13 de fev. de 2014

Crer ou Analisar? O que é Ser, Realmente, um Livre Pensador




Diariamente todos nós somos bombardeados com uma enxurrada de informações (corretas e equivocadas) e opiniões pelos diversos meios de mídia (internet, redes sociais, televisão) desde os assuntos mais simples, até questões de maior relevância. Mas antes de entrar no mérito do texto (crer ou analisar), precisamos antes de qualquer coisa compreender a diferença entre informação e opinião.

Imagine a seguinte cena: um jornalista vê um homem com os braços para o alto em frente a uma casa, uma criança acima do homem 1 metro pairando no ar enquanto um cachorro late para o homem. Essa é a informação, a cena descrita com alguns detalhes e que poderia ter ainda maiores detalhes, como a expressão do homem, da criança e etc. Agora, vamos supor que o jornalista não divulgasse essa informação, mas sim as possíveis chamadas abaixo:

“Pai arremessa filho perigosamente para o alto enquanto cachorro enfurecido tenta amedrontá-lo”

“Homem brinca alegremente com criança e cachorro em um dia de Sol”

Repararam a diferença entre informação e opinião? A opinião é somente uma análise pessoal sobre o fato e não o fato em si e é aqui que começa a questão central do texto: crer ou analisar?

Justamente pelo grande volume de informações e opiniões que circulam pela internet (isso sem entrar no mérito de informações falsas ou factóides divulgados na mídia) muitas pessoas desenvolveram um curioso método para lidar com o grande volume de material que aparece a cada minuto em todas as mídias: acreditar ou desacreditar completamente uma pessoa ou um veículo de mídia. E aqui começa um grande problema: a gradual perda de analisar informações e opiniões.

Desacreditar um meio de comunicação ou uma pessoa que é fonte de informação e opinião é algo compreensível por diversos motivos, seja por discordâncias ideológicas (tendência do meio de comunicação ou da fonte pessoal desse meio em apoiar determinada opinião, visão dos fatos), seja por seguidos equívocos comprovados ao opinar sobre determinada informação.

Acontece que o contrário, ou seja, acreditar piamente em um meio de comunicação ou uma pessoa que é fonte de informação e opinião sobre determinada assunto é um grande perigo, ainda mais quando tal fenômeno acontece em larga escala em uma sociedade ou grupo determinado de pessoas, pois permite que aquele grupo seja manipulado quando perde a capacidade de analisar e refletir constantemente.

O excesso de opiniões e informações disseminadas nas mídias atualmente trouxe exatamente esse problema para uma grande parte da sociedade, independente do nível financeiro, social ou cultural: a perda na capacidade de refletir, sobretudo as informações e opiniões vindas daqueles (mídia e formadores de opinião) que determinado grupo, grande ou pequeno de pessoas dentro da sociedade, consideram infalíveis.

Já dizia um famoso escritor: “As pessoas não querem conhecimento, elas querem a certeza” (Bertrand Russel).

Conhecer, conhecimento, significa receber uma opinião ou uma informação, analisá-la com a lógica e a razão para atestar a possibilidade de ser verdadeira ou não, compará-la com outras fontes semelhantes sobre o mesmo assunto e a própria experiência pessoal de quem recebeu a opinião ou informação para aí sim fazer um juízo sobre tal opinião ou informação, pois é através desse processo que a pessoa vai sentir a veracidade ou não da informação. 

Acontece que para algumas pessoas é mais fácil, ao invés de realizar todo esse processo sobre o conhecimento, simplesmente serem convencidas, compelidas ou manipuladas a ter certeza sobre determinada narrativa, elas não desejam pensar ou refletir por si próprias, querem receber “verdades absolutas” ou certezas das fontes ou pessoas as quais elegeram como infalíveis.     



É exatamente isso que Kardec abordou na Codificação quando falou da fé raciocinada, de utilizar a razão e o sentir, lado a lado, para formular uma compreensão sobre determinada informação ou opinião. Acreditar por acreditar, ou crer simplesmente porque fulano que tem alguma credibilidade disse, ou crer porque a maioria acredita em tal idéia, informação ou opinião é o que Kardec classifica como fé cega, a crença das mais perigosas, pois torna a pessoa facilmente manipulável.

Mesmo que uma pessoa acredite e confie nas boas intenções e no conhecimento de alguém, seja o seu pastor da Igreja, seja o dirigente da casa espírita, o pai de santo da casa de Umbanda, o escritor que domina determinado assunto, ela nunca deve abrir mão da capacidade de refletir, analisar e formar assim uma fé raciocinada sobre qualquer informação ou opinião que receber, de quem quer que seja, tendo em mente e no coração que existem sim fontes confiáveis, mas não fontes infalíveis e justamente por isso o ato de crer por crer sem maiores critérios comparativos e analíticos poderá abrir brechas que a levará, em situações futuras ao absorver informações e opiniões de outras fontes sem realizar qualquer análise ou reflexão, a ser facilmente manipulada ou alienada.

Ser um livre pensador, sobretudo em questões filosóficas e espirituais como as que são abordadas aqui no blog, requer exatamente o desenvolvimento constante dessa fé raciocinada e mais ainda, sobre aquelas fontes que naturalmente tendemos a confiar cegamente como verdades absolutas. Vou citar um exemplo prático, já que muitos leitores do blog são espíritas por formação ou conhecem a doutrina.

Kardec e Chico foram e são, sem sombra de dúvida, os maiores expoentes e as fontes mais confiáveis do Espiritismo. Mas isso significa que ambos foram infalíveis nos relatos mediúnicos e informações filosóficas que trouxeram? E mais ainda: e quando a opinião de ambos, sobre um mesmo assunto, mostrou-se conflitante, o que fazer? Dizer que as obras do Chico não eram espíritas?

Na Codificação, Kardec criou um método comparativo de análise das comunicações mediúnicas, o chamado controle universal do ensino dos espíritos e ao comparar as inúmeras mensagens recebidas para a Codificação dos médiuns franceses que conhecia, descartou quase 90%, deixando apenas algo próximo de 10% que entrou na Codificação e mais alguns textos que ainda seriam analisados e que foram divulgados na Revista Espírita e posteriormente na Gênese. E mesmo com um filtro valoroso como esse, foi publicada uma informação que décadas depois seria contradita por Chico Xavier: a de que Marte era um mundo menos evoluído que a Terra. Chico, através do irmão X (Humberto de Campos) trouxe informação exatamente oposta: de que a civilização de Marte seria mais avançada do que a humanidade terrícola. O que um espírita, que porventura acredite piamente em Kardec e em Chico faria numa situação dessas? Descartaria por completo o trabalho de um em detrimento do outro?

Discordância semelhante ocorre na questão das almas gêmeas. Kardec é claro nas questões 298 e 299 do Livro dos Espíritos em afirmar textualmente que as almas não são criadas aos pares e que não existem metades eternas ansiosas por se encontrarem, enquanto que o espírito de Emmanuel no livro O Consolador pela mediunidade de Chico Xavier, páginas 323 e 327, afirma que as almas gêmeas foram criadas umas para as outras, tendo como aspiração suprema a união entre si, desejando a integração eterna.

Em ambos os casos, um livre pensador que acredite ou simpatize, no caso, com a filosofia espírita, buscaria refletir, comparar as informações, analisar a lógica e racionalidade das explicações para somente então formular uma opinião, sentir o que parece mais adequado à sua consciência, ao invés de dizer “Se Kardec e a codificação disse, então está certo e o contrário está errado” ou então “Se Chico falou ele está certo e todo o que disser o contrário está errado”.

Acredito que essa seja a postura de um livre pensador, alguém que dificilmente será alienado ou manipulado mas, acima de tudo, evitará uma visão maniqueísta ou polarizada das coisas. 

No meu próprio caso pessoal, admiro a obra de Ramatís e do Robson Pinheiro, o que não significa que terei em mente que tudo aquilo dito por Ramatís ou pelo Robson é verdadeiro ou infalível. 

Ramatis, por exemplo, fala sobre a diferença entre o Cristo planetário e Jesus, já o Róbson acredita que Jesus e o Cristo são a mesma entidade, crendo inclusive que Jesus foi o criador da Terra, isso dito pelo próprio em recente palestra no Lar de Frei Luiz. 

Acredito que o livre pensador encontra um meio termo entre o “extremo do crítico” e o “extremo do fã”, sendo esse meio termo exatamente uma fé raciocinada com critério: crer não apenas por crer, mas crer ou sentir veracidade em algo apenas após um criterioso exame racional e comparativo de informações e da própria experiência vivenciada e que sirva de base para uma comparação.


Por todos esses motivos eu acredito na fé raciocinada e na sua importância para formar livres pensadores e justamente por perceber isso e entender a condição falível do médium é que formulei o método comparativo de estudo das profecias, para evitar ao máximo que minhas próprias limitações e erros mediúnicos influenciassem o estudo das profecias, pois ao comparar as profecias mais confiáveis do mundo, dos profetas que tiveram vários acertos em previsões e ao encontrar um foco comum entre vários deles para o mesmo ano, 2036, para o auge dos eventos da transição planetária ou ápice do Apocalipse, eu encontrei um caminho alicerçado na lógica e com bases de reconhecida comprovação pelos acertos proféticos, que impediriam que meus eventuais erros de análise atrapalhassem a trajetória do estudo, pois o caminho bem alicerçado já estava traçado e bem embasado.

Dito isso é importante relembrar o que foi escrito linhas atrás: “Ser um livre pensador, sobretudo em questões filosóficas e espirituais como as que são abordadas aqui no blog, requer exatamente o desenvolvimento constante dessa fé raciocinada e mais ainda, sobre aquelas fontes que naturalmente tendemos a confiar cegamente como verdades absolutas.” 

Algumas pessoas podem confiar cegamente, por exemplo, nas profecias bíblicas e na interpretação que alguém fez delas (alguns dizendo inclusive terem feito através do Espírito Santo), porque esse alguém parece confiável ou tem boa oratória, bom poder de persuasão, mas isso é pouco para desenvolver fé, crença ou sentimento de veracidade no que é dito por esse alguém, por isso mesmo é uma confiança ou uma certeza cega. 

Entretanto, ao utilizar um método comparativo, unindo em um foco comum diversos profetas com vários acertos comprovados (profecias cumpridas) que falaram de um mesmo tema (um grande evento de mudança no planeta) e apontaram, todos, em um mesmo ano, aí já deixa de ser uma fé cega, passa a ser uma fé racional, pois está alicerçada em um método lógico e científico e não apenas em deduções pessoais, dando maiores subsídios para que a pessoa possa acreditar em determinada análise, não por causa da opinião da pessoa que divulga aquela análise, mas pela lógica, critério e ciência que o método reúne as informações sobre aquele assunto. Crer em algo simplesmente porque alguém supostamente confiável disse ou porque várias pessoas acreditam é fé cega, que facilmente pode levar a manipulação e a alienação.

Sem um caminho e sem um método, como o desenvolvido por Kardec na Codificação, ou ainda o método que desenvolvi no estudo das profecias (sem que com isso faça qualquer comparação de valor com o nobre codificador, apenas buscando o mesmo caminho da fé raciocinada), sem um caminho ou método o médium está fadado a cometer graves equívocos de análise, sobretudo quando dispensa conhecimentos científicos, astronômicos e matemáticos em prol de uma idéia pessoal. Matemáticos podem errar, os números não. Astrônomos podem errar, as leis de Newton não. Cientistas podem errar, os átomos não.


Que possamos refletir e não sermos meras marionetes que “engolem” informações e opiniões de outrem sem maiores reflexões, seja qual tema for. É realmente possível, por exemplo, pessoas em corpos físicos sendo arrebatadas aos milhares para o céu para serem salvas durante a “Grande Tribulação”? É realmente possível que o Sistema Solar orbite uma estrela que é muito mais nova do que o próprio Sol e a maioria dos planetas do próprio Sistema Solar? Se você parou para pensar nessas duas perguntas ao invés de dizer “sim” para a possibilidade real levantada nas duas perguntas, parabéns, você já está apto para tomar a pílula vermelha...

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7 de fev. de 2014

A Questão Nibiru



Durante a enxurrada de teorias diversas que surgiram na internet antes do final de 2012 e a suposta data da profecia maia, eu publiquei diversos textos no blog tentando esclarecer que não teríamos astro algum invadindo o sistema solar, fosse um planeta ou uma anã vermelha ou marrom e que também não temos nenhum planeta ou orbe nas imediações do sistema solar capaz de atingir a Terra nos próximos 30 anos e que não existe qualquer orbe ou planeta com uma órbita excêntrica que a cada 3600 anos adentre subitamente o sistema solar causando enormes convulsões.

Tive a idéia de fazer esse post justamente para compilar as informações dos vários posts já publicados no blog e trazer algumas novidades sobre o tema, visto que o tema “Nibiru” ou “astro intruso” é um dos temas que mais gera perguntas dos leitores do blog interessados no tema profecias e transição planetária. Vamos então abordar os assuntos ligados a Nibiru por tópicos, indicarei vários links para não deixar o texto ainda mais extenso em virtude da grande quantidade de temas.



Pergunta: Nemesis, a Estrela da Morte ou irmã gêmea do Sol existe?

Antes de falar em Nibiru é importante falar sobre a possibilidade, muito provável por sinal, de que exista alguma estrela (anã marrom ou branca) ou algum planeta com a massa equivalente a de Júpiter além da nuvem de oort e que seria o responsável pelos limites bem definidos do cinturão de kuiper assim como pela excêntrica órbita de Sedna (vemos ambos na imagem acima). Se tal orbe existir ele ainda está bem longe do sistema solar e nada indica que esteja em rota de colisão para adentrar no sistema solar, pois tal movimentação causaria perturbações tanto no cinturão de Kuiper como na própria órbita de Sedna. Portanto, se esse astro existir e se for uma estrela anã marrom, branca ou até mesmo vermelha, então é bem provável que ela seja a estrela que compõe o sistema binário com o nosso Sol, visto que na maioria dos sistemas solares existem estrelas binárias formando o sistema. Mas mesmo que tal astro seja o “segundo sol” ele não está em rota de colisão com o nosso sistema solar e nem jogando algum planeta ou estrela na direção do nosso sistema solar ou da Terra.

Para saber mais do Cinturão de Kuiper, Sedna e Eris, entre no link a seguir do blog: AQUI 

Para complementar o assunto, de 2007 a 2011 os astrônomos estudaram a região próxima do cinturão e da órbita de Sedna com o 2MASS (Micron Two All Sky Survey) que rastreou a região em 3 comprimentos de onda infravermelha diferentes e descobriu 173 anãs marrons, todas muito longe do sistema solar. Se existisse alguma outra estrela, mesmo com brilho fraco, nas imediações daquela região ela teria sido rastreada pelas lentes do 2MASS.

Sobra a possibilidade da existência de um planeta massivo agindo sobre o cinturão e a órbita de Sedna, mas mesmo assim muito distante e sem qualquer indicativo, pelo comportamento do cinturão e de Sedna, que esteja vindo na direção do Sistema solar.



Pergunta: Mas e Ramatís? Ele não fala em Mensagens do Astral a respeito de um astro higienizador?

Falei sobre esse tema no link a seguir: AQUI   

Expliquei, inclusive, que o tal astro que será visível no céu não será um planeta ou uma estrela anã invadindo o sistema solar, mas tão somente uma materialização temporária da egrégora do Sol das Trevas, após ser retirada da Terra no dia do juízo ou ápice da Tribulação (retirada essa que eu explico em pormenores no livro A Bíblia no 3° Milênio), envolta do asteróide Apophis antes que ele caia na Terra e essa materialização temporária será vista no céu com espanto pelos astrônomos como um planeta que surgiu, aparentemente, do nada. Inclusive o próprio Ramatís afirma que a principal ação é da aura energética do astro, a nível astral.

Eis o que foi dito no link acima:

Vejamos o que é dito no início do capitulo 12 de “Mensagens do Astral”:
Pergunta: - Por que motivo designais esse astro umas vezes como "intruso" e outras vezes como planeta "higienizador"?
Ramatís: – Denominamo-lo de astro "intruso" porque não faz parte do vosso sistema solar, e realmente se intromete no movimento da Terra, com a sua influência, ao completar o ciclo de 6.666 anos. Em virtude do seu magnetismo primitivo, denso e agressivo, ele se assemelha a um poderoso ímã planetário, absorvendo da atmosfera do vosso globo as energias deletérias, por cujo motivo o figuramos também como um planeta "higienizador". 13 (13) - Nota do autor espiritual: - Convém não esquecer que a ação mais importante do planeta "higienizador" é no mundo oculto; a sua aura magnética, em fusão com a aura terrena, então proporcionará o ensejo para a emigração coletiva de "Juízo Final".
Ou seja, a denominação “planeta” não é porque seja um planeta rochoso, mas sim porque irá agir como um gigantesco imã planetário.
E para validar ainda mais a minha interpretação do que foi dito por Ramatis temos no mesmo capitulo 12, página 187:
Pergunta: - Muitos que têm lido as vossas comunicações avulsas alegam que é um absurdo o volume de 3.200 vezes maior do que a Terra, que atribuístes ao planeta intruso. A passagem desse astro junto ao nosso planeta, e com tal volume, acarretaria talvez uma catástrofe em todo o sistema solar?
Ramatís: – “É que ao captardes o nosso pensamento confundistes o volume áurico do planeta com o seu volume material. Esse volume de 3.200 vezes maior do que a Terra não é referente à massa rígida daquele orbe, cujo núcleo resfriado é um pouco maior que a crosta terráquea. Estamos tratando da sua natureza etéreo-astral, do seu campo radiante e radiativo, que é o fundamento principal de todos os acontecimentos no "fim dos tempos". É o volume do seu conteúdo energético, inacessível à percepção da instrumentação astronômica terrestre”
Primeiramente Ramatís deixa claro que o médium não é infalível, pois esclarece que o volume referido é quanto a natureza astral do Astro e que essa natureza é o fundamento principal dos eventos denominados de “fim dos tempos”.
Outro dado interessante é que Ramatís não fala em massa rígida do astro intruso mas sim em núcleo resfriado um pouco maior que a crosta terráquea, crosta essa que é apenas a “casca do ovo” fininha que envolve o planeta Terra, com 60 km de profundidade e representa apenas 1% de toda a massa do  nosso planeta.
Se fôssemos compactar essa pequena quantidade de massa física da crosta terrestre, teríamos algo com tamanho próximo da Lua (que tem o equivalente a 1,2% da massa terrestre). Ora, se as profecias falam num astro sendo visto nos céus da Terra como um segundo Sol e passando tão perto do planeta, ele realmente não poderia ter tamanho “físico” muito maior do que a Lua. Se considerarmos que o núcleo astral do "astro" intruso vá se materializar, isso poderia ser por resfriamento? Sem dúvida, inclusive nos fenômenos de materialização de ectoplasma, o ectoplasma materializado se apresenta como substancia fria e úmida, exatamente o que pode e deve acontecer com relação a materialização da egrégora do Sol Negro na estrutura do asteróide Apophis, pois o espaço sideral acima da atmosfera terrestre é frio, ainda mais se o objeto estiver encoberto pela parte escura do planeta Terra, ou seja, o hemisfério onde for noite (a parte da Terra que não esta virada para o Sol durante o movimento de rotação), criando frio suficiente para facilitar o fenômeno.


Pergunta: Mas Zé, e as imagens de Nibiru feitas pelos telescópios? E as imagens que mostram um segundo Sol nos céus em diversas partes do mundo??

Respondi essa questão em 2012 no Facebook.  Existem diversos vídeos circulando no Youtube desde 2009 mostrando o interessante fenômeno.   
  
Na verdade esse tipo de fenômeno não é novo, existem filmagens dele desde 2009 (ou seja, 4 anos) e inclusive com imagens bem maiores de um suposto segundo Sol. Curiosamente, até hoje, nenhum astrônomo, seja amador ou profissional, conseguiu qualquer imagem óptico do suposto Nibiru, algo de se estranhar, pois um objeto supostamente com esse tamanho e brilho no céu seria facilmente visível por qualquer telescópio “meia boca”, algo que desde 2009 até hoje não aconteceu. Todas as imagens disponíveis circulando pela web são ou falsas ou de interpretação equivocada.
Em uma delas a imagem de um quasar é confundida com o suposto "Nibiru", em outra uma imagem da estrela V838 Monocerotis é confundida com o "temível" Nibiru e em outra imagem, feita por computador e atribuída uma suposta imagem de um radiotelescópio do pólo sul que sequer poderia tirar uma foto a cores de uma estrela ou planeta. Nos dois links abaixo eu mostro e explico essas imagens:

Link 01: AQUI 

Link 02: AQUI 

Mas voltemos a questão do vídeo: o astrônomo Jim Kaler definiu o fenômeno do Sol duplo como um efeito de refração ótica, causando uma ilusão de ótica (da mesma forma que a luminosidade que existe na Lua apesar de parecer que é da Lua, na verdade vem do Sol). Esse fenômeno físico e estudado pela ciência acontece pelo surgimento de uma imagem causada pelo desvio de luz refletido pelo objeto, ou seja, quando as partículas atmosféricas (que possuem água) refratam ou dobram a luz (a exemplo do que ocorre, por exemplo, quando olhamos pra uma poça d’água no chão refletindo a imagem que vem do céu). Perto do horizonte, onde o ar é mais denso, esse fenômeno da refração ótica é mais fácil de acontecer. Deixo um link do astrônomo Carlos Oliveira (Astropt) que explica mais profundamente o fenômeno trazendo vários exemplos de imagens):

Link "dois sóis" na china: AQUI 

Segue abaixo um vídeo que mostra “assustadores” dois sóis (e que nada mais é do que a refração da luz que vem do Sol em partículas da atmosfera): AQUI 

Vamos à próxima questão.

Pergunta: Mas o Washington Post, conceituado jornal americano, divulgou em 1983 que o satélite IRAS descobriu Nibiru, como me explica isso?

Falei sobre isso no link a seguir: AQUI


Pergunta: E os anunaki? O que você acha dos estudos de Zecharia Sitchin?

Sitchin foi um estudioso da cultura suméria, falecido em 2010 que se especializou em línguas semíticas para desenvolver o seu trabalho, compilado em 12 obras que falam, em outro temas, de Nibiru e a civilização anunaki. Segundo Sitchin, existiria um planeta chamado Nibiru que a cada 3600 anos passaria por dentro do sistema solar cruzando perpendicularmente a eclíptica.  Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria um planeta que teria colidido com um planeta denominado Tiamat, que ficava entre Marte e Júpiter. Após essa primeira colisão, teria se formado a Terra e o cinturão de asteróides. Posteriormente, uma das luas de Nibiru teria caído em Tiamat ( suposta versão original da Terra) partindo o planeta em duas partes, que viriam a ser atingidas numa segunda passagem de Nibiru, o que causou a mudança de órbita de uma dessas metades criando o que supostamente seria hoje a órbita da Terra.

Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria o lar de uma raça humanóide avançada (ou seja, possuíam corpos físicos como os hominídeos) denominada anunaki que seria equivalente aos nefilim descritos na Bíblia e chegaram pela primeira vez na Terra a aproximadamente 450 mil anos com o intuito de extrair ouro e outros minérios para levar ao seu mundo de origem e para isso criaram geneticamente o homo sapiens a partir de experiências genéticas do homo erectus com genes extraterrestres e que as referências dos sumérios de aproximadamente 2 mil anos A.c. seriam referências aos anunaki.
E o que eu acho dessas informações? Eu acredito, particularmente, que a história mais antiga da Terra encontra excelentes relatos na obra do Feraudy (que escreveu diversos livros sobre a Atlântida e um livro sobre Erg), assim como em muitos mapas e relatos da Teosofia sobre a Atlântida e que complementam algumas informações trazidas pelo Robson Pinheiro no capítulo 7 do livro Senhores da Escuridão. Juntando todas essas informações, podemos concluir que um grupo de aproximadamente 2 mil espíritos veio para a Terra, há aproximadamente 1 milhão de anos (e não 450 mil) e eram conhecidos como morgs segundo a obra do Feraudy ou dragões, segundo a obra do Robson Pinheiro. Vieram após destruir um mundo que ficava exatamente entre Marte e Júpiter e que era conhecido como Erg (o que varia da versão de Sitchin sobre a Terra ou Tiamat ser o mundo que estava localizado naquela região).
Os dragões vieram em grupo de 2 mil espíritos apenas como uma rápida parada para seguirem jornada de conquista sobre outros mundos, mas foram aprisionados na esfera terrestre pelos espíritos superiores. Tal aprisionamento aconteceu quando eles tentaram partir da Terra e seguir o caminho de domínio e conquistas em outros mundos da galáxia, evento que aconteceu há um milhão de anos e não a 40mil-12 mil anos (quando aconteceu o exílio de Capela e que alguns confundem tal exílio de alguns magos negros de Capela como sendo o exílio dos dragões)
Ao comparar essas fontes de informação é interessante notar algumas semelhanças: Sitchin fala de um povo vindo dos céus (os anunaki) invadindo e dominando a Terra que supostamente naquela época de 450 mil anos atrás ficava entre Marte e Júpiter, enquanto que Feraudy fala de um povo conhecido como Morg invadindo um mundo (Erg) que ficava entre Marte e Júpiter, em época ainda mais recuada.
Quanto ao estudo de Sitchin sobre a civilização suméria, abordando por ele na sua coletânea de 12 livros, existe um outro especialista em línguas semíticas que estudou as tábuas sumérias estudadas por Sitchin e chegou a conclusões divergentes, inclusive sobre a existência de Nibiru.
Esse especialista chama-se Michael Heiser, Ph.D. em hebraico bíblico e línguas semíticas da Universidade de Wisconsin. Parte do trabalho dele, em inglês, foi traduzido e comentado pelo professor Fábio Sabino e que está nos dois vídeos abaixo que somam no total aproximadamente 40 minutos:
Vídeo 01:


Vídeo 02:


Cabe a cada um comparar essas informações e formular o entendimento sobre o assunto. Da minha parte, após estudar todas as informações que expus neste post, eu concluo que não existe um planeta ou astro Nibiru que adentre o sistema solar a cada 3600 anos. 

No link abaixo, um texto que explica os mapas da Teosofia e o processo de evolução humana segundo a arqueologia, mostrando a época exata que os "gigantes" (nefelins ou anunakis) teriam chegado a Terra:

A História da Atlântida, Lemúria e dos Dragões 

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30 de jan. de 2014

O Mapa Natal de Jesus


Maria o menino Jesus

Recebi uma interessante questão com relação a data do nascimento de Jesus, questionando se Jesus teria nascido em 21 de agosto do ano 7 antes do ano zero. Vamos descobrir o mapa natal de Jesus.

Segundo meus estudos Jesus nasceu em 21 de setembro do ano 3 antes do ano zero, às 17 horas e 55 minutos em Belém da Galiléia, quando aconteceu uma conjunção do Sol com a estrela Spica e de Júpiter com Régulus, deixando o céu naquele dia intensamente  luminoso, como se uma nova estrela muito mais brilhante tivesse surgido. Deixarei a imagem do mapa logo abaixo e nos próximos posts farei uma análise bem ampla do mapa astrológico de Jesus:
Mapa natal, mapa astrológico, mapa astral

Tal época (meados de setembro) coincide com o ano novo judaico, a festa de Rosh Hashana que possui uma curiosa ligação em termos de significado numérico, amplamente estudada pelos cabalistas. Já mostrei aqui no blog os significados do número 36 (reconstrução, renovação, kamea solar) e 72 (os nomes de Deus, a energia da criação). Existe logo no inicio da Genesis uma interessante relação entre os números 37 e 73 (posteriores em seqüência ao 36 e 72) demonstrando um novo ciclo divino e que está ligado exatamente a festa judaica do Rosh Hashana. Tal relação pode ser vista AQUI 
Mas vamos a famosa questão do recenseamento:
Os defensores da tese de que Jesus teria nascido ao final de agosto do ano 7 antes do ano zero baseiam-se nas seguintes premissas:
Segundo a Bíblia, em Mateus, Jesus teria nascido no governo de Herodes que faleceu por volta de 4 AC.
Os romanos obrigaram o recenseamento de todos os povos que lhes eram sujeitos a fim de facilitar a cobrança de impostos, o que se tornou numa valiosa ajuda na localização temporal dos fatos, uma vez que ocorreu exatamente 4 anos antes da morte de Herodes, no ano 8 a.C..
Entretanto, os Judeus tomaram providência no sentido de dificultar qualquer tentativa por parte dos ocupantes em contar o seu povo, pelo que, segundo a história, nas terras judaicas este recenseamento ocorrera um ano depois do restante império romano, ou seja, no ano 7 a.C.. Em Belém, o recenseamento ocorrera no oitavo mês, pelo que se concluiu que, Jesus nascera provavelmente no mês de Agosto do ano 7 a.C..
Outros fatos também ajudam a estimar a data exata. Conforme é relatado pelos textos bíblicos, no dia seguinte ao nascimento de Jesus, José fez o recenseamento da sua família, e um dia depois, Maria enviou uma mensagem a Isabel relatando o acontecimento.
A apresentação dos bebês no templo, bem como a purificação das mulheres teria de ocorrer até aos vinte e um dias após o parto. Jesus foi apresentado no templo de Zacarias, segundo os registros locais, no mês de Setembro num sábado. Sabe-se que Setembro do ano 7 a.C. teve quatro sábados: 4, 11, 18 e 25. Como os censos em Belém ocorreram entre 10 e 24 de Agosto, o sábado de apresentação seria o de 11/09. Logo Jesus teria nascido em 21 de Agosto do ano 7 a.C ou em um dia muito próximo dessa data.
O principal argumento dessa tese é o de que o nascimento de Jesus aconteceu quando José foi a Belém com sua família para participar do recenseamento.
Entretanto, segundo o historiador inglês Robin Lane Fox, não é verdade que os chefes de família tinham que se apresentar ao censo em seu local de nascimento: cada um era recenseado onde vivia, onde tinha propriedades, onde ganhava o seu sustento. José seria recenseado, por conseguinte, em Nazaré, e não em Belém. Por fim, os romanos não realizavam censos em regiões de governo autônomo, como a Galiléia, terra de José e Maria. Os habitantes de tais regiões não pagavam impostos diretamente a Roma, mas ao governo regional, que, por sua vez, pagava tributos a Roma. O objetivo dos censos romanos era exclusivamente tributário, e o Império só fazia censos onde recolhia os tributos diretamente.
Temos ainda outro problema; segundo o evangelista Lucas, o nascimento de Jesus ocorreu na época do recenseamento do imperador César Augusto. Entre 28 antes do ano zero e o ano 14 depois de Cristo ele promoveu o recenseamento em 3 oportunidades: em 28 AC, 8 AC e no ano 14. Ocorre que Lucas acrescenta que tal recenseamento ocorreu na época do governador Quirino, ocorre que Quirino foi governador romano apenas a partir do ano 6, ou seja, muito depois do suposto recenseamento em 8 AC.
Então como explicar essa aparente incompatibilidade nas informações?
Teríamos que admitir dois recenseamentos: um romano, feito por Quirino e um, a nível provincial realizado por Herodes ao final do seu reinado, próximo da sua morte e que teria sido completado pelo seu sucessor e filho, Herodes Arquelau, explicando assim o nascimento de Jesus em 3 antes do ano zero, na época de Herodes, mas sim do seu filho, Arquelau e talvez por causa disso, por completar o senso iniciado pelo seu pai Herodes o Grande é que Lucas tenha relatado o nascimento de Jesus durante o governo de Herodes o Grande, pois o recenseamento que comprovava o nascimento do Messias havia sido iniciado quando Herodes o Grande ainda estava vivo.
Mas então como explicar a informação de Lucas, aparentemente conflitante? É simples: no passado alguns recenseamentos poderiam levar até 40 anos devido as dificuldades logísticas e tecnológicas, não seria improvável imaginar que o recenseamento iniciado por César Augusto em toda Roma em 8 AC pudesse prosseguir e ser realizado nas províncias do governador romano Quirino no ano 6 quase 15 anos depois. Isso explicaria a aparente confusão, pois dentro do recenseamento de todas as províncias e tetrarquias de Roma, aconteciam os recenseamentos provinciais, exatamente o que Herodes o Grande deve ter feito, seu filho prosseguido em virtude da morte do pai e que estava dentro do conjunto do grande recenseamento realizado por César Augusto.
Isso explicaria o nascimento de Jesus no ano 3 antes do ano zero, assim como o fenômeno da estrela de Belém, devido a proximidade de Júpiter a estrela Alpha leonis exatamente em setembro do ano 3 em pleno ano novo judeu da época. Vale ressaltar que em agosto do ano 7 antes do ano zero não existe qualquer relato astrológico de algum fenômeno que pudesse produzir um brilho no céu que explicasse o fenômeno da Estrela de Belém.
Além dos argumentos que expus aqui, existe um outro forte argumento que aponta o nascimento de Jesus para o final de setembro.  Logo no primeiro capítulo do Evangelho de Lucas é relatado que Zacarias, pai de João Batista, pertencia à ordem sacerdotal de Abias e tanto no livro de Crônicas como no capítulo 16 de Deuteronômio é são informados alguns dos serviços que esses sacerdotes cumpriam em virtude das festas judaicas. Com base em tais relatos é possível concluir que Zacarias permaneceu a serviço da ordem até a 10º semana do ano judaico. O primeiro capítulo do Evangelho de Lucas relata que Zacarias retornou para sua casa logo após a conclusão dos serviços na ordem e que em seguida João Batista foi concebido, em junho segundo essa cronologia.
Ou seja, João Batista nasceu em março, exatamente no mês de Nisan durante os festejos da Páscoa, quando os judeus esperam o retorno de Elias durante os festejos, inclusive deixando uma cadeira vazia durante os festejos em suas casas destinada ao profeta. "Coincidentemente" João Batista, o Elias reencarnado, nasceu exatamente durante os festejos nos quais o profeta é bastante lembrado. O livro de Mateus, capítulo 17, confirma essa informação, ao dizer que João Batista realmente nasceu na Páscoa, pois segundo consta durante a sua concepção, o anjo Gabriel informou que ele, João Batista, viria com a força e o espírito de Elias.

Além de todas essas informações outra questão importante a ser considerada é que João teria nascido ao final de março, já que Jesus nascera em final de setembro, e sendo assim João Batista nasceu sob o signo de Áries. Todo o perfil psicológico mostrado nas Escrituras sobre João Batista permite tranquilamente, associarmos sua personalidade e atos a de um típico ariano.
Com essas informações fica fácil identificar o mês que Jesus nasceu. No primeiro capítulo do Evangelho de Lucas é dito que Maria concebeu Jesus durante o sexto mês de gravidez de Elisabeth, ou seja, em dezembro. Considerando que são necessários 9 meses para o nascimento, Jesus nasceu em setembro.
Temos, portanto, indicativos muito mais consistentes apontando o nascimento de Jesus para o mês de setembro.
Quanto a questão do ano, a aparente confusão comentada linhas atrás explicaria a questão do recenseamento, visto que entre os ano 7 e 4 antes do ano zero não tivemos fenômeno astrológico algum que pudesse explicar o brilho no céu da estrela de Belém. A nível astrológico, o dia 21 de agosto de 7AC ainda traz uma péssimo posicionamento que dificilmente identificaria a vinda de um emissário divino: uma forte conjunção do Caput draconis com a estrela Algol

Em virtude de todas essas informações e reflexões acredito que a data mais adequada para o nascimento de Jesus seja exatamente o final de setembro do ano 3 antes do ano zero, exatamente como foi mostrado no blog e no segundo capítulo do livro "A Bíblia no 3º Milênio", corroborando assim para o mapa natal mostrado neste texto.     

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28 de jan. de 2014

Halloween, Símbolos Magísticos e Formas Pensamento


Esse texto foi postado originalmente na fanpage e completa os assuntos que foram abordados no texto anterior sobre algumas curiosidades durante experiências com desdobramento, que encontra-se no link a seguir: AQUI 

Muitos dos elementos originais do Halloween que teve origem nos povos anglo saxônicos, em especial os celtas, foram perdidos com o tempo. Originalmente a celebração servia para demarcar o final da última colheita e a preparação para o inverno e justamente por marcar o fim de um ciclo e preparação para um novo ciclo, era utilizado para cerimônias de proteção e limpeza espiritual (quando conduzido por pessoas com bons propósitos) ao mesmo tempo que servia para certos rituais de evocação de entidades trevosas para obsediar ou "possuir" alguma vítima de trabalho motivado por vingança ou desforra.

Ou seja, os rituais podiam ser voltados tanto para o bem como para o mal. No caso dos rituais voltados para o bem, as mulheres ou a mulher com maior conhecimento espiritual conduzia a cerimônia, utilizando símbolos ligados a purificação e limpeza. Como a cerimônia era baseada na colheita do alimento retirado da terra após ser gerado a partir do seu interior e como também era baseado em uma limpeza que seria realizada dentro da casa, era a mulher que conduzia a cerimônia pelos motivos simbólicos óbvios, já que é no interior do útero o crescimento do futuro corpo físico.

Na época próxima do inverno, muitos espíritos perdidos no astral intermediário ficavam vagando pelas ruas a procura de um abrigo e era exatamente durante essa cerimônia que muitos deles eram encaminhados. A vela dentro da abóbora servia primeiro para atrair esses espíritos, devido a sua luz natural, calor e pelo portal que naturalmente formava com o plano astral, ao mesmo tempo que o ectoplasma dos encarnados presentes era armazenado dentro da abóbora, que funcionava como um verdadeiro congá, possibilitando que equipes socorristas levassem essas almas perdidas.

A vassoura é um símbolo de limpeza, naturalmente envolvido por formas pensamento de quem a utiliza com mais freqüência, por isso na época era utilizado pela mulher que normalmente colocava duas vassouras cruzadas na porta, gerando um ponto de força para o guardião ou guardiões que estivessem acompanhando a equipe socorrista na missão de encaminhamento dos desencarnados.

Enquanto esse trabalho de purificação era feito, o alimento que seria servido na refeição após o fim da cerimônia era preparado no caldeirão. Pedidos e agradecimentos escritos, deveria ser jogados no fogo que aquecia o caldeirão, para que a fumaça levasse o pedido mais rapidamente ao mundo espiritual. No dia ou no dia seguinte, parte do alimento feito no caldeirão era distribuído aos mais necessitados como forma de agradecimento ao alimento fornecido gratuitamente pela terra.

No mundo espiritual as equipes de guardiões contam com guardiões e guardiãs que trabalham em conjunto com entidades ligadas a natureza conhecidas como elementais, espíritos que um dia encarnarão no seio de humanidades primitivas para vivenciar as primeiras experiências no reino hominal.

Os elementais muitas vezes se manifestam com voz infantil e postura semelhante a de crianças, pois são almas ainda em desenvolvimento que facilmente respondem a comandos hipnóticos, por isso mesmo muitas vezes são utilizados de forma antiética por entidades trevosas, mas são muito úteis no trabalho junto aos guardiões e pretos velhos, pois conseguem trabalhar muito bem com os fluidos da natureza devido a grande ligação que possuem com os ecossistemas e a medida que trabalham com os guardiões e guardiãs do bem, também vão evoluindo e caminhando para o despertar cada vez maior do intelecto e da lucidez espiritual.

Justamente por essas características, os elementais sentem maior afinidade com a energia das crianças e foi por esse motivo que surgiu o hábito das crianças pedirem doces (que ajudam o organismo dos encarnados a produzir ectoplasma), pois segundo a antiga tradição, ao receber um doce (no passado era normalmente um bolo feito de pão e groselha), o adulto acompanhando a criança deveria fazer uma oração para um desencarnado, do que imediatamente o elemental levava aquele pensamento de forma mais intensa através do ectoplasma que o doce gerava no corpo da criança ou até mesmo do adulto que ingerisse o doce. Na Umbanda essas entidades mais infantis são conhecidas na linha dos ibejis e tem diversas nomenclaturas: erês, ibejis, exus-mirins.

Basicamente era essa a cerimônia original que os celtas e druídas instituíram com propósitos positivos, ainda que posteriormente outros grupos tenham utilizados elementos semelhantes e simbologia semelhante com propósitos negativos, envolvendo sacrifícios de gatos pretos e outros seres, como morcegos, aranhas e sapos, normalmente aproveitando a qualidade desses animais (capturar do sapo, tecer teias da aranha, voar e guiar-se na escuridão do morcego, conexão astral do gato e sua proteção maior contra energias mais densas devido a cor preta), pois com o sangue que era retirado nessas práticas e o desejo mental canalizado pela pessoa que guiava a cerimônia uma espécie de forma pensamento ou gólem era formada, com as qualidades próprias de um ou mais animais usados no sacrifício e que poderia ser inclusive utilizada como corpo artificial por algum elemental comandado ou aprisionado pela pessoas ou espíritos trevosos que guiavam a cerimônia e que agiria como um obsessor ou até mesmo realizar outro tipo de missão. 


O QUE É MAGIA?

O ectoplasma e a energia mental (desejo mental canalizado) são os dois elementos básicos da magia a nível físico e astral.

Desejo é a vontade, a nível emocional, focada em determinado ponto, lugar ou pessoa, vontade que deve ser canalizada e controlada por um propósito racional, com um objetivo definido. Quando a pessoa deseja sinceramente, verdadeiramente e canaliza essa vontade de forma racional, direcionada, então ela já deu o primeiro passo para iniciar a magia: utilizar a própria energia mental para atuar de forma mais abrangente no meio que vive. A qualidade da energia mental depende, portanto, do quanto a pessoa deseja determinado objetivo e do quanto a pessoa consegue mentalizar racionalmente seu desejo no objetivo que deseja realizar, ou seja, utilizando o conhecimento dos métodos já consagrados, de preferência através da própria prática.

A partir desse ponto é possível criar formas pensamentos e inclusive imantá-las a alguns objetos, assim como utilizar objetos que possam canalizar ectoplasma e energizar formas pensamento no astral.

Símbolos, por exemplo, são formas muitos eficazes de canalizar ectoplasma e podem ser utilizados para o bem ou para o mal, dependendo da intenção da pessoa que criou o símbolo. No dia a dia vemos isso todo o dia com a luta que as grandes empresas fazem para fortalecer suas marcas, que nada mais são do que símbolos que canalizam ectoplasma e energia mental de quem acaba entrando em sintonia com esses símbolos e leva energia para a egrégora da empresa que a marca/símbolo representa.

O que anima o ectoplasma ou fluido animalizado é o fluido universal que vitaliza o ectoplasma. Ventos solares, energia das chuvas, tudo isso traz dentro de si fluido universal que outrora no passado foi canalizado pelas pirâmides e utilizado como fonte de energia. 

No astral inferior existe a produção de algo similar ao fluido universal, trata-se de uma espécie de radiação emanada por uma gigantesca egrégora que se alimenta do ectoplasma e dos pensamentos em desequilíbrio dos encarnados funcionando como um dínamo que irradia vibração em baixa sintonia e que serve para manter construções mentais feitas no astral inferior, as sustentando e vitalizando como uma espécie de usina atômica. Tal egrégora é o Sol das Trevas ou Schwarze Sonne criada e controlada pelos dragões a centenas de milênios, muito antes do exílio de Capela.  

Os grandes iniciados do passado utilizavam objetos intensamente magnetizados, não apenas com ectoplasma mas com formas pensamento construídas minuciosamente com o desejo e a força do seu pensamento. Uma pedra colocada em um turbante exatamente sobre o frontal, um símbolo adornando um colar de metal exatamente sobre o cardíaco ou um simples cajado poderiam parecer simples adornos em um primeiro momento, mas nas mãos de grandes iniciados, que sabiam como utilizar certas propriedades físicas e astrais de tais objetos, tornavam-se verdadeiros catalizadores de energia e elos físicos com grandes estruturas construídas no astral. É assim que se usa o desejo e a vontade para criar a verdadeira magia: capacidade de criar formas pensamento, egrégoras que atraiam outras pessoas e que tenham força suficiente para trabalhar junto a amigos espirituais para alcançar determinado objetivo. Desejar apenas por desejar algo não é magia, querer verdadeiramente algo não é garantia que a pessoa consiga algo, a não ser que ela disponha de algum amigo espiritual com esses conhecimentos magísticos e esteja disposta a ajudar a pessoa e mesmo assim terá limitações, pois nem sempre o tutelado ou tutelada deste amigo espiritual estará em sintonia com essa egrégora, pois muitas vezes sequer sabe que ela existe ou foi criada.  

Em alguns casos a criação de estruturas mágicas no astral era e é tão forte que ganhava forma no físico, notadamente quando manipulada por um magnetizador ou médium de efeitos físicos que tivesse tais conhecimentos de manipulação, criando certos fenômenos que eram percebidos pelos sentidos físicos dos encarnados. 


Eu pessoalmente realizei alguns meses atrás uma interessante experiência envolvendo esse tipo de fenômeno e relatarei ao longo dos próximos 2 textos que também falarão sobre projeção astral e certos fenômenos interessantes com a manipulação de formas pensamento muito utilizadas na Apometria.

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13 de jan. de 2014

Experiências com Desdobramento - Treino e Sensações Inusitadas


Perguntas e questões envolvendo viagem astral chegam constantemente ao email do blog e apesar de já ter postado alguns textos relatando experiências, vídeos e indicação de material de outros estudiosos do tema (como o Wagner Borges e o Saulo Calderon), o tema sem dúvida é inesgotável.

Nas primeiras experiências projetivas completas (após vencer o estágio da catalepsia projetiva, do ruído metálico no fundo da cabeça ou da pressão sobre o chacra frontal e da nuca, estágios comuns do desenvolvimento entre outras sensações) é muito comum a percepção do espírito amigo que nos auxilia nessas experiências, normalmente uma alma com a qual temos afinidade energética e que trabalha fazendo a ponte, o intercâmbio com o mentor, que no início é mais difícil de ser percebido de forma lúcida no astral.

Da mesma maneira, nas primeiras experiências projetivas que ocorrem no ambiente astral próximo do recinto físico aonde a pessoa dorme, ou seja, na contrapartida astral do recinto físico, é muito comum perceber que esse lugar no astral é bem semelhante ao ambiente físico. Isso acontece porque devido a convivência de uma ou várias pessoas em um mesmo local físico, e devido a percepção constante dessa ou dessas pessoas do local físico, elas acabam plasmando, automaticamente, a forma pensamento naquela local do astral com as características do local que existe no físico.

A partir desse conhecimento, de que um pensamento constante, direcionado, com o foco em uma forma ou estrutura pode formar estruturas no astral é que muitos projetores conseguem desenvolver certas habilidades de construção no astral, desde pequenas armas de defesa (segundo as tarefas que realizem no astral) até mesmo edificações inteiras, o que alguns denominam de templo astral. Ocorre que cada um de nós também cria um intercâmbio energético com outras pessoas, no físico e no astral, sejam parentes, amigos, conhecidos e esse intercâmbio é o que se chama de egrégora pessoal, ou seja, a pessoa é o próprio foco mental que une os pensamentos e energias das pessoas com as quais cria intercâmbios mais próximos e cada um de nós tem a nossa egrégora pessoal.

Dentro dessa egrégora pessoal, que nada mais é do que uma forma pensamento ligada ao campo energético da pessoa (aura) que nasce no corpo mental inferior (ligado ao corpo astral pelo fio dourado e juntos formam o perispírito) está a entrada para as primeiras experiências no plano mental, pois é através dessa rede pessoal de conexões com outras pessoas, em si mesmo (a egrégora pessoal) que se iniciam experiências com as projeções mentais (formas pensamento) e memórias de outras pessoas que estejam ligadas a egrégora pessoal e a medida que essa percepção aumenta é possível, inclusive, acessar os registros de lembranças de outras encarnações, ou seja, o arquivo pessoal da própria pessoa e das pessoas conectadas a egrégora pessoal.

A grande questão é que tais conexões podem ser positivas ou negativas, pois ao sentir raiva, ódio ou qualquer sentimento menos nobre por alguém também se estabelece uma conexão, caso a outra pessoa responda a esse direcionamento mental.

Um dos principais trabalhos realizados na Apometria é exatamente o de cortar esses laços, com ferramentas e técnicas próprias que plasmam estruturas no astral, através da força direcionada dos médiuns da mesa, para que essas estruturas ligadas a egrégora da mesa de trabalhos e com o ectoplasma dos médiuns realize não apenas o corte de certos laços fluídicos obsessivos, mas o necessário choque de retorno, devido a presença do ectoplasma e do tipo de energia que estimula a queima, a eletrificação ou o congelamento, segundo cada caso e direcionada pelos médiuns da mesa, que por sua vez trabalham em parceria com os espíritos superiores que assistem os trabalhos (guardiões, socorristas, mentores e etc).

Tal parceria muitas vezes não chega a ser uma incorporação, mas uma união, uma permutação de energias entre dois campos: a egrégora dos espíritos amigos e a egrégora formada pelos médiuns da mesa, criando a percepção de sensações (ver, ouvir, receber mentalmente, sentir energias) e estimulando uma postura mais ativa dos médiuns, que ao buscarem maior foco e maior estudo tornam-se cada vez mais conectados entre si (união do grupo) e conectados a egrégora espiritual que assiste os trabalhos, aumentando gradativamente a própria sensibilidade dos fenômenos espirituais pelo treino constante e bem direcionado das potencialidades através da permuta energética com os seus centros de força.

Minhas primeiras experiências com projeção astral ou desdobramento consciente foram exatamente assim: catalepsia projetiva, que enfrentei várias vezes ainda na infância desde os meus 7 anos, depois as sensações de zumbido no ouvido, som metálico no fundo da cabeça e intensa pressão sobre o frontal e a nuca.

Depois comecei a sair do corpo de madrugada apenas na própria cama, levantando e sentando na cama no meio do escuro e enxergando o quarto, ao mesmo tempo que via o corpo físico deitado na cama.

Depois vieram os passeios pela própria casa, desenvolvendo e relembrando como volitar, levitar, teletransportar no astral, dentro da própria casa no astral. Nessa jornada, ali pelos meus 23 anos realizei minha primeira desobsessão em desdobramento consciente na casa de parentes que estavam brigando há alguns dias. Ao dormir naquela residência, me projetei, fui caminhando desdobrado até a sala e encontrei o espírito que estava comandando outros espíritos para estimular a discórdia naquela casa. Com o auxilio dos amigos espirituais literalmente agarrei aquele espírito e com o choque anímico senti um intenso calor e eletricidade percorrer o meu perispirito, enquanto o espírito aprisionado se contorcia. Começamos a subir, levitando, enquanto eu segurando aquela entidade que seria levada para receber assistência espiritual. Logo no dia seguinte, quando acordei, como que por milagre, as discussões entre os parentes da casa, na qual eu estava passando alguns dias, cessaram “milagrosamente”

Com o tempo e o desenvolvimento mediúnico, o trabalho de Apometria e novas experiências com projeção astral (muitas delas relatadas no livro “A Bíblia no 3º Milênio”) fui desenvolvendo novas capacidades, crescimento mediúnico que todo o médium que se esforça consegue alcançar, gradativamente, no seu ritmo.

Ultimamente os amigos espirituais têm ajudado bastante no desenvolvimento da incorporação, para que cada vez mais eu dê “passagem” nos trabalhos de cura que são realizados na Apometria, processo que tem sido natural e cada vez tenho sentido mais a energia e presença dos amigos acoplados ao meu campo energético, ainda que ela não aconteça plenamente no plano físico. Entretanto esse desenvolvimento, realizado no plano astral, eu tenho percebido de forma lúcida algumas vezes. É como se eles quisessem mostrar como tem sido realizado o trabalho de desenvolvimento e mostrar até onde esperam que eu chegue nesse desenvolvimento.

Deixarei os relatos a seguir até para ajudar aos leitores que estejam vivenciando não apenas experiências projetivas semelhantes mas também o próprio desenvolvimento de certas potencialidades durante a projeção consciente, como uma incorporação mais ampla, que nada mais é do que permitir ao espírito amigo uma maior liberdade para que ele atue através do veículo físico, ou seja, o corpo do médium.

Experiêcias

Recentemente eu vivenciei uma experiência bem interessante de incorporação no astral, muito mais intensa do que a primeira que eu havia realizado, anos atrás. Na primeira vez eu estava projetado conscientemente em uma escola de desenvolvimento mediúnico no plano astral e senti, gradativamente, a energia de um espírito que começou a acoplar seu campo energético ao meu, através da região dos ombros, pescoço e cabeça e começou a falar, claramente. Eu sentia claramente que dois espíritos, eu e a entidade, estavam ali, ocupando o mesmo lugar no espaço (astral) e sentia toda a atividade mental daquele espírito, podia ouvir sua voz sendo projetada pelo meu perispirito, ainda que eu permanecesse consciente dividindo o mesmo espaço com ele, naquele acoplamento de energias. Era uma energia serena de paz e o espírito se manifestava em uma linguagem simples, típica das entidades da Umbanda conhecidas como caboclos.

Recentemente uma experiência semehante ocorreu de forma mais intensa e inusitada. Intensa, pois dessa vez senti claramente, já desdobrado no astral, a influência do espírito também sobre o meu chacra laríngeo, energizando intensamente aquela região. No começo não entendi aquela sensação, mas quando a entidade começou a se manifestar através de mim, descobri porque: era um tenor de ópera. É difícil descrever a sensação, mas o interessante é que eu conseguia ouvir com uma lucidez incrível, nem se estivesse acordado em uma sala com hometheater ouviria a voz daquele espírito, se manifestando através de mim, com tamanha nitidez e clareza.

Sentia a vibração energética por todo o pescoço, uma energia intensa fluía e vibrava enquanto o espírito, literalmente incorporado no astral no meu perispírito, “soltava a voz”, uma música linda que eu nunca tinha ouvido e que fluía pela minha cabeça, é como se eu ouvisse claramente a vibração da voz e o som bem nítido circulando pelos dois ouvidos, como se entrasse e saísse do ouvido em um movimento contínuo e circular, como se o som envolvesse todo o meu cérebro e reverberasse internamente, uma experiência que transmitiu muita paz e uma sensação energética muito boa.

Dias depois vivenciei uma experiência parecida durante uma projeção astral, mas como na vida de médium em desenvolvimento nem tudo são experiências prazerosas com espíritos superiores, eu teria que “ralar” um pouco desfazendo um trabalho de magia trevosa, acompanhado pelos espíritos amigos e utilizando os conhecimentos de Apometria, antes de vivenciar uma nova e agradável experiência com os amigos espirituais.

Fui a um antigo apartamento em Porto Alegre, no astral, e lá encontrei um amigo encarnado, também desdobrado e ao que tudo indicava parecia que faríamos algum trabalho junto aos amigos espirituais. Trabalhos assim em grupo com médiuns desdobrados ocorrem de forma freqüente, inclusive narrei uma dessas atividades no texto sobre desdobramento e desmantelando bases umbralinas no astral: AQUI 

Porém, nem sempre o que parece é. Comecei a sentir algo estranho, a nível energético, do espírito desdobrado que estava lá comigo. Olhei bem no olho esquerdo dele para conferir se era realmente o meu amigo encarnado em desdobramento e nesse instante o corpo astral do espírito começou a diminuir, até ficar com o tamanho de 1 metro de altura.


O olho, sobretudo o olho esquerdo, é um símbolo iniciático, pois no mundo espiritual tanto os olhos do perispirito como criações mentais criadas com a forma de um olho tem funções específicas de monitoramento e rastreamento, conhecidas de quem faz projeção astral e tem conhecimento em magia, não trata-se de um segredo ou algo hermético, simplesmente quem já realizou alguns treinos no astral vai saber o que esse símbolo significa em virtude de suas aplicações, é mais ou menos como aconteceu no passado, durante a guerra do Paraguai: os brasileiros pra saber se algum homem era inimigo durante o confronto perguntavam algo simples cuja resposta seria uma palavra com “J” (letra que por mais que disfarce, nunca um latino que não seja brasileiro conseguirá falar perfeitamente sem sotaque). Portanto o segredo não era a palavra em si, mas sim que os brasileiros sabiam entre si que quem falava daquele jeito (chôta e não jota) não era brasileiro, da mesma forma que o segredo da aplicação do símbolo magístico do olho não é o símbolo do olho em si, mas as aplicações no astral e também no mental, de quem sabe o que essa estrutura pode realizar e já sabe manipular essas aplicações em construções e ações práticas no mundo espiritual.                
Eu continuei olhando para o obsessor que alguém tinha enviado para espionar o trabalho que seria feito e que os amigos espirituais permitiram que ficasse ali como forma de treinar minhas capacidades de observação e ver se eu estava atento como deveria, pois o médium precisa estar sempre, literalmente, de olhos bem abertos para não cair em engôdos.

O obsessor meio sem graça, ainda tentando fingir que era o meu amigo, mesmo com quase metade do tamanho do verdadeiro amigo encarnado, disse que não entendia porque estava tão pequeno. Percebi então que não era um espírito disfarçado fluidicamente que estava ali, mas sim uma forma pensamento controlada a distância (um artificial), pois raramente um obsessor agiria com aquele sangue frio ou educação, certamente estava sendo controlado a distância por um mago negro ou um assecla com algum preparo.

Para tirar a dúvida, olhei de novo para aquele ser e comecei a fazer uma contagem de pulsos magnéticos na sua direção, estalando os dedos (para a vibração do pulso ir diretamente sobre ele). Os pulsos junto com o meu ectoplasma (de um encarnado em desdobramento) começaram a fazer o corpo do artificial se desintegrar, choques elétricos começaram a percorrer o corpo dele enquanto que a estrutura semi material daquele corpo artificial começava a se desfazer como uma nuvem.


Era o momento de começar a fazer o trabalho “pesado” no antigo apartamento da capital gaúcha. Ao entrar na sala percebi aranhas com pernas longas e algumas baratas circulando pelo apartamento então não tive dúvida, como já havia enfrentado lugares semelhantes em outras projeções, já tinha construído mentalmente um belo frasco de veneno dos mais potentes que esguichei sem dó sobre as criaturas, que nada mais eram do que formas pensamento enfermiças do próprio lugar, inclusive expliquei em um texto na fanpage, na época do hallowen, porque em alguns trabalhos de magia são usadas aranhas que também tem um propósito em sua forma no astral plasmada pelas mentes mais treinadas. Publicarei esse texto durante a semana aqui no blog.

Um texto do blog sobre egrégora, energia e ectoplasma é bem interessante também: AQUI

Pois bem, ainda senti que a fonte do problema não estava naquelas formas pensamento, havia algo mais. Puxei um sofá que havia no centro da sala e abaixo dele estava a fonte dos problemas: no meio de algumas baratas mortas, estava uma imensa carapaça de escorpião, do tamanho semelhante a de uma grande tartaruga mas na forma da carapaça de um escorpião, apenas a carapaça sem o resto do corpo e na parte da frente dela estavam dois olhos bem estreitos que permaneciam fechados. Daquela estrutura estranha é que saiam as baratas e as aranhas

Instintivamente joguei veneno sobre aquela estrutura que tinha a cor marrom levemente claro e era de aspecto bem duro, certamente protegia algo importante em seu interior, mas de nada adiantou o esguicho. Mentalmente um espírito amigo falou comigo que seria necessário algo mais “forte” para destruir aquela estrutura. O lugar em si estava vazio de outras presenças negativas, certamente os guardiões já teriam levado os moradores ou o dono do lugar e deixaram aquele “presente” pra mim, afinal seria importante trabalhar, desenvolver mais potenciais e ainda compartilhar informações sobre essa experiência com outras pessoas, certamente era essa a intenção de deixarem aquele serviço pra mim.

Pensei então comigo mesmo: “vou queimar esse negócio com um fogo bem intenso e vamos ver se ele vai resistir”. Coloquei a minha mão esquerda a poucos centímetros acima da carapaça e me concentrei, começou a sair da minha mão pequenas faíscas e um pouco de fumaça, mas estava difícil de sair fogo, senti que a estrutura energética da carapaça estava emitindo um campo que a protegia e evitava que eu usasse aquela técnica. Novamente pensei comigo mesmo “já vi que eu vou precisar apelar”. Parei um instante e comecei a me concentrar para materializar, ali no astral em uma forma pensamento, algo que já estava muito forte no meu campo mental: um exemplar do livro que eu havia escrito, A Bíblia no 3º Milênio.

No astral o livro é exatamente igual ao físico, com a diferença que a cruz de fogo flamejante da capa emite labaredas para fora do livro. Peguei o livro e coloquei em cima da carapaça e poucos centímetros acima coloquei novamente a minha mão esquerda. A sensação foi fantástica, começou a surgir fogo da minha mão, sentia apenas o calor, não queimava meu corpo astral. Continuei concentrado para que o fogo aumentasse cada vez mais, as chamas iam vermelho claro ao alaranjado, com intenso movimento e luz, espelhando como estava o meu campo energético (aura) naquele momento. Com as labaredas de fogo e o próprio magnetismo do livro no astral, a rígida carapaça começou a se desfazer, lentamente, consumida pelo fogo.


A missão estava completa, era hora de retornar para casa. Em espírito fui, levado pelo meu pensamento, até a sala do meu apartamento em Porto Alegre, já era dia e quando eu já estava indo na direção do quarto aonde meu corpo físico repousava, para “acordar” no mundo das formas, senti uma forte energia se aproximando do meu campo energético, então comecei a ouvir nitidamente um espírito cantando, era a mesma voz que havia se comunicado telepaticamente comigo instantes atrás durante a missão mas que eu não havia identificado, agora claramente eu já sabia que era a presença do meu pai, já desencarnado e que foi médium do Dr. Fritz por muitos anos. Ele tinha (e tem) um timbre de voz muito semelhante ao do cantor Nelson Gonçalves e ele também gostava muito de cantar para a família e amigos próximos.

Retornei lentamente ao corpo físico ouvindo claramente o meu pai cantando, de forma muito mais nítida do que se estivesse acordado no mundo físico, energeticamente próximo de mim, ouvindo tão nitidamente como se ele estivesse (e estava) ao meu lado, mostrando para mim de forma lúcida sua presença energética. Ao abrir os olhos do corpo físico ainda pude ouvir por alguns segundos aquela melodia, com a mediunidade da audiência ainda aberta totalmente. Após aqueles segundos, quando o meu perispirito adentrou totalmente o corpo físico, senti um misto de dormência e leveza na região física do pescoço e cabeça, agradável sensação como se ali o corpo físico não tivesse peso algum. Um minuto depois estava totalmente de posse do corpo físico, já o sentido totalmente material.  

Apesar do trabalho no mundo espiritual ser por vezes difícil e laborioso, esses presentes que os amigos espirituais trazem, mostrando que os verdadeiros laços de amor e amizade permanecem vivos do outro lado da vida, realmente não tem preço que pague....

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