, mas num nível mais ligado ao trabalho externo, diferente da casa 8 que é mais voltada para esse estudo filosófico, mas pro lado oculto, magístico. Hoje, a pedra fundamental do Símbolo (a grande pirâmide) foi colocada.

Vemos na imagem do Símbolo 5 números em evidência: 30 (no topo da pirâmide), 144 e 111 (representando as duas asas do caduceu hermético), 115 (sustentando a pirâmide) e o número 1 (marcado no meio do número 111)

A asa esquerda representa a justiça, a busca pela salvação, os 144 mil salvos descritos simbolicamente no Apocalipse, representando 36 mil salvos em cada lado da base da pirâmide que desce dos céus simbolizada na visão de João Evangelista da Nova Jerusalém com a base quadrada descrita no Apocalipse. A asa direita representa a realeza espiritual, o poder espiritual em si mesmo, simbolizado no número 111 que está presente na kamea solar. O número 30 já foi explicado nos dois primeiros textos sobre o Símbolo  e o 115 representa o dia, o ápice da mudança em 24 de abril de 2036, o dia de número 115 no ano de 2036, que representa simbolicamente o momento em que a humanidade, tal qual João Evangelista no Apocalipse, verá a Nova Jerusalém descendo do céu e se estabelecendo na Terra:

“E eu João vi a santa cidade, a Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu. E a cidade estava situada em um quadrado. E disse-me mais: está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega (Alef e Tav), o princípio e o fim.” (Apocalipse 21: 2,6,16)

Alfa e Ômega são a primeira e última letras do alfabeto grego, correspondem a Alef e Tav no Hebraico. Cada letra no hebraico tem um valor numérico, Alef equivale a 1 e Tav a 400, ou seja, do início ao fim temos o valor 401.

O número 401 equivale a exatos 1 ano (365) + 36 dias e equivale exatamente a soma dos números presentes no Símbolo: 115 + 144 + 30 + 111 + 1  = 401.

O Símbolo também simboliza, portanto, o formato da Nova Jerusalém, a pirâmide que desce dos céus, assim como o selo de Deus e o livro da vida, ambos simbolizados na Estrela de Davi, que nada mais é do que um quadrado em 3 posições diferentes e sobrepostas, ou seja, um livro em 3 posições diferentes (a primeira, a segunda e a terceira aliança, simbolizada na Nova Jerusalém) sendo que na Estrela de Davi temos o hexágono no centro e 6 triângulos menores ligados a ele formando a Estrela, o que equivale a 7 espaços onde estão os 7 selos, simbolizando os 7 chacras, os 7 corpos, os 7 planos, os 7 níveis do caduceu de Hermes

Na numerologia cabalística, o Símbolo nasce em um dia e num ano do Hierofante/Papa, o arcano 5. 

Mapa astral do Símbolo profecias o ápice em 2036
  
A imagem acima é do mapa astral com o nascimento do Símbolo: 29 de julho de 2012 as 18:54 horas em Porto Alegre. Futuramente, após os posts  da série sobre Astrologia que publicarei aqui nas próximas semanas ensinando como fazer e interpretar um mapa astral,  farei uma interpretação do mapa astrológico do Símbolo.

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26 de jul. de 2012

Sistema Solar


Solar System alinhamento planetário, 2036, apophis, apocalipse

Descobri um programa bem bacana pra visualizar a posição dos planetas em qualquer horário de qualquer dia ou mês entre os anos 1900 e 2100. Ele é bem simples e intuitivo pra manusear, mostra a perspectiva do Sol, de cada um dos planetas e a posição do céu visto da Terra na hora que se determinar, tendo ainda como opção escolher o fuso horário, desde Greenwich até o do Brasil (Rio de Janeiro). O nome do programa é Solar System, pra quem gosta de acompanhar alinhamentos, conjunções planetárias em determinados dias é bem bacana.

Solar System alinhamento planetário, 2036, céu em 2036, apocalipse

A imagem acima mostra o céu visto da Terra em 24 de abril de 2036. Abaixo são mostradas fotos da posição dos planetas no plano da eclíptica também no dia 24 de abril de 2036, poucas horas antes do ponto de maior proximidade do Apophis com a Terra. Comentei em outros posts sobre o fenômeno que ocorrerá envolvendo o Apophis e a retirada do Sol Negro da Terra e sua materialização por poucas horas no Apophis pra realizar o auge do processo do exílio planetário, sobretudo no que tange a verticalização da Terra. Como eu já imaginava antes de verificar nesse programa, teremos um número absurdo de alinhamentos planetários que provavelmente ajudarão a realizar de forma decisiva esse fenômeno do ápice da transição planetária. A seguir os alinhamentos:

Alinhamento Terra, Mercúrio, Júpiter:

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Alinhamento Terra, Vênus, Marte:

Solar System alinhamento planetário, 2036, apophis, apocalipse

Alinhamento Vênus, Mercúrio, Sol:

Solar System alinhamento planetário, 2036, apophis, apocalipse

Todos esses alinhamentos ocorrerão ao mesmo momento, algo bem incomum de se acontecer, serão 3 alinhamentos triplos exatamente nesse dia. Pra quem quiser conhecer o programa e começar a brincar com ele, o endereço é esse: AQUI

Mais uma mostra interessante e astronômica sobre os eventos do ápice da tribulação. Ah, mas eu já ia esquecendo.....a próxima passagem do Apophis está prevista para o dia 9 de janeiro de 2013 (passará distante, mas o suficiente pra ser observado melhor pelos astrônomos). Nesse dia teremos uma CRUZ na eclíptica, formada "horizontalmente" por Saturno, Marte, e Urano e "verticalmente" por Terra, Sol, Mercúrio e Plutão, basta conferir abaixo:

Solar System alinhamento planetário, 2036, apophis, cruz no céu

Solar System alinhamento planetário, 2036, cruz no céu, apophis


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21 de jul. de 2012

O Anjo Gabriel e o Apocalipse

São Tiago Menor/Tiago o Justo, apóstolos, discípulos

Nesse post trarei a interpretação completa do primeiro capítulo do Apocalipse, o livro da Revelação. Mas antes dessa análise, vamos saber afinal, quem é o anjo Gabriel? Ele é uma dos protagonistas do Cristianismo Primitivo e na elaboração do livro da Revelação

Antes de tudo é importante diferenciar o Arcanjo Gabriel do anjo Gabriel, essa explicação eu coloquei na fanpage nesse link: AQUI 


O anjo Gabriel é descrito pela primeira vez no livro de Daniel no Velho Testamento, posteriormente em Lucas, evangelho sinótico do Novo Testamento e depois no Alcorão. São três descrições da mesma entidade  angélica.

No livro de Daniel, o anjo Gabriel é relatado como “um ser de forma humana” (Daniel 8:15) deixando claro tratar-se de entidade angélica, pois se fosse entidade arcangélica não teria perispírito e muito menos forma humana.

Séculos depois Gabriel é responsável por anunciar a vinda de João Batista a seu pai, Zacarias (Lucas 1: 11-19), informando que este espírito era a reencarnação de Elias (Lucas 1:17), e também viria a anunciar , 6 meses depois, a vinda de Jesus para sua mãe Maria (Lucas 1:26-36). Gabriel é aqui relatado claramente como um anjo:

“Apareceu-lhe então um anjo do Senhor” (Lucas 1:11)

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré” (Lucas 1:26)

Ou seja, a entidade que apareceu anunciando a vinda de Jesus e João Batista não era um arcanjo, mas sim um anjo, o mesmo anjo que apareceu pra Daniel séculos antes no Velho Testamento.

Gabriel poucos anos depois de anunciar a vinda de João Batista e Jesus, reencarnou como filho de Maria e José e irmão de Jesus e Judas Tadeu. Ficou conhecido nas escrituras como Tiago Menor (Justo), autor do livro de Tiago contido no NT (daí o seu nome Tiago o Justo, pois seu evangelho prega a justificação da fé em Jesus através das obras de caridade).

João Evangelista e Tiago Menor (este último Gabriel encarnado) foram os discípulos mais ligados a Jesus, e coube a Tiago Menor a liderança do Cristianismo Primitivo após a morte de Tiago Maior (que era mais velho que Tiago Menor, além de ser irmão de João Evangelista). Essa ligação entre o discípulo amado e Tiago Menor (Gabriel encarnado) foi decisiva para a escolha de Gabriel para uma importante missão.

Tiago Menor (Gabriel reencarnado) foi o líder do Cristianismo primitivo do ano 44 ao ano 62, quando foi assassinado. Poucos anos depois é ele, Tiago Menor (Gabriel) que é enviado a ilha de Patmos como o mensageiro (anjo) de Jesus para ajudar João Evangelista a compreender melhor as visões que teria em desdobramento e relataria no livro da Revelação, também conhecido como Apocalipse. Ou seja, Gabriel continuava a tarefa que realizou com o profeta Daniel, já que João Evangelista era Daniel reencarnado.

Vejamos a semelhança das narrativas:

“Revelação de Jesus Cristo... Ele, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João” (Apocalipse 1:1)

“Dirigiu-se então em direção ao lugar onde eu me achava. À sua aproximação, fiquei apavorado e caí com a face contra a terra. Enquanto falava comigo, desmaiei, com o rosto em terra. Mas ele tocou-me e me fez ficar de pé.”. (Daniel 8:17-18)

“Ao vê-lo, caí como morto aos seus pés. Ele, porém, pôs sobre mim sua mão direita” (Apocalipse 1:17)

“Voltei-me para saber que voz falava comigo. Alguém semelhante ao Filho do Homem, vestindo longa túnica até os pés, cingido o peito por um cinto de ouro.” (Apocalipse 1: 12-13)

“Seus olhos eram como chamas de fogo. O seu rosto se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força” (Apocalipse 1:14-16)

“Levantando os olhos, vi um homem vestido de linho. Cingia-lhe os rins um cinto de ouro. Seu rosto brilhava como o relâmpago, seus olhos, como tochas ardentes, seus braços e pés tinham o aspecto do bronze polido” (Daniel 10:5-6)

O anjo que aparece para Daniel e João Evangelista é o mesmo espírito, um anjo com forma humana, porém era também semelhante a Jesus (O Filho do Homem).

Pelos relatos dos historiadores, podemos observar que Tiago Menor (uma das encarnações de Gabriel) era de forma impressionante muito parecido com Jesus. Contam as “Lendas Douradas” escritas por Voragine (bispo de Gênova) que Tiago Menor era tão parecido com Jesus, que o beijo dado por Judas Iscariotes no jardim do Getsêmani foi justamente para diferenciar Jesus de Tiago Menor, evitando que os soldados romanos prendessem o homem errado.

A ligação grande que existia entre Gabriel e Jesus, assim como com João Evangelista, fez com que  Gabriel/Tiago Menor fosse o escolhido pra ser o intermediário entre João Evangelista e Jesus e auxiliasse no processo de desdobramento do discípulo amado (eventos que narrarei em profundidade em futuro livro que pela riqueza de detalhes não cabem nesse post)

O livro do Apocalipse, também conhecido como o livro da Revelação, relata as visões proféticas que João Evangelista, já em avançada idade, vislumbrou na ilha de Patmos. Essas visões estão intimamente ligadas não apenas as profecias que Jesus fez nos quatro evangelhos, mas também as profecias do VT, sobretudo as de Daniel, que inclusive são relembradas por Jesus quando o Rabi da Galiléia profetizava. O personagem principal do Apocalipse é o Cristianismo Romano, religião que surgiu como substituta do Cristianismo Primitivo.

Os personagens principais ligados ao Cristianismo Romano são Roma, a Igreja Católica, o papado e por fim o Vaticano. Praticamente todos os eventos descritos no Apocalipse possuem ligações com esses personagens. São denominados personagens visto que são representados na narrativa por objetos, animais ou de outras formas. No próprio capitulo um, a Igreja aparece sendo representada como um castiçal. Na seqüência dos próximos capítulos do Apocalipse, ela será representada de várias outras formas. As 7 cidades onde estavam as 7 Igrejas da Ásia na época que João esteve em Patmos, estavam sob domínio Romano. As sete Igrejas da Ásia, portanto, representam as Igrejas de Roma e mais posteriormente, irão representar as 7 fases do Cristianismo.

João foi preparado pra essa experiência, um desdobramento consciente descrito como um arrebatamento, por um espírito que tinha ampla sintonia espiritual tanto com o próprio João como também com Jesus, isso era necessário pois João apesar de alma iluminada precisaria de amplo suporte pra, mesmo encarnado, ser levado as altas esferas espirituais e captar com clareza o que precisava descrever futuramente na Revelação, assim como ter lucidez pra tentar descrever visões de equipamentos e situações sem qualquer paralelo com sua época, afinal como ele descreveria imensas torres, caças supersônicos, tanques de guerra ou a própria visão no plano mental do Cristo Planetário e seus 7 principais prepostos arcangélicos com a linguagem e o conhecimento que tinha naquela época? Tanto o local, a ilha de Patmos, que era uma ilha prisão, distante do burburinho e da efervescência de Roma como a avançada idade de João (que naturalmente causavam um afrouxamento natural dos laços fluídicos do perispírito com o corpo físico) foram detalhes milimetricamente calculados para que João pudesse captar e decodificar da melhor maneira possível as informações que acessaria durante o desdobramento/arrebatamento.

João Evangelista na ilha de Patmos escrevendo o Apocalipse

Vamos então descobrir os significados e entender as “chaves” contidas no primeiro capítulo do Apocalipse:

“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as {coisas} que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,” (Apocalipse 1:1)

“Anjo” tem dois significados usuais na Bíblia: “mensageiro” ou “espírito”. Nesse caso, significa “mensageiro”, ou seja, Jesus enviou um mensageiro para ajudar João nas visões que ele começaria a vislumbrar. Certamente esse mensageiro teria que ser alguém ligado aos ideais do Cristianismo Primitivo e que tivesse afinidade com João Evangelista.

Do versículo 4 ao 8, esse mensageiro fala em nome de Jesus à João. Isso fica claro no versículo 6, quando ele assim diz:

“e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!” (Apocalipse 1:6)

E fez reis eu (o mensageiro) e você (João) para aquele que é Deus e Pai de Jesus, a ele Jesus, a luz e o poder para todo sempre, que assim seja. Jesus fez reis e sacerdotes exatamente os apóstolos. Podemos também reparar uma pista interessante:

“João às sete igrejas que estão na Ásia: a vós, graça e paz da parte daquele que é, que era e que vem da parte dos sete Espíritos que estão diante do seu trono” (Apocalipse 1:4)

Alguém que vem da parte dos 7 Arcanjos, que são conhecidos pelos nomes de Miguel, Rafael, Gabriel, Uriel, Fanuel, Zaraquiel e Simiel, ou seja, é um ser angélico que pertence à falange de algum desses Arcanjos.

“e da parte de Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue” (Apocalipse 1:5)

O mensageiro diz que vem da parte de Jesus e diz que Jesus ama tanto a João como também ao mensageiro, anulando qualquer possibilidade de que esse mensageiro fosse o próprio Jesus.

Temos a primeira pista de quem seria esse mensageiro no versículo 9:

“Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.” (Apocalipse 1:9)

João fala que é irmão e companheiro na aflição, por causa do testemunho de Jesus Cristo. “Irmão” denota uma profunda ligação entre João e esse mensageiro, que já sabemos ter sido um dos apóstolos.

“Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,” (Apocalipse 1:10)

João realiza uma projeção astral, ou seja, seu espírito é retirado do corpo físico e levado aos céus onde começaria a ter as visões nítidas dos acontecimentos futuros. A grande voz que ele ouve é a voz do mensageiro enviado por Jesus, que o ajudou a realizar o fenômeno de projeção astral.

“que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-{o} às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;” (Apocalipse 1:11-12)

O mensageiro enviado por Jesus é alguém que obteve o direito de retornar para ajudar as 7 Igrejas, certamente foi um apóstolo que após a morte de Jesus participou ativamente na disseminação do Cristianismo primitivo. Os castiçais de ouro são as Igrejas, segundo esclarecimento do próprio mensageiro feito em Apocalipse 1:20

“O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.” (Apocalipse 1:20)

Essas 7 Igrejas representarão posteriormente as fases do Cristianismo.

Mapa com a localização da ilha de Patmos


“e, no meio dos sete castiçais, alguém semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro.” (Apocalipse 1:13)

O mensageiro enviado por Jesus era alguém que foi um apóstolo, que liderou o cristianismo primitivo e ainda tinha aparência semelhante a Jesus (Filho do Homem)

Vamos então descobrir quem era esse mensageiro enviado por Jesus. Na época que Jesus era vivo, três apóstolos andavam constantemente com Jesus: João Evangelista, Pedro e Tiago Maior, que era irmão de João Evangelista. Tiago o Maior foi o líder do cristianismo primitivo até a data da sua morte, no ano 44. A partir desse momento, quem assumiu a liderança do cristianismo primitivo foi Tiago Menor, também conhecido como Tiago o Justo, autor do livro de Tiago que está no Novo Testamento. Sua liderança foi do ano 44 até o ano de 62 e foi ele que comandou o primeiro concílio das Igrejas cristãs primitivas em Jerusalém, fato narrado em atos dos apóstolos e que ocorreu no ano de 54 (alguns estudiosos apontam para o ano de 49). Dados históricos e bíblicos esclarecem esse fato:

Flávio Josefo na obra “Antiguidades Judaicas” narra que um homem chamado Tiago assumiu a liderança da Igreja de Jerusalém após a partida de Pedro. Quando Pedro partiu após o Concilio (ano 49 ou 54), Tiago Maior já estava morto, o que coloca o líder da Igreja de Jerusalém e por conseqüência, do movimento cristão primitivo, nas mãos de Tiago Menor (O Justo).

Eusébio de Cesaréia relata que foi um apóstolo que liderou a comunidade cristã primitiva por um período de 18 anos. Ora, da morte de Tiago Maior no ano 44 até a morte de Tiago Menor, o Justo, em 62 são exatos 18 anos. Temos ainda mais provas de que no ano de 62 quem morreu foi Tiago o Justo e elas estão nos apócrifos de Nag Hammadi:

1Apocalipse de Tiago: É um texto gnóstico encontrado em Nag Hammadi, que mostra um dialogo entre Tiago o Justo e Jesus, e afirma que ambos são irmãos.

2Apocalipse de Tiago: Narra o apedrejamento de Tiago, que ocasionou a sua morte.

A própria Bíblia afirma que Tiago Menor era irmão de Jesus:

“Não é ele o carpinteiro, filho de Maria, o irmão de Tiago, José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs ? E ficaram perplexos a seu respeito” (Marcos 6:3)

Ora, se Tiago Menor era irmão de Judas Tadeu e Jesus e, além disso, Tiago o Justo era irmão de Jesus como narra o apócrifo de Nag Hammadi, fica claro que Tiago Menor e o Justo são a mesma pessoa. Tiago Menor recebeu o nome de “Justo” por defender a fé justificada em obras, tema amplamente relatado no seu livro do Novo Testamento, o livro de Tiago.

O mensageiro enviado por Jesus para ajudar João a decifrar as visões que ele teria em Patmos era o líder morto da Igreja cristã primitiva em Jerusalém, considerado o primeiro líder, pois foi quem dirigiu o primeiro concilio das igrejas cristãs primitivas em Jerusalém, poucos anos após a morte de Tiago Maior. Tiago Menor, também conhecido como o Justo, foi, portanto o primeiro e último líder da Igreja Cristã primitiva, que depois de sua morte se desmembrou em alguns grupos sem uma liderança única e coesa, até que em 325, no Concilio de Nicéia, Roma resolve transformar o cristianismo em religião oficial do império, adulterando muitos dos postulados do cristianismo primitivo, e criando assim o Cristianismo Romano, que perseguiria os dissidentes “hereges” por mais de mil anos, culminando com o massacre dos cátaros, quase mil anos após o Concilio de Nicéia, colocando fim ao ultimo reduto de cristãos primitivos que ainda sobrevivia.

Já sabemos quem é o mensageiro (anjo) que aparece no meio das sete Igrejas de ouro (os sete castiçais de ouro que são Igrejas, relatado em Apocalipse 1:20). Vamos analisar agora a forma como ele aparece para João:

“E a sua cabeça e cabelos {eram} brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas. Ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto {era} como {o} sol, {quando} na sua força resplandece. E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último” (Apocalipse 1:14-17)

A visão é muito significativa, João demonstra muito medo e cai aos pés da imagem que vê. Tiago diz para João não temer, pois ele é o primeiro e o último, uma referência a liderança do primeiro concílio da comunidade cristã primitiva, a primeira e a última. Mas essa informação “eu sou o primeiro e o último” possui um significado mais amplo: Tiago aparece com uma forma diferente, olhos de fogo, pés de latão, voz de muitas águas como uma tempestade, uma espada enorme saindo da boca.

Os olhos como uma chama de fogo simboliza o período que a Igreja a tudo controlava e queimava literalmente os “hereges”,

Seus “pés” representam a sua base, feita como uma armadura (os exércitos das cruzadas e das guerras), a “espada que saia da sua boca” simboliza as ordens vindas da Igreja para combater com a espada todos que fossem contrários aos seus interesses, oq ocorreu por mais de mil anos, desde a fundação da Igreja Romana por Constantino nos idos de 325 ate o massacre dos cátaros, quase mil anos depois.

João enxergava naquela visão algo medonho encobrindo a imagem de Tiago, que representava a Igreja Romana sobrepujando a figura do líder dos cristãos primitivos. Dentre as adulterações feitas pelo Cristianismo Romano, uma delas foi colocar Pedro como o primeiro papa. Essa imagem que aparecia sobre Tiago relata também isso: a imagem era a primeira e a última, ou seja, assim como Pedro foi o primeiro papa (título criado pelo Cristianismo Romano, que sequer existia no Cristianismo primitivo), também Pedro será o ultimo papa, aliás, uma profecia de São Malaquias relata justamente isso: o último papa será “Pedro Romano”.

Tiago, portanto, está no meio das 7 Igrejas que liderou entre o ano de 44 e 62, mas também se mostra a João com imagens sobre ele, para mostrar o poder da Igreja Romana e seu controle posterior sobre as 7 fases do Cristianismo. Essas imagens sobre Tiago mostram a representação das adulterações que o Cristianismo Romano fez sobre o Cristianismo Primitivo, representado na figura do seu líder, Tiago Menor, o Justo.

“e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno. {Gr. Hades}” (Apocalipse 1:18)

Tiago deixa claro que foi morto, mas que continua vivo em espírito eternamente. “Tenho as chaves” significa que ele tem o conhecimento, as “chaves”, para “abrir” e dar o entendimento a João sobre as visões do Apocalipse, que falam na sua maioria da morte e do inferno. Duas dessas chaves são relatadas no último versículo desse capítulo, quando ele explica o que são os castiçais de ouro e as estrelas:

“O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.” (Apocalipse 1:20)

Os 7 espíritos representam os ideais das 7 Igrejas primitivas que foram lideradas por Tiago. Esses 7 espíritos encarnaram em diferentes épocas da humanidade (pois são anjos, se fossem arcanjos não poderiam ter reencarnado), no seio da Igreja Romana, para realizar as mudanças que ela necessitava e tentar aproximá-la mais dos ideais do Cristianismo primitivo. Dentre esses espíritos de elevada moral, encontramos Francisco de Assis, Pietro Angeleri (papa São Celestino), Ângelo Roncalli (papa João XXIII) e Karol Wojtyla (papa João Paulo II)

Eis aqui uma pequena prévia dos 22 capítulos interpretados um por um do Apocalipse, trabalho que publicarei brevemente em livro.         



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